Imagem de Por que é possível criar vacinas para um vírus e não para outros? no megacurioso

Extremamente adaptados e funcionando de diversas formas no organismo, os vírus ainda são uma misteriosa barreira a ser combatida, provando-se cada vez mais resistentes e evoluídos

<head></head><body>Conhecida como uma das invenções mais importantes da humanidade, a vacina foi responsável por colaborar imensuravelmente com a evolução humana, adaptando os indivíduos e comunidades a sobreviver em situações adversas e fortalecendo o organismo no combate às doenças e máculas.&nbsp;Porém, da mesma forma que a vacinação surge como uma atividade essencial para a manutenção da saúde das populações, os agentes a serem eliminados, os micro-organismos, continuam surgindo cada vez mais adaptados, sem dar descanso à comunidade científica que tanto pesquisa e estuda para continuar evitando que crises em escalas destrutíveis voltem a assolar o planeta.A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154230-dexametasona-reduzir-mortes-covid-19-apontam-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crise pandêmica</a> do coronavírus, então, reacendeu a discussão sobre a importância da vacina e seu processo de fabricação, colocando em xeque o meio científico especialmente por conta da demora no aparecimento de um antiviral eficaz, já que há meses é possível observar um esforço coletivo para contornar o surto, mas sem sucesso mesmo com toda a tecnologia e os recursos disponíveis para o avanço dos estudos.<h2 dir="ltr">O quê está faltando para surgir uma vacina anticovid-19?</h2>Fabricar uma vacina é um processo longo e de altíssimo custo. Identificar a doença ou a presença de sintomas em uma amostra populacional não é o mesmo que trabalhar em cima de anticorpos ou de agentes preventivos de combate para o organismo, conceituando rotinas complementares e essenciais para a compreensão do funcionamento do vírus e sendo o primeiro passo para o início das pesquisas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17105058920155.jpg" alt="(Fonte: AP Photo/Reprodução)">(Fonte: AP Photo/Reprodução)Apesar do novo coronavírus atingir o planeta e continuar fazendo um estrago desde dezembro de 2019 e mesmo antes, já que uma outra modalidade da doença, mais transmissível do que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113864-covid-19-e-mais-letal-que-h1n1-apontam-estatisticas-da-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">H1N1</a>, foi identificada durante 2009 e 2011, a limitação de recursos e a extrema competitividade para a fabricação de um antiviral eficaz contra a doença ainda colocam as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114539-covid-19-paises-querem-que-a-futura-vacina-seja-um-bem-publico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais de 130 vacinas</a> em produção em seus estágios iniciais, sendo testadas em animais e em um grupo pequeno de voluntários, mas sem resultados conclusivos para serem lançadas ao mercado.Diversos estágios pré-clínicos, baterias de testes em grupos de voluntários, detecção de doses efetivas, administração das vacinas e um enorme processo burocrático, porém necessário, já que a questão principal é a segurança e a proteção da vida humana, são apenas os primeiros passos para um projeto de custos imensos na casa dos bilhões de dólares, que certamente barram a aprovação acelerada de medicamentos e tornam o tempo algo ainda mais precioso.<h2 dir="ltr">Mas por que, então, o coronavírus de 2009 foi combatido e, mesmo assim, há tanta demora em relação ao de 2019/2020?&nbsp;</h2>A resposta pode ser mais simples do que se pensa: o vírus. Habitantes silenciosos das células humanas, os micro-organismos são, atualmente, a maior ameaça para o corpo, com potencial mortal em diversos casos e exigindo um esforço tremendo para serem combatidos. Enquanto sofremos fisicamente, o sistema imunológico parte em uma interminável caçada aos pequenos inimigos, que se espalham pelo corpo e se replicam, tornando a detecção muito mais complicada.Porém, os vírus possuem uma tendência natural a possuir outros dentro deles, abrindo portas para o surgimento de diversas variações que, para a comunidade científica, demandaria muito mais tempo e custo para serem eliminados, já que criar vacinas para cada especificidade viral e a cada momento em que surgem não seria algo nem um pouco prático.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17105158545156.jpg" alt="(Fonte: AP Photo/Reprodução)">(Fonte: AP Photo/Reprodução)Como uma árvore genealógica humana, os vírus também possuem um ancestral em comum, especialmente se são da mesma natureza, como os da gripe. Porém, com sua evolução e adaptação, explorar pesquisas para identificar uma semelhança entre os vírus contra os quais já existem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114840-coronavirus-3-cepas-do-virus-sao-as-principais-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> e os que ainda não são plenamente extermináveis torna-se uma atividade muito mais difícil, principalmente se limitada por recursos financeiros, pessoais e de tempo.<h2 dir="ltr">Existe esperança para o fim do coronavírus?</h2>Apesar do esforço insuficiente e do sigilo atual de diversas instituições ao competirem entre si para uma questão que envolve toda a coletividade e, logicamente, deveria ser um propósito em comum, a corrida certamente alavancará a excelência em fabricar uma vacina eficaz e de longa duração, já que a população está sabendo aceitar os imensos investimentos de recursos que estão sendo levantados para a confecção dos antivirais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17105326561157.jpg" alt="(Fonte: Ajeng Dinar Ulfiana/Reprodução)">(Fonte: Ajeng Dinar Ulfiana/Reprodução)Os primeiros resultados dos esforços de pesquisadores e cientistas já estão começando a surgir de maneira surpreendentemente rápida, apesar da urgência de uma solução, já que a pandemia está com números arrasadores em todo o planeta, deixar os cidadãos cada vez mais ansiosos ao ponto de acreditar que nada está sendo feito para combater a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114861-assintomaticos-podem-chegar-a-45-dos-casos-totais-de-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>.Mas será mesmo que nada está sendo realizado? Será que todo o investimento voltado para o futuro e para uma provável resolução definitiva da crise já não está dando resultados positivos? Talvez seja uma questão de ponto de vista, mas que vale a reflexão.</body>

