Imagem de Será que os homens estão mesmo em extinção? no site Mega Curioso

Teorias contraditórias discutem o desaparecimento — ou não — dos indivíduos do gênero masculino da face da Terra.

H&aacute; algum tempo que circula entre a comunidade cient&iacute;fica o rumor de que os homens estariam entrando em extin&ccedil;&atilde;o. Tal ideia est&aacute; baseada na teoria de que o cromossomo Y &mdash; que cont&eacute;m as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas que <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/35141-sabia-que-nas-etapas-iniciais-de-desenvolvimento-todos-eramos-meninas-.htm" target="_blank">determinam as caracter&iacute;sticas masculinas</a> presentes nos corpos dos homens &mdash; seria desnecess&aacute;rio, levando v&aacute;rios cientistas a argumentar que, a longo prazo, ele pode desaparecer por completo.
De acordo com o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://actualidad.rt.com/ciencias/view/90810-hombres-extincion-cromosomas-australia" target="_blank">RT</a>, essa teoria est&aacute; fundamentada no fato de que o cromossomo Y contava com cerca de mil genes &mdash; mesma quantidade presente no cromossomo X &mdash; nos prim&oacute;rdios da esp&eacute;cie humana. No entanto, depois de milhares de anos de evolu&ccedil;&atilde;o, o Y foi perdendo o n&uacute;mero de genes, contando hoje com cerca de 100 apenas.
Se esse processo continuar, a tend&ecirc;ncia &eacute; que dentro de 5 milh&otilde;es de anos o Y acabe gradualmente desaparecendo, dando lugar a um planeta povoado apenas por mulheres. J&aacute; pensou nisso? TPM em escala global...
<h2>Y, n&atilde;o desapare&ccedil;a!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/2724842838174552.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
A esp&eacute;cie humana possui um total de 23 pares de cromossomos, dos quais um deles determina qual ser&aacute; o g&ecirc;nero &mdash; &ldquo;feminino XX&rdquo; ou &ldquo;masculino XY&rdquo; &mdash; de um indiv&iacute;duo. O problema, segundo os cientistas, &eacute; o que ocorre durante a recombina&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica (processo no qual ocorre a combina&ccedil;&atilde;o aleat&oacute;ria do material gen&eacute;tico proveniente dos pais), j&aacute; que somente existem pares XX, mas n&atilde;o YY.
Desta forma, quando um cromossomo Y n&atilde;o se combina com um X, ele acaba se perdendo, j&aacute; que n&atilde;o possui nenhum &ldquo;parceiro&rdquo; Y com o qual formar um par. Isso significa que, depois de milhares de anos de evolu&ccedil;&atilde;o, esse cromossomo conta com apenas 3% dos genes que costumava ter quando ele come&ccedil;ou a evoluir separadamente do X h&aacute; 200 ou 300 milh&otilde;es de anos.
<h2>Em contrapartida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/2724842838174626.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/18597-chromosome-stable-evolution.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Live Science </a>
Contudo, meninos e meninas, de acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.livescience.com/18597-chromosome-stable-evolution.html" target="_blank">LiveScience</a>, n&atilde;o h&aacute; motivos para p&acirc;nico! Uma equipe de pesquisadores realizou o sequenciamento gen&eacute;tico de uma esp&eacute;cie de primata &mdash; o macaco-rhesus &mdash; com a qual os humanos compartilharam um ancestral comum h&aacute; 25 milh&otilde;es de anos. Depois de comparar o cromossomo Y dos primatas com o dos humanos, os cientistas conclu&iacute;ram que os dois continuam sendo extremamente semelhantes.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m conclu&iacute;ram que a perda dram&aacute;tica na quantidade de genes ocorreu l&aacute; nos prim&oacute;rdios, tornando-se est&aacute;vel depois de algum tempo, e hoje em dia o ritmo de perda gen&eacute;tica &eacute; praticamente nulo. Isso significa que, de acordo com essa &ldquo;contra-teoria&rdquo;, o cromossomo Y j&aacute; descartou todo o material do qual n&atilde;o necessita, mantendo apenas os genes que s&atilde;o cruciais para a sobreviv&ecirc;ncia de um determinado organismo.

