Imagem de Coronavírus: medicamentos contra hepatite C mostram resultados no megacurioso

Após três testes clínicos, drogas antivirais aparentaram diminuir a taxa de mortalidade entre pacientes testados

Hospitais no Ir&atilde; t&ecirc;m apresentado &oacute;timos resultados no combate contra a covid-19 com a utiliza&ccedil;&atilde;o de medicamentos utilizados para tratar a hepatite C. Com a realiza&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s testes cl&iacute;nicos, os pesquisadores relataram uma queda de 15% nas taxas de mortalidade e uma redu&ccedil;&atilde;o nos sintomas de febre e problemas respirat&oacute;rios causados pelo v&iacute;rus.
Em junho, a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou que uma s&eacute;rie de drogas utilizadas para auxiliar pacientes com hepatite C apresentaram efeitos positivos em enfermos do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronav&iacute;rus</a>. Segundo a Fiocruz, os rem&eacute;dios impediam a reprodu&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus no organismo e desacelerou o processo inflamat&oacute;rio caracter&iacute;stico da doen&ccedil;a.
<h2>A combina&ccedil;&atilde;o de medicamentos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10020318109443.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A s&eacute;rie de estudos com pacientes hospitalizados envolveu uma combina&ccedil;&atilde;o dos rem&eacute;dios sofosbuvir e daclatasvir, ambos antivirais e utilizados contra a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103457-dia-mundial-contra-a-hepatite-se-informe-e-aprenda-a-combater-esse-mal.htm">hepatite</a>. Para a aplica&ccedil;&atilde;o do experimento, quatro hospitais universit&aacute;rios em tr&ecirc;s cidades iranianas acabaram participando.
Em 94% dos casos onde os pacientes receberam os medicamentos, a equipe m&eacute;dica identificou uma melhora no quadro cl&iacute;nico, com redu&ccedil;&atilde;o da febre e maior facilidade de respira&ccedil;&atilde;o. No grupo de controle, esse n&uacute;mero permaneceu em 70%.
Nas taxas de mortalidade, outro n&uacute;mero impressionante: enquanto o grupo de controle terminou com um &iacute;ndice de 20% de &oacute;bitos nos casos, os pacientes medicados com a combina&ccedil;&atilde;o de antivirais faleceram em apenas 5% das situa&ccedil;&otilde;es.
Tanto o sofosbuvir e o daclatasvir s&atilde;o medicamentos gen&eacute;ricos e com disponibilidade em diversas regi&otilde;es do planeta. Al&eacute;m deles, drogas como dexametasona, utilizada no controle de inflama&ccedil;&otilde;es, e o remdesivir, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114212-covid-19-medicamento-contra-ebola-pode-ajudar-no-tratamento.htm">antiviral usado no tratamento de Ebola</a>, tamb&eacute;m demonstraram efeitos positivos contra a covid-19 durante testes cl&iacute;nicos.
<h2>Efeitos colaterais da medica&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10020232280441.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Uma das vantagens dos medicamentos utilizados para o combate da hepatite C raramente despertam problemas em seus usu&aacute;rios &mdash; apenas 1% dos casos, de acordo com o portal hepato.&nbsp;
No caso do sufosbuvir, pacientes que j&aacute; possuem hist&oacute;rico de problemas card&iacute;acos devem ter cuidado na combina&ccedil;&atilde;o do rem&eacute;dio com a subst&acirc;ncia "amiodarona". A soma dos dois tratamentos pode resultar em bradicardia grave, quando o cora&ccedil;&atilde;o passa a bater mais devagar do que o normal.
J&aacute; para o daclastivir, as adversidades s&atilde;o mais moderadas. Em alguns casos, o paciente pode apresentar sinais de fadiga, dores de cabe&ccedil;a e n&aacute;usea. Vale ressaltar que a utiliza&ccedil;&atilde;o dos medicamentos para o combate &agrave; covid-19 ainda passa pela fase de testes e, portanto, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) n&atilde;o recomenda a estocagem dos produtos.

