Imagem de 5 vezes que militares lutaram contra as criaturas marinhas no megacurioso

Lula gigante, tubarão minúsculo e até mesmo uma morsa furiosa já causaram diversos problemas para militares ao longo dos anos

No livro <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116745-essex-a-tragica-expedicao-do-navio-que-inspirou-a-historia-de-moby-dick.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Moby Dick</a> (1851), Herman Melville narra a saga obsessiva de Ahab, capit&atilde;o de um navio baleeiro, para capturar uma cachalote albina que havia lhe arrancado a perna no passado. Anos ap&oacute;s sua publica&ccedil;&atilde;o, o livro se tornou um cl&aacute;ssico da literatura mundial e &eacute; considerado um dos melhores livros sobre navega&ccedil;&atilde;o mar&iacute;tima da hist&oacute;ria.
Mas n&atilde;o &eacute; apenas na fic&ccedil;&atilde;o que criaturas marinhas e humanos se enfrentam. Confira abaixo cinco desses embates.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123125-5-curiosidades-historicas-bizarras-que-nao-te-ensinaram-na-escola.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 curiosidades hist&oacute;ricas bizarras que n&atilde;o te ensinaram na escola</a>
<h2>1. Incidente da lula USS Stein</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Giant_squid#/media/File:Display_of_sperm_whale_and_giant_squid_battling_in_the_Museum_of_Natural_History.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15134447238237.jpg" alt="Dramatiza&ccedil;&atilde;o de um encontro entre uma cachalote e uma lula gigante. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Dramatiza&ccedil;&atilde;o de um encontro entre uma cachalote e uma lula gigante. (Fonte: Wikimedia Commons)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121227-a-expedicao-que-encontrou-a-lula-gigante-o-kraken-da-vida-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lula-colossal</a> &eacute; a maior esp&eacute;cie de lula conhecida. Embora ela nunca tenha sido registrada com vida, em 2007, pescadores neozelandeses capturaram a maior carca&ccedil;a de lula-colossal de at&eacute; ent&atilde;o. O animal possu&iacute;a 495 kg e quase 14 metros de comprimentos.
&Eacute; poss&iacute;vel que um animal desse tamanho tenha atacado acidentalmente o USS Stein em 1978. A fragata da Marinha dos Estados Unidos estava realizando um treinamento no Oceano Pac&iacute;fico quando seu sistema respons&aacute;vel por identificar amea&ccedil;as submarinas ficou inoperante. Ao retornar para um porto, foi descoberto que o sistema de sonar tinha grandes cortes de mais de um metro de comprimento.
Analisando melhor os danos, a equipe encontrou diversas garras gigantes, que essas lulas possuem nas ventosas e usam para se proteger de cachalotes.
<h2>2. O Pior Ataque de Tubar&atilde;o da Hist&oacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15134037593233.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Em 1945, o cruzador USS Indianapolis, da Marinha dos EUA, retornava de uma miss&atilde;o para levar ur&acirc;nio enriquecido para a bomba at&ocirc;mica &ldquo;Little Boy&rdquo;, com destino &agrave;s Filipinas. Em algum ponto do trajeto, a embarca&ccedil;&atilde;o foi atacada por um submarino japon&ecirc;s, que afundou com 300 tripulantes e deixou os 900 restantes &agrave; deriva em mar aberto.
Em pouco tempo, centenas de tubar&otilde;es foram atra&iacute;dos ao local, gra&ccedil;as ao cheiro de sangue na &aacute;gua e agita&ccedil;&atilde;o dos marinheiros. Os tubar&otilde;es atacaram a maior parte da tripula&ccedil;&atilde;o, que se defendia com o que conseguisse encontrar.
O ataque durou tr&ecirc;s dias, e s&oacute; teve fim por um mero acaso, quando um piloto da For&ccedil;a A&eacute;rea dos EUA passou pelo local e avistou os corpos. Apenas 321 marinheiros foram resgatados com vida.
<h2>3. Expedi&ccedil;&otilde;es Russas ao &Aacute;rtico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15134311612235.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O C&iacute;rculo Polar &Aacute;rtico &eacute; um local com diversas expedi&ccedil;&otilde;es de pesquisa, mas de dif&iacute;cil acesso. Para facilitar o trabalho desses pesquisadores e ajudar a proteger a regi&atilde;o, em 1937, o governo da antiga URSS criou a Frota do Norte como parte da marinha sovi&eacute;tica especializada em regi&otilde;es polares.
Embora sua principal atua&ccedil;&atilde;o atualmente seja para o transporte de pesquisadores, em 2019 ela precisou ser acessada para resgatar uma equipe que foi atacada por uma morsa. Pouco antes de chegar na Ilha Wilczek, a pequena embarca&ccedil;&atilde;o que transportava um grupo de cientistas foi interceptada pelo animal furioso &mdash; provavelmente uma f&ecirc;mea tentando proteger seus filhotes.
A morsa conseguiu subir no barco e afund&aacute;-lo. Como a tripula&ccedil;&atilde;o estava perto da ilha, eles conseguiram se aproximar do cais para que todos pudessem chegar com seguran&ccedil;a &agrave; costa e esperar pelo resgate da Frota do Norte.
<h2>4. Ataques a Submarinos Nucleares</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15134407405236.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O tubar&atilde;o-luminoso &mdash; tamb&eacute;m conhecido como tubar&atilde;o-corta-carne &mdash; &eacute; uma das menores esp&eacute;cies de tubar&atilde;o do mundo. Ele mede cerca de 45 cm e &eacute; encontrado em todo o mundo em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109246-conheca-5-criaturas-que-vivem-nas-profundezas-escuras-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;guas profundas</a>. Eles costumam se alimentar da carne de baleias e grandes peixes, arrancando um peda&ccedil;o do animal e deixando buracos pelo corpo.
Por muito tempo, esses animais deram terr&iacute;veis dores de cabe&ccedil;as para os marinheiros dos EUA, acidentalmente atacando os submarinos do pa&iacute;s. Durante a d&eacute;cada de 1970, houve uma preocupa&ccedil;&atilde;o que os danos pudessem ser causados por alguma arma sovi&eacute;tica.
Quando o verdadeiro culpado foi descoberto, os submarinos passaram a ter seus pontos fracos protegidos com caixas de fibra de vidro r&iacute;gidas.&nbsp;
<h2>5. Inc&ecirc;ndios Brilhantes do HMS em Baleias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15134147193234.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Baleias s&atilde;o animais bastante inofensivos, sem nenhum registro de ataque a seres humanos at&eacute; hoje. Apesar disso, baleias selvagens causaram uma s&eacute;rie de problemas para a marinha brit&acirc;nica durante a Guerra das Malvinas, em 1982.
Como a costa da Argentina &eacute; uma rota comum de grandes baleias, era comum que elas fossem confundidas com submarinos inimigos. Durante todo o conflito, diversos navios se colidiram com as gigantes do mar. Houve ainda dois casos em que baleias foram assassinadas ap&oacute;s serem atingidas por torpedos e uma vez por um helic&oacute;ptero.