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Será que os homens estão mesmo em extinção?

Imagem de Chip realiza testes de DNA com resultados em apenas 1 hora no site Mega Curioso

Dispositivo pode facilitar a detecção prematura de doenças e o desenvolvimento de tratamentos individualizados.

Finalmente, o desenvolvimento de equipamentos para testes de DNA est&atilde;o se tornando cada vez mais acess&iacute;veis, e existem at&eacute; <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/faca-voce-mesmo/36117-adolescente-cria-dispositivo-que-realiza-testes-de-dna-em-casa.htm" target="_blank">garotos construindo</a> suas pr&oacute;prias m&aacute;quinas de sequenciamento gen&eacute;tico em casa. E um avan&ccedil;o nesse sentido foi um chip criado pela Panasonic em parceria com o IMEC &mdash; importante instituto de pesquisas Belga &mdash;, que promete realizar an&aacute;lises gen&eacute;ticas em apenas 1 hora.
Segundo o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.diginfo.tv/v/13-0022-r-en.php" target="_blank">DigInfo TV</a>, o novo dispositivo promete automatizar todos os est&aacute;gios do processo de obten&ccedil;&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de determinado indiv&iacute;duo, identificando poss&iacute;veis muta&ccedil;&otilde;es que podem resultar no surgimento de doen&ccedil;as e futuros problemas de sa&uacute;de.
Para isso, basta uma gotinha de sangue sobre o chip para que o equipamento realize a PCR &mdash; ou rea&ccedil;&atilde;o em cadeia da polimerase &mdash; rapidamente, permitindo que m&eacute;dicos e especialistas possam detectar anomalias e decidir sobre o melhor tratamento para cada caso e, at&eacute; mesmo, desenvolver novos tipos de drogas e terapias.

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Chip realiza testes de DNA com resultados em apenas 1 hora

Imagem de Adolescente cria dispositivo que realiza testes de DNA em casa no site Mega Curioso

Garoto inglês desenvolve equipamento com peças de eletrodomésticos e ganha bolsa para estudar em Oxford.

N&atilde;o &eacute; incomum que irm&atilde;os tenham a apar&ecirc;ncia bem diferente um do outro. Mas, no caso de Fred Turner, um garoto ingl&ecirc;s de 17 anos que se cansou de ouvir piadinhas com rela&ccedil;&atilde;o ao seu irm&atilde;o mais novo &mdash; Gus, de 14 anos &mdash;, essa diferen&ccedil;a serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para que ele desenvolvesse um dispositivo capaz de realizar testes de DNA em sua pr&oacute;pria casa.
Fred tem cabelos lisos e castanhos, enquanto Gus conta com uma cabeleira ruiva e toda encaracolada, o que gerava piadinhas sobre a paternidade dos irm&atilde;os entre os maldosos de plant&atilde;o. Assim, utilizando pe&ccedil;as de diversos aparelhos dom&eacute;sticos, Fred construiu um termociclador, ou seja, uma m&aacute;quina capaz de realizar testes de paternidade e o sequenciamento gen&eacute;tico para identifica&ccedil;&atilde;o de muta&ccedil;&otilde;es e doen&ccedil;as.
<h2>Prova de paternidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/1738765918145055.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2304413/Teenager-astounds-scientists-building-DNA-testing-machine-bedroom--did-discover-brother-ginger.html?ito=feeds-newsxml" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daily Mail </a>
O dispositivo de Fred emprega a mesma tecnologia utilizada pelos laborat&oacute;rios que realizam os testes de paternidade, criando m&uacute;ltiplas c&oacute;pias e amplificando os filamentos de DNA para a realiza&ccedil;&atilde;o das an&aacute;lises. O objetivo do rapaz era provar que ele e o irm&atilde;o eram filhos do mesmo pai, e que Gus &eacute; ruivo devido a uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. E foi bem isso o que Fred fez: depois de coletar o material gen&eacute;tico do irm&atilde;o, ele botou a m&aacute;quina para funcionar.
Ap&oacute;s duas horas de an&aacute;lises, Fred enviou os resultados a um laborat&oacute;rio que, efetivamente, confirmou que Gus apresentava a tal muta&ccedil;&atilde;o. O melhor de tudo isso &eacute; que, al&eacute;m de conseguir provar para todos os linguarudos que os irm&atilde;os eram filhos do mesmo pai, Fred foi nomeado como o &ldquo;Jovem Engenheiro do Ano&rdquo; no Reino Unido, al&eacute;m de conseguir uma bolsa para estudar Bioqu&iacute;mica na Universidade de Oxford. Engulam essa, fofoqueiros!

