Imagem de Lhama, furão e hamster estão ajudando na luta contra o covid-19 no megacurioso

Como substitutos dos ratos de laboratório, as lhamas e outros animais estão sendo utilizados como mamíferos experimentais durante o processo de pesquisa sobre o coronavírus

Pesquisadores est&atilde;o investindo em outros animais, al&eacute;m dos ratos de laborat&oacute;rio, para ajudar a entender melhor a covid-19, bem como testar medicamentos e vacinas que podem conter os impactos da pandemia.
De acordo com estudiosos belgas e americanos do Instituto Vlaams de Biotecnologia, em Ghent, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110309-7-curiosidades-sobre-lhamas-que-voce-certamente-nao-sabe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lhamas</a> contam com anticorpos que podem ajudar a neutralizar a infec&ccedil;&atilde;o causada por esse v&iacute;rus. J&aacute; os fur&otilde;es e hamsters apresentam as mesmas rea&ccedil;&otilde;es que as dos humanos quando contraem a covid-19.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PIXNIO / Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://pixnio.com/pt/animais/alpacas-lhamas/alpaca-animal-pele-retrato-animais-selvagens-lhama-selvagem-ao-ar-livre#"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20182032360377.jpg" alt="Pesquisadores tentam descobrir se os anticorpos da lhama podem neutralizar o covid-19. (Fonte: PIXNIO / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Pesquisadores tentam descobrir se os anticorpos da lhama podem neutralizar o covid-19. (Fonte: PIXNIO / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>Ganho de refor&ccedil;os</h2>
As lhamas j&aacute; tinham sido utilizadas em estudos sobre HIV, situa&ccedil;&atilde;o que permitiu aos pesquisadores descobrir que os anticorpos presentes no animal combatem uma s&eacute;rie de outros v&iacute;rus, como a S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria do Oriente M&eacute;dio (MERS) e a S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SARS), um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.
Agora, os profissionais do Instituto Vlaams querem descobrir se o mesmo acontece com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114097-sars-cov-2-imagens-mostram-o-virus-atacando-uma-celula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sars-CoV-2</a>. A expectativa &eacute; de que os anticorpos do parente do camelo consigam neutralizar o v&iacute;rus, o que pode auxiliar na cria&ccedil;&atilde;o de tratamentos para essa doen&ccedil;a.
"Com o anticorpo que propomos e anunciamos na nossa descoberta, podemos trazer prote&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica imediata para um paciente ou uma pessoa potencialmente exposta", conta Xavier Saelens em uma entrevista &agrave; Euronews.
Na &Aacute;sia, pesquisadores publicaram um estudo na revista sul-coreana Cell Host &amp; Microbe afirmam que fur&otilde;es e hamsters infectados com a covid-19 tem respondido de maneira muito semelhante aos humanos que contraem essa doen&ccedil;a. Em Hong Kong, estudiosos tamb&eacute;m comprovaram os mesmos efeitos com a esp&eacute;cie de hamster-s&iacute;rio.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20181809709376.jpg" alt="O hamster-s&iacute;rio apresenta os mesmos efeitos que os humanos ao contrair covid-19. (Fonte: Wikimedia Commons / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />O hamster-s&iacute;rio apresenta os mesmos efeitos que os humanos ao contrair covid-19. (Fonte: Wikimedia Commons / Divulga&ccedil;&atilde;o)

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.208Z

Lhama, furão e hamster estão ajudando na luta contra a covid-19

Imagem de Covid-19: medicamento contra ebola pode ajudar no tratamento no megacurioso

Segundo pesquisa preliminar, o antiviral se mostrou eficaz para o tratamento contra o novo coronavírus