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5 vezes que militares lutaram contra as criaturas marinhas

Imagem de Conheça Zion, a cidade onde o terraplanismo era pregado no megacurioso

A cidade foi fundada sob o propósito de criar uma sociedade utópica baseada na religião

O hist&oacute;rico astr&ocirc;nomo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119938-galileu-galilei-a-revolucao-causada-pelas-descobertas-sobre-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galileu Galilei</a> foi condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua pela Igreja Cat&oacute;lica Romana em 1633 ao afirmar que a Terra orbita o Sol, muito embora Nicolau Cop&eacute;rnico j&aacute; tivesse sugerido em 1543 a teoria radical de que, na verdade, todos os planetas do Sistema Solar orbitam a grande estrela. Levou mais de um s&eacute;culo para que sua teoria fosse amplamente aceita, e ainda assim aqueles que a sustentaram foram ca&ccedil;ados como Galileu.
Mas isso ainda era o s&eacute;culo XVII, quando muito sobre o mundo estava bem longe de ser descoberto. A maioria das contesta&ccedil;&otilde;es tinha como base fatores religiosos, e a d&uacute;vida das pessoas estava, sobretudo, na falta de provas. Por s&eacute;culos, os n&uacute;meros e equa&ccedil;&otilde;es foram tudo o que os matem&aacute;ticos, f&iacute;sicos e astr&ocirc;nomos tinham para provar suas teorias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07161913503337.jpg" alt="(Fonte: Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
E mesmo depois de tantas provas, uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o acredita que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123396-como-o-mito-da-terra-plana-dura-desde-a-idade-media-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra seja plana</a>, uma teoria da conspira&ccedil;&atilde;o que surgiu na d&eacute;cada de 1950. S&oacute; nos Estados Unidos, estima-se que 1% dos norte-americanos acreditam no terraplanismo.
Um s&eacute;culo atr&aacute;s, um obcecado por essa teoria transformou a cidade Zion, em Illinois, em uma teocracia, onde professou &agrave; vontade sobre a Terra plana.
<h2>O utopismo de Dowie</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/14/state-library-south-australia-14184233608367.jpg" alt="State Library South Australia" />Alexander Dowie. (Fonte: State Library of South Australia/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Para entender a hist&oacute;ria do ex-ditador teocr&aacute;tico de Zion, Wilbur Gleen Voliva, &eacute; necess&aacute;rio conhecer a de John Alexander Dowie. Nascido na Esc&oacute;cia, ele emigrou em 1860 para a Austr&aacute;lia, onde se tornou ministro congregacionalista, deixando sua fun&ccedil;&atilde;o pastoral para se tornar um pregador e curador itinerante, em meados de 1880. Nessa &eacute;poca, ele j&aacute; flertava com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115982-utopia-dos-ratos-experimento-previu-a-extincao-da-humanidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utopismo</a>.
Em 1896, Dowie emigrou mais uma vez, s&oacute; que para os Estados Unidos, onde desenvolveu seu neg&oacute;cio de cura em Chicago, construindo casas e abrindo empresas, incluindo uma editora, para manter arrebanhado seus milhares de seguidores. Foi assim que ele comprou uma grande por&ccedil;&atilde;o de terra ao norte de Illinois para estabelecer a pr&oacute;pria cidade, que chamou de Zion.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07162942351343.jpg" alt="(Fonte: Flower Pentecostal Heritage Centre/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Flower Pentecostal Heritage Centre/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
L&aacute;, foi organizado sua igreja Crist&atilde;o Cat&oacute;lica Apost&oacute;lica e todos os aspectos pol&iacute;ticos e socioecon&ocirc;micos da cidade estavam em suas m&atilde;os, desenvolvidos a partir de suas cren&ccedil;as. Por outro lado, o local tamb&eacute;m foi uma plataforma em larga escala para que ele cometesse fraude de valores mobili&aacute;rios, despertando uma extensa investiga&ccedil;&atilde;o sobre suas pr&aacute;ticas comerciais que culminou em sua deposi&ccedil;&atilde;o, em 1905.
Ali come&ccedil;ava a hist&oacute;ria de Voliva.
<h2>Um legado de loucura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/07/07163107420345.jpg" alt="Wilbur Glenn Voliva. (Fonte: Flat Earth Wiki/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Wilbur Glenn Voliva. (Fonte: Flat Earth Wiki/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A teocracia estabelecida em Zion simplesmente ignorou que a Primeira Emenda deixa claro que qualquer governo religioso no pa&iacute;s &eacute; proibido. O jornal da cidade era chamado O Teocrata, onde eram disseminadas informa&ccedil;&otilde;es que misturavam doutrina da igreja e algumas not&iacute;cias reais, embora retiradas de outras fontes e reescritas por jornalistas da cidade.
Os fundamentos de Zion tinham como base formar uma cidade comunit&aacute;ria e teocr&aacute;tica, um lugar de coopera&ccedil;&atilde;o crist&atilde;, racialmente harm&ocirc;nica e r&iacute;gida moral &ndash; essa parte, em espec&iacute;fico, era levada com afinco. N&atilde;o havia jogos de azar, venda de fumo, teatros e nem circos. Al&eacute;m disso, era proibido carne de porco, ostras, falar palavr&otilde;es e assobiar. O descumprimento de qualquer regra poderia levar &agrave; pris&atilde;o por tempo indeterminado.
As escolas pregaram o terraplanismo doutrinado por Voliva, que chegou a oferecer um desafio de US$ 5 mil &ndash; quando seu tipo de ensino ganhou notoriedade nacional &ndash; para qualquer um que refutasse sua teoria. Ele criticou a ideia de um Sol com milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e de dist&acirc;ncia, afirmando em boletins em sua pr&oacute;pria esta&ccedil;&atilde;o de r&aacute;dio, a WCBD, que o astro tem apenas 51 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e est&aacute; a n&atilde;o mais que 4 mil quil&ocirc;metros da Terra, alegando que Deus "fez o Sol para iluminar a Terra".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/14/14184035248366.jpg" alt="(Fonte: www.squareamerica.com/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: www.squareamerica.com/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Provavelmente, um dos poucos aspectos dentro da lei "normal" que Zion preservou foram as elei&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas. Quando as pessoas se cansaram da lideran&ccedil;a de Voliva, em meados de 1909, eles tentaram o eliminar. O homem, no entanto, se recusou a sair do poder e ainda alegou fraude eleitoral.
Com isso, surgiram duas fac&ccedil;&otilde;es: pr&oacute;-Voliva e pr&oacute;-democracia, e ambos estavam armados, de verdade, para defenderem seus ideais. Quando a prefeitura de Zion foi derrubada pelos inimigos de Voliva, uma grande luta foi travada por horas entre os eleitores.
A vit&oacute;ria pr&oacute;-Voliva naquela noite manteve o homem no poder at&eacute; 1934, quando sua fal&ecirc;ncia pessoal e gan&acirc;ncia contaminou todos os aspectos da cidade, diminuindo por fim sua influ&ecirc;ncia sobre a sociedade.
Atualmente, Zion &eacute; apenas uma cidade de cerca de 25 mil pessoas, localizada em uma parte indefinida de Illinois, e considerada nada mais que uma esp&eacute;cie de sub&uacute;rbio.
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Conheça Zion, a cidade onde o terraplanismo era pregado

Imagem de Você sabia que tomates já foram considerados venenosos? no megacurioso

Lista de coincidências macabras fez com que os tomates tivesse fama de serem tóxicos durante mais de 200 anos

