Imagem de 5 descobertas impressionantes feitas em montanhas com gelo no megacurioso

Com o derretimento do gelo nas regiões montanhosas, diversos artefatos estão sendo localizados

<head></head><body>Com o aumento da temperatura global, muitos problemas se tornam evidentes, como a perda de áreas destinadas ao cultivo de alimentos, a extinção de várias espécies, a recorrência de eventos climáticos extremos, e também o derretimento das calotas polares e geleiras, o que já é perceptível em vários pontos do planeta.O derretimento do gelo em regiões montanhosas também possibilita a descoberta de uma série de artefatos, destacando tanto a questão envolvendo as mudanças climáticas, quanto volta a atenção para os objetos encontrados, sua história e significados. Confira, agora, algumas das descobertas realizadas nas montanhas de gelo ao redor da Europa:<h2>1. Sandália antiga</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18103553637065.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Parece difícil de imaginar, mas uma sandália que data do século IV a.C. e que contém características que remetem às usadas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109442-13-fatos-fascinantes-e-malucos-sobre-os-antigos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma Antiga</a> está entre os objetos identificados em 2019 por um alpinista numa região montanhosa que fica localizada na Noruega.O achado, que passou por um processo de reconstrução pelos pesquisadores, denota que os povos daquela região teriam estabelecido certo nível de contato com outros povos. Além disso, outros vestígios indicam que a rota em que ela foi localizada teria sido bastante utilizada por diferentes civilizações ao longo da história.<h2>2. Misteriosos estilingues gigantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18104535317068.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of the Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of the Ice/Reprodução)Em 2011, na região de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114251-mais-de-mil-artefatos-vikings-sao-descobertos-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lendbreen</a>, na Noruega, pesquisadores encontraram pedaços de objetos que outrora foram usados pelos povos antigos. E artefatos que pareciam ser estilingues gigantes, com mais de 1 metro de comprimento, estavam entre os itens que mais chamaram a atenção da equipe.Acredita-se que esses objetos seriam usados para o transporte de carga em trenó puxados por cavalos, conhecidos como tång. E após passarem pelo processo de datação por radiocarbono, foi descoberto que eles teriam sido feitos em torno de 400 d.C.<h2>3. Ötzi, o homem de gelo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18105306510076.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Uma das descobertas de grande impacto ocorreu numa região montanhosa entre a Itália e a Áustria, e não se trata de um objeto. O corpo mumificado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/45213-dna-de-bacteria-e-encontrado-em-osso-de-mumia-de-mais-de-5-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ötzi</a>, o homem de gelo, marcou um ponto de partida importante para a arqueologia glacial em 1991. Junto aos seus restos, foram achados um arco, um machado, além de peles de animais e pedaços de couro.Acredita-se que ele tenha morrido há cerca de 5.300 anos, vítima de uma emboscada, e sendo encoberto pelo gelo até que a região derretesse. Hoje, Ötzi atrai mais de 250 mil visitantes interessados em saber mais sobre ele e os objetos encontrados no South Tyrol Museum of Archaeology, em Bolzano, na Itália.<h2>4. Hélice de avião militar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18110303821080.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Itens dos períodos mais recentes também estão sendo encontrados. Uma hélice de avião foi identificada em 2012 por alpinistas que passavam pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123781-5-fatos-megacuriosos-sobre-os-alpes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alpes</a> Berneses, na Suíça. Após uma investigação, descobriram se tratar de um item que pertenceu ao C-53 Skytrooper Dakota, que havia caído na geleira de Gauli em 1946.A aeronave, que pertencia à força militar dos EUA, havia saído de Viena e estava a caminho de Pisa, na Itália, tendo caído em virtude do mau tempo. O incidente não deixou vítimas fatais e ainda contou com uma missão de resgate especial.<h2>5. Luva da Era Viking</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/18/18102736672056.jpg" alt="(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)">(Fonte: Secrets Of The Ice/Reprodução)Lendbreen abriga uma das passagens mais remotas da Noruega, e foi justamente nessa região onde pesquisadores localizaram mais de 70 peças de tecido. Dentre eles, uma luva da Era <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123418-4-historias-brutais-sobre-os-vikings-que-inspiram-medo-e-respeito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viking</a> também foi encontrada, sendo datada do ano de 1100, aproximadamente.A descoberta é um dos achados do Programa de Arqueologia Glacial do Condado de Innlandet, na Noruega, que se dedica a explorar essas áreas dominadas pelo gelo nos períodos mais favoráveis e a estudar os itens encontrados. Para conferir outras descobertas da equipe, é possível acompanhar o trabalho realizado no <a href="https://secretsoftheice.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site</a> e nas <a href="https://twitter.com/brearkeologi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a> do programa.</body>

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5 descobertas impressionantes feitas em montanhas com gelo

