Imagem de Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma no megacurioso

Parecido com a lã, o tecido poderia auxiliar na redução de impactos ambientais das indústrias têxtil e da moda

<head></head><body>Assim como, eventualmente, um cabelo ondulado retorna à sua forma original após ser alisado, cientistas da Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences (SEAS) divulgaram uma pesquisa na qual dizem ter inventado um material que "se lembra" de seu formato e que, segundo eles, pode ser utilizado na indústria para reduzir o desperdício de tecidos.Sua aplicação, de acordo com o artigo, é simples. A fibra foi produzida a partir da queratina, proteína encontrada no cabelo e em unhas humanas, de lã reciclada, impressa em 3D e em determinados aspectos. Sendo assim, uma camiseta de tamanho único capaz de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138602-tecido-futurista-adapta-temperatura-manter-voce-confortavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se ajustar ao corpo</a> de quem utilizá-la, se expandindo ou encolhendo de acordo com a necessidade, não estaria fora de cogitação, assim como peças íntimas personalizadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08100940071036.png" alt="Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.">Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.Kit Parker, um dos autores do estudo, sugere que a descoberta é revolucionária. "Com o projeto, mostramos que podemos não apenas reciclar lã, mas também construir coisas que até hoje <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/114818-tecidos-biologicos-aplicados-robos-ajudar-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não foram imaginadas</a>."<h2>Teoria na prática</h2>No vídeo abaixo, é possível conferir uma folha de queratina impressa no formato de uma estrela de origami, que é amassada e colocada na água. Lentamente, o exemplar retorna ao que era antes (ou perto disso). "As implicações para a sustentabilidade de recursos naturais são claras", afirma Parker.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ngmQwnR79Fs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Com a proteína de queratina reciclada, podemos fazer tanto quanto o que já é produzido com a tosquia de animais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/108431-sim-solucao-base-dente-lula-consertar-furos-roupas-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou mais</a>. A partir disso, reduzimos os impactos ambientais da indústria têxtil e da moda", finaliza o pesquisador.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177498-cientistas-inventam-material-lembra-forma.htm">Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma

Imagem de Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245 no megacurioso

Físico realizou projeção baseada na tecnologia atual e prevê o que ele chama de catástrofe da informação

Ainda que pare&ccedil;a algo imaterial, a informa&ccedil;&atilde;o virtual ocupa seu espa&ccedil;o. De acordo com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ibm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IBM</a> e com outras empresas de pesquisas tecnol&oacute;gicas, cerca de 90% da quantidade de dados no mundo foi produzida na &uacute;ltima d&eacute;cada. Por isso, de bit em bit, pode ser que, em 2245, os &aacute;tomos desse tipo de material ultrapassem o montante existente de todos os outros no planeta, respondendo por metade de sua massa.
Quem chegou a essa conclus&atilde;o foi o f&iacute;sico Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. Sua an&aacute;lise partiu do princ&iacute;pio de que existem, hoje, aproximadamente 10^21 de <a href="https://www.tecmundo.com.br/programacao/227-o-que-e-bit-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bits de informa&ccedil;&otilde;es computacionais</a>, enquanto nosso lar possui 10^50 de &aacute;tomos. "&Eacute; tudo o que produzimos coletivamente. Qualquer conte&uacute;do digital gerado e armazenado por qualquer pessoa", explicou o cientista &agrave; Live&nbsp;Science.
Depois, Vopson projetou um aumento de 20% anuais, mostrando que a balan&ccedil;a de &aacute;tomos viraria em 350 anos. Entretanto, caso a taxa atinja 50% de crescimento tamb&eacute;m anuais, bastariam 225 anos para o fato acontecer. Antes desse cen&aacute;rio, a humanidade j&aacute; teria de usar o equivalente a seu consumo energ&eacute;tico atual somente para manter tantos zeros e uns. "A quest&atilde;o &eacute;: onde armazenar&iacute;amos tanta informa&ccedil;&atilde;o? Como a sustentar&iacute;amos?", refletiu o f&iacute;sico.
"Chamo a situa&ccedil;&atilde;o de uma crise invis&iacute;vel, j&aacute; que, hoje em dia, trata-se realmente disso", ele disse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02160711247347.jpg" alt="&Aacute;tomos de informa&ccedil;&otilde;es digitais superariam os outros em dois s&eacute;culos." />&Aacute;tomos de informa&ccedil;&otilde;es digitais superariam os outros em dois s&eacute;culos.
<h2>Malthusianismo digital?</h2>
Tais apontamentos consideram as formas de produ&ccedil;&atilde;o e armazenamento de dados atualmente dispon&iacute;veis, sendo que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176919-google-realiza-1-simulacao-quantica-reacao-quimica-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas surgem constantemente</a>. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, em 1798, Thomas Robert Malthus previu um cen&aacute;rio em que a popula&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155322-populacao-mundial-deve-encolher-fim-deste-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cresceria em ritmo acelerado</a>, superando a oferta de alimentos, algo que n&atilde;o ocorreu devido &agrave; tecnologia. Mesmo Vopson sugere o desenvolvimento de meios n&atilde;o materiais, como hologramas, para dar conta da tarefa.
O f&iacute;sico n&atilde;o esclarece quais seriam as consequ&ecirc;ncias dessa crise, mas comenta que, mesmo que toda a massa anual de dados produzida atualmente equivalha ao peso de um &uacute;nico exemplar da bact&eacute;ria E. Coli, existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre o apagamento de bits e gera&ccedil;&atilde;o de calor &ndash; o que, no futuro, representaria uma "cat&aacute;strofe da informa&ccedil;&atilde;o".&nbsp;
Por outro lado, Luis Herrera, da Universidade de Salamanca, na Espanha, n&atilde;o parece estar alarmado: "Acho que enfrentamos problemas maiores do que esse."<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/177330-metade-atomos-terra-dados-digitais-2245.htm">Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245

