Imagem de Ganhador do Nobel diz que clonagem humana será possível até 2062 no site Mega Curioso

Biólogo britânico John Gurdon acredita que em 50 anos esse recurso será uma realidade.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/39065178622124126.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/ganhador-de-nobel-acredita-que-clonagem-humana-sera-possivel-em-50-anos" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Olhar Digital</a>)
Um dos nomes mais importantes da biologia na atualidade, o brit&acirc;nico John Gurdon, vencedor de um pr&ecirc;mio Nobel, afirmou nesta semana em entrevista ao Medical Daily que, em no m&aacute;ximo 50 anos, a clonagem humana ser&aacute; poss&iacute;vel e bastante natural.
Respons&aacute;vel por pesquisas envolvendo a clonagem de sapos, nas d&eacute;cadas de 50 e 60, seus estudos culminaram com a possibilidade de clonar a ovelha Dolly, em 1996. Contudo, ele defende que precisamos melhorar muito as t&eacute;cnicas de clonagem antes de come&ccedil;ar a test&aacute;-las em humanos.
<h2>Complica&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas</h2>
Quanto &agrave;s complica&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas envolvidas nesse tipo de pesquisa, Gurdon acredita que as suas utilidades m&eacute;dicas podem fazer com que a rejei&ccedil;&atilde;o inicial seja superada. Ele lembra que tamb&eacute;m houve muita resist&ecirc;ncia quando a fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro come&ccedil;ou a ser difundida, mas hoje ela &eacute; aceita com muito mais propriedade.
&ldquo;Tudo o que possa ser feito para aliviar o sofrimento humano sempre ser&aacute; bem aceito pela popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destaca. Ele ressalta ainda que, em suas palestras, 60% das pessoas se mostram favor&aacute;veis &agrave; clonagem, por exemplo, em um caso em que os pais perdessem um filho ou ainda se tornassem incapazes de ter novas crian&ccedil;as.

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Ganhador do Nobel diz que clonagem humana será possível até 2062

Imagem de Cientistas querem criar pinheiros de natal que brilham sozinhos no site Mega Curioso

Universitários britânicos pretendem manipular árvores geneticamente com genes de vagalumes e águas-vivas.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/711341801711153.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>)
De acordo com a <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/484809.stm" target="_blank">BBC</a>, um grupo de estudantes da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, espera desenvolver pinheiros de natal que brilham sozinhos ao adicionar genes de vagalumes e &aacute;guas-vivas ao material gen&eacute;tico das &aacute;rvores.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os estudantes pretendem modificar a estrutura gen&eacute;tica das plantas utilizando dois genes espec&iacute;ficos, que d&atilde;o aos vagalumes e &aacute;guas-vivas sua caracter&iacute;stica luminosa. Para isso, as sementes das &aacute;rvores seriam &ldquo;infectadas&rdquo; por uma bact&eacute;ria que transportaria os genes respons&aacute;veis pela luminesc&ecirc;ncia. O experimento deve resultar em um pinheiro de natal que brilha sem a necessidade de qualquer fonte externa de energia ou pisca-piscas.
Outros cientistas j&aacute; conseguiram produzir seda, ratinhos e batatas que brilham sozinhas, assim que conseguir produzir uma &aacute;rvore luminescente n&atilde;o deve ser nada imposs&iacute;vel de se fazer. Os estudantes acreditam que, uma vez tenham conseguido criar o pinheiro brilhante, as &aacute;rvores devem se transformar em um sucesso de vendas, apesar do alto pre&ccedil;o, que deve iniciar em &pound; 200 (cerca de R$ 690).

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Cientistas querem criar pinheiros de natal que brilham sozinhos

Imagem de Cientistas iniciarão testes com células-tronco reprogramadas em humanos no site Mega Curioso

Empresa de biotecnologia espera iniciar os testes clínicos já no ano que vem.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/80494751114161345.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>)
De acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324296604578177420241514666.html" target="_blank">The Wall Street Journal</a>, a empresa de biotecnologia Advanced Cell Technology pretende iniciar testes cl&iacute;nicos com c&eacute;lulas-tronco reprogramadas &mdash; se poss&iacute;vel &mdash; at&eacute; o final no ano que vem, e j&aacute; solicitou o consentimento &agrave;s autoridades competentes nos Estados Unidos para isso.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, as c&eacute;lulas-tronco que ser&atilde;o utilizadas nos testes n&atilde;o ser&atilde;o obtidas a partir de embri&otilde;es humanos &mdash; que &eacute; uma t&eacute;cnica envolta em muita pol&ecirc;mica &mdash;, mas sim por meio de outro m&eacute;todo, que implica em utilizar outras c&eacute;lulas do corpo, que s&atilde;o modificadas geneticamente para voltar ao est&aacute;gio embrion&aacute;rio.
Os experimentos servir&atilde;o para que a empresa desenvolva tratamentos mais eficazes para tratar pacientes que sofrem de anemia e leucemia, criando plaquetas a partir do sangue dos pr&oacute;prios doentes. Conforme explicou a companhia, esses pacientes precisam receber infus&otilde;es de plaquetas frequentemente, e algumas vezes o organismo pode se tornar resistente ao sangue doado. O novo tratamento serviria para contornar esse problema.

