Imagem de Campinho de futebol com árvore no meio? Isso existe! no megacurioso

Descubra em que lugar fica esse campo insólito e os motivos para essa bizarrice

Algumas cidades s&atilde;o t&atilde;o densamente povoadas que quase n&atilde;o t&ecirc;m mais para onde crescer. Em Pequim, uma escola acabou tendo que apelar para poder contar com um campinho de futebol: a estrutura foi feita, mas conta com uma &aacute;rvore quase no centro do espa&ccedil;o.
A Yucai High School &eacute; cercada por in&uacute;meros pr&eacute;dios hist&oacute;ricos. O &uacute;nico lugar dispon&iacute;vel para a constru&ccedil;&atilde;o do campo tamb&eacute;m trazia outra rel&iacute;quia hist&oacute;rica, mas da natureza: uma &aacute;rvore com mais de 100 anos de idade e que a prefeitura n&atilde;o autorizou a retirada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01174904348292.jpg" />&Aacute;rvore recebe prote&ccedil;&atilde;o para que jogos n&atilde;o a danifiquem
A escola at&eacute; sugeriu transplantar a &aacute;rvore para outro local, mas isso tamb&eacute;m n&atilde;o foi liberado, j&aacute; que o fato de ela ser centen&aacute;ria colocaria em risco e o seu transporte. A solu&ccedil;&atilde;o foi criar o campinho e &ldquo;ignorar&rdquo; a presen&ccedil;a da plantinha &ndash; se &eacute; que isso &eacute; poss&iacute;vel, &eacute; claro. O local &eacute; usado apenas para treinamento e competi&ccedil;&otilde;es internas. Quando a disputa envolve outra escola, o jogo &eacute; marcado em outro campo.
A &aacute;rvore em quest&atilde;o &eacute; um olmo, que, supostamente, seria o mais velho da cidade de Pequim. Ela est&aacute; em terras que j&aacute; pertenceram aos lend&aacute;rios Jardins Reais da cidade, durante as dinastias Ming (1368 &ndash; 1644) e Qing (1644 &ndash; 1912). E, se voc&ecirc; pensa que a 12&ordf; jogadora &eacute; motivo de vergonha, por conta da bizarrice, voc&ecirc; est&aacute; enganado: o pessoal da escola, tanto alunos quanto funcion&aacute;rios, tem o maior orgulho dela!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01174956753293.jpg" />Campo &eacute; motivo de orgulho para os alunos
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Campinho de futebol com árvore no meio? Isso existe!

Imagem de Arquipélago canadense foi povoado por sobreviventes de naufrágio  no megacurioso

Navio afundou no Golfo de São Lourenço durante uma forte tempestade, em 1847, mas felizmente quase todo mundo foi resgatado com vida

O arquip&eacute;lago de Madalena, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45694-proxima-parada-canada-um-pais-gelado-e-com-paisagens-maravilhosas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Canad&aacute; &ndash; um pa&iacute;s gelado e com paisagens maravilhosas">Canad&aacute;</a>, possui uma popula&ccedil;&atilde;o de 12 mil pessoas, sendo que quase todas possuem um tra&ccedil;o comum: s&atilde;o descendentes de sobreviventes de um naufr&aacute;gio. Esse tipo de acidente era comum na regi&atilde;o por volta dos s&eacute;culos 18 e 19, sendo que ao menos 500 embarca&ccedil;&otilde;es afundaram por l&aacute;.
Naquela &eacute;poca, n&atilde;o existiam far&oacute;is para alertar os comandantes, que costumavam encalhar em bancos de areia que se formavam em &aacute;guas rasas. Os fortes ventos, as correntes irregulares e a neblina ajudavam a piorar as condi&ccedil;&otilde;es de navegabilidade, fazendo com que muita gente morresse enquanto tentava passar por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/01/01165336692255.jpg" />Mapa mostra a localiza&ccedil;&atilde;o do arquip&eacute;lago
Em 1847, o navio &ldquo;Miracle&rdquo; (&ldquo;Milagre&rdquo;, em portugu&ecirc;s) naufragou com 446 pessoas a bordo. Surpreendentemente, quase todas foram resgatadas com vida e ajudaram a colonizar a regi&atilde;o. Hoje em dia, a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o do arquip&eacute;lago de Madalena descende desse grupo. J&aacute; em 1870, o primeiro farol foi instalado nessas ilhas, que agora contam com seis pontos luminosos para orientar os navegantes.
Nem isso impediu que novos naufr&aacute;gios acontecessem, mas ao menos a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; um pouco mais segura. A l&iacute;ngua mais falada no arquip&eacute;lago &eacute; o franc&ecirc;s, e a popula&ccedil;&atilde;o vive em uma esp&eacute;cie de isolamento geogr&aacute;fico, j&aacute; que poucos se aventuram por l&aacute; nos tempos atuais &ndash; principalmente durante o inverno, quando as &aacute;guas do Golfo de S&atilde;o Louren&ccedil;o chegam a ficar congeladas!&nbsp;
Galeria 1
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Arquipélago canadense foi povoado por sobreviventes de naufrágio 

Imagem de Qual seria a função desta torre misteriosa localizada na Malásia? no megacurioso

Chaminé bem conservada atrai turistas para ilha de Labuan, mas ninguém sabe exatamente qual era a sua finalidade nem quem a construiu