Imagem de Azul ou verde? Veja como seu cérebro percebe as cores no megacurioso

O objetivo desse experimento é mostrar que cada pessoa processa suas informações de cor de forma diferente em seu cérebro

Essa experi&ecirc;ncia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113358-conheca-4-das-cores-mais-raras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores</a> est&aacute; mexendo com a cabe&ccedil;a dos internautas no mundo inteiro. Aparentemente, a tarefa &eacute; muito simples: basta responder qual &eacute; a cor do ret&acirc;ngulo abaixo para orientar um estudo sobre a nossa percep&ccedil;&atilde;o de cores. &Eacute; verde ou azul?
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03124705657680.jpg" alt="(teste" />&nbsp;</figure>
Das mil pessoas entrevistadas num experimento da revista Optical Express, 64% disseram que a cor &eacute; verde, enquanto 32% afirmaram que a cor &eacute; azul. O objetivo do teste &eacute; justamente mostrar a grande variedade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/44413-10-ilusoes-de-otica-fritar-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interpreta&ccedil;&otilde;es visuais</a> que podemos criar a partir de um mesmo est&iacute;mulo.
<h2>Quais s&atilde;o as tr&ecirc;s cores abaixo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02202417496471.jpg" alt="Fonte: Optcial Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Optcial Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Chamados a opinar sobre a cor do quadrado n&uacute;mero 2 acima, os mesmos mil participantes da primeira pesquisa voltaram a responder e, do total, 90% afirmaram que a cor do quadrado central era verde.
De acordo com a Optical Express, realizadora do teste, quando avaliada pelo modelo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108304-voce-consegue-adivinhar-as-cores-de-todas-estas-bolotinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores RGB</a> (vermelho, azul e verde), a imagem n&uacute;mero 2 tem 0 vermelho, 122 verde e 116 azul, o que a torna, tecnicamente verde. O que chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; que essa cor agora majoritariamente identificada como verde &eacute; a mesma do primeiro ret&acirc;ngulo.
<h2>Qual das respostas est&aacute; correta?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02225342503498.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />Fonte: Shutterstock
Na verdade, este &eacute; um tipo de teste em que n&atilde;o existe uma resposta "certa" ou "errada". O objetivo do experimento &eacute; mostrar que todos n&oacute;s percebemos e interpretamos as cores de maneiras diferentes em nosso c&eacute;rebro.&nbsp;
No entanto, se a pessoa tem uma interpreta&ccedil;&atilde;o de cor significativamente diferente das outras, isso pode ser um sinal de um tipo de defici&ecirc;ncia visual chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111719-9-curiosidades-sobre-daltonismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">daltonismo</a>.&nbsp;
O Diretor de Servi&ccedil;os Cl&iacute;nicos da Optical Express Stephen Hannan explica que "cada pessoa &eacute; &uacute;nica e, como resultado, nosso c&eacute;rebro processa as informa&ccedil;&otilde;es de maneira diferente. Dependendo de como voc&ecirc; interpreta, uma pessoa pode ver a cor de uma maneira, enquanto a pr&oacute;xima pode v&ecirc;-la de uma forma totalmente diferente&rdquo;.
Segundo Hannan, n&atilde;o causa surpresa o fato de muitos entrevistados mudarem de ideia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cor que viram anteriormente quando esta &eacute; colocada entre dois tons de azul. Isso porque percebemos a cor de um objeto com base em uma compara&ccedil;&atilde;o com seus tons circundantes, e n&atilde;o na cor real em si.&nbsp;

