Imagem de Floresta mais antiga do mundo com 385 milhões de anos é descoberta no EUA no megacurioso

Descubra os segredos da floresta mais antiga do mundo, cujas raízes de 385 milhões de anos revelam a surpreendente sofisticação das árvores pré-históricas

<head></head><body>Com três trilhões de árvores na Terra, superando até mesmo as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127452-a-que-distancia-as-estrelas-estao-umas-das-outras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas na Via Láctea</a>, essas maravilhas naturais desempenham papéis cruciais na manutenção do equilíbrio ambiental. No centro desse sucesso estão seus intrincados sistemas de raízes, fundamentais para a absorção de nutrientes e água.Recentemente, uma descoberta fascinante na cidade do Cairo, no estado de Nova York (EUA), revelou a existência da floresta mais antiga do mundo, com raízes datando de 385 milhões de anos. Essa descoberta não apenas desafia nossas concepções sobre a evolução arbórea, mas também oferece visões valiosas sobre a história da vida na Terra.<h2>Uma viagem ao passado pelas raízes antigas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07121433094112.jpg" alt="Detalhes das raízes fossilizadas do Archaeopteris. (Fonte: Stein et al. / Current Biology)">Detalhes das raízes fossilizadas do Archaeopteris. (Fonte: Stein et al. / Current Biology)A descoberta no Cairo revelou uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113098-floresta-mais-antiga-do-mundo-e-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">floresta paleozoica</a> de 385 milhões de anos, anterior ao surgimento das plantas produtoras de sementes. As raízes fossilizadas pertenciam ao Archaeopteris, um gênero que se acredita ter produzido a primeira "árvore moderna". Sua semelhança surpreendente com as raízes modernas destaca a eficácia evolutiva dessas estruturas ao longo do tempo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07122244089127.jpg" alt="Árvore do gênero Archaeopteris. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Árvore do gênero Archaeopteris. (Fonte: Getty Images / Reprodução)A presença do Archaeopteris no Cairo sinaliza uma verdadeira revolução no mundo vegetal. Características como folhas planas para absorção de luz solar, troncos robustos e um elaborado sistema de raízes proporcionaram uma vantagem adaptativa única. A combinação desses elementos marcou um salto evolutivo, permitindo que as árvores dominassem as florestas no final do Devoniano.<h2>Adaptação ao ambiente: Cairo vs. Gilboa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07122027422123.jpg" alt="Árvore do gênero Eospermatopteris. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Árvore do gênero Eospermatopteris. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Gilboa, localizado a apenas 40 quilômetros a oeste do Cairo, foi amplamente considerada a floresta fóssil mais antiga do mundo antes da descoberta no Cairo. Em Gilboa, as florestas já haviam crescido repletas de Eospermatopteris, um gênero de plantas que se assemelha aos modernos fetos arbóreos. As árvores Eospermatopteris também eram uma presença constante no Cairo, sugerindo que a planta era uma espécie de generalista.Contudo, a pesquisa revela que, ao contrário de Gilboa, onde as árvores Eospermatopteris eram predominantes, o Archaeopteris prosperou no solo seco do Cairo. A capacidade de desenvolver raízes profundas, combinada com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125218-por-que-a-europa-esta-secando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">períodos de seca</a> e inundações ocasionais, deu a essas árvores antigas uma vantagem competitiva única na colonização de diferentes ambientes.A descoberta da floresta mais antiga do mundo no Cairo oferece um vislumbre fascinante da evolução das árvores e de seus sistemas de raízes. A revolução trazida pelo Archaeopteris destaca como essas antigas maravilhas contribuíram para remodelar o planeta, desempenhando um papel crucial na regulação climática e na criação do mundo moderno. Hoje, enfrentamos um desafio semelhante com as mudanças climáticas, destacando a importância de preservar as florestas e reconhecer o papel vital das árvores na manutenção do equilíbrio ambiental. A história das árvores é, sem dúvida, a história do nosso planeta.</body>

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Floresta mais antiga do mundo com 385 milhões de anos é descoberta no EUA

Imagem de Fósseis de 10 novas espécies de trilobitas são descobertos na Tailândia no megacurioso

Novas espécies de trilobitas, animais que viveram há 490 milhões de anos, foram identificadas em uma área pouco explorada da Tailândia