Na regi&atilde;o norte da ilha de Labuan, na Mal&aacute;sia, encontra-se uma chamin&eacute; como outra qualquer: tijolos vermelhinhos, altura de 30 metros, formato quadril&aacute;tero, um decora&ccedil;&atilde;o no topo e entrada em formato de arco. O que a torna especial &eacute; o fato de que ningu&eacute;m sabe exatamente a sua fun&ccedil;&atilde;o nem quando foi constru&iacute;da.
Acredita-se que ela fazia parte do complexo minerador da regi&atilde;o, que era rica em extrativismo de carv&atilde;o. A historiadora Lynette Ramsay Silver explica que a torre possui caracter&iacute;sticas que a tornariam prop&iacute;cia na fabrica&ccedil;&atilde;o de tijolos ou na fundi&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rios. Na parte superior dessa chamin&eacute;, &eacute; poss&iacute;vel encontrar um material bastante resistente a altas temperaturas.
Partes de ferro, colocadas em trechos da chamin&eacute;, tamb&eacute;m sustentam essa teoria, j&aacute; que elas fortaleceriam a estrutura durante a expans&atilde;o e a contra&ccedil;&atilde;o por conta do aquecimento/resfriamento do local. Entretanto, muita gente acreditava que a ilha de Labuan nunca tinha sido palco para a constru&ccedil;&atilde;o de tijolos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/05/31/31161631082062.jpg" />Interior da torre
<h2>Ind&uacute;stria de carv&atilde;o</h2>
Essas incoer&ecirc;ncias fizeram surgir novas hip&oacute;teses, como a que diz que, na verdade, essa chamin&eacute; seria uma esp&eacute;cie de farol para avisar os navios sobre a exist&ecirc;ncia da ilha. Tamb&eacute;m se levantou a ideia de ser um campan&aacute;rio ou at&eacute; mesmo a torre de uma mans&atilde;o que teve sua constru&ccedil;&atilde;o abandonada.
A historiadora Lynette Silve descobriu, entretanto, que a ilha de Labuan j&aacute; produziu seus pr&oacute;prios tijolos, por volta da d&eacute;cada de 1870. Eles abasteciam uma mina de carv&atilde;o, fundada em 1947, e eram fabricados por escravos &ndash; talvez por isso poucos registros tenham sobrevivido ao tempo.
A explora&ccedil;&atilde;o carvoeira, entretanto, n&atilde;o durou muito tempo, j&aacute; que acidentes fizeram o neg&oacute;cio naufragar em Labuan. Um novo ciclo dessa ind&uacute;stria surgiu no come&ccedil;o de 1900, o que leva a crer que a torre misteriosa talvez seja dessa &eacute;poca, j&aacute; que estava em um ponto alto da ilha, o que favorecia a dispers&atilde;o de fuma&ccedil;as t&oacute;xicas. Hoje em dia, por&eacute;m, n&atilde;o existem vest&iacute;gios de tijolos ou carv&atilde;o na regi&atilde;o, aumentando a aura enigm&aacute;tica em torno dessa chamin&eacute;.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/05/31/31161811861064.jpg" />Torre agora serve como atrativo tur&iacute;stico da ilha
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Qual seria a função desta torre misteriosa localizada na Malásia?

Imagem de Como é que os cientistas fizeram para calcular a idade da Terra? no megacurioso

Descubra como os avanços da Ciência permitiram que a idade do nosso planeta fosse estimada

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter lido por a&iacute; que os cientistas estimaram a idade do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=terra" target="_blank">nosso planeta</a> em cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos, certo? Mas, voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como eles chegaram a essa conclus&atilde;o, considerando que n&atilde;o havia ningu&eacute;m por aqui h&aacute; tanto tempo? Ali&aacute;s, como os pesquisadores sabem que a Terra n&atilde;o &eacute; bem mais jovem, somando, digamos alguns milh&otilde;es de anos &mdash; como j&aacute; foi proposto anteriormente?
<h2>Avan&ccedil;os</h2>
De acordo com Jeanna Bryner, do site <a href="http://www.livescience.com/32321-how-is-earths-age-calculated.html" target="_blank">Live Science</a>, a Ci&ecirc;ncia conseguiu datar a idade do nosso mundo gra&ccedil;as ao desenvolvimento da data&ccedil;&atilde;o radiom&eacute;trica. Mas, antes disso, baseados nas informa&ccedil;&otilde;es presentes na B&iacute;blia, muitos acreditavam que a Terra n&atilde;o podia ter mais do que poucos milhares de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30190443165386.jpg" />William Thomson, 1&ordm; Bar&atilde;o Kelvin &mdash; mais conhecido como Lorde Kelvin
A coisa come&ccedil;ou a mudar por volta do s&eacute;culo 19, quando o f&iacute;sico Lorde Kelvin &mdash; o cara que estabeleceu o zero absoluto como 0 K &mdash; calculou que o nosso planeta tinha 100 milh&otilde;es de anos. Ali&aacute;s, segundo Jeanna, de quebra, Kelvin aproveitou para alfinetar <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/102182-estes-sao-os-20-livros-mais-populares-ja-lancados-ao-longo-da-historia.htm" target="_blank">Charles Darwin</a> e dizer que sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37663-4-ideias-cientificas-que-todo-mundo-deveria-conhecer.htm" target="_blank">Teoria da Sele&ccedil;&atilde;o Natural e da Evolu&ccedil;&atilde;o das Esp&eacute;cies</a> devia estar errada, uma vez que o que o naturalista propunha n&atilde;o poderia ter ocorrido em t&atilde;o pouco tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30190808147389.jpg" />Marie Curie
No entanto, foi gra&ccedil;as &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102101-4-genios-que-ganharam-o-premio-nobel-mais-de-uma-vez.htm" target="_blank">Marie Curie</a> e sua descoberta da radioatividade &mdash; fen&ocirc;meno no qual &aacute;tomos inst&aacute;veis perdem energia emitindo radia&ccedil;&atilde;o &mdash; que o mist&eacute;rio da idade do nosso planeta come&ccedil;ou a ser desvendando. O primeiro passo foi dado pelo f&iacute;sico Ernest Rutherford, que, em 1904, se deu conta de que a energia emitida pelos elementos radioativos podia ser usada para medir a idade absoluta de rochas e minerais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30191050956390.jpg" />Ernest Rutherford
Depois foi a vez de o ge&oacute;logo Arthur Holmes &mdash; enquanto ele ainda estava na faculdade &mdash; desenvolver uma t&eacute;cnica (a data&ccedil;&atilde;o por ur&acirc;nio-chumbo) para determinar a idade de rochas. Esse cara aplicou seu m&eacute;todo &agrave;s amostras mais antigas que ele tinha em seu laborat&oacute;rio e, por volta do ano de 1913, descobriu que elas tinham 1,6 bilh&atilde;o de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30192222674397.jpg" />Arthur Holmes
<h2>Atualiza&ccedil;&otilde;es</h2>
Ent&atilde;o, com o passar dos anos, mais exemplares foram sendo encontrados e datados &mdash; e a idade da Terra, revisada a cada novo estudo. Curiosamente, na d&eacute;cada de 20, a idade do nosso mundo j&aacute; havia sido estabelecida em 3 bilh&otilde;es de anos, enquanto a do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank">Universo</a> permanecia desatualizada, batendo apenas de 1,8 bilh&atilde;o de anos! S&oacute; que o nosso planeta n&atilde;o poderia ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank">mais velho do que o cosmos</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30191528528395.jpg" />Um dos fragmentos do asteroide
A idade do Universo s&oacute; foi revisada nos anos 50, quando os cientistas calcularam que ele tinha 13,7 bilh&otilde;es de anos. J&aacute; a melhor estimativa que temos at&eacute; hoje da idade da Terra foi obtida por meio da data&ccedil;&atilde;o dos meteoritos Canyon Diablo &mdash; que consistem em uma s&eacute;rie de fragmentos de um asteroide que caiu no nosso planeta h&aacute; cerca de 50 mil anos.
A colis&atilde;o dessa rocha espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100319-7-crateras-espetaculares-que-foram-formadas-pelo-impacto-de-meteoritos.htm" target="_blank">resultou na forma&ccedil;&atilde;o</a> da famosa <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98071-5-meteoros-enxeridos-que-vieram-explodir-aqui-no-nosso-planeta.htm" target="_blank">Cratera de Barringer</a>, situada no deserto do Arizona, nos EUA, que conta com 170 metros de profundidade e 1,2 mil metros de largura. Pois, de acordo com Jeanna, a partir de pedacinhos do asteroide encontrados na cratera e dispersos em seus arredores, os cientistas calcularam as abund&acirc;ncias relativas de elementos que se formaram conforme o ur&acirc;nio foi se degradando ao longo de bilh&otilde;es de anos &mdash; e estabeleceram a idade da Terra em 4,56 bilh&otilde;es de anos.
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Como os cientistas fizeram para calcular a idade da Terra?