<head></head><body>As pesquisas relacionadas a uma possível cura contra o coronavírus continuam a todo vapor pelo mundo. Dessa vez, os pesquisadores conseguiram fazer um teste com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114152-covid-19-remedio-com-94-de-eficacia-sera-testado-em-pacientes.htm">medicamento</a> utilizado anteriormente para tratar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111643-o-ebola-nao-e-mais-incuravel-oms-anuncia-tratamento-eficaz-contra-doenca.htm">Ebola</a> durante o surto mundial de 2014. Conforme sugerem os resultados preliminares de um ensaio clínico realizado, o antiviral demonstrou ser eficaz no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">tratamento da covid-19</a>.Cerca de 113 pessoas que testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus e que foram hospitalizadas na Universidade de Medicina de Chicago receberam doses diárias do remdesivir, antiviral fabricado pela Gilead Sciences para o tratamento do vírus Ebola.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20130406894120.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O remdesivir parece reduzir a febre e aliviar os sintomas respiratórios associados à covid-19, permitindo que muitos pacientes possam receber a esperada alta do hospital em até menos de uma semana. Entretanto, o medicamento ainda precisa passar por novas análises e testes antes que possa receber a aprovação da Food and Drug Administration (FDA). Apenas dessa forma, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114036-cientistas-testam-nova-droga-para-tratamento-da-covid-19.htm">remdesivir</a> poderá ser utilizado no tratamento da covid-19 nos Estados Unidos. Outros órgãos similares precisam também aprovar esse uso em outros países, como no Brasil."A melhor notícia é que a maioria dos nossos pacientes já recebeu alta, o que é ótimo. Faltam apenas dois", afirmou a especialista em doenças infecciosas da Universidade de Chicago Kathleen Mullane, que também supervisiona os estudos do medicamento no hospital.<h2>Atenção nos estudos</h2>Os pacientes que receberam as doses do antiviral fizeram parte de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114134-coronavirus-segundo-a-oms-ha-pelo-menos-70-vacinas-em-testes.htm">ensaio clínico de fase 3</a> do medicamento. Durante essa fase, os médicos testam o medicamento em alguns de pacientes buscando a eficácia e monitorando os possíveis efeitos colaterais. As próximas fases envolvem testar o remdesivir em um grupo ainda maior de pacientes, tendo em vista que durante a fase 3, o medicamento é testado em pelo menos uma centena de pacientes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20131023910125.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Mas os pesquisadores não podem ainda comparar os pacientes que em tese foram curados com outros grupos de doentes que não receberam as doses do medicamento. É importante que isso não ocorra para não gerar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/32925-a-ciencia-prova-o-placebo-e-eficiente-em-pessoas-otimistas.htm">efeito placebo</a>, no qual os pacientes psicologicamente acreditam que estejam curados e seus sintomas começam a desaparecer.Esse mesmo ensaio clínico também ocorre em outras 152 instituições pelo mundo, testando cerca de 2,4 mil pacientes. De acordo com Gilead em entrevista à Stat News, o que se espera agora é que os dados dos estudos em andamento fiquem disponíveis em breve para novas análises.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:38.128Z

Covid-19: medicamento contra ebola pode ajudar no tratamento

Imagem de Há 115 vacinas candidatas contra a covid-19, segundo a Nature no megacurioso

Panorama da Nature funciona como um banco de dados com os estágios de desenvolvimento de cada vacina já catalogada