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Adolescente cria dispositivo que realiza testes de DNA em casa

Imagem de Cientistas querem trazer de volta 22 animais extintos no site Mega Curioso

Embora questões técnicas e éticas ainda permeiem o objetivo, estudiosos podem estar a um passo de recriar mamutes, tigres- dentes-de-sabre e o amistoso Dodô — não, dinossauros não entram na lista.

Durante uma edi&ccedil;&atilde;o recente da confer&ecirc;ncia TEDx em Washington D.C., alguns cientistas discutiram a possibilidade de trazer de volta v&aacute;rios animais hoje extintos. O processo, denominado &ldquo;de-exctinction&rdquo;, tamb&eacute;m tratou de quest&otilde;es relacionadas ao processo e &agrave; necessidade de se reviver tais animais &mdash; al&eacute;m dos inevit&aacute;veis desdobramentos &eacute;ticos envolvidos.
No que se refere ao &ldquo;como&rdquo; da complexa quest&atilde;o, entretanto, a edi&ccedil;&atilde;o mais recente da revista National Geographic destacou um processo relativamente simples &mdash; n&atilde;o muito distinto do que j&aacute; se viu em in&uacute;meras obras de fic&ccedil;&atilde;o e tentativas desastradas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/2943021692694941.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Smilodon_Skeleton.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Trata-se de colher amostras de DNA que, posteriormente, reconstruir&atilde;o genomas completos, os quais s&atilde;o injetados em c&eacute;lulas embrion&aacute;rias desprovidas de DNA pr&oacute;prio. O &uacute;ltimo passo seria encontrar um substituto para gestar o animal recriado.
<h2>Uma cabra selvagem que virou hist&oacute;ria</h2>
De acordo com o que reportou o jornal The Washington Post, trazer um animal desaparecido de volta &agrave; vida n&atilde;o &eacute; algo propriamente in&eacute;dito. Na verdade, ao que parece, alguns cientistas franceses j&aacute; conseguiram a proeza, trazendo dos registros hist&oacute;ricos da biologia uma cabra selvagem h&aacute; muito extinta.
A criatura, entretanto, viveu por apenas 10 minutos. Isso levantou algumas quest&otilde;es, naturalmente. Entre elas: como os cientistas podem obter amostras suficientemente &iacute;ntegras de DNA para recriar um animal extinto? Isso al&eacute;m do &oacute;bvio: por que isso &eacute; realmente necess&aacute;rio?
<h2>Nada de dinossauros</h2>
Ao que parece, o DNA de qualquer criatura desaparecida tem certo &ldquo;prazo de validade&rdquo;, digamos. Isso exclui dos objetivos atuais, por exemplo, os dinossauros &mdash; cuja onipresen&ccedil;a deve se restringir mesmo aos filmes. Segundo os estudiosos, o DNA dessas criaturas se degradou h&aacute; muito tempo, de maneira que seria imposs&iacute;vel reconstruir todo o genoma.
Na verdade, a escolha das criaturas que podem ser trazidas novamente &agrave; vida deve respeitar alguns crit&eacute;rios, tais como: o animal tem fun&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica importante ou &eacute; &ldquo;amado&rdquo; por seres humanos? &Eacute; poss&iacute;vel colher uma boa amostra de DNA ou de c&eacute;lulas germinativas para a reprodu&ccedil;&atilde;o? &Eacute; poss&iacute;vel reintegrar determinada esp&eacute;cie &agrave; natureza &mdash; o seu habitat original ainda est&aacute; dispon&iacute;vel? S&atilde;o conhecidos os motivos que levaram &agrave; extin&ccedil;&atilde;o?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/294302169269522.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6b/Triceratops_AMNH_01.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Mesmo de acordo com esses crit&eacute;rios, h&aacute; ainda uma lista relativamente longa de candidatos prov&aacute;veis. Naturalmente, os custos do processo devem ser nada menos do que astron&ocirc;micos &mdash; permeando tanto a recria&ccedil;&atilde;o em laborat&oacute;rio quanto a gesta&ccedil;&atilde;o e os cuidados posteriores.
