Imagem de Quaresma: por que algumas pessoas não comem carne nesta época? no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre essa antiga tradição seguida pelos cristãos até a chegada da Páscoa

Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o seja um crist&atilde;o devoto, certamente j&aacute; ouviu falar da quaresma e do costume de n&atilde;o comer carne durante esse per&iacute;odo. No entanto, voc&ecirc; sabe qual &eacute; a origem desse intervalo de penit&ecirc;ncia, o que ele representa e por que algumas pessoas deixam de ser &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123666-as-6-carnes-mais-caras-do-mundo.htm" target="_blank" title="As 6 carnes mais caras do mundo">carn&iacute;voras</a>&rdquo; nesta &eacute;poca do ano?
Como o pr&oacute;prio nome quaresma sugere, trata-se de um per&iacute;odo de quarenta dias que come&ccedil;a na Quarta-feira de Cinzas e termina na <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/35929-afinal-o-que-o-coelhinho-tem-a-ver-com-a-pascoa-.htm" target="_blank">P&aacute;scoa</a>, descontando os domingos. Esse intervalo serve para que os crist&atilde;os se preparem para celebrar a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Cristo, e &eacute; marcado por penit&ecirc;ncias que, al&eacute;m da famosa absten&ccedil;&atilde;o &agrave; carne, incluem sacrif&iacute;cios como o jejum, a pr&aacute;tica da caridade, as mortifica&ccedil;&otilde;es &mdash; puni&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas ou mentais por amor a Deus &mdash; e muitas ora&ccedil;&otilde;es.
<h2>Origem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/22/a-22113015686091.jpg" alt="a" />(Fonte: Getty Images) 
Desconsiderando as prov&aacute;veis origens pag&atilde;s do costume, existem registros hist&oacute;ricos que se referem &agrave; pr&aacute;tica de penit&ecirc;ncias como forma de prepara&ccedil;&atilde;o para a P&aacute;scoa desde os prim&oacute;rdios do cristianismo. Contudo, os per&iacute;odos variavam entre horas ou dias, passando por semanas inteiras e at&eacute; mesmo intervalos maiores, e cada crente seguia o ritual que achasse melhor. Uma bagun&ccedil;a!
Foi s&oacute; no s&eacute;culo IV que o per&iacute;odo de 40 dias foi estabelecido e a dura&ccedil;&atilde;o est&aacute; baseada em v&aacute;rias refer&ecirc;ncias b&iacute;blicas relacionadas com o n&uacute;mero. Entre as mais significativas, est&aacute; o intervalo de tempo em que Jesus teria permanecido no deserto, a dura&ccedil;&atilde;o do dil&uacute;vio que inundou a Terra &mdash; lembra-se de No&eacute;? &mdash;, quantos anos demorou a jornada dos israelitas que partiram do Egito com destino &agrave; Terra Prometida, o per&iacute;odo que Mois&eacute;s passou no Monte Sinai etc.
<h2>Fominha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/22/f-22113246691093.jpg" alt="f" />A Tenta&ccedil;&atilde;o de Cristo. (Fonte: Wikimedia Commons)
Hoje em dia, o mais comum &eacute; que os crist&atilde;os mais devotos fa&ccedil;am alguns jejuns, promessas e deixem de comer carne durante a quaresma. Mas no passado as coisas eram bem diferentes e restritivas. No s&eacute;culo V, por exemplo, existiam os que riscavam completamente do card&aacute;pio a carne de qualquer animal, enquanto outros abriam exce&ccedil;&otilde;es para os peixes e, em alguns casos, para as aves tamb&eacute;m.
Al&eacute;m disso, havia quem evitasse frutos com cascas duras e ovos, enquanto os devotos mais fervorosos contemplavam o sacrif&iacute;cio de fazer jejum durante 24 horas inteiras ou mais durante a Semana Santa, e at&eacute; os que restringiam as refei&ccedil;&otilde;es a apenas uma ou duas por semana nesse per&iacute;odo.
Entretanto, a &ldquo;regra&rdquo; mesmo era a de que as pessoas fizessem apenas uma refei&ccedil;&atilde;o ao dia &mdash; pela noite &mdash; e evitassem totalmente a carne e o vinho; o consumo de latic&iacute;nios s&oacute; era permitido em troca da pr&aacute;tica de caridades. Atualmente, al&eacute;m da Igreja Cat&oacute;lica, a Anglicana, a Ortodoxa, a Luterana e determinadas evang&eacute;licas seguem a tradi&ccedil;&atilde;o, e as penit&ecirc;ncias se tornaram muito mais brandas do que as de antigamente.
<h2>Quaresma modernizada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/22/a-22113337932094.jpg" alt="a" />O Sacrif&iacute;cio de No&eacute;. (Fonte: Wikimedia Commons)
Com o passar dos s&eacute;culos, algumas modifica&ccedil;&otilde;es foram sendo permitidas e respeitar a quaresma ficou um pouco mais f&aacute;cil. O per&iacute;odo de penit&ecirc;ncias ainda come&ccedil;a na Quarta-feira de Cinzas e transcorre durante 40 dias, excluindo os domingos, e os mais devotos se limitam a fazer apenas uma refei&ccedil;&atilde;o por dia &mdash; e sem carne no card&aacute;pio &mdash; na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
A carne tamb&eacute;m fica proibida nas demais sextas-feiras da quaresma e os fi&eacute;is s&atilde;o encorajados a fazer algum sacrif&iacute;cio &mdash; como abrir m&atilde;o de consumir chocolate ou bebidas alco&oacute;licas, por exemplo &mdash; durante esse per&iacute;odo. Contudo, &ldquo;tecnicamente&rdquo;, o tal sacrif&iacute;cio fica suspenso no dia de S&atilde;o Jos&eacute; (19 de mar&ccedil;o) e no Dia da Anuncia&ccedil;&atilde;o (25 de mar&ccedil;o), quando os penitentes est&atilde;o liberados para esquecer suas promessas.
<h2>E os domingos?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/22/a-22113427929098.png" alt="a" />A Cria&ccedil;&atilde;o de Ad&atilde;o. (Fonte: Wikimedia Commons)
Como voc&ecirc; sabe, os disc&iacute;pulos de Jesus eram judeus e, sendo assim, guardavam o s&aacute;bado &mdash; ou Sabbath &mdash; como dia de descanso e adora&ccedil;&atilde;o. Isso porque, segundo o G&ecirc;nesis, ap&oacute;s criar o mundo, Deus descansou no s&eacute;timo dia, designando o s&aacute;bado como dia de repouso.
Entretanto, como Cristo ressuscitou em um domingo, os crist&atilde;os transferiram o dia de descanso, e todos os domingos passaram a ser considerados dias para celebrar a sua ressurrei&ccedil;&atilde;o. Portanto, assim como acontece com os judeus e o Sabbath, os crist&atilde;os ficaram proibidos de jejuar ou fazer penit&ecirc;ncias aos domingos e, por essa raz&atilde;o, esses dias da semana ficam fora do &ldquo;calend&aacute;rio&rdquo; da quaresma.
<h2>Mais curiosidades</h2>
<ul>
<li>O termo &ldquo;quaresma&rdquo; tem sua origem na express&atilde;o latina&nbsp;quadragesima dies, que significa quadrag&eacute;simo dia;</li>
<li>Oficialmente, o jejum como forma de sacrif&iacute;cio na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa deve ser realizado por crist&atilde;os batizados;</li>
<li>A cor lit&uacute;rgica associada com a quaresma &eacute; a roxa, que simboliza o luto, a penit&ecirc;ncia e o sacrif&iacute;cio. No quarto domingo do per&iacute;odo &mdash; o da &ldquo;Alegria&rdquo; &mdash; se usa a cor rosa e, no Domingo de Ramos, o tom adotado &eacute; o vermelho, para simbolizar a Paix&atilde;o de Cristo;</li>
<li>A cruz cinza que &eacute; aplicada na testa dos fi&eacute;is no in&iacute;cio da quaresma recria um antigo ritual proveniente do Oriente M&eacute;dio no qual cinzas eram jogadas sobre a cabe&ccedil;a para simbolizar o arrependimento perante Deus.</li>
</ul>
*Publicado originalmente em 07/03/2014.