A Nature criou um panorama sobre os est&aacute;gios de desenvolvimento de todas as vacinas contra a covid-19 que est&atilde;o em andamento em todo o mundo. O banco de dados &eacute; atualizado constantemente e ajuda a apoiar a Coaliz&atilde;o de Inova&ccedil;&otilde;es para a Preven&ccedil;&atilde;o de Epidemias (CEPI, na sigla em ingl&ecirc;s), que re&uacute;ne os trabalhos de autoridades globais de sa&uacute;de e desenvolvedores de vacinas, em um esfor&ccedil;o conjunto para criar uma vacina contra a covid-19.
<h2>Foco na vacina</h2>
O banco de dados da Nature lista os projetos de vacinas catalogados pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), al&eacute;m daqueles identificados a partir de fontes p&uacute;blicas e propriet&aacute;rias. Al&eacute;m de fornecer informa&ccedil;&otilde;es relevantes para o CEPI, o panorama compartilha essas informa&ccedil;&otilde;es com outras autoridades mundiais da sa&uacute;de, engajadas em esfor&ccedil;os para conter o avan&ccedil;o da pandemia do novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.
A sequ&ecirc;ncia gen&eacute;tica do SARS-CoV-2 foi publicada em 11 de janeiro de 2020. De l&aacute; para c&aacute;, os esfor&ccedil;os para desenvolver uma vacina contra a doen&ccedil;a foi tamanho, que a primeira vacina candidata j&aacute; teve os testes em seres humanos iniciados no dia 16 de mar&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15230817828376.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>115 vacinas candidatas</h2>
Atualmente, h&aacute; 115 projetos de vacinas candidatas em andamento, dos quais 78 foram reportados como ativos e 37 ainda n&atilde;o foram confirmados. Dos 78 projetos ativos, 73 j&aacute; iniciaram a fase pr&eacute;-cl&iacute;nica, enquanto os projetos mais avan&ccedil;ados j&aacute; est&atilde;o em fase cl&iacute;nica.
A variedade de plataformas tecnol&oacute;gicas que est&atilde;o sendo exploradas no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 &eacute; imensa, e inclui abordagens totalmente inovadoras.
<h2>Am&eacute;rica Latina e &Aacute;frica ficaram de fora</h2>
Dos projetos ativos de vacinas candidatas, 56 (72%) s&atilde;o de desenvolvedores privados/industriais, e 22 (28%) s&atilde;o do setor p&uacute;blico e outras organiza&ccedil;&otilde;es sem fins lucrativos.
A maioria dos desenvolvedores s&atilde;o da Am&eacute;rica do Norte, sendo 36, ou 46% do total. Da China, s&atilde;o 14 (18%), da &Aacute;sia (fora a China) e Austr&aacute;lia, s&atilde;o outros 14 (18%), e da Europa, mais 14 (18%). Ao todo, os desenvolvedores est&atilde;o distribu&iacute;dos por 19 pa&iacute;ses, que respondem por mais de tr&ecirc;s quartos da popula&ccedil;&atilde;o mundial. Infelizmente, n&atilde;o foi registrado nenhum desenvolvedor da Am&eacute;rica Latina, nem da &Aacute;frica.
<h2>Vacina deve sair em tempo recorde</h2>
O CEPI emitiu recentemente um pedido de financiamento para apoiar os esfor&ccedil;os globais de desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, que possuem tr&ecirc;s pilares: velocidade, fabrica&ccedil;&atilde;o e implanta&ccedil;&atilde;o em escala e acesso global.
Os esfor&ccedil;os entre organiza&ccedil;&otilde;es privadas e governamentais devem favorecer o desenvolvimento de uma vacina em tempo recorde.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114135-brasil-pode-ser-o-2-pais-mais-infectado-por-coronavirus-no-mundo.htm" target="_blank" title="Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo">Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114120-covid-19-e-dez-vezes-mais-mortal-que-h1n1-revela-oms.htm" target="_blank" title="Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS">Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113957-saude-e-economia-impactos-da-quarentena-no-brasil-segundo-especialistas.htm" target="_blank" title="Sa&uacute;de e Economia: impactos da quarentena no Brasil, segundo especialistas">Sa&uacute;de e Economia: impactos da quarentena no Brasil, segundo especialistas</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152184-ha-115-vacinas-candidatas-covid-19-segundo-nature.htm">Há 115 vacinas candidatas contra a covid-19, segundo a Nature</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.707Z

Há 115 vacinas candidatas contra a covid-19, segundo a Nature

Imagem de Butantan trabalha na produção de anticorpos para enfrentar coronavírus no megacurioso

Intenção do instituto é utilizar os linfócitos B de pacientes curados para identificar proteínas neutralizantes do vírus

Um grupo de cientistas do Instituto Butantan, em S&atilde;o Paulo (SP), est&aacute; propondo uma alternativa para o tratamento do coronav&iacute;rus com base na identifica&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas de defesa de pacientes que foram curados da covid-19. A ideia &eacute; criar um composto de anticorpos monoclonais neutralizantes (mAbs), que se encontram no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113969-novo-teste-de-sangue-e-capaz-de-detectar-mais-de-50-tipos-de-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a> de pacientes recuperados, e neutralizar o v&iacute;rus a partir das suas prote&iacute;nas.
O estudo, coordenado pela pesquisadora Ana Maria Moro, &eacute; fundamentado em um m&eacute;todo j&aacute; testado no in&iacute;cio da &uacute;ltima d&eacute;cada e que buscava obter anticorpos para o tratamento de zika e t&eacute;tano. O novo composto molecular dever&aacute; unir um grupo de anticorpos em uma &uacute;nica mol&eacute;cula proteica, que poder&aacute; ser produzida em escala cont&iacute;nua e testada em um n&uacute;mero maior de volunt&aacute;rios.
"Temos que identificar os linf&oacute;citos B [c&eacute;lulas de defesa] que produzem anticorpos contra o coronav&iacute;rus. E, entre esses, identificar aqueles que produzem anticorpos que s&atilde;o de fato capazes de neutralizar a a&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus e s&atilde;o capazes de bloquear a entrada do v&iacute;rus na c&eacute;lula, que s&atilde;o os que a gente chama de anticorpos neutralizantes, aqueles que de fato neutralizam o v&iacute;rus", esclareceu&nbsp;Moro em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Fapesp.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/16/16164756235173.jpg" alt="(Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Tratamento promissor</h2>
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do governo do Estado de S&atilde;o Paulo, mais de 70 rem&eacute;dios &agrave; base de anticorpos s&atilde;o utilizados em larga escala no planeta. O novo composto do Instituto Butantan, que dever&aacute; seguir os princ&iacute;pios da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113777-quantos-podem-morrer-pelo-coronavirus-no-brasil-cientistas-respondem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transfus&atilde;o sangu&iacute;nea</a>, forma de tratamento imediata, poder&aacute; levar cerca de 1 ano para estar pronto, j&aacute; que a busca por volunt&aacute;rios adequados e a identifica&ccedil;&atilde;o de tais anticorpos monoclonais s&atilde;o processos "demorados" e feitos em laborat&oacute;rio, mas que se provam promissores.
O plasma que corre na corrente sangu&iacute;nea de pessoas curadas, segundo princ&iacute;pios biol&oacute;gicos, ser&aacute; essencial para multiplicar as prote&iacute;nas neutralizantes do v&iacute;rus, que poder&atilde;o ser passadas diretamente para a corrente sangu&iacute;nea do paciente. "Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113971-cientistas-chineses-estudam-anticorpos-eficazes-contra-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticorpos</a> monoclonais s&atilde;o produzidos de forma precisa, de forma homog&ecirc;nea, todas as pessoas v&atilde;o receber aquele mesmo produto, que &eacute; 100% puro [para combater especificamente o coronav&iacute;rus]", disse a pesquisadora.
Atualmente, pouco se sabe sobre os anticorpos que combatem o v&iacute;rus ou sobre a dosagem plasm&aacute;tica de pacientes recuperados. Os primeiros resultados dever&atilde;o surgir em breve, com o recrutamento de volunt&aacute;rios para a identifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica.

