Imagem de Níveis de cortisol podem aumentar risco de morte por covid-19 no megacurioso

Estudo britânico aponta que altos níveis de cortisol podem estar relacionados com casos graves de coronavírus, aumentando o risco de morte

<head></head><body>Publicado na última edição do&nbsp;The Lancet Diabetes &amp; Endocrinology, um novo estudo britânico encontrou fortes indícios de relações entre os níveis de cortisol, o hormônio associado ao estresse, e os casos graves de pacientes contaminados pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114928-testes-para-deteccao-do-coronavirus-podem-ter-falha-matematica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, indicando que a alta presença da substância pode estar atenuando as mortes relativas ao vírus.Liderado por Waljit Dhillo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, o estudo teve como base a observação de 553 pacientes, dos quais 403 haviam sido contaminados pelo SARS-CoV-2. A análise, realizada entre os dias 9 de março e 22 de abril, fundamentou-se em exames de sangue periódicos e medição dos níveis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112743-7-dicas-para-diminuir-o-estresse-causado-pelo-uso-do-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cortisol</a>, que apresentavam índices muito maiores em infectados do que em pacientes que testaram negativo para a presença do vírus.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Financial Express&nbsp;" data-fonte-url="https://www.financialexpress.com/lifestyle/health/covid-19-patients-with-high-stress-hormone-levels-at-greater-death-risk-lancet-study/1996730/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23135408471100.jpg" alt="(Fonte: The Financial Express/Reprodução)">(Fonte: The Financial Express/Reprodução)“Os níveis chegaram a 3.241nm/l, consideravelmente mais altos do que após uma grande cirurgia, quando os níveis podem chegar a 1.000nm/l”, explicou Dhillo. “Do ponto de vista da endocrinologia, faz sentido que os pacientes com covid-19 mais doentes tenham níveis mais altos de cortisol, mas esses índices são preocupantes por serem bem altos.”Além disso, a presença da substância trouxe um impacto nítido na expectativa de vida dos pacientes testados, onde os com níveis de 744 ou menos sobreviveram por cerca de 36 dias, enquanto os com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114909-covid-19-tipo-sanguineo-pode-interferir-no-risco-de-vida-ao-paciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">níveis</a> acima de 744 tiveram uma expectativa de apenas 15 dias de internação."Ter um indicador precoce de quais pacientes podem se deteriorar mais rapidamente nos ajudará a fornecer o melhor nível de atendimento o mais rápido possível, além de ajudar a gerenciar a pressão sobre o sistema de saúde", conclui o autor do projeto. "Além disso, podemos levar em consideração os níveis de cortisol quando estamos trabalhando na melhor forma de tratar nossos pacientes."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23135512362102.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Segundo os pesquisadores, a intenção, a partir de agora, é executar os estudos em maiores escalas, a fim de obter resultados mais abrangentes e concretos sobre a relação entre os níveis de cortisol e os efeitos do vírus no organismo.<h2>O hormônio cortisol</h2>Produzido no organismo como resultado ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149623-misterio-estresse-torna-cabelos-brancos-desvendado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estresse</a>, o cortisol também está relacionado a outras doenças, indicando a existência de cânceres, por exemplo, e trazendo sérias complicações ao organismo, afetando o metabolismo e o sistema cardiorrespiratório.&nbsp;Em pacientes com níveis normais da substância, espera-se que o normal, em repouso, seja algo em torno de 100 a 200 nmL, podendo zerar em sono absoluto.</body>

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Níveis de cortisol podem aumentar risco de morte por covid-19

Imagem de Testes para detecção do coronavírus podem ter falha matemática no megacurioso

Os resultados de testes para covid-19 podem variar conforme concentração viral e detectar anticorpos ineficazes