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Quaresma: por que algumas pessoas não comem carne nesta época?

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A geladeira é um dos únicos eletrodomésticos presentes até nos lares mais pobres

<head></head><body>As pesquisas comprovam que a geladeira é o utensílio doméstico mais essencial para a vida das pessoas. Segundo o US Census Bureau, mais de 99,8% dos lares norte-americanos possuem pelo menos uma geladeira, sendo que quase 25% deles têm duas ou mais. Em um país com a taxa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123633-6-formas-como-a-pobreza-definiu-o-rumo-das-civilizacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pobreza</a> em 13,5%, isso significa que todos os pobres, conforme definido pelo governo, têm acesso a uma tecnologia feita para os mega ricos há quase 200 anos.O Brasil também não fica muito atrás disso. Cerca de 100 milhões de brasileiros não tem acesso ao esgoto em casa, mas o estudo da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), com dados de 2018, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 98,3% da população brasileira residia em domicílios com uma geladeira.A história da geladeira&nbsp;atravessa séculos.<h2>Como era no começo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15170651714377.jfif" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Para sobreviver à vida pré-refrigeração, foram desenvolvidas técnicas para conservar os alimentos, principalmente durante o inverno, quando a caça ficava difícil pela impossibilidade de sair de casa, bem como a pesca.&nbsp;Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115145-pre-historia-morte-impulsionou-revolucao-artistica-no-neolitico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pré-história</a>, o homem começou usando o fogo, o ar e a água como métodos de conservação; escolhendo lugares frios e escuros nas cavernas para armazenar o alimento caçado. Com o fogo, o homem conseguiu perceber que os alimentos cozidos duravam mais tempo.As civilizações antigas orientais desenvolveram técnicas para além da falta de alimentos em períodos de escassez, mas também para o transporte e comercialização. Em lugares de muita neve, se tornou comum enterrar os alimentos em grossas camadas de gelo para estender o tempo útil do produto.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hulton Archive/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/man-with-a-drinking-glass-in-his-hand-stares-into-an-foto-jornalistica/3244522"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/16/16193345316356.jpg" alt="Uma Icebox com revestimento em madeira, de 1935. (Fonte: Hulton Archive/Getty Images)">Uma Icebox com revestimento em madeira, de 1935. (Fonte: Hulton Archive/Getty Images)Quando os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123067-como-era-a-vida-da-mulher-no-brasil-colonial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonos chegaram ao Brasil</a>, já era comum a defumação, feita com a fumaça da fogueira para desidratar os alimentos. O processo de secagem também era usado, expondo o alimento ao sol até que estivesse totalmente seco. O sal ajudou na preservação do estado da carne vermelha e branca – um método descoberto enterrando o alimento na areia da praia. A marinação em óleos, gordura, vinagre e mel fez parte de todo esse processo.Na era pré-industrial, apenas os aristocratas ou mais ricos conseguiram refrigerar os alimentos, visto que tinham acesso à água potável e criados para cortar, esculpir e construir as denominadas "casas de gelo" que serviam como um modelo rudimentar das geladeiras.<h2>A revolução</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Keystone/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/workman-inspecting-refrigerators-at-the-klement-foto-jornalistica/3282288"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/16/16193516786358.jpg" alt="(Fonte: Keystone/Getty Images)">(Fonte: Keystone/Getty Images)O engenheiro francês Charles Tellier inventou o primeiro molde do que seria uma geladeira apenas em meados de 1876, quando instalou um sistema de refrigeração em um navio.&nbsp;Demorou até 1913 para que o primeiro refrigerador doméstico fosse comercializado, começando a lenta substituição do Icebox (a geladeira não mecânica), que aconteceu ao longo da década de 1930 – visto que nem todo mundo podia custear o novo aparelho. Até o final da década, o eletrodoméstico já era presente em 44% dos lares norte-americanos.De 1940 em diante, a geladeira se tornou uma peça característica e intrínseca do lar, consolidando sua história de como foi de um bem de luxo para algo comum. Para o escritor Marian L. Tupy, autor de The Story of Population Growth, Innovation, and Human Flourishing on an Infinitely Bountiful Planet&nbsp;(2022),&nbsp;a geladeira é o maior símbolo da efetividade da inovação, do capitalismo e da produção em massa.</body>

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De item de luxo a algo comum: a história da geladeira no mundo

Imagem de A aristocrata francesa que usou fio de ouro para manter seu sorriso no megacurioso

Anne d'Alègre viveu no século XVII e preferiu deixar a situação de seus dentes piores para manter o status social