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Coronavírus: medicamentos contra hepatite C mostram resultados

Imagem de Vacina contra covid-19 poderá ser testada em profissionais da Saúde no megacurioso

O Instituto Butantan oferecerá 9 mil vagas para voluntários que poderão se inscrever através de um aplicativo que será lançado ainda nesta semana

O Instituto Butantan anunciou que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154084-vacina-covid-19-produzida-paulo.htm">vacina contra covid-19 do laborat&oacute;rio</a> chin&ecirc;s Sinovac Biotech foi aprovada pela Ag&ecirc;ncia de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e come&ccedil;ar&aacute; a ser testada no Brasil em 20 de julho. Ao todo, 9 mil doses ser&atilde;o distribu&iacute;das para profissionais da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>, que poder&atilde;o se voluntariar na pr&oacute;xima semana.&nbsp;
Os testes ter&atilde;o in&iacute;cio em S&atilde;o Paulo e, posteriormente, ser&atilde;o realizados no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paran&aacute; e Distrito Federal. O instituto, respons&aacute;vel por recrutar volunt&aacute;rios e administrar as doses, lan&ccedil;ar&aacute; um aplicativo ainda nesta semana para a realiza&ccedil;&atilde;o de cadastros.&nbsp;
<h2>Aplica&ccedil;&atilde;o da vacina</h2>
A fim de mapear a efic&aacute;cia da f&oacute;rmula, metade dos participantes receber&aacute; uma inje&ccedil;&atilde;o com efeito placebo. "Trata-se de um produto vacinal, que se aplica em 2 doses, com intervalo de 14 dias", revelou o infectologista Gustavo Romero ao&nbsp;Correio Braziliense.
Conhecida como CoronaVac, essa vacina &eacute; considerada uma das mais promissoras no combate &agrave; doen&ccedil;a at&eacute; o momento. A convoca&ccedil;&atilde;o dos interessados est&aacute; prevista para come&ccedil;ar em 13 de julho.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09124648457109.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/photos/_zFRhU7jqzc">&nbsp;Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<h2>Restri&ccedil;&otilde;es aos volunt&aacute;rios</h2>
Somente poder&atilde;o se candidatar m&eacute;dicos, enfermeiros e outros profissionais da Sa&uacute;de que atuam ou atuaram na linha de frente contra a pandemia. No entanto, existem algumas restri&ccedil;&otilde;es que devem ser respeitadas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153821-coronavirus-vacina-oxford-testada-2-mil-brasileiros.htm">Para se voluntariar</a>, &eacute; necess&aacute;rio que o profissional n&atilde;o tenha contra&iacute;do o v&iacute;rus Sars-CoV-2, causador da covid-19. Pessoas com doen&ccedil;as inst&aacute;veis ou que precisam de medica&ccedil;&otilde;es que alteram a resposta imune n&atilde;o podem receber a vacina, assim como volunt&aacute;rios que j&aacute; s&atilde;o parte de outros estudos. Mulheres gr&aacute;vidas ou que planejam uma gesta&ccedil;&atilde;o nos pr&oacute;ximos 3 meses tamb&eacute;m est&atilde;o fora da lista.
<h2>Sucesso em testes anteriores</h2>
A CoronaVac j&aacute; foi administrada em cerca de mil pessoas na China durante as fases cl&iacute;nicas um e dois. Anteriormente, a f&oacute;rmula <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153905-vacina-brasileira-covid-19-comeca-testada-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi aplicada em macacos&nbsp;</a>e obteve sucesso em todas essas etapas.
Agora, os testes realizados pelo Butantan visam verificar a efic&aacute;cia, a seguran&ccedil;a e o potencial do medicamento. Se os resultados forem positivos, a Sinovac disponibilizar&aacute; 60 milh&otilde;es de doses at&eacute; o fim do ano para distribui&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155021-vacina-covid-19-testada-profissionais-saude.htm">Vacina contra covid-19 poderá ser testada em profissionais da Saúde</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vacina contra covid-19 poderá ser testada em profissionais da Saúde

Imagem de Entenda por que a vacina contra o coronavírus pode chegar em tempo recorde no megacurioso

Etapas aceleradas, características do vírus e conhecimento prévio podem ser decisivos para conter a pandemia