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.652Z

Butantan trabalha na produção de anticorpos para enfrentar coronavírus

Imagem de Covid-19: remédio com 94% de eficácia será testado em pacientes no megacurioso

Segundo Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, o remédio de nome ainda não divulgado passou por ensaios clínicos e contribuiu para a eliminação do vírus

Durante coletiva pela manh&atilde; de hoje (15) no Pal&aacute;cio do Planalto, o ministro da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou que cientistas brasileiros do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), em Campinas, caminham para uma nova fase de testes com um medicamento que demonstra ter cerca de 94% de efic&aacute;cia em c&eacute;lulas infectadas pelo novo coronav&iacute;rus. Al&eacute;m desse rem&eacute;dio, outro ainda est&aacute; sendo analisado. O ministro tamb&eacute;m informou que o rem&eacute;dio ser&aacute; submetido a 500 pacientes nas pr&oacute;ximas semanas.
No entanto, o nome do medicamento permanece em sigilo para que ningu&eacute;m possa, desesperadamente, adquiri-lo em farm&aacute;cias antes que as pesquisas sejam finalizadas. De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es divulgadas por Pontes, o rem&eacute;dio tem custo baixo e j&aacute; conta com distribui&ccedil;&atilde;o ampla em todo o territ&oacute;rio nacional. Segundo o ministro, &eacute; esperado que os testes e os resultados j&aacute; venham a p&uacute;blico na primeira quinzena do m&ecirc;s de maio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15153134833149.jpg" alt="(Ag&ecirc;ncia Brasil/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Ag&ecirc;ncia Brasil/Divulga&ccedil;&atilde;o)
"[...] estou contando que esses testes cl&iacute;nicos realmente demonstrem a efici&ecirc;ncia desse rem&eacute;dio, a probabilidade maior &eacute; essa. Considerando isso correto, a gente vai ter um tratamento com um medicamento que n&atilde;o tem praticamente efeitos colaterais", afirmou Pontes durante a coletiva de imprensa.
Nas outras informa&ccedil;&otilde;es divulgadas, tamb&eacute;m aparecem a facilidade que o medicamento teria de ser produzido por aqui, tendo em vista que os reagentes utilizados em sua composi&ccedil;&atilde;o est&atilde;o presentes no Brasil&nbsp;&mdash; n&atilde;o deixando o pa&iacute;s dependente de fornecedores internacionais. Para Pontes, tudo isso permite que testes sejam realizados com maior agilidade e infectados possam ter receitas ofertadas por m&eacute;dicos amplamente, fazendo sua recupera&ccedil;&atilde;o em isolamento.
"Imaginando que tudo isso funcione, pois n&oacute;s estamos entrando nos testes cl&iacute;nicos, vamos ter um medicamento, testes e a vacina. Esperamos no meio de maio ter uma ferramenta efetiva para combater essa pandemia no Brasil", destacou Pontes.
Para se chegar a esse medicamento, o estudo realizou testes em mais de 2 mil tipos de outros rem&eacute;dios para que fossem identificados mecanismos de a&ccedil;&atilde;o que fossem capazes de acabar de vez com as prote&iacute;nas fundamentais na replica&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus em c&eacute;lulas infectadas. Dessa forma, 6 mol&eacute;culas com essa efici&ecirc;ncia foram identificadas e submetidas a testes in vitro em laborat&oacute;rio. Dentre elas, 2 conseguiram inibir, de forma consider&aacute;vel, a anu&ecirc;ncia de novos v&iacute;rus e podem trazer, de fato, a cura da doen&ccedil;a.
Ainda segundo Pontes, diante dos ensaios cl&iacute;nicos, n&atilde;o h&aacute; presen&ccedil;a de efeitos colaterais. No Brasil, h&aacute; pouco mais de 26 mil casos confirmados de covid-19, al&eacute;m de 1,5 mil mortes.

