Imagem de Estudo indica quantidade de pessoas para montar colônia em Marte no megacurioso

Modelo projeta variáveis de habitação para determinar o número ideal de indivíduos em uma comunidade autossustentável no Planeta Vermelho

De acordo com um estudo publicado na revista Nature, 110 &eacute; o n&uacute;mero m&iacute;nimo de pessoas para uma ocupa&ccedil;&atilde;o bem-sucedida de Marte. A previs&atilde;o foi elaborada por Jean-Marc Salotti, um cientista da computa&ccedil;&atilde;o da Fran&ccedil;a, com base em um modelo matem&aacute;tico que leva em conta uma s&eacute;rie de vari&aacute;veis para estabelecer uma comunidade autossustent&aacute;vel no Planeta Vermelho.
Intitulada Minimum Number of Settlers for Survival on Another Planet (N&uacute;mero M&iacute;nimo de Colonos para Sobreviver em outro Planeta, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), a pesquisa busca, atrav&eacute;s de simula&ccedil;&atilde;o, determinar a quantidade de exploradores e garantir sua viabilidade. "Esse m&eacute;todo permite compara&ccedil;&otilde;es simples e abre o debate para a melhor estrat&eacute;gia de sobreviv&ecirc;ncia e o melhor lugar para ter sucesso", diz o autor.
O ponto central da ideia &eacute; o que ele chama de fator de compartilhamento, que permite a redu&ccedil;&atilde;o dos requisitos por indiv&iacute;duo. "A sobreviv&ecirc;ncia &eacute; poss&iacute;vel apenas se a exig&ecirc;ncia de tempo de trabalho for menor que a capacidade do tempo de trabalho. Como a exig&ecirc;ncia de tempo por indiv&iacute;duo tende a diminuir com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o, a determina&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero m&iacute;nimo para a sobreviv&ecirc;ncia &eacute; direta", escreve.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30164336861453.jpg" alt="Gr&aacute;fico indica que a capacidade anual de tempo de trabalho &eacute; maior que a exig&ecirc;ncia anual de tempo de trabalho, caso o n&uacute;mero inicial de indiv&iacute;duos seja 110." />Gr&aacute;fico indica que a capacidade anual de tempo de trabalho &eacute; maior que a exig&ecirc;ncia anual de tempo de trabalho, caso o n&uacute;mero inicial de indiv&iacute;duos seja 110.
Para isso, ele afirma que as pessoas deveriam trabalhar em conjunto para realizar fun&ccedil;&otilde;es que beneficiariam o grupo. Um n&uacute;mero maior de indiv&iacute;duos tornaria poss&iacute;vel a especializa&ccedil;&atilde;o de tarefas e poderia implementar outras a&ccedil;&otilde;es para os demais. Assim, para o aumento da produtividade, ele dividiu as atividades humanas em cinco grandes dom&iacute;nios.
O primeiro seria a gest&atilde;o de ecossistemas, no qual as principais atividades seriam projetar e manter sistemas para o consumo e o controle das condi&ccedil;&otilde;es de vida, como ar, &aacute;gua e alimenta&ccedil;&atilde;o. Em segundo lugar estaria a produ&ccedil;&atilde;o de energia para as principais tarefas ligadas &agrave; extra&ccedil;&atilde;o e ao processamento de materiais, em sintonia com o dom&iacute;nio da ind&uacute;stria, em especial de metalurgia e qu&iacute;mica.
No terceiro ponto, o autor aponta que "mesmo que uma base seja constru&iacute;da antes da chegada dos seres humanos, ela dever&aacute; ser frequentemente reorganizada de acordo com a evolu&ccedil;&atilde;o do assentamento", por isso h&aacute; a necessidade da divis&atilde;o de constru&ccedil;&atilde;o. J&aacute; o &uacute;ltimo dom&iacute;nio diz respeito &agrave;s atividades sociais, que englobariam educa&ccedil;&atilde;o, cuidados de sa&uacute;de e higiene, esporte, cultura e entretenimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30164503612454.jpg" alt="Divisi&atilde;o das atividades humanas em 5 dom&iacute;nios para garantir a sustentabilidade da vida no planeta." />Divis&atilde;o das atividades humanas em 5 dom&iacute;nios para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
A curiosidade e o interesse por essa tem&aacute;tica s&atilde;o alvos constantes de pesquisadores e englobam diversas &aacute;reas. Para tornar poss&iacute;vel a habita&ccedil;&atilde;o no local, alguns cientistas trazem a possibilidade de extrair gases da atmosfera e minerais do solo, o que poderia fornecer compostos org&acirc;nicos e recursos naturais para a perman&ecirc;ncia e independ&ecirc;ncia de viver em Marte.
Dentre os desafios para a montagem do assentamento, Salotti destaca a import&acirc;ncia de localizar os recursos necess&aacute;rios para a constru&ccedil;&atilde;o de instala&ccedil;&otilde;es de ind&uacute;stria, agricultura e suporte de vida. Contudo, faz ressalva de que o conhecimento de todas as vari&aacute;veis para essa proposta ainda &eacute; pouco compreendido.
"Eu indico que um modelo matem&aacute;tico pode ser utilizado para determinar o n&uacute;mero m&iacute;nimo de colonos e o modo de vida para sobreviv&ecirc;ncia em outro planeta, usando Marte como exemplo. Essa &eacute; uma estimativa otimista da capacidade, por&eacute;m, a viabilidade de reutiliza&ccedil;&atilde;o permanece incerta e a qualifica&ccedil;&atilde;o do ve&iacute;culo para aterrissar no planeta pode ser muito dif&iacute;cil e levar v&aacute;rias d&eacute;cadas", ressalta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30164712832455.jpg" alt="Arte conceitual da montagem das atividades humanas em Marte." />Arte conceitual da montagem das atividades humanas em Marte.
A complexidade da miss&atilde;o exige a defini&ccedil;&atilde;o de muitas quest&otilde;es, como investimento, viabilidade das viagens interplanet&aacute;rias, vida &uacute;til dos equipamentos de partida, entre outras. "Por uma quest&atilde;o de simplicidade, presume-se que a quantidade inicial de recursos e ferramentas enviadas da Terra ser&aacute; bastante limitada e, como consequ&ecirc;ncia, n&atilde;o ter&aacute; muito impacto na sobreviv&ecirc;ncia", explica.
Embora existam muitos desafios para a concretiza&ccedil;&atilde;o de um cen&aacute;rio de viagem e habita&ccedil;&atilde;o em outros planetas, Salotti conclui que sua pesquisa pode ser capaz de ajudar ag&ecirc;ncias espaciais a elaborar planos orientados a dados e, assim, investir no empreendimento.
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</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154729-estudo-indica-quantidade-pessoas-montar-colonia-marte.htm">Estudo indica quantidade de pessoas para montar colônia em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudo indica quantidade de pessoas para montar colônia em Marte