<head></head><body>Uma das principais estratégias para o combate à pandemia de covid-19 é testar o maior número de pessoas. A testagem em massa pode ajudar a calibrar as medidas de isolamento social, além de ajudar a dimensionar a resposta do sistema de saúde à crise sanitária.Os principais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114323-coronavirus-conheca-os-testes-disponiveis-e-o-que-podem-fazer.htm">testes</a> amplamente difundidos trabalham com a detecção da presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no sangue. Os testes sorológicos apresentam resultado positivo quando as pessoas já foram infectadas pela doença anteriormente.Mas os testes dos anticorpos possuem problemas. O exame pode detectar anticorpos ineficazes e não conseguem identificar infecções antes do desenvolvimento da defesa do organismo, além de não serem capazes de determinar se uma infecção ainda está ativa.<h2>Falha de interpretação de dados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19105840185203.jpg" alt="(Fonte: Pexels/Chokniti Khongchum)">(Fonte: Pexels/Chokniti Khongchum)Com a possibilidade de desenvolvimento da covid-19 de forma assintomática e até a demora de pessoas infectadas de apresentarem sintomas, os testes se tornaram uma importante ferramenta para identificar a disseminação do coronavírus na sociedade.Entretanto, todos os testes de triagem apresentam uma enorme dificuldade de interpretação dos dados. Mesmo em exames mais precisos, com testes moleculares tradicionais (PCR), quanto menos pessoas estão expostas a uma condição mais provável é a ocorrência de indivíduos com falso positivo. Com isso, as informações podem levar a uma falha de interpretação matemática.Um resultado positivo no teste de triagem de outras doenças costuma ser confirmado com exames complementares, que permitem um diagnóstico mais seguro. No entanto, devido à emergência provocada pela pandemia de covid-19, esse acompanhamento tem sido raro, tanto pela falta de testes quanto pela prioridade de pacientes com casos mais graves.<h2>Imprecisão dos testes rápidos</h2>O índice de erro pode ser ainda maior no caso de testes rápidos disponíveis em farmácias. Segundo o Ministério da Saúde, a metodologia imunocromatográfica, que permite um resultado em até 15 minutos, apresenta uma probabilidade de até 75% de erro. A conclusão foi feita após analisar um lote de 500 mil testes chineses doados ao Brasil.Esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114522-novo-teste-de-covid-19-detecta-a-doenca-em-apenas-um-minuto.htm">testes rápidos&nbsp;</a>identificam a classe dos anticorpos IgM e IgG, que são as primeiras substâncias a serem produzidas pela resposta imunológica. No entanto, esses anticorpos podem ser detectados apenas a partir do sétimo dia do início dos sintomas.O Ministério da Saúde recomenda o uso desses testes para testagem inicial de pacientes hospitalizados, com mais de sete dias de evolução dos sintomas, a profissionais de saúde e segurança pública para avaliação de retorno ao trabalho após infecções e para pessoas que tiveram contato prévio com o vírus.<h2>Imunidade em risco</h2>Com a imprecisão dos resultados dos testes, muitas pessoas podem acreditar estar imunes a novas infecções provocadas pelo coronavírus. Esse pensamento é duplamente arriscado. Primeiro, porque existe uma grande chance da ocorrência de um falso positivo, ou ainda, a identificação de anticorpos que não são capazes de combater a covid-19.Além disso, os cientistas ainda desconhecem o mecanismo de imunidade ao Sars-Cov-2. Não existem informações, inclusive, quanto à duração eventual dessa resposta imune. No caso de outros vírus, como o H1N1, a imunidade dura apenas um ano e é estimulada por meio de campanhas anuais de vacinação.Quanto ao novo coronavírus, não existe ainda evidência científica de que a recuperação da covid-19 proporciona uma imunidade ao vírus. Na China e Coreia do Sul, foram registrados casos de possíveis “reinfecções” ou “reativações” do Sars-Cov-2, mostrando que os cuidados para evitar a contaminação devem ser seguido mesmo por pessoas curadas.<h2>Melhor forma ainda é a prevenção</h2>Os testes são importantes para desenvolver estratégias eficientes de combate à pandemia, mas seus dados devem ser interpretados de forma mais ampla em um contexto maior. E, mesmo quando o diagnóstico é confirmado, não é possível saber, apenas com o teste, se o vírus continua ativo no organismo.Enquanto os testes ainda apresentam falhas, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">vacinas</a> contra a covid-19 avançam. A Organização Mundial de Saúde (OMS) espera que centenas milhões de doses de vacinas contra o coronavírus podem ser produzidos ainda este ano. Até o final de 2021, dois bilhões de doses devem ser produzidas.Entretanto, enquanto não houver uma vacina eficaz contra a covid-19, a melhor estratégia para controlar a doença são as medidas preventivas de desinfecção e isolamento social – mesmo no caso de pessoas recuperadas da enfermidade.</body>

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Testes para detecção do coronavírus podem ter falha matemática

Imagem de Plataforma monitora avanço da covid-19 em São Paulo em tempo real no megacurioso

O serviço se baseia nos dados oficiais fornecidos pelas prefeituras, incluindo casos confirmados e descartados, óbitos e mais