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.356Z

Covid-19: remédio com 94% de eficácia será testado em pacientes

Imagem de Coronavírus: segundo a OMS, há pelo menos 70 vacinas em testes no megacurioso

Em meio à pandemia da covid-19, informações da Organização Mundial de Saúde podem acalmar um pouco a população

<head></head><body>A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente uma lista com 70 vacinas que estão atualmente em desenvolvimento <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">para combater a covid-19</a>. Sessenta e sete delas já estão em avaliação clínica e três já caminham para a fase de testes em ensaios clínicos.&nbsp;Desse último grupo, duas vacinas estão atualmente na primeira fase, o que significa que a segurança da vacina candidata está sendo avaliada, e a terceira delas já passou para a segunda fase, quando sua eficácia já está sendo testada pragmaticamente. O próximo passo, no entanto, seria um estudo em uma terceira fase, na qual a vacina pode ser testada em um grupo maior de pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14163826069051.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)<h2>Enfrentando o coronavírus</h2>Já são 1,9 milhões de casos confirmados em todo o mundo, contabilizando também pouco mais de 124 mil mortes em diversos países. Alguns deles, continuam adotando diversas medidas de prevenção à propagação da doença, com suas respectivas quarentenas e até mesmo a aplicação de multas para quem não seguir as recomendações de isolamento físico. No Brasil, alguns estados continuam decretando o encerramento de atividades não essenciais, além de cidades estarem paradas na maioria dos setoresDesde que os primeiros casos de covid-19 foram confirmados, os pesquisadores de diversos centro de pesquisas e universidades do mundo passaram a não medir esforços para encontrar uma vacina eficaz à doença. Muitas pesquisas foram realizadas e outras ainda estão em curso, como por exemplo, a que por meio de um levantamento analisa uma relação entre os casos de infecção por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113748-por-que-devemos-agir-agora-contra-o-coronavirus.htm">coronavírus</a> com políticas públicas de vacinação, além de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">testar a eficácia da vacina da BCG</a>, contra tuberculose, nessa pandemia.Também vale lembrar que alguns países tomaram medidas de desespero, como o Irã. A população deste país <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113985-falsa-cura-para-o-coronavirus-mata-cerca-de-300-pessoas-no-ira.htm">propagou informações falsas acerca da cura da doença</a> com uma substância química altamente tóxica. As consequências vieram mais tarde, com cerca de 300 mortos e muitos nativos intoxicados. A OMS continua a fazer suas recomendações de cautela, pedindo para que nenhuma medida seja tomada sem base em conhecimentos científicos, previamente testados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14163857897052.jpg" alt="(Fonte: Congresso em Foco)">(Fonte: Congresso em Foco)Segundo a entidade, é preciso ter cautela, sendo crucial que as pessoas aguardem pelas novas recomendações e medidas. O departamento de pesquisas da OMS foi ativado desde o início de janeiro para acelerar o desenvolvimento de uma ou até mesmo mais vacinas para o vírus que toma conta do mundo.&nbsp;Além disso, a organização também pesquisa uma melhoria nas ferramentas de diagnóstico e também de tratamentos mais eficazes. As medidas de contenção servem, sobretudo, para que não haja um colapso gigantesco no sistema de saúde de diversos países, que não teria capacidade de atender a tantos infectados.“Embora uma vacina para uso geral leve tempo para ser desenvolvida, ela pode ser fundamental para controlar a pandemia mundial. Enquanto isso, aplaudimos a implementação de medidas de intervenção comunitária que reduzem a propagação do vírus e protegem as pessoas, incluindo populações vulneráveis e prometemos usar o tempo ganho com a ampla adoção de tais medidas para desenvolver uma vacina o mais rápido possível”, afirmou a <a href="https://www.who.int/news-room/detail/13-04-2020-public-statement-for-collaboration-on-covid-19-vaccine-development">Organização Mundial da Saúde</a> em recente declaração.Vamos aguardar por novas informações acerca das vacinas.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.103Z

