Imagem de Não vale rir: 6 perguntas engraçadas respondidas pela ciência no megacurioso

A ciência é assunto sério, mas aqui e ali podem surgir algumas questões embaraçosas. Fique tranquilo! Vamos mostrar 6 delas que os cientistas tiram de letra

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência</a> é algo incrível, concorda? Mas quem nunca se pegou uma situação de estar em uma palestra, no meio da aula ou até numa conversa descontraída e ser surpreendido por perguntas engraçadas e, às vezes, embaraçosas?Seus problemas acabaram. Bem, isso não é bem verdade, mas podemos afirmar que suas dúvidas mais engraçadinhas têm respostas dadas pela ciência e há como provar. Basta ler essa lista com 6 respostas a perguntas marotas que já passaram na mente de todo mundo que passou pela quinta série — ou que continua lá. Confira.<h2>1. Por que a água é molhada?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09194454481087.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)O que chamamos de "molhado" é, na verdade, o frio que sentimos à medida que a água evapora, que convencionamos entender como umidade. Uma forma interessante de compreender isso na prática é imaginar outros líquidos, como o óleo de cozinha, que não evapora facilmente.Em condições normais de temperatura e pressão, a sensação de mergulhar o dedo nos dois será bem distinta. Ah, para quebrar o gelo em um próximo encontro, pode contar que existe água seca, ainda que seja incomum. Mas isso fica para outro texto.<h2>2. Como os pássaros fazem xixi?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09194605325088.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Falar sobre fezes e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120497-fazer-xixi-em-pe-ou-sentado-o-que-e-mais-saudavel-para-os-homens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xixi</a> sempre gera perguntas engraçadas e um tanto embaraçosas. Vamos à resposta. Como não possuem bexiga para armazenar urina, os líquidos que os pássaros bebem vão direto para o intestino. Lá, eles são absorvidos, passando para o sangue e chegando até os rins, onde são purificados.O que sobra desse processo é depositado juntamente com as fezes em uma parte do intestino chamada coprodeu, uma das três estruturas que compõem a cloaca. Ao expelir, tudo sai junto como se fosse uma pasta meio esbranquiçada.<h2>3. Peixes têm sede?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09194715372089.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Vocês e suas perguntas engraçadas. Pois bem, os peixes não bebem água, ao menos não como os humanos. O líquido se difunde pelo corpo desses animais marinhos por um processo conhecido como osmose.A maneira como isso acontece vai depender do tipo de água em que residem, se doce ou salgada. Ou seja, peixes precisam ingerir água, só não sentem sede.<h2>4. Alienígenas existem?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09194818841090.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Adoraria ter uma resposta para essa pergunta, mas nem mesmo a ciência a tem. O que se sabe é que não sabemos nada. Gostou da resposta engraçadinha? Bem, não há provas, ainda, que possibilitem a ciência afirmar que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121397-granger-taylor-abducao-alienigena-ou-mera-coincidencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alienígenas</a> existem ou não.O que se sabe é que existem muitos planetas orbitando as estrelas no universo, e que em alguns deles é possível encontrar água em estado líquido, mas ainda faltam meios de comprovar a existência de outros seres.<h2>5. Como é que sabemos quais sons faziam os dinossauros?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09195212218091.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Nada como um bom filme sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121089-como-sao-escolhidos-os-nomes-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>, mas vem cá: como é que os cientistas sabem os sons que eles emitiam? Essa foi uma missão bem difícil para eles, afinal, as cordas vocais dos dinos eram feitas de tecidos moles e não chegaram a ser fossilizadas.O que os cientistas fizeram para responder a perguntas engraçadas como esta foi olhar para os parentes vivos mais próximos, como aves, crocodilos e outros répteis. Dessa forma, conseguiram levantar hipóteses sobre como as estruturas vocais vibravam e produziam sons profundos e altos.<h2>6. Como os gatos fazem sexo?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/09/09195358765092.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Haja gritaria durante a cópula dos gatos. Isso porque os miados começam logo que a gata entra no cio, e começa a chamar a atenção dos machos, que também respondem com miados.Assim que encontra o parceiro, a gata se coloca em posição de lordose, para que o gato possa montá-la. O sexo entre eles dura, em média, 19 minutos, mas pode chegar até 90 minutos. No período de cio, as gatas podem chegar a acasalar até 50 vezes.</body>

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Não vale rir: 6 perguntas engraçadas respondidas pela ciência

Imagem de Tiranossauro Rex mais caro já vendido já tem local para ser exibido no megacurioso

Um museu nos Emirados Árabes acabou com o mistério e confirmou que é o comprador do esqueleto mais caro do mundo, adquirido em 2020 por US$ 31,8 milhões