A esperan&ccedil;a? Que a possibilidade de contar com um tigre-dentes-de-sabre ou com um mamute em seu zool&oacute;gico fa&ccedil;a surgir duas belas cifras ($$) nos olhos de alguns investidores. Confira alguns dos candidatos abaixo.
<h2>Um mamute, um tigre-dentes-de-sabre, uma v&iacute;tima da moda...</h2>
<h2>Tigre dentes-de-sabre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/2943021692695344.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Smilodon_Populator1.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O inconfund&iacute;vel tigre-dentes-de-sabre encontra-se na lista dos pesquisadores. O chamado &ldquo;Smilodon&rdquo; desapareceu da terra h&aacute; aproximadamente 10 mil anos, em decorr&ecirc;ncia das altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas da &uacute;ltima era glacial.
<h2>Mastodonte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/2943021692695419.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/MammothVsMastodon.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O mastodonte &eacute; um &ldquo;parente&rdquo; relativamente pr&oacute;ximo do elefante. O animal viveu nas Am&eacute;ricas do Norte e Central h&aacute; aproximadamente 12 mil anos.
<h2>Mamute-lanoso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/2943021692695455.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/MammothVsMastodon.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
H&aacute; uma facilidade extra para recriar o ic&ocirc;nico mamute-lanoso &mdash; aquele mesmo, o da Era do Gelo. Os cientistas conseguiram encontrar v&aacute;rias carca&ccedil;as congeladas do animal, por meio das quais foi poss&iacute;vel ter acesso a amostras de DNA relativamente bem preservadas. Os mamutes habitavam a Ilha de Wrangel, no Oceano &Aacute;rtico, h&aacute; 4 mil anos.
<h2>Dod&ocirc;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/294302169269567.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Dodo_1.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O dod&ocirc; &eacute; normalmente associado &agrave; ideia de uma ave est&uacute;pida, pouco afeita a se proteger de agressores. Bem, isso &eacute; fato. Entretanto, justi&ccedil;a seja feita: o dod&ocirc; desenvolveu semelhante comportamento por conta da mais completa falta de predadores na Ilha Maur&iacute;cio. Dessa forma, quando os seres humanos chegaram ao local, foi f&aacute;cil utilizar o amistoso animal como recheio para lancheiras.
<h2>Periquito-da-carolina</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/2943021692695718.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Karolinasittich_01.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Eis aqui uma genu&iacute;na &ldquo;v&iacute;tima da moda&rdquo;. O &uacute;ltimo exemplar da esp&eacute;cie desapareceu em 1904, na Fl&oacute;rida. Entre as in&uacute;meras raz&otilde;es elencadas para justificar o desaparecimento, aparecem certa predile&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria de chap&eacute;us para madames da &eacute;poca &mdash; que adoravam ornamentar seus modelos com as penas coloridas do periquito-da-carolina.