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Por que é possível criar vacinas para um vírus e não para outros?

Imagem de Estudo comprova eficácia da dexametasona no tratamento da covid-19  no megacurioso

Pesquisadores da Universidade de Oxford explicaram como foi realizado o estudo clínico com um medicamento utilizado desde os anos 1960

Segundo notícia divulgada na BBC nesta terça-feira (16), pesquisadores britânicos afirmaram ter encontrado a primeira droga capaz de reduzir a incidência de mortes pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114861-assintomaticos-podem-chegar-a-45-dos-casos-totais-de-covid-19.htm">covid-19</a>. Resultados obtidos hoje na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">Universidade de Oxford</a> confirmaram uma redução de um terço das mortes em pacientes com baixas taxas de oxigênio no sangue, aos quais foi administrado o corticoide dexametasona.O estudo foi realizado por pesquisadores da universidade britânica com recursos da iniciativa do projeto RECOVERY, uma campanha nacional de ensaios clínicos que examina a eficácia de vários medicamentos disponíveis no mercado quando usados no tratamento da covid-19. &nbsp;<h2>O estudo com a dexametasona</h2>Numa declaração divulgada à imprensa, os principais pesquisadores Peter Horby e Martin Landray explicaram como foi realizado o estudo aleatório com a dexametasona.&nbsp;Conforme o texto, de 6425 pacientes hospitalizados com sintomas de coronavírus, 2104 receberam a referida medicação esteroide barata, utilizada desde a década de 1960 no tratamento da artrite reumatoide e asma. O medicamento foi administrado via oral ou intravenosa em doses diárias de 6 mg. Os 4321 pacientes restantes receberam o cuidado padrão.No caso de pacientes que já se encontravam em respiradores, a dexametasona reduziu o risco de morte de 40 para 28%. Para aqueles que necessitavam de suporte de oxigênio, a redução foi de 25 para 20%. Para cada oito pacientes em respiradores uma vida poderia ser salva apenas com o uso da dexmetasona. Nos submetidos ao tratamento com oxigênio, um em cada 25 poderia ser salvo.O sucesso do tratamento deve-se à característica <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113793-shot-de-imunidade-nao-combate-o-coronavirus.htm">anti-inflamatória</a> dos corticoides. Quando a covid-19 faz com que o sistema imunológico entre em ação, muitas vezes essa reação pode ser muito intensa e ter um efeito contrário, levando o paciente a óbito.<h2>Utilização no sistema de saúde</h2>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">Reino Unido</a> anunciou que disponibilizará dexametasona para todos os pacientes. &nbsp;O Ministro da Saúde britânico Matt Hancock afirmou: "Estamos trabalhando com o Serviço Nacional de Saúde para que o tratamento padrão contra a covid-19 inclua a dexametasona a partir desta tarde".A dexametasona ainda não conta com a aprovação da OMS (Organização Mundial da Saúde).&nbsp;

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Estudo comprova eficácia da dexametasona no tratamento da covid-19 

Imagem de Covid-19: USP e Fiocruz pesquisam anticorpos para vacina no megacurioso

Além do tratamento contra a covid-19, os cientistas têm estudos avançados para combater o Zika Vírus e a Chikungunya. 

