Imagem de Empresas já pensam em fornecer energia nuclear para viagens espaciais no megacurioso

Companhias privadas têm encontrado papel no desenvolvimento de fontes de energia que poderão reduzir pela metade o tempo de viagem a Marte

Durante a 23&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Confer&ecirc;ncia Anual de Transporte Espacial Comercial (CST) que aconteceu em janeiro desse ano em Washington, um painel de especialistas em tecnologia nuclear e l&iacute;deres do setor comercial relacionado ao espa&ccedil;o tratou do desenvolvimento tecnol&oacute;gico para impulsionar futuras naves espaciais de maneira mais r&aacute;pida e eficiente do que os sistemas atuais.
Dessa forma, a energia nuclear se tornou o centro da discuss&atilde;o. Anteriormente, essa tecnologia j&aacute; tinha sido utilizada em espa&ccedil;onaves, como os rovers da NASA: a miss&atilde;o Cassini e as duas Voyagers, que atualmente exploram os confins do Sistema Solar. Por&eacute;m, essa fonte de combust&iacute;vel depende da deteriora&ccedil;&atilde;o passiva do plut&ocirc;nio radioativo (convertendo o calor desse processo em eletricidade) para alimentar a espa&ccedil;onave.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06153824633312.jpg" alt="(Nasa/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Nasa/Divulga&ccedil;&atilde;o)
No painel foi discutida a possibilidade de se usar a propuls&atilde;o t&eacute;rmica nuclear (NTP), uma tecnologia que se baseia na divis&atilde;o, ou fiss&atilde;o, de &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio. Mas calma! Os especialistas garantiram que teriam total seguran&ccedil;a por meio dessa t&eacute;cnica, tendo em vista que utilizariam ur&acirc;nio com baixo enriquecimento.
<h2>Mas como tudo isso aconteceria?</h2>
Uma espa&ccedil;onave movida &agrave; energia t&eacute;rmica nuclear bombearia seu propulsor de hidrog&ecirc;nio atrav&eacute;s de um n&uacute;cleo de reator em miniatura. Dentro deste n&uacute;cleo, n&ecirc;utrons de alta energia dividem &aacute;tomos de ur&acirc;nio em rea&ccedil;&otilde;es de fiss&atilde;o; esses n&ecirc;utrons liberados colidem com outros &aacute;tomos e provocam mais rea&ccedil;&otilde;es de fiss&atilde;o, ou seja, a separa&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo desses &aacute;tomos. O calor dessas rea&ccedil;&otilde;es converte o propulsor de hidrog&ecirc;nio em g&aacute;s, o que produz impulso quando for&ccedil;ado por meio de um bico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06154746711314.png" alt="Sat&eacute;lite da NASA que j&aacute; utiliza a propuls&atilde;o t&eacute;rmica nuclear. (Fonte: From Space with Love)" />Sat&eacute;lite da NASA que j&aacute; utiliza a propuls&atilde;o t&eacute;rmica nuclear. (Fonte: From Space with Love)
Venessa Clark, CEO da Atomos Space, disse ao site Space&nbsp;que essa rea&ccedil;&atilde;o em cadeia &eacute; a chave do poder da propuls&atilde;o t&eacute;rmica nuclear. Segundo ela, um reator de fiss&atilde;o do tamanho de uma lata de refrigerante pode impulsionar seres humanos para Marte em apenas tr&ecirc;s ou quatro meses. Isso significa que essas medidas deixariam o tempo de viagem estimado duas vezes mais r&aacute;pido que o atual.
"A raz&atilde;o pela qual queremos usar um reator &eacute; que temos muita energia vinda dele, que &eacute; realmente o que nos permite ser t&atilde;o &aacute;geis e movimentar cargas t&atilde;o pesadas de maneira mais r&aacute;pida", argumenta Clark. Mas as ag&ecirc;ncias governamentais, como a NASA, precisam e devem ser os primeiros clientes dessas empresas para testar na pr&aacute;tica suas inova&ccedil;&otilde;es.

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Empresas já pensam em fornecer energia nuclear para viagens espaciais

Imagem de Colônia de formigas canibais é salva de antigo bunker nuclear  no megacurioso

Em 2013, biólogos descobriram uma colônia de formigas-da-madeira aprisionadas numa antiga instalação nuclear. Ao retornarem ao local, após dois anos, a colônia cresceu pela prática do canibalismo!   