<head></head><body>Por muitos séculos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120880-como-cuidavam-dos-dentes-durante-a-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o cuidado com os dentes</a> era tanto uma preocupação quanto um privilégio. Antes do desenvolvimento das próteses modernas e dos aparelhos ortodônticos, ter um sorriso perfeito era, principalmente, uma questão de genética e sorte.Apesar disso, para quem tinha condições de utilizar os serviços de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107709-voce-sabe-qual-o-melhor-dentista-para-resolver-os-seus-problemas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentista</a>, poderia compensar alguns problemas. Foi o que Anne d'Alègre precisou fazer para não perder seu status social. A aristocrata francesa utilizou diversos recursos, como prender os dentes com fio de ouro, para manter seu sorriso — mas acabou deixando sua situação dentária pior.<h2>Uma vida estressante</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Journal of Archaeological Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/what-secrets-lie-beneath-this-17th-century-french-aristocrats-smile-180981526/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07120038617117.png" alt="Retrato de Anne d’Alégre. (Fonte: Journal of Archaeological Science/Reprodução)">Retrato de Anne d’Alégre. (Fonte: Journal of Archaeological Science/Reprodução)Anne d'Alègre nasceu por volta de 1565 em uma família protestante que vivia em um reino dominado pelos católicos. Toda a sua infância, e parte da sua vida adulta, aconteceu durante as Guerras Religiosas Francesas — oito guerras civis que ocorreram entre 1562 e 1598. Muito nova, ela se casou com Paul de Coligny, um conde francês que faleceu quando Anne tinha apenas 21 anos.Viúva e com um filho pequeno para cuidar, ela ainda teve todas as suas propriedades confiscadas pelo rei católico Henrique III. No meio desse caos, ela decidiu se casar com Guillaume IV d'Hautemer, governador da Normandia e 30 anos mais velho que ela. O casamento durou 14 anos, e durante esse período ela viu o filho se converter ao catolicismo, embarcar em uma cruzada religiosa e morrer aos 20 anos em sua primeira experiência em batalha.Anne já sofria de uma doença que inflama a gengiva e o osso ao redor dos dentes — fazendo com que, às vezes, eles se afrouxassem ou caíssem. Esse problema, somado à série de perdas na sua vida, possivelmente fez com que ela enfrentasse momentos de muito estresse, resultando em um ranger de dentes. Um estudo recente indica que, em algum momento da sua vida, ela teve um dente substituído por um artificial feito de marfim de elefante. E assim começou sua obsessão com o seu sorriso.<h2>Sorrindo por status</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Journal of Archaeological Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/what-secrets-lie-beneath-this-17th-century-french-aristocrats-smile-180981526/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07120139447120.png" alt="Crânio de Anne d’Alégre. (Fonte: Journal of Archaeological Science/Reprodução)">Crânio de Anne d’Alégre. (Fonte: Journal of Archaeological Science/Reprodução)Para tentar preservar o seu sorriso, a nobre enrolou fios de ouro ao redor dos seus dentes, inclusive da prótese de marfim. Embora isso tenha mantido seu sorriso, deixou a situação dentária ainda pior. Nos anos seguintes, ela precisou apertar constantemente o fio, desestabilizando os dentes ao seu redor.A escolha por manter o sorriso, prejudicando a situação dos dentes, pode ser explicada por pressão estética, muito comum na época em que Anne viveu. Durante o século XVII, uma mulher viúva de dois casamentos tinha muito a perder. A beleza era associada a bom caráter e saúde, e perder os dentes — ou ter um sorriso torto — faria com que ela perdesse seu status.Nessa situação, a aristocrata pode ter usado sua prótese dentária apenas para manter uma certa posição social. E como ela possuía muitos detratores e sua reputação não era muito boa, Anne vivia sob uma série de riscos para alguém que pretendia se manter na nobreza.Ela era uma socialite elegante e preocupada com seu status. Era comum ser vista andando de carruagem e gostava de pregar aos domingos. Em uma sociedade patriarcal, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123886-as-pessoas-realmente-tinham-dentes-podres-na-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">governada em parte pela aparência</a>, Anne poderia perder tudo isso apenas por não ter um sorriso agradável.Segundo o cirurgião-barbeiro francês Ambroise Paré — que serviu na corte real durante a vida de Anne —, se um paciente “está desdentado e desfigurado, sua fala também se torna depravada”. O estudo que apontou as motivações da aristocrata com a aparência do seu sorriso concluiu dizendo que “foi essencial para Anne d’Alègre reconstruir sua aparência com a colocação de uma prótese, apesar das consequências devastadoras”.&nbsp;Anne morreu por doença em 1619, por volta dos 54 anos.</body>

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A aristocrata francesa que usou fio de ouro para manter seu sorriso

Imagem de Limpar a bunda do Rei já foi o trabalho mais desejado do mundo  no megacurioso

A pessoa deveria carregar o banheiro móvel e cuidar das atividades fisiológicas de sua majestade – e morrer com ela, se necessário 