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Cientistas querem trazer de volta 22 animais extintos

Imagem de Proteína recém-descoberta está revolucionando a engenharia genética no site Mega Curioso

Encontrada durante a manipulação de bactérias produtoras de iogurte, a proteína Cas9 fornece uma maneira mais precisa e fácil de cortar sequências de DNA.

Muitas vezes, as maiores descobertas cient&iacute;ficas acontecem por acaso. Recentemente, os pesquisadores da Danesco, Phillipe Horvath e Rodolphe Barrangou, tentavam descobrir maneiras mais eficientes de produzir iogurte, quando encontraram, sem querer, uma prote&iacute;na que pode revolucionar o campo da engenharia gen&eacute;tica.
<h2>Sistema imunol&oacute;gico primitivo</h2>
As bact&eacute;rias usadas para a produ&ccedil;&atilde;o de iogurte costumam ser atacadas por v&iacute;rus e, com isso, diminuem sua produ&ccedil;&atilde;o. Cientistas j&aacute; sabiam que essas bact&eacute;rias possuem sequ&ecirc;ncias repetidas que se espalham ao longo do DNA todo e, recentemente, perceberam que essas repeti&ccedil;&otilde;es s&atilde;o uma esp&eacute;cie de sistema imunol&oacute;gico primitivo.
Elas funcionam como um registro gen&eacute;tico dos v&iacute;rus que tentaram atacar a bact&eacute;ria. Com base nele, o microrganismo &eacute; capaz de destruir os invasores, extraindo o c&oacute;digo deles.
<h2>Estilete para cortar DNA</h2>
Ao analisar melhor essa propriedade, Horvath descobriu n&atilde;o apenas que essa t&eacute;cnica poderia ser usada para criar bact&eacute;rias mais resistentes, mas tamb&eacute;m que seria poss&iacute;vel manipular essa fun&ccedil;&atilde;o para recortar material gen&eacute;tico com mais precis&atilde;o e facilidade.
O resultado &eacute; semelhante ao uso de um editor como o Word para recortar um trecho de texto. Melhor do que isso, a t&eacute;cnica possibilita que m&uacute;ltiplas edi&ccedil;&otilde;es do c&oacute;digo gen&eacute;tico sejam realizadas simultaneamente e at&eacute; mesmo em escala industrial.
A t&eacute;cnica j&aacute; tem sido testada em diversos experimentos da &aacute;rea e, por enquanto, &eacute; bom frisar que sua aplica&ccedil;&atilde;o tem sido exclusivamente em c&eacute;lulas e n&atilde;o em organismos como um todo.

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Proteína recém-descoberta está revolucionando a engenharia genética

Imagem de Cientistas batem recorde ao clonar ratinho 580 vezes no site Mega Curioso

Geneticistas japoneses conseguem produzir cópias saudáveis a partir do material genético de um único animal doador.

De acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.newscientist.com/article/dn23262-cloning-record-broken--next-up-clones-from-faeces.html" target="_blank">New Scientist</a>, um grupo de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cdb.riken.go.jp/en/02_research/0202_creative07.html" target="_blank">geneticistas japoneses</a>, empregando a mesma t&eacute;cnica utilizada para clonar a ovelha Dolly na d&eacute;cada de 90, conseguiu produzir 580 clones a partir de um ratinho original. O m&eacute;todo consistiu em produzir c&oacute;pias gen&eacute;ticas em sequ&ecirc;ncia &mdash; ou seja, clones dos clones dos clones &mdash;, quebrando o recorde ao alcan&ccedil;ar o n&uacute;mero de 580 animais.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os japoneses identificaram uma forma de produzir clones saud&aacute;veis com uma sobrevida normal, equivalente &agrave; dos ratinhos n&atilde;o clonados, e em n&uacute;mero indefinido. Os cientistas utilizaram o material gen&eacute;tico de um doador original e realizaram outras 25 rodadas de clonagens consecutivas.
O feito conquistado pelos cientistas &eacute; de extrema import&acirc;ncia, pois, desde a ovelha Dolly, os entusiastas da clonagem foram testemunhas de uma s&eacute;rie de fraudes cient&iacute;ficas relacionados &agrave; t&eacute;cnica, assim como in&uacute;meras dificuldades em produzir esp&eacute;cimes saud&aacute;veis e sem anomalias. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m existia a dificuldade de produzir mais do que dois ou tr&ecirc;s clones a partir de um animal original.
<h2>Re-clonagem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/92628852521124418.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.cdb.riken.go.jp/en/02_research/0202_creative07.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/RIKEN Center for Developmental Biology</a>
Para conseguir quebrar essa barreira, os geneticistas japoneses utilizaram um &oacute;vulo de ratinho &mdash; ou ratinha &mdash;, esvaziando o seu conte&uacute;do e introduzindo o material gen&eacute;tico do animal a ser clonado. Depois, essa c&eacute;lula era deixada em uma solu&ccedil;&atilde;o composta por um bloqueador enzim&aacute;tico capaz de &ldquo;resetar&rdquo; o n&uacute;cleo celular e fazer com que ele retornasse ao seu estado embrion&aacute;rio.
Todos os embri&otilde;es resultantes eram f&ecirc;meas, e apresentavam menos anomalias nas histonas, que s&atilde;o as estruturas nas quais o DNA se enrola &mdash; os geneticistas acreditam que essa diminui&ccedil;&atilde;o nas deformidades &eacute; a raz&atilde;o pela qual eles conseguiram produzir tantas c&oacute;pias. Os cientistas acreditam que a t&eacute;cnica poderia ajudar fazendeiros a produzir animais de alta qualidade ou, ainda, para clonar esp&eacute;cies amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o.
A equipe deve iniciar novos experimentos em breve, utilizando o material gen&eacute;tico extra&iacute;do a partir de pelos, excrementos e at&eacute; animais empalhados em museus. Se a t&eacute;cnica funcionar, quem sabe os geneticistas n&atilde;o conseguem reproduzir animais que foram extintos h&aacute; muito e muitos anos?

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Cientistas batem recorde ao clonar ratinho 580 vezes

Imagem de Cientistas descobrem código genético de Neandertais no site Mega Curioso

Com uma amostra óssea de apenas 0,038 grama, foi possível mapear as características deste homem primitivo.

&Eacute; ou n&atilde;o &eacute; incr&iacute;vel o que cientistas conseguem fazer com pouqu&iacute;ssima mat&eacute;ria-prima? A &uacute;ltima fa&ccedil;anha desses g&ecirc;nios admiradores de part&iacute;culas envolve nada mais nada menos que a descoberta do c&oacute;digo gen&eacute;tico dos Neandertais, aqueles seres primitivos que habitavam nosso planeta h&aacute; 29 mil anos.
Os respons&aacute;veis pela descoberta s&atilde;o pesquisadores alem&atilde;es do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucion&aacute;ria, na cidade de Leipzig. Esses caras conseguiram mapear o DNA Neandertal a partir de 0,038 grama de um osso encontrado em 2010, na Sib&eacute;ria.
<h2>DNA decodificado</h2>
Segundo o respons&aacute;vel pela pesquisa, Svante Paabo, o genoma de um Neandertal est&aacute; disposto de uma maneira t&atilde;o precisa quanto o de qualquer pessoa que esteja andando agora pelas ruas.
Com a novidade, os cientistas esperam encontrar semelhan&ccedil;as entre os Neandertais e os Denisovas, uma esp&eacute;cie tamb&eacute;m extinta, cujo genoma foi publicado em 2012. Segundo Paabo, em entrevista cedida &agrave; <a href="http://abcnews.go.com/Technology/wireStory/german-researchers-publish-full-neanderthal-genome-18764654" target="_blank">ABC News</a>, esses estudos s&atilde;o fundamentais para que mudan&ccedil;as gen&eacute;ticas sejam mais bem compreendidas.&nbsp;