Esta hist&oacute;ria, baseada em um artigo publicado no Journal of Hymenoptera Research, parece mais um filme apocal&iacute;ptico: em 2013, mais de um milh&atilde;o de formigas canibais escaparam de um bunker nuclear sovi&eacute;tico ap&oacute;s anos de isolamento.
O fato ocorreu numa regi&atilde;o ocidental da Pol&ocirc;nia, quando uma equipe de bi&oacute;logos, liderada pelo polon&ecirc;s&nbsp;Wojciech Czechowski, encontrou por acaso uma gigantesca popula&ccedil;&atilde;o de formigas-da-madeira aprisionadas dentro de uma fortaleza&nbsp; da d&eacute;cada de 1960, antigo&nbsp;abrigo de armas nucleares sovi&eacute;ticas.
<img alt="Foto: Journal of Hymenoptera/Reprodu&ccedil;&atilde;o" height="332" src="https://binary.pensoft.net/fig/351426/big" width="500" >
<h2>O aprisionamento das formigas</h2>
Centenas de milhares daqueles insetos simplesmente deram o azar de, saindo dos limites do seu formigueiro, serem sugados por um sistema de ventila&ccedil;&atilde;o que os aprisionou numa c&acirc;mara selada, na mais completa escurid&atilde;o e sem nenhum acesso a qualquer fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o
Intrigados, os cientistas passaram ent&atilde;o a observar aquele col&ocirc;nia isolada do resto do mundo. A princ&iacute;pio perceberam que, como a tubula&ccedil;&atilde;o se abria exatamente no meio do teto, era humanamente, ali&aacute;s, formigamente imposs&iacute;vel retornar &agrave; superf&iacute;cie.
E as formigas fizeram a &uacute;nica coisa que se poderia esperar de uma sociedade complexa e funcional: come&ccedil;aram a trabalhar e se organizar para sobreviver.&nbsp;
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</div>
<h2>O retorno dos cientistas</h2>
Dois anos depois, os cientistas retornaram ao local e se surpreenderam&nbsp;com uma col&ocirc;nia mais pr&oacute;spera do que a anterior, com uma popula&ccedil;&atilde;o de quase um milh&atilde;o de formigas.&nbsp;
Logicamente a explica&ccedil;&atilde;o para o crescimento era que o sistema&nbsp; de ventila&ccedil;&atilde;o continuava mantendo altas as taxas de crescimento demogr&aacute;fico mesmo que as condi&ccedil;&otilde;es reprodutivas n&atilde;o fossem l&aacute; essas coisas. Por&eacute;m, o que deixou os cientistas curiosos foi: como a popula&ccedil;&atilde;o da col&ocirc;nia conseguiu sobreviver sem qualquer acesso a fontes de comida?
A resposta, revelada pela leitura de <a href="https://jhr.pensoft.net/article/38972/">um novo artigo cient&iacute;fico</a>, publicado no &uacute;ltimo dia 31 de outubro, &eacute;: canibalismo!
<img alt="Foto: Journal of Hynemoptera Research/Reprodu&ccedil;&atilde;o" height="500" src="https://jhr.pensoft.net/article/38972/download/fig/13/" width="332" >
<h2>O canibalismo como forma de sobreviv&ecirc;ncia</h2>
Na verdade, em 2016 o bunker estava recoberto com quase dois milh&otilde;es de formigas mortas. Pelas regras de funcionamento das col&ocirc;nias, essas carca&ccedil;as s&atilde;o empilhadas em montes de lixo chamados &ldquo;cemit&eacute;rios&rdquo; com centenas de cad&aacute;veres. Desses montes, a equipe de pesquisadores coletou cerca de 150 corpos e os analisou em busca de sinais de canibalismo. Eles acharam orif&iacute;cios ro&iacute;dos e marcas de mordidas em 93% das amostras.
Felizmente, as formigas n&atilde;o tiveram que continuar com seus rituais cabal&iacute;sticos. Os cientistas instalaram uma rota de fuga: uma escada de madeira de 3 metros de comprimento que permitia aos habitantes da col&ocirc;nia subir at&eacute; o duto de ventila&ccedil;&atilde;o e alcan&ccedil;ar o exterior.
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 89px; top: 1009.03px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
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Colônia de formigas canibais é salva de antigo bunker nuclear 

Imagem de Turistas podem visitar sala de controle da Usina de Chernobyl no megacurioso

A visita é guiada, mas é preciso fazer testes de radiação depois de entrar na sala

