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18/04/2023 às 12:00•2 min de leitura
Você sabia que a placa tectônica em que está inserida a Austrália é uma das que se move mais rapidamente no mundo? Já há alguns anos que pesquisadores têm se dedicado a acompanhar melhor essa dinâmica, já que o movimento da placa australiana traz algumas implicações.
Estima-se que a chamada placa australiana esteja se movendo para o nordeste, além de estar sofrendo um leve deslocamento para o sentido horário, de modo que ela se move continuamente cerca de sete centímetros por ano.
Disposição atual das placas tectônicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Não podemos negar, no entanto, que os serviços de localização precisa são afetados por essa mudança, principalmente quando se considera o acumulado ao longo dos anos. Por isso, acaba sendo necessário que as alterações na Austrália sejam acompanhadas por especialistas para que as tecnologias sejam atualizadas e não sofram impactos.
Para nós, isso não pode fazer tanta diferença, mas para serviços que usam a tecnologia precisa, como o realizado por agricultores que precisam pulverizar áreas específicas, ter a localização detalhada do território faz toda a diferença.
Milhares de anos atrás, os continentes estavam unidos, formando a Pangeia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
A presença e a atuação das placas tectônicas, os blocos que compõem a crosta terrestre, pode ser percebida tanto em áreas que abrangem os continentes quanto no assoalho oceânico, resultando em mudanças contínuas ao longo dos anos.
Segundo a teoria da deriva continental, proposta por Alfred Wegener em 1912, essas placas estariam unidas em um único bloco há 200 milhões de anos, compondo um supercontinente chamado Pangeia.
Mas é importante lembrar que Abraham Ortelius, em 1596, já sugeria que as terras da América e África tinham sido separadas da Europa. As evidências que faltavam para sustentar essa hipótese foram se acumulando com o tempo.
A dinâmica da teoria da tectônica de placas ao longo dos anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Fruto da atividade no interior da terra, a tensão resultante dessa movimentação pode fazer com que as placas se choquem umas sobre as outras, gerando montanhas, ou mesmo se afastem umas das outras. O impacto decorrente desse movimento, por sua vez, é o que explica a existência dos terremotos, maremotos e tsunamis, além de influenciar as atividades vulcânicas, resultando na saída de magma do interior da Terra.
Com a mudança ocorrida ao longo das eras, explicada pela teoria da tectônica de placas por Harry Hess e Robert Dietz em 1967, hoje temos a placa australiana sendo impactada diretamente pelas placas que estão ao seu redor, sobretudo pelo movimento pela placa do Pacífico.
É no entorno desta que temos a região geologicamente mais instável do planeta, fruto do encontro de diferentes placas tectônicas. Acredita-se que a placa do pacífico, inclusive, mova-se numa velocidade ainda maior que a placa australiana, sendo capaz de alcançar até dez centímetros por ano.
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