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Cientistas iniciarão testes com células-tronco reprogramadas em humanos

Imagem de Médicos convertem células cardíacas em musculares para tratar corações no site Mega Curioso

Nova técnica consiste em estimular a divisão em células musculares e pode ser uma alternativa ao tratamento com células-tronco.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/7878593761016725.jpg" alt="" width="404" height="339" />Parede anterior do ventr&iacute;culo esquerdo ap&oacute;s ataque card&iacute;aco (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Heart_attack" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>)
Uma vez que as c&eacute;lulas card&iacute;acas parem de se dividir &mdash; o que na maioria das esp&eacute;cies ocorre logo ap&oacute;s o nascimento &mdash;, elas n&atilde;o voltam a se reproduzir ou regenerar. Assim, quando uma pessoa sofre um ataque card&iacute;aco, os danos causados ao cora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o permanentes. Durante esses eventos, ocorre a morte de tecido muscular, e &eacute; por essa raz&atilde;o que, caso o paciente sobreviva ao ataque, uma s&eacute;rie de problemas come&ccedil;a a surgir.
Em curto prazo, a morte de tecido muscular pode reduzir a capacidade card&iacute;aca do paciente e, em longo prazo, os problemas ocorrem porque o tecido danificado &eacute; substitu&iacute;do por um tecido fibroso resultante da cicatriza&ccedil;&atilde;o. Uma das esperan&ccedil;as de tratamento &eacute; o uso de c&eacute;lulas-tronco &mdash; que permitem criar novas c&eacute;lulas musculares &mdash; ou, quem sabe, o uso de uma <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature11763.html" target="_blank">nova t&eacute;cnica</a>, proposta por pesquisadores da Universidade de Trieste, na It&aacute;lia.
<h2>&ldquo;Restart&rdquo; celular</h2>
De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://arstechnica.com/science/2012/12/researchers-get-cardiac-muscle-cells-to-grow-repair-heart-attack-damage/?utm_source=feedburner&amp;utm_medium=feed&amp;utm_campaign=Feed%3A+arstechnica%2Findex+%28Ars+Technica+-+All+content%29" target="_blank">ars technica</a>, a nova t&eacute;cnica consiste em reiniciar o processo de divis&atilde;o celular a partir das c&eacute;lulas musculares card&iacute;acas que continuam saud&aacute;veis. Para isso, os pesquisadores utilizaram microssequ&ecirc;ncias de RNA envolvidas na divis&atilde;o celular para estimular esse processo em c&eacute;lulas musculares adultas.
Durante os experimentos &mdash; realizados em ratinhos com problemas card&iacute;acos &mdash;, os cientistas introduziram as microssequ&ecirc;ncias em c&eacute;lulas musculares saud&aacute;veis, observando que a divis&atilde;o celular foi estimulada em tecidos musculares danificados, e exames posteriores revelaram uma presen&ccedil;a muito menor de tecido fibroso e uma maior quantidade de c&eacute;lulas musculares saud&aacute;veis.
Contudo, apesar de a nova t&eacute;cnica apresentar possibilidades promissoras para a recupera&ccedil;&atilde;o de tecido muscular danificado, o m&eacute;todo tamb&eacute;m conta com algumas &mdash; grandes &mdash; dificuldades. Um dos desafios &eacute; determinar exatamente quais s&atilde;o as microssequ&ecirc;ncias capazes de estimular a divis&atilde;o celular, e descobrir se &eacute; seguro induzir esse processo em humanos. Portanto, ainda &eacute; necess&aacute;rio entender como as microssequ&ecirc;ncias podem afetar o organismo humano.