Imagem de Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre no megacurioso

Aquecimento do corpo celeste foi responsável pela geração de oceanos sob camada de gelo

Pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory (JPL), centro tecnol&oacute;gico de pesquisa norte-americano, revelaram, nos &uacute;ltimos dias, uma informa&ccedil;&atilde;o que pode causar uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o na comunidade cient&iacute;fica mundial. Devido a um aquecimento intenso experienciado por Europa, sat&eacute;lite natural de J&uacute;piter, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153207-esa-anuncia-evidencia-agua-europa-lua-jupiter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos se formaram sob a espessa camada de gelo do corpo celeste</a>, o que pode ter gerado condi&ccedil;&otilde;es ideais para a forma&ccedil;&atilde;o de vida.
Mohit Melwani Daswani, cientista planet&aacute;rio, liderou uma equipe que analisou dados coletados pela miss&atilde;o Galileo, lan&ccedil;ada em 1989. A sonda estudou o planeta e suas luas por 8 anos e detectou a possibilidade da presen&ccedil;a de vastas quantidades de &aacute;gua em estado l&iacute;quido no sat&eacute;lite devido a um fen&ocirc;meno chamado diferencia&ccedil;&atilde;o. Por meio dele, quando s&atilde;o percebidas diferen&ccedil;as rotacionais entre objetos, descobre-se a densidade de cada um.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224430732183.jpg" alt="Vasto oceano est&aacute; sob densa camada de gelo." />Vasto oceano est&aacute; sob densa camada de gelo.
Em entrevista ao Space, Daswani revelou que Europa tem aspectos necess&aacute;rios para ser considerada habit&aacute;vel &mdash; e as novidades podem dar rumos a pesquisas universais. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas em 24 de junho durante a confer&ecirc;ncia virtual Goldschmidt, organizada pela Associa&ccedil;&atilde;o Europeia de Geoqu&iacute;mica e pela Sociedade Geoqu&iacute;mica, mas o artigo com detalhes do estudo ainda passa por avalia&ccedil;&atilde;o.
<h2>Como isso ocorreu?</h2>
A equipe respons&aacute;vel pela descoberta encontrou evid&ecirc;ncias de que o oceano de Europa surgiu atrav&eacute;s da quebra de minerais contendo &aacute;gua que se encontravam em seu interior. Isso acabou gerando o aspecto de camadas semelhantes &agrave;s de uma cebola. "Seu interior &eacute; muito mais denso que camadas externas, o que nos revela uma propriedade importante da hist&oacute;ria e da geologia do sat&eacute;lite", explicou Daswani. "Ela deve ter passado por um aquecimento substancial para que isso ocorresse".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224147247182.jpg" alt="Detalhe das camadas de Europa." />Detalhe das camadas de Europa.
E qual seria a fonte desse calor? A queda da radia&ccedil;&atilde;o dentro da lua, um fen&ocirc;meno chamado dissipa&ccedil;&atilde;o da energia das mar&eacute;s, causado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141619-campo-magnetico-jupiter-varia-maneira-semelhante-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intera&ccedil;&atilde;o com J&uacute;piter e outros sat&eacute;lites pr&oacute;ximos a ela</a>. O mesmo ocorreu com a Terra e Marte, e Europa &eacute; grande o suficiente para ter passado pelo processo.
&Eacute; preciso ressaltar, entretanto, que n&atilde;o existe uma liga&ccedil;&atilde;o exata entre a diferencia&ccedil;&atilde;o e o fato de um corpo celeste ser habit&aacute;vel. Ainda assim, o cientista explicou que essa quebra de minerais originada do calor n&atilde;o &eacute; espec&iacute;fica do local analisado. A parte mais importante da pesquisa &eacute; que, a partir dessa constata&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; mais f&aacute;cil descobrir que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154495-via-lactea-cheia-mundos-oceanicos-dizem-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outros mundos podem conter oceanos escondidos</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29224644061184.jpg" alt="Descoberta possibilita a compreens&atilde;o de novos mist&eacute;rios." />Descoberta possibilita a compreens&atilde;o de mist&eacute;rios.
<h2>O que h&aacute; al&eacute;m?</h2>
Diferentes processos n&atilde;o est&atilde;o descartados. Daswani explicou, por exemplo, que Enc&eacute;lado, lua de Saturno, &eacute; muito menor e n&atilde;o seria capaz de passar pelo processo de aquecimento. Ainda assim, tem oceanos e n&atilde;o &eacute; exatamente prov&aacute;vel que contenha vida. J&aacute; a "irm&atilde;" de Europa, Gan&iacute;medes, tem muito potencial.
Agora, sabe-se que, para gerar vida da forma como conhecemos, apenas &aacute;gua n&atilde;o basta. "Vida &eacute; qu&iacute;mica. A vida se alimenta de qu&iacute;mica, que nada mais &eacute; que o fluxo de el&eacute;trons", afirmou Steve Mojzsis, geologista da Universidade do Colorado, que n&atilde;o participou do estudo. A energia gerada por esse fluxo &eacute; o que possibilita o metabolismo. Com o aprofundamento das miss&otilde;es, o cen&aacute;rio pode mudar.
Talvez, daqui a algum tempo, saibamos que tipo de exist&ecirc;ncia h&aacute; al&eacute;m da nossa.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm" target="_blank" title="Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via L&aacute;ctea">Estudo: pode haver 36 formas de vida inteligente na Via L&aacute;ctea</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154690-europa-lua-jupiter-abrigar-vida-extraterrestre.htm">Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Europa, lua de Júpiter, pode abrigar vida extraterrestre