<head></head><body>Informações detalhadas a respeito de criaturas marinhas que já haviam sido localizadas em diversas regiões do mundo, mas nunca na Tailândia, foram publicadas na revista Papers in Palaeontology no mês de outubro.A descoberta ocorreu em uma área pouco explorada dentro do país, oferecendo uma nova visão de artrópodes bastante antigos que são parecidos com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115730-inseto-gigante-darth-vader-e-descoberto-nas-aguas-da-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crustáceos</a> e respiravam pelas pernas, chamados de trilobitas. Hoje, os camarões são lembrados como seus parentes mais próximos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05111526079091.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Conhecendo os trilobitas</h2>Entre esses animais, também chamados de "baratas do mar", a variedade era riquíssima, como demonstra a considerável gama de diferentes estruturas corporais encontradas. Novas espécies foram divulgadas na monografia publicada, são elas: Tsinania sirindhornae, Pseudokoldinioidia maneekuti, Pagodia uhleini, Asaphellus charoenmiti, Tarutaoia techawani, Jiia talowaois, Caznaia imsamuti, Anderssonella undulata, Lophosaukia nuchanongi e Corbinia perforata.Inclusive, a espécieTsinania sirindhornae foi nomeada dessa forma em homenagem à princesa real <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127436-nova-tarantula-azul-descoberta-na-tailandia-parece-brilhar-no-escuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tailandesa</a> Maha Chakri Sirindhorn. Os pesquisadores envolvidos destacam a relevância da descoberta para obter avanços no estudo da geologia do final do período cambriano, considerando que esses animais viveram 490 milhões de anos atrás.Acredita-se que mais de 20 mil espécies de trilobitas habitavam os mares antes da sua extinção, ocorrida há 250 milhões de anos. Os fósseis mencionados no trabalho foram localizados no litoral de uma ilha chamada Ko Taturao.Coberto por arenito, o local deixa entrever que a região no passado apresentava atividade vulcânica e o material expelido foi depositado ao longo do tempo, formando uma camada chamada de tufo, que ajudou na preservação dos fósseis dessas antigas criaturas. Essa área ainda apresenta cristais de zircão em sua composição, fruto das antigas erupções vulcânicas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05114651541102.jpg" alt="(Fonte: Papers in Palaeontology/Reprodução)">(Fonte: Papers in Palaeontology/Reprodução)<h2>Onde os fósseis estavam escondidos</h2>O zircão é um mineral que se destaca pela sua alta densidade, resistência ao calor e ao intemperismo, mantendo-se preservando muito melhor do que outros materiais em meio à erosão, e apresentando rigidez comparável à do aço.Em comunicado, Nigel Hughes, um dos autores da monografia e professor da Universidade da Califórnia, destacou que por meio da técnica de radioisótopos será possível descobrir quando ocorreram os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126877-erupcao-vulcanica-pode-ter-causado-a-era-da-terra-bola-de-neve-ha-700-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcões</a> que formaram os materiais analisados e mais detalhes sobre os fósseis escondidos nessa área.O mesmo vale para outras regiões que sofreram processos geológicos semelhantes e o estudo sugere que estavam ligadas, como China e Austrália. Nesses locais há rochas que ainda não foram datadas, destaca Shelly Wernette, que também é autora da monografia e está ligada à Universidade do Texas.Ou seja, no passado, essa região da Tailândia estaria na margem da Gondwana, um supercontinente que abrigava porções de terra que hoje correspondem à África, Índia, Austrália, Antártica e América do Sul. Hughes ainda salienta que descobertas desse período são bastante raras, e que o estudo é importante para desvendar onde, exatamente, a área que corresponde à própria Tailândia se localizava durante o final do período cambriano.</body>

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Fósseis de 10 novas espécies de trilobitas são descobertos na Tailândia

Imagem de Pegadas de pássaros de milhões de anos antes das aves surgirem são descobertas na África no megacurioso

Pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo descobriram fósseis de pegadas misteriosas que antecedem a existência de pássaros em 60 milhões de anos

<head></head><body>Recentes análises de fósseis de pegadas encontradas no sítio de Maphutseng, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127259-ancestral-do-humano-teria-vindo-da-europa-e-nao-da-africa-sugere-estudo-controverso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África</a>, deram origem a um mistério paleontológico fascinante: pegadas semelhantes as dos pássaros que datam de cerca de 210 milhões de anos atrás. O grande enigma é que os primeiros ancestrais das aves surgiram há 150 milhões de anos, ou seja, 60 milhões de anos após essas pegadas misteriosas.Uma equipe de geólogos da Universidade da Cidade do Cabo, liderada por Miengah Abrahams e Emese Bordy, conduziu uma análise abrangente desses fósseis, desvendando a presença de dois morfotipos distintos de pegadas, sugerindo uma conexão surpreendente com as aves modernas.<h2>Identificação de morfotipos distintos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05202853641215.png" alt="(Fonte: Abrahams et al. / PLOS ONE)">(Fonte: Abrahams et al. / PLOS ONE)A equipe de pesquisadores identificou dois morfotipos distintos de pegadas, ambos pertencentes à categoria Trisauropodiscus. O primeiro morfotipo apresentava pés maiores, mais longos e dedos mais próximos, semelhantes a pegadas fossilizadas atribuídas ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127975-dinossauro-esquecido-tinha-superolfato-para-encontrar-comida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> Anomoepus. O segundo morfotipo, por sua vez, apresentava pegadas de tamanho médio, mais largas do que altas, com dedos mais delgados, assemelhando-se surpreendentemente às pegadas de aves modernas.Os pesquisadores levantam a hipótese de que o segundo morfotipo de pegadas pode ser atribuído aos primeiros ancestrais das aves. Essa descoberta desafia a cronologia tradicional do registro fóssil, sugerindo que características semelhantes às aves podem ter surgido em dinossauros muito antes do que se acreditava anteriormente. A morfologia convergente com os arcossauros do Mesozoico Superior sustenta a teoria de que a origem dos pés semelhantes aos de pássaros remonta a pelo menos 210 milhões de anos.<h2>Rastros de arcossauros de três dedos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05203334651460.png" alt="(Fonte: Abrahams et al. / PLOS ONE)">(Fonte: Abrahams et al. / PLOS ONE)A busca pela identidade do animal responsável por essas pegadas continua, mas os pesquisadores sugerem que poderia ser algum tipo de arcossauro de três dedos. Este grupo evolutivo é notável por dar origem tanto aos pássaros quanto aos crocodilos, tornando a investigação ainda mais intrigante. O mistério persiste, mas a pesquisa oferece uma visão única e detalhada de uma era pré-histórica e da evolução das aves ao longo de centenas de milhões de anos. As descobertas desafiam as narrativas tradicionais da evolução das aves, apresentando um enigma intrigante sobre os antigos habitantes dessa região.Em meio ao mistério das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116507-fossil-de-pegadas-conta-a-historia-de-uma-jornada-pre-historica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pegadas fossilizadas</a>, a recente pesquisa proporciona uma visão fascinante do passado distante, desafiando nossas noções convencionais sobre a evolução das aves. À medida que os cientistas buscam resolver o enigma do animal por trás dessas pegadas, a descoberta destaca a importância dos rastros fósseis na compreensão da diversidade antiga e das tendências evolutivas. O legado dessas pegadas misteriosas reflete como uma ponte entre o passado profundo e o presente, oferecendo uma janela única para os primórdios da vida na Terra.</body>