Em Ribeir&atilde;o Preto (SP), cientistas da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de S&atilde;o Paulo (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114806-usp-cria-mapa-com-progressao-de-infectados-pela-covid-19-em-sp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">USP</a>) trabalham juntos para criar uma vacina contra o novo coronav&iacute;rus. Ainda em estudos iniciais, os pesquisadores est&atilde;o analisando ant&iacute;genos vacinais.&nbsp;
Os pesquisadores tamb&eacute;m trabalham na busca por anticorpos que possam neutralizar o v&iacute;rus em sua fase mais aguda, o que pode ajudar no tratamento das pessoas infectadas.&nbsp;
<h2>Tratamento de outras doen&ccedil;as</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15124437249128.jpg" alt="A Fiocruz tamb&eacute;m desenvolve pesquisas para o tratamento do Zika V&iacute;rus e da Chikungunya. (Fonte: Pixabay)" />A Fiocruz tamb&eacute;m desenvolve pesquisas para o tratamento do Zika V&iacute;rus e da Chikungunya. (Fonte: Pixabay)
Al&eacute;m dos estudos sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114814-vacina-contra-covid-19-sera-produzida-em-sao-paulo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo coronav&iacute;rus</a>, existem pesquisas sobre doen&ccedil;as que assolam o Brasil h&aacute; mais tempo. A Fiocruz trabalha para desenvolver uma vacina contra a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107893-o-combate-a-malaria-tem-um-novo-aliado-modificacoes-nos-mosquitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mal&aacute;ria</a> por meio de estudos sobre a biologia da doen&ccedil;a.&nbsp;
Em pesquisas mais adiantadas, os cientistas est&atilde;o desenvolvendo anticorpos para auxiliar no tratamento da fase aguda da Zika V&iacute;rus e da Chikungunya, que s&atilde;o transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Com resultados neutralizantes dos anticorpos, a pesquisa pode resultar num poss&iacute;vel rem&eacute;dio.&nbsp;
<h2>Outra vacina para o novo coronav&iacute;rus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15124757280130.jpg" alt="A vacina desenvolvida pela empresa vai ser testada em camudongos. (Fonte: Pixabay)" />A vacina desenvolvida pela empresa vai ser testada em camudongos. (Fonte: Pixabay)
Em Ribeir&atilde;o Preto, uma empresa tamb&eacute;m conduz um estudo importante para combater a covid-19. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Prefeitura de Ribeir&atilde;o Preto, em coletiva de imprensa, a Farmacore Biotecnologia atua juntamente com 150 outras empresas do mundo inteiro para o desenvolvimento de uma vacina contra a doen&ccedil;a.
Utilizando prote&iacute;nas do novo coronav&iacute;rus, a vacina deve come&ccedil;ar a ser testada em camundongos a partir de julho. Depois de passar por essa fase, a vacina precisar&aacute; passar pelos ensaios cl&iacute;nicos, etapa na qual precisa ser testada em seres humanos. Se tudo der certo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114809-tres-vacinas-contra-a-covid-19-ja-estao-na-fase-final-de-testes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes</a> com humanos poder&atilde;o ser realizados em setembro.&nbsp;

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Covid-19: USP e Fiocruz pesquisam anticorpos para vacina

Imagem de Vacina de Oxford contra covid-19 tem cadeias de produção iniciadas no megacurioso

Tão logo os resultados da fase 3 da vacina contra o novo coronavírus estejam prontos, o medicamento deverá estar pronto para distribuição