Coronavírus: segundo a OMS, há pelo menos 70 vacinas em testes

Imagem de Estudo indica potencial alvo para o tratamento do coronavírus no megacurioso

Brasileiros da Unesp relataram diminuição da atividade de gene pulmonar em idosos, resultando no aumento de casos graves entre a faixa etária

Cientistas da Unesp, em parceria com a Fapesp, identificaram o poss&iacute;vel alvo potencial para o tratamento do coronav&iacute;rus no Brasil. Segundo relatado em estudo publicado na plataforma&nbsp;<a href="https://www.biorxiv.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bioRxiv</a>, os casos graves envolvendo o aumento de fatalidades entre idosos com mais de 60 anos podem estar relacionados diretamente com o gene TRIB3, localizado no tecido epitelial pulmonar, que est&aacute; tendo suas atividades diminu&iacute;das nos &oacute;rg&atilde;os de tais pacientes.
Coordenado pelo professor Robson Carvalho, do Instituto de Bioci&ecirc;ncias (IBB), o projeto, que utiliza dados de pesquisas anteriores sobre o estudo de caquexia em pacientes com c&acirc;ncer de pulm&atilde;o, relata que o TRIB3 &eacute; respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas que interagem diretamente com as prote&iacute;nas virais, podendo chegar a inibir a infec&ccedil;&atilde;o e a replica&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus semelhantes ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114116-video-simula-como-a-tosse-pode-espalhar-o-coronavirus-no-local.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SARS-CoV-2</a>. Dessa forma, com a diminui&ccedil;&atilde;o de sua atividade em idosos, a tend&ecirc;ncia &eacute; a altera&ccedil;&atilde;o comportamental do v&iacute;rus, que torna-se mais agressivo.
&ldquo;Dado que a TRIB3 foi anteriormente relatada como capaz de diminuir a infec&ccedil;&atilde;o e a replica&ccedil;&atilde;o de outros v&iacute;rus, a diminui&ccedil;&atilde;o da express&atilde;o de TRIB3 nos pulm&otilde;es durante o envelhecimento pode ajudar a explicar por que pacientes idosos do sexo masculino est&atilde;o relacionados a casos mais graves da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114040-covid-19-como-acontece-a-infeccao-em-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Covid-19</a>. Dessa forma, medicamentos que estimulem a express&atilde;o da TRIB3 devem ser avaliados como um tratamento potencial para a doen&ccedil;a&rdquo;, relata o artigo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14140204685219.jpg" alt="(Fonte: IRF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: IRF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O trabalho, iniciado h&aacute; cerca de um ano e somente em mar&ccedil;o foi redirecionado para o tratamento do coronav&iacute;rus, utilizou dados de sequenciamento de RNA de 427 amostras pulmonares e, atrav&eacute;s da an&aacute;lise do conjunto de mol&eacute;culas de RNAs, determinantes na atividade gen&eacute;tica local, demonstrou resultados interessantes em pacientes de 20 a 79 anos, provando que as prote&iacute;nas do TRIB3 t&ecirc;m alta probabilidade de intera&ccedil;&atilde;o com as do SARS-CoV-2.
A an&aacute;lise, que apresentou dados que curiosamente n&atilde;o ocorrem em mulheres, indica uma propens&atilde;o ao surgimento e agravamento de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias em homens ao longo dos anos, tornando-os alvo imediato para uma a&ccedil;&atilde;o mais agressiva do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114081-momento-em-que-coronavirus-infecta-celula-e-registrado-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.
Enquanto na Europa j&aacute; se iniciaram os tratamentos em pacientes com c&acirc;ncer de endom&eacute;trio, permitindo o aumento da atividade do gene pulmonar, no Brasil os ensaios v&ecirc;m dando seus primeiros passos e podem trazer not&iacute;cias satisfat&oacute;rias, indicando que o ciclo biol&oacute;gico do v&iacute;rus pode ter sido inibido.

