Imagem de A ciência ainda não sabe explicar: afinal, como os aviões voam? no megacurioso

Apesar das teorias, nenhuma delas explica inteiramente como os aviões conseguem se manter no ar

O v&ocirc;o dos avi&otilde;es &eacute; um daqueles&nbsp;mist&eacute;rios que a ci&ecirc;ncia n&atilde;o consegue explicar completamente. Ainda que existam diversas teorias sobre o que sustenta, de fato,&nbsp;o avi&atilde;o no ar,&nbsp;nenhuma delas consegue explicar completamente o fen&ocirc;meno.&nbsp;
N&atilde;o se engane. A aus&ecirc;ncia de uma explica&ccedil;&atilde;o clara n&atilde;o significa que os avi&otilde;es desafiam a gravidade ou as leis da F&iacute;sica. Muito pelo contr&aacute;rio. Por&eacute;m, a dificuldade em encontrar uma teoria que esclare&ccedil;a todos os pontos do voo de um avi&atilde;o&nbsp;continua intrigando os cientistas h&aacute; d&eacute;cadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/a-06162959660284.jpg" alt="a" />(Fonte: Unsplash/Jordan Sanchez)
<h2>Por que explicar como os avi&otilde;es voam &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil?&nbsp;</h2>
N&atilde;o faltam teorias que tentam explicar o voo desse meio de transporte gigantesco. E a&nbsp;verdade &eacute; que nenhuma delas est&aacute; de todo errada, mas todas t&ecirc;m furos ou deixam de lado algum fator do fen&ocirc;meno.&nbsp;
Matematicamente falando, todas as etapas de um voo &eacute; previs&iacute;vel e poss&iacute;vel de ser analisada atrav&eacute;s de f&oacute;rmulas e equa&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, os n&uacute;meros por si s&oacute; n&atilde;o s&atilde;o suficientes para explicar&nbsp;o que acontece para que o avi&atilde;o se mantenha no ar.&nbsp;
O que falta, ent&atilde;o, &eacute; uma teoria da F&iacute;sica que consiga expor em palavras exatamente o que torna poss&iacute;vel um avi&atilde;o voar.
<h2>As teorias mais conhecidas</h2>
A ideia por tr&aacute;s da "for&ccedil;a de sustenta&ccedil;&atilde;o" do Teorema de Bernoulli &eacute; uma das mais aceitas para explicar o voo. De acordo com essa teoria, quanto maior a velocidade de um fluido, como o ar, menor ser&aacute; a sua press&atilde;o. Na pr&aacute;tica, isso significa que o fato do ar fluir mais rapidamente nas asas aerodin&acirc;micas do avi&atilde;o cria uma regi&atilde;o de baixa press&atilde;o, gerando uma for&ccedil;a cont&iacute;nua para cima.&nbsp;
Apesar de parecer explicar bem o voo em alguns pontos, o Teorema de Burnoulli n&atilde;o esclarece completamente todas as quest&otilde;es pr&aacute;ticas do fen&ocirc;meno, e isso &eacute; um problema. Outra teoria famosa que explica parcialmente o fato dos avi&otilde;es voarem &eacute; baseada nas Leis de Newton.&nbsp;
As Leis de Newton afirmam que todo movimento depende de uma troca de for&ccedil;as baseada na a&ccedil;&atilde;o e rea&ccedil;&atilde;o. No avi&atilde;o, essa troca acontece no momento em que as asas produzem uma for&ccedil;a que direciona o ar para baixo, gerando uma for&ccedil;a reativa de igual propor&ccedil;&atilde;o no sentido contr&aacute;rio, para cima.

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A ciência ainda não sabe explicar: afinal, como os aviões voam?

Imagem de Estrela é observada “arrastando” tecido espaço-tempo no megacurioso

E a constatação demonstra que Einstein estava certo – de novo!