<head></head><body>Uma das características da era das monarquias é a subserviência aos reis e rainhas, assessorados para todos os tipos de afazeres, desde trocar de roupas até tomar banho. Foi nesse contexto que nasceu uma das profissões mais controversas de todos os tempos:&nbsp;groom of the stool, que em tradução livre significa "empregado do banheiro".Essa pessoa era encarregada de acompanhar um monarca o tempo todo com seu banheiro móvel e cuidar de suas necessidades fisiológicas de perto. E, para piorar, precisa revirar as fezes e conferir urina para informar como estava a qualidade intestinal da realeza.<h2>O trabalho mais desejado do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07135914992206.jpg" alt="(Fonte: LobsterThermidor/Wikimedia Commons/How Stuff Works/Reprodução)">(Fonte: LobsterThermidor/Wikimedia Commons/How Stuff Works/Reprodução)O trabalho foi popularizado a partir do século XV, durante o reinado da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121095-6-curiosidades-sobre-elizabeth-i-a-ultima-monarca-tudor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dinastia Tudor</a>, e engana-se quem acredita que era infeliz aquele que ficava incumbido de ocupar a posição. Na verdade, as pessoas morreriam para trabalhar como encarregados do banheiro de um rei. Na corte, esse era considerado o cargo que todo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121535-um-passeio-para-conhecer-e-entender-as-eras-reais-britanicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aristocrata da Inglaterra</a> sonhava em preencher, sobretudo devido aos benefícios.Além de criarem um vínculo e ter livre acesso ao rei, esses assistentes eram presentados com roupas de segunda mão e tinham controle sobre as finanças domésticas do palácio. Ninguém achava um emprego ruim, muito pelo contrário. O cargo acompanhava a oportunidade de se tornar um dos grandes confidentes dos monarcas, visto que estavam envolvidos nos momentos mais íntimos possíveis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07140211376208.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Exatamente por isso que não era qualquer um que estava apto à tarefa. O notório rei Henrique VIII, por exemplo, escolhia seus assistentes com base mais na proximidade do que qualquer outro motivo, optando por amigos íntimos dele ou membros importantes de seu grupo de colegas. Hugh Denys foi um deles. Casado com uma moça de família aristocrata influente, se tornou um dos mais antigos membros da comitiva do rei.Por muito tempo, ele carregou o banheiro móvel mais famoso e caro da Inglaterra. O banheiro móvel de Henrique VIII era feito de madeira, revestido de veludo preto, franjado de seda, com dois lavatórios de estanho e quatro jardas de tecido marrom-avermelhado.<h2>O outro lado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07140612339210.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A profissão era tão poderosa que foi alvo de inveja pela corte. A escritora Tracy Borman menciona em seu livro The Private Lives of the Tudors&nbsp;(2016) que um duque chegou a se irritar com o rei e dizer que ele daria seus honorários, cargos e recompensas a "esses assistentes" em vez de nobres.Quando a Dinastia Stuart ascendeu ao trono da Inglaterra, o responsável por carregar o banheiro real havia conquistado tanta influência que alguns falavam que a Guerra Civil Inglesa foi travada tanto no campo de batalha quanto nos banheiros reais.&nbsp;Foi nessa época, inclusive, que a profissão começou a ser mais associada aos cuidados com o guarda-roupa real do que a higiene íntima. Acredita-se que essa tenha sido a origem do cargo de assessor real.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15171510888384.jpg" alt="Henry Rich, camareiro encarregado de cuidados com o Rei Charles I. (Fonte: Wikimedia Commons)">Henry Rich, camareiro encarregado de cuidados com o Rei Charles I. (Fonte: Wikimedia Commons)Além de um prestígio político, o cargo também adquiriu um caráter espiritual, visto que o monarca era escolhido por Deus, portanto, ajudar em suas tarefas era quase como cuidar de uma divindade.Por muitos séculos, existiram poucas pessoas em quem um monarca confiou mais do que naquela que limpava a sua bunda, e essa proximidade toda teve seu lado ruim.Alguns encarregados pelo banheiro real foram executados com seus monarcas devido ao excesso de proximidade. Este foi o caso de Henry Norris, por exemplo, aliado político de Ana Bolena, que acabou morto como a rainha.&nbsp;A sociedade da época, e até mesmo a História, chamou isso de "ossos do ofício".</body>

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Limpar a bunda do Rei já foi o trabalho mais desejado do mundo 

Imagem de 5 questionamentos sobre a existência de Jesus Cristo no megacurioso

Por meio de levantamentos feitos por historiadores, pesquisadores e cientistas, compilamos questionamentos sobre as evidências que atestariam a existência de Jesus Cristo

A exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122739-as-representacoes-mais-antigas-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus Cristo</a> n&atilde;o &eacute; um tema aceito inteiramente sem questionamentos entre aqueles que creem em Deus. H&aacute;, por exemplo, religi&otilde;es que n&atilde;o aceitam certos livros da B&iacute;blia, colocando em d&uacute;vida a hist&oacute;ria do Homem que deu in&iacute;cio a um dos mais fortes movimentos de f&eacute;.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121652-como-os-seguidores-de-jesus-fundaram-o-cristianismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cristianismo</a>, desta forma, tem sido tema de escrut&iacute;nio cient&iacute;fico por historiadores teol&oacute;gicos, crist&atilde;os e n&atilde;o crist&atilde;os, bem como de pesquisadores cient&iacute;ficos dos mais diversos campos. As evid&ecirc;ncias que atestariam a exist&ecirc;ncia do "Filho de Deus" possuem interroga&ccedil;&otilde;es. Separamos algumas das que foram questionadas. Confira:
<h2>1. Santo Sud&aacute;rio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08222042983003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O Santo Sud&aacute;rio, tamb&eacute;m chamado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108269-seria-o-sudario-de-turim-falso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sud&aacute;rio de Turim</a>, &eacute; uma das rel&iacute;quias sobre Jesus Cristo mais cultuadas e famosas de todos os tempos. Ele consiste em um peda&ccedil;o de pano de linho, onde se v&ecirc; o negativo da imagem de um homem, a quem a Igreja sempre disse ser o "Filho de Deus". O tecido teria envolvido o corpo de Cristo logo ap&oacute;s sua crucifica&ccedil;&atilde;o.
Na B&iacute;blia, no Novo Testamento, &eacute; poss&iacute;vel encontrar refer&ecirc;ncias a um sud&aacute;rio. Hoje, ele reside na capela da Catedral de Turim, para onde foi no ano de 1578. Em 1998, uma data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono foi feita mostrando que o material teria sido fabricado entre 1260 e 1390, o que coincide com o primeiro registro documental do sud&aacute;rio.
<h2>2. Fragmentos da Vera Cruz</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08222248960004.jpeg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Chamada pelos crist&atilde;os de Vera Cruz, ela seria a cruz em que Jesus teria sido crucificado. Perdida ap&oacute;s o ato, pode ter sido encontrada pela imperatriz Helena de Constantinopla, em uma viagem &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108073-conheca-7-descobertas-arqueologicas-incriveis-feitas-na-terra-santa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra Santa</a>. A aferi&ccedil;&atilde;o de que se tratava, realmente, da cruz onde Jesus havia sido pregado, teria ocorrido mediante um milagre.
Peda&ccedil;os dela foram espalhados pela Europa, sendo que algumas capelas em Paris e Roma ainda os guardam. No entanto, n&atilde;o existem registros de que a imperatriz estivesse na regi&atilde;o onde foram feitas as escava&ccedil;&otilde;es que encontraram os peda&ccedil;os de madeira.
<h2>3. Pregos da crucifica&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08222535967006.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Espalhados em igrejas de toda a Europa, os pregos da cruz s&atilde;o considerados rel&iacute;quias important&iacute;ssimas para o cristianismo, pois teriam sido utilizados na crucifica&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo. Eles teriam sido descobertos em uma tumba de mais de 2000 anos em Jerusal&eacute;m, que pode ter pertencido ao sumo sacerdote Caif&aacute;s e, segundo o cristianismo, ele foi respons&aacute;vel pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/59824-arqueologos-encontram-possivel-local-do-julgamento-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">julgamento de Cristo</a>.
S&atilde;o cerca de trinta pregos cuja autenticidade n&atilde;o &eacute; confi&aacute;vel, at&eacute; porque estudiosos afirmam que no m&aacute;ximo quatro tenham sido utilizados no "Filho de Deus". Estudiosos afirmam que seria preciso ter permiss&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123804-quando-o-aborto-virou-pecado-para-a-igreja-catolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Igreja Cat&oacute;lica</a> para fazer testes nestes pregos, o que possibilitaria identificar reprodu&ccedil;&otilde;es feitas de modo consciente.
<h2>4. C&oacute;dices crist&atilde;os da Jord&acirc;nia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08223600709007.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Conhecido como c&oacute;dices crist&atilde;os, o conjunto de setenta livros de metal, escritos em c&oacute;digo e fundidos em chumbo, foi encontrado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102645-grandes-circulos-da-jordania-um-dos-maiores-misterios-do-oriente-medio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jord&acirc;nia</a>, em 2011. Por um curto per&iacute;odo, foram considerados os primeiros documentos crist&atilde;os feitos ap&oacute;s a morte de Jesus.
O material passou por uma an&aacute;lise elaborada por um projeto televisivo da emissora brit&acirc;nica BBC, que mostrou que se tratava de uma mistura de dialetos anacr&ocirc;nicos e imagens forjadas nos &uacute;ltimos 50 anos. Isso sepultou, inclusive, a carreira dos historiadores que afirmavam que o material seria verdadeiro.
<h2>5. Manuscritos do Mar Morto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08223833050008.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Encontrados em um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico na Cisjord&acirc;nia, a noroeste do Mar Morto, em 1940, uma cole&ccedil;&atilde;o de centenas de fragmentos de textos foram considerados um material muito importante, que poderia oferecer evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de Jesus Cristo.
O material foi redigido entre 150 a.C. e 70 d.C. e est&aacute; guardado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113803-pergaminhos-do-mar-morto-falsos-estavam-expostos-no-museu-da-biblia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Santu&aacute;rio do Livro</a>, dentro do Museu de Israel. Apesar da data&ccedil;&atilde;o mostrar que se trata de material antigo, n&atilde;o h&aacute; consenso entre historiadores e pesquisadores sobre a veracidade de seu conte&uacute;do, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; outros documentos que comprovem os fatos narrados em trechos deles.