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.033Z

Estudo indica potencial alvo para o tratamento do coronavírus

Imagem de Estudo com cloroquina é interrompido após mortes de pacientes no megacurioso

O medicamento, usado para tratar malária e lúpus, entre outras doenças, está sendo testado em pessoas com covid-19

Um estudo brasileiro sobre o uso da cloroquina em pacientes com covid-19 foi interrompido depois que 11 deles morreram. O artigo, divulgado no &uacute;ltimo s&aacute;bado (11) no medRxiv, um servidor online da &aacute;rea de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>, ainda n&atilde;o foi revisado pela comunidade cient&iacute;fica nem publicado em revistas especializadas. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do The New York Times.
A pesquisa, que estava sendo realizada em Manaus (Amazonas), contava com a participa&ccedil;&atilde;o de 81 pessoas hospitalizadas com os sintomas da doen&ccedil;a causada pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, metade dos participantes recebeu uma dose de 450 mg do medicamento, duas vezes ao dia, por cinco dias, enquanto os demais tomariam uma dose superior a 600 mg por 10 dias.
Os pacientes tratados com a dose mais alta da cloroquina come&ccedil;aram a apresentar arritmia no cora&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s tr&ecirc;s dias de tratamento e no sexto dia, 11 deles morreram. A partir da&iacute;, o estudo foi interrompido imediatamente. Todos os participantes tamb&eacute;m receberam o antibi&oacute;tico azitromicina, que est&aacute; sendo usado em tratamentos nos Estados Unidos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/embalagens-de-pilulas-e-capsulas-de-medicamentos_1178856.htm#page=2&amp;query=remC3A9dio&amp;position=25"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13145834579173.jpg" alt="Os pacientes que faleceram tomaram as doses mais altas do medicamento." />Os pacientes que faleceram tomaram as doses mais altas do medicamento.
Um dos autores do estudo, o infectologista Marcus Lacerda disse &agrave; publica&ccedil;&atilde;o norte-americana que a alta dosagem recomendada por autoridades chinesas &eacute; &ldquo;muito t&oacute;xica e mata mais pacientes&rdquo;. Ele ressaltou ainda que n&atilde;o foi poss&iacute;vel verificar se o medicamento &eacute; eficaz nos pacientes em estado grave devido ao n&uacute;mero reduzido de pessoas usando a dose mais baixa, sendo necess&aacute;rios novos estudos para avaliar a sua utiliza&ccedil;&atilde;o no in&iacute;cio da doen&ccedil;a.
<h2>OMS refor&ccedil;a cautela ao usar o medicamento</h2>
Em meio a muitos testes realizados em v&aacute;rios pa&iacute;ses, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) afirma que ainda n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias emp&iacute;ricas de que a cloroquina possa ser usada no tratamento da covid-19.
Segundo o diretor de opera&ccedil;&otilde;es da OMS Michael Ryan, a ag&ecirc;ncia aguarda os resultados para que possa recomendar oficialmente o rem&eacute;dio. Por enquanto, a subst&acirc;ncia &eacute; avaliada pela organiza&ccedil;&atilde;o apenas como um potencial aliado no combate &agrave; doen&ccedil;a.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152015-estudo-cloroquina-interrompido-mortes-pacientes.htm">Estudo com cloroquina é interrompido após mortes de pacientes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:36.859Z

Estudo com cloroquina é interrompido após mortes de pacientes

Imagem de USP está testando fármacos em busca de tratamento para a covid-19 no megacurioso

Milhares de substância serão testadas pelos pesquisadores da universidade, na tentativa de acelerar a descoberta de um remédio para a doença

<head></head><body>A Universidade de São Paulo (<a href="https://www.tecmundo.com.br/usp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">USP</a>) iniciou testes com milhares de medicamentos na tentativa de encontrar produtos que podem ser usados na prevenção e no tratamento da <a href="https://www.tecmundo.com.br/covid-19" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, doença causada pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>.Os testes estão sendo realizados pelo Laboratório Phenotypic Screening Platform, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em parceria com a Eurofarma, que cedeu aproximadamente 1.500 fármacos para a pesquisa. Produtos desenvolvidos por startups nacionais para prevenir a doença também serão incluídos, assim como substâncias cedidas por outras farmacêuticas.Usando a técnica de triagem fenotípica, os pesquisadores avaliam a atividade antiviral de compostos em células infectadas com o SARS-CoV-2, em testes in vitro. Cada uma delas recebe substâncias diferentes e as análises acontecem de modo automatizado, com a tecnologia High Content Screening, capaz de avaliar milhares de fármacos simultaneamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/10/10153346000309.jpg" alt="O pesquisador Lúcio Freitas Júnior é o coordenador da pesquisa">O pesquisador Lúcio Freitas Júnior é o coordenador da pesquisaDe acordo com o coordenador do laboratório Lúcio Freitas Júnior, os resultados dos testes com mais de 2,5 mil compostos devem sair em até cinco semanas. Transcorrida esta fase inicial, a equipe terá capacidade para analisar até 4 mil compostos semanalmente.<h2>A importância dos testes</h2>O trabalho feito pelos pesquisadores da USP pode ser fundamental para acelerar a descoberta de um tratamento para a covid-19. Segundo Júnior, um medicamento específico para a doença pode levar até 10 anos para ser produzido, testado e aprovado. Mas com os testes, é possível agilizar o processo.As substâncias que estão sendo estudadas já são utilizadas para tratar outras doenças e em meio a elas pode surgir algumas com capacidade para agir contra o agente causador da pandemia.O grupo conduzido por Lúcio Freitas Júnior tem larga experiência na área de triagem fenotípica para doenças negligenciadas. Há cerca de 15 anos, eles atuam na descoberta de remédios para tratar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151220-trump-quer-usar-remedio-malaria-tratamento-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malária</a>, doença de Chagas, leishmaniose e dengue, além de enfermidades emergentes como zika e chikungunya.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151987-usp-testando-farmacos-busca-tratamento-covid-19.htm">USP está testando fármacos em busca de tratamento para a covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:36.632Z