Imagem de Conheça a trepadeira com mais de 100 anos que encanta em parque no Japão no megacurioso

Planta produz um espetáculo maravilhoso quando floresce – algo que acontece sempre no começo do mês de maio

As glic&iacute;nias s&atilde;o uma esp&eacute;cie de trepadeira origin&aacute;ria da &Aacute;sia que chama aten&ccedil;&atilde;o por conta de suas flores: elas possuem cores muito v&iacute;vidas e pendem em cachos maravilhosos. No <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42523-proxima-parada-japao-entenda-os-costumes-da-terra-do-sol-nascente.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Jap&atilde;o - entenda os costumes da Terra do Sol Nascente">Jap&atilde;o</a>, existe uma dessas videiras com aproximadamente 150 anos de idade e que atrai turistas principalmente nesta &eacute;poca do ano.
A planta em quest&atilde;o est&aacute; em um parque na cidade de Ashikaga, a 100 km de T&oacute;quio, e produz t&uacute;neis floridos no come&ccedil;o de cada m&ecirc;s de maio. O ingresso para o parque, que tamb&eacute;m tem outras plantas incr&iacute;veis, custa de 300 a 1,7 mil ienes (R$ 9 a R$ 50), dependendo da &eacute;poca do ano &ndash; quanto mais florido, mais caro.
Por ser muito grande e pesada, a glic&iacute;nia de Ashikaga fica apoiada em uma estrutura met&aacute;lica para n&atilde;o vir ao ch&atilde;o. Isso cria um efeito de chuva de flores, bastante apreciado pelos turistas. Confira algumas fotos desse lugar maravilhoso e o inclua quando visitar a regi&atilde;o:
Galeria 1
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Conheça a trepadeira com mais de 100 anos que encanta em parque no Japão

Imagem de 5 descobertas interessantes relacionadas com os corpos de Pompeia no megacurioso

Veja algumas coisas que os arqueólogos conseguiram descobrir ao examinar as vítimas da erupção