Astrof&iacute;sicos do Instituto Max Panck anunciaram ter observado pela primeira vez um objeto estelar &ldquo;arrastando&rdquo; o tecido espa&ccedil;o-tempo ao seu redor. O astro em quest&atilde;o consiste em um pulsar &ndash; ou seja, o remanescente de uma estrela massiva que passou pelo processo de supernova &ndash; situado em uma gal&aacute;xia&nbsp;a 10 mil anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s que deforma e &ldquo;puxa&rdquo; o espa&ccedil;o-tempo atr&aacute;s de si conforme orbita ao redor de uma an&atilde; branca tamb&eacute;m &ldquo;defunta&rdquo;, provando (mais uma vez) que Einstein estava certo em suas previs&otilde;es sobre o comportamento do Universo.
<h2>Dan&ccedil;a entre zumbis</h2>
Os pulsares s&atilde;o estrelas de n&ecirc;utrons superenerg&eacute;ticas e extraordinariamente densas que giram sobre os pr&oacute;prios eixos incrivelmente depressa e emitem energia eletromagn&eacute;tica por seus polos, como se fossem poderosos far&oacute;is estelares. No caso do pulsar observado pelos cientistas do instituto, ele mede cerca de 20 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, concentra o equivalente a 100 bilh&otilde;es de vezes a massa da Terra nesse pequeno espa&ccedil;o e emite pulsos de energia cerca de 150 vezes por minuto &ndash; ent&atilde;o, imagine com qual velocidade o astro gira sobre o pr&oacute;prio eixo!
<figure class="image"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02193406863049.jpg" width="1100" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;New Atlas / OzGrav ARC Centre of Excellence / Mark Myers / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
J&aacute; a an&atilde; branca &ndash; que tamb&eacute;m consiste no remanescente de uma estrela massiva que entrou em colapso &ndash; tem dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s do nosso planeta, &eacute; 300 mil vezes mais densa do que a Terra e, como o pulsar que a acompanha, gira bastante depressa sobre seu eixo. As estrelas formam um sistema bin&aacute;rio identificado pela sigla PSR J1141-6545 e, segundo indicaram as observa&ccedil;&otilde;es, o pulsar completa uma &oacute;rbita ao redor da an&atilde; branca a cada 5 horas, mais ou menos.
Nem precisamos dizer que esse fascinante par estelar congrega uma gigantesca massa e, consequentemente, for&ccedil;a gravitacional, certo? E, de acordo com o previsto pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein, um sistema como esse deveria afetar e deformar o tecido espa&ccedil;o-tempo, &ldquo;arrastando-o&rdquo; enquanto uma estrela orbita ao redor da outra.
Esse efeito, embora tenha sido previsto h&aacute; mais de 100 anos, jamais havia sido observado &ndash; e, portanto, confirmado formalmente. Mas, agora, os astrof&iacute;sicos dizem ter encontrado evid&ecirc;ncias de que, conforme o pulsar viaja ao redor da an&atilde; branca, o espa&ccedil;o-tempo &eacute; afetado tal qual Einstein previu que aconteceria, e a intera&ccedil;&atilde;o entre os 2 astros lembra o que acontece quando giramos um garfo em um prato de espaguete. Veja na anima&ccedil;&atilde;o a seguir:
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/GOb3MCAg9zM"></iframe>
Al&eacute;m de comprovar que Einstein estava certo &ndash; novamente! &ndash;, os cientistas acreditam que observar sistemas como esses pode ajud&aacute;-los a compreender melhor como estrelas como essas se formam e se comportam no cosmos. E, no caso espec&iacute;fico do par estudado agora, o pulsar &eacute; bem mais jovem do que a an&atilde; branca, o que &eacute; bastante incomum, e os astrof&iacute;sicos pretendem descobrir como &eacute; que a dupla se encontrou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149986-estrela-observada-arrastando-tecido-espaco-tempo.htm">Estrela é observada “arrastando” tecido espaço-tempo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estrela é observada “arrastando” tecido espaço-tempo

Imagem de Teoria “edita” ideias de Einstein para explicar a Energia Escura no megacurioso

Em busca da solução de para um dos maiores mistérios do Universo

Uma cientista brit&acirc;nica apresentou uma teoria que poderia finalmente explicar um dos maiores mist&eacute;rios do Universo: a natureza da energia escura &ndash; um tipo de for&ccedil;a que, embora componha quase 70% de todo o cosmos, possivelmente esteja por tr&aacute;s de sua expans&atilde;o estar acelerando (em vez de diminuindo, como previsto pelas Leis da F&iacute;sica) e cuja exist&ecirc;ncia pode ser medida indiretamente, possui origem desconhecida e n&atilde;o pode ser observada.
A proposta da pesquisadora foi constru&iacute;da com bases bastante s&oacute;lidas e impressionou muita gente &ndash; tanto que ela recebeu uma generosa contribui&ccedil;&atilde;o para prosseguir com seus estudos, o que seria muito, muito bacana. O problema? Para que a proposta da brit&acirc;nica funcione, seria necess&aacute;rio modificar a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, e as ideias do g&ecirc;nio s&atilde;o meio que intoc&aacute;veis, n&eacute;?
<h2>Solucionando paradoxos</h2>
A nova teoria vem sendo desenvolvida por Claudia de Rham, do Col&eacute;gio Imperial de Londres, na Inglaterra, e, de momento, foi batizada com o nome de Gravidade Massiva. Mas, para entender a proposta da pesquisadora, primeiro precisamos revisitar alguns conceitos. Como voc&ecirc; deve saber, o consenso atual entre os cientistas &eacute; o de que o Universo teve origem com um evento que ficou conhecido como Big Bang.
<figure class="image"><img alt="" height="1125" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31233216267465.jpg" width="2000" /> <figcaption>(Fonte: Live Science / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Esse fen&ocirc;meno teria ocorrido h&aacute; mais de 13 bilh&otilde;es de anos, quando, a partir da singularidade espa&ccedil;o-tempo, teve in&iacute;cio uma grande expans&atilde;o &ndash; que fez com que part&iacute;culas come&ccedil;assem a se propagar em todas as dire&ccedil;&otilde;es. Com o tempo, essas part&iacute;culas acabaram dando origem aos &aacute;tomos que, por sua vez, originaram mol&eacute;culas, que permitiram a forma&ccedil;&atilde;o de pequenos fragmentos que, ao colidir uns com os outros, foram se agregando at&eacute; formar estrelas, planetas e, basicamente, tudo o que existe.
Pois esses objetos todos, segundo a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, possuem gravidade &ndash; afinal, foi por causa dela que eles se formaram! &ndash; e, sendo assim, deveriam exercer uma for&ccedil;a que deveria &ldquo;frear&rdquo; o ritmo de expans&atilde;o do Universo e reduzir a velocidade com a qual ela acontece. No entanto, as observa&ccedil;&otilde;es demonstraram que, ao inv&eacute;s disso, o cosmos est&aacute; se expandindo cada vez mais depressa.
<h2>Mist&eacute;rio universal</h2>
Os f&iacute;sicos atribuem a acelera&ccedil;&atilde;o da expans&atilde;o do Universo a uma for&ccedil;a invis&iacute;vel e misteriosa &ndash; sim, ela mesma, a energia escura &ndash;, e a grande dificuldade &eacute; que, embora o seu efeito possa ser medido, ningu&eacute;m conseguiu encontrar uma explica&ccedil;&atilde;o para a sua natureza e origem. Al&eacute;m disso, a pr&oacute;pria for&ccedil;a da gravidade &eacute; um conceito meio nebuloso e, segundo Einstein, ela seria resultado da a&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas hipot&eacute;ticas desprovidas de massa chamadas Gr&aacute;vitons.
<figure class="image"><img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31233626454466.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: ZME Science / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois, na teoria desenvolvida por Claudia de Rham, essas part&iacute;culas elementares teriam um pouco de massa, sim, e, desta forma, em vez de os cientistas terem que colocar a &ldquo;energia escura&rdquo; na equa&ccedil;&atilde;o para explicar o comportamento do Universo, a gravidade exercida pelos gr&aacute;vitons entraria na conta, dispensando a necessidade de incluir a for&ccedil;a misteriosa. E como &eacute; que Rham far&aacute; para demonstrar que a sua proposta est&aacute; correta &ndash; e, com isso, alterar a de Einstein?
A cientista explicou que com os enormes avan&ccedil;os na &aacute;rea da astronomia das ondas gravitacionais, &eacute; poss&iacute;vel que ela e sua equipe consigam realizar experimentos para testar sua teoria dentro de alguns anos. E&nbsp;com os investimentos que esse campo de pesquisas vem recebendo e com o apoio financeiro que Claudia est&aacute; conseguindo conquistar para seguir com seus estudos, pode que ela encontre as respostas para o mist&eacute;rio da exist&ecirc;ncia (ou inexist&ecirc;ncia) da energia escura.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149985-teoria-edita-ideias-einstein-explicar-energia-escura.htm">Teoria “edita” ideias de Einstein para explicar a Energia Escura</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Teoria “edita” ideias de Einstein para explicar a Energia Escura