O mist&eacute;rio sobre o paradeiro de Stan, o esqueleto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118152-tiranossauro-rex-4-fatos-curiosos-sobre-o-terrivel-dinossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tiranossauro Rex</a> mais caro j&aacute; vendido, foi finalmente revelado. O &ldquo;rei dos dinossauros&rdquo; ser&aacute; a grande atra&ccedil;&atilde;o do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Abu Dhabi, previsto para ser inaugurado em 2025 na segunda cidade mais populosa (depois de Dubai) dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226660-emirados-arabes-enviar-missao-venus-devem-pousar-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Emirados &Aacute;rabes Unidos</a>.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;ssil</a> de 67 milh&otilde;es de anos e 12 metros de comprimento foi desenterrado de terras privadas na Dakota do Sul, Estados Unidos, no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1990. Ele ent&atilde;o foi abrigado pela institui&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica Black Hills Institute at&eacute; ser vendido em 2020 para um comprador an&ocirc;nimo, pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116370-fossil-de-t-rex-e-vendido-por-us-318-milhoes-em-leilao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">valor de US$ 31,8 milh&otilde;es</a> &mdash; recorde de venda para qualquer tipo de f&oacute;ssil ou criatura.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/23/23165651272414.jpg" alt="Stan, o Tiranossauro Rex mais caro j&aacute; vendido, ser&aacute; a grande atra&ccedil;&atilde;o do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Abu Dhabi" />Stan, o Tiranossauro Rex mais caro j&aacute; vendido, ser&aacute; a grande atra&ccedil;&atilde;o do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Abu Dhabi.
Como seu destino at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o era conhecido, a comunidade cient&iacute;fica expressou preocupa&ccedil;&atilde;o no caso de o esp&eacute;cime t&atilde;o importante ter ca&iacute;do nas m&atilde;os de um colecionador que n&atilde;o tivesse interesse em fins educativos e de pesquisa. &ldquo;N&atilde;o poderia ser melhor. Stan vai estar em um museu e milh&otilde;es de pessoas v&atilde;o poder visitar, assim como cientistas ter&atilde;o acesso ao seu esqueleto&rdquo;, comentou o paleont&oacute;logo Pete Larson &agrave; Live Science.
A nova localiza&ccedil;&atilde;o dos restos de Stan foi confirmada pelo Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi. A not&iacute;cia vem ap&oacute;s uma investiga&ccedil;&atilde;o conduzida pela National Geographic visando rastrear o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/71560-e-verdade-que-o-t-rex-nao-conseguiria-enxergar-alguem-que-ficasse-imovel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tiranossauro</a> e aquecida por rumores de que ele estava indo para o Oriente M&eacute;dio. Isso porque registros comerciais dos EUA mostravam o envio de uma carga de 5,6 toneladas na cifra de US$ 31.847.500 &mdash; mais de R$ 150 milh&otilde;es&nbsp; &mdash; para os Emirados &Aacute;rabes Unidos, em maio de 2021.
<h2>O novo lar de Stan</h2>
O Museu de Hist&oacute;ria Natural de Abu Dhabi ter&aacute; cerca de 35 mil metros quadrados e ser&aacute; uma &ldquo;institui&ccedil;&atilde;o de pesquisa cient&iacute;fica e ensino para as pessoas aprenderem mais sobre a hist&oacute;ria evolutiva de nosso planeta. [Stan] &eacute; um dos f&oacute;sseis mais bem preservados e mais estudados desse predador ic&ocirc;nico do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo Superior. O dinossauro estar&aacute; sob os cuidados de especialistas e continuar&aacute; a contribuir para a educa&ccedil;&atilde;o e inspirar futuros exploradores&rdquo;, diz o comunicado do departamento municipal.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3O4GXhO68N8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Al&eacute;m da exposi&ccedil;&atilde;o de Stan, o local abrigar&aacute; o meteorito Murchison, que cont&eacute;m o material mais antigo conhecido na Terra, no caso a poeira estelar de 7 bilh&otilde;es de anos formada antes mesmo da origem do nosso Sol. A ideia &eacute; &ldquo;conduzir os visitantes em uma viagem de 13,8 bilh&otilde;es de anos atrav&eacute;s do tempo e do espa&ccedil;o, e incluir&aacute; uma perspectiva provocadora de pensamento em um futuro sustent&aacute;vel para o planeta Terra&rdquo;.
&ldquo;Contaremos a hist&oacute;ria do nosso universo atrav&eacute;s de alguns dos esp&eacute;cimes mais incr&iacute;veis conhecidos pela humanidade. S&atilde;o presentes raros da natureza que temos orgulho de proteger e compartilhar com o mundo&rdquo;, destacou Mohamed Khalifa al Mubarak, presidente do departamento, em entrevista &agrave;&nbsp;National Geographic.

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Tiranossauro Rex mais caro já vendido já tem local para ser exibido

Imagem de Maior fóssil de pterossauro desde o Jurássico é encontrado na Escócia no megacurioso

Fóssil com 170 milhões de anos foi classificado como o registro do réptil alado pré-histórico mais bem preservado do mundo

<head></head><body>Escavadores do Museu Nacional da Escócia anunciaram o encontro do maior fóssil de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119776-fossil-de-pterossauro-apreendido-e-o-mais-completo-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pteroussauro</a> desde o período Jurássico. Segundo estudos, o registro documental data 170 milhões de anos e se caracteriza como o mais bem preservado já visto da espécie, um achado único na Ilha de Skye.O fóssil foi encontrado originalmente pela estudante de doutorado Amelia Penny, durante uma viagem de campo à ilha. De acordo com relatos, a mandíbula do animal foi vista em um aglomerado de rochas e, posteriormente, revelou ser o esqueleto parcial de uma nova espécie de réptil voador. A criatura foi nomeada Dearc sgiathanach em homenagem ao local em que foi encontrada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25102852713196.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Edimburgo/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Edimburgo/Reprodução)Especialistas afirmaram que a descoberta foi a melhor que aconteceu no Reino Unido desde o início do século XIX, quando a célebre caçadora de fósseis Mary Anning encontrou muitos fósseis jurássicos significativos na costa sul da Inglaterra. "Pterossauros preservados em tal qualidade são extremamente raros. E, no entanto, um enorme pterossauro majestosamente preservado emergiu de uma plataforma de maré na Escócia", disse Natalia Jagielska, líder da pesquisa.&nbsp;Os estudos revelaram que a envergadura do Dearc sgiathanach se estendia por impressionantes 2,4 metros e apresentava dimensões semelhantes às dos albatrozes modernos. Além disso, segundo indícios do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120989-por-que-a-india-nao-se-dedica-a-preservacao-da-riqueza-fossil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fóssil</a>, o animal tinha ossos "leves como penas" e "tão finos quanto folhas de papel", indicando que os pterossauros ficaram maiores mais cedo do que a comunidade científica pensava — antes do período Cretáceo.&nbsp;O fóssil do&nbsp;D. sgiathanach será adicionado à coleção do Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo.<h2>Os últimos pterossauros&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25103817557200.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Edimburgo/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Edimburgo/Reprodução)Os pterossauros foram os primeiros vertebrados que desenvolveram capacidades físicas para voar, cerca de 50 milhões de anos antes das aves. Documentos afirmam que os répteis alados viveram desde o período Triássico, cerca de 230 milhões de anos atrás. Acreditava-se que os pterossauros estavam em declínio antes mesmo da extinção em massa no final do período Cretáceo, causada por um impacto de asteroide há 66 milhões de anos. Porém, seus últimos suspiros datam do final da Era geológica.</body>

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Maior fóssil de pterossauro desde o Jurássico é encontrado na Escócia

Imagem de Neandertais: fósseis desafiam teorias sobre seu desaparecimento no megacurioso

Extintos há mais de 40 mil anos, teorias apontavam que seu extermínio estaria ligado aos humanos modernos, mas tudo isso pode mudar