Desde que o novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> foi descoberto, uma corrida contra o tempo come&ccedil;ou em diversos laborat&oacute;rios ao redor do mundo: encontrar uma vacina eficiente para impedir o avan&ccedil;o da covid-19. O problema &eacute; que medica&ccedil;&otilde;es desse tipo podem levar anos ou at&eacute; d&eacute;cadas para serem desenvolvidas. Ainda assim, a comunidade cient&iacute;fica internacional est&aacute; confiante que uma vacina contra a covid-19 ficar&aacute; pronta em tempo recorde.
Ao menos 145 candidatas est&atilde;o sendo desenvolvidas e(ou) testadas ao redor do mundo. Algumas, em est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados, podem ser distribu&iacute;das ainda em 2020. "A tentativa de desenvolver vacinas em 1 ano &eacute; verdadeiramente sem precedentes na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a> da imunologia&rdquo;, analisa Dan Barouch, do Centro de Pesquisa de Virologia e Vacinas do Centro M&eacute;dico Beth Israel Deaconess, em Boston. &Eacute; poss&iacute;vel que mais de 1 delas seja eficaz e aprovada, por isso as pesquisas seguem a todo vapor.
Atualmente, 2 testes est&atilde;o acontecendo em diversos pa&iacute;ses e trazem not&iacute;cias promissoras. A vacina de Oxford, oficialmente chamada de ChAdOx1 nCov-19, est&aacute; sendo testada no Brasil, por meio da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp) e da Funda&ccedil;&atilde;o Lemann. J&aacute; a vacina chinesa foi liberada para teste em solo brasileiro pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), a pedido do Instituto Butantan, que ficar&aacute; respons&aacute;vel por sua produ&ccedil;&atilde;o em larga escala caso seja aprovada pelos cientistas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08013813643045.jpg" alt="Expectativa &eacute; que primeiras vacinas fiquem prontas ainda neste ano" />Expectativa &eacute; que as primeiras vacinas fiquem prontas ainda neste ano.
<h2>Vacina coronav&iacute;rus: etapas de aprova&ccedil;&atilde;o</h2>
Para a aprova&ccedil;&atilde;o de uma vacina, ela precisa passar por uma s&eacute;rie de testes e etapas. Ela tem que provar que &eacute; realmente eficaz na preven&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a e n&atilde;o trazer riscos &agrave;&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> da pessoa. Cada um dos est&aacute;gios pode levar semanas ou meses para ser conclu&iacute;do, com potencial de fracasso em qualquer momento. Ainda assim, os cientistas est&atilde;o trabalhando com a ideia de acelerar os passos para conseguir a imuniza&ccedil;&atilde;o em tempo recorde. A pior pandemia do s&eacute;culo 21 j&aacute; atingiu mais de 12 milh&otilde;es de pessoas, levando quase 550 mil a &oacute;bito at&eacute; agora.
"O objetivo &eacute; avan&ccedil;ar os programas de vacinas o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel, desde que a seguran&ccedil;a e a integridade cient&iacute;fica n&atilde;o sejam comprometidas", diz Barouch. Primeiramente, os testes cl&iacute;nicos s&atilde;o feitos em animais, para posteriormente chegar aos humanos. S&atilde;o necess&aacute;rios ao menos 3 fases de testagens em pessoas para determinar a dosagem ideal e se h&aacute; potencial para efeitos colaterais e mesmo ap&oacute;s a libera&ccedil;&atilde;o, ainda &eacute; preciso monitorar o resultado da imuniza&ccedil;&atilde;o.
S&atilde;o v&aacute;rios os problemas que podem surgir caso os testes n&atilde;o sejam precisos. &ldquo;Se uma vacina contiver ingredientes que se assemelhem a mol&eacute;culas encontradas em nosso corpo, ela poder&aacute; desencadear uma rea&ccedil;&atilde;o autoimune&rdquo;, explica Patricia Winokur, reitora-executiva da Universidade de Iowa. O sequenciamento do genoma humano e das v&aacute;rias muta&ccedil;&otilde;es do novo coronav&iacute;rus ajudam a detectar poss&iacute;veis coincid&ecirc;ncias moleculares e a prever complica&ccedil;&otilde;es a longo prazo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08013900690048.jpg" alt="Sequenciamento gen&eacute;tico beneficia o desenvolvimento de vacinas" />Sequenciamento gen&eacute;tico beneficia o desenvolvimento de vacinas.
<h2>Em busca do recorde</h2>
Outro fato bastante interessante &eacute; que as atuais vacinas em teste &ndash; e com potencial de serem aprovadas &ndash; n&atilde;o incluem adjuvantes em sua f&oacute;rmula. Esses ingredientes est&atilde;o presentes em v&aacute;rias vacinas, pois ajudam a torn&aacute;-las mais poderosas contra os v&iacute;rus. Por&eacute;m, a presen&ccedil;a de adjuvantes aumenta o prazo para testes de seguran&ccedil;a, ou seja, as que est&atilde;o sendo testadas puderam pular essa etapa.
Os cientistas tamb&eacute;m analisam possibilidades de erros cruciais, como a de a vacina contra o coronav&iacute;rus tornar a pessoa ainda mais vulner&aacute;vel &agrave; gravidade da doen&ccedil;a ap&oacute;s a imuniza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Esse &eacute; o cen&aacute;rio que precisamos observar com muito cuidado nesses estudos r&aacute;pidos sobre vacinas&rdquo;, diz Winokur. Em corridas anteriores, como a de uma vacina contra a Sars (causada por outro coronav&iacute;rus), animais de teste sofreram com efeitos graves ap&oacute;s serem expostos ao v&iacute;rus real. As atuais candidatas a vacinas &ndash; a chinesa e a de Oxford &ndash; foram testadas em macacos, e eles n&atilde;o desenvolveram a covid-19.
As experi&ecirc;ncias com a Sars e a Mers tamb&eacute;m ajudaram no desenvolvimento dos testes atuais. A vacina de Oxford, por exemplo, utilizou conhecimentos avan&ccedil;ados em uma vacina contra a Mers para aplicar uma t&eacute;cnica semelhante em sua abordagem, podendo acelerar algumas etapas.
Mais uma vantagem na corrida est&aacute; no uso de material gen&eacute;tico no desenvolvimento da doen&ccedil;a. As vacinas mais tradicionais utilizam formas enfraquecidas ou inativas do v&iacute;rus, mas necessitam de muito mais testes por conta disso. As vacinas baseadas em DNA e RNA incluem apenas fragmentos de material gen&eacute;tico, que treinam nossas c&eacute;lulas para reconhecerem o v&iacute;rus e poderem agir.&nbsp;
O recorde tamb&eacute;m pode acontecer porque algumas empresas e laborat&oacute;rios j&aacute; est&atilde;o produzindo vacinas em larga escala, mesmo que ainda n&atilde;o tenham sido aprovadas. Assim, essas companhias assumem um risco financeiro, mas estar&atilde;o com um estoque a pronta entrega caso a vacina seja aprovada.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Entenda por que a vacina contra o coronavírus pode chegar em tempo recorde