Imagem de Laura Bassi: a brilhante cientista esquecida pela História no megacurioso

Ela foi uma das primeiras cientistas do sexo feminino do mundo

Laura Bassi foi uma figura de suma relev&acirc;ncia durante a &eacute;poca do Iluminismo. Ela &eacute; classificada como uma das primeiras cientistas profissionais do g&ecirc;nero feminino.

Bassi nasceu em 1711, na cidade de Bolonha, na It&aacute;lia. A m&atilde;e dela tinha uma sa&uacute;de bastante fr&aacute;gil e, por isso, o m&eacute;dico da fam&iacute;lia, Gaetano Tacconi, logo notou o interesse de Bassi pela ci&ecirc;ncia e o quanto ela era estudiosa.

<h2>A trajet&oacute;ria da cientista Laura Bassi</h2>

Durante um determinado per&iacute;odo, ela recebeu uma educa&ccedil;&atilde;o muito rica do m&eacute;dico, que ensinou para ela diversos conte&uacute;dos a respeito de metaf&iacute;sica,&nbsp;l&oacute;gica e <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/personalidades/42368-7-filosofos-famosos-e-suas-estranhas-obsessoes.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiJm6Wf_q3nAhWyBtQKHSHaA20QFjADegQICBAC&amp;usg=AOvVaw3g6dK0N_B8DrPm59y5G3RY">filosofia</a> em geral.

Posteriormente, Tacconi apresentou a jovem para a comunidade local de estudiosos. Rapidamente, ela despertou a aten&ccedil;&atilde;o do arcebispo Prospero Lambertini (o futuro <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/educacao/108409-conheca-historia-papa-responsavel-julgamento-cadaver.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiDqZ21_q3nAhXRIbkGHaHYAVoQFjAAegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw3IDw9nxkAIup-m_WzTg9fb">papa</a> Bento XIV), um not&oacute;rio apoiador de talentos.

<h2>O novo g&ecirc;nio de Bolonha</h2>

Em quest&atilde;o de pouco tempo, ela se tornou uma figura p&uacute;blica. Ela surpreendeu tanto as pessoas com seu brilhantismo que chegaram a prop&ocirc;-la como candidata a um diploma de filosofia.

Depois de ter a defesa de sua tese de filosofia amplamente difundida em 1732, ela conquistou o diploma de filosofia aos 21 anos. Com isso, tornou-se a segunda mulher na Europa a receber um diploma universit&aacute;rio.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31105134502138.jpg" width="960" />
<figcaption>Laura Bassi. Fonte: Brainpick/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption>
</figure>

Em um momento posterior, foi nomeada professora de f&iacute;sica da Universidade de Bolonha.&nbsp;Ela tamb&eacute;m foi a primeira mulher cientista a ser eleita membro honor&aacute;ria da Academia do Instituto de Ci&ecirc;ncias de Bolonha, abrindo caminho para outras mulheres.

<h2>A carreira cient&iacute;fica de Bassi</h2>

No decorrer de sua carreira docente, ela foi fundamental na inser&ccedil;&atilde;o de novas disciplinas no curr&iacute;culo de ci&ecirc;ncias da universidade.

Ela enfrentou muitas cr&iacute;ticas de opositores mis&oacute;ginos, mas n&atilde;o se deixou abalar e persistiu em suas atividades. Apesar dos detratores machistas, o arcebispo Lambertini continuou sendo seu patrono&nbsp;at&eacute; mesmo quando foi nomeado Papa, sendo Bassi, ali&aacute;s, a &uacute;nica mulher escolhida para a Benedittini, um grupo de elite de 25 cientistas.