Imagem de Qual é a idade da Terra e como ela é calculada? no megacurioso

A análise de rochas ajuda a encontrar essa resposta

<head></head><body>A idade da Terra fascina cientistas e curiosos há gerações. Mas como é que os cientistas conseguem calcular a idade de um planeta? Bem, a resposta é um pouco complicada, mas tem a ver com a datação radiométrica e a geologia.<h2>Primeiras tentativas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/20/20103912259104.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Desde o século XIX, cientistas têm procurado formas de calcular a idade da Terra. Lord Kelvin, um matemático e físico britânico, foi um dos primeiros a tentar, usando a física para calcular quanto tempo seria necessário para que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124610-como-seria-a-temperatura-da-terra-sem-uma-atmosfera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra esfriasse, desde seu estado original</a> de massa fundida. Embora sua estimativa estivesse longe da realidade, sua abordagem de observação e cálculo lançou as bases para a ciência da datação.Atualmente, os geólogos usam a técnica de datação radiométrica para calcular a idade da Terra. Este é um processo preciso, mas delicado, que requer amostras de rochas de áreas específicas.Os minerais que compõem as rochas do nosso planeta, por exemplo, contêm pequenas quantidades de elementos radioativos, como o urânio-238, que decaem em um ritmo previsível ao longo do tempo, transformando-se em elementos mais estáveis, como o chumbo. Esse processo, conhecido como meia-vida, pode ser usado para determinar a idade da rocha.<h2>Como é feito o cálculo?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/20/20104212980108.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Começando pela coleta de amostras de rochas em locais geológicos selecionados, os cientistas procuram por aquelas que foram menos afetadas pelo movimento das placas tectônicas.Isso pode ser difícil, já que as rochas mudam constantemente de forma no chamado "ciclo das rochas". Enquanto as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124922-qual-e-o-pedaco-mais-antigo-da-crosta-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais antigas</a> foram destruídas ou alteradas ao longo do tempo, as rochas mais novas podem ser difíceis de datar porque contém menores quantidades de elementos radioativos.Após encontrar uma amostra adequada, ela é tratada em laboratório para separar o mineral-alvo, geralmente o zircão, pois ele contém uma quantidade grande de urânio. A quantidade de urânio e de chumbo é medida com um espectrômetro de massa e, a partir daí, a idade da rocha pode ser determinada. Usando esse método, os geólogos encontraram minerais com 4,4 bilhões de anos.&nbsp;Porém, o consenso é de que o nosso planeta tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Esses 100 milhões de anos extras são aqueles que não podem ser identificados em rochas terrestres porque, como vimos anteriormente, elas já foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124470-a-africa-esta-se-partindo-em-duas-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destruídas pelos movimentos tectônicos</a>. No entanto, o mesmo método pode ser aplicado a amostras de rochas da Lua e de meteoritos que não sofreram com o ciclo das rochas. Sabendo a idade de cada um desses astros, os cientistas conseguiram determinar a idade aproximada do nosso planeta.&nbsp;</body>

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Qual é a idade da Terra e como ela é calculada?

Imagem de Fluidos que jorram do fundo do oceano podem ajudar a prever terremotos no megacurioso

As aberturas que jorram os fluidos são muito pequenas, mas podem trazer respostas sobre as placas tectônicas da América do Norte