<head></head><body>Pode parecer estranho dizer isso, mas o tomate já foi objeto de medo das pessoas por muitos séculos. Se hoje o fruto do tomateiro está presente em quase todos os supermercados do mundo, antigamente, o alimento lidou com uma má-fama que o perseguiu por muitos anos.O tomate é originário do continente americano. Os povos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123340-5-curiosidades-sobre-o-fascinante-dia-dos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astecas</a> consumiam o fruto sem medo, chamando-o de “tomatl” – isso muito antes dos europeus sonharem em pisar na América, por volta do ano 700.Quando os colonizadores chegaram ao continente, eles levaram sementes de tomateiro para a Europa, pois se encantaram com o sabor e textura do fruto consumido pelos astecas.Como você já deve saber, essa planta precisa de pouco para se desenvolver. Logo, não demorou muito para que os primeiros tomates nascessem no velho continente – e a péssima reputação dos frutos começasse.<h2>Tomates venenosos</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/kumato-tomatoes-flat-lay-white-wall_176474-5743.jpg?w=740&amp;t=st=1675881359~exp=1675881959~hmac=f175e6344a6b28f0dd42a6d37582f8883fe444a12b10d9ea38de6a8aeef1c39d"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08153617430246.jpg" alt="(Imagem: Freepik)">(Imagem: Freepik)Espalhou-se pela Europa o boato de que os tomates seriam frutos venenosos. Isso porque os casos de pessoas que morriam após comê-los não paravam de crescer.Aproximadamente no ano de 1700, o fruto fazia sucesso entre os aristocratas. Acontece que essas pessoas comiam os tomates usando pratos de estanho – com grande presença de chumbo.Em contato com os tomates, esses utensílios liberavam chumbo, que era ingerido pelos nobres. Essas pessoas acabavam morrendo envenenadas e os tomates se tornaram os principais suspeitos do crime — ainda que o verdadeiro assassino fosse o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123883-quanta-radiacao-o-corpo-humano-consegue-suportar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chumbo</a>.<h2>Tomates na lista de alimentos venenosos</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/free-photo/kumato-tomatoes-grunge-cutting-board-wall-flat-lay_176474-5744.jpg?w=740&amp;t=st=1675881578~exp=1675882178~hmac=356680ede8bef0900d43d0ab4a01c0034c62c5e3888c217ced73b6ff3c19aad1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08153952347249.jpg" alt="(Imagem: Freepik)">(Imagem: Freepik)Se não bastassem os cadáveres dos aristocratas mortos, os tomates ainda lidaram com uma pesada campanha de difamação movida pelo fitoterapeuta italiano Pietro Andrae Matthioli. Ele incluiu os tomateiros e seus frutos em uma classificação de plantas venenosas — e esses estudos influenciaram na fama dos tomates por quase 200 anos.Nos anos de 1830, já nos Estados Unidos, o que assustava as pessoas em relação aos tomates eram os parasitas que, eventualmente, eram encontrados nos frutos. Essas larvas também eram tidas como venenosas.Hoje sabemos que essas larvas nada mais são do que um dos estágios de moscas ou outros insetos. A imensa maioria não é considerada tóxica, embora destrua os frutos.<h2>A volta por cima</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/16/16161447985280.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conforme os anos foram passando, as pessoas foram percebendo que muitos dos seus medos em relação aos tomates eram infundados. Além disso, o avanço da agricultura foi popularizando os frutos, que já eram comercializados em vários tipos.Tanto é que os tomates se tornaram ingredientes básicos da pizza, criada em 1880 na cidade de Nápoles, na Itália. O prato, assim como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122783-a-guerra-do-ketchup-como-a-heinz-mudou-para-sempre-esse-molho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">molho de tomate</a>, caiu no gosto popular.Logo, não havia mais pessoas que se importavam com os antigos mitos sobre o fruto supostamente venenoso que veio da América — até porque as pessoas já não usavam mais pratos com chumbo nessa época.Para você ter uma ideia, os dados mais recentes sobre o cultivo de tomate mostram que só no Brasil foram colhidas mais de 3,9 milhões de toneladas do fruto em 2019.</body>

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Você sabia que tomates já foram considerados venenosos?

Imagem de 4 candidatas históricas à Carmen Sandiego da vida real no megacurioso

Personagem de videogame da década de 1980, Carmen Sandiego roubava coisas consideradas impossíveis

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111004-encontre-carmen-sandiego-nesse-divertido-jogo-que-usa-o-google-earth.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carmen Sandiego</a> entrou para a história da cultura pop como vigarista, ladra e trapaceira, mas não foi sempre assim. Criada como a antagonista de um jogo de videogame na primeira metade da década de 1980, a fama do jogo rendeu à personagem um desenho animado na década seguinte, exibido pela TV Globo.Na trama do jogo e da animação, Sandiego era órfã, muito inteligente, tendo atuado por anos como uma grande <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121422-4-detetives-reais-que-foram-inspiracao-para-os-da-ficcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detetive</a>, até que o tédio da profissão fez com que ela mudasse de lado. E suas habilidades fizeram dela uma vilã de mão cheia.Agora, e se te contássemos que existem na história mulheres com perfis tão próximos que poderiam ser a Carmen Sandiego da vida real? Ficou curioso, não é? Pegue seu balde de pipoca e confira conosco as candidatas favoritas ao papel.<h2>1. Violet Charlesworth</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01192859455533.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Caçula em uma família de quatro filhos, Violet Charlesworth nasceu em 1884. Sua família, ainda que não fosse pobre, acreditava que merecia mais. Foi então que Violet e sua mãe, Miriam, decidiram enganar a nata da alta sociedade britânica.Para tal, incluíram Violet em um famoso clube onde apenas os jovens muito ricos frequentavam, ao criar uma mentira dizendo que ela era herdeira do famoso general Charles Gordon, falecido oficial do exército britânico.Acreditando na mentira, muitos pretendentes, todos eles ricos, começaram a galanteá-la, oferecendo rios de dinheiro para tentar uma chance com a garota. Violet e a família utilizaram o dinheiro para adquirir ações de empresas, automóveis e jóias. Em 1909, ela forjou a própria morte para <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123073-para-um-milionario-o-que-significa-entrar-em-falencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fugir dos credores</a>, mas acabou presa e condenada a 2 anos de trabalhos forçados.<h2>2. Bertha Heyman</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01193001471534.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apelidada de "A Rainha da Confiança", Bertha Heyman era conhecida por sua enorme habilidade em trapacear e enganar homens, tendo roubado milhares de dólares de diferentes indivíduos, mantendo uma vida de luxo. Por anos, Bertha fingiu que fosse uma rica mulher, incapaz de colocar as mãos na própria fortuna.Ela dizia a pretendentes que precisava de ajuda financeira até que os bancos liberassem seu acesso ao dinheiro. Desta maneira, conseguiu que lhe pagassem suntuosas suítes de hotéis de luxo. Como nem tudo que é bom dura muito, os homens começaram a notar que ela poderia estar aplicando um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123937-conheca-5-das-maiores-golpistas-do-seculo-xix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golpe</a>.Foi assim que Bertha Heyman foi parar nas páginas de jornais e, consequentemente, na cadeia. Curiosamente, de dentro da cela, Bertha conseguiu enganar um empresário, tirando-lhe todas as posses, até que ele fosse à falência. Terminou a vida participando de lutas de boxe encenadas, nas quais nocauteava seus oponentes.<h2>3. May Dugas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01193204263535.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Saída de Menominee, estado do Michigan, Estados Unidos, May Dugas se tornou uma famosa vigarista da região ao encontrar um trabalho como prostituta em Chicago. Lá, passou a chantagear os clientes ricos e casados com os quais se encontrava.Com a extorsão, conseguiu dinheiro suficiente para entrar na universidade e estudar psicologia e direito empresarial. Também se matriculou em aulas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123980-como-o-pao-frances-virou-o-queridinho-dos-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">francês</a>. Segundo confessou posteriormente, além de investir em si, seu plano de fazer cursos envolvia se tornar mais atraente, aumentando, desta forma, a clientela de homens ricos, de modo que conseguisse tirar dinheiro deles.May Dugas acabou presa por se envolver em negócios ilegais, mas seduziu o guarda da cela e fugiu para a China. Passou parte dos próximos anos mudando de localidade, escapando da polícia e aplicando novos golpes. Morreu de câncer, mas ainda rica.<h2>4. Doris Payne</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/16/16114509633171.jpg" alt="(Fonte: Cleveland Police Department/Reprodução)">(Fonte: Cleveland Police Department/Reprodução)Doris Payne é a integrante da lista cujos golpes foram dados mais recentemente. Quando chegou à maioridade, Doris se mudou para Cleveland, estudou enfermagem e começou a roubar de clientes. Quanto mais roubava, mais investia em si, imitando mulheres que via em filmes e revistas, fazendo com que as pessoas acreditassem que ela era uma mulher de alta classe.Nesta fase, passou a enganar joalheiros. Recebia-os em sua casa, iniciando a experimentação de todas as peças de jóias levadas pelo vendedor. Ela movia as peças e as experimentava tão rapidamente, de modo que o joalheiro perdesse a atenção e não a visse desviando peças para sua bolsa.Em seguida, dava um jeito de "encontrar" o colar ou brinco desaparecido, de modo a ganhar a confiança dos vendedores, poder ficar sozinha com as peças e roubar sem testemunhas. Passou toda a vida de golpe em golpe, e segue até os dias atuais roubando por todos os Estados Unidos.</body>