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Cientistas descobrem código genético de Neandertais

Imagem de Teste de DNA revela que o 'pai' de todos os humanos viveu há 340 mil anos no site Mega Curioso

Descoberta demonstra que o ancestral masculino mais antigo de nossa espécie é duas vezes mais velho do que se pensava.

Segundo o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.newscientist.com/article/dn23240-the-father-of-all-men-is-340000-years-old.html" target="_blank">New Scientist</a>, um teste de DNA realizado nos EUA revelou que o nosso ancestral mais antigo viveu h&aacute; 340 mil anos, o que significa que o &ldquo;pai&rdquo; da nossa esp&eacute;cie &eacute; duas vezes mais velho do que se pensava. A descoberta ocorreu por acaso, depois que um parente de Albert Perry &mdash; um norte-americano afrodescendente falecido recentemente &mdash; decidiu enviar uma amostra de DNA do homem para a realiza&ccedil;&atilde;o de uma an&aacute;lise geneal&oacute;gica.
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a amostra de DNA de Perry foi enviada ao laborat&oacute;rio <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.familytreedna.com/" target="_blank">Family Tree DNA</a> &mdash; especializado em detalhar &aacute;rvores geneal&oacute;gicas &mdash;, e quando os t&eacute;cnicos tentaram encaix&aacute;-lo na genealogia do cromossomo Y, os pesquisadores perceberam que a amostra de Perry era completamente diferente de todas as demais j&aacute; estudadas.
<h2>Muito mais antigo</h2>
Todas as an&aacute;lises de DNA realizadas at&eacute; o momento para rastrear os nossos ancestrais mais antigos sempre chegaram a um ancestral masculino comum, uma esp&eacute;cie de &ldquo;Ad&atilde;o gen&eacute;tico&rdquo;, que provavelmente viveu entre 60 e 140 mil anos atr&aacute;s. Entretanto, a amostra de Perry revelou que ele n&atilde;o era descendente desse Ad&atilde;o, mas sim de um ancestral masculino que viveu muito antes disso, h&aacute; cerca de 340 mil anos.
Os f&oacute;sseis mais antigos de humanos anatomicamente modernos de que se tem not&iacute;cia contam com aproximadamente 200 mil anos de idade, e a linhagem do material gen&eacute;tico de Perry parece ter surgido bem antes do que as dos demais humanos. Uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que o cromossomo Y de Perry tenha sido transmitido por uma popula&ccedil;&atilde;o arcaica j&aacute; extinta, que possivelmente se relacionou com os humanos modernos em algum ponto do passado.
Curiosamente, os pesquisadores compararam o DNA de Perry com informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis em uma base de dados da &Aacute;frica com quase 6 mil amostras de cromossomo Y. Os cientistas encontraram semelhan&ccedil;as entre o material de Perry e o de outros 11 homens, todos provenientes de um &uacute;nico vilarejo localizado nos Camar&otilde;es, o que, por sua vez, pode ser uma indica&ccedil;&atilde;o do local de origem dos ancestrais de Perry.

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Teste de DNA revela que o 'pai' de todos os humanos viveu há 340 mil anos

Imagem de Hoje faz 60 anos que a dupla-hélice de DNA foi descoberta no site Mega Curioso

A estrutura molecular que forma a base de toda a vida do planeta foi observada pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1953.