Imagem de Astrobiólogos entram na corrida pela busca da cura da covid-19 no megacurioso

Pesquisadores das mais variadas &aacute;reas da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Ci&ecirc;ncia</a> em todo o mundo est&atilde;o imersos em uma verdadeira for&ccedil;a-tarefa em busca de formas de combater a covid-19. Agora, at&eacute; cientistas especializados em estudar organismos que poderiam viver e existir em outros planetas se uniram &agrave; iniciativa. Estamos falando de um grupo de astrobi&oacute;logos da Universidade da Calif&oacute;rnia que entraram na corrida pela cura e ofereceram um olhar diferente sobre o desafio de vencer o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.
<h2>Vis&atilde;o por outro &acirc;ngulo</h2>
De acordo com Aaron Gronstal, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, o time de astrobi&oacute;logos trabalha atualmente no estudo de enzimas presentes em organismos extrem&oacute;filos que, aqui na Terra, s&atilde;o capazes de sobreviver em ambientes supergelados. Mais especificamente, os cientistas pesquisam as proteases, que s&atilde;o elementos envolvidos em uma variedade de processos biol&oacute;gicos e t&ecirc;m como fun&ccedil;&atilde;o &ldquo;quebrar&rdquo; prote&iacute;nas &mdash;&nbsp;formadas por longas cadeias de amino&aacute;cidos &mdash; em pedacinhos menores at&eacute; chegar em seus componentes mais b&aacute;sicos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Los Angeles Times / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.latimes.com/science/story/2020-05-14/see-the-new-coronavirus-in-detail-youve-never-seen-before"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01174453269263.jpg" alt="Olhar diferente" />Olhar diferente.
Segundo Aaron, os pesquisadores se interessaram em estudar esses componentes por eles estarem presentes em todas as formas de vida que conhecemos. No caso dos trabalhos desenvolvidos pelo time, os cientistas coletaram proteases de organismos extrem&oacute;filos para criar modelos e simula&ccedil;&otilde;es. Com isso, tentaram prever quais seriam as condi&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas para a sua exist&ecirc;ncia e quais seriam as propriedades estruturais das enzimas de (poss&iacute;veis) micr&oacute;bios extraterrestres.
E o que isso tem a ver com a pandemia de covid-19? Al&eacute;m de serem fundamentais para a manuten&ccedil;&atilde;o da vida celular, as proteases s&atilde;o indispens&aacute;veis para os v&iacute;rus. Isso porque, ao infectar um hospedeiro, esses agentes invadem os n&uacute;cleos das c&eacute;lulas, passam a control&aacute;-las e as levam a produzir prote&iacute;nas virais. No entanto, as primeiras cadeias produzidas costumam ser longas e, quando as proteases dos v&iacute;rus entram em a&ccedil;&atilde;o, elas fazem seu trabalho: rompem as cadeias proteicas em fragmentos menores, que se espalham pelo organismo e infectam outras c&eacute;lulas.
<h2>Corrida pela cura</h2>
O Sars-CoV-2, v&iacute;rus respons&aacute;vel pela covid-19, funciona dessa forma. Ent&atilde;o, os astrobi&oacute;logos acreditam que, se for encontrada uma maneira de impedir as proteases de agir e sair rompendo cadeias proteicas, ser&aacute; poss&iacute;vel frear a infec&ccedil;&atilde;o. Na realidade, embora encontrar curas para doen&ccedil;as virais n&atilde;o seja o foco do time, o trabalho que os cientistas est&atilde;o desenvolvendo pode ajudar na cria&ccedil;&atilde;o de um medicamento que iniba a protease do causador da pandemia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01174548207265.jpg" alt="For&ccedil;a-tarefa contra o v&iacute;rus" />For&ccedil;a-tarefa contra o v&iacute;rus.
Esse tipo de droga j&aacute; existe para outras doen&ccedil;as e sua a&ccedil;&atilde;o reduz a carga viral ap&oacute;s a infec&ccedil;&atilde;o, fazendo com que as pessoas contaminadas apresentem sintomas mais leves. Isso significa que medicamentos desse tipo n&atilde;o funcionam na preven&ccedil;&atilde;o da contamina&ccedil;&atilde;o, como seria o caso das vacinas. Contudo, at&eacute; que uma delas seja desenvolvida, &eacute; vital poder contar com um rem&eacute;dio que ajude a preservar a vida dos pacientes mais graves.
Assim, os pesquisadores est&atilde;o focando seus esfor&ccedil;os em produzir modelos que permitam identificar &aacute;reas nas proteases do Sars-CoV-2 que possam ser atacadas, tornando esses componentes inativos. Al&eacute;m disso, os cientistas est&atilde;o monitorando todas as muta&ccedil;&otilde;es do novo coronav&iacute;rus (uma m&eacute;dia de 2 s&atilde;o registradas em todo o mundo diariamente!) para n&atilde;o correrem o risco de seus experimentos ficarem defasados antes mesmo de sa&iacute;rem do laborat&oacute;rio.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Astrobiólogos entram na corrida pela busca da cura da covid-19