<head></head><body>No fundo do oceano, a 80 km da costa do estado do Oregon (EUA), existem algumas pequenas aberturas de 5 cm de largura. Esses buracos jorram fluidos que se originam a 4 km de profundidade, no encontro de várias placas tectônicas.&nbsp;Esse fenômeno, nunca antes visto, foi batizado como Oásis de Pythia — em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106777-as-previsoes-do-oraculo-de-delfos-tinham-influencias-de-alucinogenos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">referência a uma sacerdotisa da Grécia antiga</a> que tinha o dom da clarividência. Isso porque os cientistas estão apostando que os buracos e seus fluidos podem fazer previsões sobre os terremotos.&nbsp;São, pelo menos, quatro aberturas. Elas ficam na falha submarina de Cascadia, que é menos famosa que a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/73014-the-really-big-one-alerta-sobre-grande-terremoto-volta-a-midia-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">San Andreas</a>, mas também tem potencial de causar terremotos gigantescos. Acredita-se que um terremoto nessa falha poderia alcançar a magnitude 9 na escala Richter e causar tsunamis de 30,5 metros de altura.&nbsp;É por isso que as aberturas e seus fluidos interessam tanto aos cientistas: elas podem ajudar a explicar o comportamento das placas tectônicas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/25/25203419076006.jpg" alt="Buracos têm cerca de 5 cm de comprimento (Fonte: Science/Reprodução)">Buracos têm cerca de 5 cm de comprimento (Fonte: Science/Reprodução)<h2>Uma grande descoberta por acaso</h2>O Oásis de Pythia foi descoberto por um estudante da Universidade de Washington, durante uma viagem de estudos, conta o professor de oceanografia Evan Solomon, que é co-autor de um estudo sobre as aberturas, publicado recentemente pela revista Science Advances.&nbsp;O sonar do navio detectou bolhas saindo do fundo do mar. Ao explorá-las, a equipe descobriu que não eram bolhas de metano, mas sim de água — como se o fundo do oceano tivesse uma mangueira de alta pressão. "É algo que eu nunca tinha visto e, pelo meu conhecimento, nunca tinha sido observado antes", afirmou o professor Solomon, em nota.&nbsp;Os fluidos estavam a 9 °C, mais quente que a água nessa região. Isso indica que eles vêm de regiões ainda mais profundas e quentes, quilômetros adentro da crosta terrestre. Ao estudar esses fluidos, os cientistas descobriram que eles carregam minerais como boro e lítio — que vem das pedras pelas quais o fluido passa, antes de sair pelas aberturas.&nbsp;<h2>Os fluidos e as placas tectônicas</h2>Os pesquisadores da Universidade de Washington ainda não têm certeza de como os fluidos interagem com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124470-a-africa-esta-se-partindo-em-duas-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">placas tectônicas</a>, mas têm algumas hipóteses interessantes. As aberturas podem ser como "válvulas de escape", que alteram a pressão dos fluidos na região onde as placas se encontram — e, em última instância, influenciam o próprio movimento das placas.É possível que esses fluidos com alta pressão suprimam a atividade sísmica, permitindo que as placas tectônicas se movimentem umas sobre as outras sem fricção ou sem <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124363-8-dicas-essenciais-de-como-sobreviver-a-um-terremoto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos</a>. Mas outros estudos são necessários para entender a extensão desse fenômeno, que só acabou de ser descoberto.&nbsp;Ainda assim, é impressionante que algo tão pequeno no fundo do oceano possa ser tão importância para a gente aqui em cima, não é mesmo?</body>

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Fluidos que jorram do fundo do oceano podem ajudar a prever terremotos

Imagem de Quanta prata já foi extraída no mundo? no megacurioso

O volume de prata conhecido no mundo representa mais que o dobro do ouro disponível já encontrado

<head></head><body>A prata é um metal valioso e versátil que tem sido utilizado desde a antiguidade em joias, moedas e utensílios. Embora a maior pepita de prata já encontrada tenha pesado mais de uma tonelada, é incrível pensar que toda a prata já conhecida no mundo caberia em um cubo de 55 x 55 x 55 metros, mais que o dobro de todo o ouro do planeta.O minério é amplamente utilizado em aplicações industriais. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124102-como-os-notebooks-ocuparam-o-lugar-dos-computadores-de-mesa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computadores</a>, telefones e carros contêm um pouco de prata, e o metal também é usado em tinta prateada e chips de dispositivos de identificação automática e captura de dados (RFID).Cerca de 500 mil toneladas de prata ainda esperam para serem descobertas. O Peru tem as maiores reservas de prata do mundo, com a Austrália e a Polônia logo atrás. Atualmente, o México é o maior produtor mundial de prata, seguido por Peru, China, Rússia e Chile.<h2>Como a prata foi descoberta?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17023747198006.jpg" alt="O Brasil possui poucas reservas de prata. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">O Brasil possui poucas reservas de prata. (Fonte: GettyImages/Reprodução)A prata é conhecida desde a pré-história e foi um dos primeiros metais a serem descobertos e manipulados pelo homem. Os objetos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117163-tesouros-do-egito-antigo-tinham-prata-falsificada-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prata</a> mais antigos foram encontrados na Índia e datam de 5000 a.C., além de terem sido encontrados em túmulos de Ur de 3500 a.C.Os alquimistas consideravam a prata como o elemento mais próximo do ouro e a nomearam com a palavra que significa "brilhante" em grego e latim. A prata foi a responsável pela riqueza de Atenas, que exploram mineração de metal na Grécia desde 1000 a.C. até a época do Império Romano.A prata começou a ser extraída largamente na Anatólia por volta de 3000 a.C. Desde então, a mineração se espalhou por todo o mundo. A maior parte do metal foi extraído na Espanha no ano 100, mas a descoberta de prata nas Américas aumentou a produção.<h2>Como a prata é extraída da natureza?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17023532705004.jpg" alt="A prata é encontrada em associação com o chumbo e o cobre. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">A prata é encontrada em associação com o chumbo e o cobre. (Fonte: GettyImages/Reprodução)A prata é encontrada na natureza em forma de minérios, que são rochas contendo compostos de prata. O método mais comum de extração da prata é a mineração subterrânea, onde a prata é extraída das veias de minério por meio de técnicas de perfuração e explosão.Após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119525-em-1700-o-brasil-se-tornou-um-caos-devido-a-exploracao-do-ouro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extração do minério</a>, ele é levado para uma planta de processamento, onde é moído em partículas finas e misturado com produtos químicos que ajudam a separar a prata de impurezas.Em seguida, o minério é submetido a um processo de flotação, que separa a prata dos demais minerais. Depois, é purificada por eletrólise ou lixiviação. Por fim, a prata é refinada para remover quaisquer traços de impurezas restantes e pode ser moldada em diferentes formas para uso em diferentes aplicações.<h2>A maior pepita de prata da história</h2>A maior pepita de prata da história foi extraída em 1894 na mina Smugglers, nos Estados Unidos. Ela pesava mais de uma tonelada e era tão grande que teve de ser quebrada em três partes para ser transportada.A pepita continha entre 93 e 96 por cento de prata pura, e mesmo considerando o preço atual da prata por grama, ela ainda valeria mais de meio milhão de dólares. A maior parte da pepita foi derretida, mas uma pequena peça pode ser vista em exposição no Museu de Denver.</body>