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Azul ou verde? Veja como seu cérebro percebe as cores

Imagem de NASA vai usar comunicação a laser nas próximas missões espaciais no megacurioso

A tecnologia oferece benefícios como taxa de transmissão de dados até 100 vezes mais rápida que a radiofrequência

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> concluiu, recentemente, a constru&ccedil;&atilde;o da sua segunda esta&ccedil;&atilde;o terrestre &oacute;ptica (OGS-2) em Haleakala, no Hava&iacute;, que vai permitir &agrave; ag&ecirc;ncia utilizar o sistema de comunica&ccedil;&atilde;o a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/laser/" target="_blank" title="Laser">laser</a> em suas pr&oacute;ximas miss&otilde;es espaciais. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> tem a capacidade de enviar mais dados &agrave; Terra do que nunca.
O envio de dados ao espa&ccedil;o da Terra (e vice-versa) usando lasers infravermelhos &eacute; uma das principais apostas da institui&ccedil;&atilde;o para melhorar a qualidade das comunica&ccedil;&otilde;es nas miss&otilde;es. Este sistema tem v&aacute;rias vantagens em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; radiofrequ&ecirc;ncia, utilizada atualmente.
Na comunica&ccedil;&atilde;o &oacute;ptica, &eacute; poss&iacute;vel obter um aumento nas taxas de transfer&ecirc;ncia de dados de 10 a 100 vezes em compara&ccedil;&atilde;o com as transmiss&otilde;es de <a href="http://www.tecmundo.com.br/radio/" target="_blank" title="R&aacute;dio">r&aacute;dio</a>, segundo a NASA. Al&eacute;m disso, ela tem menores necessidades de energia, tamanho e peso, ajudando a melhorar a autonomia das baterias e resultando em equipamentos mais compactos e leves.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21173532628290.jpg" alt="A OGS-2 fica no Hava&iacute;." />A OGS-2 fica no Hava&iacute;.
Com tais melhorias, ser&aacute; poss&iacute;vel aproveitar imagens de melhor resolu&ccedil;&atilde;o, por exemplo, oferecendo aos cientistas uma vis&atilde;o ainda mais detalhada e sem precedentes do Sistema Solar.
<h2>Tecnologia estreia em 2021</h2>
A ag&ecirc;ncia espacial americana j&aacute; usou a transmiss&atilde;o de dados por laser em outras ocasi&otilde;es, mas de maneira limitada. Dessa forma, o sistema ser&aacute; testado integralmente apenas em 2021, quando acontecer&aacute; o lan&ccedil;amento da miss&atilde;o de Demonstra&ccedil;&atilde;o de Rel&eacute; de Comunica&ccedil;&otilde;es a Laser (LCRD), que contar&aacute; com um equipamento de retransmiss&atilde;o integralmente &oacute;ptico.
Mesmo com todas as vantagens da tecnologia, a NASA j&aacute; sabe que ter&aacute; de lidar com um problema: a incapacidade dos raios lasers de atravessar as nuvens. Ou seja, em caso de mau tempo, a comunica&ccedil;&atilde;o com a nave pode ser interrompida.
Este foi um dos motivos da escolha do Hava&iacute;, onde h&aacute; c&eacute;u claro em boa parte do ano, para instalar a esta&ccedil;&atilde;o OGS-2. H&aacute;, ainda, outra esta&ccedil;&atilde;o do tipo, a OGS-1, que fica na Calif&oacute;rnia e pode substituir a principal, se o c&eacute;u estiver nublado por l&aacute;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176349-nasa-usar-comunicacao-laser-proximas-missoes-espaciais.htm">NASA vai usar comunicação a laser nas próximas missões espaciais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA vai usar comunicação a laser nas próximas missões espaciais

