Imagem de O estranho caso de um homem que não consegue ver os números de 2 a 9 no megacurioso

A doença degenerativa que impediu uma pessoa de reconhecer números pode ter dado pistas sobre a forma com que o cérebro processa informações

Cientistas da Universidade Johns Hopkins publicaram na &uacute;ltima segunda-feira (22) um estudo na revista eletr&ocirc;nica Proceedings of the National Academy of Sciences&nbsp;no qual relatam a estranha incapacidade de um homem para enxergar os n&uacute;meros b&aacute;sicos de 2 a 9.&nbsp;
Identificado apenas como RFS, o homem, que &eacute; engenheiro ge&oacute;logo, foi diagnosticado com uma doen&ccedil;a cerebral degenerativa rara chamada s&iacute;ndrome corticobasal no ano de 2011. No entanto, a incapacidade absoluta de enxergas d&iacute;gitos n&uacute;mericos pode, afirmam os pesquisadores, fornecer algumas pistas preciosas sobre o funcionamento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114883-algoritmo-de-rede-cerebral-pode-ajudar-no-combate-a-epilepsia.htm">c&eacute;rebro</a>.
Depois de estudar a evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, que teve in&iacute;cio com queixas de dor de cabe&ccedil;a e perda de mem&oacute;ria no final de 2010, os pesquisadores conclu&iacute;ram que uma resposta cerebral firme a um est&iacute;mulo (como um rosto ou uma palavra) n&atilde;o significa que o indiv&iacute;duo esteja consciente disso.&nbsp;
Conforme o artigo, a rara s&iacute;ndrome tende a afetar pessoas mais velhas (RFS tinha mais de 60 anos) e os principais sintomas apresentados s&atilde;o: espasmos musculares, incapacidade de mover os membros e alguns problemas sensoriais que se agravam com o passar do tempo.
<h2>N&uacute;meros s&atilde;o espaguetes</h2>
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Al&eacute;m desses sintomas, o paciente passou a relatar aos neuropsic&oacute;logos que o atenderam na Johns Hopkins de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114950-bolhas-no-centro-da-terra-podem-ser-maiores-do-que-se-pensava.htm">Maryland</a> que ele n&atilde;o conseguia de jeito nenhum enxergar os n&uacute;meros de 2 a 9 e nem imagens ou palavras onde estes d&iacute;gitos estivessem incorporados.&nbsp;
Quando desafiado a olhar para os referidos n&uacute;meros, tudo o que RFS via eram linhas pretas rabiscadas. Se estes d&iacute;gitos estivessem impressos em um papel colorido, a cor se tornava plano de fundo e, quando ele desviava o olhar e voltava, as linhas mudavam de forma, tornando imposs&iacute;vel a dedu&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;meros.&nbsp;
Apesar disso, os resultado da eletroencefalografia (EEG) mostraram que o c&eacute;rebro do engenheiro foi capaz de identificar de forma correta tanto as imagens como as palavras, embora ele n&atilde;o estivesse consciente disso.&nbsp;
Ap&oacute;s analisar os exames da atividade el&eacute;trica do c&eacute;rebro de RFS -- que faz com que ele veja formas parecidas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113707-qual-e-a-verdadeira-origem-do-macarrao.htm">espaguetes</a> no lugar dos n&uacute;meros 2 a 9 -- os cientistas conclu&iacute;ram que o c&eacute;rebro humano consegue reconhecer conceitos complexos, como n&uacute;meros, antes mesmo de estarmos conscientes sobre eles.