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5 questionamentos sobre a existência de Jesus Cristo

Imagem de Como funcionava o 'Culto aos Touros' do Egito Antigo? no megacurioso

Na Idade do Bronze, era comum que os touros fossem vistos como animais bastante simbólicos

<head></head><body>No <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123910-6-descobertas-arqueologicas-sobre-o-egito-em-2022-que-mudaram-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>, era bem comum se observar um verdadeiro "cultos aos touros", ao menos desde a criação da Primeira Dinastia Egípcia. Naquela época, a imagem de touro poderoso e viril era associada ao faraó, que recebia a alcunha de "touro forte de sua mãe". Em 3100 a.C., os egípcios teriam supostamente identificado um touro sagrado por conta de suas marcações específicas no couro.&nbsp;Depois que o animal foi "confirmado" como a encarnação de um deus, ele foi colocado para viver em aposentos luxuosos, recebeu apenas a melhor comida da região e um harém com as melhores vacas. Ao morrer, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120430-conheca-o-touro-de-wall-street-que-inspirou-uma-copia-brasileira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">touro</a> foi mumificado e enterrado com todas as honras. Desde então, esse tipo de crença se tornou bastante popular na região. Conheça alguns dos cultos aos touros mais populares do Egito Antigo!<h2>Touro Ápis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08163005729326.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O Culto ao Touro Ápis é de longe o mais conhecido na história do Egito. Segundo a lenda local, o animal era a encarnação de um deus. No entanto, ao contrário dos outros totens animais — que serviam apenas como um elo com a entidade —, acreditava-se que Ápis hospedava o próprio deus em sua carne.Sendo assim, o touro passou a ser visto originalmente como uma manifestação de Ptah e foi posteriormente ligado a Osiris. De acordo com o mito, Ápis era a personificação viva de Ptah enquanto vivia e assumia a forma de Osiris quando morria. A tradição dizia que um bezerro de Ápis era preto com um diamante negro na testa e uma imagem de água nas costas.&nbsp;Além disso, o animal deveria ter o dobro do número de cabelos na cauda do que outros touros e o sinal de um escaravelho sob a língua. Quando um touro Apis morria, o corpo era embalsamado e enterrado com todas as honras da maneira condizente com a realeza. Antigamente, os povos egípcios passavam sete dias celebrando a Festa do Touro Ápis, que é o período em que o touro sagrado andaria pelas ruas da região sendo aplaudido por todos.<h2>Touro Buchis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08163124091330.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro famoso culto ao touro no Egito era o Culto de Buchis, um animal de rosto preto e corpo branco que surgia como a manifestação de força vital do deus da guerra, Montu — adorado principalmente na região de Hermonthis. Por algum tempo, esse culto também foi associado a Ra e, em menor grau, a Osiris.&nbsp;Os túmulos dos Buchis eram bem semelhantes aos dos Ápis, mas as estruturas eram encimadas por um teto abobado em vez de esculpidas em rocha viva. Algumas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124159-6-impressionantes-animais-mumificados-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmias</a> mais antigas desses touros sagrados foram enterradas nas passagens que ligavam tumbas extremamente antigas no Egito, sendo todos os enterros datados para o Período Final.<h2>Touro de Mnevis</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Mnevis#/media/File:Votivstele_fuer_den_Mnevis-Stier,_Heliopolis_12._Jh._v._Chr._Aegyptisches_Museum,_Muenchen-1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08163200998333.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O touro Mnevis era conhecido como o touro sagrado da região de Heliópolis. Normalmente, os touros sagrados eram identificados por sua coloração inteiramente preta. No entanto, caso um animal desse tipo surgisse em uma nova geração, um touro completamente branco também era aceito.&nbsp;Estima-se que essa criatura estava associada ao deus Ra e possivelmente também a Min. Quando o faraó Akhenaton abandonou os outros deuses em favor de Aton, ele chegou a afirmar que manteria o culto de Mnevis por suas associações solares. Contudo, não existem registros históricos de que essa promessa foi cumprida.&nbsp;A verdade é que os Touros de Mnevis eram muito menos famosos do que os outros nomes citados anteriormente, sendo que apenas dois enterros de múmias desse tipo foram descobertos até agora, datando dos reinados de Ramsés II e Ramsés IV.</body>

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Como funcionava o 'Culto aos Touros' do Egito Antigo?