Ela chamou a aten&ccedil;&atilde;o at&eacute; de nomes conceituados da &eacute;poca, como o fil&oacute;sofo Voltaire e o cientista Isaac Newton.

Ao longo de sua carreira cient&iacute;fica, ela apresentou diversas disserta&ccedil;&otilde;es sobre gravidade, refrangibilidade, mec&acirc;nica e hidr&aacute;ulica.&nbsp;Bassi morreu aos 66 anos, em 20 de fevereiro de 1778, deixando somente quatro&nbsp;trabalhos publicados.

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Laura Bassi: a brilhante cientista esquecida pela História

Imagem de Física quântica pode explicar dificuldade de humanos em tomar decisões no megacurioso

Quem aí nunca se arrependeu de algo – e repetiu o erro?

Se n&oacute;s, humanos, somos &ndash; de longe &ndash; as criaturas mais inteligentes do planeta, como &eacute; poss&iacute;vel que a gente tome tantas decis&otilde;es erradas? Pior ainda: por que tantos de n&oacute;s insistimos no erro e nos equivocamos de novo? Pois, de acordo com Nicoletta Lanese, do site <a href="https://www.livescience.com/quantum-like-model-of-decision-making-proposed.html" target="_blank">Live Science</a>, em vez de buscar respostas na Psicologia apenas, pesquisadores da Universidade de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da China se voltaram para a F&iacute;sica e a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica e, por mais estranho que soe, encontraram pistas bastante interessantes.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Teoria Cognitiva Qu&acirc;ntica&nbsp;</h2>
Pode at&eacute; parecer que a F&iacute;sica e a Psicologia sejam t&atilde;o diferentes quanto a &aacute;gua e o vinho. No entanto, ambas &aacute;reas ajudam, &agrave; sua maneira obviamente, os cientistas a preverem o qu&atilde;o desorganizado um sistema pode se tornar &ndash; embora uma seja aplicada ao estudo da natureza das part&iacute;culas e, a outra, ao estudo da natureza humana.
Dentro da F&iacute;sica, a&nbsp;Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica consiste no ramo que descreve o comportamento das part&iacute;culas fundamentais que comp&otilde;em toda a mat&eacute;ria que existe. Assim, enquanto a F&iacute;sica estuda o comportamento do Universo na escala de corpos como gal&aacute;xias, estrelas, planetas etc., a qu&acirc;ntica se dedica a compreender o funcionamento do cosmos na escala de &aacute;tomos, el&eacute;trons, part&iacute;culas subat&ocirc;micas e assim por diante, e um de seus pilares consiste no conceito de incerteza que se aplica a esse dom&iacute;nio min&uacute;sculo.
<figure class="image"><img alt="" height="438" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/30/30235857064616.jpg" width="701" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;MoleClues / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Agora, considerando o comportamento humano e o processo de tomada de decis&otilde;es, n&atilde;o restam d&uacute;vidas de que n&oacute;s, apesar de sermos criaturas inteligentes e complexas, com frequ&ecirc;ncia provamos n&atilde;o ser t&atilde;o racionais&nbsp;assim&nbsp;na hora de optar por algo e, em vez de decidir pelo &oacute;bvio, nem sempre nos portamos como dever&iacute;amos, muito menos como esperado.
&Eacute; a&iacute; que entra a chamada &ldquo;Teoria Cognitiva Qu&acirc;ntica&rdquo;, uma proposta que, ademais de conciliar a Psicologia e a F&iacute;sica, ajuda a explicar os lapsos racionais que os humanos t&ecirc;m &ndash; atrav&eacute;s do mesmo conceito de incerteza da qu&acirc;ntica. Em outras palavras, o que os defensores dessa linha de pesquisa defendem &eacute; que, para poder prever melhor como se dar&aacute; o processo de tomada de decis&otilde;es, os psic&oacute;logos podem lan&ccedil;ar m&atilde;o de algumas no&ccedil;&otilde;es da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Casamento entre humanas e exatas</h2>
No caso dos pesquisadores chineses, segundo Nicoletta, eles selecionaram um grupo de pessoas e colocaram todas elas para realizar uma variedade de testes psicol&oacute;gicos cl&aacute;ssicos em que os participantes precisavam &ndash; adivinhe... &ndash; tomar decis&otilde;es e aprender atrav&eacute;s de seus erros a desenvolver melhores estrat&eacute;gias para situa&ccedil;&otilde;es futuras.
Os cientistas tamb&eacute;m aplicaram testes baseados em 2 modelos criados a partir dos preceitos qu&acirc;nticos &ndash; al&eacute;m de gravar o grupo e monitorar a atividade cerebral de todos os integrantes por meio de resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas funcionais. Por fim, o time identificou as regi&otilde;es do c&eacute;rebro que se tornavam mais ativas durante o processamento de informa&ccedil;&otilde;es e aprendizado de novas estrat&eacute;gias para os participantes avan&ccedil;arem nos testes.
<figure class="image"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31000152158624.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Psychology Today / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A an&aacute;lise dos resultados apontou que os modelos qu&acirc;nticos s&atilde;o mais eficientes do que os testes psicol&oacute;gicos na hora de prever quais decis&otilde;es os participantes tomariam, al&eacute;m de possibilitarem aos cientistas antecipar com maior precis&atilde;o como o processo de aprendizagem ocorreria. Outro aspecto interessante da pesquisa foi que 40% dos participantes nos experimentos eram fumantes &ndash; e, enquanto os cientistas observaram os resultados descritos acima entre os n&atilde;o-fumantes, n&atilde;o foi poss&iacute;vel tra&ccedil;ar o mesmo paralelo entre atividade cerebral e modelo qu&acirc;ntico entre os tabagistas.
E o que isso significa? Considerando que o monitoramento do c&eacute;rebro foi realizado durante exerc&iacute;cios focados na tomada de decis&otilde;es e na habilidade de se aprender com os pr&oacute;prios erros, a an&aacute;lise indica que a depend&ecirc;ncia no cigarro pode gerar defici&ecirc;ncias nessas habilidades &ndash; mas mais estudos s&atilde;o necess&aacute;rios para explorar melhor essa hip&oacute;tese.
Al&eacute;m disso, os resultados sugerem fortemente que o princ&iacute;pio de incerteza e a Teoria da Cogni&ccedil;&atilde;o Qu&acirc;ntica oferecem modelos mais adequados para prever com maior precis&atilde;o o comportamento humano associado com o processo de tomada de decis&otilde;es do que os modelos psicol&oacute;gicos tradicionais &ndash; e que duas ci&ecirc;ncias que parecem completamente opostas podem ter mais em comum do que se pensava.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149874-fisica-quantica-explicar-dificuldade-humanos-tomar-decisoes.htm">Física quântica pode explicar dificuldade de humanos em tomar decisões</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Física quântica pode explicar dificuldade de humanos em tomar decisões