Para um dos autores do artigo, o professor Michael McCloskey, do Departamento de Ci&ecirc;ncias Cognitivas, "quando ele olha para um d&iacute;gito, seu c&eacute;rebro precisa 'ver' que &eacute; um d&iacute;gito antes que ele n&atilde;o possa v&ecirc;-lo - &eacute; um verdadeiro paradoxo. Neste artigo, o que fizemos foi tentar investigar o processamento que estava acontecendo fora de sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114853-bloomsday-comemoracao-relembra-protagonista-do-classico-ulisses.htm">consci&ecirc;ncia</a>".
<h2>O funcionamento cerebral</h2>
Segundo McCloskey, o problema &ldquo;&eacute; que ele &eacute; muito bom com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114919-e-matematicamente-seguro-sair-para-jantar-fora-durante-a-pandemia.htm">n&uacute;meros</a>. &Eacute; engenheiro e usa n&uacute;meros em seu trabalho o tempo todo. E ainda consegue fazer contas e ainda sabe o que s&atilde;o n&uacute;meros e entende o que eles s&atilde;o&rdquo;. Exceto quando olha para n&uacute;meros como 8 ou 3. A&iacute; &eacute; total espaguete, como ele mesmo define. &nbsp;
Para que RFS pudesse continuar trabalhando at&eacute; a sua aposentadoria, os cientistas da Johns Hopkins criaram um sistema alternativo de n&uacute;meros com base no d&iacute;gito "1" e em v&aacute;rias letras. McCloskey explicou que isso foi poss&iacute;vel pois o homem continuou lendo normalmente os n&uacute;meros 0 e 1, bem como os algarismos romanos.
Outro fato que intrigou os pesquisadores foi que muitas letras se assemelham aos d&iacute;gitos verificados entre 2 e 9, como o 8 e o B mai&uacute;sculo. No entanto, o engenheiro n&atilde;o teve nenhum problema em reconhecer letras, embora relatasse alguma distor&ccedil;&atilde;o nas letras M, N, P, R, S e Z, mas n&atilde;o a ponto de n&atilde;o as identificar.&nbsp;
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&amp;v=ZNfSgzBrvwc&amp;feature=emb_logo
Ainda segundo McCloskey, existem algumas partes do c&eacute;rebro que "acendem" quando vemos rostos durante o exame. Os cientistas constataram que essas partes do c&eacute;rebro de RFS se acendiam normalmente. Mas, quando ele olhava para n&uacute;meros embutidos em palavras, outras partes diferentes eram ativadas.&nbsp;
Coautor do estudo, David Rothlein do Laborat&oacute;rio de Aten&ccedil;&atilde;o e Aprendizagem de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114695-estudante-consegue-resolver-complexo-problema-matematico-de-decadas.htm">Boston</a> reconhece que &ldquo;ele n&atilde;o tem ideia de que tem qualquer tipo de palavra ou qualquer tipo de rosto [no que eles mostram]. No entanto, parece que seu c&eacute;rebro n&atilde;o est&aacute; apenas ciente de que h&aacute; algo l&aacute; como tamb&eacute;m est&aacute; fazendo muitas an&aacute;lises complicadas&rdquo;.&nbsp;
Embora sofresse de condi&ccedil;&atilde;o muito inc&ocirc;moda, o desprendimento her&oacute;ico de RFS em ser estudado e analisado foi fundamental para que os cientistas obtivessem informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre o funcionamento cerebral.
Por&eacute;m, revela McCloskey, a expectativa m&eacute;dia de vida de um indiv&iacute;duo com a s&iacute;ndrome corticobasal &eacute; de oito a dez anos ap&oacute;s o diagn&oacute;stico inicial. E, embora RFS esteja com suas fun&ccedil;&otilde;es cognitivas praticamente intactas, a sua sa&uacute;de est&aacute; bem debilitada.&nbsp;