<head></head><body>Em entrevista à agência de notícias italiana ANSA neste sábado (13), o presidente do conglomerado farmacêutico AstraZeneca PLC na Itália, Lorenzo Wittum, afirmou que a fabricante de medicamentos já deu início a "diversas cadeias de produção" da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114746-covid-19-vacina-teste-de-oxford-chegou-ao-brasil-e-agora.htm">Universidade de Oxford</a>, no Reino Unido, em "vários continentes".&nbsp;Segundo o executivo, o objetivo da empresa é que, através de acordos já fechados, sejam produzidos imediatamente 2 milhões de doses, de forma que, tão logo saiam os resultados da terceira e última fase do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114809-tres-vacinas-contra-a-covid-19-ja-estao-na-fase-final-de-testes.htm">estudo clínico</a> (com testes no Reino Unido e Brasil), a vacina esteja <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">pronta para distribuição</a>.Para a emissora italiana RAI, Wittum faz uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/">previsão</a> animadora: "Em setembro, já teremos resultados dos testes clínicos de eficácia. Se forem positivos, iniciaremos o percurso regulatório para começar a distribuição até o fim do ano".Para que esse objetivo seja alcançado, o executivo explicou que as primeiras cadeias de produção estão localizadas nos Estados Unidos, Inglaterra e Índia. A fabricação na Itália será fruto de uma parceria entre a empresa italiana de biotecnologia IRBM-Advent, da cidade de Pomezia nos arredores de Roma, e o Instituto Jenner da Universidade de Oxford.<h2>Os testes da vacina de Oxford</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15124111873125.jpg" alt="Fonte: Shutterstock/Reprodução">Fonte: Shutterstock/ReproduçãoA vacina <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/novidades/">em testes</a> é feita a partir de um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína ACE-2, chamada de "spike" por ter aqueles espinhos que facilitam a entrada do Sars-Cov-2 nas células humanas. &nbsp;No Brasil, cerca de 2 mil pessoas do Rio de Janeiro e São Paulo estão participando da fase 3 do estudo clínico.Esses participantes, na faixa etária de 18 a 55 anos, são pessoas que tenham o risco aumentado de exposição à covid-19, como profissionais de saúde, motoristas de ambulância e funcionários de limpeza e segurança de hospitais. &nbsp;As vacinas aplicadas já foram testadas quanto à não-toxicidade e à eficácia em resultados de laboratório.A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a operadora de hospitais Rede D'Or irão conduzir os ensaios da nova vacina e acompanhar por 12 meses os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114804-afinal-pacientes-assintomaticos-transmitem-o-novo-coronavirus.htm">pacientes</a>.&nbsp;</body>

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Vacina de Oxford contra covid-19 tem cadeias de produção iniciadas