Imagem de Projeto capturará neutrinos de supernovas no megacurioso

Partículas só foram detectadas uma vez, em 1987

Uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115077-estrela-massiva-pode-ter-desaparecido-sem-deixar-sinais.htm" target="_blank" title="Estrela massiva pode ter desaparecido sem deixar sinais">estrela massiva</a> enfrenta uma morte tr&aacute;gica, explodindo violentamente e lan&ccedil;ando ao espa&ccedil;o material estelar, luz e energia &ndash; 99% desta s&atilde;o liberados na forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115412-neutrinos-raros-mostram-como-o-sol-produz-energia.htm" target="_blank" title="Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia">neutrinos</a>. Mesmo com as in&uacute;meras explos&otilde;es de supernovas j&aacute; observadas e a quantidade astron&ocirc;mica de neutrinos expelidos, somente duas d&uacute;zias dessas part&iacute;culas sem carga foram observadas, e em uma &uacute;nica vez (1987), por detectores de part&iacute;culas ao redor do planeta. Um ambicioso experimento deve mudar isso: o DUNE.
O Deep Underground Neutrino Experiment (ou Experimento Ultra Profundo com Neutrinos) &eacute; a segunda parte de um experimento envolvendo dois detectores em opera&ccedil;&atilde;o: um, abaixo do Fermilab, e outro, a 1.300 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, no Sanford Underground Research Facility, j&aacute; no estado de Dakota do Sul (o Fermilab fica no estado de Illinois). Sua conclus&atilde;o est&aacute; prevista para 2027.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fermilab/Sandbox Studios/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://news.fnal.gov/2017/07/construction-begins-international-mega-science-experiment-understand-neutrinos/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20180338741422.jpg" alt="A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos." />A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos.
Esse novo detector (uma instala&ccedil;&atilde;o do tamanho de um pr&eacute;dio de quatro andares, com 70 mil toneladas de arg&ocirc;nio l&iacute;quido em seu interior) &eacute; um esfor&ccedil;o internacional (inclusive do Brasil) para detectar neutrinos de supernovas em nossa gal&aacute;xia.
<h2>Esperando pela explos&atilde;o</h2>
Enquanto nenhuma estrela explode, os cientistas usar&atilde;o a dupla de detectores para entender a natureza dos neutrinos. Quando alcan&ccedil;am a Terra, essas part&iacute;culas chegam em tr&ecirc;s &ldquo;sabores&rdquo; (el&eacute;tron, m&uacute;on e tau), e s&atilde;o percebidos apenas por dezenas de segundos. A grande pergunta &eacute; se existem mais &ldquo;sabores&rdquo;, j&aacute; que o que os dados existentes s&atilde;o apenas das amostras de neutrinos coletados em 1987.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2os1rfVXRCM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As part&iacute;culas oriundas de supernovas podem esclarecer como estrelas de n&ecirc;utrons e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115673-poderia-o-misterioso-planeta-x-ser-na-verdade-um-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro?">buracos negros</a> se formam e, ainda, se pr&oacute;tons vivem para sempre. (Neutrinos se originariam do decaimento do n&ecirc;utron em um pr&oacute;ton, um el&eacute;tron e um neutrino. A degrada&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ton, por sua vez, ainda n&atilde;o p&ocirc;de ser observada: todos os experimentos feitos at&eacute; hoje falharam).
Al&eacute;m dos neutrinos, antineutrinos tamb&eacute;m ser&atilde;o estudados, o que pode dar aos cientistas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152179-neutrinos-explicar-maiores-misterios-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pistas</a> sobre por que o universo vis&iacute;vel &eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dominado pela mat&eacute;ria</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176287-projeto-capturara-neutrinos-supernovas.htm">Projeto capturará neutrinos de supernovas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Projeto capturará neutrinos de supernovas

Imagem de Cientistas acertam laser em refletor de nave na órbita lunar no megacurioso

A experiência é a primeira série de experimentos bem-sucedidos de alcance a laser bidirecional a partir de uma estação terrestre