Como voc&ecirc; deve saber, a cidade italiana de Pompeia foi completamente destru&iacute;da quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45333-conheca-5-dos-vulcoes-mais-mortais-do-planeta.htm" target="_blank">Monte Ves&uacute;vio</a> entrou em erup&ccedil;&atilde;o h&aacute; quase 2 mil anos, em 79 d.C. Estima-se que, quando o vulc&atilde;o explodiu, liberou uma quantidade de energia t&eacute;rmica 100 mil vezes superior &agrave; liberada pela bomba at&ocirc;mica de Hiroshima &mdash; matando milhares de pessoas &mdash;, al&eacute;m de sepultar a localidade e seus habitantes sob uma espessa camada de cinzas e rochas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30125256396121.jpg" />Um dos famosos corpos de Pompeia
Pompeia permaneceu esquecida durante cerca de 1,6 mil anos sob mais de 6 metros de material, at&eacute; o final do s&eacute;culo 16, quando o arquiteto Domenico Fontana descobriu as ru&iacute;nas. As escava&ccedil;&otilde;es no local foram iniciadas no s&eacute;culo 18, mas foi s&oacute; a partir de 1860, quando o arque&oacute;logo Giuseppe Fiorelli se tornou diretor das opera&ccedil;&otilde;es, que as descobertas come&ccedil;aram a ser devidamente documentadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30124840426116.jpg" />Os corpos se desintegraram deixando cavidades nas cinzas
Ali&aacute;s, foi Fiorelli quem percebeu que havia espa&ccedil;os entre as camadas de cinzas contendo ossos humanos &mdash; e que essas cavidades correspondiam aos vazios deixados depois que os cad&aacute;veres se desintegraram. Quer saber mais coisas interessantes sobre <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Pompeia" target="_blank">Pompeia</a> e seus habitantes? Ent&atilde;o confira as curiosidades que reunimos para voc&ecirc; a seguir:
<h2>1 &ndash; Gesso e ossos</h2>
Conforme acabamos de comentar, Fiorelli percebeu que os espa&ccedil;os contendo ossos tinham sido criados pelos cad&aacute;veres dos antigos habitantes de Pompeia. O arque&oacute;logo, ent&atilde;o, desenvolveu a t&eacute;cnica de recriar as v&iacute;timas carbonizadas despejando gesso nesses &ldquo;ocos&rdquo;. Sendo assim, ao contr&aacute;rio do que muitas pessoas pensam, os corpos que podem ser vistos hoje em dia n&atilde;o s&atilde;o realmente os cad&aacute;veres das pessoas que faleceram durante a erup&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30124748333115.jpg" />Os ossos foram encapsulados pelo gesso
Outra cren&ccedil;a comum &eacute; a de que esses &ldquo;manequins&rdquo; s&atilde;o compostos apenas por gesso. No entanto, quando esse material foi injetado nas cavidades &mdash; com o objetivo de preservar as v&iacute;timas como evid&ecirc;ncia arqueol&oacute;gica &mdash;, diversas delas ainda continham ossos e eles acabaram ficando encapsulados.
<h2>2 &ndash; Posi&ccedil;&otilde;es das v&iacute;timas</h2>
Quando os arque&oacute;logos come&ccedil;aram a criar os modelos de gesso, eles perceberam que muitas das v&iacute;timas se encontravam em posi&ccedil;&atilde;o fetal &mdash; uma posi&ccedil;&atilde;o comum adotada por pessoas que morrem de asfixia. Com isso, uma das teorias iniciais sobre como os habitantes de Pompeia pereceram foi a de que muitos deviam ter sufocado com os gases superquentes que atingiram a cidade durante a erup&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30124949799117.jpg" />Fim tr&aacute;gico
Al&eacute;m disso, os arque&oacute;logos argumentavam que muitos habitantes que buscaram ref&uacute;gio em casas e edif&iacute;cios morreram esmagados quando essas estruturas desmoronaram sob a chuva de rochas e cinzas. No entanto, hoje em dia os pesquisadores acreditam que, na verdade, o fim das v&iacute;timas foi muito mais r&aacute;pido &mdash; mas n&atilde;o menos dram&aacute;tico!
Quando o Ves&uacute;vio entrou em erup&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de cinzas e rochas, a cidade foi atingida pelo que os cientistas chamam de &ldquo;explos&atilde;o pirocl&aacute;stica&rdquo;, isto &eacute;, por rajadas de gases superquentes que, ademais de matar as v&iacute;timas, fizeram com que seus m&uacute;sculos se contra&iacute;ssem instantaneamente devido &agrave; desidrata&ccedil;&atilde;o extrema &mdash; da&iacute; a posi&ccedil;&atilde;o fetal de tantas delas. A exist&ecirc;ncia de fissuras em muitos dos ossos (possivelmente provocadas pelo calor) apoia essa teoria, assim como o fato de in&uacute;meros indiv&iacute;duos terem sido encontrados em posi&ccedil;&otilde;es mais casuais.
<h2>3 &ndash; Cidade cosmopolita</h2>
Outra descoberta interessante relacionada com Pompeia &eacute; que, ao contr&aacute;rio do que muitos acreditavam, a popula&ccedil;&atilde;o era bastante diversa. Um indiv&iacute;duo em particular, batizado como &ldquo;Celta da G&aacute;lia&rdquo; por conta de sua grande estatura e pela forma como estava vestido quando morreu, &eacute; um exemplo disso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30125118234119.jpg" />Variedade populacional
Na verdade, por muito tempo se debateu se esse homem n&atilde;o seria um escravo, uma vez que o Imp&eacute;rio Romano costumava escravizar seus inimigos. Contudo, durante o s&eacute;culo 1, Pompeia era um importante polo comercial, e mercadores de todo o Mediterr&acirc;neo visitavam a cidade e inclusive chegaram a se mudar para l&aacute;.
An&aacute;lises de DNA conduzidas nos ossos revelaram que a Pompeia abrigava pessoas da G&aacute;lia, Gr&eacute;cia e outras regi&otilde;es mediterr&acirc;neas, o que significava que ela era uma cidade bastante cosmopolita. Ademais, a localidade contava com uma respeit&aacute;vel comunidade de libretti, ou seja, de antigos escravos que ganharam a liberdade e ganhavam a vida por l&aacute;.
<h2>4 &ndash; Cotidiano na Antiguidade</h2>
Se por um lado os restos mortais descobertos em Pompeia revelaram muitos aspectos sobre como a popula&ccedil;&atilde;o faleceu, as an&aacute;lises tamb&eacute;m permitiram que os cientistas descobrissem muitas coisas fascinantes sobre o cotidiano dessas pessoas. Os pesquisadores conclu&iacute;ram, por exemplo, que os habitantes eram, em m&eacute;dia, mais altos do que os italianos que vivem em N&aacute;poles hoje em dia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30125040626118.jpg" />Os habitantes tinham h&aacute;bitos supersaud&aacute;veis
Os arque&oacute;logos tamb&eacute;m descobriram que, embora exista a cren&ccedil;a de que as pessoas do passado n&atilde;o viviam o suficiente, havia um bom n&uacute;mero de indiv&iacute;duos de meia-idade e idosos em Pompeia. Na realidade, a inf&acirc;ncia parecia ser a fase mais cr&iacute;tica, por conta de todas as doen&ccedil;as para as quais n&atilde;o existia rem&eacute;dio na &eacute;poca.
Mais descobertas interessantes sobre a popula&ccedil;&atilde;o de Pompeia: a maioria tinha excelentes h&aacute;bitos alimentares, costumava ter uma vida fisicamente ativa e apresentava dentes praticamente perfeitos e livres de c&aacute;ries. Isso faz sentido, j&aacute; que, na &eacute;poca, os alimentos processados ainda n&atilde;o existiam, e as dietas eram ricas em prote&iacute;nas, frutas e fibras &mdash; e nada de a&ccedil;&uacute;car &mdash;, sem falar que a proximidade do vulc&atilde;o tornava os n&iacute;veis de fl&uacute;or no ar e na &aacute;gua mais altos.
<h2>5 &ndash; Ver&atilde;o ou outono?</h2>
De acordo com os relatos deixados por Pl&iacute;nio, o Jovem, a erup&ccedil;&atilde;o que destruiu Pompeia teria acontecido em agosto do ano 79, isto &eacute;, em pleno ver&atilde;o europeu. No entanto, ap&oacute;s examinar cuidadosamente as v&iacute;timas, os arque&oacute;logos argumentam que, na realidade, a trag&eacute;dia provocada pelo Monte Ves&uacute;vio pode ter acontecido no final do outono daquele fat&iacute;dico ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/30/30125157172120.jpg" />A cat&aacute;strofe pode ter acontecido em uma data diferente da que foi documentada
Os pesquisadores chegaram a essa conclus&atilde;o depois de analisar fibras de tecidos descobertos junto aos mortos e descobrir que se tratava de materiais bem mais grossos e pesados do que as pessoas usariam durante o calor do ver&atilde;o. Sendo assim, faz mais sentido que a erup&ccedil;&atilde;o tenha acontecido mais para o final do ano, durante os meses mais frios, e n&atilde;o em agosto.
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5 descobertas interessantes relacionadas com os corpos de Pompeia