Imagem de Vacina contra covid-19 será produzida em São Paulo no megacurioso

Estima-se que a imunização esteja disponível à população até junho de 2021

Na manh&atilde; desta quinta-feira (11), o governador Jo&atilde;o D&oacute;ria anunciou que uma vacina contra a <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> ser&aacute; produzida no estado de S&atilde;o Paulo em uma parceria entre o Instituto Butantan e o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac Biotech. O in&iacute;cio da produ&ccedil;&atilde;o do chamado Coronavac depender&aacute; da conclus&atilde;o da terceira fase de testes, que ainda est&aacute; em andamento, e a previs&atilde;o &eacute; que a imuniza&ccedil;&atilde;o esteja dispon&iacute;vel at&eacute; junho de 2021.
Nesta etapa, o estudo contar&aacute; com 9 mil participantes, sendo que as aplica&ccedil;&otilde;es est&atilde;o programadas para come&ccedil;ar em julho. As fases 1 e 2, que avaliam a seguran&ccedil;a e a capacidade da vacina de produzir anticorpos, foram realizadas na China, com mil volunt&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11133434573509.jpg" alt="Esta &eacute; a primeira parceria de uma s&eacute;rie de acordos entre o Instituto Butantan e o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac Biotech." />Esta &eacute; a primeira parceria de uma s&eacute;rie de acordos entre o Instituto Butantan e o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac Biotech.
<h2>Parceria e confiabilidade</h2>
D&oacute;ria afirmou em redes sociais que a vacina em quest&atilde;o &eacute; uma das que se encontram em est&aacute;gio mais avan&ccedil;ado no mundo. Al&eacute;m disso, uma nota da Sinovac Biotech, divulgada tamb&eacute;m nesta quinta, ressaltou que a parceria com o Instituto Butantan &eacute; o primeiro de uma s&eacute;rie de acordos que devem ser conclu&iacute;dos entre as partes para estabelecer uma ampla colabora&ccedil;&atilde;o, incluindo licenciamento de tecnologia, autoriza&ccedil;&atilde;o de mercado e comercializa&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;A epidemiologia atual no Brasil e a experi&ecirc;ncia do Butantan no desenvolvimento cl&iacute;nico complementar&atilde;o os esfor&ccedil;os da Sinovac, permitindo um progresso acelerado em dire&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de uma imuniza&ccedil;&atilde;o segura e eficaz contra a covid-19&rdquo;, declarou Ricardo Palacios, diretor de pesquisa cl&iacute;nica m&eacute;dica do Butantan, que defendeu, ainda, a confiabilidade da solu&ccedil;&atilde;o.
<blockquote class="twitter-tweet">
Hoje &eacute; um dia hist&oacute;rico para a ci&ecirc;ncia no Brasil e em SP. Vamos anunciar que S&atilde;o Paulo vai produzir a vacina contra o coronav&iacute;rus, atrav&eacute;s de parceria entre o Instituto Butantan e o laborat&oacute;rio internacional Sinovac Biotech. <a href="https://t.co/ZPS6uDuVR8">pic.twitter.com/ZPS6uDuVR8</a>
&mdash; Jo&atilde;o Doria (@jdoriajr) <a href="https://twitter.com/jdoriajr/status/1271064512003821568?ref_src=twsrc%5Etfw">June 11, 2020</a></blockquote>
Quanto &agrave; capacidade de produ&ccedil;&atilde;o, o CEO da companhia chinesa, Weidong Yin, esclarece: &ldquo;A Sinovac poder&aacute; aumentar a velocidade sem precedentes do desenvolvimento do Coronavac sem comprometer altos padr&otilde;es e procedimentos de seguran&ccedil;a&rdquo;.
<h2>N&uacute;mero total de casos registrados at&eacute; 11/06</h2>
Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153965-dados-confiaveis-covid-19-pagina-especial-tecmundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">levantamento</a> realizado com dados das secretarias estaduais de Sa&uacute;de, coletados por um cons&oacute;rcio de ve&iacute;culos de imprensa, indica que o Brasil chegou &agrave; marca de 39.803 pessoas mortas em decorr&ecirc;ncia da doen&ccedil;a. Desde o in&iacute;cio da pandemia, foram registradas 775.581 infec&ccedil;&otilde;es.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154084-vacina-covid-19-produzida-paulo.htm">Vacina contra covid-19 será produzida em São Paulo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vacina contra covid-19 será produzida em São Paulo

Imagem de Três vacinas contra a covid-19 já estão na fase final de testes no megacurioso

A partir de julho, os laboratórios começarão os testes em humanos que vão contar com 30 mil participantes 

Os laborat&oacute;rios da Moderna, AstraZeneca e Johnson &amp; Johnson est&atilde;o cada vez mais pr&oacute;ximos de lan&ccedil;ar suas vacinas contra a covid-19. Segundo o The Wall Street Journal (WSJ), os testes em humanos das tr&ecirc;s f&oacute;rmulas ter&atilde;o in&iacute;cio em julho.
<h2>Vacinas contra a covid-19</h2>
Para analisar a efic&aacute;cia de cada vacina com precis&atilde;o, 30 mil volunt&aacute;rios v&atilde;o participar dos testes &mdash; sendo que metade deles ir&atilde;o receber placebos. Assim, os pesquisadores poder&atilde;o distinguir com mais clareza o efeito das f&oacute;rmulas.&nbsp;
&ldquo;H&aacute; muito otimismo em nossa comunidade de que a vacina ser&aacute; poss&iacute;vel&rdquo;, afirmou John Mascola, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Alergia e Doen&ccedil;as Infecciosas, ao WSJ. O especialista ressaltou que, apesar da urg&ecirc;ncia de lan&ccedil;ar uma vacina contra a doen&ccedil;a, &eacute; preciso que ela passe por todas as etapas necess&aacute;rias.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10181756527247.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/photos/m6OZNfmo2Dk">&nbsp;Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
Normalmente, laborat&oacute;rios demoram anos para desenvolver vacinas, mas essas f&oacute;rmulas est&atilde;o sendo pesquisadas e testadas em um ritmo acelerado. No entanto, os especialistas precisam garantir uma solu&ccedil;&atilde;o segura.
Diversos crit&eacute;rios e testes em uma pesquisa cl&iacute;nica precedem a aprova&ccedil;&atilde;o final de um medicamento ou vacina. Em linhas gerais, a primeira etapa estuda como o organismo humano processa o medicamento. Em seguida, os pesquisadores identificam os efeitos colaterais da f&oacute;rmula e depois analisam a efic&aacute;cia da droga.&nbsp;
Por fim, testes em larga escala s&atilde;o realizados para comparar o medicamento ou vacina a um placebo. No entanto, apenas uma pequena parcela das f&oacute;rmulas chegam ao est&aacute;gio final do processo &mdash; isso demonstra como essas tr&ecirc;s vacinas contra covid-19 s&atilde;o promissoras.&nbsp;
"Queremos usar os recursos de pesquisa do pa&iacute;s da melhor maneira poss&iacute;vel para otimizar nossa resposta", disse Larry Corey, especialista em vacinas do Centro de Pesquisa de C&acirc;ncer Fred Hutchinson, ao WSJ.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Três vacinas contra a covid-19 já estão na fase final de testes