H&aacute; exatos 60 anos, em um laborat&oacute;rio da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, dois cientistas fizeram uma descoberta que mudaria a hist&oacute;ria da ci&ecirc;ncia. De acordo com uma not&iacute;cia do <a href="http://www.guardian.co.uk/science/2013/feb/22/watson-crick-dna-60th-anniversary-double-helix" target="_blank">The Guardian</a>, em 28 de fevereiro de 1953 o norte-americano James Watson e o brit&acirc;nico Francis Crick descobriram a estrutura molecular que forma os nossos genes e &eacute; a base de toda a vida do planeta.
<h2>Descoberta hist&oacute;rica</h2>
A dupla descobriu a dupla-h&eacute;lice de DNA &mdash; basicamente, um par de filamentos entrela&ccedil;ados &mdash; atrav&eacute;s da cristalografia de raios X, que eles utilizavam para estudar o interior de c&eacute;lulas vivas. Os cientistas perceberam que a estrutura que eles observaram podia ser separada e era capaz de se replicar, transmitindo, dessa forma, a informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica presente em c&eacute;lulas mais velhas para as mais novas.
Em outras palavras, os dois cientistas haviam descoberto o segredo da vida. O trabalho foi publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Nature em abril de 1953, e desde ent&atilde;o o DNA tem sido uma pe&ccedil;a vital para a ci&ecirc;ncia moderna, permitindo incr&iacute;veis avan&ccedil;os na &aacute;rea da medicina, criminal&iacute;stica, astrobiologia e arqueologia, para citar algumas.
Contudo, outros dois &mdash; e imprescind&iacute;veis &mdash; cientistas tamb&eacute;m participaram das pesquisas: a biof&iacute;sica brit&acirc;nica Rosalind Franklin e o fisiologista neozeland&ecirc;s Maurice Wilkins. E gra&ccedil;as ao incr&iacute;vel trabalho realizado pela equipe, Watson, Crick e Wilkins ganharam o pr&ecirc;mio Nobel de Medicina em 1962.

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Hoje faz 60 anos que a dupla-hélice de DNA foi descoberta

Imagem de Poucas horas de sono fazem com que o corpo desligue genes importantes no site Mega Curioso

Problema pode afetar a regeneração dos tecidos e tornar o corpo mais vulnerável a doenças.

&Eacute; muito f&aacute;cil tomar algumas canecas de caf&eacute; e energ&eacute;ticos para afastar o sono e trabalhar ou estudar mais. No entanto, os resultados disso para o seu corpo podem ser muito mais destruidores do que voc&ecirc; imagina. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Surrey, o h&aacute;bito de dormir menos do que seis horas por dia pode fazer com que o organismo desligue genes essenciais para a regenera&ccedil;&atilde;o dos tecidos.
Os pesquisadores dividiram 26 volunt&aacute;rios em dois grupos: uma parte da equipe dormiria menos de 6h por noite, enquanto a outra teria o sono de cerca de 10h por noite durante uma semana. Os resultados n&atilde;o foram muito animadores para os menos dorminhocos: aqueles com as noites de sono mais curtas tiveram alguns genes que simplesmente pararam de trabalhar.
Nosso corpo est&aacute; programado para produzir prote&iacute;nas constantemente para reverter o processo de desgaste de tecidos que acontece durante o dia, mas, no caso das pessoas com o sono reduzido, a fun&ccedil;&atilde;o de 711 genes foram afetadas de alguma forma, principalmente os envolvidos no metabolismo, imunidade, stress e combate a inflama&ccedil;&otilde;es.
Ou seja: se voc&ecirc; costuma dormir pouco, possivelmente ter&aacute; mais chances de adoecer. A boa not&iacute;cia nisso tudo &eacute; que uma semana de sono regular j&aacute; foi o suficiente para trazer os genes de volta &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es. No entanto, a longo prazo, pessoas que mant&ecirc;m o h&aacute;bito de dormir pouco podem ter como consequ&ecirc;ncia a aquisi&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o, obesidade, al&eacute;m de terem mais chances de infarto.

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