Imagem de Só noticias boas sobre o coronavírus! no megacurioso

Para sair da bad e trazer uma luz de esperança para o nosso dia a dia, compilamos aqui apenas as notícias boas e positivas envolvendo o coronavírus. Bora sorrir um pouco nesse período complicado?

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Só notícias boas sobre o coronavírus!

Imagem de Vacina da Pfizer contra coronavírus passa em teste e gera expectativas no megacurioso

Caso empresa seja bem-sucedida em nova etapa de teste, mais de 1 bilhão de doses podem ser produzidas

Uma vacina experimental contra o novo coronav&iacute;rus, produzida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, foi aprovada em nova fase de testes. Apesar de ter causado efeitos colaterais em volunt&aacute;rios que receberam doses mais altas, demonstrou bons resultados no est&iacute;mulo da resposta imune em pessoas saud&aacute;veis. Se tudo der certo ap&oacute;s mais uma etapa de avalia&ccedil;&otilde;es, a companhia espera produzir 100 milh&otilde;es de doses at&eacute; o fim de 2020 e mais 1,2 bilh&atilde;o at&eacute; o fim de 2021.
O estudo foi realizado com 45 pessoas, nas quais foram aplicadas tr&ecirc;s doses da medica&ccedil;&atilde;o ou de placebo. Nesse grupo, 12 foram contemplados com 10 microgramas, 12 com 30 microgramas e 12 com 100 microgramas. Metade dos participantes teve febre, por isso n&atilde;o recebeu uma segunda dose. J&aacute; os demais manifestaram a condi&ccedil;&atilde;o 3 semanas ap&oacute;s a segunda aplica&ccedil;&atilde;o (8,3% com dosagem de 10 microgramas e 75% com a de 30 microgramas).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01125956981054.jpg" alt="Not&iacute;cia traz esperan&ccedil;a de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a covid-19." />Not&iacute;cia traz esperan&ccedil;a de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a covid-19.
Dist&uacute;rbios do sono tamb&eacute;m foram identificados; ainda assim, hospitaliza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram necess&aacute;rias, e pesquisadores consideraram que nada "mais s&eacute;rio" ocorreu. Fato &eacute; que, al&eacute;m de gerar anticorpos, a vacina chegou a neutralizar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus respons&aacute;vel pela covid-19</a>. Novos testes visam comprovar que os indiv&iacute;duos que receberam a imuniza&ccedil;&atilde;o se tornaram 50% menos vulner&aacute;veis &agrave; doen&ccedil;a.
Se a novidade &eacute; capaz de realmente proteger o organismo, resta esperar para saber, mas as not&iacute;cias s&atilde;o animadoras. Os resultados ainda ser&atilde;o publicados por um jornal cient&iacute;fico.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Vacina da Pfizer contra coronavírus passa em teste e gera expectativas