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Médicos convertem células cardíacas em musculares para tratar corações

Imagem de Pessoas saudáveis possuem 4 vezes mais genes mutantes do que se pensava no site Mega Curioso

De acordo com estudos recentes, mesmo humanos saudáveis possuem uma quantidade inesperada de genes alterados e relacionados a doenças.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/5932834992020744.jpg" alt="" width="500" height="325" />
(Fonte da imagem:&nbsp;<a style="color: #888888; font-size: 12px; font-style: italic; line-height: 18px; text-align: center;" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/University of North Texas</a>)
Um grupo de cientistas do Reino Unido provou algo que muita gente j&aacute; sabia: olhando de perto, todo mundo tem seus defeitos. Mas a raz&atilde;o para isso, como &eacute; de se esperar, tem um embasamento bastante t&eacute;cnico. Um artigo publicado recentemente no Jornal Americano de Gen&eacute;tica Humana mostrou que uma pessoa comum tem cerca de 400 defeitos em seus genes, sendo que alguns deles est&atilde;o associados a alguma doen&ccedil;a.
O n&uacute;mero impressiona porque anteriormente acreditava-se que, em pessoas saud&aacute;veis, n&atilde;o passavam de 100 os genes mutantes e associados a doen&ccedil;as s&eacute;rias, ou seja, quatro vezes menos do que os estudos atuais demonstram. Entretanto, nada de p&acirc;nico, pessoal: por mais que o n&uacute;mero pare&ccedil;a expressivo, essa &eacute; uma por&ccedil;&atilde;o muito pequena do DNA humano.
<h2>N&atilde;o h&aacute; motivos para se preocupar</h2>
O pesquisador Chris Tyler-Smith, do Wellcome Trust Sanger Institute, em Cambridge, disse ser uma surpresa o fato de que pessoas saud&aacute;veis possuam tantas muta&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, investiga&ccedil;&otilde;es mais profundas mostraram que esses genes normalmente correspondem a uma muta&ccedil;&atilde;o mais amena ou indicam certa probabilidade de desenvolver uma doen&ccedil;a. Em outras palavras, esses genes mutantes n&atilde;o afetam a vida, imediatamente, de quem os possui.
O geneticista da Universidade de Harvard, Robert Green, teme que o estudo possa despertar medo desnecess&aacute;rio e, por isso, refor&ccedil;a algo muito importante: o simples fato de ter uma muta&ccedil;&atilde;o em genes que podem desencadear doen&ccedil;as n&atilde;o significa que a pessoa sofra ou sofrer&aacute; daquele mal. O que a pesquisa diz &eacute; que, no fundo, ningu&eacute;m &eacute; perfeito.

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Pessoas saudáveis possuem 4 vezes mais genes mutantes do que se pensava

Imagem de Imortais: pesquisas com genes conseguem prolongar a vida de uma cobaia no site Mega Curioso

A terapia com os genes conseguiu aumentar a vida de um rato de laboratório em 24% com um único tratamento.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/86341334430125354.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://dvice.com/archives/2012/11/immortality-sci.php" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/dvice</a>) Imortalidade &eacute; um tema pol&ecirc;mico que est&aacute; no imagin&aacute;rio popular da humanidade desde o come&ccedil;o dos tempos. Quem n&atilde;o gostaria de poder permanecer imune ao efeito do tempo, mais ou menos como ocorre com as vampirescas criaturas sugadoras de sangue? E, por mais absurda que essa ideia possa parecer, pode ser que a maior longevidade esteja mais pr&oacute;xima do que imaginamos.
Um novo estudo que consiste na indu&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas corporais a libera telomerase, a enzima que tem a capacidade de reduzir os efeitos do envelhecimento humano, conseguiu resultados muito satisfat&oacute;rios. Os pesquisadores do Spanish National Cancer Research Centre (CNIO) conseguiram reduzir o trabalho g&ecirc;nico realizado em um ratinho a um &uacute;nico tratamento, o que indica que algum dia essa aplica&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ser feita em seres humanos.
Al&eacute;m do prolongamento constatado na vida do pequeno animal, o tratamento dos genes do rato tamb&eacute;m gerou uma resist&ecirc;ncia contra doen&ccedil;as relacionadas &agrave; idade &mdash; como osteoporose e diabetes. E tem mais: a coordena&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios e dos m&uacute;sculos da cobaia tamb&eacute;m apresentaram melhoras.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Os pesquisadores n&atilde;o acreditam que esses resultados sejam aplicados imediatamente em sistemas de combate ao envelhecimento. Diferentemente disso, os dados positivos do trabalho podem ajudar diretamente no tratamento de doen&ccedil;as relacionadas &agrave; telomerase, como a fibrose pulmonar.
Mesmo assim, os resultados dessa pesquisa podem ajudar a promover maneiras mais eficientes para aumentar a longevidade humana. Em palavras mais metaf&oacute;ricas (e legais), seria um grande passo na busca pela imortalidade. &ldquo;Se cuida, Edward Cullen!&rdquo;