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O estranho caso de um homem que não consegue ver os números de 2 a 9

Imagem de Miniórgãos mostram o efeito devastador do coronavírus no megacurioso

Organoides também são usados para testar tratamentos contra a doença

Entre tantas incertezas sobre o Sars-CoV-2, h&aacute; uma unanimidade: ele tem um efeito devastador no corpo humano, atacando pulm&otilde;es, intestinos, rins, cora&ccedil;&atilde;o, c&eacute;rebro, f&iacute;gado&hellip; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154055-coronavirus-ataca-vasos-sanguineos-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nada parece escapar</a>. Nessa corrida contra o tempo, pesquisadores agora conseguem ver como o v&iacute;rus causador da atual pandemia age, gra&ccedil;as aos organoides, pequenas bolas de tecido diferenciado cultivadas em laborat&oacute;rio e que mostram para onde o v&iacute;rus viaja, quais c&eacute;lulas infecta e que danos causa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25150147598486.jpg" alt="Uma c&eacute;lula intestinal sendo atacada pelo SARS-CoV-9 (pontos pretos)." />Uma c&eacute;lula intestinal sendo atacada pelo Sars-CoV-9 (pontos escuros).
A a&ccedil;&atilde;o do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> em seu &oacute;rg&atilde;o preferido, o pulm&atilde;o, &eacute; o que est&aacute; sendo estudado na Kyoto University, no Jap&atilde;o. O bi&oacute;logo de c&eacute;lulas-tronco Kazuo Takayama e sua equipe desenvolveram organoides como br&ocirc;nquios. Infectados com Sars-CoV-2, eles mostraram que o v&iacute;rus ataca principalmente c&eacute;lulas-tronco que se diferenciam em c&eacute;lulas basais nesse tecido.
O pr&oacute;ximo passo do trabalho, publicado no reposit&oacute;rio de artigos sobre ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas bioRxiv, ser&aacute; estudar se o v&iacute;rus pode se espalhar para outras c&eacute;lulas.
<h2>Pulm&otilde;es, o principal alvo</h2>
Pulm&otilde;es tamb&eacute;m foram os escolhidos para serem reproduzidos em placas de Petri pelo bi&oacute;logo de c&eacute;lulas-tronco Shuibing Chen, da Weill Cornell Medicine. Seu estudo mostrou n&atilde;o apenas a morte das c&eacute;lulas atacadas como tamb&eacute;m que a investida do v&iacute;rus pode ter, como resposta, uma produ&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a de citocinas, o que leva a uma a&ccedil;&atilde;o imune devastadora e, por vezes, fatal.
"Por que as c&eacute;lulas do pulm&atilde;o est&atilde;o morrendo nos pacientes continua sendo um mist&eacute;rio; sabemos o que as mata, mas n&atilde;o sabemos bem como", disse Chen, que tamb&eacute;m publicou os resultados de sua pesquisa no bioRxiv.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/ScaredSolidKookaburra-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/ScaredSolidKookaburra-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Para a bi&oacute;loga de c&eacute;lulas-tronco N&uacute;ria Montserrat, do Institute for Bioengineering of Catalonia, que tamb&eacute;m est&aacute; estudando os efeitos do v&iacute;rus nos pulm&otilde;es, a pesquisa avan&ccedil;a mais r&aacute;pido porque "organoides podem ser cultivados para incluir v&aacute;rios tipos de c&eacute;lulas e assumir a forma do &oacute;rg&atilde;o original em semanas".
<h2>A destrui&ccedil;&atilde;o se espalha pelo sangue</h2>
Organoides mimetizando o tecido que reveste os vasos sangu&iacute;neos (endot&eacute;lio) mostraram que o v&iacute;rus pode infect&aacute;-lo, permitindo que part&iacute;culas virais vazem para o sangue, entrando na corrente sangu&iacute;nea e alcan&ccedil;ando todo o corpo.
Pelo sangue, o v&iacute;rus circula at&eacute; alcan&ccedil;ar &oacute;rg&atilde;os como rins e f&iacute;gado, segundo o trabalho do bi&oacute;logo celular Bing Zhao, da Fudan University, em Xangai (China), que publicou seu trabalho com organoides na revista Protein &amp; Cell.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25144924483474.jpg" alt="O organoide de c&eacute;lulas do f&iacute;gado mostra o ataque do v&iacute;rus SARS-CoV-2 (em vermelho)." />O organoide de c&eacute;lulas do f&iacute;gado mostra o ataque do v&iacute;rus Sars-CoV-2 (em vermelho).
Um estudo publicado na Science revelou, ainda, que o v&iacute;rus se replica tamb&eacute;m nas c&eacute;lulas que revestem os intestinos delgado e grosso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25145539580483.jpg" alt="Em branco, pode-se distinguir as regi&otilde;es atacadas pelo coronav&iacute;rus no organoide intestinal &agrave; direita." />Em branco, pode-se distinguir as regi&otilde;es atacadas pelo coronav&iacute;rus no organoide intestinal &agrave; direita.
<h2>Cura in vitro</h2>
Na outra ponta, os mesmos organoides infectados que mostram a destrui&ccedil;&atilde;o do Sars-CoV-2 s&atilde;o usados como modelos de como as drogas testadas para futuras terapias contra a covid-19 reagem no corpo humano &mdash; algumas j&aacute; na fase de ensaios cl&iacute;nicos.
Com os minipulm&otilde;es cultivados, Shuibing Chen testou 1,2 mil medicamentos aprovados pelo governo norte-americano e descobriu que um deles, oncol&oacute;gico, suprime o Sars-CoV-2. Ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, por&eacute;m, reproduzir em laborat&oacute;rio o que acontece nos hospitais nem as sequelas que a doen&ccedil;a pode deixar em quem sobrevive a ela.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25143700634466.jpg" alt="Em placas de Petri, a fal&ecirc;ncia de um &oacute;rg&atilde;o n&atilde;o prejudica os restantes." />Em placas de Petri, a fal&ecirc;ncia de um &oacute;rg&atilde;o n&atilde;o prejudica os restantes.
"Os estudos em organoides infectados n&atilde;o refletem o que acontece no corpo; os resultados precisam ser validados em modelos animais e estudos cl&iacute;nicos", disse &agrave; Nature o virologista Bart Haagmans, da Erasmus University Medical Center.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152503-respostas-principais-perguntas-covid-19-mapas-graficos.htm" target="_blank"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/legenda-corona-18103356737131.jpg" alt="Legenda Corona" /></a>
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Miniórgãos mostram o efeito devastador do coronavírus

Imagem de O que fazer com um gorila de 210 kg que tem rinite? no megacurioso

O gorila Makokou, de 34 anos de idade, passou por uma tomografia na África do Sul e as cenas são incríveis