Caso ainda esteja escolhendo o destino das f&eacute;rias de fim de ano, o Mega Curioso traz uma dica que tem dado o que falar. A famosa Sala 4, onde controlavam o reator que explodiu em Chernobyl causando o maior acidente nuclear da hist&oacute;ria, est&aacute; aberta para a visita&ccedil;&atilde;o de turistas. E a&iacute;, teria coragem de encarar?
De acordo com o canal de not&iacute;cias americano CNN, a sala est&aacute; aberta para turistas desde que usem trajes especiais de prote&ccedil;&atilde;o, capacete e luvas. A visita &eacute; guiada, mas depois de terminar o percurso, a pessoa precisa passar por dois exames que medem os n&iacute;veis de radioatividade para garantir que n&atilde;o haja riscos posteriores &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o.
Para garantir que nenhum item da sala fosse &ldquo;levado&rdquo; como souvenir pelos visitantes, foi feita uma limpa para a retirada de qualquer material f&aacute;cil de ser carregado. Isso para evitar que qualquer contamina&ccedil;&atilde;o externa fosse iniciada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/08/a-08152909740070.jpg" alt="a" />Fonte: Efrem Lukatsky/Getty Images
<h2>Cat&aacute;stofre</h2>
Em 1986, uma explos&atilde;o em um dos reatores nucleares da usina de Chernobyl causou o maior acidente nuclear que se tem registro na hist&oacute;ria. Embora oficialmente 28 mortes em decorr&ecirc;ncia da explos&atilde;o tenham sido registradas, acredita-se que o n&uacute;mero &eacute; milhares de vezes maior, pois as consequ&ecirc;ncias afetaram gera&ccedil;&otilde;es que nasceram ap&oacute;s o acidente.
Mesmo que alguns locais pr&oacute;ximos &agrave; usina j&aacute; estejam no roteiro de turistas curiosos, &eacute; a primeira vez que uma sala t&atilde;o perto ao acidente est&aacute; aberta &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Estima-se que a radioatividade no local seja 40 mil vezes maior que o normal.

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Turistas podem visitar sala de controle da Usina de Chernobyl

Imagem de Acidente nuclear na Rússia em 2017 foi ocultado, dizem cientistas no megacurioso

Os grandes níveis de radiação detectados teriam como origem a instalação de Mayak

Um acidente nuclear n&atilde;o revelado pelas autoridades pode ter acontecido na R&uacute;ssia em 2017. A afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; de um grupo de cientistas intitulado &quot;&lsquo;Ring of 5&quot; (algo como &quot;c&iacute;rculo de cinco&quot; em portugu&ecirc;s), que vasculha a Europa desde a d&eacute;cada de 1980 em busca de n&iacute;veis elevados de radia&ccedil;&atilde;o, e foi divulgada em um estudo publicado no &uacute;ltimo m&ecirc;s de julho.

<figure class="image"><img alt="" height="466" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/03/03195800531244.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
</figure>

Na <a href="https://www.pnas.org/content/116/34/16750#ref-1">pesquisa</a>, os cientistas afirmam ter detectado uma libera&ccedil;&atilde;o sem precedentes de radia&ccedil;&atilde;o na Europa e na &Aacute;sia, que provavelmente tenha como origem a instala&ccedil;&atilde;o nuclear de Mayak, onde funcionava o antigo programa sovi&eacute;tico de armas nucleares, localizada a 150 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da cidade de Ecaterinburgo.

O elemento radioativo encontrado por eles&nbsp;foi o rut&ecirc;nio-106, de acordo com Georg Steinhauser, professor da Universidade de Hannover (Alemanha) e um dos mentores do estudo. Em entrevista ao Business Insider, ele disse que essa foi a primeira&nbsp;detec&ccedil;&atilde;o do elemento no ar desde o <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75544-5-fatos-surpreendentes-sobre-o-acidente-nuclear-de-chernobyl.htm">acidente nuclear de Chernobyl</a>, em 1986.

<h2>Autoridades russas negam o suposto acidente nuclear</h2>

Rastreando o caminho do is&oacute;topo radioativo de volta ao seu local de origem durante quase dois anos, Steinhauser e sua equipe determinaram que todas as evid&ecirc;ncias apontavam para a instala&ccedil;&atilde;o de Mayak como a fonte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/96886-20-curiosidades-aleatorias-e-bizarras-sobre-a-radiacao.htm">radia&ccedil;&atilde;o</a>, local do terceiro pior acidente nuclear da hist&oacute;ria &mdash; a explos&atilde;o de Kyshtym, em 1957.

<figure class="image"><img alt="" height="463" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/03/03195841907245.jpg" width="700" />
<figcaption>Instala&ccedil;&atilde;o de Mayak, na R&uacute;ssia. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption>
</figure>

O estudo explica ainda que a libera&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a de rut&ecirc;nio pode ter acontecido durante o reprocessamento de combust&iacute;vel nuclear usado nos reatores, processo que separa elementos utiliz&aacute;veis de produtos de fiss&atilde;o e outros materiais.

Enquanto os cientistas do &ldquo;Ring of 5&rdquo; t&ecirc;m certeza do acidente nuclear, as autoridades russas negam que houve algum&nbsp;vazamento em Mayak. O governo at&eacute; reconhece a detec&ccedil;&atilde;o de n&iacute;veis elevados do rut&ecirc;nio-106 na regi&atilde;o dos Montes Urais, em 2017, mas afirma que a radia&ccedil;&atilde;o teria vindo de um sat&eacute;lite defeituoso que se queimava na atmosfera.

<h2>Amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de e ao meio ambiente?&nbsp;</h2>

Segundo Steinhauser, os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o detectados pela equipe n&atilde;o s&atilde;o uma amea&ccedil;a imediata &agrave; sa&uacute;de das pessoas ou ao meio ambiente. Por&eacute;m, as consequ&ecirc;ncias a longo prazo s&atilde;o desconhecidas.&nbsp;

Ele acredita que possa ser necess&aacute;rio monitorar a seguran&ccedil;a dos alimentos cultivados pela popula&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o, para verificar se houve a contamina&ccedil;&atilde;o do solo e da &aacute;gua pelo rut&ecirc;nio.