Imagem de SpaceX lança satélite GPS da Força Espacial dos EUA; veja ao vivo no megacurioso

A decolagem do foguete Falcon 9 acontece hoje em Cabo Canaveral, na Flórida, às 16h55 (horário de Brasília)

Nesta ter&ccedil;a-feira (30), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>&nbsp;lan&ccedil;ar&aacute; um novo sat&eacute;lite <a href="https://www.tecmundo.com.br/gps" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GPS</a> da For&ccedil;a Espacial dos Estados Unidos, em Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida, utilizando o foguete Falcon 9. O equipamento substituir&aacute; uma antiga vers&atilde;o em &oacute;rbita h&aacute; 20 anos, atualizando a constela&ccedil;&atilde;o do sistema de navega&ccedil;&atilde;o.
Essa ser&aacute; a segunda vez que a empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> lan&ccedil;a uma aeronave GPS, evento que estava programado originalmente para acontecer no dia 29 de abril. A miss&atilde;o foi adiada com o objetivo de implementar novas medidas de sa&uacute;de e seguran&ccedil;a, em decorr&ecirc;ncia da pandemia do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, protegendo a equipe envolvida no lan&ccedil;amento.
O equipamento, que ser&aacute; colocado em &oacute;rbita hoje, foi constru&iacute;do pela Lockheed Martin e &eacute; o mais avan&ccedil;ado j&aacute; produzido, segundo a companhia. Ele conta com recursos anti-interfer&ecirc;ncia oito vezes maior do que a gera&ccedil;&atilde;o anterior e sinais at&eacute; tr&ecirc;s vezes mais precisos, conforme as informa&ccedil;&otilde;es oficiais.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;For&ccedil;a A&eacute;rea EUA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.losangeles.af.mil/News/Article-Display/Article/2241956/smc-and-spacex-poised-for-third-gps-iii-falcon-9-launch/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30144859002375.jpeg" alt="O sat&eacute;lite ser&aacute; lan&ccedil;ado pelo foguete Falcon 9." />O sat&eacute;lite ser&aacute; lan&ccedil;ado pelo foguete Falcon 9.
Com a integra&ccedil;&atilde;o do GPS III SV03, a rede de posicionamento global administrada pelos EUA ganha novos recursos em um momento no qual se acirra a rivalidade espacial. Recentemente, a China completou o seu sistema de navega&ccedil;&atilde;o Beidou, que agora oferece cobertura em todo o planeta, com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154456-china-lanca-ultimo-satelite-sistema-navegacao-beidou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lan&ccedil;amento do &uacute;ltimo sat&eacute;lite</a>.
<h2>Como assistir ao vivo</h2>
O lan&ccedil;amento da SpaceX com o sat&eacute;lite GPS III SV03 est&aacute; previsto para as 15h55 em Cabo Canaveral (16h55 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). Haver&aacute; uma janela para a decolagem do Falcon 9 de 15 minutos, segundo a For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos.
A transmiss&atilde;o ao vivo do lan&ccedil;amento estar&aacute; dispon&iacute;vel na internet, com previs&atilde;o para come&ccedil;ar cerca de 15 minutos antes do hor&aacute;rio programado para a decolagem. &Eacute; poss&iacute;vel acompanhar o evento pelo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=6zr0nfG3Xy4&amp;feature=youtu.be" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a>, no link abaixo, ou na <a href="https://www.spacex.com/launches/index.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&aacute;gina da SpaceX</a>.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6zr0nfG3Xy4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale ressaltar que o lan&ccedil;amento est&aacute; sujeito &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas da Fl&oacute;rida, podendo ser adiado se o tempo n&atilde;o estiver bom.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154699-spacex-lanca-satelite-gps-forca-espacial-eua-veja-vivo.htm">SpaceX lança satélite GPS da Força Espacial dos EUA; veja ao vivo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX lança satélite GPS da Força Espacial dos EUA; veja ao vivo