<head></head><body>Fazer um raio-X e uma tomografia não são exatamente coisas surpreendentes na vida humana. Provavelmente você irá passar por algum diagnóstico por imagem durante a sua vida. Entretanto, já imaginou um animal passando por isso? Mais especificamente, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114343-gorila-robo-espiao-captura-imagens-de-gorilas-das-montanhas-cantando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gorila</a> de 210 kg? Pois é, isso aconteceu na África do Sul e o nome desse gorila é Makokou.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23110944559615.jpg" alt="Makokou entrando na máquina de tomografia. (Fonte: Adrian Tordiffe/Reprodução)">Makokou entrando na máquina de tomografia. (Fonte: Adrian Tordiffe/Reprodução)<h2>O gorila Makokou</h2>O primata que teve esse exame realizado tem 34 anos de idade e mora no Zoológico de Joanesburgo, na capital da África do Sul. Ele é da região das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111232-gorilas-posam-para-fotos-com-guardas-que-os-protegem-de-cacadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">florestas do Congo</a> e teve a necessidade de passar pelo procedimento por conta de um corrimento nasal persistente que, desde 2019, estava incomodando o animal e intrigando os cuidadores.Para tentar descobrir a causa, os cuidadores e veterinários decidiram que Makokou deveria passar por alguns exames. Dessa forma, o animal foi levado para o Onderstepoort Veterinary Academic Hospital, na Universidade de Pretoria, e viajou acompanhado dos veterinários Dr. Kresen Pillay e Dr. Justine Grace.&nbsp;<h2>Resultado e cirurgia</h2>Durante o diagnóstico por imagem, descobriram um aumento de conteúdo em suas passagens nasais e, com uma biópsia, detectaram pólipos inflamatórios causados por uma rinite crônica. O primata, então, terá que passar por um procedimento para a remoção dos pólipos, o que acontecerá num futuro próximo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23112224842617.jpg" alt="Makokou sob cuidados dentro do helicóptero. (Fonte: Kresen Pillay/Reprodução)">Makokou sob cuidados dentro do helicóptero. (Fonte: Kresen Pillay/Reprodução)Após os exames, Makokou não poderia voltar de carro para seu zoológico. Então, em mais uma cena curiosa durante todo esse processo, ele foi colocado em um helicóptero todo equipado para poder ser transferido em segurança. Segundo os veterinários que o acompanharam, todo o processo foi tranquilo e o primata não apresentou nenhum trauma da experiência desde que retornou ao Zoológico de Joanesburgo.</body>

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O que fazer com um gorila de 210 kg que tem rinite?

Imagem de 12 fobias totalmente bizarras que talvez você tenha e nem saiba [Vídeo] no megacurioso

Sabia que existem todos os tipos de fobias por ai? Quer saber algumas da mais bizarras? Se liga no vídeo de hoje! Pode ir sem medo!

Todo mundo tem medo de alguma coisa e isso &eacute; normal... Mas e quando esse medo vira fobia? E sabia que existem todos os tipos de fobias por ai? Quer saber algumas da mais bizarras? Se liga no v&iacute;deo de hoje! Pode ir sem medo!
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FOfUC51NWl8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Cr&eacute;ditos:
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<li>DIRE&Ccedil;&Atilde;O E ROTEIRO: Mike Ale</li>
<li>ANIMA&Ccedil;&Atilde;O: Vanessa Velozo</li>
<li>NARRA&Ccedil;&Atilde;O: Renan Pagliarusi</li>
<li>SONORIZA&Ccedil;&Atilde;O: Pablo Mello</li>
<li>ARTE DA THUMB: Vanessa Velozo e Fernando Perazzoli</li>
<li>ARTE: Lucas Alves dos Santos</li>
<li>FINALIZA&Ccedil;&Atilde;O: Matheus Zimmer</li>
</ul>

thumb-image-2024-02-29T14:04:47.192Z

12 fobias totalmente bizarras que talvez você tenha e nem saiba [Vídeo]

Imagem de Homem morre após família desligar ventilador mecânico por acidente  no megacurioso

Após dar entrada num hospital da Índia, homem passa por várias situações inusitadas que o conduziram a um destino trágico