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Pegadas de pássaros de milhões de anos antes das aves surgirem são descobertas na África

Imagem de 'Homem-Dragão': o parente mais próximo dos humanos modernos no megacurioso

Novos estudos tentam reconstituir a face do Homo longi, espécie que apresentava um perímetro cefálico semelhante ao de um gorila

<head></head><body>Há cerca de 150 mil anos, uma espécie humana enorme e de cabeça gigantesca, conhecida como Homo longi, percorria as florestas geladas do norte da China. Apelidados de "Homens-Dragão", esses antigos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127595-hominideos-do-passado-brigavam-por-carcacas-com-outros-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hominídeos</a> foram recentemente identificados como uma linhagem irmã do Homo sapiens, apesar das suas proporções grotescas. E uma nova reconstrução do rosto humano extinto revela como eles podem ter sido.Nomeado em homenagem ao rio Heilong Jiang ("dragão negro", em tradução livre), o Homo longi entrou no registro arqueológico pela primeira vez em 1933, quando trabalhadores da construção civil descobriram um crânio primorosamente preservado enquanto construíam uma ponte. Só em 2021, no entanto, é que os pesquisadores perceberam que o crânio pertencia a uma espécie até então desconhecida.<h2>Descoberta formidável</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/04/04202930496406.jpg" alt="(Fonte: Cícero Moraes/Divulgação)">(Fonte: Cícero Moraes/Divulgação)Datado de pelo menos 146 mil anos atrás, o dono do crânio encontrado ocupou o leste asiático numa época em que os humanos modernos conviveram com vários de nossos parentes evolutivos mais próximos, incluindo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126820-apos-40-mil-anos-os-neandertais-ainda-vivem-em-nosso-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neandertais</a> e denisovanos. Descrito como sendo "enorme em tamanho" e possuindo uma série de características faciais únicas, como órbitas quadradas, maçãs do rosto planetas e dentes enormes, o Homem-Dragão definitivamente era uma criatura única.À primeira vista, esses hominídeos pareciam ser uma relação um tanto quando distante dos humanos contemporâneos. No entanto, investigadores acreditam que o Homem-Dragão pode, de fato, estar mais relacionado com os humanos modernos do que até mesmo nossos "irmãos" mais célebres: os neandertais. Até agora, porém, não tínhamos muita ideia de como eles se pareciam.Para representar a semelhança do antigo hominídeo, o especialista brasileiro em reconstruções faciais Cícero Moraes criou um modelo digital do crânio usando dados e imagens fornecidos pelos autores do estudo de 2021. O crânio completo de outro ser humano antigo, o Homo erectus, foi então incorporado para preencher fragmentos faltantes da mandíbula do Homo longi e de alguns dentes.&nbsp;<h2>Moldando uma face</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/04/04203021695407.jpg" alt="(Fonte: Cícero Moraes/Divulgação)">(Fonte: Cícero Moraes/Divulgação)Após recolher todos os dados necessários, Moraes adicionou marcadores de tecidos moles em seu projeto, fazendo tomografias computadorizadas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118948-homo-sapiens-como-chegamos-ate-aqui.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">humanos modernos</a> e chimpanzés e deformando-os para se ajustarem aos contornos do crânio do Homem-Dragão. Isso resultou na criação de um busto digital em escala "anatomicamente coerente", baseado em dados objetivos e técnicas de modelagem confiáveis.&nbsp;Porém, como as imagens resultantes foram feitas para serem apresentadas ao público geral, Moraes permitiu-se utilizar uma abordagem artística e adicionou cabelo e coloração ao modelo — realçando os aspectos mais vívidos da espécie. Com base no modelo final, os pesquisadores calcularam que o Homo longi tinha perímetro cefálico de 65,1 centímetros.Essa medida faria com que o Homem-Dragão tivesse, de longe, a maior cabeça de qualquer hominídeo conhecido, colocando o corpo do humano extinto no mesmo nível de gorilas e leões. De acordo com os especialistas, o enorme tamanho da espécie pode refletir uma adaptação às temperaturas congelantes do norte chinês, que hoje chega a -16 °C no inverno.&nbsp;</body>

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'Homem-Dragão': o parente mais próximo dos humanos modernos

Imagem de Dinossauros seriam extintos mesmo sem o asteroide que os atingiu, afirma estudo no megacurioso

Uma nova pesquisa sugere que mudanças climáticas anteriores ao impacto já estavam adiantando o fim dos dinossauros