Imagem de Painel solar especial poderia até de noite no megacurioso

A tecnologia é a mesma dos painéis comuns, porém utiliza materiais diferentes para obter energia quando é mais necessário: no escuro

Jeremy Munday, professor do Departamento de Engenharia El&eacute;trica e de Computadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, est&aacute; desenvolvendo alguns prot&oacute;tipos de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/novos-materiais/21671-cientistas-desenvolvem-celula-solar-mais-fina-que-uma-teia-de-aranha.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiKjabAiq7nAhXlIrkGHd-QDYMQFjAAegQIARAC&amp;usg=AOvVaw2AAHVLGmGUNNwZqvixVwOX">c&eacute;lulas solares</a>&nbsp;noturnas capazes de gerar pequenas quantias de energia. O intuito dele e de seus colaboradores &eacute; melhorar a pot&ecirc;ncia e a efici&ecirc;ncia do painel solar.

Realmente, segundo um trabalho da ACS Photonics, uma c&eacute;lula fotovoltaica especialmente projetada pode ser capaz de gerar at&eacute; 50 watts de energia por metro quadrado sob condi&ccedil;&otilde;es ideais na parte da noite, o que equivale a aproximadamente 25% do que um painel solar comum &eacute; capaz de produzir durante o dia.

<h2>Como funciona o painel solar &quot;noturno&quot;?</h2>

De acordo com Munday, o processo de funcionamento do painel solar &quot;noturno&quot; &eacute; muito parecido com o de um comum, por&eacute;m de forma inversa. Um objeto dotado de calor em compara&ccedil;&atilde;o com os demais ao redor dele vai irradiar essa temperatura&nbsp;por meio da luz infravermelha. Uma c&eacute;lula solar &eacute; &quot;fresca&quot; em compara&ccedil;&atilde;o com o Sol, portanto, o painel &quot;absorve&quot; luz.

O espa&ccedil;o &eacute; absurdamente frio. Sendo assim, se voc&ecirc; pegar um objeto quente e apont&aacute;-lo para o c&eacute;u, o objeto vai irradiar calor na dire&ccedil;&atilde;o dele. Essa t&eacute;cnica &eacute; usada para a realiza&ccedil;&atilde;o do&nbsp;resfriamento noturno h&aacute; muito tempo.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31114608275178.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
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H&aacute; ainda uma outra modalidade de c&eacute;lula termorradiativa que produz <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111716-rodovia-de-energia-solar-e-um-fracasso-na-franca.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjf_IXNiq7nAhVEIbkGHbxPC5UQFjAAegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw1WXKaBxo1D_lc2RFvf70Sq">energia</a> irradiando calor para o ambiente. &Eacute; ela que os cientistas querem utilizar para captar o calor que &eacute; desperdi&ccedil;ado por&nbsp;motores em locais quentes.

Uma c&eacute;lula solar comum&nbsp;gera energia absorvendo a luz do Sol, o que faz com que a tens&atilde;o seja criada no dispositivo e a corrente flua. Por outro lado, nestes novos dispositivos, a luz &eacute; emitida e a corrente e a tens&atilde;o v&atilde;o na dire&ccedil;&atilde;o oposta. Contudo,&nbsp;voc&ecirc; ainda gera energia. Segundo Munday, os materiais usados s&atilde;o diferentes, mas a f&iacute;sica existente no processo &eacute; a mesma.

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Painel solar especial vai poder funcionar até de noite

Imagem de Cientistas descobrem por que dínamo da Lua parou de funcionar no megacurioso

A Lua também tinha uma proteção contra radiação e fortes ventos solares

Um dos&nbsp;principais&nbsp;fatores que fazem a vida na terra ser poss&iacute;vel &eacute; um grande e poderoso escudo invis&iacute;vel. Acontece que a Lua j&aacute; teve o mesmo o tipo de prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;muitos anos atr&aacute;s. A pergunta que os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) querem responder, com base em rochas lunares encontradas, &eacute;: por que o campo praticamente sumiu e como ele funcionava?