<head></head><body>Num artigo publicado no último dia 6 de agosto na revista Earth, Planets and Space, uma equipe de cientistas relatou uma façanha que vinha sendo tentada há mais de 10 anos: acertar um refletor do tamanho de um livro em movimento na órbita da Lua, com um raio laser, a uma distância aproximada de 385 mil quilômetros da Terra.A ação foi executada por técnicos da estação Lunar Laser Ranging em Grasse, na França, em direção à nave não-tripulada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115106-nossa-lua-tem-mais-metais-do-que-se-pensava-afirma-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lunar Reconnaissance Orbiter</a> lançada em 2009. Essa espaçonave é equipada com o pequeno espelho-refletor que foi utilizado para refletir o raio laser de volta para a Terra em 2,5 segundos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20130223271285.jpg" alt="Tentativa de atingir o LRO com luz laser verde a partir de um observatório em Maryland nos EUA (Fonte: NASA/Divulgação)">Tentativa de atingir o LRO com luz laser verde a partir de um observatório em Maryland nos EUA (Fonte: NASA/Divulgação)<h2>Acertando espelhos com laser</h2>Lançar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115563-pesquisadores-criam-laser-que-desafia-leis-da-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lasers</a> em direção a espelhos na superfície lunar já é um procedimento antigo. Os primeiros astronautas a caminhar em nosso satélite natural deixaram propositalmente alguns refletores no solo lunar em 1969.Desde então, os pesquisadores lançam lasers nesses refletores para medir com precisão a distância entre a Terra e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115696-tubos-de-lava-na-lua-poderiam-abrigar-moradias-para-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>, utilizando a velocidade da luz, e apurando o tempo que o feixe leva para retornar ao nosso planeta. Mas acertar um objeto em movimento na órbita da Lua já é uma tarefa bem mais complicada.Embora, a princípio, isso possa parecer uma brincadeira infantil, mirar um espelho distante com um laser e cronometrar quanto tempo demora para a luz voltar tem permitido grandes descobertas. Uma delas é que a Terra e a Lua estão, aos poucos, se afastando uma da outra a uma taxa de 3,8 centímetros ao ano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20131725269292.jpg" alt="Orbitador Lunar Reconnaissance (Fonte: NASA/Divulgação)">Orbitador Lunar Reconnaissance (Fonte: NASA/Divulgação)<h2>Implicações da experiência</h2>Essas medições vêm sendo feitas há mais de 50 anos, mas os refletores instalados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110289-confira-a-superficie-da-lua-numa-foto-com-100-mega-de-resolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">superfície da Lua</a> foram se tornando ineficazes com o passar do tempo, retornando apenas um décimo da luz prevista. Isso pode ter ocorrido pelo acúmulo de poeira ou pelo impacto de micrometeoritos.Esses fatos apenas reforçam a importância do Orbitador Lunar Reconnaissance. Os quatro contatos de laser bem-sucedidos podem fornecer um novo método de verificação das teorias de acúmulo de poeira ao longo de décadas na superfície lunar. O resultado encoraja a instalação de matrizes semelhantes a bordo de futuras sondas lunares e orbitais.</body>

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Cientistas acertam laser em refletor de nave na órbita lunar

Imagem de Físicos observam cristais do tempo interagindo entre si no megacurioso

Novo estado da matéria foi descoberto em 2017, mas pode trazer implicações na criação de computadores quânticos