Imagem de Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra no megacurioso

Só detectamos um planeta semelhante ao nosso, apesar da previsão de existirem 6 bilhões deles na Via Láctea

Almo&ccedil;ando no refeit&oacute;rio do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, o f&iacute;sico Enrico Fermi pensava em relat&oacute;rios sobre avistamento de objetos voadores n&atilde;o identificados (OVNIs); de repente, levantou os olhos do prato e perguntou: "Onde est&atilde;o todos?". Algo parecido com o Paradoxo de Fermi (a contradi&ccedil;&atilde;o entre a falta de evid&ecirc;ncias de civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres e a alta probabilidade matem&aacute;tica de elas existirem) surgiu em um artigo do The Astronomical Journal: &nbsp;se a Via L&aacute;ctea teria 6 bilh&otilde;es de planetas Terras, mas apenas 1 se parece com o nosso (o Kepler-1649c), onde est&atilde;o os outros?
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Ames Research Center/Daniel Rutter&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/press-release/earth-size-habitable-zone-planet-found-hidden-in-early-nasa-kepler-data"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29143107221051.jpg" alt="O Kepler-1649c, &uacute;nico exoplaneta parecido com a Terra, entre mais de 4.000 catalogados." />O Kepler-1649c, &uacute;nico exoplaneta parecido com a Terra, entre mais de 4mil catalogados.
Os astrof&iacute;sicos de exoplanetas da&nbsp;Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, Michelle Kunimoto e Jaymie Matthews, definiram como "padr&atilde;o Terra" planetas com tamanho entre tr&ecirc;s quartos e 1,5 vez o do nosso, orbitando uma estrela a uma dist&acirc;ncia entre 0,99 e 1,7 vez o espa&ccedil;o entre n&oacute;s e o Sol. Esses crit&eacute;rios, aplicados em nosso sistema solar, s&oacute; s&atilde;o atendidos pela Terra; os candidatos que n&atilde;o passam por pouco s&atilde;o Marte (muito pequeno) e V&ecirc;nus (muito perto do Sol).
Corpos aprovados com louvor devem coalhar a Via L&aacute;ctea, mas (ainda) n&atilde;o temos meios eficientes para detect&aacute;-los diretamente. Para determinar se uma estrela tem planetas a orbit&aacute;-la &eacute; preciso registrar pelo menos tr&ecirc;s vezes o tr&acirc;nsito de cada um, e isso se faz atrav&eacute;s da varia&ccedil;&atilde;o do brilho do sol em quest&atilde;o.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 78.3333%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/TDIWgzF" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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<h2>Estrelas amarelas s&atilde;o raras</h2>
S&oacute;is amarelos s&atilde;o apenas 7% entre cerca de 400 bilh&otilde;es de estrelas da Via L&aacute;ctea. O tipo mais comum &eacute; a an&atilde; vermelha, capaz de incinerar planetas em sua &oacute;rbita. Zonas habit&aacute;veis ocupariam as extremidades desses sistemas, o que faria com que seus planetas levassem centenas de dias para completar suas &oacute;rbitas em torno da estrela. Para serem detectados ao menos tr&ecirc;s vezes, eles precisam ser observados continuamente por anos.
Como uma maneira de refinar a busca por candidatos a Terra 2.0 na lista de exoplanetas encontrados, foi usado o m&eacute;todo desenvolvido em 2018 pelo astr&ocirc;nomo da&nbsp;Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, Danley Hsu. Os planetas foram divididos em categorias segundo tamanho e &oacute;rbita. A nova classifica&ccedil;&atilde;o difere do cat&aacute;logo oficial, estruturado com os dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29144553601061.jpg" alt="A ilustra&ccedil;&atilde;o mostra como o Kepler-1649c poderia ser." />A ilustra&ccedil;&atilde;o mostra como o Kepler-1649c poderia ser.
O estudo estipula que, por alto, uma em cada cinco estrelas amarelas na Via L&aacute;ctea poderia ter em seu sistema uma Terra (em uma estimativa mais modesta, a propor&ccedil;&atilde;o cai para uma em dez). "Esse n&uacute;mero ainda &eacute; um pouco grosseiro, mas &eacute; mais restrito do que os estipulados em trabalhos anteriores, que sugeriam 1 Terra para 50 s&oacute;is", reconhece Kunimoto.
<h2>Muito distante da Terra 2.0&nbsp;</h2>
"Os planetas realmente semelhantes &agrave; Terra n&atilde;o est&atilde;o se escondendo; a sensibilidade de nossos telesc&oacute;pios ainda n&atilde;o &eacute; boa o suficiente para encontrar aqueles que s&atilde;o iguais &agrave; Terra", disse ao site Popular Science o astrobi&oacute;logo da Universidade T&eacute;cnica de Berlim, Dirk Schulze-Makuch.
Ele adverte, por&eacute;m, que "os crit&eacute;rios limitados de &oacute;rbita, tamanho e tipo de estrela dizem muito pouco sobre os planetas: se eles t&ecirc;m atmosferas protetoras, blindagem magn&eacute;tica ou &aacute;gua, o que &eacute; necess&aacute;rio para a vida emergir". Segundo Schulze-Makuch, o maior trunfo do novo trabalho &eacute; promover o refinamento das buscas atrav&eacute;s de instrumentos que examinem mundos individualmente, e n&atilde;o por amplas varreduras, como no m&eacute;todo hoje empregado.
"Usando a tecnologia que temos agora, estamos a anos-luz de descobrir uma verdadeira Terra 2.0, feita perfeitamente para sustentar vida como a nossa", defendeu Schulze-Makuch.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154655-estudo-mostra-tao-dificil-achar-planetas-iguais-terra.htm">Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra

Imagem de Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023 no megacurioso

Passeio vai incluir uma “caminhada” fora das instalações

<head></head><body>Após uma década sem promover esse tipo de iniciativa, a empresa espacial estatal russa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/125587-russia-hotel-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roscosmos</a> divulgou que dois turistas pagantes terão a oportunidade de ir à Estação Espacial Internacional em 2023. Ambos farão um voo curto com a sonda Soyuz. Enquanto estiverem por lá, um deles poderá, inclusive, passear fora das instalações – primeira vez em que um cidadão comum fará algo assim.Para tornar o projeto possível, a Roscosmos está trabalhando com a companhia norte-americana Space Adventures, que propicia a realização das viagens espaciais a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142318-nasa-cobrar-diaria-us-35-mil-visitas-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consumidores com alto poder aquisitivo</a>. A parceria entre as empresas não é a primeira, sendo responsável pelo envio de sete pessoas à ISS em oito lançamentos.&nbsp;Em 2009, última vez em que isso ocorreu, o cofundador do Cirque du Soleil Guy Laliberté conseguiu aproveitar o passeio diferenciado – que custou US$ 42 milhões (cerca de R$ 230 milhões, em conversão direta).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/28/28194917154024.jpg" alt="Guy Laliberté, cofundador do Cirque du Soleil.">Guy Laliberté, cofundador do Cirque du Soleil.A pausa nas atividades ocorreu para que a instituição auxiliasse a NASA no transporte de astronautas após a aposentadoria da Space Shuttle em 2011. Obviamente, a ajuda teve um preço: cerca de US$ 80 milhões (cerca de R$ 438 milhões) por passageiro.Agora, uma vez que a agência norte-americana está utilizando a cápsula <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149444-spacex-teste-seguranca-capsula-crew-dragon-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crew Dragon</a> e que a Boeing também está desenvolvendo um novo equipamento para essa finalidade, o CST-100 Starliner, menos “passagens” estão sendo compradas – e a empresa russa voltará ao turismo.<h2>Retomando viagens espaciais de luxo</h2>Ainda neste ano, foi anunciado pela Roscosmos que ela está trabalhando com a Space Adventures para enviar dois turistas à ISS ainda em 2021, e o anúncio recente seria mais um dos planos das empresas. A grande novidade é justamente a chamada spacewalking, algo inédito até então. Nenhum dos turistas anteriores pôde realizar essa experiência.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/28/28195122827025.jpg" alt="E aí, você iria?">E aí, você iria?Quem acha que aproveitar um privilégio assim é uma tarefa simples está redondamente enganado. Um treinamento intensivo em solo é exigido daqueles que queiram se dispor a se aventurar em gravidade zero. Infelizmente, não foram divulgados valores nem processos detalhados da preparação, apenas que tudo o que for necessário para garantir a segurança dos tripulantes está incluído no pacote.Eric Anderson, CEO da Space Adventures, comemora: “Um cidadão comum completando uma caminhada espacial é um passo gigantesco para voos do tipo. Agradecemos a chance de comemorar duas décadas de turismo espacial orbital com nossos parceiros russos, dando início a outra experiência inédita.”&nbsp;E aí, você participaria, se pudesse?Leia também:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153567-spacex-crew-dragon-tem-novo-banheiro-espacial-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX: a Crew Dragon tem um novo banheiro espacial para astronautas</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153104-pouse-sonda-crew-dragon-iss-simulador-online-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pouse a sonda Crew Dragon na ISS com o simulador online da SpaceX</a></li></ul></body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154621-russia-enviara-turistas-estacao-espacial-internacional-2023.htm">Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Rússia enviará turistas para a Estação Espacial Internacional em 2023

Imagem de NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte no megacurioso

O algoritmo também deverá participar das futuras missões às luas de Júpiter e Saturno