Segundo amostras, esse desaparecimento &mdash;&nbsp;que aconteceu h&aacute; cerca de 1 bilh&atilde;o de anos &mdash;&nbsp;teria sido ocasionado devido ao afastamento do sat&eacute;lite natural da Terra. Quando a Lua era jovem, cerca de 4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, ela estava mais perto do planeta Terra e essa proximidade fez com que a for&ccedil;a gravitacional do planeta agitasse o n&uacute;cleo l&iacute;quido do sat&eacute;lite, criando a&iacute; o d&iacute;namo. A partir disso, era concebida a corrente el&eacute;trica que formava o campo magn&eacute;tico.

<figure class="image"><img alt="Há bilhões de anos, o núcleo da Lua gerava um campo magnético, como um dínamo. (Fonte: BBC News Brasil/Getty Images/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27150419747089.jpg" width="990" />
<figcaption>H&aacute; bilh&otilde;es de anos, o n&uacute;cleo da Lua gerava um campo magn&eacute;tico, como um d&iacute;namo. (Fonte: BBC News Brasil/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Dist&acirc;ncia fatal</h2>

Conforme ambos foram se afastando &mdash;&nbsp;cerca de quatro&nbsp;cent&iacute;metros por ano &mdash; essa gravidade que agitava o d&iacute;namo foi perdendo for&ccedil;a e ficando mais fraca, fazendo com que o campo tamb&eacute;m perdesse for&ccedil;a. Para se ter uma ideia, o campo magn&eacute;tico da Lua era de 100 microteslas &mdash;&nbsp;unidade de medida da densidade do fluxo magn&eacute;tico. Hoje, esse campo na terra &eacute; metade disso: 50 microteslas.&nbsp;

A segunda causa do seu surgimento e, posteriormente, do seu desaparecimento &eacute; que h&aacute; 2,5 bilh&otilde;es de anos essa falta do efeito no n&uacute;cleo lunar fez com que ele come&ccedil;asse a cristalizar. Mas mesmo com a cristaliza&ccedil;&atilde;o, os l&iacute;quidos ainda se moviam, possibilitando a exist&ecirc;ncia do campo magn&eacute;tico, por&eacute;m de forma muito mais fraca. Posteriormente, ele desapareceu por completo ap&oacute;s a cristaliza&ccedil;&atilde;o total do n&uacute;cleo.&nbsp;

Os pesquisadores ainda n&atilde;o sabem dizer se o d&iacute;namo realmente parou de funcionar para sempre ou se entrou numa esp&eacute;cie de pausa ativa antes de parar, por completo.

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Cientistas descobrem por que dínamo da Lua parou de funcionar

Imagem de Sabia que foi uma mulher quem 1º descreveu os mecanismos do efeito estufa? no megacurioso