Imagem de Como a coroa de espinhos de Jesus Cristo sobreviveu até hoje? no megacurioso

Objeto de adoração para os cristãos, coroa foi comprada por um rei francês na Idade Média, sobrevivendo a guerras, revoluções e incêndios

De acordo com o Novo Testamento, uma coroa de espinhos foi colocada sobre a cabeça de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122739-as-representacoes-mais-antigas-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus Cristo</a> durante a Paixão, enquanto ele carregava sua cruz. Feita com espinhos grandes e pontudos, de plantas típicas do Oriente Médio, ela era mais uma forma de lhe causar dor — e de "tirar sarro" de suas falas sobre ser o filho de Deus e o Rei dos Judeus.Nenhum dos quatro evangelhos canônicos conta com exatidão o que aconteceu com a coroa depois que Jesus foi crucificado. Mas, desde a Idade Média, uma coroa que os cristãos creem ser exatamente a mesma usada pelo Messias é <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123808-4-reliquias-do-corpo-de-jesus-cristo-adoradas-pelos-cristaos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">objeto de adoração</a>.&nbsp;Hoje, ela é guardada em segurança, como uma relíquia, no Museu do Louvre, em Paris. Mas ao longo dos séculos, ela sobreviveu a guerras, revoluções e catástrofes. Entenda como isso tudo foi possível.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;">Adicione à sua coleção livros históricos, religiosos e mais com desconto aplicando o cupom Amazon!</a>&nbsp;</li></ul><h2>Da Terra Santa à Constantinopla</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/14/14125337870195.jpg" alt="Coroa de espinhos em seu relicário (Fonte: Wikimedia Commons)">Coroa de espinhos em seu relicário (Fonte: Wikimedia Commons)A coroa de espinhos está no Louvre desde o catastrófico incêndio que destruiu grande parte da Catedral de Notre-Dame de Paris, em 2019. A famosa igreja abrigava a relíquia cristã desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120949-5-enganos-historicos-sobre-a-revolucao-francesa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Francesa</a> — e sua transferência é bastante simbólica.&nbsp;Isso porque, antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121757-6-fatos-importantes-para-entender-a-queda-da-bastilha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queda da Bastilha</a>, a coroa ficava em La Sainte-Chapelle (a capela santa), de uso particular dos reis franceses. Ela também era uma espécie de museu real, que guardava uma infinidade de relíquias cristãs — mas a maioria dos fiéis não podia acessar. Então, transferir a coroa de Notre-Dame foi uma maneira de permitir a adoração geral.Mas se a Paixão de Cristo aconteceu em Israel, como a coroa foi parar na França? Na verdade, como dito, os evangelhos não explicam o que ocorreu com ela após a crucificação de Jesus. E, desde então, a coroa foi transferida algumas vezes.São Paulino de Nola, em 409 d.C., é o primeiro cristão que instrui os fiéis a adorarem a coroa de espinhos — símbolo da Paixão de Cristo — em uma basílica no Monte Sião, em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118794-por-que-jerusalem-nao-e-a-capital-de-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jerusalém</a>.&nbsp;Nos séculos seguintes, outros textos religiosos atestam que a coroa ficava em Jerusalém. Mas há poucos registros sobre sua localização desde o cerco de 636 à cidade. Os relatos voltam a ser mais precisos no século X, quando a coroa já está em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121777-6-dados-fundamentais-para-compreender-o-imperio-bizantino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Constantinopla</a> — não se sabe, com exatidão, como e quando essa transferência aconteceu.<h2>A relíquia mais cara da história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/14/14125106418190.jpg" alt="Estátua de Luís IX em La Sainte-Chapelle (Fonte: Wikimedia Commons)">Estátua de Luís IX em La Sainte-Chapelle (Fonte: Wikimedia Commons)A viagem de Constantinopla para Paris é mais conhecida. Ela aconteceu porque o imperador Balduíno II precisava de dinheiro.&nbsp;Ele usou a coroa de espinhos como garantia de um empréstimo contraído de ricos mercadores de Veneza. Então, o rei Luís IX, parente distante de Balduíno, aceitou pagar a dívida para que a coroa fosse devolvida. Ao preço de 13.134 moedas de ouro, reza a lenda que essa foi a relíquia mais cara da história — mais que qualquer obra de arte.&nbsp;Luís IX, um fervoroso cristão, construiu La Sainte-Chapelle para abrigar a coroa de espinhos de Jesus. Ele a trouxe para Paris com toda pompa, numa cerimônia religiosa, em 1239. Esse é um dos primeiros relatos que estimularam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112491-como-uma-pessoa-se-torna-santa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canonização de Luís</a>, o único rei francês considerado santo, alguns anos após sua morte em 1270.Depois disso, descendentes de Luís começaram a tirar espinhos da coroa para presentear seus amigos e aliados — eram os presentes mais valorizados da época. Hoje, espinhos avulsos são guardados em relicários em coleções de arte sacra por todo o mundo.&nbsp;Logo após a Revolução Francesa, a coroa de espinhos foi exposta em Notre-Dame e nenhum outro pedaço foi retirado. Ela fica guardada em um relicário de cristal e ouro, e sobreviveu às várias batalhas que aconteceram em Paris, desde então — como as duas guerras mundiais.<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121295-os-segredos-de-notre-dame-revelados-apos-o-incendio-em-2019.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No incêndio de 2019</a>, conta-se que o padre Jean-Marc Fournier montou uma grande operação de resgate junto com os bombeiros parisienses para salvar as relíquias da Catedral. Passando de mão em mão, a coroa foi um dos primeiros artefatos retirados das chamas.

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Como a coroa de espinhos de Jesus Cristo sobreviveu até hoje?