Publicada na revista cient&iacute;fica Science Advances, a descoberta de f&oacute;sseis em uma caverna no sul da Fran&ccedil;a pode modificar o que pens&aacute;vamos ter levado ao exterm&iacute;nio dos neandertais.&nbsp;A ideia mais aceita atualmente afirma que os humanos modernos teriam exterminado os neandertais ap&oacute;s sua chegada &agrave; &Aacute;frica, h&aacute; cerca de 40 mil anos. Contudo, os dentes e as ferramentas de pedra de uma crian&ccedil;a descoberta sugerem que o Homo sapiens estava na Europa Ocidental h&aacute; aproximadamente 54 mil anos.
<h2>Neandertais e humanos modernos podem ter coexistido por milhares de anos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10200938094002.jpg" alt="(Fonte: Do Nano ao Macro)" />(Fonte: Do Nano ao Macro)
A teoria atual que consta em nossos livros de hist&oacute;ria sugere que os neandertais surgiram na Europa h&aacute; 400 mil anos e teriam sido extintos h&aacute; pouco mais de 40 mil anos, data&ccedil;&atilde;o que coincidiria com a chegada do Homo sapiens&nbsp;ao continente africano.
Entretanto, a descoberta da equipe do professor Ludovic Slimak, da Universidade de Toulouse, aponta que o sapiens chegou cerca de 12 mil anos antes da data atualmente aceita. Na pr&aacute;tica, isso significaria que as 2 esp&eacute;cies teriam coexistido na Europa por mais de 10 mil anos antes que os neandertais fossem extintos.
As evid&ecirc;ncias encontradas sugerem que o grupo de humanos a quem pertenciam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121082-o-que-os-fosseis-podem-revelar-sobre-o-futuro-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a> viveu no s&iacute;tio por pouco tempo, cerca de 2 mil anos, desocupando o local depois disso. Com a sa&iacute;da deles, os neandertais teriam retornado, ocupando a regi&atilde;o por mais alguns milhares de anos, at&eacute; o retorno dos humanos modernos.
<h2>Superioridade do humano moderno foi fruto de organiza&ccedil;&atilde;o social</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10201635657008.jpg" alt="(Fonte: Greelane)" />(Fonte: Greelane)
Com as novas evid&ecirc;ncias encontradas, uma pergunta que se levanta &eacute;: como n&oacute;s, humanos modernos,&nbsp;ter&iacute;amos conquistado superioridade sobre os neandertais se coexistimos por milhares de anos?
Entre as diferentes hip&oacute;teses apresentadas est&atilde;o a capacidade de produzirmos arte, linguagem e ter um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120815-6-mitos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-escuta-por-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a>, possivelmente, melhor. Por&eacute;m, a que tem sido mais aceita &eacute; a de que est&aacute;vamos mais organizados do que eles. Nossos grupos sociais seriam maiores, armazenar&iacute;amos melhor o conhecimento e desenvolver&iacute;amos coisas a partir desse conhecimento.
Esse cen&aacute;rio ajuda a compreender outra descoberta, feita em 2010. Nesse ano, cientistas descobriram que os humanos modernos t&ecirc;m uma pequena quantidade de DNA neandertal. Seria um indicativo de que as esp&eacute;cies teriam cruzado. O que n&atilde;o se sabe &eacute; se essas trocas foram pac&iacute;ficas, se houve sequestro de f&ecirc;meas de um grupo por outro ou se os humanos modernos adotaram beb&ecirc;s neandertais abandonados ou &oacute;rf&atilde;os.
<h2>F&oacute;sseis sugerem que houve equil&iacute;brio entre neandertais e humanos modernos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10201221391003.jpg" alt="(Fonte: Heil Praxis)" />(Fonte: Heil Praxis)
Para Chris Stringer, do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres, as novas descobertas indicam que nossa esp&eacute;cie surgiu muito antes e levantam questionamentos sobre o que consideramos como "vit&oacute;ria dos humanos modernos sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119353-caverna-com-obras-de-arte-neandertais-e-descoberta-na-alemanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neandertais</a>".
"&Agrave;s vezes os neandertais estavam em vantagem; outras, os humanos modernos. Ent&atilde;o, houve certamente um equil&iacute;brio", disse Stringer em entrevista &agrave; BBC News. "N&atilde;o foi uma vit&oacute;ria do dia para a noite", ele afirmou.
Achados, ferramentas e dente de crian&ccedil;a foram surpresas para toda a equipe. As ferramentas, de modo particular, s&atilde;o importantes, pois s&atilde;o feitas da mesma forma que outras encontradas em diferentes locais. At&eacute; ent&atilde;o, os cientistas n&atilde;o tinham certeza de quais esp&eacute;cies seriam respons&aacute;veis por elas.

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Neandertais: fósseis desafiam teorias sobre seu desaparecimento

Imagem de Extinção do Cretáceo: como foi o evento que exterminou os dinossauros? no megacurioso