<head></head><body>Na semana passada (15), um homem indiano de 40 anos perdeu a vida de forma trágica no Hospital Maharao Bhim Singh, na cidade de Kota, estado de Rajasthan na Índia, depois que seus familiares, em visita, desconectaram o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114516-cientistas-da-usp-criam-capacete-para-tratamento-da-covid-19.htm">ventilador</a> mecânico que o mantinha vivo, para ligar um climatizador levado por eles.&nbsp;O homem havia sido internado no hospital dois dias antes &nbsp;com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114472-coronavirus-chegou-ao-brasil-antes-do-carnaval-segundo-fiocruz.htm">dificuldades respiratórias</a>. Ao site Vice, o dr. Navin Saxena, superintendente médico, afirmou que "o hospital não foi designado como um centro covid-19, mas, para a segurança de nossos pacientes, criamos uma ala improvisada de isolamento para admitir pacientes suspeitos".&nbsp;No dia em que o homem com problemas respiratórios foi transferido para o isolamento, sua família chegou ao hospital para visitá-lo. A temperatura em Kota estava muito elevada (cerca de 41 ºC) e o ar condicionado do hospital estava desligado para impedir a propagação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/novidades/">vírus</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22222514063466.jpg" alt="Fonte: IndiaMed Today/Reprodução">Fonte: IndiaMed Today/Reprodução<h2>A visita dos familiares</h2>Sabedores da situação, os familiares trouxeram com eles um climatizador elétrico. Porém, ao tentar conectar o aparelho, depararam-se com a ausência de tomadas, todas elas usadas nos equipamentos hospitalares, inclusive o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114906-dexametasona-ja-e-utilizada-para-tratar-casos-graves-de-covid-19.htm">ventilador mecânico</a> utilizado por seu parente para respirar.E foi justamente essa tomada que eles escolheram para desligar e conectar o seu climatizador. Sem se preocupar em consultar a equipe médica do hospital, fizeram a troca sem perceber que, após alguns minutos, o ventilador mecânico parou de funcionar quando encerrada a carga de sua bateria reserva de emergência.O que aconteceu a seguir foi o que ocorre quando um paciente que necessita ser ventilado não recebe o tratamento: há uma queda na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114886-transplante-de-pulmoes-salva-jovem-comprometida-pela-covid-19.htm">oxigenação&nbsp;</a>que pode levar à falência dos órgãos. O alarme do monitor disparou e os médicos tentaram a respiração cardiorrespiratória, mas já era muito tarde.&nbsp;Segundo o dr. Saxena, o médico de plantão atestou que a morte do homem ocorreu como consequência do comportamento negligente e irresponsável da família.&nbsp;No entanto, afirmou o diretor clínico, "Criamos um comitê com o vice-superintendente do hospital, superintendente de enfermagem, equipe da ala de isolamento e diretor médico para registrar um relatório que detalha o que aconteceu."Ironicamente, embora as queixas iniciais do paciente fosse dificuldades respiratórias, seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114930-covid-19-vacina-deve-estar-pronta-no-inicio-de-2021-afirma-oms.htm">teste</a>, revelado após a morte, deu negativo para covid-19.</body>

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Homem morre após família desligar ventilador mecânico por acidente 

Imagem de 15% dos testes rápidos dão positivo para covid-19 no Brasil no megacurioso

Pesquisa da Abrafarma revela que mais de 62 mil testes de farmácia foram realizados entre abril e junho

<head></head><body>A cada 100 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152702-funcionam-testes-rapidos-farmacia-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes rápidos</a> realizados em farmácias no Brasil para detectar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/covid-19" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, 15 dão positivo para o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo coronavírus</a>. É o que aponta a primeira pesquisa sobre o tema realizada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).Conforme a pesquisa, 62.660 testes deste tipo foram feitos entre os dias 28 de abril e 14 de junho, dos quais 9.584 deram resultado positivo, o equivalente a 15,30%. Já nas outras 53.076 pessoas (84,70%), não foram encontrados os anticorpos contra o Sars-CoV-2.Ainda de acordo com a Abrafarma, Minas Gerais e São Paulo lideram o ranking de testes rápidos para detectar o coronavírus. Somente em Minas, 22.222 testes aconteceram no período, com 2.522 resultados positivos (11,3%), enquanto em São Paulo, 14.973 pessoas realizaram o procedimento, das quais 2.101 testaram positivo (14,2%).<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Secretaria da Saúde do Estado da Bahia/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="http://www.saude.ba.gov.br/2020/05/14/testes-rapidos-positivos-passam-a-ser-aceitos-para-notificacao-da-covid/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24125504893456.jpeg" alt="O teste rápido detecta os anticorpos.">O teste rápido detecta os anticorpos.Mas com relação à maior proporção de infectados, os líderes são outros. Neste quesito, o Ceará surge em primeiro lugar, pois 1.786 testes dos 5.002 realizados deram positivo, um total de 35,7%. Em seguida, aparecem Amazonas (31,5%), Pará (31,3%), Paraíba (31%), Maranhão (30,5%) e Amapá (29%).<h2>Como funcionam os testes rápidos</h2>Aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (<a href="https://www.tecmundo.com.br/anvisa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anvisa</a>) em 28 de abril, o teste rápido sorológico é comercializado nas farmácias, custando entre R$ 100 e R$ 200, dependendo da região.Nele, o sangue é coletado por meio de um furo na ponta do dedo, para medir a quantidade de anticorpos para o novo coronavírus presente no organismo. O método indica se a pessoa já teve contato com o vírus, apresentando o resultado rapidamente.Mesmo com a facilidade de acesso e o custo relativamente baixo, este teste não é muito confiável para detectar a covid-19, pois os resultados podem confundir as pessoas. O mais indicado é o teste RT-PCR, que utiliza uma amostra respiratória do paciente para análise em laboratório.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154492-15-testes-rapidos-dao-positivo-covid-19-brasil.htm">15% dos testes rápidos dão positivo para covid-19 no Brasil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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15% dos testes rápidos dão positivo para covid-19 no Brasil