Imagem de Covid-19: testes de vacina se iniciam na África do Sul no megacurioso

Inicialmente 2 mil pessoas deverão participar dos testes da vacina, incluindo portadores do vírus HIV

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114367-covid-19-vacina-de-oxford-pode-ficar-pronta-antes-do-previsto.htm">vacina</a> contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, vai ser testada a partir desta semana na África do Sul. Este será o primeiro teste do tipo a acontecer no continente africano. A imunização vem da Inglaterra, pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114930-covid-19-vacina-deve-estar-pronta-no-inicio-de-2021-afirma-oms.htm">Universidade de Oxford</a>, que tem avançado cada vez mais em suas pesquisas de vacina contra a doença.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23151754820176.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O teste de vacinação no país vai ser realizado, inicialmente em 2 mil pessoas, sendo 50 delas portadoras do vírus HIV. "Os primeiros participantes serão vacinados esta semana", anunciou Shabir Madhi, professor da Universidade de Witwatersrand, localizada na capital Joanesburgo, que também participa do estudo.Os avanços da pesquisa liderada pela Universidade de Oxford, na tentativa em encontrar uma vacina eficaz, atualmente contam com 4 mil voluntários no Reino Unido, que se inscreveram para participar dessa fase de testes. Outros países também deverão receber doses da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">ChAdOx1 nCoV-19</a>, como está sendo chamada a vacina. O Brasil, que também prepara um teste próprio de medicamentos, também recebeu doses que estão sendo administradas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).&nbsp;<h2 dir="ltr">Coronavírus na África do Sul</h2>A África do Sul já confirmou 101 mil pessoas infectadas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronavírus</a>, além de 2 mil mortes. Na última segunda-feira (22), as secretarias de saúde chegaram ao número alarmante de 10 mil confirmados em apenas 24 horas. Por lá, até mesmo o exército entrou em ação para reforçar o isolamento, levando, inclusive, moradores de rua, para um abrigo. O decreto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114432-o-que-e-lockdown-e-como-isso-funciona.htm">lockdown</a> iniciou-se no final de março, após a confirmação dos primeiros mil casos em seu território.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/27/contra-coronavirus-africa-do-sul-poe-exercito-para-reforcar-isolamento-e-criminaliza-informacoes-falsas.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23151610737175.jpg" alt="(Siphiwe Sibeko/Reuters)">(Siphiwe Sibeko/Reuters)A preocupação dos especialistas por lá está ligada, além das mortes alarmantes, à economia do país, que não estava muito bem mesmo antes dessa crise sanitária. Por conta de cortes realizados em alguns setores, o país já enfrentava uma recessão e também uma perigosa queda na produção industrial.&nbsp;Algumas empresas de bens de produção, como as mineradoras, fecharam sua produção ou a restringiram. Os trabalhadores que permaneceram nesse tipo de atividade acabaram ficando expostos ao risco da doença. A África do Sul registrou uma média de casos alarmante nessa população: 303 infectados para cada 100 mil.Contudo, aos poucos o país tem se aberto para a “normalidade”, o que preocupa as autoridades sanitárias, devido ao alto risco de infecção que a covid-19 possui.&nbsp;</body>

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Covid-19: testes de vacina se iniciam na África do Sul

Imagem de Covid-19: vacina deve estar pronta no início de 2021, afirma OMS no megacurioso

A infectologista brasileira Cristiana Toscano, que integra o órgão, deu maiores detalhes sobre a vacina