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Quanta prata já foi extraída no mundo?

Imagem de Por que a Austrália está se movimentando tão rapidamente? no megacurioso

Devido à atividade das placas tectônicas, a Austrália está se movendo; entenda o que isso significa

<head></head><body>Você sabia que a placa tectônica em que está inserida a Austrália é uma das que se move mais rapidamente no mundo? Já há alguns anos que pesquisadores têm se dedicado a acompanhar melhor essa dinâmica, já que o movimento da placa australiana traz algumas implicações.Estima-se que a chamada placa australiana esteja se movendo para o nordeste, além de estar sofrendo um leve deslocamento para o sentido horário, de modo que ela se move continuamente cerca de sete centímetros por ano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12085035372019.jpg" alt="Disposição atual das placas tectônicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Disposição atual das placas tectônicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Impactos decorrentes da mudança</h2>Não podemos negar, no entanto, que os serviços de localização precisa são afetados por essa mudança, principalmente quando se considera o acumulado ao longo dos anos. Por isso, acaba sendo necessário que as alterações na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123459-por-que-existem-tantos-animais-estranhos-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a> sejam acompanhadas por especialistas para que as tecnologias sejam atualizadas e não sofram impactos.Para nós, isso não pode fazer tanta diferença, mas para serviços que usam a tecnologia precisa, como o realizado por agricultores que precisam pulverizar áreas específicas, ter a localização detalhada do território faz toda a diferença.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12085826105034.jpg" alt="Milhares de anos atrás, os continentes estavam unidos, formando a Pangeia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Milhares de anos atrás, os continentes estavam unidos, formando a Pangeia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Olhando para o passado</h2>A presença e a atuação das placas tectônicas, os blocos que compõem a crosta terrestre, pode ser percebida tanto em áreas que abrangem os continentes quanto no assoalho oceânico, resultando em mudanças contínuas ao longo dos anos.&nbsp;Segundo a teoria da deriva continental, proposta por Alfred Wegener em 1912, essas placas estariam unidas em um único bloco há 200 milhões de anos, compondo um supercontinente chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105655-descubra-como-os-paises-ficariam-distribuidos-no-supercontinente-pangeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pangeia</a>.&nbsp;Mas é importante lembrar que Abraham Ortelius, em 1596, já sugeria que as terras da América e África tinham sido separadas da Europa. As evidências que faltavam para sustentar essa hipótese foram se acumulando com o tempo. <img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12090217058041.jpg" alt="A dinâmica da teoria da tectônica de placas ao longo dos anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">A dinâmica da teoria da tectônica de placas ao longo dos anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Movimentos das placas</h2>Fruto da atividade no interior da terra, a tensão resultante dessa movimentação pode fazer com que as placas se choquem umas sobre as outras, gerando montanhas, ou mesmo se afastem umas das outras. O impacto decorrente desse movimento, por sua vez, é o que explica a existência dos terremotos, maremotos e tsunamis, além de influenciar as atividades vulcânicas, resultando na saída de magma do interior da Terra.Com a mudança ocorrida ao longo das eras, explicada pela teoria da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115394-estudo-pode-levar-a-revisao-da-teoria-da-tectonica-de-placas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tectônica de placas</a> por Harry Hess e Robert Dietz em 1967, hoje temos a placa australiana sendo impactada diretamente pelas placas que estão ao seu redor, sobretudo pelo movimento pela placa do Pacífico.É no entorno desta que temos a região geologicamente mais instável do planeta, fruto do encontro de diferentes placas tectônicas. Acredita-se que a placa do pacífico, inclusive, mova-se numa velocidade ainda maior que a placa australiana, sendo capaz de alcançar até dez centímetros por ano.</body>

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Por que a Austrália está se movimentando tão rapidamente?