A teoria de que um asteroide n&atilde;o fora a causa principal da extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros, h&aacute; 66 milh&otilde;es de anos, foi refor&ccedil;ada com um novo estudo publicado na Science Advances em outubro. Conforme o artigo, mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas j&aacute; haviam tra&ccedil;ado o destino dos r&eacute;pteis gigantes muito antes do impacto catacl&iacute;smico.
As altera&ccedil;&otilde;es no clima da Terra, no Cret&aacute;ceo, teriam sido causadas por enormes erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas, preparando o terreno para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124454-entenda-as-5-agora-6-extincoes-em-massa-do-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o em massa</a>. Ind&iacute;cios do fen&ocirc;meno foram encontrados pelos autores nas rochas das Armadilhas de Deccan, na &Iacute;ndia.
Um dos eventos que contribuiu para a crise clim&aacute;tica aconteceu ali, como afirma a equipe internacional de cientistas liderada por Don Baker, professor do Departamento de Ci&ecirc;ncias da Terra e Planet&aacute;rias da Universidade McGill, no Canad&aacute;. A incr&iacute;vel erup&ccedil;&atilde;o de 1 milh&atilde;o de km&sup3; de rocha derretida teve um enorme impacto na temperatura global.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30100344442521.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Acredita-se que o lan&ccedil;amento de todo este material desencadeou quedas globais de temperatura de curta dura&ccedil;&atilde;o, repetidas vezes, a partir da desgaseifica&ccedil;&atilde;o do enxofre vulc&acirc;nico. Isso teria acontecido cerca de 100 mil anos antes da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128145-5-coisas-que-sobreviveram-ao-asteroide-chicxulub.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queda do asteroide na regi&atilde;o de Chicxulub</a>, na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no atual M&eacute;xico.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128145-5-coisas-que-sobreviveram-ao-asteroide-chicxulub.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 coisas que sobreviveram ao asteroide Chicxulub</a></li>
</ul>
<h2>Invernos vulc&acirc;nicos</h2>
As quedas frequentes de at&eacute; 10&nbsp;&deg;C na temperatura global, em meio a curtos per&iacute;odos de recupera&ccedil;&atilde;o, foram chamadas pelos pesquisadores de &ldquo;invernos vulc&acirc;nicos&rdquo;. Eles teriam durado por d&eacute;cadas antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117910-como-os-dinossauros-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros</a>, afetando seriamente as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas do planeta.
Usando uma nova t&eacute;cnica para medir as concentra&ccedil;&otilde;es de enxofre nas Armadilhas de Deccan, o time chefiado por Baker afirma que as&nbsp;emiss&otilde;es originadas ali foram suficientes para as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas catastr&oacute;ficas. &ldquo;Essa instabilidade teria dificultado a vida de todas as plantas e animais e preparado o cen&aacute;rio para o evento de extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros&rdquo;, explicou o especialista, em comunicado.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30101108629533.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
An&aacute;lises de restos de cascas de ovos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124681-5-fosseis-impressionantes-que-foram-descobertos-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fragmentos &oacute;sseos dos gigantes pr&eacute;-hist&oacute;ricos</a> tamb&eacute;m sugerem que muitas esp&eacute;cies de dinossauros sentiram os impactos da crise clim&aacute;tica prolongada. No entanto, h&aacute; alguns estudos que contestam a a&ccedil;&atilde;o das erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas como influenciadoras do desaparecimento dos animais.
Em uma investiga&ccedil;&atilde;o feita em 1991, os autores descartaram a teoria. Mas com os novos ind&iacute;cios encontrados agora, a hip&oacute;tese voltou a ganhar for&ccedil;a no meio cient&iacute;fico, junto com mais pesquisas sugerindo o papel desempenhado pela atividade vulc&acirc;nica em todo o processo.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128058-qual-especie-vai-dominar-a-terra-quando-a-humanidade-acabar.htm" target="_blank" rel="sponsored">Qual esp&eacute;cie vai dominar a Terra quando a humanidade acabar?</a></li>
</ul>
<h2>O golpe final</h2>
&Eacute; importante ressaltar que o estudo mais recente n&atilde;o descarta a contribui&ccedil;&atilde;o do asteroide para o fim dos dinossauros. Mas conforme os autores, a rocha espacial foi respons&aacute;vel somente pelo golpe final em um ambiente j&aacute; bastante debilitado.
Calcula-se que o b&oacute;lido tinha cerca de 10 km de di&acirc;metro, com a sua queda abrindo uma cratera gigantesca de 180 km de extens&atilde;o. O impacto gerou uma onda de choque devastadora e resultou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/99344-asteroide-que-exterminou-os-dinossauros-quase-acabou-com-os-mamiferos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aniquila&ccedil;&atilde;o de 75% das esp&eacute;cies terrestres</a>.

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Dinossauros seriam extintos mesmo sem o asteroide que os atingiu, afirma estudo

Imagem de 5 coisas que sobreviveram ao asteroide Chicxulub no megacurioso

Embora o Chicxulub tenha aniquilado os dinossauros, o fato é que muitos animais e plantas sobreviveram a ele.