Imagem de Vacinas geneticamente alteradas contra covid-19 serão testadas na Europa no megacurioso

Com o uso da engenharia genética na indústria farmacêutica, a medida pode acelerar vários projetos na União Europeia. 

<head></head><body>Uma reforma nas regras europeias pode acelerar o tempo de desenvolvimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114713-coronavirus-vacinas-de-oxford-comecarao-a-ser-testadas-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> para covid-19 que contêm organismos geneticamente modificados (GMOs).A Comissão Europeia já deve apresentar os planos na próxima semana, para que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114630-reino-unido-aprova-seu-primeiro-medicamento-contra-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Europeia</a> consiga doses para o bloco, sem ficar atrás dos EUA e da China. A informação veio de duas fontes da UE à agência de notícias Reuters.&nbsp;A decisão será benéfica para a produção de vacinas de empresas farmacêuticas como Johnson &amp; Johnson e AstraZeneca. Essa mudança deve limitar as exigências dos países-membros do bloco em relação aos testes clínicos de vacinas e remédios com GMOs, realizados por empresas farmacêuticas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10123935416020.jpg" alt="A medida pode agilizar a produção de vacinas contra a covid-19 na Europa. (Fonte: Freepik)">A medida pode agilizar a produção de vacinas contra a covid-19 na Europa. (Fonte: Freepik)Para citar um exemplo, em países como a França e a Itália, os tratamentos precisam da permissão de autoridades de saúde e dos departamentos de meio ambiente ou pesquisa do governo, atuando sob regras que têm mais de duas décadas de existência.&nbsp;Com a urgência de uma vacina contra a covid-19, é preciso de agilidade para o desenvolvimento dos testes. De acordo com a autoridade da Comissão Europeia em entrevista à Reuters, algumas das vacinas mais promissoras que estão sendo desenvolvidas contêm GMOs.&nbsp;A Vaccines Europe, representante de farmacêuticas como AstraZeneca, comentou que a reforma vai permitir uma competição equilibrada entre as vacinas que não contêm e as que contêm GMOs. Enquanto isso, a Johnson &amp; Johnson e a AstraZeneca estão entre as cinco empresas apontadas pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114547-vacina-americana-contra-coronavirus-mostra-resultados-promissores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EUA</a> como as mais prováveis de criar uma vacina contra a covid-19.&nbsp;O porta-voz da Comissão Europeia preferiu não tecer comentários sobre a questão.&nbsp;</body>

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Vacinas geneticamente alteradas contra covid-19 serão testadas na Europa

Imagem de Homem é preso por fabricar "metanfetamina saudável de açaí" no megacurioso

O americano Craig William Rogers, de 49 anos, foi preso após admitir estar produzindo a droga, mas uma versão saudável dela