Imagem de Covid-19: testes de vacina se iniciam na África do Sul no megacurioso

Inicialmente 2 mil pessoas deverão participar dos testes da vacina, incluindo portadores do vírus HIV

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114367-covid-19-vacina-de-oxford-pode-ficar-pronta-antes-do-previsto.htm">vacina</a> contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, vai ser testada a partir desta semana na África do Sul. Este será o primeiro teste do tipo a acontecer no continente africano. A imunização vem da Inglaterra, pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114930-covid-19-vacina-deve-estar-pronta-no-inicio-de-2021-afirma-oms.htm">Universidade de Oxford</a>, que tem avançado cada vez mais em suas pesquisas de vacina contra a doença.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23151754820176.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O teste de vacinação no país vai ser realizado, inicialmente em 2 mil pessoas, sendo 50 delas portadoras do vírus HIV. "Os primeiros participantes serão vacinados esta semana", anunciou Shabir Madhi, professor da Universidade de Witwatersrand, localizada na capital Joanesburgo, que também participa do estudo.Os avanços da pesquisa liderada pela Universidade de Oxford, na tentativa em encontrar uma vacina eficaz, atualmente contam com 4 mil voluntários no Reino Unido, que se inscreveram para participar dessa fase de testes. Outros países também deverão receber doses da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114839-vacina-de-oxford-contra-covid-19-tem-cadeias-de-producao-iniciadas.htm">ChAdOx1 nCoV-19</a>, como está sendo chamada a vacina. O Brasil, que também prepara um teste próprio de medicamentos, também recebeu doses que estão sendo administradas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).&nbsp;<h2 dir="ltr">Coronavírus na África do Sul</h2>A África do Sul já confirmou 101 mil pessoas infectadas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronavírus</a>, além de 2 mil mortes. Na última segunda-feira (22), as secretarias de saúde chegaram ao número alarmante de 10 mil confirmados em apenas 24 horas. Por lá, até mesmo o exército entrou em ação para reforçar o isolamento, levando, inclusive, moradores de rua, para um abrigo. O decreto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114432-o-que-e-lockdown-e-como-isso-funciona.htm">lockdown</a> iniciou-se no final de março, após a confirmação dos primeiros mil casos em seu território.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/27/contra-coronavirus-africa-do-sul-poe-exercito-para-reforcar-isolamento-e-criminaliza-informacoes-falsas.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23151610737175.jpg" alt="(Siphiwe Sibeko/Reuters)">(Siphiwe Sibeko/Reuters)A preocupação dos especialistas por lá está ligada, além das mortes alarmantes, à economia do país, que não estava muito bem mesmo antes dessa crise sanitária. Por conta de cortes realizados em alguns setores, o país já enfrentava uma recessão e também uma perigosa queda na produção industrial.&nbsp;Algumas empresas de bens de produção, como as mineradoras, fecharam sua produção ou a restringiram. Os trabalhadores que permaneceram nesse tipo de atividade acabaram ficando expostos ao risco da doença. A África do Sul registrou uma média de casos alarmante nessa população: 303 infectados para cada 100 mil.Contudo, aos poucos o país tem se aberto para a “normalidade”, o que preocupa as autoridades sanitárias, devido ao alto risco de infecção que a covid-19 possui.&nbsp;</body>

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Covid-19: testes de vacina se iniciam na África do Sul

Imagem de França anuncia redução no número de casos graves de covid-19 no megacurioso

Após sua reabertura gradual, a França tem anunciado resultados promissores na recuperação do país e continua alerta a novas ameaças