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Imortais: pesquisas com genes conseguem prolongar a vida de uma cobaia

Imagem de Cientistas fotografam a dupla hélice de uma molécula de DNA no site Mega Curioso

Imagem em nanoescala permite uma visualização inédita de uma cadeia genética.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/7263573492918758.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/nl3039162" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NANO LETTERS</a>)
A incr&iacute;vel imagem acima, obtida atrav&eacute;s de um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico de transmiss&atilde;o, permite a visualiza&ccedil;&atilde;o in&eacute;dita da dupla h&eacute;lice de um DNA. A figura foi obtida por um grupo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/nl3039162" target="_blank">de pesquisadores italianos</a>, e as flechas vermelhas mostram o espa&ccedil;amento existente entre os filamentos, que mede apenas 2,7 nan&ocirc;metros.
Al&eacute;m disso, a fotografia tamb&eacute;m mostra a caracter&iacute;stica estrutura do DNA, que adota o formato de dupla h&eacute;lice, conforme o modelo apresentado pelos pesquisadores James D. Watson e Francis Crick em 1953.

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Cientistas fotografam a dupla hélice de uma molécula de DNA

Imagem de Cientistas encontram genes que diferenciam os humanos dos primatas no site Mega Curioso

São diversos os genes que nos diferenciam dos chimpanzés, mas um deles parece ter tido participação especial nesse processo.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/53074397726173850.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: ShutterStock)
A decodifica&ccedil;&atilde;o do genoma humano e de outros primatas mostra que diversas altera&ccedil;&otilde;es sutis foram as respons&aacute;veis por dar ao nosso corpo e c&eacute;rebro as caracter&iacute;sticas modernas dos humanos de hoje. Por isso, &eacute; de se estranhar sempre que vemos uma not&iacute;cia sobre a descoberta de que um &uacute;nico gene pode ter separado a esp&eacute;cie humana dos macacos.
A &uacute;ltima not&iacute;cia a respeito desse assunto, divulgada na metade do m&ecirc;s de novembro, contava que pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Esc&oacute;cia, haviam <a href="http://www.medicaldaily.com/articles/13227/20121121/scientists-reveal-single-gene-difference-between-humans.htm" target="_blank">encontrado um gene</a> que n&atilde;o compartilhamos com outros primatas e que era respons&aacute;vel, por exemplo, n&atilde;o apenas pela habilidade humana de usar ferramentas, mas tamb&eacute;m de aprender l&iacute;nguas. De acordo com os cientistas, o miR-941, como foi batizado, surgiu no ser humano entre 6 e 1 milh&atilde;o de anos atr&aacute;s.
Entretanto, um segundo artigo sobre esse gene acabou perdendo os holofotes da imprensa e, ao que tudo indica, ele possui revela&ccedil;&otilde;es muito importantes sobre o assunto, al&eacute;m de mais corretas e realistas.
<h2>Formato de microRNAs pode definir &ldquo;humanidade&rdquo;</h2>
Esse outro artigo fala sobre a evolu&ccedil;&atilde;o dos microRNAs humanos, isto &eacute;, peda&ccedil;os pequenos de RNA que possuem uma estrutura que lembra a forma de um grampo para cabelo: dois trechos de sequ&ecirc;ncias complementares que podem ser combinados e formar uma h&eacute;lice dupla, separadas por uma pequena volta que permite que o RNA se dobre sobre si mesmo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/53074397726173943.jpg" alt="" />MicroRNAs possuem estrutura semelhante &agrave; de um grampo de cabelo (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org" target="_blank">Wikipedia</a>)
Diferentemente dos RNA mensageiros (RNAm), os microRNAs n&atilde;o formam prote&iacute;nas. Em vez disso, eles ajudam a controlar quais RNAm devem ou n&atilde;o formar prote&iacute;nas. Por causa de sua estrutura,&nbsp;os microRNAs formam pares com sequ&ecirc;ncias do RNA mensageiro, conduzindo um complexo de prote&iacute;nas at&eacute; ele. A partir da&iacute;, duas coisas podem acontecer: ambos s&atilde;o destru&iacute;dos ou o RNAm &eacute; impedido de ser traduzido e formar novas prote&iacute;nas.
Assim, um &uacute;nico microRNA pode controlar a possibilidade de um grande n&uacute;mero de genes ser transformado em prote&iacute;na, agindo de maneira semelhante aos compostos que unem o DNA e regulam a atividade de uma grande cole&ccedil;&atilde;o de genes.
<h2>MicroRNAs exclusivos do ser humano</h2>
Os autores identificaram mais de 1,4 mil microRNAs ativos nas c&eacute;lulas humanas e depois compararam-nos com as sequ&ecirc;ncias equivalentes dos genomas de 10 mam&iacute;feros diferentes, al&eacute;m do c&oacute;digo gen&eacute;tico das galinhas. A maior parte desses microRNAs parece ter aparecido em nossos ancestrais muito antes da esp&eacute;cie humana surgir. Por&eacute;m, 10 deles s&atilde;o de exclusividade dos humanos, al&eacute;m de dezenas terem sofrido muta&ccedil;&otilde;es em regi&otilde;es espec&iacute;ficas.
Para encontrar de vez o microRNA mais importante para n&oacute;s, os cientistas escolheram um &oacute;rg&atilde;o que possui as funcionalidades mais distintas das dos outros animais: o c&eacute;rebro humano. Curiosamente, a maior parte das cole&ccedil;&otilde;es de genes estava inativa nesse &oacute;rg&atilde;o, com exce&ccedil;&atilde;o de uma: a miR-941.
Ao olhar a regi&atilde;o do genoma humano que cont&eacute;m o miR-941, os pesquisadores notaram que essa &eacute; uma &aacute;rea que cont&eacute;m uma s&eacute;rie de repeti&ccedil;&otilde;es da mesma sequ&ecirc;ncia e que tanto os chimpanz&eacute;s quanto outras esp&eacute;cies de macacos &nbsp;possuem sequ&ecirc;ncias similares. Por&eacute;m, no ser humano elas se diferem pela forma de grampo de cabelo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/53074397726174052.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: ShutterStock)
De alguma maneira, quando nos separamos dos chimpanz&eacute;s, h&aacute; 6 milh&otilde;es de anos, uma reorganiza&ccedil;&atilde;o naquela &aacute;rea de genes acabou criando a forma humana do miR-941 e fazendo c&oacute;pias extras desse gene em nosso genoma. Presente em uma grande variedade de tecidos, esse microRNA &eacute; capaz de reconhecer sequ&ecirc;ncias que est&atilde;o presentes em processos importantes e que contribuem para o crescimento e estrutura&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro.
Essa n&atilde;o &eacute;, provavelmente, a &uacute;nica distin&ccedil;&atilde;o que existe entre o nosso genoma e o dos chimpanz&eacute;s, mas &eacute; muito plaus&iacute;vel afirmar que o miR-941 contribuiu fortemente para as mudan&ccedil;as que nos tornam humanos.
Por&eacute;m, n&atilde;o vai ser f&aacute;cil testar essas hip&oacute;teses na pr&aacute;tica: o miR-941 fica bem no meio de outro gene que controla as fun&ccedil;&otilde;es neurais, e uma falha gen&eacute;tica nessa regi&atilde;o invalida ambos os genes. Entretanto, essa mesma falha produz altera&ccedil;&otilde;es tanto no c&eacute;rebro quanto em seu comportamento.