Imagem de Qual é o pedaço mais antigo da crosta terrestre? no megacurioso

Segundo pesquisadores, exemplar de cristal azul de zircônio teria 4,4 bilhões de anos e seria a peça mais antiga confirmada da crosta do planeta

<head></head><body>Em 2014, um estudo feito por cientistas descobriu o pedaço mais antigo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118629-crosta-terrestre-pode-ser-meio-bilhao-de-anos-mais-velha.htm#:~:text=Curtiu%3F,muito%20mais%20antiga!" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crosta terrestre</a> em um afloramento rochoso remoto chamado Jack Hills, na Austrália Ocidental. De acordo com os pesquisadores, o cristal azul de zircônio encontrado na região data para cerca de 4,4 bilhões de anos atrás, sendo a peça mais antiga já confirmada sobre a história do mundo e fornecendo algumas pistas sobre como a vida surgiu.&nbsp;Mesmo antes de qualquer pesquisa, o zircônio já era conhecido por ser um dos materiais mais antigos do planeta, formando-se como um mineral dentro de certos magmas à medida que esfriam. Essa substância é extremamente rígida e capaz de sobreviver por bilhões de anos, mesmo quando sujeitos a calor ou pressão intensos. Entenda mais sobre o assunto nos próximos parágrafos!<h2>Cápsula do tempo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17154358763255.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Por ser um material capaz de sobreviver ao tempo sem sofrer muitos prejuízos, o zircônio é visto como uma cápsula do tempo perfeita do início da história da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121009-9-fatos-curiosos-sobre-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. Embora o exemplar encontrado na Austrália seja particularmente minúsculo — praticamente invisível a olho nu —, ele carrega consigo informações valiosas.Através de análises laboratoriais mais aprofundadas, foi possível constatar que essa peça de zircônio surgiu apenas 160 milhões de anos após a formação do nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119161-6-grandes-segredos-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema solar</a>. Logo, isso também quer dizer que essa substância foi criada apenas dezenas de milhões de anos depois de uma etapa histórica fundamental para nossa existência.Naquele tempo, estima-se que uma Proto-Terra inicial teria colidido com um objeto gigante do tamanho de Marte. Essa colisão seria responsável pela criação da nossa Lua e também por transformar nosso planeta em uma enorme bola vermelha brilhante de rocha derretida.&nbsp;<h2>Transformação da Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17154518354262.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Segundo os pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, os quais tiveram a oportunidade de observar de perto a peça de zircônio encontrada na Austrália, a descoberta dessa substância sugere que nosso planeta não passou muito tempo dentro desse estado incandescente.&nbsp;Visto que o zircônio possui cerca de 4,4 bilhões de anos, tudo indica que a Terra esfriou e congelou por volta desse período — processo que formaria uma crosta. Observando esse período de tempo, o zircônio pré-histórico é um indicador de que o nosso planeta desenvolveu ambientes de água líquida há cerca de 4,3 bilhões de anos.Nesse mesmo espaço de tempo, é bem provável que os primeiros exemplares de vida tenham surgido por aí. A expectativa dos cientistas é de que essa nova descoberta não apenas confirme as hipóteses sobre o resfriamento da Terra, mas também traga mais informações sobre como outros planetas habitáveis podem se formar no futuro.De todo modo, a maioria dos estudos nesse campo científico ainda estão em fase inicial e devem se aprofundar ao longo das próximas décadas, fornecendo uma visão cada vez mais clara sobre as origens do lugar onde vivemos.&nbsp;</body>

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Qual é o pedaço mais antigo da crosta terrestre?

Imagem de Atleta espanhola passa voluntariamente 500 dias isolada em uma caverna no megacurioso

A corajosa Beatriz Flamini entrou na caverna em novembro de 2021, saindo apenas em abril deste ano