Voc&ecirc; provavelmente sabe que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121109-os-6-maiores-dinossauros-encontrados-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros&nbsp;</a>foram extinguidos da face da Terra com a queda do asteroide que formou a famosa cratera Chicxulub, soterrada debaixo da Pen&iacute;nsula do Iucat&atilde;, no M&eacute;xico.&nbsp;Isso aconteceu h&aacute; 65,5 milh&otilde;es de anos, durante o per&iacute;odo do Cret&aacute;ceo, o &uacute;ltimo ciclo da Era Mesozoica, em que os continentes come&ccedil;aram a migrar para a posi&ccedil;&atilde;o que ocupam atualmente.
Mas como foi a extin&ccedil;&atilde;o do Cret&aacute;ceo? Ser&aacute; que algo conseguiria sobreviver ao impacto mesmo se estivesse h&aacute; milhares e milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do marco zero?
<h2 class="uk-text-justify">Como aconteceu</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/193808/original/file-20171108-14177-b9ea8f.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=45&amp;auto=format&amp;w=1200&amp;h=900.0&amp;fit=crop"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07201859063711.jpg" alt="(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Bom, a resposta para a pergunta anterior &eacute; n&atilde;o. Filmes como&nbsp;O Dia Depois de Amanh&atilde;, 2012, Destrui&ccedil;&atilde;o Final: o &Uacute;ltimo Ref&uacute;gio e o atual Moonfall&nbsp;falam sobre a rela&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a humana com a pr&oacute;pria extin&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m n&atilde;o conseguem precisar de fato qual seria o cen&aacute;rio mais exato da palavra "extin&ccedil;&atilde;o".
O asteroide, chamado de "Impactor" pelos cientistas, era um pouco maior do que a Ilha de Ovalau (Fiji), que possui 106 km&sup2;, o que n&atilde;o &eacute; nada comparado com os 510.100.000 km&sup2; da Terra em &aacute;rea de superf&iacute;cie e 12.742 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro equatorial, por&eacute;m ele deixou uma cratera de 193 mil quil&ocirc;metros de largura.&nbsp;
Estima-se que o asteroide viajava a 75 mil km/h quando atingiu a costa da Pen&iacute;nsula de Iucat&atilde;, pesando cerca de 2,27 bilh&otilde;es de vezes o peso de uma aeronave X-15, que pesa 6,620 quilos. Isso tudo causou uma for&ccedil;a de explos&atilde;o de 100 milh&otilde;es de megatons, o equivalente a 100 trilh&otilde;es de toneladas de TNT.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;La Tercera&nbsp;" data-fonte-url="https://www.latercera.com/resizer/Lizghyax8H3FrS-db_BZxX8aom8=/380x570/smart/arc-anglerfish-arc2-prod-copesa.s3.amazonaws.com/public/6GIXF4XQYVGMBKXJ5KMNTXU57Q.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202309626713.jpg" alt="(Fonte: La Tercera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: La Tercera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme discutido em um artigo da Nature, esses n&atilde;o foram os &uacute;nicos fatores que tornaram a queda do Impactor algo apocal&iacute;ptico, mas tamb&eacute;m sua trajet&oacute;ria e o ponto considerado estrat&eacute;gico de colis&atilde;o.
Por meio de softwares, os cientistas conseguiram determinar que o asteroide atingiu a Terra em um &acirc;ngulo de 45 a 60 graus, produzindo um c&iacute;rculo quase perfeito de detritos igualmente distribu&iacute;dos do que se atingisse o planeta em um &acirc;ngulo mais raso. Acredita-se ent&atilde;o que, se ele tivesse ca&iacute;do diretamente em cima ou em um &acirc;ngulo de 20 graus, os lados onde os dinossauros habitavam poderia ter sa&iacute;do ileso.
<h2 class="uk-text-justify">A onda de destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Species New to Science&nbsp;" data-fonte-url="https://2.bp.blogspot.com/-KrH-dAQ3Mv0/Wwd1t_BhcgI/AAAAAAACqAY/FPUk6d_PeQM4rxM37zCvP4qlbosjXrBRACK4BGAYYCw/s1600/Birds_Evolution-Forest_Collapse-Cretaceous_Mass_Ex-2018_Field_Bercovici_Berv_et-al--paleoArt_Phillip_M_Krzeminski.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202536298719.jpg" alt="(Fonte: Species New to Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Species New to Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nada poderia deter a onda de devasta&ccedil;&atilde;o que o asteroide causou. O impacto culminou na morte instant&acirc;nea de qualquer ser que estivesse pelo caminho em um raio de 804 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, formando uma parede de rochas e detritos com 32 quil&ocirc;metros de altura em uma bola de fogo que viajava a cerca de 1,6 mil km/h. Tudo, em 100 mil quil&ocirc;metros, simplesmente virou poeira.
A for&ccedil;a foi grande o suficiente para fazer vaporizar rochas e causar uma chuva de rochas derretidas do c&eacute;u, provocando inc&ecirc;ndios florestais que queimaram todo o planeta rapidamente.&nbsp;A chuva &aacute;cida fez erguer a temida escurid&atilde;o de 24 horas que durou v&aacute;rios anos para dispersar, com uma queda de 82 graus na temperatura da superf&iacute;cie terrena durante a noite, destruindo o ecossistema.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202719407721.jpg" alt="(Fonte: Dino Jurrasic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Dino Jurrasic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Eacute; por isso que 80% de todas as esp&eacute;cies do mundo sucumbiram, incluindo a vida microcelular. Todos os dinossauros n&atilde;o avi&aacute;rios foram extintos, bem como todos os mam&iacute;feros maiores que n&atilde;o puderam se esconder, e metade das esp&eacute;cies de plantas do planeta. Cerca de 75% dos invertebrados desapareceram dos oceanos.
Tudo o que n&atilde;o se adaptou para sobreviver &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o sofreu de uma morte lenta. Com trilh&otilde;es de toneladas de poeira e detritos na atmosfera, causando um apag&atilde;o no planeta, desde &aacute;rvores at&eacute; pl&acirc;nctons morreram. Os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio despencaram, a cadeia alimentar inteira se desfez e tudo o que era vida n&atilde;o durou algumas semanas.
Ap&oacute;s o asteroide, a vida se recuperou por meio do que sobrou de fauna e flora em adaptabilidade. Atualmente, o planeta est&aacute; no meio do sexto grande evento de extin&ccedil;&atilde;o, mas, diferente dos outros cinco, esse foi a pr&oacute;pria humanidade que causou.

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Extinção do Cretáceo: como foi o evento que exterminou os dinossauros?

Imagem de Os 6 maiores dinossauros encontrados no Brasil no megacurioso

No total, 25 dinossauros já foram identificados em território brasileiro, aqui estão os 6 maiores