Pesquisadores da Universidade de S&atilde;o Paulo (<a href="https://www.tecmundo.com.br/usp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">USP</a>) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP) lan&ccedil;aram uma nova plataforma que acompanha o avan&ccedil;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/covid-19" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> em tempo real no estado de S&atilde;o Paulo. O sistema re&uacute;ne informa&ccedil;&otilde;es de 82 cidades desde o in&iacute;cio da pandemia, que correspondem a 95% das mortes confirmadas na regi&atilde;o.
Intitulada SP Covid-19 Info Tracker, a ferramenta re&uacute;ne dados de hist&oacute;rico di&aacute;rio, &iacute;ndices epidemiol&oacute;gicos e resultados de estat&iacute;sticas matem&aacute;ticas fornecidas de maneira oficial pelas prefeituras municipais. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o comparadas na &iacute;ntegra, permitindo uma melhor avalia&ccedil;&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a causada pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> em cada cidade e no estado como um todo.
De acordo com o professor do Centro de Ci&ecirc;ncias Matem&aacute;ticas Aplicadas &agrave; Ind&uacute;stria (CeMEAI) Wallace Casaca, o servi&ccedil;o traz informa&ccedil;&otilde;es essenciais para a m&iacute;dia, as entidades do governo, a comunidade cient&iacute;fica e a sociedade, contribuindo para a tomada de decis&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s pol&iacute;ticas p&uacute;blicas no combate ao Sars-CoV-2.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22131442594179.jpg" alt="O Info Tracker re&uacute;ne dados oficiais divulgados pelas administra&ccedil;&otilde;es municipais." />O Info Tracker re&uacute;ne dados oficiais divulgados pelas administra&ccedil;&otilde;es municipais.
&ldquo;A ferramenta compila diversas informa&ccedil;&otilde;es sobre o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a no estado, incluindo, al&eacute;m dos dados brutos dos munic&iacute;pios, dados de historicidade, estat&iacute;sticas, &iacute;ndices epidemiol&oacute;gicos e resultados de simula&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas&rdquo;, comentou o l&iacute;der do projeto.
<h2>Como funciona</h2>
O site <a href="https://datastudio.google.com/u/0/reporting/5b72d54e-a0c2-4748-acf0-9688f42278aa/page/spmIB" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SP Covid-19 Info Tracker</a> &eacute; dividido em quatro blocos de informa&ccedil;&otilde;es. No primeiro, &eacute; poss&iacute;vel visualizar os n&uacute;meros de casos confirmados, descartados e notificados, a quantidade de testes realizados, de pacientes recuperados e as mortes confirmadas, a cada dia.
Na segunda parte, encontram-se os gr&aacute;ficos mostrando a historicidade das informa&ccedil;&otilde;es apresentadas, al&eacute;m de exibir um perfil mais detalhado sobre a evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a desde o seu surgimento.
J&aacute; as duas &uacute;ltimas partes s&atilde;o dedicadas a comparar os dados entre todos os munic&iacute;pios monitorados pelo servi&ccedil;o, contando tamb&eacute;m com gr&aacute;ficos e estat&iacute;sticas para uma an&aacute;lise temporal. Para tanto, basta informar as cidades desejadas no Info Tracker, lembrando que o acesso &eacute; gratuito.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/154405-plataforma-monitora-avanco-covid-19-paulo-em-tempo-real.htm">Plataforma monitora avanço da covid-19 em São Paulo em tempo real</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Plataforma monitora avanço da covid-19 em São Paulo em tempo real

Imagem de Covid-19: vacina deve estar pronta no início de 2021, afirma OMS no megacurioso

A infectologista brasileira Cristiana Toscano, que integra o órgão, deu maiores detalhes sobre a vacina

<head></head><body>As pesquisas com relação a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">vacina</a> que poderá ajudar no controle da covid-19, doença causada pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronavírus</a>, continuam no mundo todo. Uma delas se mostra bastante promissora, como a da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">Universidade de Oxford</a>, que está em fases avançadas de testes. A expectativa dos estudiosos que a investigam é que ela continue apresentando eficácia, para que sua produção seja iniciada e disponibilizada para a população.De acordo com a infectologista Cristiana Toscano, que integra uma comissão dentro da Organização Mundial da Saúde (OMS), em entrevista à jornalista Monalisa Perrone, da rede CNN, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114367-covid-19-vacina-de-oxford-pode-ficar-pronta-antes-do-previsto.htm">vacinas consideradas eficazes</a> poderão ficar prontas no início do próximo ano. O grupo de trabalho que avalia as pesquisas, orientam os programas nacionais de imunização de vários países do mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22150742803267.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Segundo ela, esses grupos de trabalho geralmente só iniciam seus trabalhos quando as vacinas estão prontas, mas no caso da covid-19, em caráter extraordinário, as avaliações começaram junto das pesquisas, para acompanhar todas essas questões de perto e otimizar o tempo do avanço dos estudos. A infectologista que também é professora no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG) é a única brasileira presente no grupo da OMS, representando a América do Sul.&nbsp;<h2 dir="ltr">Avaliação de vacinas</h2>Para esse comitê, existem vários especialistas do mundo todo, que se reúnem semanalmente de forma virtual para discutir as evidências encontradas com relação ao avanço das pesquisas com relação às vacinas para o controle da doença. De acordo com a especialista, o grupo sempre precisa chegar a um consenso nas discussões, portanto, as reuniões acabam sendo bem longas. Nesse sentido, para que não haja erro nas avaliações, todos os participantes devem levar em consideração evidências comprovadas, de acordo com a literatura biomédica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22150841944268.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Ao longo da entrevista, Cristiana Toscano também afirmou que por conta das diversas tecnologias disponíveis para realização das vacinas, muitas possibilidades podem ser desenvolvidas, como a ativação ou inativação do vírus, para estimular a produção de anticorpos específicos.&nbsp;Essas tecnologias, segundo ela, consideradas tradicionais, são avaliadas com maior afinco. Além delas, existem também as vacinas que podem ser desenvolvidas a partir das proteínas do vírus, que &nbsp;dessa forma, acabam gerando uma resposta de imunidade pela comparação, como a vacina pesquisada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114806-usp-cria-mapa-com-progressao-de-infectados-pela-covid-19-em-sp.htm">Universidade de São Paulo</a>.</body>