<head></head><body>Segundo informações da agência de notícias espanhola EFE, autoridades de saúde da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114794-vacinas-geneticamente-alteradas-contra-covid-19-serao-testadas-na-europa.htm">França</a> anunciaram nesta segunda-feira (22) uma redução do número de pacientes infectados pelo novo coronavírus internados em unidades de terapia intensiva.&nbsp;Conforme a declaração, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114749-pandemia-de-covid-19-esta-controlada-na-franca-afirma-governo.htm">governo francês&nbsp;</a>prentende reforçar a vigilância na Guiana Francesa, uma das suas regiões ultramarinas, que faz fronteira com o nosso estado do Amapá, local onde o vírus circula com maior intensidade.&nbsp;De acordo com as informações divulgadas pela Diretoria Geral de Saúde da França, os dados da segunda-feira indicam os seguinte números sobre &nbsp;pacientes infectados pelo vírus SARS-CoV-2 no país: 9.693 hospitalizados, dos quais 701 em UTIs.&nbsp;Esses registros indicam uma redução de 26 pacientes em relação ao total de internados em unidades de terapia intensiva na sexta-feira (19). Dos 142 novos casos registrados nas últimas 24 horas, a maior parte é do norte da França, do leste e da região de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110625-voce-conhece-o-motivo-de-paris-ser-chamada-de-a-cidade-luz.htm">Paris,</a> tradicionalmente as áreas mais afetadas desde o início da pandemia. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23142017978126.jpg" alt="Claudiomar Filho/SelesNafes - Reprodução">Claudiomar Filho/SelesNafes - Reprodução<h2>As regiões ultramarinas</h2>Nos departamentos e territórios ultramarinos franceses foram registradas 201 novas internações, sendo 33 delas em UTIs. Além da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114895-foguete-italiano-enfrenta-grande-desafio-nesta-quinta-feira-18.htm">Guiana Francesa</a>, a França tem regiões ultramarinas espalhadas pela América, África, Oceania e Antártica.No entanto, é no território vizinho ao Brasil que a Diretoria Geral de Saúde tem concentrado seus esforços, visto que o vírus circula ativamente tanto na região costeira como pelas cidades do interior.&nbsp;Preocupadas com os <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/novidades/">níveis de contágio</a>, que há muito extrapolaram a barreira do alerta, as autoridades sanitárias francesas decidiram reforçar a vigilância, enviando a Caiena uma missão de três profissionais para coordenar a condução dos trabalhos junto às equipes locais. &nbsp;As ações incluem a distribuição de máscaras e também a restrição de movimentações nas áreas onde o vírus está circulando de forma mais intensa. Há previsão da implantação do toque de recolher e restrições do funcionamento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114919-e-matematicamente-seguro-sair-para-jantar-fora-durante-a-pandemia.htm">comércio</a>.A pandemia de covid-19 já ultrapassou o total de 9,1 milhões de pessoas infectadas no mundo, sendo mais de 197 mil na França, que já tem quase 30 mil mortos.</body>

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França anuncia redução no número de casos graves de covid-19

Imagem de Tecido capaz de eliminar o novo coronavírus é desenvolvido no Brasil no megacurioso

O trabalho está sendo feito pela empresa paulista Nanox, com o apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas

<head></head><body>A busca por soluções no combate ao novo coronavírus, causador da covid-19, é uma das principais ações na maioria dos centros de pesquisa. Universidades, cientistas e pesquisadores ao redor do mundo estão buscando formas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vencer o Sars-CoV-2</a> e proteger a população. Enquanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114930-covid-19-vacina-deve-estar-pronta-no-inicio-de-2021-afirma-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma vacina</a> ou um remédio ainda não foram confirmados pelas organizações, uma empresa paulista encontrou mais uma forma de combater a contaminação.&nbsp;A Nanox desenvolveu, com a ajuda do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas, uma espécie de tecido que elimina o novo vírus. &nbsp;A informação foi divulgada pela Agência FAPESP e é uma notícia extremamente positiva.&nbsp;<h2>O tecido que elimina o Sars-CoV-2</h2>A ideia da Nanox nasceu de trabalhos anteriores, já que a empresa desenvolveu um tipo de tecido com capacidades antibacterianas e fungicidas. No passado, esse material já havia apresentado efetividade contra alguns vírus e a possibilidade de funcionar contra o novo coronavírus motivou os pesquisadores.O tecido é composto pela mistura de poliéster, algodão (polycotton) e uns componentes especiais, dois tipos de micropartículas de prata adiconadas por meio de pad-dry-cure. O material criado consegue, após 2 minutos, eliminar 99,9% da quantidade do vírus.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23141915480124.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>Como foi criado o tecido</h2>Os testes para desenvolver e confiar no material foram feitos de formas isoladas, ou seja, o resultado de um teste não iria interferir o do outro. Assim, experimentos foram feitos duas vezes, em dias diferentes e com pesquisadores diferentes.Os tecidos foram mantidos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114931-plataforma-monitora-avanco-da-covid-19-em-sao-paulo-em-tempo-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exposição ao vírus</a> em duas medidas de tempo: 2 e 5 minutos. Após os testes, ficou comprovada a eficácia do tecido a partir do segundo minuto de exposição, com uma eliminação de 99,9% da quantidade de Sars-CoV-2. O material também passou tranquilamente por testes de alergia, fotoirritabilidade e fotossensibilidade, que buscam previnir problemas dermatológicos.&nbsp;Em entrevista a Agência FAPESP, o pesquisador Lucio Freitas Junior afirmou que o resultado é muito positivo, já que os tecidos foram expostos a uma fração de vírus muito acima do normal.&nbsp;<h2>Quem fez parte do desenvolvimento</h2>O trabalho que criou o tecido contou com pesquisadores de vários centros. Além da Nanox e o apoio da FAPESP, participaram pesquisadores brasileiros do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), que havia conseguido isolar e cultivar o Sars-CoV-2 já no início da pandemia, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF). Diretamente da Espanha, estudiosos da Universitat Jaume I também fizeram parte dos trabalhos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23141939026125.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)O intuito do trabalho é, inicialmente, produzir máscaras de proteção e roupas hospitalares para médicos, enfermeiros e pessoas em geral que estão na linha de frente contra a covid-19.&nbsp;</body>