<head></head><body>Há cerca de 66 milhões de anos, um asteroide chamado Chicxulub caiu sobre a Terra e simplesmente aniquilou com 75% da vida existente no planeta até então. O acontecimento ficou conhecido como o evento de extinção Cretáceo-Paleogeno, e pôs fim à presença dos dinossauros na Terra. Eles já estavam por aqui há mais de 165 milhões de anos.Contudo, nem tudo morreu neste episódio. Neste texto, compartilhamos a história de 5 honrosos sobreviventes do asteroide Chicxulub.<h2>1. Baratas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26165720301011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Provavelmente ninguém vai se surpreender com esse dado, já que as baratas são famosas justamente por sobreviver a várias tentativas de aniquilá-las. Depois que o asteroide atingiu a Terra, três quartos de todas as espécies de animais e plantas haviam sumido, mas as baratas permaneciam por aqui, firmes e fortes.É claro que muitas morreram, mas seus corpos pequenos e achatados são feitos para favorecer a sua sobrevivência. Como elas conseguem se enfiar em pequenas fendas de pedras, por exemplo, elas foram capazes de sobreviver ao calor e ao frio. Além disso, como são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127595-hominideos-do-passado-brigavam-por-carcacas-com-outros-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">necrófagas</a> (nome dado aos seres que comem organismos mortos), não faltavam alimentos disponíveis para elas.<h2>2. Flores</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26170247763013.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por incrível que pareça, algumas espécies de flores seguiram crescendo na Terra depois do grande impacto do Chicxulub. Inclusive, a vida dessas plantas até melhorou depois do grande evento: acredita-se que o desenvolvimento das angiospermas (plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura que é denominada fruto) aumentou como resultado direto do desastre, o que levou à evolução das cerca de 290 mil espécies com flores.Ainda assim, não deixa de ser um mistério, pois as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115183-primeiras-plantas-com-flor-cresceram-em-ambientes-tropicais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">angiospermas</a> são frágeis e não têm tantas defesas quando precisam enfrentar situações extremas, como a chegada de um grande asteroide. Elas podem perecer facilmente, mas, estranhamente, foram mais fortes que dinossauros.<h2>3. Cobras</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26170831886015.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Antes do impacto do grande asteroide, nem todas as cobras que conhecemos já existiam aqui na Terra. Elas estavam, sim, por aqui e rastejavam, mas eram levemente peculiares em suas características: tinham um inusitado formato em suas vértebras, o que as tornava diferentes das cobras modernas.Com o incidente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121808-o-que-a-cratera-de-chicxulub-tem-a-ver-com-os-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chicxulub</a>, boa parte das cobras sucumbiu ao impacto. Ainda assim, as que sobraram se proliferaram e se tornaram as ancestrais das mais de 3 mil espécies de cobras que existem hoje.<h2>4. Abelhas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26171247174016.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39591-20-fatos-curiosos-sobre-as-abelhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abelhas</a> foram encontradas no âmbar que restou da era dos dinossauros, o que sugeria que elas fossem "bisavós" das abelhas atuais. Mas há um problema neste raciocínio: as abelhas tropicais só conseguem sobreviver em temperaturas entre 31 °C e 34 °C.&nbsp;Assim, o inverno prolongado que ocorreu depois do impacto do asteroide pode ter eliminado todas as restantes, o que faz os pesquisadores pensarem que elas talvez não sejam realmente parentes. Ainda assim, pode-se dizer que houve insetos semelhantes às abelhas nos resquícios encontrados após a queda do Chicxulub.<h2>5. Café</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26171412923019.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Veja que curioso: o café sobreviveu ao asteroide Chicxulub. Se ele tivesse sucumbido, provavelmente não teríamos hoje o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-e-bebidas/76279-um-tiro-de-espresso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espresso</a>, o cappuccino ou nosso querido cafezinho.Esta planta sobrevivente mais tarde evoluiria para o café, assim como outras culturas, como o tomate e o hortelã. Um fóssil da fruta foi encontrado recentemente pelo Museu de História Natural do Sierra College, da Califórnia. A espécie se chama&nbsp;Palaeophytocrene chicoensis, e pertencia a uma família conhecida de plantas que eram abundantes após o cataclismo do asteroide. Ela passou a ser considerada uma antecessora da amada bebida consumida no mundo todo. </body>

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5 coisas que sobreviveram ao asteroide Chicxulub

Imagem de Mandíbula de mamute gigante de 10 mil anos é descoberta por caçador de fósseis na Flórida no megacurioso

A Florida revela mais um tesouro pré-histórico descoberto por John Kreastoulas, o intrépido caçador de fósseis