<head></head><body>As pesquisas com relação a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">vacina</a> que poderá ajudar no controle da covid-19, doença causada pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronavírus</a>, continuam no mundo todo. Uma delas se mostra bastante promissora, como a da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">Universidade de Oxford</a>, que está em fases avançadas de testes. A expectativa dos estudiosos que a investigam é que ela continue apresentando eficácia, para que sua produção seja iniciada e disponibilizada para a população.De acordo com a infectologista Cristiana Toscano, que integra uma comissão dentro da Organização Mundial da Saúde (OMS), em entrevista à jornalista Monalisa Perrone, da rede CNN, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114367-covid-19-vacina-de-oxford-pode-ficar-pronta-antes-do-previsto.htm">vacinas consideradas eficazes</a> poderão ficar prontas no início do próximo ano. O grupo de trabalho que avalia as pesquisas, orientam os programas nacionais de imunização de vários países do mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22150742803267.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Segundo ela, esses grupos de trabalho geralmente só iniciam seus trabalhos quando as vacinas estão prontas, mas no caso da covid-19, em caráter extraordinário, as avaliações começaram junto das pesquisas, para acompanhar todas essas questões de perto e otimizar o tempo do avanço dos estudos. A infectologista que também é professora no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG) é a única brasileira presente no grupo da OMS, representando a América do Sul.&nbsp;<h2 dir="ltr">Avaliação de vacinas</h2>Para esse comitê, existem vários especialistas do mundo todo, que se reúnem semanalmente de forma virtual para discutir as evidências encontradas com relação ao avanço das pesquisas com relação às vacinas para o controle da doença. De acordo com a especialista, o grupo sempre precisa chegar a um consenso nas discussões, portanto, as reuniões acabam sendo bem longas. Nesse sentido, para que não haja erro nas avaliações, todos os participantes devem levar em consideração evidências comprovadas, de acordo com a literatura biomédica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22150841944268.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Ao longo da entrevista, Cristiana Toscano também afirmou que por conta das diversas tecnologias disponíveis para realização das vacinas, muitas possibilidades podem ser desenvolvidas, como a ativação ou inativação do vírus, para estimular a produção de anticorpos específicos.&nbsp;Essas tecnologias, segundo ela, consideradas tradicionais, são avaliadas com maior afinco. Além delas, existem também as vacinas que podem ser desenvolvidas a partir das proteínas do vírus, que &nbsp;dessa forma, acabam gerando uma resposta de imunidade pela comparação, como a vacina pesquisada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114806-usp-cria-mapa-com-progressao-de-infectados-pela-covid-19-em-sp.htm">Universidade de São Paulo</a>.</body>

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Covid-19: vacina deve estar pronta no início de 2021, afirma OMS

Imagem de Dexametasona já é utilizada para tratar casos graves de covid-19 no megacurioso

Resultados positivos com menos mortes no Reino Unido colocaram o corticoide como uma alternativa mais viável para o tratamento de casos graves

Ap&oacute;s resultados satisfat&oacute;rios em tratamentos de pacientes que necessitavam de ventiladores ou suplementos de oxig&ecirc;nio, a utiliza&ccedil;&atilde;o da dexametasona j&aacute; est&aacute; ocorrendo em hospitais brasileiros para casos graves de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114889-coronavirus-descarga-sem-tampa-pode-contaminar-todo-o-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, surgindo como a alternativa mais vi&aacute;vel e cientificamente comprovada de medicamentos que aliviam os sintomas da covid-19 e com potencial para ser aplicada em larga escala.
O estudo da&nbsp;Universidade de Oxford indica que os tratamentos com a dexametasona n&atilde;o dever&atilde;o ser realizados em pacientes que ainda estejam na fase inicial da doen&ccedil;a, assim como em casos leves de sintom&aacute;ticos, que n&atilde;o possuem resultados concretos de efic&aacute;cia do medicamento, diferentemente dos casos moderados e graves.
"Muitos intensivistas j&aacute; vinham usando em doentes com s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas graves. A gente usava em doses mais altas," esclareceu Suzana Margareth Lobo, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Medicina Intensiva Brasileira. "Agora pode entrar em paciente em ventila&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica, mas n&atilde;o apenas nos muito graves. Provavelmente ser&aacute; usada em maior escala."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19120744007240.jpg" alt="(Fonte: Nati Harnik" />(Fonte: Nati Harnik
Muito utilizados em quadros de pneumonia e problemas respirat&oacute;rios mais graves, os corticoides funcionam como o medicamento mais eficaz e de f&aacute;cil acesso para os pacientes, e agora a dexametasona ajuda a combater as fases inflamat&oacute;rias do coronav&iacute;rus e o preju&iacute;zo aos &oacute;rg&atilde;os. Apesar do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114683-medicos-russos-anunciam-medicamento-para-tratar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamento</a> n&atilde;o ser a solu&ccedil;&atilde;o contra a covid-19, estando relacionado apenas com a redu&ccedil;&atilde;o do risco de morte, sua utiliza&ccedil;&atilde;o certamente poder&aacute; ajudar a desenvolver um estudo mais padronizado contra a pandemia.
"O estudo confirma o que n&oacute;s j&aacute; hav&iacute;amos percebido: para aqueles casos mais graves, com comprometimento pulmonar mais extenso, com insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria, um pouco de corticoide ajuda", disse o infectologista Esper Kallas, professor da Universidade de S&atilde;o Paulo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Jornal de Bras&iacute;lia&nbsp;" data-fonte-url="https://jornaldebrasilia.com.br/mundo/na-luta-contra-o-novo-coronavirus-dexametasona-e-o-primeiro-medicamento-que-salva-vidas/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19120928366242.jpg" alt="(Fonte: Jornal de Bras&iacute;lia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jornal de Bras&iacute;lia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por&eacute;m, com o f&aacute;cil acesso financeiro e alta disponibilidade da droga em farm&aacute;cias e postos de sa&uacute;de, os m&eacute;dicos ligaram o alerta para a correta utiliza&ccedil;&atilde;o da dexametasona, que n&atilde;o dever&aacute; ser efetuada em casos leves, a fim de n&atilde;o prejudicar os que realmente necessitam e est&atilde;o hospitalizados &agrave; espera do medicamento, al&eacute;m de poder replicar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154269-celular-usado-futuros-testes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus</a> nas fases iniciais da doen&ccedil;a.
<h2>O Projeto RECOVERY (Randomised Evaluation of COVid-19 thERapY)&nbsp;</h2>
Em mar&ccedil;o deste ano, a Universidade de Oxford iniciou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114868-estudo-comprova-eficacia-da-dexametasona-no-tratamento-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tratamento com dexametasona</a> em cerca de 12 mil doentes, indicando que o medicamento teve os resultados mais satisfat&oacute;rios em compara&ccedil;&atilde;o aos outros corticoides utilizados. Em uma segunda etapa, 6 mil pacientes em estado grave foram testados, com o tratamento reduzindo a morte de 1 a cada 9 pacientes em ventila&ccedil;&atilde;o e de 1 a cada 25 com oxig&ecirc;nio suplementar.