N&atilde;o &eacute; conversa furada, o territ&oacute;rio do nosso querido Brasil j&aacute; foi habitado por dinossauros e, at&eacute; a data de hoje, 25 j&aacute; foram encontrados e identificados.
Segundo dados p&uacute;blicos de pesquisas, os dinossauros encontrados em territ&oacute;rio nacional viveram aqui predominantemente entre 120 milh&otilde;es e 65 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Conhe&ccedil;a seis dos maiores <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121089-como-sao-escolhidos-os-nomes-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> que habitaram o Brasil.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120523-6-mitos-sobre-dinossauros-que-existem-ate-hoje.htm" target="_blank">6 mitos que existem at&eacute; hoje sobre dinossauros</a>
<h2>1. Tapuiasaurus macedoi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113006304142.jpg" alt="(Fonte: Dino News)" />(Fonte: Dino News)
<ul>
<li>Comprimento: 13 metros</li>
<li>Altura: 4 metros</li>
<li>Descoberto em Cora&ccedil;&atilde;o de Jesus, Minas Gerais</li>
</ul>
Um dos mais recentes encontrados, o Tapuiasaurus macedoi teve seu nome oficializado no ano de 2011. Ele remete a "tapuia", um termo gen&eacute;rico que costumava ser utilizado para se referir a ind&iacute;genas residentes do interior do pa&iacute;s que n&atilde;o falavam tupi.
O primeiro osso dessa esp&eacute;cie foi encontrado em 2004 "sem querer querendo" (como diria Chaves), em uma fazenda de Minas Gerais. Dali em diante, dezenas de f&oacute;sseis da esp&eacute;cie foram encontrados na mesma regi&atilde;o, incluindo um dos cr&acirc;nios considerados dos mais completos do mundo.
<h2>2. Maxakalisaurus topai</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113304351144.jpg" alt="(Fonte: Escola Educa&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Escola Educa&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Comprimento: 13 metros</li>
<li>Altura: 4 metros</li>
<li>Descoberto em Prata, Minas Gerais</li>
</ul>
Outro "mineiro" da lista, o Maxakalisaurus topai foi batizado em homenagem a ind&iacute;genas da etnia Maxacali, habitantes da regi&atilde;o em que o dinossauro foi encontrado, e ao deus Topa, que eles adoravam.
O primeiro osso dessa esp&eacute;cie foi encontrado em 1998 no <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39060-sitio-arqueologico-e-descoberto-em-pleno-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&iacute;tio arqueol&oacute;gico</a> da bacia sedimentar de Bauru, e pertencia a um animal ainda jovem, morto h&aacute; 80 milh&otilde;es de anos. A ossada dele tinha marcas de dentes, o que levou paleont&oacute;logos a afirmarem que ele poderia ter sido morto por predadores.
<h2>3. Gondwanatitan faustoi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113421148147.jpg" alt="(Fonte: Fauna News)" />(Fonte: Fauna News)
<ul>
<li>Comprimento: entre 8 e 15 metros</li>
<li>Altura: 2,5 metros</li>
<li>Descoberto em &Aacute;lvares Machado, S&atilde;o Paulo</li>
</ul>
Encontrado em 1983, o Gondwanatitan faustoi viveu no final do Per&iacute;odo Cret&aacute;ceo, h&aacute; 80 milh&otilde;es de anos. De acordo com paleont&oacute;logos, quando essa esp&eacute;cie de dinossauro habitava a Terra s&oacute; havia dois continentes, sendo um deles Gondwana, de onde surge a ideia para batizar esse dinossauro.
Essa esp&eacute;cie &eacute; encontrada em v&aacute;rias regi&otilde;es do globo terrestre, n&atilde;o tendo sido encontrado, ainda, apenas na Ant&aacute;rtida.
<h2>4. Uberabatitan ribeiroi</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113631007152.jpg" alt="(Fonte: Atlas Virtual da Pr&eacute;-Hist&oacute;ria)" />(Fonte: Atlas Virtual da Pr&eacute;-Hist&oacute;ria)
<ul>
<li>Comprimento: entre 15 e 19 metros</li>
<li>Altura: 4 metros</li>
<li>Descoberto em Uberaba, Minas Gerais</li>
</ul>
O Uberabatitan ribeiroi &eacute; um tipo de dinossauro considerado pequeno quando comparado a outros. O nome de seu clado, Titanosauria, &eacute; inspirado nos gigantes da mitologia grega, e essa esp&eacute;cie de dino ganhou seu nome como homenagem &agrave; cidade em que foi encontrado.
Ainda que n&atilde;o fosse dos maiores dinossauros, o Uberabatitan ribeiroi pesava 16 toneladas, o equivalente a tr&ecirc;s vezes mais que um elefante africano. Encontrado em 2004, outros dois esqueletos foram desenterrados at&eacute; 2006.
<h2>5. Antarctosaurus brasiliensis</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113733616153.jpg" alt="(Fonte: Atlas Virtual da Pr&eacute;-Hist&oacute;ria)" />(Fonte: Atlas Virtual da Pr&eacute;-Hist&oacute;ria)
<ul>
<li>Comprimento: ainda em defini&ccedil;&atilde;o, acredita-se que possa alcan&ccedil;ar 40 metros</li>
<li>Altura: 6 metros</li>
<li>Descoberto em S&atilde;o Jos&eacute; do Rio Preto, S&atilde;o Paulo</li>
</ul>
Mais um da lista que puxava o "R", o "paulista" Antarctosaurus brasiliensis tinha cabe&ccedil;a alongada, mas pequena &mdash; menor que a de um cavalo, a t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o. A an&aacute;lise de sua arcada dent&aacute;ria mostrou que seus dentes eram todos iguais e sem a presen&ccedil;a de molares, semelhante ao de animais herb&iacute;voros.
Hip&oacute;teses de paleont&oacute;logos afirmam que essa esp&eacute;cie comia pedras para auxiliar na tritura&ccedil;&atilde;o de folhas suficientes para alimentar seu grande corpo. O nome Antarctosaurus significa "lagarto do sul", enquanto brasiliensis foi usado para diferenciar de outras esp&eacute;cies semelhantes encontradas na Argentina.
<h2>6. Austroposeidon magnificus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10113901976155.jpg" alt="(Fonte: O Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: O Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Comprimento: 25 metros</li>
<li>Altura: 6 metros</li>
<li>Descoberto em Presidente Prudente, S&atilde;o Paulo</li>
</ul>
Apresentado &agrave; comunidade cient&iacute;fica em 2016, o Austroposeidon magnificus, maior dinossauro brasileiro j&aacute; encontrado, permaneceu guardado por mais de 60 anos. Por conta da falta de verba, sua ossada foi armazenada na reserva t&eacute;cnica do Museu de Ci&ecirc;ncias da Terra, no Rio de Janeiro.
Esse dinossauro era pesco&ccedil;udo e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69683-5-animais-vegetarianos-que-gostam-muito-de-uma-carnificina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">herb&iacute;voro</a>, assim como os demais integrantes desta lista, e sua descoberta serviu para comprovar que o territ&oacute;rio brasileiro abrigou grandes dinossauros, uma tese defendida desde a descoberta de dinossauros na Argentina.

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Os 6 maiores dinossauros encontrados no Brasil

Imagem de Como são escolhidos os nomes dos dinossauros? no megacurioso

T-rex, velocirraptor, saurópodes, triceratopes... você faz alguma ideia de como foram escolhidos os nomes dos seus dinossauros preferidos?