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Covid-19: vacina deve estar pronta no início de 2021, afirma OMS

Imagem de Como Paraguai conteve a covid-19 estando no epicentro da pandemia? no megacurioso

O país sulamericano conseguiu se proteger bem e registra aproximadamente apenas mil casos do novo coronavírus em todo o país

<head></head><body>A América do Sul está em uma situação extremamente complicada e se tornou uma espécie de novo epicentro do Sars-CoV-2, vírus causador da covid-19. Milhões de casos estão apenas nesta região do planeta, o Brasil, por exemplo, tem mais de 1 milhão de infectados. Entretanto, em meio a toda essa desgraça, o Paraguai conseguiu achar uma forma de controlar a situação.&nbsp;O país vizinho, e que faz fronteira com o Brasil, tem um pouco mais de mil casos do novo coronavírus e 13 óbitos por decorrência da covid-19. A pergunta que fica é: como eles conseguiram tanto êxito?&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22131441844178.jpg" alt="O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. (Fonte: AP Photo/Jorge Saenz)">O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. (Fonte: AP Photo/Jorge Saenz)<h2>Resposta rápida e altíssima preocupação</h2>O Governo paraguaio não pagou para ver o que ia acontecer no país e, rapidamente, tomou medidas de prevenção. As ações já começaram em fevereiro, quando o país "fechou" para pessoas que viessem da China. Um mês depois, com apenas dois casos de covid-19, o presidente e o Ministro da Sáude do Paraguai, Mario Abdo Benítez e Julio Mazzoleni respectivamente, decretaram isolamento social preventivo em todo o país.&nbsp;Os líderes paraguaios não brincaram e em nenhum momento exitaram perante à pandemia e ao vírus. Suspenderam, então, aulas, eventos públicos e privados e, ainda por cima, aplicaram um toque de recolher no país, visando evitar possíveis aglomerações. Tudo isso aconteceu um dia antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar de fato uma pandemia por covid-19.&nbsp;<h2>Fechou tudo!</h2>Alguns dias após o anúncio da OMS, que confirmava uma pandemia, o Paraguai <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113731-o-que-e-e-qual-e-a-importancia-da-quarentena-na-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decretou quarentena total</a>. Preocupado com possíveis novos casos, o governo construiu dois hospitais emergenciais e aumentou os números de leitos de UTIs no país.&nbsp;Além de fechar as coisas internamente e criar novas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114906-dexametasona-ja-e-utilizada-para-tratar-casos-graves-de-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">opções para o povo se tratar</a>, os paraguaios também fecharam, no dia 24 de março, todas as fronteiras com os países vizinhos. Isso impediu que bolivianos, brasileiros e argentinos contaminados levassem o vírus para lá.&nbsp;O foco em impedir a entrada era tão sério que foram enviados soldados para proteger as fronteiras. Isso sem falar da proteção natural que o Paraguai tem, já que está isolado por selvas e savanas, tem pouquíssimo tráfego aéreo e nenhum contato com o mar.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22131911167183.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">situação positiva</a> no país é, portanto, resultado de uma preocupação altíssima e de ter seguido à risca todas as recomendações da OMS. Atualmente, o Paraguai tem oito pessoas internadas por covid-19 e apenas uma está em terapia intensiva.</body>

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Como Paraguai conteve a covid-19 estando no epicentro da pandemia?