Conheça Eunice Foote, a norte-americana que foi esquecida pela ciência


Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em uma cientista amadora norte-americana chamada Eunice Foote? N&atilde;o? Entretanto, n&atilde;o restam d&uacute;vidas de que voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar &ndash; e muito &ndash; nos gases de efeito estufa e seu impacto no planeta, certo? Pois, Eunice, apesar de ser uma completa desconhecida para a grande maioria de n&oacute;s, foi a 1&ordf; pessoa a descrever os mecanismos por tr&aacute;s da a&ccedil;&atilde;o desses gases e, embora tenha feito isso de forma inadequada (segundo os rigorosos padr&otilde;es cient&iacute;ficos), n&atilde;o recebeu o merecido cr&eacute;dito por sua contribui&ccedil;&atilde;o e caiu no esquecimento.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sem mem&oacute;ria</h2>
De acordo com Ian Steadman, do site <a href="https://howwegettonext.com/the-forgotten-woman-who-discovered-the-greenhouse-effect-ad954a6ea7d9" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">How We Get To Next</a>, Foote descreveu a a&ccedil;&atilde;o dos gases de efeito estufa em 1856 &ndash; sim, em meados do s&eacute;culo 19, muito antes de o aquecimento global ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o mundial &ndash;, ap&oacute;s conduzir alguns experimentos bastante simples. Eunice encheu alguns cilindros de vidro com gases diferentes, os colocou ao sol e, depois, mediu a sua temperatura. E adivinhe qual resultou ser o mais quente?
<figure class="image"><img alt="" height="868" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/24/24210131812506.jpg" width="1544" /> <figcaption>(Fonte: Atlas Logistics Network / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso mesmo, Foote observou que o recipiente contendo di&oacute;xido de carbono foi o que absorveu mais calor e, quando descreveu seus achados em um artigo, a cientista aplicou o racioc&iacute;nio ao mundo todo e concluiu que o ac&uacute;mulo desses gases na atmosfera provavelmente teria sido respons&aacute;vel por per&iacute;odos de aquecimento e resfriamento global. Genial, n&eacute;? Ent&atilde;o, por que &eacute; que Eunice foi esquecida?
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Brilho ofuscado</h2>
Pesquisas sobre a vida e obra da norte-americana indicam que a falta de reconhecimento &eacute; resultado de uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores. Para come&ccedil;ar, apesar de seu estudo ter sido apresentado durante o encontro da Associa&ccedil;&atilde;o Americana para o Avan&ccedil;o da Ci&ecirc;ncia em 1856, n&atilde;o foi a cientista quem o exp&ocirc;s, mas sim Joseph Henry, o ent&atilde;o Primeiro-Secret&aacute;rio da Institui&ccedil;&atilde;o Smithsonian &ndash; que deu os devidos cr&eacute;ditos a Foote, mas o impacto certamente n&atilde;o foi o mesmo do que se ela mesma tivesse apresentado seu trabalho.
<figure class="image"><img alt="" height="534" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/24/24210313187507.jpg" width="1120" /> <figcaption>(Fonte: The Public Domain Review / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo Ian, as ideias de Eunice impressionaram bastante gente, tanto que a respeitada revista Scientific American publicou um artigo sobre suas conclus&otilde;es pouco depois. Mas ela era casada com um cara chamado Elisha Foote, e ele, al&eacute;m de tamb&eacute;m ser cientista e ter trilhado uma carreira respeit&aacute;vel como juiz, acabou se tornando presidente do United States Patent and Trademark Office &ndash; ag&ecirc;ncia governamental respons&aacute;vel por emitir patentes e cuidar dos registros de marcas e propriedades intelectuais no pa&iacute;s &ndash; e era bastante conhecido.
Ademais de a reputa&ccedil;&atilde;o do marido ter contribu&iacute;do para ofuscar a de Eunice, em 1865, um inc&ecirc;ndio na Institui&ccedil;&atilde;o Smithsonian acabou destruindo boa parte do acervo de trabalhos cient&iacute;ficos produzidos pelo casal. Sem falar que Mary, a filha dos dois, se casou com o senador John B. Henderson, um dos autores da 13&ordf; Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos, que abolia a escravid&atilde;o nos EUA, e acabou se tornando mais conhecida na &eacute;poca do que os pais.
<figure class="image"><img alt="" height="2033" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/24/24210634406512.jpg" width="2200" /> <figcaption>(Fonte: Climate / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para completar, em 1859, ou seja, cerca de 3 anos ap&oacute;s Eunice conduzir seus experimentos com os cilindros de vidro, o cientista irland&ecirc;s John Tyndall &ndash; considerado um dos principais nomes no estudo das ci&ecirc;ncias clim&aacute;ticas da Hist&oacute;ria &ndash; publicou um estudo onde relacionava a presen&ccedil;a dos gases na atmosfera &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas, chegando &agrave; mesma conclus&atilde;o que Foote. Com a diferen&ccedil;a de que Tyndall j&aacute; tinha o seu nome pra l&aacute; de consolidado do Hall da Fama da comunidade cient&iacute;fica...
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Competitividade e boatos</h2>
De acordo com Ian, o irland&ecirc;s era bastante ecl&eacute;tico em seus interesses, tendo se dedicado &agrave; poesia, ao montanhismo e &agrave; pesquisa sobre glaciares e o magnetismo. Ali&aacute;s, foi Tyndall quem primeiro descreveu o motivo de o c&eacute;u ser azul &ndash; e o homem ainda publicou livros, defendia o darwinismo, o liberalismo e a separa&ccedil;&atilde;o entre a religi&atilde;o e a Ci&ecirc;ncia fervorosamente, ademais de ter importantes conex&otilde;es pol&iacute;ticas. Ent&atilde;o, quando publicou sua pesquisa sobre os gases de efeito estufa, Tyndall j&aacute; era um professor de renome internacional.
<figure class="image"><img alt="" height="961" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/24/24210824656516.jpg" width="1008" /> <figcaption>(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
S&oacute; que Tyndall tamb&eacute;m era sexista e acreditava que as mulheres eram intelectualmente inferiores aos homens (seria castigo ou ironia o fato de que a esposa o tenha matado acidentalmente?) &ndash; e existem rumores de que ele possa ter usado a sua influ&ecirc;ncia para desviar a aten&ccedil;&atilde;o dos trabalhos dos Foote para os seus. Mas, antes de pensar mal de Tyndall, vale mencionar que tamb&eacute;m h&aacute; quem duvide que Eunice realmente conduziu os experimentos com os vidros.
<figure class="image"><img alt="" height="903" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/24/24211029765517.jpg" width="1281" /> <figcaption>Experimentos de Tyndall (Fonte: Planetary Vision / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m disso, as pesquisas e dados coletados por Tyndall s&atilde;o muito mais minuciosos e complexos do que os de Foote, e suas conclus&otilde;es se apoiaram em bases muito mais s&oacute;lidas do que as dela. Eunice tamb&eacute;m era desprovida de forma&ccedil;&atilde;o universit&aacute;ria e tinha poucos contatos na comunidade cient&iacute;fica. E apesar de ser dotada de uma mente brilhante e criativa, ela aparentemente n&atilde;o chegou a focar a sua aten&ccedil;&atilde;o e esfor&ccedil;os em nenhuma &aacute;rea especificamente, o que a impediu de ganhar notoriedade em um campo que fosse.
Ainda assim, mesmo com essas quest&otilde;es, Eunice merece ser lembrada e reconhecida por seu brilhantismo e por ter sido a primeira a sacar que o di&oacute;xido de carbono tinha rela&ccedil;&atilde;o com a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas do planeta e causava o efeito estufa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149678-sabia-mulher-1-descreveu-mecanismos-efeito-estufa.htm">Sabia que foi uma mulher quem 1º descreveu os mecanismos do efeito estufa?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sabia que foi uma mulher quem 1º descreveu os mecanismos do efeito estufa?