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4 candidatas históricas à Carmen Sandiego da vida real

Imagem de 5 detalhes sobre a Guerra do Vietnã que não te ensinaram no megacurioso

Iniciada em 1955, a Guerra do Vietnã dividiu opiniões nos Estados Unidos e resultou na morte de milhões de pessoas

Disputada entre 1955 e 1975, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122797-operacao-babylift-levou-3-3-mil-orfaos-vietnamitas-para-os-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do Vietn&atilde;</a> foi um conflito marcante do s&eacute;culo XX entre Vietn&atilde; Norte e Vietn&atilde; do Sul, com influ&ecirc;ncia direta de pa&iacute;ses comunistas (China e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica) de um lado e dos Estados Unidos de outro lado &ndash; cuja interfer&ecirc;ncia militar no conflito ressoa negativamente na sociedade norte-americana at&eacute; hoje.
A guerra chocou o mundo pelos impactos gerados aos civis e ao meio ambiente por meio dos bombardeamentos indiscriminados na regi&atilde;o &mdash; com milh&otilde;es de mortos deixados para tr&aacute;s e cen&aacute;rios arrasados pela destrui&ccedil;&atilde;o. No entanto, nem todos os detalhes desse conflito eram contados ao p&uacute;blico. Veja s&oacute; seis fatos sobre a Guerra do Vietn&atilde; que nunca foram muito difundidos!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121233-como-era-a-vida-de-um-soldado-americano-na-guerra-do-vietna.htm" target="_blank" rel="sponsored">Como era a vida de um soldado americano na Guerra do Vietn&atilde;</a>
<h2>1. Primeiro soldado americano morto no Vietn&atilde;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09031219730000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
De 1945 a 1976, o ex&eacute;rcito dos Estados Unidos operou sua intelig&ecirc;ncia de sinais por meio da Ag&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a do Ex&eacute;rcito (ASA). A ASA possu&iacute;a soldados treinados em comunica&ccedil;&atilde;o, intelig&ecirc;ncia militar, criptografia e lingu&iacute;stica. Quando os EUA decidiram se envolver na guerra, o pessoal da ag&ecirc;ncia esteve entre os primeiros militares enviados para l&aacute;.
Por conta disso, o primeiro soldado norte-americano a morrer em combate terrestre no pa&iacute;s foi James T. Davis, da Unidade de Pesquisa de R&aacute;dio da ASA. Ele foi morto enquanto tentava rastrear um sinal inimigo em 1961.
<h2>2. Come&ccedil;o do conflito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09031312569001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A participa&ccedil;&atilde;o dos EUA no Vietn&atilde; foi apenas a segunda vez que um pa&iacute;s ocidental lutou ap&oacute;s a Segura Guerra Mundial &mdash; conflito que ditou o ritmo dos acontecimentos subsequentes. Antigamente, o Vietn&atilde; fazia parte da Indochina, territ&oacute;rio comandado pelos franceses.
Enfraquecida pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123942-5-atletas-famosos-nos-eua-que-lutaram-em-guerras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra</a>, a Fran&ccedil;a perdeu parte do controle na regi&atilde;o por volta de 1940, quando o Jap&atilde;o resolveu investir na &aacute;rea. A tentativa de retomada da regi&atilde;o por parte dos franceses gerou a Primeira Guerra da Indochina, entre 1946 e 1954. Essa luta &eacute; considerada o "primeiro round" da independ&ecirc;ncia do Vietn&atilde;, cen&aacute;rio que s&oacute; piorou conforme os anos progrediram.&nbsp;
<h2>3. Chuva e protestos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09031341332002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1963, o presidente sul-vietnamita e governante fantoche dos EUA, Ngo Dinh Diem, estava em perigo. Seu regime, que era marcado pelo nepotismo, suborno e corrup&ccedil;&atilde;o, era extremamente impopular. Por isso, protestos eclodiram em todo o pa&iacute;s e foram brutalmente reprimidos pelas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do Estado.&nbsp;
Isso apenas acrescentou combust&iacute;vel ao fogo e deu aos sul-vietnamitas mais motivos para protestar. Antes do governo finalmente ruir, os Estados Unidos tiveram algumas ideias para apoi&aacute;-lo. Uma delas foi chamada de "Opera&ccedil;&atilde;o Sober Popeye", quando o governo norte-americano tentou semear nuvens de chuva para atrapalhar os planos dos protestantes.
<h2>4. Potencial Terceira Guerra Mundial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09031409296003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em determinado ponto da Guerra do Vietn&atilde;, os EUA tra&ccedil;aram planos para realizar uma invas&atilde;o direta que eliminaria qualquer chance do Vietn&atilde; do Norte tentar tomar conta dos seus vizinhos sulistas. A ideia era fazer algo parecido com a invas&atilde;o da Normandia, coordenando uma invas&atilde;o mar&iacute;tima com tr&ecirc;s divis&otilde;es anf&iacute;bias que desembarcariam nas praias de Haiphong. &nbsp;
Por sorte, a ideia nunca foi para frente. Ela era considerada muito perigosa, visto que as chances da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123956-fora-da-china-5-paises-para-os-quais-as-fabricas-estao-se-mudando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a> entrarem na briga seriam enormes. Nesse caso, as possibilidades do conflito ter tomado propor&ccedil;&otilde;es ainda maiores teria aumentado consideravelmente.
<h2>5. Fim das previs&otilde;es otimistas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Vietna#/media/Ficheiro:President_meets_with_Secretary_of_Defense._President_Kennedy,_Secretary_McNamara._White_House,_Cabinet_Room_-_NARA_-_194244.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09031444820005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Por muito tempo, o governo dos Estados Unidos forneceu informa&ccedil;&otilde;es para sua popula&ccedil;&atilde;o sobre como uma "vit&oacute;ria" no Vietn&atilde; era praticamente inevit&aacute;vel &mdash; algo sustentado por William Westmoreland, general do ex&eacute;rcito. No entanto, a f&eacute; em tal otimismo estava em decl&iacute;nio no final de 1967.
No in&iacute;cio de 1968, os comunistas lan&ccedil;aram um ataque maci&ccedil;o chamado de Ofensiva Geral e Revolta de Tet Mau, que descredibilizou o trabalho de Westmoreland. Apesar da Ofensiva Tet ter se tornado uma vit&oacute;ria militar americana, a imagem do ex&eacute;rcito americano foi completamente arruinada na imprensa e criou-se uma descren&ccedil;a nos rumos da guerra.
No fim das contas, a grande derrota dos EUA surgiu pelo fato de sua popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o enxergar mais sentido no que acontecia em territ&oacute;rio estrangeiro.