Imagem de Pequim controla novos casos de covid-19 e pode testar 1 milhão por dia no megacurioso

A capital chinesa estava com uma crescente em casos na semana passada, mas conseguiu controlar a situação

<head></head><body>A China foi o local onde começou a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Com isso, o país se tornou um modelo de ações e um espelho seguido por muitas nações.As atenções, principalmente em Pequim, foram redobradas quando a quantidade de casos voltou a aumentar na semana passada, porém, segundo o governo chinês, a situação já está sendo resolvida e o número de novos contaminados já diminuiu.&nbsp;<h2>Um aumento de novos casos</h2>A população de Pequim tem passado novos momentos de tensão por conta da covid-19, já que, na semana passada, os casos voltaram a aumentar e com um crescimento diário de contaminados. A cidade chegou a ter mais de 100 novos casos. A situação acendeu um alerta no governo, que considera a situação extremamente preocupante.Ao que tudo indica, os novos casos surgiram por conta de uma contaminação em massa que teria acontecido no mercado Xinfadi, um dos principais atacadistas da capital. Para evitar um novo desastre, Pequim iniciou testes e ações extraordinárias com o intuito de conter o vírus.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22122201416133.jpg" alt="Testes são feitos com muita frequência na China, visando evitar novos casos. (Fonte: Stringer/AFP)">Testes são feitos com muita frequência na China, visando evitar novos casos. (Fonte: Stringer/AFP)<h2>Ação e redução</h2>O governo, então, tomou algumas atitudes para que a redução pudesse acontecer. Começaram a serem feitos testes em restaurantes, mercados e universidades da cidade. Mesmo estando sob um sol escaldante de verão, foram feitos mais de 2 milhões de testes neste mês.&nbsp;A capital chinesa tem 2.083 estações de testes operando em 474 regiões da cidade. Segundo Gao Xiaojun, porta-voz da Comissão de Saúde de Pequim, eles estão preparados para fazer 1 milhão de testes por dia.&nbsp;Todas essas ações e cuidados conseguiram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114898-medico-chines-afirma-que-novo-surto-no-pais-ja-esta-sob-controle.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">frear um possível surto</a> em Pequim, que, no domingo (21), apresentou apenas nove novos casos da covid-19. Vale ressaltar que por lá uma subnotificação seria mais complicada, visto que existe uma grande disponibilidade de testes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22122804865136.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>Medo de uma segunda onda de covid-19</h2>As preocupações em boa parte do mundo, fora a América, é quanto a possibilidade de uma segunda onda de contaminados e de terror causados pelo novo coronavírus. Para tentar evitar isso, cientistas do mundo todo estão trabalhando em busca de uma cura para tratar os doentes e de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114893-oms-espera-milhoes-de-doses-da-vacina-contra-covid-19-neste-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma vacina para previnir contra o Sars-CoV-2</a>.&nbsp;Coréia do Sul, China e alguns países da Europa ainda não desligaram os sinais de alerta e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114909-covid-19-tipo-sanguineo-pode-interferir-no-risco-de-vida-ao-paciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atenção continua redobrada</a>.</body>

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Pequim controla novos casos de covid-19 e pode testar 1 milhão por dia

Imagem de Corpo humano não cria resistência à covid-19, diz estudo no megacurioso

Segundo um novo estudo, o sistema imunológico oferece proteção ao organismo até no máximo três meses após a recuperação 