Que eles j&aacute; se tornaram parte da cultura pop provavelmente ningu&eacute;m duvida, mas nem isso tornou f&aacute;cil entendermos como os dinossauros, essas figuras que dominaram a Terra muito antes do homem, ganharam seus&nbsp;nomes.
&Eacute; dif&iacute;cil precisar quantas esp&eacute;cies existiram. Entre 1824 e 1990, foram catalogadas 336 categorias. De l&aacute; para c&aacute;, aproximadamente 50 novos dinossauros foram descobertos anualmente. Esse n&uacute;mero mostra como a criatividade para criar nomes &eacute; bastante exigida.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a class="gs-title" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120523-6-mitos-sobre-dinossauros-que-existem-ate-hoje.htm" target="_top" dir="ltr" data-cturl="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120523-6-mitos-sobre-dinossauros-que-existem-ate-hoje.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiqnubs1_L1AhVMs5UCHVi_BtoQFnoECAMQAg&amp;usg=AOvVaw1kjZsDFrwJb9AAhUTV_lLB" data-ctorig="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120523-6-mitos-sobre-dinossauros-que-existem-ate-hoje.htm">6 mitos que existem at&eacute; hoje sobre dinossauros</a>
<h2 class="uk-text-justify">Por que "dinossauro"?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/03/03171102057369.jpg" alt="(Fonte: Ryo Tanaka/Unsplash)" />(Fonte: Ryo Tanaka/Unsplash)
No long&iacute;nquo ano de 1841, Richard Owen sugeriu a palavra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120523-6-mitos-sobre-dinossauros-que-existem-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> para identificar os f&oacute;sseis desses animais gigantes. Owen combinou duas palavras gregas: deinos, cujo significado &eacute; "terr&iacute;vel", e saurus, que significa "lagarto".
Agora, os dinossauros n&atilde;o s&atilde;o lagartos, como sabemos atualmente. Entretanto, como esse nome descrevia muito bem os primeiros f&oacute;sseis encontrados h&aacute; mais de 100 anos, n&atilde;o foi feita uma revis&atilde;o com objetivo de modificar o termo para design&aacute;-los.
<h2 class="uk-text-justify">Quem d&aacute; nomes aos dinossauros?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;iStock Photo&nbsp;" data-fonte-url="https://media.istockphoto.com/photos/topdown-view-two-great-paleontologists-cleaning-newly-discovered-picture-id1312318034?b=1&amp;k=20&amp;m=1312318034&amp;s=612x612&amp;w=0&amp;h=7V4BdPY4OTY20VURur3Levaza522LgdRVgVsTWfE4UU="><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/03/03171256527373.jpg" alt="(Fonte: iStock Photo)" />(Fonte: iStock Photo)
Alguns nomes s&atilde;o bastante familiares, como velocirraptor e tiranossauro rex. J&aacute; outros, al&eacute;m de desconhecidos, s&atilde;o curiosos, para dizer o m&iacute;nimo. Voc&ecirc; sabia que existe um Albertosaurus? Giraffatitan? E Maiasaura, voc&ecirc; conhece?
A escolha do nome de um dinossauro &eacute; feita pela equipe respons&aacute;vel por encontr&aacute;-lo. Por&eacute;m, antes de se tornar oficial, ele deve ser aprovado pela Comiss&atilde;o Internacional de Nomenclatura Zool&oacute;gica (ICZN). &Eacute; a atua&ccedil;&atilde;o dessa comiss&atilde;o que impede a duplicidade dos nomes.
Para que os paleont&oacute;logos (cientistas especialistas no estudo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a>)&nbsp;possam batizar a descoberta, eles devem descrever a anatomia do animal, explicar as an&aacute;lises clad&iacute;sticas (m&eacute;todo que determina as rela&ccedil;&otilde;es evolutivas entre grupos de seres vivos) e a deriva&ccedil;&atilde;o do nome em uma revista acad&ecirc;mica, de forma que o trabalho possa ser revisado por outros paleont&oacute;logos.
<h2 class="uk-text-justify">A l&oacute;gica da escolha dos nomes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/03/03171526152374.jpg" alt="(Fonte: Michael Van Kerckhove/Unsplash)" />(Fonte: Michael Van Kerckhove/Unsplash)
O nome de todo dinossauro tem consigo alguma informa&ccedil;&atilde;o sobre ele. Primeiramente, ao serem nomeados, os cientistas t&ecirc;m por h&aacute;bito o uso de palavras com raiz grega ou latina. Ent&atilde;o, como qualquer organismo vivo, s&atilde;o classificados ou agrupados de acordo com as semelhan&ccedil;as que compartilham, indicando a ancestralidade.
O nome dos&nbsp;dinossauros&nbsp;tem duas partes: a primeira corresponde ao g&ecirc;nero, e a segunda se refere &agrave; esp&eacute;cie. &Eacute; a mesma l&oacute;gica dos humanos: somos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118948-homo-sapiens-como-chegamos-ate-aqui.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homo sapiens</a>, mas do nosso g&ecirc;nero h&aacute; outros, como o Homo erectus, por exemplo.
Alguns fatores podem influenciar a escolha do nome de "batismo" da esp&eacute;cie. H&aacute; alguns dinossauros que homenageiam pessoas, como o Diplodocus Carneggi, homenagem a Andrew Carnegie, financiador da expedi&ccedil;&atilde;o que o descobriu. H&aacute; tamb&eacute;m dinos que recebem nomes que homenageiam lugares, principalmente o local onde foram descobertos, como o Antarctosaurus brasiliensis, encontrado em nosso pa&iacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/09/09100116396124.jpg" alt="Maxakalisaurus topai, no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Fonte: GeoPotinga/Wikimedia Commons)" />Maxakalisaurus topai, no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ). (Fonte: GeoPotinga/Wikimedia Commons)
Outra fonte de inspira&ccedil;&atilde;o pode ser uma caracter&iacute;stica do animal, como o Iguanodon, que recebeu o nome por seus dentes serem semelhantes aos de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/98266-um-ataque-de-iguana-pode-ser-a-coisa-mais-assustadora-que-voce-ja-viu-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iguana</a>. H&aacute;, em casos raros, animais que s&atilde;o nomeados em virtude de uma peculiaridade no momento da descoberta de seus f&oacute;sseis, como &eacute; o caso do Sacisaurus agudoensis.&nbsp;Tamb&eacute;m achado em territ&oacute;rio brasileiro, na cidade ga&uacute;cha de Agudo, o dinossauro foi batizado com esse nome por n&atilde;o terem identificado nenhum f&ecirc;mur esquerdo. Pegou o trocadilho? Esse , no entanto, teve um "fim tr&aacute;gico", j&aacute; que foi reclassificado em 2006, deixando de ser um dinossauro e sendo identificado como um r&eacute;ptil de linhagem diferente.

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Como são escolhidos os nomes dos dinossauros?

Imagem de Por que a Índia não se dedica à preservação da riqueza fóssil? no megacurioso

Berço de alguns dos fósseis mais espetaculares já documentados, a Índia segue estagnada nos avanços dos estudos históricos 