Em 2012, cientistas teorizaram sobre um poss&iacute;vel novo estado da mat&eacute;ria, chamado de cristais do tempo. Levou cerca de meia d&eacute;cada para ele ser comprovado, e agora uma nova descoberta pode esclarecer mais o assunto: pela primeira vez, foram observados cristais do tempo interagindo entre si. A descoberta foi feita por f&iacute;sicos das Universidades de Lancaster e Royal Holloway London (do Reino Unido), de Yale (Estados Unidos) e de Aalto (Finl&acirc;ndia), com experi&ecirc;ncias conduzidas nessa &uacute;ltima.
As aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para a descoberta, que foi publicada na&nbsp;Nature Materials, incluem o processamento de informa&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas, j&aacute; que os cristais do tempo permanecem intactos e coerentes em condi&ccedil;&otilde;es vari&aacute;veis. Manter essa coer&ecirc;ncia &eacute; o que mais tem dificultado no desenvolvimento de poderosos computadores qu&acirc;nticos. Outra utilidade seria a de criar rel&oacute;gios at&ocirc;micos, que possuem uma precis&atilde;o muito maior do que os normais.
O novo estado da mat&eacute;ria &eacute; um fen&ocirc;meno bem incomum e pouco observado at&eacute; agora. &ldquo;Controlar a intera&ccedil;&atilde;o de dois cristais do tempo &eacute; uma grande conquista&rdquo;, explica o especialista Samuli Autti, da Universidade de Lancaster, o principal autor do estudo. Ele tamb&eacute;m comenta que, at&eacute; ent&atilde;o, ningu&eacute;m havia observado dois cristais de tempo no mesmo sistema e, portanto, n&atilde;o se sabia como eles interagiam.
A maior diferen&ccedil;a dessa forma da mat&eacute;ria &eacute; que os &aacute;tomos seguem um padr&atilde;o de repeti&ccedil;&atilde;o no tempo, em vez de ser no espa&ccedil;o, como os que formam cristais tipo o quartzo. Os &aacute;tomos est&atilde;o em constante oscila&ccedil;&atilde;o, girando ou indo de uma dire&ccedil;&atilde;o a outra. A teoria de sua exist&ecirc;ncia partiu do vencedor do Nobel da F&iacute;sica em 2004, Frank Wilczek.
Para o novo experimento, foi utilizado um is&oacute;topo raro de h&eacute;lio, o H&eacute;lio-3, que tem um n&ecirc;utron ausente e foi resfriado a um d&eacute;cimo de mil&eacute;simo de grau do zero absoluto (-273,15 &deg;C). Assim, o elemento se tornou &ldquo;superfluido&rdquo;, comportando-se como se fosse um l&iacute;quido sem viscosidade.&nbsp;
Depois, os dois cristais do tempo foram criados nesse superfluido e acabaram se tocando em uma manobra conhecida na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> como &ldquo;efeito Josephson&rdquo;, na qual h&aacute; uma corrente fluindo ininterruptamente, mas que n&atilde;o possui nenhuma voltagem aplicada &ndash; algo geralmente visto em supercondutores.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/161620-fisicos-observam-cristais-tempo-interagindo-entre-si.htm">Físicos observam cristais do tempo interagindo entre si</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Físicos observam cristais do tempo interagindo entre si

Imagem de Água alienígena de Urano e Netuno é investigada em novos testes no megacurioso

Novo método teórico ajudou cientistas a estudarem a água no interior dos planetas gelados

<head></head><body>Cientistas desenvolveram um novo método teórico de simulação e, com ele, estudaram as condutividades térmicas e elétricas da "incomum" água encontrada no interior de Urano e Netuno. Por meio de computadores, foi possível simular esses processos físicos em escala microscópica e desvendar mais detalhes sobre a estrutura interna e campo magnético dos planetas, como evoluíram e sua idade. &nbsp;O time de pesquisadores estudou três estados físicos da água que poderiam existir no planeta: sólido, líquido e superiônico (encontrado em cenários de temperatura e pressão altíssimos). Contudo, eles explicam que não se deve comparar as características encontras nos planetas gelados com os líquidos da Terra.A razão disso se dá pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115067-chuvas-de-diamantes-podem-acontecer-em-netuno-e-urano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raras condições</a> em que os líquidos são encontrados. Os fatores físicos dos planetas alteram as características da água, que se torna mais densa e com mais condutividade elétrica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/16/16231153792004.jpg" alt="Urano e Netuno, respectivamente. (Fonte: NASA)">Urano e Netuno, respectivamente. (Fonte: NASA)<h2 style="text-align: justify;">Descobertas interplanetárias&nbsp;</h2>O estudo feito em parceria entre a Escola Internacional de Estudos Avançados (Sissa), em Trieste, na Itália e Universidade da Califórnia (UC), nos EUA, revelou que ambos planetas tem água em sua composição.Embora, segundo os pesquisadores, seja fácil deduzir que a maioria dos corpos celestes tenham água em sua composição — por conter hidrogênio e oxigênio, alguns dos elementos mais comuns no espaço, junto do hélio —, a descoberta ainda revela mais detalhes sobre os planetas.De acordo com os dados, a água superiônica encontrada em <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/53451-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-urano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Urano</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netuno</a> é mais eletricamente condutiva que a da Terra e pode compor uma larga camada do interior dos planetas. O estudo também revelou que Urano teria um núcleo congelado em seu interior — característica que explicaria a pouca luminosidade no corpo celeste, pois haveria pouca transmissão de calor vinda de seu centro.<h2 style="text-align: justify;">A importância do método para os avanços científicos&nbsp;</h2>A simulação em escala atômica dos processos físico-químicos encontrados nos planetas permite o entendimento do processo evolutivo de bilhões de anos, com apenas um nanosegundo de teste. Assim, o processo representa um grande avanço para o conhecimento científico da área.Os autores da pesquisa, Federico Grasselli e Stefano Baroni explicam: “Os coeficientes de transporte térmico e elétrico ditam a história do planeta, como e quando foi formado, como ele resfriou", ao ressaltar a importância da ferramenta para o estudo.</body>