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> vai usar um sistema de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> em sondas espaciais para procurar sinais de vida em Marte e outros planetas, a partir das pr&oacute;ximas miss&otilde;es. O an&uacute;ncio foi feito nessa quinta-feira (25), durante a confer&ecirc;ncia de Geoqu&iacute;mica Goldschmidt.
De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial americana, o sistema inteligente poder&aacute; identificar assinaturas geoqu&iacute;micas de vida nas amostras colhidas no planeta vermelho. Ap&oacute;s este trabalho inicial, o equipamento s&oacute; enviar&aacute; os dados para o controle da miss&atilde;o, na Terra, quando encontrar algo realmente importante.
O algoritmo j&aacute; passou por treinamentos que inclu&iacute;ram a an&aacute;lise de centenas de amostras de rochas e milhares de comprimentos de onda de radia&ccedil;&atilde;o. E os primeiros resultados foram animadores, pois ao processar um espectro de um composto desconhecido, ele conseguiu categoriz&aacute;-lo com at&eacute; 94% de precis&atilde;o, al&eacute;m de combin&aacute;-lo com amostras vistas anteriormente em 87% das vezes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26171157597349.jpg" alt="Os pr&oacute;ximos rob&ocirc;s em Marte poder&atilde;o decidir quais dados enviar para a Terra." />Os pr&oacute;ximos rob&ocirc;s em Marte poder&atilde;o decidir quais dados enviar para a Terra.
Agora, o objetivo &eacute; refinar a intelig&ecirc;ncia artificial ainda mais, para que ela possa estar presente na miss&atilde;o ExoMars, com lan&ccedil;amento entre 2021 e 2023. A NASA tamb&eacute;m quer utilizar as sondas espaciais inteligentes nas futuras miss&otilde;es &agrave;s luas de Saturno e J&uacute;piter.
<h2>Economia&nbsp;de tempo e dinheiro</h2>
Enviar &agrave; Terra os dados dos rob&ocirc;s em Marte custa tempo e dinheiro, sobrecarregando o trabalho dos astr&ocirc;nomos. Mas isso vai mudar com o novo sistema, de acordo com o pesquisador do Centro de Voos Espaciais da NASA Eric Lyness.
&ldquo;Ao usar a IA para fazer uma an&aacute;lise inicial dos dados ap&oacute;s a coleta, antes de serem enviados de volta &agrave; Terra, a NASA pode otimizar o que recebemos, aumentando muito o valor cient&iacute;fico das miss&otilde;es espaciais&rdquo;, revelou o cientista.
J&aacute; para a l&iacute;der da pesquisa Victoria Da Poian, a novidade d&aacute; um &ldquo;passo vision&aacute;rio na <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>&rdquo;, mostrando que os computadores podem ter a mesma capacidade que o homem para tomar decis&otilde;es priorit&aacute;rias.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154603-nasa-usar-sondas-espaciais-ia-busca-vida-marte.htm">NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte

Imagem de Harvard entra para time de caçadores de aliens – e com aval da NASA no megacurioso

Esta é a primeira vez que a agência espacial concede fundos para esse tipo de pesquisa em 3 décadas 

Como voc&ecirc; deve saber, n&atilde;o faltam organiza&ccedil;&otilde;es e cientistas em busca de sinais de vida inteligente em outros planetas. No entanto, essa galera acaba de ganhar um aliado de peso! Isso porque a Universidade de Harvard anunciou que um time de seus astr&ocirc;nomos est&aacute; se unindo &agrave; iniciativa &ndash; e com o aval da NASA que, pela primeira vez em 30 anos, resolveu conceder um investimento para esse fim especificamente. Ser&aacute; que agora vai?
<h2>Estamos s&oacute;s?</h2>
Segundo o pessoal da Universidade de Harvard, sua equipe de astr&ocirc;nomos dever&aacute; participar no projeto vasculhando o cosmos em busca de sinais tecnol&oacute;gicos que indiquem a exist&ecirc;ncia de civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes pelo Universo. E que tipo de &ldquo;sinais&rdquo; os cientistas pretendem procurar?
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Free Press Journal / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.freepressjournal.in/science/new-study-to-search-the-universe-for-signs-of-technological-civilisations"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24234447768149.jpg" alt="Ser&aacute; que somos apenas n&oacute;s no Universo?" />Ser&aacute; que somos apenas n&oacute;s no Universo?
Considerando a possibilidade de que exista vida alien&iacute;gena avan&ccedil;ada em algum exoplaneta por a&iacute;, pode que os cientistas descubram situa&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s que rolam por aqui, como a emiss&atilde;o de luzes, presen&ccedil;a de sat&eacute;lites artificiais, exist&ecirc;ncia de megaestruturas, polui&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica e luminosa etc. Ademais, os cientistas n&atilde;o descartam o cen&aacute;rio de se depararem com evid&ecirc;ncias de tecnologias mais avan&ccedil;adas do que as nossas.
A motiva&ccedil;&atilde;o para participar do projeto est&aacute; em responder &agrave; eterna quest&atilde;o de se estamos s&oacute;s no Universo e, com a descoberta de milhares de exoplanetas nos &uacute;ltimos anos e os progressos tecnol&oacute;gicos que resultaram na constru&ccedil;&atilde;o de observat&oacute;rios, sondas e telesc&oacute;pios superpotentes e modernos, pode que os cientistas consigam p&ocirc;r um ponto final nessa quest&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24234620925150.jpg" alt="Em busca de vizinhos" />Em busca de vizinhos
O bacana &eacute; que com o progresso cient&iacute;fico, al&eacute;m de os pesquisadores contarem com mais recursos para conduzir suas investiga&ccedil;&otilde;es, o conhecimento acumulado ao longo das d&eacute;cadas possibilita que as equipes consigam focar melhor os seus esfor&ccedil;os e definir mais precisamente quais s&atilde;o os melhores locais para procurar.
Os primeiros exoplanetas da lista s&atilde;o os que se encontram em sistemas planet&aacute;rios mais pr&oacute;ximos da Terra, obviamente, e que orbitam nas zonas habit&aacute;veis de suas estrelas. E, em uma primeira fase do projeto, os astr&ocirc;nomos de Harvard devem se dedicar &agrave; busca de gases e subst&acirc;ncias poluentes na atmosfera e de evid&ecirc;ncias do uso de c&eacute;lulas fotovoltaicas ou tecnologias do tipo &ndash; uma vez que elas poderiam ser identificadas pela forma como a luz &eacute; refletida de sua superf&iacute;cie &ndash;, tudo na tentativa de desvendar um dos mist&eacute;rios que mais intrigam a humanidade. &nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154537-harvard-entra-time-cacadores-aliens-aval-nasa.htm">Harvard entra para time de caçadores de aliens – e com aval da NASA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Harvard entra para time de caçadores de aliens – e com aval da NASA