A Fl&oacute;rida &eacute; um estado norte-americano conhecido por suas praias deslumbrantes e clima tropical, mas tamb&eacute;m esconde segredos fascinantes no leito de seus rios. Recentemente, o ca&ccedil;ador de f&oacute;sseis John Kreastoulas mergulhou nas &aacute;guas infestadas de crocodilos do rio Peace e fez uma descoberta not&aacute;vel: uma mand&iacute;bula de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124740-coco-de-mamute-esta-ajudando-a-entender-os-motivos-de-sua-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamute</a> incrivelmente rara e intacta, com cerca de 10 mil anos.
Essa revela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas adiciona mais um cap&iacute;tulo &agrave; rica hist&oacute;ria da regi&atilde;o, mas tamb&eacute;m destaca a Fl&oacute;rida como um ponto de refer&ecirc;ncia para a pesquisa paleontol&oacute;gica.
<h2>A descoberta &uacute;nica</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22214635046313.jpg" alt="(Fonte: Fossil Junkies/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Fossil Junkies/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
John Kreastoulas, desde a inf&acirc;ncia fascinado por f&oacute;sseis, &eacute; l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o Fossil Junkies Dig and Dive Charters, que em livre tradu&ccedil;&atilde;o significa &ldquo;excurs&otilde;es de escava&ccedil;&atilde;o e mergulho para viciados em f&oacute;sseis&rdquo;. Por meio dela, ele proporciona a ca&ccedil;adores amadores experi&ecirc;ncias &uacute;nicas de busca por tesouros pr&eacute;-hist&oacute;ricos. A descoberta da mand&iacute;bula de mamute n&atilde;o apenas coroou sua paix&atilde;o, mas tamb&eacute;m evidenciou a riqueza fossil&iacute;fera dos rios da Fl&oacute;rida.
Mergulhando nas &aacute;guas do rio Peace, Kreastoulas teve um encontro pr&oacute;ximo com um crocodilo, destacando os perigos de sua busca intr&eacute;pida. No entanto, sua concentra&ccedil;&atilde;o na ca&ccedil;a por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124681-5-fosseis-impressionantes-que-foram-descobertos-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a> o levou &agrave; descoberta da enorme mand&iacute;bula fossilizada.
A mand&iacute;bula, que pesa cerca de 60 kg, foi encontrada junto a um conjunto de molares. Embora a idade exata do mamute n&atilde;o seja conhecida, estima-se que tenha cerca de 10 mil anos, alinhando-se ao per&iacute;odo de extin&ccedil;&atilde;o dessas majestosas criaturas. Kreastoulas planeja restaurar a mand&iacute;bula, adicionando um novo cap&iacute;tulo &agrave; hist&oacute;ria pr&eacute;-hist&oacute;rica.
<h2>A Fl&oacute;rida como centro de pesquisa f&oacute;ssil</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22221415084327.jpg" alt="Cemit&eacute;rio de f&oacute;sseis em Montbrook. (Fonte: Kristen Grace/Museu da Fl&oacute;rida/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Cemit&eacute;rio de f&oacute;sseis em Montbrook. (Fonte: Kristen Grace/Museu da Fl&oacute;rida/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Esta descoberta n&atilde;o est&aacute; isolada. A Fl&oacute;rida tem se revelado como um local fant&aacute;stico para a pesquisa de f&oacute;sseis. No ano anterior, os pesquisadores encontraram um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125357-cemiterio-de-ancestrais-de-elefantes-e-descoberto-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cemit&eacute;rio de Gomphotherium</a>, antigo parente do elefante, em Montbrook. Essas descobertas sugerem que a regi&atilde;o guarda segredos enterrados h&aacute; muito tempo e continua sendo um terreno f&eacute;rtil para desvendar mist&eacute;rios do passado.
A descoberta da mand&iacute;bula de mamute por John Kreastoulas n&atilde;o apenas adiciona um fascinante cap&iacute;tulo &agrave; hist&oacute;ria da Fl&oacute;rida, mas tamb&eacute;m destaca a import&acirc;ncia da regi&atilde;o como um centro de pesquisa f&oacute;ssil. O trabalho incans&aacute;vel dos ca&ccedil;adores de f&oacute;sseis, como Kreastoulas, revela os segredos pr&eacute;-hist&oacute;ricos escondidos nas &aacute;guas dos rios da Fl&oacute;rida. Ap&oacute;s a mand&iacute;bula ser restaurada e exposta, ela continuar&aacute; a contar a hist&oacute;ria dos mamutes que vagavam pela Am&eacute;rica do Norte durante o Pleistoceno, solidificando a Fl&oacute;rida como um tesouro para os entusiastas e pesquisadores de f&oacute;sseis.

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Mandíbula de mamute gigante de 10 mil anos é descoberta por caçador de fósseis na Flórida

Imagem de Como a comida favorita dos dinossauros sobreviveu à extinção em massa? no megacurioso

Conhecida por ser um dos alimentos preferidos dos dinossauros que pastavam, uma antiga linhagem de plantas chamadas cicadáceas escapou da extinção