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Cientistas encontram genes que diferenciam os humanos dos primatas

Imagem de Cães voltam a caminhar após tratamento com células-tronco no site Mega Curioso

Pesquisadores conseguem reverter parcialmente paralisia em animais com lesões na coluna.

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Cães voltam a caminhar após tratamento com células-tronco

Imagem de Cientistas desenvolvem tentáculos de DNA para combater o câncer no site Mega Curioso

Dispositivo inspirado nas águas-vivas é capaz de capturar células cancerosas presentes na corrente sanguínea.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/94134744414172225.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/tech/zooms/jellyfish-tentacles-cancer-121112.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>)
De acordo com uma not&iacute;cia publicada pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.discovery.com/tech/jellyfish-tentacles-cancer-121112.html" target="_blank">Discovery News</a>, um grupo de pesquisadores do Brigham and Women&rsquo;s Hospital de Boston, nos Estados Unidos, se inspirou nos tent&aacute;culos das &aacute;guas-vivas para desenvolver um dispositivo capaz de combater o c&acirc;ncer.
O novo mecanismo conta com um chip recoberto por longos filamentos de DNA, que oscilam atrav&eacute;s da corrente sangu&iacute;nea capturando qualquer tipo de c&eacute;lulas cancerosas presentes no organismo. O chip tamb&eacute;m pode liberar essas c&eacute;lulas sem danific&aacute;-las, permitindo que os cientistas possam estud&aacute;-las mais tarde.
Segundo os pesquisadores, durante os testes realizados em laborat&oacute;rio o dispositivo foi capaz de capturar 60% das c&eacute;lulas doentes, demonstrando grande potencial para ser utilizado tanto em novos tratamentos como para o diagn&oacute;stico da temida doen&ccedil;a.

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