O sistema imunol&oacute;gico do corpo humano n&atilde;o &eacute; capaz de criar resist&ecirc;ncia contra o SARS-CoV-2, v&iacute;rus causador da doen&ccedil;a covid-19, segundo um estudo divulgado pelo The New York Times.&nbsp;Apenas tr&ecirc;s meses ap&oacute;s o cont&aacute;gio, os anticorpos do organismo j&aacute; n&atilde;o reconhecem mais o v&iacute;rus, sobretudo nos casos menos graves.
Normalmente, quando o corpo humano se recupera de alguma doen&ccedil;a, o sistema imunol&oacute;gico "registra" o agente causador para que, no futuro, os anticorpos possam combat&ecirc;-lo com maior facilidade.
"Esses dados indicam os riscos do uso de "passaportes de imunidade" da covid-19 e a necessidade de apoiar o prolongamento de interven&ccedil;&otilde;es em sa&uacute;de p&uacute;blica, incluindo distanciamento social, higiene, isolamento de grupos de alto risco e testes em massa", escreveram os pesquisadores respons&aacute;veis pelo estudo, que foi publicado na revista Nature Medicine&nbsp;nesta quinta-feira (18).
A l&oacute;gica do "passaporte de imunidade" &eacute; simples: os indiv&iacute;duos que j&aacute; foram infectados pelo v&iacute;rus SARS-CoV-2 e se recuperaram, estariam livres para trabalhar e circular pelas ruas novamente. No entanto, essa estrat&eacute;gia se baseia na ideia precipitada de que, se voc&ecirc; pegou a doen&ccedil;a uma vez, est&aacute; automaticamente imune.
Em uma entrevista para a Revista Sa&uacute;de Abril, o pesquisador Daniel Dourado, do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanit&aacute;rio da Universidade de S&atilde;o Paulo (Cepedisa/USP), alerta que pesquisas identificaram que o corpo cria uma rea&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que esta rea&ccedil;&atilde;o elimina o v&iacute;rus em uma segunda tentativa de invas&atilde;o.
Apesar de isto corroborar com a pesquisa publicada pela Nature Medicine,&nbsp;vale destacar que os pesquisadores analisaram apenas 74 pacientes, n&uacute;mero consideravelmente baixo. Portanto, para que os resultados tenham maior signific&acirc;ncia estat&iacute;stica, ser&aacute; preciso fazer uma pesquisa mais ampla.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154234-estudo-indica-1-cada-5-mundo-corre-riscos-covid-19.htm" target="_blank" title="1 a cada 5 pessoas no mundo corre mais riscos com a covid-19, diz estudo">1 a cada 5 pessoas no mundo corre mais riscos com a covid-19, diz estudo</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154230-dexametasona-reduzir-mortes-covid-19-apontam-cientistas.htm" target="_blank" title="Dexametasona pode reduzir mortes por covid-19, apontam cientistas">Dexametasona pode reduzir mortes por covid-19, apontam cientistas</a></li>
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154044-pacientes-assintomaticos-transmitem-novo-coronavirus.htm" target="_blank" title="Afinal, pacientes assintom&aacute;ticos transmitem o novo coronav&iacute;rus?">Afinal, pacientes assintom&aacute;ticos transmitem o novo coronav&iacute;rus?</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153964-coronavirus-estudos-calculam-eficacia-medidas-restritivas.htm" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus: estudos calculam a efic&aacute;cia de medidas restritivas">Coronav&iacute;rus: estudos calculam a efic&aacute;cia de medidas restritivas</a></li>
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151189-quantos-morrer-coronavirus-brasil-cientistas-respondem.htm" target="_blank" title="Quantos podem morrer pelo coronav&iacute;rus no Brasil? Cientistas respondem!">Quantos podem morrer pelo coronav&iacute;rus no Brasil? Cientistas respondem!</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154353-corpo-humano-nao-cria-resistencia-covid-19-diz-estudo.htm">Corpo humano não cria resistência à covid-19, diz estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Corpo humano não cria resistência à covid-19, diz estudo

Imagem de Covid-19: tipo sanguíneo pode interferir no risco de vida ao paciente no megacurioso

Após pesquisa chinesa, um recente estudo europeu reacende o alerta para os tipos sanguíneos

Conseguir definir bem os grupos de risco da covid-19, doen&ccedil;a causada pelo novo coronav&iacute;rus, &eacute; uma tarefa importante para entender os n&iacute;veis de isolamento social e, tamb&eacute;m, saber quais pessoas devem redobrar suas aten&ccedil;&otilde;es. Dessa forma, desde que a pandemia come&ccedil;ou, cientistas do mundo todo est&atilde;o fazendo pesquisas sobre o assunto. Recentemente, a hip&oacute;tese de uma rela&ccedil;&atilde;o entre os tipos sangu&iacute;neos e o qu&atilde;o doente as pessoas ficam tem ganhado muita for&ccedil;a.&nbsp;
<h2>Primeiros estudos sobre o assunto</h2>
Uma primeira pesquisa, que foi publicada no dia 27 de mar&ccedil;o no peri&oacute;dico online medRxiv, apresentava que alguns tipos sangu&iacute;neos tinham uma maior tend&ecirc;ncias de ter pacientes em estados graves, enquanto outros n&atilde;o. O estudo utilizou 2,137 pacientes que contra&iacute;ram a doen&ccedil;a e estavam em tr&ecirc;s diferentes hospitais de Whuan e Shenzhen.
A priori esse trabalho foi muito recha&ccedil;ado por cientistas de outras regi&otilde;es, que questionavam a veracidade e afirmavam que o estudo estava muito cru. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114243-transfusao-de-plasma-curou-dez-pacientes-da-covid-19-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resultados chineses</a> apresentavam que os tipos sangu&iacute;neos A eram mais suscet&iacute;veis a ficarem mais doentes, enquanto os tipos O corriam um risco menor perante a covid-19.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19124708844278.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
<h2>Estudo europeu sobre a rela&ccedil;&atilde;o</h2>
Mesmo com tanta refuta&ccedil;&atilde;o, a pesquisa chinesa deixou alguns cientistas com uma pulga atr&aacute;s da orelha. Assim, um novo procedimento foi aplicado na Europa. O estudo envolveu cientistas da It&aacute;lia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114113-na-alemanha-14-da-populacao-de-um-municipio-esta-imune-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alemanha</a>, Dinamarca, Espanha e mais alguns pa&iacute;ses do Velho Continente.
Neste trabalho, foram utilizados 2 mil pacientes que estavam em situa&ccedil;&atilde;o severa pela covid-19 e milhares de outros que estavam saud&aacute;veis, com sintomas fracos ou assintom&aacute;ticos. Diferen&ccedil;as de risco surgiram a partir dessa pesquisa e, confirmando os chineses, os tipos A tem mais chances de ficarem graves e os tipos O s&atilde;o menos suscet&iacute;veis aos riscos.
<h2>Por que essa diferen&ccedil;a?</h2>
Segundo o cientista Dr. Parameswar Hari, cada tipo sangu&iacute;neo l&ecirc; prote&iacute;nas de uma forma diferente. Entre eles, o grupo O &eacute; o que tem mais facilidade de identificar algo que n&atilde;o deveria estar ali. Isso pode auxiliar no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114097-sars-cov-2-imagens-mostram-o-virus-atacando-uma-celula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combate ao Sars-CoV-2</a>, j&aacute; que o v&iacute;rus tem prote&iacute;nas em sua superf&iacute;cie.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19124133485275.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
Muitos cientistas ainda n&atilde;o est&atilde;o convencidos de que os tipos sangu&iacute;neos podem interferir de fato, mas, no m&iacute;nimo, as descobertas dos europeus e chineses deve acender um alerta para uma poss&iacute;vel rela&ccedil;&atilde;o nos casos de covid-19.