<head></head><body>No passado, plantas semelhantes às palmeiras ajudaram a sustentar os dinossauros e outros animais pré-históricos durante a Era Mesozoica, começando há 252 milhões de anos, por serem abundantes nos sub-bosques das florestas. As cicadáceas, como eram chamadas, foram extintas em sua grande maioria — tal como os pesados herbívoros que dependiam delas para sobreviver.Seu desaparecimento começou durante o final do Mesozoico e continuou no início da Era Cenozoica, pontuada pelo impacto cataclísmico do asteroide e pela atividade vulcânica no planeta. No entanto, ao contrário dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127975-dinossauro-esquecido-tinha-superolfato-para-encontrar-comida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>, de alguma forma alguns grupos de cicadáceas conseguiram sobreviver até o presente.<h2>Fugindo da extinção</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22024048060549.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um novo estudo, publicado na revista Nature Ecology &amp; Evolution, conclui que as espécies de cicadáceas que sobreviveram dependiam de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121164-simbiose-6-relacoes-perfeitas-na-natureza.htm#:~:text=A%20simbiose%2C%20enquanto%20conceito%20da,conviv%C3%AAncia%20ben%C3%A9fica%20entre%20esp%C3%A9cies%20diferentes." rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias simbióticas</a> nas suas raízes, as quais lhes forneciam nitrogênio para crescer. Tal como as leguminosas modernas e outras plantas que utilizam a fixação de azoto, essas cicadáceas trocam os seus açúcares com bactérias nas suas raízes em troca de azoto extraído da atmosfera.Já sabendo desse método de sobrevivência dessas plantas, uma equipe de estudos coordenada por Michael Kipp analisou alguns fósseis de plantas muito antigas para tentar ter uma visão diferente da atmosfera antiga da Terra. A maioria das antigas cicadáceas revelou que não eram fixadoras de nitrogênio — um indício de que as plantas precisaram se adaptar para sobreviver à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127764-5-animais-que-estao-vencendo-a-luta-contra-a-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção</a>.“Em vez de ser uma história sobre a atmosfera, percebemos que se tratava de uma história sobre a ecologia destas plantas que mudou ao longo do tempo”, disse Kipp. Muito do que sabemos atualmente sobre atmosferas antigas vem de estudos químicos de vida marinha e sedimentos antigos. Logo, aplicar alguns desses métodos a plantas terrestres é uma novidade no meio científico.<h2>Busca por novas informações</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22024107255552.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De acordo com Kipp, não existiam dados publicados sobre isótopos de nitrogênio provenientes de folhagens fossilizadas de plantas no início do projeto. Por conta disso, foi preciso um pouco mais de tempo para aperfeiçoar o método e obter amostras preciosas que os curadores de museus relutavam em ver vaporizadas para obter dados.&nbsp;“Nas poucas amostras de fósseis de linhagens sobreviventes (cicadáceas) e que não são tão antigas – de 20 milhões ou 30 milhões de anos – vemos a mesma assinatura de nitrogênio que vemos hoje”, destacou o pesquisador em comunicado oficial. Isso confirma que o nitrogênio dessas plantas veio de bactérias simbióticas.Contudo, nos fósseis de cicadáceas mais antigos e extintos, essa assinatura de nitrogênio estava ausente. O que está menos claro para os pesquisadores é como a fixação de nitrogênio ajudou as cicadáceas a sobreviver à extinção.&nbsp;É possível que esse processo tenha ajudado essas plantas a resistir à mudança dramática no clima ou até mesmo permitido que elas competissem melhor com as plantas angiospérmicas que floresceram após a extinção dos dinossauros. De qualquer forma, novos estudos ainda serão necessários para conseguir comprovar qualquer uma dessas hipóteses.</body>

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Como a comida favorita dos dinossauros sobreviveu à extinção em massa?

Imagem de Rastros de aves deixados há 120 milhões de anos são descobertos na Austrália no megacurioso

Pegadas de aves localizadas são as mais antigas já encontradas na Austrália

<head></head><body>Em se tratando da linha evolutiva das aves, apesar das evidências reunidas ajudarem na compreensão de como elas evoluíram e se espalharam pelo planeta, ainda há muitas lacunas em relação a registros mais antigos relacionados a era mesozoica na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127987-australia-registra-48-novas-especies-de-aranhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, que são escassos.Mas um estudo publicado na revista Plos One indica que essa perspectiva mudou a partir da descoberta das pegadas mais antigas já documentadas na região. Ao todo 27 rastros foram alvo de um processo de análise cuidadoso.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17141932947031.jpg" alt="Estudo reuniu evidências das rotas de aves migratórias que habitavam a Austrália há 120 milhões de anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Estudo reuniu evidências das rotas de aves migratórias que habitavam a Austrália há 120 milhões de anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Pegadas de 120 milhões de anos são as mais antigas já encontradas na Austrália</h2>O trabalho de mapeamento e identificação ocorreu entre os anos de 2020 e 2022. Uma vez iniciada a análise, a partir da constatação que as aves habitaram a região num dado período e que havia diversidade de espécies, ainda foi necessário diferenciar as pegadas de aves dos rastros que foram deixados por dinossauros de menor dimensão.O que surpreende é o fato das pegadas serem de 120 milhões de anos atrás, do início do Cretáceo. Em outras palavras: elas são mais antigas do que qualquer fóssil de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120220-as-8-maiores-aves-ja-encontradas-no-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aves,</a> assim como penas, já localizados em território australiano. Elas permitem aos pesquisadores dar um passo adiante na compreensão sobre a forma como antigos pássaros viviam e como eles interagiam com o ambiente.Os rastros fornecem informações sobre um período em que a Austrália estava numa localização diferente da atual, uma vez que naquele período a fragmentação da Gondwana, uma gigante faixa de terra, já tinha iniciado, resultando na posterior formação dos continentes. Situada mais ao sul, ela estava ligada a regiões que hoje correspondem a Antártica.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Plos One&nbsp;" data-fonte-url="https://storage-googleapis-com.translate.goog/plos-corpus-prod/10.1371/journal.pone.0293308/1/pone.0293308.g014.PNG_M?X-Goog-Algorithm=GOOG4-RSA-SHA256&amp;X-Goog-Credential=wombat-sa@plos-prod.iam.gserviceaccount.com/20231120/auto/storage/goog4_request&amp;X-Goog-Date=20231120T025611Z&amp;X-Goog-Expires=86400&amp;X-Goog-SignedHeaders=host&amp;X-Goog-Signature=3baff507aee4806f4f5058e2310f8dab4238d2d7b8c2bbba6ba8cf9827690c4b3e83741f8bca3a256ac126e995cddd2daaf4ed2a7571cac18ebffb5f7c62f9c661619182178fb1cfa346646b8ce19bc0f858af28df6035da7f3b502732421c3579c57ebfaad3bee7da1dbc3b1078219cee5dd597012d478570b92ccbbcdd9cf1f3235ee5de7a33c8ab82285432671ac096290ac1fe7166b3e72593cbc7d1eabe726bd84515ad14f6cfb385483205ad3cedd660cf2b55434b8f363b58112a2a1ad52d4a58aef9f745e75477f92224dcab2583a52ac68d48c91adab0a9d75dedaf82630044168939f40e58ab4166efecca79276c4175937bd4382ba36b6c202a4e&amp;_x_tr_sl=auto&amp;_x_tr_tl=pt&amp;_x_tr_hl=pt-BR&amp;_x_tr_pto=wapp"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19235655584000.png" alt="Imagem mostra dois rastros que foram analisados por pesquisadores. (Fonte: Plos One/Reprodução)">Imagem mostra dois rastros que foram analisados por pesquisadores. (Fonte: Plos One/Reprodução)<h2>Conhecendo as antigas rotas adotadas</h2>A análise dos sedimentos presentes ainda revela que aquela antiga porção australiana era dominada por um clima frio e mesmo com menor incidência de luz solar durante o inverno. Ainda assim, aves migratórias eram atraídas para lá.Pesquisadores acreditam que essas aves do período cretáceo, que circulavam em grande número, costumavam vir de áreas mais ao norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127916-resolvido-o-enigma-de-criaturas-marinhas-mortas-ha-390-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gondwana</a>, visitando o entorno dos rios da região ao longo do verão polar e deixando suas marcas em áreas que sofriam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128000-derretimento-das-geleiras-da-groenlandia-aumentou-5-vezes-em-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">degelo</a>.Essas particularidades facilitaram a identificação das marcas deixadas pelos animais enquanto os sedimentos se acumulavam como passar do tempo. As aves viajavam em busca de alimento assim como as da nossa era o fazem, o que é reforçado pela presença de tocas de animais invertebrados que foram descobertas presentes próximas aos rastros e evidenciam que as aves se alimentavam nesses ambientes.</body>