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Acidente nuclear na Rússia em 2017 foi ocultado, dizem cientistas

Imagem de Radiação e a humanidade: de Chernobyl à tomografia computadorizada no megacurioso

Com o final do século XIX, estudos na área da radiologia tiveram grandes avanços, demonstrando que a radiação é muito mais do que acidentes nucleares, como o de Chernobyl

O dia 26 de abril de 1983 representou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141908-chernobyl-causou-o-pior-acidente-nuclear-historia.htm">um dos maiores desastres nucleares</a> da hist&oacute;ria da humanidade. Na antiga usina nuclear de Chernobyl, localizada na extinta Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, o alarme de seguran&ccedil;a disparava. Foi a radia&ccedil;&atilde;o a grande culpada por tamanha cat&aacute;strofe, mas n&atilde;o se pode afirmar que seus efeitos s&atilde;o somente negativos. Quando usada na medicina de forma adequada, ela pode salvar vidas. Estamos falando de medicina diagn&oacute;stica por imagens, em exames cotidianos, como as radiografias e as tomografias, e tamb&eacute;m em tratamentos m&eacute;dicos, como a radioterapia, por exemplo.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18170219113518.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC)</figcaption>
</figure>
</div>

Contudo, para grande parte da popula&ccedil;&atilde;o leiga, a palavra &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o&rdquo; remete a algo negativo, cheio de estigmas e receios &mdash; uma heran&ccedil;a prov&aacute;vel do acontecimento na usina sovi&eacute;tica em Chernobyl. Por outro lado, o nome instiga curiosidade em outros &mdash; principalmente aqueles que conhecem o potencial cient&iacute;fico e m&eacute;dico que essa palavra representa.

Romulo Varella, m&eacute;dico radiologista e chefe do centro de imagem do Hospital S&atilde;o Lucas em Copacabana, explica que a radia&ccedil;&atilde;o &eacute; uma forma de energia ionizante. &ldquo;S&atilde;o ondas que t&ecirc;m capacidade de alterar as mol&eacute;culas dos tecidos humanos. Pode ser emitida de diferentes maneiras e trazem repercuss&otilde;es nos tecidos. Por isso, &eacute; t&atilde;o relevante.&rdquo;, afirma o especialista.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18170508503519.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/UNIERO Radiologia Odontol&oacute;gica)</figcaption>
</figure>
</div>

&ldquo;Existem v&aacute;rios tipos de radia&ccedil;&atilde;o, cuja diferen&ccedil;a tem a ver com sua frequ&ecirc;ncia &ndash; que interfere na capacidade de penetrar nos tecidos. Assim como existem os conhecidos raios infravermelhos e ultravioletas, na &aacute;rea m&eacute;dica, usamos a radia&ccedil;&atilde;o gama em exames de medicina nuclear, como cintilografia, PET Scan e tamb&eacute;m em radioterapia &ndash; tratamento para c&acirc;ncer que utiliza a radia&ccedil;&atilde;o para combater as c&eacute;lulas cancerosas &ndash;, e a radia&ccedil;&atilde;o X nos exames de imagem&rdquo;, acrescenta.

Na radiologia, existem quatro m&eacute;todos famosos: a radiografia, a tomografia, a resson&acirc;ncia magn&eacute;tica e a ultrassonografia. Somente os dois primeiros emitem radia&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o h&aacute; com o que se preocupar: ela &eacute; emitida em doses baixas por poucos instantes.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18171118531524.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Prima Medicina)</figcaption>
</figure>
</div>

Alair Sarmet, coordenador do servi&ccedil;o de imagem do CHN e presidente do Col&eacute;gio Brasileiro de Radiologia e Diagn&oacute;stico por Imagem, explica que, se comparado ao acidente nuclear de Chernobyl, um exame de imagem comum emite radia&ccedil;&atilde;o similar &agrave; quantidade de uma gota em um&nbsp;oceano. &ldquo;Para fazer um termo de compara&ccedil;&atilde;o, uma radiografia padr&atilde;o emite aproximadamente 0.01 Roentgen numa &aacute;rea localizada. &Eacute; incompar&aacute;vel com o desastre da usina&rdquo;.