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5 detalhes sobre a Guerra do Vietnã que não te ensinaram

Imagem de O misterioso Sino Tâmil, encontrado longe de seu país de origem no megacurioso

Sino Tâmil foi forjado em algum lugar no sudeste asiático, mas não se sabe como foi parar na Nova Zelândia

<head></head><body>Quem visita o Museu da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118796-10-curiosidades-sobre-a-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Zelândia</a> Te Papa Tongarewa, se depara com um objeto que tem uma origem em algum lugar entre o sul da Índia e o Sri Lanka.&nbsp;Conhecido como Sino Tâmil, por gerações ele pertenceu a um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119102-navegadores-maoris-chegaram-na-antartica-antes-de-europeus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maoris</a> e chegou a ser comparado com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124270-o-dia-que-albert-einstein-foi-questionado-sobre-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OVNI</a>.Somente em 2019, o objeto que conseguiu atravessar o Oceano Índico e chegar na Nova Zelândia, teve sua origem descoberta.<h2>Uma panela muito estranha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15103511385103.png" alt="William Colenso e a ilustração do sino com a sua inscrição em tâmil. (Fonte: HathuTrust/Reprodução)">William Colenso e a ilustração do sino com a sua inscrição em tâmil. (Fonte: HathuTrust/Reprodução)No final da década de 1830, o missionário inglês William Colenso estava em uma aldeia Maori na Ilha Norte da Nova Zelândia, sendo o primeiro europeu a entrar em contato com aquela comunidade. Uma das coisas que mais chamou sua atenção foi a panela que as mulheres usavam para cozinhar que, segundo seu relato, era estranho porque não havia registros ou relatos de que aquela vila tenha tido algum contato com estrangeiros. Como a panela usada era feita de cobre, Colenso não sabia como ela poderia ter ido parar ali.O missionário achou ainda mais estranho quando analisou o objeto de perto. Ele estava mais próximo de uma tigela do que de uma panela. Com apenas 15 cm de diâmetro — e aproximadamente o mesmo tamanho de altura —, seu formato era bastante estranho, com a borda irregular, como se tivesse sido quebrada ou se partido de uma estrutura maior. Foi assim que Colenso percebeu que o objeto não era uma panela — nem uma tigela —, mas o topo do sino de um navio.Quando Colenso conversou com algumas das mulheres da tribo, elas lhe disseram o objeto estava com elas há gerações. As histórias que eram contadas por seus ancestrais falavam que o sino foi encontrado nas raízes de uma árvore que caiu em uma tempestade. Percebendo que poderia ser um objeto importante, Colenso trocou o sino por uma panela de ferro fundido. Ele foi colocado no Museu Colonial — atualmente chamado de Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa — quando Colenso morreu em 1899.<h2>Atravessando um oceano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15121813700187.jpg" alt="(Fonte: General Photographic Agency/Getty Images)">(Fonte: General Photographic Agency/Getty Images)Por mais de um século, os estudiosos não tinham uma resposta para a origem do sino nem para como ele foi parar na Nova Zelândia. Ele foi chamado de Sino Tâmil, por conter uma escrita em relevo com caracteres tâmeis — uma língua falada no sul da Índia, Sri Lanka, Mianmar, Malásia, Indonésia, Vietnã, Singapura e em algumas regiões da África. Mas isso só aumentou o mistério. Como o objeto atravessou o Oceano Índico até chegar na ilha?A resposta só começou a ser respondida em 2019, quando Nalina Gopal, curadora do Indian Heritage Centre, de Cingapura, foi para Wellington para estudar o sino. Até aquela momento, acreditava-se ele foi forjado em algum momento do século XIV ou XV. Porém, essa conclusão foi descartada por Gopal — que é falante nativa de tâmil do sul da Índia.O seu próximo passo foi analisar o texto gravado no sino. Ela sabia que o escrito dizia “o sino do navio de Mohideen Bux”. Isso fez com que os estudiosos acreditassem que o sino pertencia a um navio de propriedade de Mohideen Bux. Mas Gopal achava que a mensagem poderia estar sendo interpretada da maneira errada.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/15/15103252636101.jpg" alt="(Fonte: Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa/Reprodução)">(Fonte: Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa/Reprodução)Durante sua pesquisa, ela se deparou com o trabalho de J. Raja Mohamad, um pesquisador e ex-curador de um museu regional de Tamil Nadu — no sul da Índia. Ele também vinha tentando resolver o mistério do sino desde a década de 1980 e foi o primeiro a sugerir que Mohideen Bux poderia não ser o proprietário do navio, mas o nome do próprio navio.&nbsp;O trabalho conjunto de Mohamad e Gopal deu resultado e eles descobriram que algumas comunidades mercantes muçulmanas no sudeste da Ásia acreditavam em uma divindade chamada Mohideen Bux. Por esse motivo, esse era um nome comum para navios que partiam de Tamil Nadu. “A ideia era que o navio fosse protegido porque recebeu o nome do santo”, explicou Gopal.Os dois também tentaram descobrir como o sino foi parar na Nova Zelândia, mas como não há registros históricos de rotas comerciais partindo do sudeste asiático até o país, esse mistério segue sem uma solução. “É como um OVNI”, disse Gopal. Não havia uma explicação que justificasse ele estar ali.O sino permanece no Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa, onde Gopal acredita que seja o seu lugar. Durante algum tempo, descendentes de tâmeis reivindicaram o sino, mas como nunca conseguiram comprovar que ele pertencia a um antepassado, os pedidos nunca foram aceitos.</body>

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O misterioso Sino Tâmil, encontrado longe de seu país de origem

Imagem de 6 estranhas tendências de moda que já existiram pela história no megacurioso

Ao longo da história, os seres humanos inventaram algumas modas bem bizarras.