Imagem de NASA quer ajuda do público para criar novo banheiro na Lua no megacurioso

Agência espacial lançou concurso com US$ 35 mil em prêmios

<head></head><body>A NASA pretende lançar uma missão tripulada para a Lua em 2024 e está pedindo ajuda dos terráqueos para solucionar um problema que os astronautas enfrentarão: usar o banheiro no espaço. Em parceria com a HeroX, a agência espacial lançou um concurso chamado "Lunar Loo Challenge", que trará um total de US$ 35 mil em prêmios para quem trouxer as melhores ideias de sistemas para defecar em baixa gravidade.O concurso visa encontrar soluções para a construção de banheiros compactos e que funcionar em microgravidade e na gravidade lunar. Segundo a agência espacial, as ideias enviadas podem auxiliar no desenvolvimento do sanitário que estará presente no Artemis, o desembarque lunar da próxima missão tripulada da NASA para o satélite natural da Terra."Os astronautas estarão comendo e bebendo, e subsequentemente urinando e defecando em microgravidade e gravidade lunar", explica a NASA. "Enquanto os astronautas estiverem na cabine e fora de seus trajes espaciais, eles precisarão de um banheiro com as mesmas capacidades que os utilizados na Terra"<h2>Evoluindo os banheiros espaciais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25121519922333.jpg" alt="Sistema de coleta de resíduos utilizado na missão Apollo 11">Sistema de coleta de resíduos utilizado na missão Apollo 11De acordo com a página oficial do concurso, o objetivo da NASA é "pensar fora da caixa" para encontrar soluções diferentes das utilizadas pela agência espacial atualmente. "O concurso visa atrair abordagens radicalmente novas e diferentes para o problema da captura e contenção de resíduos humanos", explica o site do "Lunar Loo Challenge".Segundo a agência, o concurso pode ajudar a encontrar soluções "mais eficientes" em relação aos banheiros espaciais utilizados atualmente. &nbsp;A NASA já desenvolve sanitários pensados na gravidade lunar desde a missão Apollo 11, mas a tecnologia por trás das necessidades humanas evoluiu muito nos últimos 50 anos.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/C-65mBQ7s_Q" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A missão que levou Neil Armstrong para a Lua em 1969 utilizava um saco de borracha e uma mangueira para guardar os resíduos, o que tornava a experiência de fazer o "número 2" bem complicada. Atualmente, os astronautas utilizam soluções mais tecnológicas: os dois banheiros presentes na Estação Espacial Internacional usam mangueiras e sistemas de sucção para garantir que os resíduos serão coletados e não sairão flutuando em meio aos astronautas.Se você possui uma ideia mirabolante e que pode ajudar a NASA a redefinir como os banheiros funcionam no espaço, o concurso "Lunar Loo Challenge" está aberto até dia 17 de agosto. Você pode conferir mais detalhes de como participar no <a href="https://www.herox.com/LunarLoo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site da competição.</a></body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154538-nasa-quer-ajuda-publico-criar-novo-banheiro-lua.htm">NASA quer ajuda do público para criar novo banheiro na Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA quer ajuda do público para criar novo banheiro na Lua

Imagem de China lança o último satélite do sistema de navegação Beidou no megacurioso

O sistema de posicionamento global chinês agora está completo, oferecendo cobertura em todo o planeta