<head></head><body>O mundo todo já sabe os perigos para a saúde causados por drogas como a metanfetamina, como problemas cardíacos e de pressão sanguínea. Entretanto, após ter seu laboratório encontrado pela polícia nos Estados Unidos, um homem norte-americano contou aos oficias que, na verdade, o que ele estava fazendo era uma metanfetamina "saudável".&nbsp;<h2 class="inserted">O caso da metanfetamina que não faz mal</h2>A situação ocorreu na cidade de Longmont, nos Estados Unidos, e pelo jeito foi uma maluquice completa. Segundo os policiais, Craig William Rogers, de 49 anos, tentou algo inovador para escapar da prisão. Enquanto a maioria dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114308-quimico-ucraniano-cria-laboratorio-de-drogas-para-vendas-online.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">donos de laboratórios de drogas</a> clandestinos simplesmente correm e tentam fugir, Craig ficou tranquilo e argumentou com os policiais que a droga fazia bem para a saúde.&nbsp;A polícia do Colorado já havia recebido denúncias das atitudes de Craig e havia feito um cerco ao redor da casa para conseguir mais informações. Quando acreditaram estarem prontos, abordaram o homem em sua picape e, sem muita insistência dos policiais, ele admitiu estar com as drogas em seu carro.&nbsp;Mas como assim? Bom, segundo informações, ele estava tranquilo pois a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/48135-pesquisa-revela-que-hitler-era-usuario-regular-de-metanfetamina-cristal.htm?fb_comment_id=892353170809010_892706317440362" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metanfetamina</a> dele é "diferente". Isso porque ela contém uma mistura "saudável" da droga e pitadinhas de bagas de açaí. Segundo o próprio Craig, o produto se assemelhava mais a um smoothie de frutas do que a uma droga.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2020/05/1862/1048/Craig-William-Rogers.jpg?ve=1&amp;tl=1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/08/08112242977267.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)<h2 class="inserted">O que aconteceu com Craig?</h2>Após assumir a produção da droga, Craig foi levado para polícia e está preso com uma fiança de U$S 15 mil, cerca de R$ 73,5 mil. Entretanto, ainda que tenha assumido ter drogas no carro, nada foi encontrado no seu laboratório clandestino.&nbsp;O americano foi levado para a cadeia sob as acusações de posse de substância controlada, posse de parafernália de drogas, e distribuição ilegal e fabricação de substância controlada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09111155066084.jpg" alt="Um cristal de metanfetamina, droga que Craig estava produzindo em seu laboratório. (Fonte: Wikimedia Commons)">Um cristal de metanfetamina, droga que Craig estava produzindo em seu laboratório. (Fonte: Wikimedia Commons)Vale ressaltar as afirmações de Jeff Satur, chefe do Departamento de Polícia do Condado de Boulder, que <a class="inserted" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112550-analise-de-esgoto-revela-as-drogas-mais-usadas-em-diversos-paises.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não existem drogas saudáveis</a> e que misturar frutas (ou qualquer alimento saudável) não torna a substância menos nociva.&nbsp;</body>

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Homem é preso por fabricar 'metanfetamina saudável de açaí'

Imagem de Droga para tratamento do câncer tem sucesso contra a covid-19 no megacurioso

Alguns pacientes com casos moderados e graves de covid-19 demonstraram uma reação 'excessiva' de resposta imunológica devido a grande liberação de citocinas

<head></head><body>Um estudo publicado na revista científica Science Immunology&nbsp;na última sexta-feira (05) revelou que uma uma droga conhecida como acalabrutinibe, bloqueadora de uma proteína tirosina quinase de Bruton (BTK), normalmente utilizada no tratamento de vários tipos de câncer no sangue, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">revelou-se promissora</a> no tratamento de alguns pacientes com covid-19.Os autores do artigo, todos pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer do Instituto Nacional do Câncer norte-americano explicaram o funcionamento da referida substância no organismo humano.Segundo eles, a BTK atua no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114767-pesquisadores-italianos-desvendam-chave-que-controla-covid-19.htm">sistema imunológico</a> regulando a produção de citocinas, proteínas que funcionam como mensageiras químicas que auxiliam o comportamento imune do organismo. No pequeno grupo de pacientes com a covid-19, o que perceberam é que uma grande quantidade de citocinas é liberada de uma só vez, mais prejudicando do que ajudando o organismo. &nbsp;O que os pesquisadores fizeram foi tentar reduzir essa reação exagerada do sistema imune causada pela "inundação" de citocinas, o que foi feito testando-se a eficácia da acalabrutinibe para esse fim.&nbsp;Para isso, selecionaram 19 pacientes com diferentes graus de covid-19 hospitalizados. Todos tinham níveis de oxigênio reduzido no sangue e processos inflamatórios. Do total, 11 pacientes apresentaram estado moderado e os nove restantes, pela gravidade do quadro, precisaram utilizar respiradores ao menos em uma ocasião.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09110151675079.jpg" alt="Fonte: Pfarma/Divulgação">Fonte: Pfarma/Divulgação<h2>Resultado da Pesquisa</h2>Nos Resultados da pesquisa, constatou-se que, dos 11 pacientes com quadros moderados da covid-19 tratados com a droga, oito voltaram a respirar sozinhos e obtiveram suas altas em menos de uma semana após iniciado o tratamento. Daqueles em estado grave, quatro saíram dos ventiladores, dois tiveram alta e os dois restantes faleceram.Os resultados obtidos indicaram que "direcionar a resposta inflamatória excessiva com inibidores BTK é uma estratégia terapêutica para casos graves de covid-19, e obteve uma confirmação positiva no ensaio clínico aleatorizado".&nbsp;Porém, alertam os pesquisadores, isso não significa a descoberta de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114690-covid-19-empresa-paulista-espera-ter-a-vacina-no-comeco-de-2021.htm">nova droga</a>, pois a acalabrutinibe não está aprovada para combater diretamente o novo coronavírus. Trata-se de um medicamento aprovado no tratamento de alguns tipos de câncer que foi utilizado com sucesso em alguns sintomas da covid-19.O objetivo geral do presente estudo foi estimular <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/">novas pesquisas&nbsp;</a>com a nova droga.&nbsp;</body>