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Covid-19: tipo sanguíneo pode interferir no risco de vida ao paciente

Imagem de Dexametasona já é utilizada para tratar casos graves de covid-19 no megacurioso

Resultados positivos com menos mortes no Reino Unido colocaram o corticoide como uma alternativa mais viável para o tratamento de casos graves

Ap&oacute;s resultados satisfat&oacute;rios em tratamentos de pacientes que necessitavam de ventiladores ou suplementos de oxig&ecirc;nio, a utiliza&ccedil;&atilde;o da dexametasona j&aacute; est&aacute; ocorrendo em hospitais brasileiros para casos graves de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114889-coronavirus-descarga-sem-tampa-pode-contaminar-todo-o-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, surgindo como a alternativa mais vi&aacute;vel e cientificamente comprovada de medicamentos que aliviam os sintomas da covid-19 e com potencial para ser aplicada em larga escala.
O estudo da&nbsp;Universidade de Oxford indica que os tratamentos com a dexametasona n&atilde;o dever&atilde;o ser realizados em pacientes que ainda estejam na fase inicial da doen&ccedil;a, assim como em casos leves de sintom&aacute;ticos, que n&atilde;o possuem resultados concretos de efic&aacute;cia do medicamento, diferentemente dos casos moderados e graves.
"Muitos intensivistas j&aacute; vinham usando em doentes com s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas graves. A gente usava em doses mais altas," esclareceu Suzana Margareth Lobo, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Medicina Intensiva Brasileira. "Agora pode entrar em paciente em ventila&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica, mas n&atilde;o apenas nos muito graves. Provavelmente ser&aacute; usada em maior escala."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19120744007240.jpg" alt="(Fonte: Nati Harnik" />(Fonte: Nati Harnik
Muito utilizados em quadros de pneumonia e problemas respirat&oacute;rios mais graves, os corticoides funcionam como o medicamento mais eficaz e de f&aacute;cil acesso para os pacientes, e agora a dexametasona ajuda a combater as fases inflamat&oacute;rias do coronav&iacute;rus e o preju&iacute;zo aos &oacute;rg&atilde;os. Apesar do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114683-medicos-russos-anunciam-medicamento-para-tratar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamento</a> n&atilde;o ser a solu&ccedil;&atilde;o contra a covid-19, estando relacionado apenas com a redu&ccedil;&atilde;o do risco de morte, sua utiliza&ccedil;&atilde;o certamente poder&aacute; ajudar a desenvolver um estudo mais padronizado contra a pandemia.
"O estudo confirma o que n&oacute;s j&aacute; hav&iacute;amos percebido: para aqueles casos mais graves, com comprometimento pulmonar mais extenso, com insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria, um pouco de corticoide ajuda", disse o infectologista Esper Kallas, professor da Universidade de S&atilde;o Paulo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Jornal de Bras&iacute;lia&nbsp;" data-fonte-url="https://jornaldebrasilia.com.br/mundo/na-luta-contra-o-novo-coronavirus-dexametasona-e-o-primeiro-medicamento-que-salva-vidas/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19120928366242.jpg" alt="(Fonte: Jornal de Bras&iacute;lia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jornal de Bras&iacute;lia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por&eacute;m, com o f&aacute;cil acesso financeiro e alta disponibilidade da droga em farm&aacute;cias e postos de sa&uacute;de, os m&eacute;dicos ligaram o alerta para a correta utiliza&ccedil;&atilde;o da dexametasona, que n&atilde;o dever&aacute; ser efetuada em casos leves, a fim de n&atilde;o prejudicar os que realmente necessitam e est&atilde;o hospitalizados &agrave; espera do medicamento, al&eacute;m de poder replicar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154269-celular-usado-futuros-testes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus</a> nas fases iniciais da doen&ccedil;a.
<h2>O Projeto RECOVERY (Randomised Evaluation of COVid-19 thERapY)&nbsp;</h2>
Em mar&ccedil;o deste ano, a Universidade de Oxford iniciou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114868-estudo-comprova-eficacia-da-dexametasona-no-tratamento-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tratamento com dexametasona</a> em cerca de 12 mil doentes, indicando que o medicamento teve os resultados mais satisfat&oacute;rios em compara&ccedil;&atilde;o aos outros corticoides utilizados. Em uma segunda etapa, 6 mil pacientes em estado grave foram testados, com o tratamento reduzindo a morte de 1 a cada 9 pacientes em ventila&ccedil;&atilde;o e de 1 a cada 25 com oxig&ecirc;nio suplementar.