<head></head><body>Beatriz Flamini, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123942-5-atletas-famosos-nos-eua-que-lutaram-em-guerras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atleta</a> radical de Madri, saiu recentemente de uma caverna na região de Granada, na Espanha, depois de passar 500 dias em completo isolamento. A mulher entrou voluntariamente no local em 21 de novembro de 2021, deixando o mundo subterrâneo apenas em 14 de abril de 2023, sendo observada durante todo o processo por uma equipe de cientistas, incluindo psicólogos e espeleólogos.Como uma forma de se distrair nessa situação extrema, Flamini aproveitou para fazer exercícios, ler 60 livros, desenhar e tricotar gorros. Ela também recebeu duas câmeras para gravar toda sua experiência, que será dividida futuramente com o mundo em um futuro documentário.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17154948288267.jpg" alt="(Fonte: Beatriz Flamini/Oddity Central)">(Fonte: Beatriz Flamini/Oddity Central)Durante este experimento considerado único, a mulher recebeu um botão de pânico para ser utilizado caso estivesse em perigo ou não conseguisse lidar mais com a situação. Porém ela afirmou que nunca pensou em utilizá-lo, mesmo admitindo ter perdido a noção do tempo após dois meses do projeto, e acreditar ter passado apenas 160 a 170 dias dentro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124407-5-das-cavernas-mais-estonteantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caverna</a>.Depois de quase um ano e meio em completa reclusão, a espanhola estava completamente desatualizada de vários eventos históricos importantes, como a invasão russa na Ucrânia e a morte da rainha <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118108-3-curiosidades-sobre-elizabeth-ii-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elizabeth II</a>. “Ainda estou presa em 21 de novembro de 2021. Não sei nada sobre o mundo”, declarou Beatriz.Ao finalmente retornar para a sociedade, a atleta de 50 anos não parecia incomodada, mesmo com seu equilíbrio consideravelmente afetado por seus sentidos sobrecarregados. Usando óculos de sol para proteger seus olhos após tanto tempo na escuridão, ela descreveu a experiência toda como “excelente, imbatível” e perguntou quem iria pagar a primeira rodada de drinques comemorativos.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VhMpCHyaMOk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Porém, ela teve dificuldades para responder a mais perguntas, o que é compreensível devido ao extremo isolamento social que vivenciou. Embora ainda não esteja claro se a espanhola conseguiu seu espaço no Livro dos Recordes Guinness, sua experiência é inestimável para os cientistas que pesquisam o impacto do isolamento social e da desorientação extrema na percepção do tempo pelas pessoas.Outro estudo semelhante também foi realizado em 2021, porém de forma moderada. Nele, um grupo de 15 pessoas passou 50 dias em uma caverna para observar como o isolamento extremo afeta seus corpos e mentes. Os participantes contaram apenas com seus ritmos circadianos para decidir quando comer e dormir enquanto eram monitorados por cientistas.Os pesquisadores com certeza conseguirão levantar dados interessantes com a experiência de Flamini, que definitivamente é mais resiliente e determinada do que muitos de nós. Afinal, não é qualquer um que tem a coragem de passar 500 dias sozinho em um local subterrâneo escuro voluntariamente, não é mesmo?</body>

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Atleta espanhola passa voluntariamente 500 dias isolada em uma caverna

Imagem de Lajedo de Pai Mateus: as rochas místicas do sertão da Paraíba no megacurioso

A formação, que fica próxima à 'Roliúde Nordestina', tem mais de 100 pedras gigantes

<head></head><body>Além do litoral com visual paradisíaco, a Paraíba também possui uma atração turística para quem busca um clima místico e misterioso. Estamos falando do Lajedo de Pai Mateus, uma elevação rochosa que fica na cidade de Cabaceiras, distante cerca de 200 km da capital, João Pessoa.Com uma formação rochosa única nas Américas, a elevação, com 1 km² de área e formato de “prato de sopa” invertido, abriga mais de 100 rochas gigantes, criando uma paisagem que parece ser de outro planeta. Algumas das pedras chegam a ter 4 m de altura.O visual arredondado e exótico das formações de granito também chama a atenção, como no caso da Pedra do Capacete, a maior da área. Outro destaque é a Pedra do Sino, nomeada assim por reproduzir o som do instrumento ao bater nela.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/04/04191232922339.jpg" alt="Pedra do Capacete. (Fonte: Wikimedia Commons)">Pedra do Capacete. (Fonte: Wikimedia Commons)Há ainda dezenas de outras rochas menores, dispostas como se fossem <a href="https://www.megacurioso.com.br/brinquedos/36130-voce-sabe-como-sao-produzidas-as-bolinhas-de-gude-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bolinhas de gude</a> gigantes, mas a principal formação dali é a Pedra do Pai Mateus. Ela teria servido de moradia para o ermitão que dá nome à famosa formação rochosa no Sertão paraibano.<h2>Antigos moradores</h2>De acordo com a lenda mais conhecida da região do Lajedo do Pai Mateus, o ermitão que passou a morar em meio às pedras, em meados do século XVIII, era curandeiro e atendia a todos que o procuravam em busca de ajuda. Além das orações, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120111-medicina-natural-e-aromaterapia-6-cursos-para-se-aprofundar-no-tema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas medicinais</a> também eram usadas na cura de diferentes males.Uma das partes mais procuradas pelos turistas, a formação rochosa na qual o Pai Mateus teria morado tem uma mesa de pedra e inscrições nas paredes e no teto. Outros blocos arredondados de granito também apresentam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123829-as-6-pinturas-rupestres-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pinturas rupestres</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/04/04191131972338.jpg" alt="Pedra que servia de moradia para o Pai Mateus. (Fonte: Wikimedia Commons)">Pedra que servia de moradia para o Pai Mateus. (Fonte: Wikimedia Commons)Segundo a administração local, os desenhos vistos em algumas das formações foram feitos pelos indígenas cariris, que habitavam o atual Sertão do Nordeste brasileiro há alguns séculos. A área também servia de cemitério para as tribos.Todas estas histórias tornam a região no meio da paisagem árida da Paraíba mais exótica e misteriosa. Outro detalhe curioso é que as características geológicas encontradas ali são semelhantes às observadas em pouquíssimos lugares no mundo, como em áreas da Namíbia, Argélia e Austrália.<h2>Pôr do Sol mágico</h2>Além das pedras com formatos inusitados e recheadas de histórias, outra atração que chama a atenção é o pôr do Sol em Lajedo do Pai Mateus. Conforme relatos dos visitantes, algumas das formações rochosas ganham tons dourados graças aos raios solares, combinando com o céu alaranjado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/04/04191437667340.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Já à noite, o céu estrelado e a Lua iluminando os blocos gigantes reforçam o tom místico do local. Vale destacar que os passeios à região precisam ser feitos com <a href="https://cabaceiras.pb.gov.br/turismo/condutores-de-turismo/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guias autorizados pela prefeitura de Cabaceiras</a>, cidade também conhecida como a “Roliúde Nordestina”.</body>