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Dexametasona já é utilizada para tratar casos graves de covid-19

Imagem de OMS espera milhões de doses da vacina contra covid-19 neste ano no megacurioso

O setor de produção de vacinas é um território complexo e cheio de incertezas, porém a OMS permanece otimista

<head></head><body>Em declaração à Agência Reuters nesta manhã (18), a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) Soumya Swaminathan afirmou que a agência espera que centenas de milhões de doses de uma vacina contra a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">covid-19</a> sejam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">produzidas</a> ainda neste ano, e mais dois bilhões até o final do ano que vem.Segundo a pediatra indiana, a OMS já trabalha com projeções para decidir quem deveria receber as primeiras doses da vacina, tão logo ela seja aprovada.&nbsp;É certo que a prioridade deverá ser dada aos profissionais da linha frente, como médicos e enfermeiros, pessoas mais vulneráveis por causa da idade ou doenças preexistentes, e a quem trabalha ou vive em locais de alta transmissão como prisões e casas de repouso.<h2>Esperança e otimismo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18124310196248.jpg" alt="Fonte: OMS/Reprodução">Fonte: OMS/ReproduçãoAfirmando-se muito <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114875-por-que-e-possivel-criar-vacinas-para-um-virus-e-nao-para-outros.htm">esperançosa</a> e otimista, Swaminathan reconhece que a área de desenvolvimento de vacinas é um empreendimento complexo e sujeito a muitas incertezas. Por outra lado, afirma, "o bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira falhar ou se a segunda falhar, não deveríamos perder a esperança ou desistir".Com a expectativa de disponibilização nos próximos meses para prevenção do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/novidades/">coronavírus</a>, em torno de dez vacinas encontram-se na fase de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114809-tres-vacinas-contra-a-covid-19-ja-estao-na-fase-final-de-testes.htm">testes</a> em seres humanos. Alguns paíse estão fechando acordos bilionários com empresas farmacêuticas para garantir o seu suprimento de doses antes mesmo que as vacinas se revelem eficazes.&nbsp;Swaminathan considera que a expectativa por milhões de doses ainda em 2020 pode ser vista como otimista. Assim como a esperança por até dois bilhões de doses de três diferentes tipos de vacina seja ainda dependente de uma série de condições.A cientista acrescentou que, até o momento atual, os dados de análises genéticas coletados não indicam que o novo coronavírus tenha passado por nenhuma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114401-pesquisadores-debatem-se-mutacao-tornou-coronavirus-mais-contagioso.htm">mutação</a> significativa que pudesse alterar o grau de severidade da doença que causa.</body>

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