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Radiação e a humanidade: de Chernobyl à tomografia computadorizada

Imagem de Mapa mostra todas as explosões nucleares da História no megacurioso

Desde os primeiros testes, há mais de 70 anos, foram mais de 2 mil detonações atômicas em todo o planeta

J&aacute; se passaram mais de 70 anos desde que&nbsp;o primeiro teste com explos&atilde;o nuclear foi realizado no deserto do Novo M&eacute;xico&nbsp;e levou a sociedade para&nbsp;uma nova era. Com ela, vieram mais de 2 mil explos&otilde;es ao redor do mundo.
Para voc&ecirc; entender um pouco melhor a dimens&atilde;o disso tudo, mostramos alguns&nbsp;mapas com pontos luminosos que representam essas explos&otilde;es.&nbsp;As artes foram criadas por <a href="https://peteratwoodprojects.wordpress.com">Peter Atwood</a>, um modelista especialista na t&eacute;cnica.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/a-17165118877045.jpg" alt="a" />
Fonte: Bored Panda
Nesse mapa,&nbsp;em escala global, voc&ecirc; pode observar de modo geral todas as explos&otilde;es que ocorreram pelo mundo desde 1945, deixando de fora apenas&nbsp;a Am&eacute;rica do Sul e a Ant&aacute;rtica, que nunca apresentaram relato desses testes nucleares.
<h3>Nevada, Estados Unidos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/a-17165134970046.jpg" alt="a" />
Fonte: Bored Panda
Aproximando um pouco o mapa da Am&eacute;rica do Norte, podemos observar que muitos dos pontos que indicam locais de&nbsp;testes&nbsp;est&atilde;o concentrados nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Nevada, a 130 quil&ocirc;metros de Las Vegas. Entre 1951 e 1992, foram mais de 980 testes realizados no estado, fazendo com que&nbsp;cogumelos de explos&atilde;o fossem vistos&nbsp;subindo pelo ar e&nbsp;criando uma nuvem radioativa que chegou at&eacute; Chicago, localizado a cinco&nbsp;estados de dist&acirc;ncia, em Illinois. Entretanto, n&atilde;o pense que s&oacute; americanos causaram explos&otilde;es nucleares no pa&iacute;s:&nbsp;pelo menos 24 desses testes em solo estadunidense foram realizados&nbsp;pelos brit&acirc;nicos.
<h3>Semipalatinsk, Cazaquist&atilde;o</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/a-17165150986047.jpg" alt="a" />
Fonte: Bored Panda
Um total de 456 testes de explos&atilde;o nuclear foram realizados no local.&nbsp;Tamb&eacute;m conhecido como "O Pol&iacute;gono", a regi&atilde;o foi o&nbsp;ber&ccedil;o da primeira arma nuclear da URSS em 1951, se estendendo at&eacute; 1991, quando o Cazaquist&atilde;o foi separado da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Atualmente, &eacute; poss&iacute;vel visitar o local e cientistas ainda estudam os efeitos a longo prazo&nbsp;causados pelas explos&otilde;es.&nbsp;
<h3>Lop Nur, China</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/a-17165201782048.jpg" alt="a" />
Fonte: Bored Panda
O terceiro exemplo&nbsp;&eacute; a China, que se sabe ter realizado pelo menos 45 testes no lago Lop Nur, ao norte do pa&iacute;s, entre 1964 e 1996. Mesmo que sua incid&ecirc;ncia de explos&otilde;es&nbsp;nucleares&nbsp;n&atilde;o tenha&nbsp;sido t&atilde;o alta quanto de outros pa&iacute;ses, seu governo admitiu em 2009&nbsp;que provavelmente milhares das mortes que ocorreram nos arredores do local &mdash; causadas pelos efeitos da radia&ccedil;&atilde;o.
Muitos outros locais al&eacute;m desses&nbsp;realizaram testes, mas n&atilde;o est&atilde;o relatados no mapa, como a&nbsp;Cor&eacute;ia do Norte, que promoveu explos&otilde;es entre 2006 e&nbsp;2017.

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Mapa mostra (quase) todas as explosões nucleares da História

Imagem de 4 teorias da conspiração malucas sobre o acidente de Chernobyl no megacurioso

Mais de 30 anos depois, a catástrofe ainda é comentada e há quem acredite que a culpa é dos alienígenas

Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o ouviu falar sobre&nbsp;o desastre de Chernobyl, saiba que foi um acidente nuclear em n&iacute;veis catastr&oacute;ficos que ocorreu no dia 26 de abril de 1986 na cidade de Pripyat, no norte da Ucr&acirc;nia.
Durante um teste de seguran&ccedil;a, o reator n&ordm; 4 da Usina Nuclear de Chernobyl sofreu uma explos&atilde;o de vapor destrutiva que gerou dias de inc&ecirc;ndio e materiais t&oacute;xicos radioativos sendo lan&ccedil;ados ao ar, contaminando a cidade e seus arredores. A trag&eacute;dia&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75544-5-fatos-surpreendentes-sobre-o-acidente-nuclear-de-chernobyl.htm">matou funcion&aacute;rios, moradores e bombeiros,</a> at&eacute; que pa&iacute;ses ao redor detectaram algo errado e as autoridades foram obrigadas a falar sobre o ocorrido na m&iacute;dia.
Com olhares de todo o mundo apontados para a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, n&atilde;o apenas sua compet&ecirc;ncia foi posta&nbsp;&agrave; prova, como tamb&eacute;m muitas hist&oacute;rias surgiram sobre os reais motivos do acidente. E n&oacute;s trouxemos quatro&nbsp;dessas teorias para voc&ecirc;:
<h3>1. Est&aacute; na B&iacute;blia</h3>
Se voc&ecirc; conhece o Livro do Apocalipse, provavelmente se lembra da passagem que menciona os quatro cavaleiros que preditam o fim dos tempos. "E o terceiro anjo tocou a trombeta, e uma grande estrela caiu do c&eacute;u, queimando como se fosse uma tocha (...) e&nbsp;a estrela se chama Absinto." Talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba, mas a palavra em russo para "absinto" seria "chernobyl". Teria a B&iacute;blia previsto a cat&aacute;strofe, uma vez que os bombeiros presentes na miss&atilde;o relataram que os inc&ecirc;ndios do reator queimavam como tochas?&nbsp;