Imagem de Estudo explica a formação do misterioso raio globular no megacurioso

O fenômeno, também conhecido como 'bola de raio', é um raro evento da natureza e ainda é um mistério para a ciência

O mist&eacute;rio do surgimento de raios globulares, popularmente conhecido como "bolas de raio", parece ter ganhado um novo epis&oacute;dio nos estudos que buscam descobrir suas origens, veracidade e constitui&ccedil;&atilde;o. Durante muito tempo, o <a href="https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/450949/cientistas-explicam-nuvem-misteriosa-no-ceu-da-espanha">fen&ocirc;meno atmosf&eacute;rico</a> passou a ser considerado apenas uma esp&eacute;cie de lenda urbana at&eacute; mesmo em meio a cientistas, mas tudo indica que a nova teoria apresentada por&nbsp;cientistas do CSIRO e da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia deve trazer maior consist&ecirc;ncia ao raro evento.
The Birth of Ball Lightning&nbsp;("O Nascimento da Bola de Raio", em tradu&ccedil;&atilde;o livre) &eacute; o estudo publicado no&nbsp;<a href="https://phys.org/tags/journal+of+geophysical+research/">Journal of Geophysical Research Atmospheres</a>&nbsp;e liderado por&nbsp;John Lowke, do CSIRO, e refor&ccedil;a o surgimento do fen&ocirc;meno el&eacute;trico atrav&eacute;s de teoria matem&aacute;tica, diferenciando de propostas anteriores que justificavam o surgimento da esf&eacute;ra por meio de conceitos como a oxida&ccedil;&atilde;o do sil&iacute;cio vaporizado, proposto pelo pesquisador brasileiro&nbsp;Gerson Paiva, da Universidade Federal de Pernambuco, ou de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129132-pesquisadores-cern-nova-descoberta-antimateria.htm">animat&eacute;ria</a>, mat&eacute;ria escura, entre outros.
<figure class="image"><img alt="https://www.shutterstock.com/pt/video/clip-19425067-artificial-reproduction-ball-lightning-electric-discharge" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/23/23105700304391.jpg" width="852" /> <figcaption>(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
"Uma prova crucial de qualquer teoria da 'bola de raio' seria se a teoria pudesse ser usada para fazer uma 'bola de raio'. Este &eacute; o primeiro artigo que d&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica explicando o nascimento, ou o in&iacute;cio do raio globular", explica Lowke em seu trabalho, que consiste na busca de explica&ccedil;&otilde;es que justifiquem a permeabilidade da esfera el&eacute;trica ao passar atrav&eacute;s do vidro.
A proposta trata sobre o ac&uacute;mulo de &iacute;ons densos em uma massa "vis&iacute;vel" e concentrada, formada ap&oacute;s o contato do raio com a superf&iacute;cie, e a consequente excita&ccedil;&atilde;o das mol&eacute;culas de ar pr&oacute;ximas impulsionada pelo campo el&eacute;trico resultante no outro lado do vidro, permitindo a condu&ccedil;&atilde;o e o movimento do fen&ocirc;meno, atra&iacute;do por um campo el&eacute;trico de cerca de um milh&atilde;o de volts.
O cientista, limitando seu espa&ccedil;o amostral para&nbsp;casas e avi&otilde;es, refor&ccedil;ou suas teorias com entrevistas de testemunhas que chegaram a presenciar, por um pequeno intervalo de tempo, a forma&ccedil;&atilde;o de estranhos fen&ocirc;menos eletrost&aacute;ticos, como foi o caso do&nbsp;ex-tenente&nbsp;da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos,&nbsp;Don Smith, que relatou ter visto, durante seu voo, "o azul da eletricidade", muito semelhante a "chifres de touro", segundo compara&ccedil;&atilde;o do entrevistado.

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Estudo explica a formação do misterioso raio globular

Imagem de Antártica ganha nova base sustentável de pesquisa brasileira no megacurioso

A construção foi idealizada para ser sustentável, sem deixar a segurança de lado

Uma nova base de pesquisa brasileira foi inaugurada na Ant&aacute;rtica nesta ter&ccedil;a-feira (14). O centro de estudos, nomeado Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica Comandante Ferraz, foi arquitetado pelo escrit&oacute;rio Est&uacute;dio 41 e re&uacute;ne, al&eacute;m dos costumeiros alojamentos, laborat&oacute;rios de pesquisa e suporte operacional aos cientistas e estudiosos presentes no local.

O investimento de cerca de US$ 100 milh&otilde;es efetivado pelo governo brasileiro incluiu a constru&ccedil;&atilde;o dos dois pr&eacute;dios e a aquisi&ccedil;&atilde;o de equipamentos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o,&nbsp;fabricados anteriormente na China. A lota&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima das bases de pesquisa &eacute; de at&eacute; 64 pessoas&nbsp;em uma &aacute;rea de aproximadamente 4.500 m&sup2;.

Al&eacute;m disso, o pr&eacute;dio apresenta v&aacute;rias medidas de seguran&ccedil;a para que acidentes sejam evitados, como aquele ocorrido na antiga instala&ccedil;&atilde;o que foi destru&iacute;da por um inc&ecirc;ndio no ano de 2012. Por este motivo, foram acrescidas portas corta-fogo, sensores de fuma&ccedil;a e alarmes de inc&ecirc;ndio.

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Juscelino Dourado/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14055933659010.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Juscelino Dourado/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>A Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica</h2>

A Esta&ccedil;&atilde;o Ant&aacute;rtica Comandante Ferraz engloba 18 tipos de pesquisas diferentes, abrangendo temas como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a camada de oz&ocirc;nio, al&eacute;m da produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos, em &aacute;reas de ensino como a oceanografia, a glaciologia e a meteorologia.

Uma outra novidade para o pr&eacute;dio &eacute; a sustentabilidade e a autossufici&ecirc;ncia, nesta situa&ccedil;&atilde;o um dos arquitetos respons&aacute;veis pelo projeto, Emerson Vidigal afirmou que eles optaram pela &ldquo;produ&ccedil;&atilde;o da sua pr&oacute;pria energia, tratamento de &aacute;gua de consumo e tamb&eacute;m de esgoto&rdquo;.

Física e Química

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