Imagem de 11 penitenciárias incríveis que existem em algumas partes do mundo no megacurioso

Desafiando os estereótipos dos presídios, essas zonas de reclusão não buscam a punição, mas sim a ressocialização de quem é condenado a passar um tempo nelas

O sistema carcer&aacute;rio brasileiro &eacute; assustador e desumano, nos fazendo questionar o estado psicol&oacute;gico com o qual uma pessoa sai de uma penitenci&aacute;ria, depois de alguns anos vivendo em celas superlotadas e tendo acesso a condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias de comida e higiene, s&oacute; para citar alguns dos problemas atuais.
Em diversos pa&iacute;ses, no entanto, a ideia &eacute; transformar a vida dos presidi&aacute;rios, fazendo com que eles tenham boas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de e conforto para, assim, colocar em pr&aacute;tica processos de ressocializa&ccedil;&atilde;o e ensinar aos detentos algumas alternativas profissionalizantes. Confira:
<h2>1 &ndash; Pres&iacute;dio Suomenlinna, na Finl&acirc;ndia</h2>
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Conhecida como &ldquo;penitenci&aacute;ria aberta&rdquo;, essa constru&ccedil;&atilde;o n&atilde;o mant&eacute;m os detentos entre grades e cercas protetoras de arames. Em vez disso, tem uma cerca de piquete, de f&aacute;cil abertura.
<h2>2 &ndash; Pres&iacute;dio de Halden, na Noruega</h2>
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Aqui, os detentos cozinham, jogam video game, praticam atividades f&iacute;sicas e dormem em camas confort&aacute;veis. Os quartos parecem dormit&oacute;rios universit&aacute;rios e n&atilde;o celas. A ideia &eacute; justamente tratar essas pessoas com humanidade, para que elas retomem a vida social depois, em boas condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e psicol&oacute;gicas.
<h2>3 &ndash; Pres&iacute;dio de Otago, na Nova Zel&acirc;ndia</h2>
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Olhando a foto, &eacute; dif&iacute;cil acreditar que ela n&atilde;o seja de um quarto de um adolescente, n&atilde;o &eacute; mesmo? Nessa penitenci&aacute;ria, os presos t&ecirc;m recursos para cuidar da sa&uacute;de e costumam ler muito tamb&eacute;m.
<h2>4 &ndash; Pres&iacute;dio de San Pedro, na Bol&iacute;via</h2>
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Essa penitenci&aacute;ria de La Paz foi, por 20 anos, uma esp&eacute;cie de vilarejo onde 3 mil presos viviam com suas fam&iacute;lias. Como grande parte dos presidi&aacute;rios ali foram detidos pelo tr&aacute;fico de drogas, suas fam&iacute;lias acabavam ficando desamparadas financeiramente e, por isso, elas poderiam ficar nessa penitenci&aacute;ria que era uma esp&eacute;cie de hotel.
<h2>5 &ndash; Centro de Justi&ccedil;a da &Aacute;ustria</h2>
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Arquitetonicamente falando, o local j&aacute; n&atilde;o tem nada a ver com a maioria das penitenci&aacute;rias. O pr&eacute;dio foi constru&iacute;do com a inten&ccedil;&atilde;o de ser bem iluminado e, na entrada, h&aacute; placas lembrando que as pessoas ali dentro t&ecirc;m o direito de ser tratadas com dignidade e humanidade.
<h2>6 &ndash; Pres&iacute;dio de Aranjuez, na Espanha</h2>
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Aqui os presos que t&ecirc;m filhos podem ter conviv&ecirc;ncia frequente e intensa com eles e com os c&ocirc;njuges. A penitenci&aacute;ria conta, inclusive, com um ber&ccedil;&aacute;rio e um playground, com a ideia de evitar que as crian&ccedil;as percebam que seus pais est&atilde;o presos.
<h2>7 &ndash; Penitenci&aacute;ria de Pondok Bambu, na Indon&eacute;sia</h2>
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Esse pres&iacute;dio feminino permite que as detentas comprem uma estadia em &ldquo;quartos de luxo&rdquo;.
<h2>8 &ndash; Penitenci&aacute;ria HMP, no Pa&iacute;s de Gales</h2>
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Esse pres&iacute;dio, que mais parece uma escola, oferece diversos cursos aos detentos, que tamb&eacute;m t&ecirc;m um grande gin&aacute;sio para atividades f&iacute;sicas e podem se divertir jogando sinuca e t&ecirc;nis de mesa.
<h2>9 &ndash; Pris&atilde;o de Sollentuna, na Su&eacute;cia</h2>
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Aqui os presos podem preparar a pr&oacute;pria comida e passam o dia vendo TV ou usando a academia local. A ideia da penitenci&aacute;ria &eacute; tamb&eacute;m promover uma boa ressocializa&ccedil;&atilde;o de quem passar por aqui.
<h2>10 &ndash; Pris&atilde;o de Champ-Dollon, na Su&iacute;&ccedil;a</h2>
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O governo acabou de investir US$ 40 milh&otilde;es para reformar essa penitenci&aacute;ria, que conta com quartos espa&ccedil;osos, arejados e limpinhos.
<h2>11 &ndash; Penitenci&aacute;ria de Bastoy, na Noruega</h2>
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Aqui os presos ficam em uma ilha privada, realizando atividades do campo, pescando, esquiando, andando a cavalo e jogando t&ecirc;nis.
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11 penitenciárias incríveis que existem em algumas partes do mundo