Nesta ter&ccedil;a-feira (23), a China lan&ccedil;ou o &uacute;ltimo sat&eacute;lite que faltava para concluir o sistema de navega&ccedil;&atilde;o Beidou. O concorrente do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/gps/" target="_blank" title="GPS">GPS</a> estar&aacute; pronto para funcionar em sua totalidade em breve, dando ao pa&iacute;s uma maior independ&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rede de posicionamento global norte-americana.
A decolagem do foguete Long March 3 ocorreu no Centro de Lan&ccedil;amento de Sat&eacute;lites de Xichang, na regi&atilde;o sudoeste da China, com uma semana de atraso em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; programa&ccedil;&atilde;o original, por causa de um problema t&eacute;cnico com o equipamento. Pouco tempo depois da partida, ele j&aacute; estava em &oacute;rbita.
Desenvolvido na d&eacute;cada de 1990, o Beidou teve os primeiros sat&eacute;lites lan&ccedil;ados em 2000 e desde ent&atilde;o passou por algumas atualiza&ccedil;&otilde;es. A etapa mais recente, que est&aacute; sendo conclu&iacute;da agora, adicionar&aacute; maior largura de banda ao sistema, ampliando a capacidade de comunica&ccedil;&atilde;o e a cobertura para todo o mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23153239244184.jpg" alt="Com o lan&ccedil;amento, o Beidou vai passar a oferecer cobertura global." />Com o lan&ccedil;amento, o Beidou vai passar a oferecer cobertura global.
Al&eacute;m de facilitar a navega&ccedil;&atilde;o, o sistema de posicionamento global chin&ecirc;s tamb&eacute;m pode ajudar a melhorar a precis&atilde;o dos servi&ccedil;os de previs&atilde;o do tempo e dos sistemas de cronometragem e busca e resgate internacional. Ele &eacute; capaz de fornecer ainda a comunica&ccedil;&atilde;o por mensagens curtas, bem como disp&otilde;e da funcionalidade de transmitir imagens.
<h2>Concorrentes tamb&eacute;m est&atilde;o se atualizando</h2>
Com a China se tornando cada vez mais uma pot&ecirc;ncia espacial, a partir da conclus&atilde;o do sistema Beidou, outros concorrentes da plataforma asi&aacute;tica j&aacute; come&ccedil;am a se movimentar, tamb&eacute;m com o objetivo de modernizar seus servi&ccedil;os.
No caso do GPS, por exemplo, os EUA devem lan&ccedil;ar novos sat&eacute;lites para a rede GPS III at&eacute; o final de junho, de acordo com o Space.com, ap&oacute;s o adiamento provocado pela pandemia do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. A atualiza&ccedil;&atilde;o tem previs&atilde;o de ser conclu&iacute;da em 2023.
J&aacute; o sistema russo Glonass atualizou a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites recentemente, enquanto o Galileo, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, receber&aacute; novos equipamentos no final deste ano.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154456-china-lanca-ultimo-satelite-sistema-navegacao-beidou.htm">China lança o último satélite do sistema de navegação Beidou</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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China lança o último satélite do sistema de navegação Beidou

Imagem de SpaceX lançará 60 satélites nesta terça (23); saiba como assistir no megacurioso

A companhia de Elon Musk usará o Falcon 9 para mais um lançamento de satélites Starlink

Nessa ter&ccedil;a-feira (23), a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a> far&aacute; mais um lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites Starlink para a &oacute;rbita terrestre que poder&aacute; ser acompanhada &agrave; olho nu. Se bem sucedido, a empresa aeroespacial de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a> bater&aacute; um recorde ao enviar o total de 178 sat&eacute;lites para o espa&ccedil;o.
Marcado para &agrave;s 18h58 (no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), o foguete Falcon 9 levar&aacute; 60 sat&eacute;lites Starlink de Cabo Canaveral, Fl&oacute;rida, para o espa&ccedil;o. O lan&ccedil;amento ser&aacute; transmitido ao vivo no canal do <a href="https://www.tecmundo.com.br/youtube">YouTube&nbsp;</a>da SpaceX e pela <a href="https://www.nasa.gov/multimedia/nasatv/#public">NASA TV</a>. Assim como outros lan&ccedil;amentos recentes, esses tamb&eacute;m poder&atilde;o ser flagrados cortando os c&eacute;us, mas somente em algumas &aacute;reas do Reino Unido.
Starlink &eacute; uma constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites em constru&ccedil;&atilde;o pela SpaceX. O projeto come&ccedil;ou em meados de mar&ccedil;o e totaliza 500 objetos j&aacute; em &oacute;rbita. Contudo, essa &eacute; uma quantidade bem pequena quando comparado aos 12 mil sat&eacute;lites planejados pela companhia para proporcionar <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex/111843-spacex-quer-internet-alta-velocidade-via-satelite-mundo-inteiro.htm">cobertura mundial de internet</a>.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23170825410240.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://visualhunt.com/photo3/144653/">&nbsp;VisualHunt&nbsp;</a></figure>
Esses objetos estelares podem ser facilmente identificados no c&eacute;u durante a noite, j&aacute; que formam uma linha reta. No Brasil, os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152991-luzes-ceu-satelites-spacex-aparecem-no-brasil-domingo-10.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sat&eacute;lites marcaram presen&ccedil;a no domingo (10)</a> de maio. A ocasi&atilde;o gerou grande movimento nas&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a> e pegou muita gente de surpresa.
Residentes do Reino Unido poder&atilde;o conferir a constela&ccedil;&atilde;o criada pela companhia de Elon Musk em duas diferentes ocasi&otilde;es: hoje (23), &agrave;s 3:38 da manh&atilde; (no hor&aacute;rio local) e quarta-feira (24), &agrave;s 3:26 da manh&atilde;. Os sat&eacute;lites ir&atilde;o do sul para sudeste em ambas as passagens.
Os curiosos podem localizar os sat&eacute;lites Starlink atrav&eacute;s do site <a href="https://findstarlink.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Find Starlink</a> e conferir quando ser&aacute; sua pr&oacute;xima passagem em v&aacute;rias regi&otilde;es do mundo. O lan&ccedil;amento e maiores novidades da SpaceX pode ser acompanhado pelo YouTube.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154463-spacex-lancara-60-satelites-terca-23-saiba-assistir.htm">SpaceX lançará 60 satélites nesta terça (23); saiba como assistir</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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