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/moda/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moda</a> envolve muito mais do que vestir roupas consideradas bonitas em uma determinada &eacute;poca. Na verdade, a moda costuma refletir os contextos presentes na sociedade e se associa a discursos pol&iacute;ticos vigentes.
Por isso mesmo, ao longo da hist&oacute;ria, j&aacute; tivemos muitas tend&ecirc;ncias que, olhadas atualmente, nos parecem bem estranhas. Neste texto, contamos seis delas:
<h2>1. Roupas com enchimento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/04/04092057953000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante a Era <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119307-as-7-imagens-mais-estranhas-em-pinturas-renascentistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Renascentista</a>, houve uma moda chamada de bombasting, que consistia em algo bem curioso: o uso excessivo de enchimento dentro das roupas para fazer o usu&aacute;rio parecer mais largo. As imagens da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121095-6-curiosidades-sobre-elizabeth-i-a-ultima-monarca-tudor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rainha Elizabeth I</a>, por exemplo, costumam evidenciar a monarca com suas roupas bem infladas.
O enchimento geralmente era feito com materiais como l&atilde; e crina de cavalo. Acreditava-se que o uso desses materiais, especialmente na &aacute;rea dos bra&ccedil;os, do peito e dos ombros, fazia a pessoa parecer mais imponente. Por isso, a tend&ecirc;ncia foi associada apenas &agrave;s pessoas ricas e s&oacute; chegaria ao fim no s&eacute;culo XVIII, quando as pessoas come&ccedil;aram a priorizar roupas mais confort&aacute;veis.
<h2>2. Vestidos de papel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/13/13161932508245.jpg" alt="(Fonte: Heather David/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Heather David/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na d&eacute;cada de 1960, ocorreu por um tempo uma moda feminina de vestidos que eram feitos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122711-papel-a4-completa-100-anos-de-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papel</a>. Eles eram produzidos por marcas como Scott Paper Company e Kleenex, que investiram na ideia de priorizar uma roupa mais sustent&aacute;vel.
A ideia era popularizar vestidos baratos e descart&aacute;veis, que serviriam para no m&aacute;ximo 2 usos antes de se desgastarem. O tecido era feito de celulose vegetal e foi produzido como uma alternativa barata ao material usado em hospitais e laborat&oacute;rios. Acontece que eles eram pouco pr&aacute;ticos, pois podiam se rasgar facilmente. Mas fizeram bastante sucesso em festas!
<h2>3. Sapatos pontudos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/04/04202059299001.jpg" alt="(Fonte: MET Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MET Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os sapatos chamados de crakows ou poulaines surgiram na cidade de Crac&oacute;via, na Pol&ocirc;nia (da&iacute; surgiu o seu nome) e fizeram sucesso durante o s&eacute;culo XIV. Eram cal&ccedil;ados bem pontiagudos e longos, claramente desconfort&aacute;veis. Eles se tornaram muito populares entre os homens ricos, pois se tornaram um signo de sua classe social.
A moda come&ccedil;ou a cair no fim do s&eacute;culo XV e o sapato come&ccedil;ou a parecer c&ocirc;mico ao inv&eacute;s de chique. H&aacute; estudos que mostram que esse cal&ccedil;ado pode ter causado danos aos p&eacute;s de pelo menos 200 europeus nesta &eacute;poca.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122236-poulaines-a-moda-do-sapato-que-causou-uma-praga-dos-joanetes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Poulaines: a moda do sapato que causou uma 'praga' dos joanetes</a>
<h2>4. Dentes podres</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="Miramax/Universal Studios/Reprodu&ccedil;&atilde;o" data-fonte-url="https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5eb98c098b5a4f0e028852cc/1629123334270-TQ576VOE0CGIDPBJ7NWF/Dench-as-Queen-Elizabeth.jpg?format=1000w"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/04/04202748061003.jpg" alt="(Fonte: Miramax/Universal Studios/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Miramax/Universal Studios/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121535-um-passeio-para-conhecer-e-entender-as-eras-reais-britanicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Tudor,</a> na Inglaterra, entre os s&eacute;culos XV e XVII houve uma moda que consistia em ostentar dentes escurecidos. Por conta do aumento no consumo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123097-6-mitos-sobre-o-acucar-que-voce-talvez-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a&ccedil;&uacute;car</a>, que era uma subst&acirc;ncia cara e importada, as pessoas muito ricas come&ccedil;aram a ter dentes pretos e podres, e eles passaram a ser vistos como s&iacute;mbolo de status.
Historiadores dizem que a moda ficou t&atilde;o forte que alguns cirurgi&otilde;es brit&acirc;nicos podem at&eacute; ter feito implantes usando dentes enegrecidos de cad&aacute;veres. Mesmo as pessoas pobres procuravam maneiras de escurecer os dentes para parecerem mais importantes.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/115580-conheca-a-fascinante-origem-das-dentaduras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a a fascinante origem das dentaduras</a>
<h2>5. Aumento das entradas no cabelo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/04/04203816430004.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante a &eacute;poca renascentista, era considerado bonito que as mulheres tivessem grandes testas lisas. Por isso, muitas delas raspavam a linha do cabelo para alongar esta parte da cabe&ccedil;a. Havia ainda as que raspavam as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119093-por-que-temos-cilios-e-sobrancelhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobrancelhas</a> e at&eacute; os c&iacute;lios.
<h2>6. Braguilha destacada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/13/13162407593248.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
No per&iacute;odo final do Renascimento, houve uma moda masculina com uma pe&ccedil;a que destacava a parte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/43332-voce-ja-parou-para-se-perguntar-por-que-as-letras-ykk-aparecem-nos-ziperes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">braguilha</a> das cal&ccedil;as.
Era chamada de braguette&nbsp;no franc&ecirc;s e codpiece&nbsp;no ingl&ecirc;s, e consistia na parte da frente da cal&ccedil;a que permitia que o &oacute;rg&atilde;o sexual ficasse destacado e pudesse tamb&eacute;m ser retirado facilmente na hora de urinar.

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6 estranhas tendências de moda que já existiram pela história

Imagem de Exército japonês usou prisioneiros de guerra como tiro ao alvo no megacurioso

E isso foi apenas uma das práticas sádicas dos japoneses

<head></head><body>Muito além do teatro bélico, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124240-sportswashing-como-os-governos-usam-o-esporte-para-esconder-seus-podres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial&nbsp;</a>foi caracterizada por episódios aberrantes, em que o homem atravessou um processo longo de desumanização enquanto lutava para decidir quem sairia vitorioso do conflito.O ditado popular "na guerra vale tudo" foi usado de maneira literal entre 1939 a 1945. A instituição do nazismo na Alemanha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124225-o-menino-do-pijama-listrado-obra-distorce-memorias-do-holocausto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a> tentou expurgar os judeus, reunindo milhares de mortes e deixando uma mancha para sempre na História. Os Estados Unidos dizimaram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124071-cientistas-tentaram-evitar-que-a-bomba-atomica-fosse-jogada-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hiroshima e Nagasaki</a>, matando mais de 200 mil pessoas, com duas bombas atômicas lançadas no final da guerra simplesmente para reafirmar sua soberania americana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09113602128092.jpg" alt="(Fonte: iNews/Reprodução)">(Fonte: iNews/Reprodução)Enquanto isso, o Exército Imperial japonês praticou uma série de atrocidades, inclusive contra o próprio povo, quando estabeleceu a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121291-vivisseccao-a-pratica-japonesa-diabolica-desenvolvida-na-unidade-731.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Unidade 731</a> para pesquisa e desenvolvimento de armas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119826-bioterrorismo-qual-a-sua-origem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra biológica,</a> fazendo experimentação humana em larga escala.Quando o ex-presidente dos EUA, George W. Bush, sobreviveu ao infame episódio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115624-george-h-w-bush-escapou-do-canibalismo-de-chichijima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canibalismo em Chichijima</a> aos 17 anos, ele se tornou o retrato vivo do que o exército japonês era capaz. Entre servir soldados de comida para generais famintos exercerem sua soberania e poder, o exército japonês usou prisioneiros de guerra para prática de tiro ao alvo.<h2>A queda de Cingapura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09114744467095.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Bárbaro é pouco para descrever o tratamento que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123713-piscando-jeremiah-denton-conseguiu-denunciar-a-tortura-na-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prisioneiros de guerra</a> receberam durante o ano de 1942, considerado o apogeu do conflito. Fotografias recuperadas de registros feitos pelas tropas japonesas quando os britânicos retomaram a cidade de Cingapura – e divulgadas pelo The Sun em 2017 –, mostraram soldados do Regimento Sikh, do Exército Indiano Britânico, ajoelhados em suas orações finais.O que chamou atenção foi o marcador de alvo pendurado sobre o coração de cada prisioneiro e estacas na frente deles. Cada posição alvo foi marcada com um número correspondente ao soldado que empunhava o rifle. Isso não era um pelotão de fuzilamento, apenas uma diversão sanguinária como prática militar.Quando Cingapura caiu, em 15 de fevereiro de 1942, mais de 40 mil homens do exército indiano se tornaram prisioneiros de guerra, sendo que 30 mil deles aderiram ao Exército Nacional Indiano (INA). Eles foram encaminhados para campos de concentração para serem torturados de maneira sistemática. A quantidade de homens, no entanto, foi o que levou à ideia de que seria melhor usá-los para algo “útil”, em vez de apenas espancá-los até à morte.<h2>O tratamento perturbador</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09115158920101.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Uma matéria de 16 de maio de 1944, do Times of India,&nbsp;relatou o horror sem fim que foi a vida daqueles encaminhados para ilhas do Pacífico, remontando à época da escravidão que destruiu o povo africano.Os prisioneiros foram impedidos de respirar o ar ou provar da água, portanto, foram confinados mais de 2 mil deles no porão de um navio e alimentados com duas xícaras de água salina a cada 24 horas. Como resultado, a maioria não sobreviveu à jornada.Os indianos que se recusaram a se juntar ao INA foram embalados como sardinhas e abandonados no fundo do navio Matsui Maru, que levou 56 dias para chegar à Rabaul. Eles foram confinados em um espaço totalmente estreito, sendo que a maioria deles teve que ficar em pé o tempo todo. Nos primeiros 10 dias de viagem, os prisioneiros foram alimentados com arroz e sal e, ocasionalmente, algas marinhas.Os homens que conseguiam chegar com vida nos campos de concentração poderiam enfrentar uma carga horária de trabalho de até 12 horas, como acontecia em Rabaul. Os prisioneiros só conseguiram resistir roubando gado e pequenas quantidades de arroz.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09115320781102.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Um tratamento ainda mais perturbador foi dirigido aos prisioneiros chineses, assassinados em tiroteios, enterrados vivos, baionetados, decapitados, e submetidos a experimentos médicos. Já os norte-americanos, australianos e britânicos passaram fome, foram brutalizados, canibalizados e forçados ao trabalho.A estrada de ferro Thai-Burma, com 415 quilômetros de extensão, não é conhecida como “ferrovia da morte” por acaso. O projeto foi construído por prisioneiros de guerra britânicos e australianos severamente desnutridos em condições de trabalho e de tempo extremas. Milhares deles morreram ao longo do trajeto, sendo que muitos foram até sepultados nas redondezas.No rescaldo final da Segunda Guerra Mundial, os japoneses mataram duas vezes mais chineses do que os nazistas mataram judeus, engrossando o ódio histórico entre as duas nações.</body>