Imagem de Confira 3 teorias científicas do passado pra lá de curiosas no megacurioso

Conheça algumas ideias curiosas que foram derrubadas graças a novas descobertas da Ciência

<h2>1 &ndash; A Teoria Miasm&aacute;tica</h2>
Posposta durante a Idade M&eacute;dia, a Teoria Miasm&aacute;tica propunha que as doen&ccedil;as eram causadas pela presen&ccedil;a de miasmas no ar, isto &eacute;, por vapores venenosos e f&eacute;tidos que eram liberados por &aacute;guas impuras e solos contaminados. Esses gases fedorentos seriam produzidos pela mat&eacute;ria org&acirc;nica em decomposi&ccedil;&atilde;o e, at&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo 19, as pessoas acreditaram que eles seriam os respons&aacute;veis por provocar males como a c&oacute;lera e a mal&aacute;ria.
Para evitar a dissemina&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as por meio de miasmas, a recomenda&ccedil;&atilde;o era que o ar fosse purificado por meio da queima de unguentos arom&aacute;ticos, flores e ervas &mdash; e a cren&ccedil;a na teoria miasm&aacute;tica persistiu at&eacute; o surgimento da teoria microbiana.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/29/29172633483378.jpg" />Era tudo culpa dos fedores
Na verdade, o combate aos miasmas teve seu m&eacute;rito, j&aacute; que a teoria parecia explicar a raz&atilde;o de muitas epidemias se originarem em bairros pobres, sujos e malcheirosos. Assim, a luta contra as fontes de maus odores deu origem a uma s&eacute;rie de campanhas cujo resultado foi uma melhora significativa nas pr&aacute;ticas de higiene &mdash; e, consequentemente, uma queda geral na incid&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es.
S&oacute; a t&iacute;tulo de curiosidade, a palavra &ldquo;mal&aacute;ria&rdquo; tem sua origem na express&atilde;o em italiano &ldquo;mala aria&rdquo;, que significa &ldquo;maus ares&rdquo; &mdash; em refer&ecirc;ncia ao cheiro desagrad&aacute;vel percebido nos p&acirc;ntanos (onde, como hoje sabemos, insetos vetores de doen&ccedil;as se proliferam).
<h2>2 &ndash; A Teoria do Flogisto</h2>
A Teoria do Flogisto nasceu gra&ccedil;as a uma teoria anterior, proposta em meados do s&eacute;culo 17 por um alquimista e m&eacute;dico alem&atilde;o chamado Johann Becher. Esse cara acreditava que quando uma subst&acirc;ncia queimava, ela liberava um elemento combust&iacute;vel que ele batizou de terra pinguis &ndash; ou terra gorda em latim.
Ent&atilde;o, no s&eacute;culo seguinte, Georg Ernst Stahl, um m&eacute;dico e qu&iacute;mico seguidor de Becher, retomou a teoria, rebatizou terra pinguis com o nome de flogisto, e passou a defender que todos os corpos inflam&aacute;veis liberavam esse elemento durante os processos de combust&atilde;o e calcina&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/29/29172657248379.jpg" />Olha o cara do flogisto a&iacute;!
Segundo Stahl, quando a combust&atilde;o de um material qualquer &mdash; ou a calcina&ccedil;&atilde;o de um metal &mdash; acontecia, o flogisto se desprendia na forma de chamas deixando para tr&aacute;s como res&iacute;duo as cinzas n&atilde;o combust&iacute;veis. Al&eacute;m disso, Stahl tamb&eacute;m acreditava que o processo inverso era poss&iacute;vel, isto &eacute;, a convers&atilde;o das cinzas de volta ao material original atrav&eacute;s da simples adi&ccedil;&atilde;o do flogisto.
No entanto, a proposta de Stahl foi derrubada por Antoine Lavoisier quando ele publicou um estudo onde, ap&oacute;s realizar diversos experimentos, demonstrou inconsist&ecirc;ncias com a Teoria do Flogisto. Em seus testes, Lavoisier percebeu que o processo de combust&atilde;o estava relacionado com a presen&ccedil;a de um g&aacute;s &mdash; que, evidentemente, n&atilde;o era o flogisto, mas sim um que o franc&ecirc;s deu o nome de oxig&ecirc;nio.
<h2>3 &ndash; A Teoria dos Humores</h2>
A Teoria dos Humores ou Humorismo &mdash; calma, pois, apesar de se tratar de algo curioso, o &ldquo;humorismo&rdquo; aqui n&atilde;o tem nada a ver com piadinhas e risos &mdash; foi proposto pelos antigos fil&oacute;sofos gregos e romanos e permaneceu em voga na Europa at&eacute; meados do s&eacute;culo 19.
Na verdade, o humorismo se referia a uma teoria baseada na ideia de que o organismo humano era composto por quatro humores&mdash; o sangue, o fleuma, a b&iacute;lis negra e a b&iacute;lis amarela &mdash; com caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias e que as doen&ccedil;as eram resultado de desequil&iacute;brios entre eles. Al&eacute;m disso, cada uma dessas subst&acirc;ncias guardava rela&ccedil;&atilde;o com os elementos fundamentais da natureza, isto &eacute;, o ar, a &aacute;gua, a terra e o fogo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/29/29172721857380.jpg" />Nenhum dos humores era especialmente divertido
Assim, os defensores do humorismo acreditavam, por exemplo, que o fleuma era produzido pelos pulm&otilde;es e o c&eacute;rebro e seu excesso se caracterizava pela apatia. A bile negra, por outro lado, era produzida pela ves&iacute;cula e grandes quantidades dela podiam causar melancolia &mdash; ou depress&atilde;o.
J&aacute; a bile amarela, cuja produ&ccedil;&atilde;o estava associada com o ba&ccedil;o, podia resultar em comportamentos agressivos e afetar o funcionamento do f&iacute;gado que, por sua vez, seria o respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o de sangue &mdash; o que geraria mais desequil&iacute;brios. &nbsp;Ali&aacute;s, &eacute; por conta da cren&ccedil;a na teoria dos humores que as sangrias eram t&atilde;o comuns no passado, uma vez que os m&eacute;dicos do passado acreditavam que o nosso corpo continha sangue de mais.
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Confira 3 teorias científicas do passado pra lá de curiosas