USP está testando fármacos em busca de tratamento para a covid-19

Imagem de Cannabis pode ajudar no tratamento da covid-19?  no megacurioso

O que se sabe sobre os efeitos do canabidiol no combate à doença causada pelo coronavírus?

Em meio &agrave; pandemia causada pela propaga&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus em diversos pa&iacute;ses, as complica&ccedil;&otilde;es causadas pela covid-19 fizeram com que algumas pessoas se perguntassem se a cannabis, ou melhor falando, se o canabidiol (CBD), que &eacute; uma das subst&acirc;ncias presente na planta, poderia curar ou auxiliar no tratamento da doen&ccedil;a provocada pelo v&iacute;rus.
Existem alguns estudos iniciados em diversos pa&iacute;ses, antes da fase inicial do surto, que buscam analisar os efeitos da planta. Um deles, realizado na Universidade da Carolina do Sul (Estados Unidos) j&aacute; apontava que a cannabis pode reduzir processos inflamat&oacute;rios dentro do organismo, mas por outro lado, tamb&eacute;m poderia aumentar o risco de infec&ccedil;&atilde;o devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da resposta imunol&oacute;gica que seria gerada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09092114985593.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Com base nesse conhecimento, a Universidade de Miami (Estados Unidos) tem buscado entender como o organismo dos usu&aacute;rios de maconha medicinal que foram afetados pelo v&iacute;rus estaria respondendo. &nbsp;Mas a verdade &eacute; que at&eacute; o momento nenhum estudo foi conclu&iacute;do no sentido de comprovar que o uso medicinal da planta seria eficaz para o tratamento da covid-19, at&eacute; porque ainda n&atilde;o houve tempo h&aacute;bil para que ele fosse desenvolvido e plenamente comprovado cientificamente.
Tendo em vista que a maconha pode provocar problemas respirat&oacute;rios, seu uso n&atilde;o &eacute; recomendado pelos especialistas de sa&uacute;de. E uma vez que a covid-19 &eacute; respons&aacute;vel por desencadear insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria em alguns casos, a possibilidade de desenvolver os sintomas da doen&ccedil;a tamb&eacute;m aumentaria.
Tanto a busca por um novo antiviral ou vacina, quanto a expectativa que um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114016-remedio-para-combater-piolhos-poderia-matar-coronavirus-em-48h.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">composto j&aacute; existente possa auxiliar no combate &agrave; doen&ccedil;a provocada pelo coronav&iacute;rus</a> tem rendido um n&uacute;mero consider&aacute;vel de pesquisas em diversos pa&iacute;ses. De forma geral, todas elas desempenham um papel crucial na busca por respostas que nos ajudem tanto a entender como o v&iacute;rus se comporta ap&oacute;s invadir o organismo e at&eacute; mesmo quais seriam as formas mais eficientes de combat&ecirc;-lo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09092225359594.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Enquanto nenhuma resposta conclusiva &eacute; encontrada, resta-nos ficar de olho nas recomenda&ccedil;&otilde;es feitas pelos organismos de sa&uacute;de, tomar cuidados de higiene e evitarmos contato com a regi&atilde;o dos olhos, mucosas e boca para reduzir a probabilidade de cont&aacute;gio e contribuir com a redu&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114042-como-paises-que-achataram-a-curva-do-coronavirus-estao-regredindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curva de casos</a>. Al&eacute;m disso, a busca por <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boas not&iacute;cias</a> relacionadas ao coronav&iacute;rus tamb&eacute;m pode nos ajudar muito a enfrentar esse momento de tanta indefini&ccedil;&atilde;o.

Drogas e Novos Medicamentos

Novidades