Lar de criaturas desconhecidas e de alguns dos esp&eacute;cimes f&oacute;sseis mais fant&aacute;sticos j&aacute; documentados, a &Iacute;ndia &eacute; um dos primeiros destinos de escava&ccedil;&atilde;o para entusiastas e interessados em registros hist&oacute;ricos, apresentando segredos em seu interior que sequer sonharam em ser descobertos. Curiosamente, essa riqueza abrigada no pa&iacute;s &eacute; oriunda de um certo impossibilidade em incentivar estudos e preserva&ccedil;&atilde;o dos restos antigos, que acabaram se acumulando e se veem na imin&ecirc;ncia do esquecimento.
No decorrer dos &uacute;ltimos anos, paleont&oacute;logos de diversas regi&otilde;es viajaram para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119332-queda-de-raio-deixa-ao-menos-18-mortos-em-forte-amer-na-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&Iacute;ndia</a> a fim de iniciar projetos pessoais de escava&ccedil;&atilde;o. Em pouco tempo, foram descobertos esp&eacute;cimes de uma cobra pr&eacute;-hist&oacute;rica (Sanajeh indicus), lagartos primitivos e ovos de dinossauros, mas os especialistas encontraram dificuldades de manter a preserva&ccedil;&atilde;o dos artefatos, visto n&atilde;o haver locais onde a limpeza das evid&ecirc;ncias poderia ser realizada ou meios de transportes adequados para mover materiais delicados.
Estudiosos deduzem que a prote&ccedil;&atilde;o ao patrim&ocirc;nio geol&oacute;gico no pa&iacute;s &eacute; comprometida pela falta de financiamento e de investimento por parte de &oacute;rg&atilde;os competentes. Como consequ&ecirc;ncia, equipes preparadas para lidar com o manejo e com os estudos tornam-se cada vez mais escassas, impossibilitando o desenvolvimento de m&eacute;todos sistem&aacute;ticos de explora&ccedil;&atilde;o e permitindo que os mist&eacute;rios enterrados em solo asi&aacute;tico permane&ccedil;am submersos em montanhas e solos desgastados por deslizamentos de terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/21/21102103386066.jpg" alt="(Fonte: Alamy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Alamy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Acho que grande parte da heran&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a> da &Iacute;ndia encontra-se inexplorada e foi esquecida", afirma Advait M. Jukar, paleont&oacute;logo de vertebrados da Universidade Yale e pesquisador do Departamento de Paleobiologia do Instituto Smithsonian em Washington. "A &Iacute;ndia abrigou as primeiras baleias, alguns dos maiores rinocerontes e elefantes que j&aacute; existiram, vastos leitos de ovos de dinossauro e estranhos r&eacute;pteis com chifres anteriores &agrave; era dos dinossauros. Mas existem muitas lacunas que ainda precisam ser preenchidas."
Al&eacute;m disso, outro fator que vem se tornando recorrente no pa&iacute;s &eacute; a dificuldade na coopera&ccedil;&atilde;o entre cientistas locais, com muitos evitando o relacionamento e a troca de informa&ccedil;&atilde;o motivados por quest&otilde;es pol&iacute;ticas ou ideologias pessoais. Segundo o paleont&oacute;logo Jeffrey A. Wilson, roubos de cargas e atos de vandalismo contra patrim&ocirc;nios s&atilde;o comuns no pa&iacute;s, mas n&atilde;o impactam t&atilde;o negativamente quanto as barreiras de integra&ccedil;&atilde;o do conhecimento.
<h2>Hist&oacute;ria constru&iacute;da aos poucos</h2>
Desde a d&eacute;cada de 1980, o especialista em f&oacute;sseis Ashok Sahni vem contribuindo com a explora&ccedil;&atilde;o de vest&iacute;gios hist&oacute;ricos na &Iacute;ndia, financiando pesquisas com seu pr&oacute;prio dinheiro e trabalhando ao lado de cientistas para reunir informa&ccedil;&otilde;es valiosas sobre a forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica no pa&iacute;s. Hoje, seus achados estampam as prateleiras do Museu de Hist&oacute;ria Natural da Universidade de Punjab e contribu&iacute;ram com a descoberta de uma nova esp&eacute;cie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120742-ovo-de-bebe-dinossauro-preservado-e-encontrado-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> carn&iacute;voro, o Rajasaurus narmadensis, que demorou quase 20 anos de escava&ccedil;&otilde;es para ser identificado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/21/21102129793067.jpg" alt="(Fonte: Alamy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Alamy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
As conclus&otilde;es obtidas com esses projetos questionaram a condi&ccedil;&atilde;o da &Iacute;ndia ser classificada como "um continente isolado", al&eacute;m de dar novos indicativos sobre a evolu&ccedil;&atilde;o de mam&iacute;feros em baleias, origin&aacute;rias dos leitos oce&acirc;nicos da &Iacute;ndia e do Paquist&atilde;o, e ajudar a entender como o futuro se relaciona com o n&iacute;vel dos danos que a a&ccedil;&atilde;o humana vem causando ao meio ambiente.
"Sabemos que as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas causam movimenta&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies para seus ambientes preferidos. Podemos usar as informa&ccedil;&otilde;es sobre onde os animais e as plantas viviam no passado para prever melhor os locais para onde eles poder&atilde;o migrar em cen&aacute;rios de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas futuras", conclui Jukar.

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Por que a Índia não se dedica à preservação da riqueza fóssil?

Imagem de Fóssil gigante de "dragão-marinho" é encontrado em reserva britânica no megacurioso

Restos fossilizados de um ictiossauro, com cerca de 10 metros de comprimento e 180 milhões de anos, é o maior achado do gênero na região

Conservacionistas do Leicestershire and Rutland Wildlife Trust, reservat&oacute;rio localizado a cerca de 50 km da costa brit&acirc;nica, relataram ter encontrado um f&oacute;ssil in&eacute;dito na hist&oacute;ria da paleontologia local. Segundo os pesquisadores, restos de um ictiossauro de 180 milh&otilde;es de anos estavam perfeitamente distribu&iacute;dos na zona litor&acirc;nea de Midlands, detendo aproximadamente 10 metros de comprimento e mantendo propriedades f&iacute;sicas bem preservadas para um registro documental da categoria.
Extintos h&aacute; quase 90 milh&otilde;es de anos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115750-restos-de-presa-sao-encontrados-dentro-de-fossil-de-ictiossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ictiossauros</a>, popularmente conhecidos como &ldquo;drag&otilde;es-marinhos&rdquo; por conta de seu tamanho e das dimens&otilde;es de olhos e dentes, eram predadores do Tri&aacute;ssico que se caracterizavam por terem sangue quente. Com um design corporal semelhante ao dos golfinhos, eles atingiam at&eacute; 25 metros de comprimento e ca&ccedil;avam em &aacute;guas turvas e profundas, dominando o ecossistema em que viviam como um dos maiores r&eacute;pteis j&aacute; documentados.
Agora, o novo achado apresenta mais detalhes relevantes sobre o animal, principalmente por conta do surpreendente estado de conserva&ccedil;&atilde;o que o f&oacute;ssil de Midlands apresentou. Inicialmente identificado em fevereiro de 2021 durante uma drenagem de rotina no Rutland Wildlife Trust pelo cientista Joe Davis, o esp&eacute;cime foi completamente escavado entre agosto e setembro do mesmo ano e anunciou n&atilde;o apenas a maior descoberta do tipo no Reino Unido, mas tamb&eacute;m a mais completa em rela&ccedil;&atilde;o ao conjunto do esqueleto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11113916116279.jpg" alt="(Fonte: Matthew Power Photography / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Matthew Power Photography/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Eu olhei para o que pareciam ser pedras ou cristas na lama e disse que isso parecia um pouco org&acirc;nico, um pouco diferente&rdquo;, disse Davis, em entrevista &agrave; BBC News. &ldquo;Ent&atilde;o vimos algo que parecia quase uma mand&iacute;bula. Liguei para o conselho municipal e disse que acho que encontrei um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120770-quetzalcoatlus-como-voava-o-maior-dinossauro-alado-ja-existente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a>.&rdquo; Foi ent&atilde;o que o &oacute;rg&atilde;o do distrito enviou uma equipe de paleont&oacute;logos para o reservat&oacute;rio para observar de perto a &ldquo;fascinante descoberta&rdquo;.
<h2>O passado pr&eacute;-hist&oacute;rico</h2>
H&aacute; 200 milh&otilde;es de anos, Rutland era coberta por um oceano raso, mas a dist&acirc;ncia de quase 50 quil&ocirc;metros das costas de Dorset ou de Yorkshire, por exemplo, permitiu que o local n&atilde;o sofresse com o mesmo processo erosivo que foi registrado nas regi&otilde;es de penhascos. Assim, o processo de redu&ccedil;&atilde;o nos n&iacute;veis da &aacute;gua no interior ocorreu de forma lenta e revelou apenas recentemente alguns dos mist&eacute;rios ocultos no territ&oacute;rio remoto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11113802116276.jpg" alt="(Fonte: Anglian Water / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Anglian Water/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;N&atilde;o &eacute; sempre que voc&ecirc; &eacute; respons&aacute;vel por levantar com seguran&ccedil;a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119776-fossil-de-pterossauro-apreendido-e-o-mais-completo-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;ssil</a> muito importante, mas muito fr&aacute;gil, e que pesa tanto&rdquo;, disse Nigel Larkin, conservador paleontol&oacute;gico e pesquisador visitante da Reading University. &ldquo;&Eacute; uma responsabilidade, mas adoro desafios.&rdquo;
O cr&acirc;nio do drag&atilde;o-marinho foi removido junto a um grande bloco de argila de quase uma tonelada de peso, sendo coberto com gesso e posteriormente posicionado em talas de madeira para o transporte adequado. Agora, o objeto fossilizado ser&aacute; estudado e poder&aacute; permanecer na &aacute;rea para ser apreciado por turistas, caso o reservat&oacute;rio consiga financiamento para transformar o local em ponto de visita&ccedil;&atilde;o.