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Conheça os maiores românticos que já pisaram em nosso planeta e quais limites eles ultrapassaram para homenagear seus amados

Inegavelmente, a vida &eacute; mais bonita quando se ama. Uma pessoa apaixonada &eacute; capaz de mover montanhas para agradar a pessoa amada, realizando todo tipo de loucura para deixar o pr&oacute;ximo feliz e vivendo num para&iacute;so emocional que praticamente nenhuma droga existente seria capaz de proporcionar para a nossa cabe&ccedil;a.
Esse &eacute; um sentimento t&atilde;o louco que uma pessoa que ama demais acaba at&eacute; mesmo sendo chamada de "rom&acirc;ntico incorrig&iacute;vel". E voc&ecirc;, j&aacute; fez alguma doideira para mostrar seu amor por algu&eacute;m? Se sua resposta &eacute; sim, ser&aacute; que seu ato &eacute; compar&aacute;vel aos dos maiores rom&acirc;nticos de todos os tempos? Para que todos possam comparar, veja s&oacute; alguns dos maiores gestos de amor j&aacute; realizados na hist&oacute;ria da humanidade!
<h2>1. Taj Mahal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07023200128000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Imagine amar tanto uma pessoa a ponto de construir um monumento inteiro em sua homenagem? Um dos gestos mais rom&acirc;nticos de todos come&ccedil;ou assim. Arjumand Banu Begum, mais conhecida como Mumtaz Mahal, casou-se com o imperador Mughal Shah Jahan no s&eacute;culo XVII
Embora tivesse muitas esposas, Jahan ficou completamente devastado quando seu verdadeiro amor, e aquela que lhe deu 14 filhos, faleceu. Ap&oacute;s a morte de Mahal, ele decidiu construir uma tumba elaborada para seu falecido amor. Foi assim que surgiu o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120720-quando-o-imperador-shah-jahan-quis-construir-um-taj-mahal-preto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Taj Mahal</a>, o grande memorial que carrega consigo uma mesquita, jardins e uma estrutura muito complexa.
<h2>2. Jardins suspensos da Babil&ocirc;nia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07023251848001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Segundo a lenda local, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121068-6-curiosidades-sobre-os-jardins-suspensos-da-babilonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jardins suspensos da Babil&ocirc;nia</a> foram um presente no s&eacute;culo VI a.C. de um rei local para sua rainha. Amytis era esposa de Nabucodonosor II e era natural de M&iacute;dia, regi&atilde;o no noroeste do Ir&atilde; moderno.&nbsp;
Para que ela n&atilde;o sentisse saudade de sua casa, o rei da Babil&ocirc;nia achou que seria uma &oacute;tima ideia surpreend&ecirc;-la com um projeto que a lembraria das montanhas e da flora de sua terra natal. Os historiadores acreditam que os jardins "suspensos" eram, na verdade, terra&ccedil;os cheios de vegeta&ccedil;&atilde;o em uma estrutura de camada.&nbsp;
<h2>3. Dedicat&oacute;ria de Carl Sagan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07023402091002.png" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Durante uma festa na casa de Nora Ephron na d&eacute;cada de 1970, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123495-6-fatos-incriveis-sobre-carl-sagan.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carl Sagan</a> conheceu sua amada Ann Druyan. Por&eacute;m, o grande sentimento de amor s&oacute; foi florescer mesmo quando eles passaram a trabalhar juntos nos discos de ouro da Voyager, uma esp&eacute;cie de "c&aacute;psula do tempo" que seria enviada para o espa&ccedil;o para que extraterrestres encontrassem.
O projeto aproximou muito os dois e resultou em um bel&iacute;ssimo casamento. Em seu livro mais famoso, Cosmos (1980), Sagan fez uma dedicat&oacute;ria para sua amada: &ldquo;Para Ann Druyan: Na vastid&atilde;o do espa&ccedil;o e na imensid&atilde;o do tempo, &eacute; minha alegria passar um planeta e uma &eacute;poca com Annie.&rdquo;&nbsp;
<h2>4. Abdicar do trono</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_VIII_do_Reino_Unido#/media/Ficheiro:King_Edward_VIII_and_Mrs_Simpson_on_holiday_in_Yugoslavia,_1936.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07023441081003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Ap&oacute;s reinar a Inglaterra por 11 meses, Eduardo VIII decidiu que estava disposto a mudar o rumo da hist&oacute;ria brit&acirc;nica apenas para ficar com a mulher que amava. Em 1936, ele abdicou do trono para poder se casar com a socialite americana Wallis Simpson, que era divorciada duas vezes.
Com isso, seu irm&atilde;o mais novo, Albert, ocupou seu lugar e colocou a jovem princesa Elizabeth na linha de sucess&atilde;o &agrave; coroa &mdash; e o resto virou hist&oacute;ria. Wallis e Edward permaneceram juntos at&eacute; a morte dele em 1972.&nbsp;
<h2>5. Diamante Orloff</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07023521373004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Embora o amor seja um sentimento maravilhoso, grandes gestos de amor nem sempre s&atilde;o bem recebidos. Esse &eacute; o caso do conde Grigory Orloff, da R&uacute;ssia, que comprou um diamante indiano de aproximadamente 190 quilates em 1774 para presente&aacute;-lo a Catarina, a Grande, Imperatriz da R&uacute;ssia.
O romance dos dois havia fracassado e Grigory achava que conseguiria reconquist&aacute;-la com o brilhante. Catarina acabou rejeitando seu ex-amante, mas aceitou receber o presente. A joia passou a ser conhecida como "Diamante Orloff" e foi colocada no Cetro Imperial, que agora est&aacute; em exibi&ccedil;&atilde;o no Arsenal do Kremlin, em Moscou.