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Água alienígena de Urano e Netuno é investigada em novos testes

Imagem de Tijolo vermelho pode armazenar energia, diz estudo no megacurioso

Cientistas conseguiram transformar um dos materiais mais comuns nas construções em uma bateria alternativa

<head></head><body>Os pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, encontraram uma nova funcionalidade para os tijolos vermelhos: armazenar energia. Apesar do projeto ainda estar em fase de testes, o objeto já foi capaz de servir como <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/101391-voce-sabe-quem-inventou-a-bateria-de-smartphone.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bateria</a> para alimentar luzes de LED.Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/41776-ja-pensou-construir-uma-casa-com-tijolos-feitos-com-xixi-e-areia-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tijolos</a> são ferramentas extremamente utilizadas dentro da engenharia civil por possuírem grande custo-benefício. Simples de serem feitos, baratos e muito densos, esse é um dos melhores materiais para sustentar grandes estruturas sem excesso de reforço adicional.<h2>Transformando tijolo em bateria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17032120326029.jpg" alt="(Fonte: Julio D'Arcy/Reprodução)">(Fonte: Julio D'Arcy/Reprodução)De acordo com o professor assistente na Universidade de Washington, Julio D'Arcy, a capacidade de armazenar energia de um tijolo precisa ser desenvolvida em laboratório. "Nós criamos um revestimento de um polímero condutor PEDOT, que contém nanofibras capazes de penetrar os poros dos tijolos", explicou o cientista.Um polímero condutor atua como uma esponja de íons dentro do material de construção, o que lhe fornece a habilidade de armazenar e conduzir eletricidade. Porém, nada disso seria eficiente sem outra característica essencial desses tijolos: a cor vermelha.Segundo D'Arcy, o pigmento vermelho, na realidade, se trata de óxido de ferro ou ferrugem. Ambos atuam na ativação da reação de polimerização — a reação química que instaura as moléculas de PEDOT dentro dos tijolos.<h2>Encontrando utilização para o tijolo energético</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17032438275030.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Um dos principais objetivos do estudo publicado na revista Nature Communications era encontrar formas diferentes e eficientes de armazenar energia. E, conforme o otimismo dos pesquisadores, a meta foi alcançada.Em entrevista para o portal The Source,&nbsp;Julio D'Arcy garantiu que os tijolos vermelhos desenvolvidos em laboratório podem atuar em sincronia com sistemas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111591-usina-movida-a-energia-solar-mata-a-sede-de-25-mil-pessoas-no-quenia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia solar</a>. "Ao conectar 50 desses tijolos a um captador de energia solar, você teria em mãos uma fonte emergencial com capacidade de gerar luz por cinco horas", acrescentou.O cientista destacou que uma parede de tijolos vermelhos desse tipo poderia servir como um supercapacitor capaz de ser recarregado centenas de vezes dentro de uma hora. Assim, eles poderiam abastecer micro sensores de energia sem nenhum problema.Por fim, todo o experimento passa por sua viabilidade financeira. Conforme o relatório feito pela equipe, tanto tijolos normais quanto tijolos reciclados poderiam usufruir do novo método desenvolvido. O procedimento é tão barato que o material utilizado pelos cientistas foi adquirido em um depósito familiar e cada tijolo custou cerca de US$0,65.</body>

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Tijolo vermelho pode armazenar energia, diz estudo

Imagem de Brasileiros chamam atenção para ciência no país em redes sociais no megacurioso

Movimento #ExistePesquisaNoBR virou um dos assuntos mais comentados do Twitter e incentivou pesquisadores a compartilharem suas histórias