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Dexametasona já é utilizada para tratar casos graves de covid-19

Imagem de Médico chinês afirma que novo surto no país já está sob controle no megacurioso

Pequim chegou a apresentar mais de 150 novos casos em uma semana, ligando o estado de alerta para a possibilidade de novas medidas restritivas

Ap&oacute;s terem confirmado o controle do surto de coronav&iacute;rus no pa&iacute;s, novos casos voltam a chamar a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades chinesas, que acompanham o surgimento de um grupo de contaminados na capital, Pequim, que, diferentemente de outras regi&otilde;es como Wuhan, local que originou a atual pandemia, as medidas restritivas e de isolamento social n&atilde;o foram aplicadas de forma t&atilde;o severa.
Cerca de uma semana ap&oacute;s o reaparecimento de um novo infectado, justamente quando o pa&iacute;s comemorava um breve per&iacute;odo sem contamina&ccedil;&otilde;es registradas, a China&nbsp;passou a ver a curva de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154274-coronavirus-descarga-tampa-contaminar-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> acentuar-se em poucos dias, chegando &agrave; quantidade de 158 testados positivo&nbsp;para o coronav&iacute;rus.
Por&eacute;m, em contrapartida &agrave; primeira onda do surto, que chegou a atingir mais de 83 mil pessoas apenas no pa&iacute;s, levando mais de 4.600 &agrave; morte, especialistas chineses afirmam que a nova onda foi rapidamente controlada, apesar de n&atilde;o desconsiderarem o surgimento de casos espor&aacute;dicos na capital.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/a-18151327416361.jpg" alt="a" />(Fonte: Reuters)
&ldquo;A epidemia de Pequim foi controlada&rdquo;, disse Wu Zunyou, epidemiologista-chefe do Centro para Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as da China. "Quando eu digo que est&aacute; sob controle, isso n&atilde;o significa que o n&uacute;mero de casos ser&aacute; zero amanh&atilde; ou no dia seguinte."
<h2>A epidemia em Pequim</h2>
Caracterizada como "extremamente grave" no in&iacute;cio desta semana, a atual situa&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114872-muralha-da-china-nao-teria-sido-feita-para-defesa-contra-os-mongois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">capital chinesa</a> refor&ccedil;a a import&acirc;ncia das medidas de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e rastreio da doen&ccedil;a. Com cerca de 21 milh&otilde;es de habitantes, os cidad&atilde;os que vivem em 32 bairros de "m&eacute;dio ou alto risco" encontram-se estritamente proibidos de sair da cidade, segundo decreto implementado na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, dia 16.
Al&eacute;m das restri&ccedil;&otilde;es de movimenta&ccedil;&atilde;o dentro e fora do territ&oacute;rio, as institui&ccedil;&otilde;es educacionais, que haviam sido abertas recentemente, voltaram a ser temporariamente fechadas, enquanto a OMS e os especialistas locais continuam a averiguar a situa&ccedil;&atilde;o e as possibilidades de uma nova epidemia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/a-18151746639364.jpg" alt="a" />(Fonte: Global Times)
Com milhares de moradores sendo examinados nos &uacute;ltimos dias, exames negativos da presen&ccedil;a do v&iacute;rus s&atilde;o cobrados para cidad&atilde;os que pretendem deixar a capital, assim como as pessoas que desejarem adentrar os limites da fronteira de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114879-china-recolhe-dna-de-cidadaos-para-criar-banco-de-dados-geneticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pequim</a> ser&atilde;o isoladas em postos de quarentena para serem realizadas avalia&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;A tend&ecirc;ncia persistir&aacute; por um per&iacute;odo de tempo, mas o n&uacute;mero de casos diminuir&aacute;, como a tend&ecirc;ncia que vimos (em Pequim) em janeiro e fevereiro&rdquo;, concluiu Wu Zunyou.

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