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Rastros de aves deixados há 120 milhões de anos são descobertos na Austrália

Imagem de Fóssil revela semelhanças entre homem pré-histórico e atual no megacurioso

Mesmo com 1,8 milhão de anos de diferença, pudemos encontrar uma semelhança com nossos antepassados mais distantes

<head></head><body>Em 2005, foi descoberto o fóssil de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127595-hominideos-do-passado-brigavam-por-carcacas-com-outros-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hominídeo</a> que viveu na África cerca de 1,8 milhão de anos atrás. Tal detalhe poderia ter passado batido pelos arqueologistas, não fosse por um detalhe: o tamanho da sua clavícula.Ao analisar os restos encontrados, os pesquisadores perceberam que possivelmente a largura ombro a ombro do nosso antepassado era muito parecida com a do homem moderno. Dessa forma, os estudos indicariam que as principais diferenças seriam apenas no peso e na altura.<h2>Habilidades associadas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16162525460371.jpg" alt="Clavícula é um elemento importante para definir algumas habilidades, entre elas arremessar objetos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Clavícula é um elemento importante para definir algumas habilidades, entre elas arremessar objetos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Com esse levantamento, os pesquisadores conseguem ter uma ideia de como o homem pré-histórico se comportava em algumas atividades, como escalada, destreza manual e poder para arremessar objetos. Tais ações dependem de força da pessoa, mas também da extensão entre um ombro e outro.Outro ponto importante é que os autores desse estudo, que ainda não foi certificado, compararam a clavícula do homem pré-histórico com a encontrada em humanos modernos, gorilas, chimpanzés e babuínos e até mesmo seres como os neandertais e o Homo erectus.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108286-hominideos-ja-ocupavam-a-asia-ha-2-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudos apontam que hominídeos já ocupavam a Ásia há 2 milhões de anos</a></li></ul>Após essas verificações, os cientistas descobriram que a largura média da clavícula dos homens antigos e modernos deve ser bem próxima. Entretanto, eles não souberam dizer exatamente de qual classe de hominídeo eram esses restos, pois na região da Tanzânia havia pelo menos dois tipos diferentes dessa categoria.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16162650098374.jpg" alt="Hominídeos podem guardar mais semelhanças com o homem moderno do que imaginamos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Hominídeos podem guardar mais semelhanças com o homem moderno do que imaginamos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Semelhanças evolutivas</h2>O estudo divulgado recentemente também indica que as forças evolutivas que agem são atualmente as mesmas vistas há 1,8 milhão de anos."As forças evolutivas e biomecânicas agindo nos braços e ombros dos hominídeos de 1,8 milhão de anos não são totalmente diferentes daquelas que encontramos nos homens modernos", revelaram os pesquisadores."Essa descoberta indica que houve poucas mudanças morfológicas na clavícula humana nos últimos 2 milhões de anos. Isso também sugere que a largura do ombro (e não necessariamente o tamanho do corpo) pode ter sido similar nos homens há cerca de 1,8 milhão de anos", indica o estudo.Caso esteja interessado em saber mais sobre o assunto, acesse também o nosso artigo sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104956-pe-pequeno-um-dos-hominideos-mais-antigos-e-completos-ja-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Pé Pequeno"</a>, um dos hominídeos mais antigos e completos já encontrados, com 3,6 milhões de anos.</body>

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