Imagem de A história do homem cuja cabeça está exposta em uma faculdade de Medicina no megacurioso

Diogo Alves, que foi um assassino em série em Portugal, foi morto enforcado em 1841, e sua cabeça está exposta na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa tem algo bizarro em exposi&ccedil;&atilde;o, e estamos falando basicamente da cabe&ccedil;a de um homem chamado Diogo Alves, que foi morto em 1841.
A cabe&ccedil;a amarelada e conservada em um vidro, como se fosse um animal qualquer, mostra o semblante de Alves, que est&aacute; de olhos abertos e parece assustadoramente tranquilo.
Para os m&eacute;dicos, professores e alunos que vivem no local, a cabe&ccedil;a &eacute; s&oacute; mais um item cotidiano, mas, para quem visita a institui&ccedil;&atilde;o, &eacute; imposs&iacute;vel passar por Diogo Alves com indiferen&ccedil;a, at&eacute; mesmo porque o cara &eacute; reconhecido como o primeiro assassino em s&eacute;rie de Portugal e o &uacute;ltimo criminoso a ser condenado por enforcamento no pa&iacute;s.
<h2>Assassino famoso</h2>
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Alves nasceu em Galiza, em 1810, e se mudou para Lisboa ainda jovem, &agrave; procura de trabalho. Foi jovem tamb&eacute;m que ele acabou achando a vida do crime bem mais interessante. Esperto, ele costumava assaltar fazendeiros humildes que iam at&eacute; o centro de Lisboa vender seus produtos. Basicamente, Alves esperava o fim do dia e roubava todo o dinheiro que esses fazendeiros tinham arrecadado. Em seguida, matava suas v&iacute;timas e atirava seus corpos no Aqueduto das &Aacute;guas Livres.
A pol&iacute;cia acreditava estar diante de uma onda de suic&iacute;dios e acabou n&atilde;o investigando as cerca de 70 pessoas mortas pelo criminoso. Para os investigadores da &eacute;poca, n&atilde;o fazia sentido que um assassino tivesse interesse apenas em vendedores pobres.
N&atilde;o se sabe ao certo o motivo que fez com que Alves deixasse de matar pessoas e jog&aacute;-las no Aqueduto, mas, quando parou com essa estrat&eacute;gia criminal, ele formou uma gangue e, com a ajuda de outros ladr&otilde;es, passou a invadir resid&ecirc;ncias particulares. Seus dias de criminalidade acabaram depois de ele ser preso por invadir a casa de um m&eacute;dico e matar todos os moradores, em fevereiro de 1841.
A partir de sua pris&atilde;o e de sua condena&ccedil;&atilde;o &eacute; que surgem alguns pontos da hist&oacute;ria de Alves que n&atilde;o batem muito bem com o que aconteceu de verdade. H&aacute; dados hist&oacute;ricos que mostram, por exemplo, que mais seis pessoas foram condenadas &agrave; forca em Portugal depois dele, entre os anos de 1842 e 1845 &ndash; o pa&iacute;s n&atilde;o pratica mais a pena de morte desde 1867.
Outro ponto que parece ter sido criado para gerar curiosidade sobre a cabe&ccedil;a do criminoso &eacute; o fato de que ele n&atilde;o foi o primeiro assassino em s&eacute;rie do pa&iacute;s &ndash; esse t&iacute;tulo pertence, na verdade, a Lu&iacute;sa de Jesus, de Coimbra, que matou 28 rec&eacute;m-nascidos e foi enforcada em 1772.
<h2>Frenologia</h2>
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O fato &eacute; que, apesar dos furos na hist&oacute;ria lend&aacute;ria desse assassino, n&atilde;o importa quem foi mesmo o primeiro serial killer do pa&iacute;s ou a &uacute;ltima pessoa a morrer na forca &ndash; a cabe&ccedil;a em exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; a de Alves.
A cabe&ccedil;a do criminoso foi preservada por causa dos estudos sobre frenologia, que foram introduzidos pelo m&eacute;dico alem&atilde;o Franz Joseph Gall nos anos de 1700. Vista como pseudoci&ecirc;ncia atualmente, a frenologia buscava estudar partes do c&eacute;rebro que julgava ter rela&ccedil;&otilde;es com os tra&ccedil;os da personalidade de uma pessoa &ndash; essa &aacute;rea de pesquisa acreditava, por exemplo, que a cabe&ccedil;a de uma pessoa criminosa tinha n&oacute;dulos cerebrais que poderiam ser apalpados.
Foi com a inten&ccedil;&atilde;o de estudar a cabe&ccedil;a de uma pessoa que teve um grande hist&oacute;rico criminal que os m&eacute;dicos conservaram essa parte do corpo de Alves. N&atilde;o se sabe ao certo se pesquisas frenol&oacute;gicas foram, de fato, realizadas no c&eacute;rebro do criminoso &ndash; outra cabe&ccedil;a, a de Francisco Mattos Lobo, contempor&acirc;neo de Alves e morto por matar quatro pessoas e um cachorro, foi motivo de estudo e est&aacute; preservada na mesma universidade, embora n&atilde;o receba tantas visitas como a de Alves.
O assassino em s&eacute;rie portugu&ecirc;s &eacute; t&atilde;o famoso que sua vida criminosa inspirou um livro em quadrinhos, uma biografia, uma hist&oacute;ria de fic&ccedil;&atilde;o e o filme mudo &ldquo;Os Crimes de Diogo Alves&rdquo;, de 1911.
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A história do homem cuja cabeça está exposta em uma faculdade de Medicina