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Conheça 5 grandes gestos românticos ao longo da história

Imagem de Fosso milenar em Jerusalém esconde marca de mão misteriosa no megacurioso

Localizado abaixo de uma rua movimentada, fosso recém-encontrado por arqueólogos possivelmente data do século X 

<head></head><body>Arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) identificaram, abaixo de uma rua movimentada na Cidade Velha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118794-por-que-jerusalem-nao-e-a-capital-de-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jerusalém</a>, um fosso datado de aproximadamente mil anos. Apesar de sua estrutura sugestiva e da localização surpreendente, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a marca de uma mão em uma rocha próxima; algo que aparentemente não traz nenhuma conclusão sobre sua origem.O projeto de escavação confirmou que o fosso subterrâneo contém cerca de dez metros de largura e entre dois e sete metros de profundidade. Estudos sugerem que a função do marco seria "impedir que o inimigo que sitiava Jerusalém se aproximasse das muralhas e quebrasse em direção à cidade."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/03/03140249644578.jpg" alt="(Fonte: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority/Reprodução)">(Fonte: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority/Reprodução)Essa história estaria relacionada com um período no século X, onde defensores&nbsp;muçulmanos&nbsp;teriam construído uma espécie de barreira rochosa como um "obstáculo quase intransponível".No entanto, mesmo com um consenso sobre a época cronológica em que a obra foi levantada, nada está claro sobre o propósito da mão encrustada na rocha. "Ela simboliza algo? Ela aponta para um elemento próximo específico? Ou é apenas uma brincadeira local? Só tempo poderá dizer", concluiu Amit Re'em, arqueólogo regional do IAA integrado à equipe de escavação.<h2>Fossos secos na Europa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/14/14182326183359.jpg" alt="(Fonte: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority)">(Fonte: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority)Normalmente, é possível identificar fossos encharcados, onde suas estruturas são determinadas para armazenar alguma espécie de material líquido. Porém, nesse caso, a obra foi construída para se manter seca, a fim de assustar inimigos e invasores com o tamanho de sua profundidade. Essa tática teria se provado eficiente em 1099 d.C., quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106005-descobriram-um-altar-da-epoca-das-cruzadas-na-basilica-do-santo-sepulcro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cruzados</a> cercaram Jerusalém e tiveram seus movimentos retardados pela estratégia de guerra."As fortificações de Jerusalém eram formidáveis e complexas... Os exércitos que tentavam capturar a cidade na Idade Média tiveram que cruzar o fosso profundo e atrás dele duas grossas muralhas de fortificação, [enquanto] os defensores da cidade nas muralhas faziam chover fogo e enxofre", disse o arqueólogo.Além disso, muitos desses fossos estavam ligados a um sistema subterrâneo complexo, onde exércitos conseguiam se movimentar com velocidade e silenciosamente para eliminar inimigos de forma desprevenida. Esses túneis foram desenterrados em pesquisas anteriores realizadas pela Israel Antiquities Authority.</body>

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Fosso milenar em Jerusalém esconde marca de mão misteriosa

Imagem de Grito dos Excluídos: as manifestações dos marginalizados pela Independência no megacurioso

Fundada em 1995, mobilização popular leva pessoas às ruas para lutar por democracia, visibilidade e inclusão

<head></head><body>Nesta semana, a organização da Beija-Flor de Nilópoles, tradicional academia de samba do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124360-carnaval-inclusivo-capitais-garantem-a-folia-para-pessoas-com-deficiencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carnaval</a> no Rio de Janeiro, confirmou que fará sua apresentação na edição 2023 sob o hino do Grito dos Excluídos. A canção, adaptada em 1995 como forma de manifestação da democracia, da visibilidade e da inclusão das minorias, surge para convocar o povo à sua liberdade e traz raízes profundas sobre conceitos que ganharam forças nos últimos anos.Tradicional mobilização brasileira, o Grito dos Excluídos é formalizado como maneira de protestar contra o 7 de setembro, data que se celebra o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122889-200-anos-da-independencia-do-brasil-toda-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia da Independência</a> — ou Dia da Pátria Nacional. Com o intuito de promover reflexões sobre o modelo de soberania implantado pelo sistema, e de gerar ações que envolvam o interesse comum em uma sociedade justa e inclusiva, milhares de pessoas vão anualmente às ruas para lutar por quem se encontra às margens.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/17/17003116927000.jpeg" alt="(Fonte: Grito dos Excluídos/Reprodução)">(Fonte: Grito dos Excluídos/Reprodução)Organizadores se reúnem na tentativa de denunciar as estruturas vigentes, que agem com ampla opressão diante de grupos desprestigiados. Assim, eles convocam participantes para ocupar espaços públicos e, democraticamente, levantar cartazes a favor dos direitos básicos. Todas essas ações estampam o lema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”, retratando as injustiças, os preconceitos, as agressões físicas e simbólicas, e a perpetuação de um passado que por séculos ofuscou os excluídos.“A cada 7 de setembro, o Grito dos Excluídos vem para lembrar que o Brasil ainda não garantiu os direitos de cidadania à maioria da nação. São pessoas que fazem parte da sociedade, mas não usufruem dos direitos básicos de cidadania”, diz a secretária de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT Nacional, Janeslei Albuquerque. "Os direitos nunca foram concessões das elites do país e sim fruto de muita luta da classe trabalhadora e dos povos excluídos."A cada edição, um novo tema é explorado para ser o foco central das manifestações. O primeiro, por exemplo, trouxe um cartaz de “A fraternidade e os excluídos”, enquanto a edição de 2022 espalhou as palavras "Independência para quem?", e ocorreu em 25 estados brasileiros. Segundo os idealizadores, o objetivo é refletir sobre questões atuais a cada ano, mas sempre tendo em mente a trajetória do povo brasileiro e o processo histórico e social que resultou nos níveis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122277-espartilho-de-opressao-a-simbolo-de-empoderamento-feminino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">opressão</a> e marginalização nos tempos presentes.<h2>Saiba mais sobre o Grito dos Excluídos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/17/17003158659002.jpeg" alt="(Fonte: Grito dos Excluídos/Reprodução)">(Fonte: Grito dos Excluídos/Reprodução)O Grito dos Excluídos se propõe a superar um patriotismo passivo tendo em vista a construção de uma sociedade justa, solidária, plural e fraterna. Com movimentos em todo o Brasil, visa-se tornar o Dia da Pátria não apenas uma celebração pelo processo histórico nacional, mas também em uma data de consciência política, onde cada um possa refletir sobre como é possível contribuir com a promoção de um mundo inclusivo.Durante os encontros, membros promovem espaços de diálogo e de trocas de experiências, onde histórias de lutas, mudanças e resistência popular são pautas essenciais. Além disso, conceitos como a privatização dos recursos naturais e as reformas que reduzem os direitos dos trabalhadores são constantes alvos de críticas, com direito a ações organizadas para se fundar um novo projeto de sociedade.Para saber mais sobre o Grito dos Excluídos e conhecer sobre manifestações em sua região, notícias, colunas, instituições parceiras e outros assuntos atuais, basta acessar o <a href="https://www.gritodosexcluidos.com" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a>.</body>

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