Fonte: Lyam Daniel/HBO/Reprodu&ccedil;&atilde;o: The New Yorker&nbsp;
<h3>2. Espi&otilde;es norte-americanos</h3>
Possivelmente, voc&ecirc; ouviu falar sobre a miniss&eacute;rie baseada no acidente, que foi lan&ccedil;ada pelo canal HBO h&aacute; pouco tempo. Pois a R&uacute;ssia pretende produzir uma s&eacute;rie similar; a diferen&ccedil;a &eacute; que nela os verdadeiros culpados pelo acidente teriam sido espi&otilde;es norte-americanos, que&nbsp;estariam por tr&aacute;s da explos&atilde;o, em uma tentativa de sabotagem orquestrada pela CIA em plena Guerra Fria. A teoria n&atilde;o foi desmentida, j&aacute; que muitos russos relataram a presen&ccedil;a de um agente da intelig&ecirc;ncia inimiga em Chernobyl, no dia do acontecido.
<h3>3. Criatura humanoide&nbsp;</h3>
Conta-se que muitos funcion&aacute;rios da usina teriam avistado uma criatura humanoide de olhos vermelhos e asas, posteriormente chamada de melro-preto, nos arredores da propriedade. Pessoas que tiveram a vis&atilde;o sofreram at&eacute; mesmo com pesadelos angustiantes, e o&nbsp;tal p&aacute;ssaro passou a ser considerado um mau press&aacute;gio do que viria a acontecer, sendo visto pela &uacute;ltima vez&nbsp;sobrevoando Chernobyl.
<h3>4. Invasores alien&iacute;genas</h3>
Por &uacute;ltimo, mas n&atilde;o menos conspirat&oacute;rio, muitas pessoas acreditam que aliens estariam envolvidos no acidente. Isso&nbsp;porque, nos dias que antecederam a cat&aacute;strofe, houve centenas de relatos de avistamentos de OVNIs pelo local, inclusive na noite do ocorrido. Entretanto, outras pessoas creem que os socorristas na verdade tiveram uma forcinha extraterrena para diminuir a intensidade da radia&ccedil;&atilde;o e evitar que a situa&ccedil;&atilde;o piorasse.&nbsp;
E a&iacute;, qual &eacute; a sua teoria favorita? Voc&ecirc; acredita que algo n&atilde;o explicado ou sobrenatural seria a causa do maior acidente nuclear da hist&oacute;ria?

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4 teorias da conspiração malucas sobre o acidente de Chernobyl