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Fóssil gigante de 'dragão-marinho' é encontrado em reserva britânica

Imagem de Artrópode do tamanho de um carro habitou a Terra há milhões de anos no megacurioso

Com até 3 metros de extensão, milípedes gigantes assombraram o período Carbonífero com suas projeções colossais 

F&oacute;sseis descobertos em Northumberland (Inglaterra) anunciaram a exist&ecirc;ncia de uma esp&eacute;cie ancestral de centopeia que caminhou na Terra, h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos, exibindo um corpo com at&eacute; 3 metros de comprimento.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120762-primeiro-animal-com-mil-patas-e-descoberto-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mil&iacute;pede</a> existiu no per&iacute;odo Carbon&iacute;fero &mdash; entre 360 milh&otilde;es e 290 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s &mdash; e seria oficialmente o maior artr&oacute;pode j&aacute; identificado na hist&oacute;ria, configurando-o como um achado raro para a comunidade cient&iacute;fica.
De acordo com pesquisa publicada no Journal of the Geological Society em 2021, o esp&eacute;cime de Arthropleura&nbsp;fossilizado pesaria cerca de 50 quilos. O animal ultrapassou os recordes do caranguejo-dos-coqueiros (Birgus latro), que at&eacute; ent&atilde;o era o maior indiv&iacute;duo dos artr&oacute;podes j&aacute; conhecido, com at&eacute; 1 metro de comprimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/04/04141857120298.jpg" alt="(Fonte: Clumsystiggy/PreHistoric Wiki)" />(Fonte: Clumsystiggy/PreHistoric Wiki)
Apesar de a esp&eacute;cie de mil&iacute;pede <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115730-inseto-gigante-darth-vader-e-descoberto-nas-aguas-da-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gigante</a> ser uma velha conhecida dos cientistas, essa foi a primeira vez que um f&oacute;ssil exibiu um exoesqueleto retido, o que facilitou a data&ccedil;&atilde;o do animal e a interpreta&ccedil;&atilde;o de sua estrutura corporal enquanto estava vivo. O esp&eacute;cime tamb&eacute;m se mostrou um ser muito maior que os dois anteriormente encontrados na Alemanha, enquanto tamb&eacute;m mantinha h&aacute;bitos de sobreviv&ecirc;ncia em bosques pantanosos.
&ldquo;Encontrar esses f&oacute;sseis de mil&iacute;pedes gigantes &eacute; raro, porque uma vez que eles morrem, seus corpos tendem a se desarticular. Ent&atilde;o, &eacute; prov&aacute;vel que o f&oacute;ssil seja uma carapa&ccedil;a em muda que o animal eliminou enquanto crescia&rdquo;, disse Neil Davies, l&iacute;der da pesquisa. &ldquo;Ainda n&atilde;o encontramos uma cabe&ccedil;a fossilizada, ent&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil saber tudo sobre eles&rdquo;, ele explicou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/28/28103859355033.jpg" alt="(Fonte: Technische Universit&auml;t Bergakademie Freiberg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Technische Universit&auml;t Bergakademie Freiberg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Foi uma descoberta completa por acaso&rdquo;, completou. &ldquo;A maneira como a pedra caiu, abriu-se e exp&ocirc;s perfeitamente o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;ssil</a> que um de nossos ex-alunos de doutorado viu ao passar. Foi um achado incrivelmente empolgante, mas o f&oacute;ssil &eacute; t&atilde;o grande que levou quatro de n&oacute;s para carreg&aacute;-lo at&eacute; a face do penhasco&rdquo;, falou o l&iacute;der.
<h2 class="uk-text-justify">Adapta&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-hist&oacute;rica</h2>
Em nota, o pesquisador principal do projeto comentou que o f&oacute;ssil guardava um animal com aproximadamente 2,63 metros de comprimento e 55 cent&iacute;metros de largura, configurando como a maior esp&eacute;cie terrestre existente no Carbon&iacute;fero. Segundo a pesquisa, alcan&ccedil;ar esse tamanho sem precedentes hist&oacute;ricos foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao aumento dos n&iacute;veis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120018-cada-vez-mais-peixes-buscam-aguas-rasas-por-falta-de-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxig&ecirc;nio</a> atmosf&eacute;rico na &eacute;poca &mdash; 23%, que &eacute; 2% maior do que nos dias atuais &mdash; e a uma dieta selecionada repleta de materiais nutritivos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/28/28103758089031.jpg" alt="(Fonte: Technische Universit&auml;t Bergakademie Freiberg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Technische Universit&auml;t Bergakademie Freiberg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Embora n&atilde;o possamos saber com certeza o que eles comiam, havia muitas nozes e sementes nutritivas dispon&iacute;veis na serapilheira na &eacute;poca, e eles podem at&eacute; ter sido predadores que se alimentavam de outros invertebrados, como anf&iacute;bios", concluiu Davies.
At&eacute; o momento, n&atilde;o est&aacute; claro se a esp&eacute;cie tinha 32 ou 64 pernas, mesmo que f&oacute;sseis mais completos tenham registrado 32 segmentos. Quanto &agrave; sobreviv&ecirc;ncia do animal, acredita-se que o&nbsp;Arthropleura&nbsp;tenha prosperado por aproximadamente 45 milh&otilde;es de anos, entrando em extin&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo Permiano, entre 290 milh&otilde;es e 248 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, com o surgimento dos primeiros r&eacute;pteis.

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