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Exército japonês usou prisioneiros de guerra como tiro ao alvo

Imagem de Hachiko: a história do cachorro inspiração do filme "Sempre ao seu lado" no megacurioso

O cão akita que inspirou o filme retornou por quase uma década à estação de trem, esperando pelo seu dono

Em 2009 pessoas do mundo todo se comoveram com o filme Sempre ao seu lado,&nbsp;protagonizado por Richard Gere. O longa conta a hist&oacute;ria de Parker Wilson, um professor universit&aacute;rio que um dia, voltando do trabalho, encontra um filhote de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116484-cachorros-iguais-saiba-as-diferencas-entre-racas-parecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">akita</a> abandonado. Ele decide adotar o animal que se torna seu fiel companheiro, sempre esperando pelo retorno do dono e isso mesmo depois que Wilson morre.
O filme &eacute; baseado em uma hist&oacute;ria real, mas que aconteceu no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118627-7-fatos-curiosos-que-provam-que-o-japao-e-um-pais-unico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jap&atilde;o</a>&nbsp;durante a d&eacute;cada de 1920. Todos os dias entre 1925 e 1935, Hachiko esperava que seu amigo voltasse em uma esta&ccedil;&atilde;o de trem de T&oacute;quio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09105612888082.png" alt="Uma das v&aacute;rias est&aacute;tuas feitas para homenagear Hachiko. (Fonte: Manish Prabhune/Flickr)" />Uma das v&aacute;rias est&aacute;tuas feitas para homenagear Hachiko. (Fonte: Manish Prabhune/Flickr)
<h2>Hachiko e Hidesaburo Ueno</h2>
Hachiko nasceu no dia 10 de novembro de 1923, em uma fazenda localizada na prov&iacute;ncia de Akita, no Jap&atilde;o. No ano seguinte, Hidesaburo Ueno adquiriu o animal e o levou para sua casa. Ueno era professor no departamento de agricultura da Universidade Imperial de T&oacute;quio e morava no bairro de Shibuya, na capital japonesa.
Desde seus primeiros dias com o seu novo dono, Hachiko o acompanhava at&eacute; a esta&ccedil;&atilde;o de Shibuya. Ueno pegava o trem para o trabalho de manh&atilde; e retornava durante a tarde, chegando na esta&ccedil;&atilde;o &agrave;s tr&ecirc;s da tarde em ponto. E todos os dias ele encontrava Hachiko sentado ali, esperando por ele para que os dois retornassem juntos para casa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09202019836356.png" alt="O verdadeiro Hachiko. (Fonte: Wikimedia Commons)" />O verdadeiro Hachiko. (Fonte: Wikimedia Commons)
A rotina foi mantida pela dupla ao longo de um ano at&eacute; que em maio de 1925, Ueno sofreu uma hemorragia cerebral durante uma de suas aulas. O professor n&atilde;o resistiu e acabou falecendo. No mesmo dia, Hachiko estava esperando pelo seu dono na esta&ccedil;&atilde;o de trem. Mas &agrave;s 15 horas, Ueno n&atilde;o desceu do trem como sempre fazia.
<h2>Sempre ao seu lado</h2>
Pouco tempo depois da morte de Ueno, Hachiko foi doado. Apesar disso, ele continuou retornando &agrave; esta&ccedil;&atilde;o, dia ap&oacute;s dia. Logo, o animal come&ccedil;ou a chamar a aten&ccedil;&atilde;o das pessoas que come&ccedil;aram a notar o animal solit&aacute;rio, sempre no mesmo hor&aacute;rio.
No in&iacute;cio, os trabalhadores da esta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o eram t&atilde;o amig&aacute;veis com Hachiko, com alguns tentando impedir que o c&atilde;o retornasse. Por&eacute;m, com o tempo, os funcion&aacute;rios conheceram a hist&oacute;ria e foram sendo conquistados pela fidelidade de Hachiko. Eles come&ccedil;aram a trazer comida para c&atilde;o e alguns deles se sentavam ao seu lado para lhe fazer companhia.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/38/Chuken_Hachiko_at_Shibuya_Station_c1933.png/1024px-Chuken_Hachiko_at_Shibuya_Station_c1933.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09202105488357.png" alt="Hachiko e trabalhadores da esta&ccedil;&atilde;o de Shibuya. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Hachiko e trabalhadores da esta&ccedil;&atilde;o de Shibuya. (Fonte: Wikimedia Commons)
Isso continuou acontecendo por semanas, meses e anos. Foi assim que a hist&oacute;ria se tornou conhecida. Primeiro na comunidade local de Shibuya e depois em T&oacute;quio. Isso fez com que um dos ex-alunos de Ueno, Hirokichi Saito, fosse para Shibuya para poder testemunhar por si mesmo se o animal de estima&ccedil;&atilde;o de seu professor ainda estaria esperando.
Saito ficou t&atilde;o intrigado com a hist&oacute;ria que publicou v&aacute;rios artigos detalhando sua lealdade. Em 1932, quando um dos seus artigos foi publicado em um jornal, a hist&oacute;ria de Hachiko se espalhou por todo o Jap&atilde;o e o cachorro ganhou fama nacional, se tornando um s&iacute;mbolo de lealdade e uma esp&eacute;cie de amuleto de boa sorte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09110949468085.jpg" alt="T&uacute;mulo onde est&atilde;o enterrados Ueno e Hachiko. (Fonte: Time Out Tokyo)" />T&uacute;mulo onde est&atilde;o enterrados Ueno e Hachiko. (Fonte: Time Out Tokyo)
Por nove anos e nove meses, Hachiko nunca desistiu de reencontrar seu antigo dono. At&eacute; que em 8 de mar&ccedil;o de 1935, ele faleceu v&iacute;tima de c&acirc;ncer, aos 11 anos. Por ser conhecido nacionalmente, a morte de Hachiko ganhou as manchetes nacionais. Ele foi cremado e suas cinzas foram colocadas ao lado do t&uacute;mulo de Ueno. O mestre e seu c&atilde;o leal finalmente se reuniram novamente.
Hachiko foi taxidermizado e pode ser visto no Museu Nacional da Natureza e Ci&ecirc;ncia, em T&oacute;quio. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124250-a-raca-de-scooby-doo-e-outros-10-caes-famosos-do-cinema-e-televisao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A hist&oacute;ria foi adaptada para o cinema pela primeira vez</a> em 1987, com uma hist&oacute;ria bastante pr&oacute;xima da realidade. Em 2009 foi lan&ccedil;ado o filme com Richard Gere, adapta&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos e que tornou a fidelidade de Hachiko conhecida no mundo inteiro.