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Lajedo de Pai Mateus: as rochas místicas do sertão da Paraíba

Imagem de Vênus pode ter mais de 85 mil vulcões em sua superfície no megacurioso

Um novo estudo aponta que o planeta considerado geologicamente morto pode conter milhares de vulcões ativos que passaram desapercebidos

<head></head><body>Um novo mapa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120587-venus-teria-sido-paraiso-para-humanos-no-passado-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vênus</a>, conhecido por seu calor extremo e pressão atmosférica esmagadora, revelou que pode haver mais de 85 mil vulcões cobrindo sua superfície, embora ainda não esteja claro quantos estão ativos, dormentes ou geologicamente mortos.O estudo, publicado em março deste ano por Paul Byrnes e Rebecca Hahn no Journal of Geophysical Research: Planets, usou um software para analisar dados coletados durante a missão Magellan da NASA, que orbitou uma sonda ao redor do planeta entre 1989 e 1994.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/05/05113349309122.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Anteriormente, os cientistas já haviam identificado milhares dessas estruturas na superfície do planeta, que somadas ao manto pegajoso fluindo sob sua crosta externa e uma atmosfera é rica em dióxido de carbono e enxofre, serviam como fortes indicativos de um passado vulcânico. Contudo, acreditava-se que Vênus já era geologicamente morto, incapaz de passar por tais eventos por não possuir mais placas tectônicas, um fator essencial para as grandes erupções aqui na Terra.&nbsp;Porém, uma pesquisa publicada em fevereiro deste ano provou que sua crosta externa é muito mais fina e mole do que se pensava, sugerindo que o magma conseguiria chegar até a superfície. Além disso, outro estudo revelado em 15 de março analisando novamente os dados da sonda Magellan apontaram<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124626-cientistas-detectam-atividade-vulcanica-recente-em-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;indícios de uma erupção vulcânica em 1991</a>, o que levou a criação do novo mapa destacando todos os vulcões em potencial.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/05/05114208039129.jpg" alt="(Fonte: Rebecca Hahn/Paul Byrne/JGR Planets/Reprodução)">(Fonte: Rebecca Hahn/Paul Byrne/JGR Planets/Reprodução)Cerca de 99% das estruturas geológicas mapeadas são relativamente pequenas, com menos de cinco quilômetros de largura, o que dificultava a diferenciação de seus arredores e impedia que fossem detectadas.&nbsp;Além disso, muitas estão agrupadas em formações chamadas de campos vulcânicos, e embora os pesquisadores ainda não saibam porque isso aconteceu, eles acreditam que algumas podem ser ainda menores do que as avistadas no novo mapa, com menos de um quilômetro de diâmetro.Felizmente, já existem duas missões programadas para sondar o planeta, a VERITAS da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124782-nasa-anuncia-os-quatro-astronautas-de-nova-viagem-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> — em dezembro de 2027 — e a EnVision da Agência Espacial Europeia - no início da década de 2030. Ambas possivelmente fornecerão imagens de alta resolução, algo que não apenas possibilitará avistar os vulcões menores, como possivelmente fornecer mais informações sobre quantos estão realmente ativos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/05/05114510340133.jpg" alt="Modelo 3D do cume de Maat Mons, o vulcão que entrou em erupção em 1991. (Fonte: NASA/Reprodução)">Modelo 3D do cume de Maat Mons, o vulcão que entrou em erupção em 1991. (Fonte: NASA/Reprodução)Enquanto isso, os criadores do novo mapa esperam que ele possa ser utilizado para prever erupções no futuro e compreender mais sobre o passado vulcânico de Vênus."Já ouvimos de colegas que eles baixaram os dados e estão começando a analisá-los, o que é exatamente o que queremos. Estou animado para ver o que eles podem descobrir com o novo banco de dados", afirmou Byrne, cocriador do estudo e cientista planetário da Universidade de Washington em Saint Louis, Estados Unidos.</body>

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Vênus pode ter mais de 85 mil vulcões em sua superfície

Imagem de Escudo de poeira lunar poderia reduzir o aquecimento global no megacurioso

Existe a possibilidade de 'revestir' a Terra com 100 milhões de toneladas de poeira, mas os impactos podem ser sombrios