<head></head><body>As redes sociais brasileiras chamaram a atenção para um tópico muito importante para a sociedade, principalmente durante a pandemia: a pesquisa científica. Através da #ExistePesquisaNoBR, os usuários convocaram pesquisadores e cientistas de todo o país a compartilharem suas histórias de vida e demonstrar os progressos que vem sendo feito na área.Segundo um levantamento feito pelo grupo Web of Science em 2019, o Brasil é o 13º país na lista dos que mais produzem artigos científicos no mundo. O documento demonstra que os brasileiros tiveram um aumento de 30% no número de publicações desde 2013, apesar das variações socioeconômicas no território nacional.<h2>Pesquisadores se manifestam na internet</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17014631745021.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A primeira vez que o movimento #ExistePesquisaNoBR apareceu nas redes sociais foi em 2018, mesmo ano em que o Brasil chegou a produzir 50 mil trabalhos em todas as áreas da ciência.&nbsp;Dois anos depois, a hashtag voltou a figurar pela internet brasileira em um momento que muito se discute sobre vacinas, tratamentos e outros tipos de progressos científicos que auxiliem no achatamento das curvas de contágio do novo coronavírus.Para participar da manifestação virtual não é preciso muita coisa. O usuário deveria publicar uma imagem durante seu expediente de trabalho e realizar uma pequena descrição do seu ofício. O objetivo da tag é dar voz a comunidade científica brasileira e disseminar informações sobre esse ambiente de trabalho e suas funcionalidades para o público em geral.Veja algumas das participações na internet:<blockquote class="twitter-tweet">Oi! Sou astrônoma e trabalho com astrofísica estelar ???? Atualmente uso dados de um telescópio espacial da NASA (o TESS) pra entender como o comportamento da variação de brilho das estrelas pode se relacionar com suas evoluções magnéticas ao longo da idade<a href="https://twitter.com/hashtag/ExistePesquisanoBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ExistePesquisanoBR</a> <a href="https://t.co/lZ8Gyfvksp">pic.twitter.com/lZ8Gyfvksp</a>— Geisa Ponte (@geisa_ponte) <a href="https://twitter.com/geisa_ponte/status/1294251157880287233?ref_src=twsrc%5Etfw">August 14, 2020</a></blockquote> <blockquote class="twitter-tweet">Meu nome é Italo Monteiro e eu estudo sobre a língua presa e sua relação no desenvolvimento estomatognatico e qualidade de vida em bebês de 0 a 6 meses bem como em suas mães. <a href="https://twitter.com/hashtag/ExistePesquisanoBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ExistePesquisanoBR</a> <a href="https://t.co/GYrGaA9xrC">pic.twitter.com/GYrGaA9xrC</a>— o palhaço do circo sem futuro (@umtestralio) <a href="https://twitter.com/umtestralio/status/1294278895324340224?ref_src=twsrc%5Etfw">August 14, 2020</a></blockquote> <blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://twitter.com/hashtag/ExistePesquisanoBR?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ExistePesquisanoBR</a> Sou Lucy, mulher trans, Dra. em zoologia, paleontóloga e trabalho com estudo da evolução de crocodilianos fósseis tentando entender desde sua anatomia básica até quais os diferentes processos biológicos que geraram tal configuração. Sou divulgadora científica! <a href="https://t.co/eHFTqODsOU">pic.twitter.com/eHFTqODsOU</a>— Lucy Souza (#makesciencebr) (@gryposouza) <a href="https://twitter.com/gryposouza/status/1294260340797079552?ref_src=twsrc%5Etfw">August 14, 2020</a></blockquote> <h2>Desafios da pesquisa científica no Brasil</h2>Por mais que o Brasil lidere a América do Sul em quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/89142-3-pais-mais-ignorante-brasileiros-nao-conhecem-a-propria-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas</a> produzidas por ano, ainda são diversos os desafios encontrados pela comunidade científica para que a profissão de pesquisador consiga prosperar dentro do país.Segundo o levantamento da empresa Clarivate Analytics, 11 universidades federais e 1 estadual são responsáveis por produzir cerca de 60% do volume de pesquisa científica no país — encabeçados pela Universidade de São Paulo (USP).Em seu jornal oficial, a USP ressaltou que esses dados são suficientes para demonstrar a importância das instituições públicas na produção científica do Brasil e criticou os recentes cortes orçamentários feitos na área de pesquisa.&nbsp;Desde 2014, o Ministério da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115414-10-momentos-em-que-a-ciencia-aconteceu-sem-querer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ciência</a>, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) teve o orçamento da pasta reduzido pela metade, o que pode representar uma diminuição no número de bolsas oferecidas pelas universidades, ressaltou a instituição paulistana em sua publicação.</body>

Física e Química

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