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Hachiko: a história do cachorro que inspirou o filme 'Sempre ao seu lado'

Imagem de Juliane Koepcke: o incrível caso da única sobrevivente do voo 508 no megacurioso

O avião onde Juliane Koepcke estava se desintegrou durante o voo, matando todas as pessoas a bordo mas ela sobreviveu à queda de 3 mil metros de altura

Acidentes graves com avi&otilde;es, infelizmente, costumam terminar com a morte de todos a bordo. Mas h&aacute; dois casos em que mulheres sobreviveram ao cair do avi&atilde;o em movimento &mdash; resistindo a quedas de 3 mil metros de altura. Curiosamente, esses dois casos aconteceram com dias de diferen&ccedil;a, entre o fim de 1971 e o in&iacute;cio de 1972.
O segundo &eacute; o da aeromo&ccedil;a Vesna Vulovic, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115150-vesna-vulovic-sobreviveu-a-uma-explosao-a-10-mil-metros-de-altura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que j&aacute; contamos aqui no Mega Curioso</a>, e o primeiro &eacute; o da adolescente Juliane Koepcke.
<h2>O voo LANSA 508</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01142311628274.png" alt="O Lockheed Electra da LANSA. (Fonte: Wikimedia Commons)" />O Lockheed Electra da LANSA. (Fonte: Wikimedia Commons)
Na manh&atilde; da v&eacute;spera de Natal de 1971, o voo 508 da companhia peruana LANSA decolou da capital Lima para Pucallpa e, depois, deveria seguir at&eacute; Iquitos &mdash; ambas cidades na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120006-e-possivel-produzir-sem-desmatar-a-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amaz&ocirc;nia</a> peruana. O avi&atilde;o era um Lockheed Electra, um turbo&eacute;lice dos anos 1950.
Al&eacute;m de seis tripulantes, o voo levava 86 passageiros. Entre eles, estava a bi&oacute;loga alem&atilde; Maria Koepcke e sua filha Juliane, de 17 anos. Maria vivia h&aacute; anos no Peru com seu marido Hans, que tamb&eacute;m era bi&oacute;logo &mdash; Juliane havia nascido no pa&iacute;s.
Maria queria voltar para a Amaz&ocirc;nia, onde vivia, j&aacute; no dia 19 ou 20 de dezembro. Mas Juliane queria participar da cerim&ocirc;nia de formatura de sua turma, no dia 23. Como era &eacute;poca de festas, a maioria dos voos estava cheio &mdash; menos este, da LANSA.&nbsp;
Hans Koepcke pediu para que sua esposa n&atilde;o voasse com a companhia, que j&aacute; tinha p&eacute;ssima reputa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a por v&aacute;rios <a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/75849-4-acidentes-aereos-assustadores-mas-que-tiveram-sobreviventes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidentes anteriores</a>. Ainda assim, na manh&atilde; do dia 24, as duas mulheres embarcaram no voo 508, que teve um final tr&aacute;gico.
<h2>A tempestade e a queda do avi&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08193410727416.jpg" alt="(Fonte: Wings of Hope/Youtube)" />(Fonte: Wings of Hope/Youtube)
Ao chegar na plan&iacute;cie amaz&ocirc;nica, o avi&atilde;o cruzou com uma nuvem do tipo <a href="https://www.megacurioso.com.br/imagens-extraordinarias/98497-11-formatos-muito-loucos-de-nuvens-que-habitam-os-ceus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cumulonimbus</a>. O procedimento correto seria desviar da tempestade ou pousar, mas acredita-se que os pilotos decidiram seguir viagem para n&atilde;o atrasar ainda mais sua programa&ccedil;&atilde;o &mdash; o voo 508 j&aacute; estava com atraso de sete horas.
Pouco tempo ap&oacute;s entrar na nuvem, os passageiros sentiram uma forte turbul&ecirc;ncia. Os objetos nos bagageiros come&ccedil;aram a cair pelo avi&atilde;o e as pessoas se desesperaram. Um raio atingiu o avi&atilde;o e, dez minutos depois, Juliane viu luzes no motor esquerdo.&nbsp;
A&iacute;, Maria disse calmamente &agrave; filha: "Esse &eacute; o fim, acabou". Essas foram as suas &uacute;ltimas palavras, quando o avi&atilde;o come&ccedil;ou a cair. Juliane conta que tudo ficou preto e ela s&oacute; ouvia o barulho dos motores, enquanto sentia o avi&atilde;o caindo. De repente, o ru&iacute;do parou e ela estava fora do avi&atilde;o, mas ainda presa no assento.&nbsp;
Julga-se que o fato de ter ficado presa em uma fileira de assentos contribuiu para amortecer a queda de Juliane, por quest&otilde;es aerodin&acirc;micas. Al&eacute;m disso, ela caiu sobre copas de &aacute;rvores, em meio &agrave; Amaz&ocirc;nia peruana.&nbsp;
<h2>A incr&iacute;vel sobreviv&ecirc;ncia de Juliane Koepcke</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08193450091417.jpg" alt="(Fonte: Wings of Hope/Youtube)" />(Fonte: Wings of Hope/Youtube)
Depois disso, ela conta que n&atilde;o se lembra do impacto &mdash; apenas de acordar no dia seguinte, 25 de dezembro. Ela chamou por sua m&atilde;e, mas logo percebeu que estava totalmente sozinha na floresta. Embora conseguisse ouvir avi&otilde;es voando, procurando destro&ccedil;os, a mata era muito fechada para que eles encontrassem Juliane ali.
A garota, de 17 anos, quebrou uma v&eacute;rtebra, rompeu um ligamento e tinha cortes nas pernas, mas ainda conseguia andar. Ent&atilde;o, o que salvou sua vida foram as li&ccedil;&otilde;es que os pais bi&oacute;logos lhe deram, no ano e meio que viveu com eles na Amaz&ocirc;nia.
Ainda que tivesse perdido um sapato, ela sabia que era melhor continuar com o outro p&eacute; cal&ccedil;ado e testar o solo com esse p&eacute;, para n&atilde;o pisar em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122686-6-habilidades-impressionantes-que-as-cobras-possuem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras</a>. Ela tamb&eacute;m seguiu o curso de um riacho que encontrou, j&aacute; que os cursos d'&aacute;gua t&ecirc;m mais chances de serem habitados e refletem a luz da Lua durante a noite.&nbsp;
<h2>11 dias sozinha na selva</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08193505022418.jpg" alt="(Fonte: Wings of Hope/Youtube)" />(Fonte: Wings of Hope/Youtube)
Juliane seguiu o rio por dias, encontrando os corpos de tr&ecirc;s v&iacute;timas do acidente no quarto dia. S&oacute; no d&eacute;cimo ela encontrou algum sinal de civiliza&ccedil;&atilde;o: um barco e uma cabana de lenhadores. L&aacute;, ela encontrou tamb&eacute;m combust&iacute;vel para barcos, que usou para tirar as larvas que invadiam seus ferimentos &mdash; outra coisa que aprendeu com seus pais.
No dia seguinte, os lenhadores chegaram e ficaram surpresos ao ver Juliane. Mas, assim que ela explicou do que se tratava, eles a levaram em uma viagem de barco de sete horas at&eacute; um local com comunica&ccedil;&atilde;o, de onde pediram socorro. Juliane foi internada em Pucallpa e pode se reunir com seu pai. O corpo de sua m&atilde;e s&oacute; foi encontrado em meados de janeiro.
Em 1972, a garota e o pai resolveram voltar para a Alemanha. L&aacute;, ela seguiu a mesma carreira de seus pais, como bi&oacute;loga. Ela conta que o acidente lhe deixou muitos traumas e lhe fez ter pesadelos. Mas, em 1988, ela aceitou participar de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122390-5-perturbadoras-revelacoes-de-chernobyl-the-lost-tapes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">document&aacute;rio</a> do diretor Werner Herzog &mdash; que deixou de pegar o voo 508 por acaso &mdash; e voltou ao local do acidente. Ela disse que foi uma esp&eacute;cie de terapia para ela. Em 2011, ela lan&ccedil;ou sua biografia, falando sobre sua experi&ecirc;ncia.
J&aacute; a companhia a&eacute;rea fechou pouco tempo depois, j&aacute; que sua reputa&ccedil;&atilde;o foi destru&iacute;da de vez ap&oacute;s esse acidente. Somando isso &agrave;s d&iacute;vidas, a LANSA foi &agrave; fal&ecirc;ncia.&nbsp;

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