<head></head><body>Em um futuro em que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm#:~:text=O%20aquecimento%20global%20acaba%20bagun%C3%A7ando,que%20sempre%20teve%20ver%C3%B5es%20chuvosos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a> venceu em todos os aspectos, o nível do mar terá aumentado em proporções avassaladoras, bem como tempestades furiosas destruirão cidades inteiras. O calor também será um inimigo, causando incêndios e secas severas. Além disso, os efeitos das mudanças climáticas, que já ameaçam nossa saúde, consumirão comunidades, a economia e a possibilidade de um futuro saudável para a nova geração – ou, para ser mais sincero, qualquer tipo de futuro.Todo mundo sabe – ou pelo menos deveria – que para evitar isso seria necessário a transição para fontes de energia que não emitam gases do efeito estufa, como luz solar e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124356-china-trabalha-em-usina-eolica-com-a-maior-capacidade-energetica-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eólica</a>, a redução no desperdício de água, bem como no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124676-sustentabilidade-6-ideias-que-vao-mudar-tua-vida-e-a-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consumismo</a> em todos os setores, desde comida até <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123379-shein-como-a-moda-fast-fashion-fatura-as-custas-do-trabalho-escravo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vestuário</a>.Mas se reduzir, reutilizar e reciclar não der certo, em último caso, a humanidade talvez tenha que buscar uma alternativa perigosa: criar um escudo de poeira lunar para reduzir o aquecimento global, formando um bolsão entre a Terra e o Sol.<h2>O escudo do futuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24141231341159.jpg" alt="(Fonte: Earth.com/Reprodução)">(Fonte: Earth.com/Reprodução)De fato, a ideia é tão absurda quanto o antigo plano dos Estados Unidos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123898-projeto-a119-o-plano-secreto-de-lancar-uma-bomba-atomica-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explodir a Lua</a> usando bombas atômicas em 1950, mas ela é considerada desde que o aquecimento global começou a se tornar um problema cada vez mais perigoso.A estratégia seria colocar mais de 100 milhões de toneladas de poeira lunar entre a Terra e o Sol para impedir parcialmente que a luz alcance o planeta, pensando que as partículas sombreariam a Terra, absorvendo energia luminosa ou espalhando partículas de luz, as denominadas fótons, para longe da Terra. Para isso, a poeira precisaria ser colocada a 1,5 milhão de quilômetros do planeta, no ponto Lagrange (L1), onde a atração gravitacional do Sol e da Terra se anula.Contudo, as pesquisas para que a medida desse certo está, pelo menos, a uma década de distância, visto que não há estudo o suficiente sobre como isso poderia afetar a agricultura, os ecossistemas e a qualidade da água em diferentes partes do planeta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24141351100160.jpg" alt="(Fonte: Insider/Reprodução)">(Fonte: Insider/Reprodução)A começar por como essa poeira se comportaria em L1, porque pesquisas já apontaram que a energia de fótons e o vento solar podem, aos poucos, afastar a poeira de sua posição desejada. Portanto, para evitar esse problema, a equipe de Benjamim Bromley, professor de física e astronomia da Universidade de Utah, usando um simulador, descobriu que lançar continuamente um fluxo de poeira lunar do polo norte da Lua em direção a L1 a uma velocidade de 2,8 quilômetros por segundo pode ser uma opção mais viável.A simulação indicou que cada partícula de poeira passaria cerca de 5 dias bloqueando a luz solar da Terra antes de se dispersar pelo Sistema Solar. Um escudo de poeira com massa de 1 milhão de toneladas perto de L1 por um ano poderia diminuir a luz na Terra em 1,8%.<h2>Muito esforço para pouco retorno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24141909672163.jpg" alt="(Fonte: Scroll/Reprodução)">(Fonte: Scroll/Reprodução)Com isso, voltamos a imprevisibilidade do curso da poeira e, sobretudo, de como sua incidência vai afetar na temperatura, precipitação, ventos e outros fatores que vão mudar de forma diferente em cada região do globo. Além disso, as imprecisões e dispersão da poeira também poderiam levar a quedas de micrometeoritos na Terra, causando danos aos satélites que orbitam o planeta.No final das contas, a Organização das Nações Unidas precisaria aprovar toda a análise de engenharia em larga escala feita por agências do mundo todo. E, ainda assim, esse projeto ousado e megalomaníaco jamais poderia substituir os esforços terrestres para diminuição nas emissões de carbono, visto que se trataria de uma medida paliativa para evitar que sufoquemos.A abordagem poderia compensar o aumento nos níveis de dióxido de carbono que ocorreu desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124610-como-seria-a-temperatura-da-terra-sem-uma-atmosfera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Industrial</a>, sendo eficaz na redução da temperatura global, mas ainda é incerto se valeria a pena em relação ao esforço e aos recursos utilizados.</body>

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