Imagem de Você sabe por que os furacões com nome de mulher costumar ser mais mortais? no site Mega Curioso

E a causa de essas tempestades “femininas” provocarem mais mortes vai surpreender você

Apesar de no Brasil n&atilde;o sermos imunes a fortes chuvas, enchentes e deslizamentos de terra catastr&oacute;ficos, por sorte n&atilde;o somos castigados por grandes tempestades acompanhadas de furac&otilde;es ou tuf&otilde;es. E, falando nesses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos, voc&ecirc; j&aacute; percebeu que essas tempestades costumam ter nome? Ali&aacute;s, se voc&ecirc; tivesse que mencionar algumas delas &mdash; ou as mais mortais &mdash;, provavelmente se lembraria das que receberam nomes femininos.
Alguns exemplos, caso voc&ecirc; n&atilde;o se recorde de nenhuma dessas tempestades, s&atilde;o o Katrina de 2005, que deixou mais de 1,8 mil mortos, o Sandy de 2012, que provocou 160 fatalidades, e o supertuf&atilde;o Haiyan &mdash; chamado localmente de Yolanda &mdash; que arrasou as Filipinas no ano passado e deixou mais de 4 mil mortos. Em contrapartida, os gigantescos Andrew de 1992, o Ivan de 2004 e o Charley tamb&eacute;m de 2004 s&oacute; causaram 29, 25 e 23 mortes, respectivamente.
<h2>Viol&ecirc;ncia feminina</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04122056340253.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04122056340253.jpg" />Gulfport, no Mississippi, depois da passagem do furac&atilde;o Katrina</div>
Mas por que as tempestades com nome de mulher costumam ser mais mortais? Pois n&atilde;o pense que isso tem a ver com o uma poss&iacute;vel associa&ccedil;&atilde;o com ataques de TPM! Segundo o <a href="http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2014/06/02/hurricanes-with-female-names-are-deadlier-than-masculine-ones/" target="_blank">Discover</a>, pesquisadores das Universidades do Arizona e de Illinois, nos EUA, depois de avaliar grandes tempestades ocorridas no pa&iacute;s entre 1950 e 2012, conclu&iacute;ram que as que receberam nomes femininos s&atilde;o mais mortais porque s&atilde;o levadas menos a s&eacute;rio.
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores descobriram que as pessoas se sentem menos amea&ccedil;adas com nomes femininos, percebendo-os como menos agressivos e perigosos. Em outras palavras, o <a href="http://www.pnas.org/content/early/2014/05/29/1402786111" target="_blank">estudo</a> demonstrou que os estere&oacute;tipos relacionados com o g&ecirc;nero &mdash; masculino ou feminino &mdash; podem ter consequ&ecirc;ncias mortais. A pesquisa inclusive sugere que rebatizar o furac&atilde;o Charley como Eloise poderia praticamente triplicar o n&uacute;mero de mortos.
<h2>Reformula&ccedil;&atilde;o</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04122312295257.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04122312295257.jpg" />Vista a&eacute;rea ap&oacute;s a passagem do supertuf&atilde;o Haiyan nas Filipinas</div>
Os cientistas explicaram que, influenciadas erroneamente pela percep&ccedil;&atilde;o de que uma grande tempestade com nome de mulher &eacute; menos amea&ccedil;adora, as pessoas acabam tomando menos precau&ccedil;&otilde;es e ficam mais vulner&aacute;veis ao perigo. E, por estranho que pare&ccedil;a, essas atitudes com respeito &agrave;s tempestades est&atilde;o baseadas na forma como as pessoas acreditam que homens e mulheres se comportam.
Apoiados no estudo, os pesquisadores sugerem uma mudan&ccedil;a na forma como as tempestades s&atilde;o chamadas. Atualmente, os nomes s&atilde;o escolhidos alternadamente a partir de uma lista pr&eacute;-definida contendo nomes femininos e masculinos aleat&oacute;rios. Essa metodologia foi proposta na d&eacute;cada de 70, e os cientistas acreditam que chegou a hora de ela ser reformulada. Quem sabe seja mais efetivo batizar tempestades como Chuck Norris, Godzilla ou Kraken? O que voc&ecirc; acha?
*Publicado em 04/06/2014
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