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Tecido capaz de eliminar o novo coronavírus é desenvolvido no Brasil

Imagem de Cachorros sentem o cheiro da covid-19 em quem não tem sintomas no megacurioso

Por terem um olfato bastante apurado, esses animais poderiam ajudar a descobrir assintomáticos com coronavírus

Pesquisadores ingleses come&ccedil;aram a realizar treinamentos espec&iacute;ficos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104282-voce-sabe-por-que-seu-cachorro-vive-cavando-buracos.htm">cachorros</a> para fazer com que eles sejam capazes de reconhecerem o cheiro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114925-como-paraguai-conteve-a-covid-19-estando-no-epicentro-da-pandemia.htm">covid-19</a>. Dessa forma, os cientistas pretendem que os animais possam ajudar a identificar pessoas assintom&aacute;ticas que estejam com a doen&ccedil;a. A iniciativa parte de um estudo que comprova que as doen&ccedil;as possuem cheiros e como os cachorros possuem um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103917-o-olfato-dos-caes-e-mesmo-superior-ao-dos-humanos-nao-necessariamente.htm">olfato</a> bastante apurado &mdash; j&aacute; que ele pode ser at&eacute; 100 mil vezes melhor que a m&eacute;dia do ser humano &mdash; eles foram os escolhidos para essa pesquisa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23144010255138.jpg" alt="(Medical Detection Dogs/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Medical Detection Dogs/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O estudo que afirma que as doen&ccedil;as t&ecirc;m cheiros, por exemplo, j&aacute; atestou que o da febre amarela se assemelha com carne crua. J&aacute; a tuberculose tem varia&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o de cerveja velha a uma salmoura. Segundo o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doen&ccedil;as da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal The Guardian, os cachorros podem detectar o cheiro de uma simples dose de a&ccedil;&uacute;car em um volume de &aacute;gua capaz de abastecer duas piscinas ol&iacute;mpicas. &ldquo;&Eacute; nesse n&iacute;vel&rdquo;, afirmou.
<h2 dir="ltr">O melhor amigo do homem</h2>
A pesquisa foi iniciada com um cachorro da ra&ccedil;a cocker spaniel chamado Asher. Por conta de sua hiperatividade, n&atilde;o conseguiu um lar fixo, passando a ser um membro da Medical Detection Dogs (C&atilde;es de Detec&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre). A veterin&aacute;ria Claire Guest, no entanto, enxergou qualidades em Asher, que poderia ajudar na detec&ccedil;&atilde;o de cheiros. Dessa forma, ao lado de Logan, passaram a trein&aacute;-lo para detectar o cheiro da m<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113787-hidroxicloroquina-remedio-para-malaria-pode-combater-covid-19-diz-trump.htm">al&aacute;ria</a>&nbsp;em pessoas que poderiam estar infectadas.
Contudo, com a progress&atilde;o dos casos de covid-19 no mundo todo, os planos dos dois passaram a ter outro foco e agora Asher treina para perceber o cheiro do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">coronav&iacute;rus</a>. Nesse sentido, a contribui&ccedil;&atilde;o do animal pode ser muito pertinente, j&aacute; que ele seria capaz de encontrar pessoas assintom&aacute;ticas com a doen&ccedil;a.&nbsp;
Abaixo, um v&iacute;deo divulgado pela conta oficial no Twitter da institui&ccedil;&atilde;o mostra Asher treinando seu olfato.
<blockquote class="twitter-tweet">
Super Six member, Asher, training to become a <a href="https://twitter.com/hashtag/COVID19?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#COVID19</a> detection dog. He's learned to make it clear to his trainer when he finds his target odour and then he gets a treat. <a href="https://t.co/vM5shY7stT">https://t.co/vM5shY7stT</a> <a href="https://twitter.com/LSHTM?ref_src=twsrc%5Etfw">@LSHTM</a> <a href="https://twitter.com/durham_uni?ref_src=twsrc%5Etfw">@durham_uni</a> London School of Hygiene &amp; Tropical Medicine Durham University <a href="https://t.co/zzhdh0KRuH">pic.twitter.com/zzhdh0KRuH</a>
&mdash; Medical Detection Dogs (@MedDetectDogs) <a href="https://twitter.com/MedDetectDogs/status/1270989145863794694?ref_src=twsrc%5Etfw">June 11, 2020</a></blockquote>
Al&eacute;m dele, outros cinco cachorros da mesma ra&ccedil;a e tamb&eacute;m labradores est&atilde;o treinando esse sentido apurado, com a supervis&atilde;o de Claire, em Milton Keynes, na Inglaterra. Segundo ela, as amostras com odores da doen&ccedil;a ainda est&atilde;o sendo recebidas de diversos lugares do Reino Unido para serem analisados em laborat&oacute;rio. A expectativa da dupla &eacute; que os resultados da pesquisa estejam prontos e sejam eficazes at&eacute; setembro deste ano.

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