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Droga para tratamento do câncer tem sucesso contra a covid-19

Imagem de Covid-19: quatro vacinas brasileiras estão em desenvolvimento no megacurioso

Apesar dos projetos conceituados e fundamentados, quatro instituições nacionais encontram limitações e dificuldades para avançar nos testes

<head></head><body>Com mais de 130 vacinas de combate ao coronavírus sendo fabricadas em todo o planeta, segundo a OMS, a ameaça recente da pandemia surge como uma grande barreira para permitir a eficácia dos medicamentos, com especialistas vendo os números de contágio e mortes aumentarem, especialmente nos epicentros, e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114715-brasil-entra-para-iniciativa-global-de-vacina-para-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cura</a> se mostrar ainda mais misteriosa.Mesmo com poucos países conseguindo contornar a curva de infecção apenas com as restrições impostas pela quarentena e os testes de confirmação da existência de traços do vírus em humanos, em alguns casos a perspectiva de se livrar da pandemia&nbsp;ainda é quase nula, forçando-os a buscar soluções caseiras para o combate, apesar das inúmeras limitações que instituições de saúde vêm enfrentando.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09115509699108.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodução)">(Fonte: Reuters/Reprodução)<h2>Vacinas brasileiras</h2>Atualmente, quatro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114756-vacina-brasileira-contra-covid-19-comeca-a-ser-testada-em-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos antivirais</a> vem sendo desenvolvidos por grandes laboratórios brasileiros, mas todos com atrasos determinados pelas restrições financeiras impostas, não permitindo que os imunizantes venham a ser testados em larga escala ou apresentam resultados mais concretos.&nbsp;Dentre as fabricantes, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) encontram-se nos estágios mais avançados do desenvolvimento das vacinas, mas ambos ainda estão se planejando para iniciar as etapas do pré-clínico, quando serão utilizadas em animais.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09115549059113.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodução)">(Fonte: Reuters/Reprodução)Mesmo com a confirmação da abertura de editais da CNPq&nbsp;para o financiamento de mais de R$ 50 milhões, distribuídos entre as instituições, previsto para o dia 15 de junho, recuperar o atraso no desenvolvimento e aplicação dos testes demandará bastante esforço das organizações, que já se veem diariamente pressionadas pela crescente nos casos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153964-coronavirus-estudos-calculam-eficacia-medidas-restritivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contágio</a> e pelas questões envolvendo a reabertura do país.Tal situação torna-se ainda mais crítica quando as outras duas instituições apresentam seus atuais projetos. O&nbsp;Instituto de Ciências Biomédicas da USP ainda está iniciando a avaliação estratégia de sua pesquisa, apesar da existência de projetos como o spray nasal de nanopartículas, previsto para entrar em fase clínica daqui a três meses, enquanto o&nbsp;Instituto Butantan aguarda a chegada do material genético viral para dar início aos estudos."Estamos atrasados e temos pouco dinheiro, infelizmente", conclui Alexandre Machado, do Grupo de Imunologia de Doenças Virais da Fiocruz Minas. "Haverá vacina para todo mundo? Será que uma única dose dessa vacina vai proteger? E por quanto tempo? Será que um mesmo paciente não terá de ser vacinado duas ou três vezes por ano?"</body>

Drogas e Novos Medicamentos

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