Imagem de Navio russo leva uma "Chernobyl" como carga pelo Ártico no megacurioso

Ambientalistas protestam contra o carregamento


Recentemente a miniss&eacute;rie Chernobyl, do canal HBO, foi sucesso de audi&ecirc;ncia por retratar o pior acidente nuclear da hist&oacute;ria da humanidade. Al&eacute;m de ter causado alvoro&ccedil;o no mundo cinematogr&aacute;fico e at&eacute; mesmo nas rela&ccedil;&otilde;es entre Estados Unidos e R&uacute;ssia, a s&eacute;rie tamb&eacute;m trouxe o assunto sobre energia nuclear para as pautas de conversas, do jornalismo e da internet.
No final de agosto, o an&uacute;ncio de que a R&uacute;ssia lan&ccedil;aria uma usina nuclear flutuante tomou conta dos principais jornais ao redor do mundo. A ideia de lan&ccedil;ar um navio carregado com dois reatores nucleares, mesmo mecanismo que se rompeu causando o acidente em 1986, j&aacute; &eacute; chamado por ambientalistas de &ldquo;Chernobyl Flutuante&rdquo;.
O navio Akademik Lomonosov saiu do noroeste da R&uacute;ssia para uma viagem de 5.000 quil&ocirc;metros pelo &Aacute;rtico, levando a carga de 70 megawatts a bordo (35 megawatts por reator). Esse trajeto s&oacute; deve ser conclu&iacute;do entre tr&ecirc;s a seis semanas, dependendo das condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. De acordo com a empresa respons&aacute;vel pela usina navegante, o objetivo &eacute; levar energia para povoados distantes que abrigam empresas que trabalham na extra&ccedil;&atilde;o de pedras preciosas.
<h2 dir="ltr">Perigo &agrave; vista?</h2>
Enquanto o projeto provoca a ira de ambientalistas que, al&eacute;m de darem o apelido de Chernobyl Flutuante para o navio, tamb&eacute;m passaram a se referir a embarca&ccedil;&atilde;o como Titanic Nuclear, os respons&aacute;veis pela usina garantem que n&atilde;o existe nenhum perigo. Segundo eles, o m&eacute;todo de levar os reatores pelo mar, causa menos impacto ao meio ambiente de diminuir o uso de carv&atilde;o, pois vai permitir uma gera&ccedil;&atilde;o de energia com menos &oacute;leo e carv&atilde;o.&nbsp;
A empresa admitiu, por&eacute;m, que usar&aacute; essa primeira viagem para tentar vender os reatores para outros pa&iacute;ses. O &ldquo;Chernobyl Flutuante&rdquo; mede 144 metros de comprimento e pesa mais de 21 mil toneladas. O tamanho faz com que a embarca&ccedil;&atilde;o atinja no m&aacute;ximo 8,3 km/h e demore para chegar ao destino final.
<h2>Em alerta</h2>
O Greenpeace &eacute; uma das entidades ambientais de olho e contr&aacute;rio ao projeto. Por se tratar de um trajeto onde acontecem muitas tempestades, o receio &eacute; de que uma colis&atilde;o com outros navios, que auxiliam no reboque da usina flutuante. Isso poderia ocasionar um acidente de propor&ccedil;&otilde;es parecidas com o que aconteceu em 86.
33 anos ap&oacute;s o acidente em Chernobyl, estima-se que mais de 4 mil pessoas morreram em decorr&ecirc;ncia da contamina&ccedil;&atilde;o e outras mais de 27 mil tenham desenvolvidos doen&ccedil;as em consequ&ecirc;ncia da exposi&ccedil;&atilde;o direta ou heredit&aacute;ria.

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Navio russo leva uma 'Chernobyl' como carga pelo Ártico

Imagem de EUA x Rússia: e se os 2 lançassem seus arsenais nucleares um sobre o outro? no megacurioso

Você não gostaria de estar aqui para ver...

Segundo as estimativas, os EUA possuem 6.185 ogivas nucleares em seu poder, enquanto a R&uacute;ssia conta com 6.490 &ndash; e, juntas, essas 2 na&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m 90% do arsenal at&ocirc;mico existente no mundo. Como voc&ecirc; deve saber, as tens&otilde;es entre esses pa&iacute;ses v&ecirc;m escalando nos &uacute;ltimos anos e, apesar de n&atilde;o existir nenhum ind&iacute;cio de que russos e norte-americanos poderiam entrar em conflito em um futuro pr&oacute;ximo, e se acontecesse algo muito, muito grave, a guerra fosse declarada e os dois resolvessem lan&ccedil;ar todas as suas bombas nucleares um contra o outro?

Uma equipe de cientistas resolveu fazer uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es considerando esse cen&aacute;rio e, acredite, caso os EUA e a R&uacute;ssia decidissem voar um ao outro pelos ares com seus arsenais nucleares inteiros, voc&ecirc; n&atilde;o gostaria de estar aqui para ver no que essa briga daria! Os pesquisadores se basearam em dados relacionados com explos&otilde;es at&ocirc;micas anteriores, erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas e inc&ecirc;ndios florestais &ndash; e conclu&iacute;ram que o planeta inteiro mergulharia em um devastador inverno (ou seria mais apropriado cham&aacute;-lo de inferno) nuclear.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Guerra nuclear</h2>

De acordo com os modelos, a detona&ccedil;&atilde;o dos arsenais at&ocirc;micos dos EUA e da R&uacute;ssia causaria&nbsp;a libera&ccedil;&atilde;o na atmosfera de 150 megatoneladas de cinzas resultantes dos inc&ecirc;ndios que ocorreriam ap&oacute;s as explos&otilde;es. O Hemisf&eacute;rio Norte acabaria completamente coberto por essa fuligem depois de apenas 1 semana, e a totalidade do planeta seria encoberta em somente 15 dias.

<figure class="image"><img alt="" height="693" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/25/25223115096070.jpg" width="1200" />
<figcaption>(Fonte: TeeJaw / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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As cinzas absorveriam grande parte dos raios solares, fazendo com que as temperaturas globais despencassem em 9 graus C&eacute;lsius, em m&eacute;dia &ndash; e a nuvem de fuligem levaria pelo menos 10 anos para se dissipar. Ali&aacute;s, s&oacute; depois de 3 anos, mais ou menos, &eacute; que a luz do Sol que atinge a superf&iacute;cie da Terra alcan&ccedil;aria n&iacute;veis superiores a 40% dos &iacute;ndices anteriores ao inverno nuclear e, como se fosse pouco, as precipita&ccedil;&otilde;es sofreriam uma redu&ccedil;&atilde;o de 30% nos primeiros meses ap&oacute;s as detona&ccedil;&otilde;es.

Evidentemente, o clima do planeta sofreria varia&ccedil;&otilde;es dram&aacute;ticas, como mudan&ccedil;as no padr&atilde;o dos ventos e o colapso do per&iacute;odo de mon&ccedil;&otilde;es durante o ver&atilde;o, por exemplo, e boa parte dos cultivos em todo o mundo seria destru&iacute;da em uma escala devastadora. Entretanto, segundo as simula&ccedil;&otilde;es, a quantidade de cinzas liberadas na atmosfera seria muito menor do que a do evento que desencadeou a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos, o que significa que a hecatombe provavelmente n&atilde;o seria suficiente para dizimar a humanidade. Mas, quem gostaria de estar por aqui para comprovar que os modelos est&atilde;o corretos?

E como lidar com o problema? Segundo os cientistas por tr&aacute;s das simula&ccedil;&otilde;es, a &uacute;nica forma de eliminar o risco de que uma cat&aacute;strofe como essas ocorra consiste, primeiro, em reduzir os arsenais nucleares e, depois, progredir at&eacute; que se conquiste o desarmamento at&ocirc;mico global. Contudo, voc&ecirc; v&ecirc; isso acontecendo?

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EUA x Rússia: e se os 2 lançassem seus arsenais nucleares um sobre o outro?

Imagem de No 74º aniversário da bomba atômica, Hiroshima pede fim de armas nucleares no megacurioso

O fatídico dia em que Hiroshima sofreu com o lançamento da bomba nuclear feito pelos Estados Unidos não foi esquecido. Saiba mais sobre a cerimônia dos 74 anos do bombardeamento!

Nesta ter&ccedil;a-feira (06 de agosto, segundo a data local), a cidade de Hiroshima, no Jap&atilde;o, lamentou o 74&ordm; anivers&aacute;rio do fat&iacute;dico evento de bombardeamento nuclear. O prefeito da cidade, Kazumi Matsui fez um discurso de paz no qual ele demonstrou sua preocupa&ccedil;&atilde;o com o nacionalismo crescente e a ades&atilde;o de armas nucleares ao redor do globo.
Ele apelou para que os jovens n&atilde;o menosprezassem ou esquecessem o ocorrido, porque as bombas n&atilde;o somente deixaram marcas na cidade, como afetaram de modo irrevers&iacute;vel a vida de milhares de indiv&iacute;duos. "Para enfrentar nossas circunst&acirc;ncias atuais e conseguir um mundo pac&iacute;fico e sustent&aacute;vel, devemos transcender as diferen&ccedil;as de status ou opini&atilde;o. Para alcan&ccedil;&aacute;-lo, as gera&ccedil;&otilde;es vindouras n&atilde;o devem desprezar os bombardeios at&ocirc;micos e a guerra como meros fatos do passado", afirmou Matsui.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/06/06191152723265.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/???? via AP</figcaption></figure>
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Ele ainda direcionou a fala aos grandes l&iacute;deres mundiais, aos quais pediu uni&atilde;o em prol de um mundo sem bombas nucleares. Al&eacute;m disso, Matsumi tamb&eacute;m falou com o governo do Jap&atilde;o, exigindo que a trag&eacute;dia que acometeu a cidade fosse respeitada e a vontade dos sobreviventes, respeitada. E esta vontade, segundo ele, era que o Jap&atilde;o assinasse um tratado da ONU proibindo tal tipo de armamento.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/06/06191405785266.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Jiji Press via EPA</figcaption></figure>
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Nos est&aacute;gios finais da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos comandou um ataque nuclear na cidade de Hiroshima, em 06 de agosto de 1945. Ao todo,140 mil pessoas foram mortas, mas devemos lembrar que muitos ainda sofrem com sequelas deste bombardeamento at&eacute; hoje. Tr&ecirc;s dias depois do ataque, uma outra bomba foi lan&ccedil;ada em Nagasaki, matando 70 mil pessoas. Esses eventos acabaram culminando na rendi&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o, que colocou um ponto final na avassaladora 2&ordf; G.M.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/06/06191543238267.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pierre Emmanuel Deletree</figcaption></figure>
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A cerim&ocirc;nia aconteceu no Parque da Paz, pr&oacute;ximo ao marco zero da explos&atilde;o, e contou com a presen&ccedil;a de representantes de 90 pa&iacute;ses. Curiosamente, algumas horas antes, um teste de armamento nuclear foi feito pela Coreia do Norte, o que demonstra uma discord&acirc;ncia evidente entre os pa&iacute;ses e um verdadeiro impasse nas negocia&ccedil;&otilde;es.

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