Imagem de "Superprevisores": seria realmente possível prever o futuro? no megacurioso

Descubra como algumas pessoas têm a incrível habilidade de prever eventos futuros com precisão, desafiando a crença de que ver o futuro é um mero mito

<head></head><body>Por séculos, a ideia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/125484-3-metodos-controversos-e-nojentos-de-prever-o-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prever o futuro</a> esteve envolta em mistérios e superstições. No entanto, o projeto Good Judgment Project, liderado pelo renomado psicólogo Philip Tetlock, revelaria percepções fascinantes sobre a capacidade de algumas mentes em enxergar além do "horizonte temporal", transformando a previsão do futuro em uma habilidade que poderia ser desenvolvida.<h2>A jornada do Good Judgment Project</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03204635878019.jpeg" alt="(Fonte: Good Judgment / LinkedIn)">(Fonte: Good Judgment / LinkedIn)O Good Judgment Project começou em 2011 com a participação no programa Aggregative Contingent Estimation (ACE) da Intelligence Advanced Research Projects Activity (IARPA). Utilizando a "sabedoria das multidões", o projeto recrutou pessoas comuns e combinou suas previsões, alcançando resultados notáveis.Durante quatro anos, o grupo competiu em um torneio respondendo a centenas de perguntas sobre eventos como surtos de gripe e <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/99236-conheca-a-origem-dos-termos-esquerda-e-direita-na-politica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">movimentos políticos</a>. Os superprevisores demonstraram uma notável precisão em suas conclusões.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03204837789020.jpeg" alt="(Fonte: Penguin Random House / Reprodução)">(Fonte: Penguin Random House / Reprodução)Tetlock identificou os superprevisores como indivíduos capazes de prever eventos futuros de maneira excepcional. Sua pesquisa, destacada no livro Superforecasting: The Art and Science of Prediction, revelou que esses visionários não eram apenas sortudos; eles compartilhavam atributos cruciais.A capacidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127605-6-maneiras-curiosas-de-insetos-trabalharem-em-equipe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalhar em equipe</a>, pensar em termos de probabilidades, buscar conhecimento diversificado e a disposição para admitir erros foram características essenciais desses especialistas do futuro. Suas previsões eram tão extraordinárias, que superaram analistas de inteligência altamente treinados e com acesso a informações confidenciais reais.<h2>A continuidade do conhecimento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03205210137021.jpg" alt="As previsões contribuem para a tomada de decisões estratégicas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">As previsões contribuem para a tomada de decisões estratégicas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)A continuidade do conhecimento gerado pelo Good Judgment Project se manifesta na iniciativa Good Judgment. Tetlock e sua equipe oferecem consultoria e workshops, ajudando organizações a promover as qualidades essenciais para uma previsão precisa.Ao identificar atributos e metodologias de sucesso, eles capacitam empresas a tomar decisões mais informadas e adaptativas, promovendo o sucesso em suas operações. O serviço também se estende a decisores políticos, ao fornecer visões valiosas para antecipar as consequências globais de suas escolhas.Em um mundo onde a incerteza é constante, os superprevisores ofereceriam uma visão inspiradora. Será que a ciência poderia comprovar essa capacidade ou tudo se trata apenas de uma grande coincidência?</body>

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'Superprevisores': seria realmente possível prever o futuro?

Imagem de Por que o ranho é tão pegajoso? no megacurioso

Se você não sabe porque o conteúdo do nosso nariz é assim, tão grudento, um spoiler: a culpa é da mucina

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/100239-ai-meu-nariz-ele-parece-muito-mais-um-chafariz-de-onde-vem-o-ranho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muco nasal</a>, popularmente conhecido como ranho, catarro, catota e outras, acompanha você diariamente, apesar de quase nunca ser visto. Porém, quando resolve aparecer, significa que você está com um resfriado daqueles ou uma alergia bastante incômoda. Mas, afinal, você sabe por que o ranho é tão pegajoso?Resumidamente, o muco tem uma consistência visco-elástica para grudar as impurezas absorvidas por seu nariz durante a respiração. Assim, o ranho gosmento, na verdade, é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127938-por-que-nariz-escorrendo-nem-sempre-e-sinal-de-problema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escudo protetor contra potenciais agentes nocivos</a> à saúde. Afinal, sem o muco, a sujeira e os micróbios suspensos no ar chegariam facilmente a seus pulmões.&nbsp;Outro detalhe é que o muco nasal está em constante renovação: nosso corpo produz até 1,5 litro de ranho por dia, mesmo com a saúde perfeita! Essa quantidade costuma ser ingerida, mas não causa nenhum problema ao chegar ao estômago.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04145739969243.jpg" alt="Resfriados e alergias podem aumentar o volume de muco. (Imagem: Pexels)">Resfriados e alergias podem aumentar o volume de muco. (Imagem: Pexels)<h2>Por que o muco nasal é viscoso?</h2>A consistência visco-elástica do muco nasal é resultado da mucina, um tipo de molécula presente também na saliva e na lágrima. A estrutura dessas moléculas é fina e alongada, com ramos grossos e cheios de carboidratos saindo deles. Esse formato único permite que as mucinas se liguem umas às outras numa rede que pode resistir às mudanças em seu formato.&nbsp;Assim, o muco nasal pode voltar rapidamente à sua forma inicial, mesmo que a sua estrutura seja brevemente perturbada quando você tosse ou assoa o nariz, por exemplo.Por fim, as mucinas têm uma estrutura que facilita sua ligação com grandes quantidades de água. Isso contribui para a consistência pegajosa do muco nasal. Essas moléculas também servem como fonte de alimento para micróbios que vivem nas mucosas e contribuem para a manutenção da saúde.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Leticia Mazzarino/Research Gate&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Representacao-esquematica-da-organizacao-estrutural-da-mucina-principal_fig2_278644558"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04145408437239.png" alt="Representação da mucina. (Imagem: Leticia Mazzarino/Research Gate)">Representação da mucina. (Imagem: Leticia Mazzarino/Research Gate)<h2>Por que o volume de muco nasal aumenta?</h2>Resfriados e alergias podem fazer com que seu corpo produza mais muco por conta de outra propriedade desta gosma: ela também combate agentes nocivos. O ranho contém anticorpos, antivirais e proteínas geradas pelo sistema imunológico. Assim, ele tenta impedir que infecções ganhem terreno em seu corpo.Porém, quando infecções acontecem, a produção de muco é intensificada para ajudar a combater o problema. É necessário, porém, ficar atento aos outros sintomas para combater a origem da infecção de maneira mais apropriada. Além disso, aspectos físicos de consistência e cor do muco podem indicar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/71396-o-que-a-meleca-do-seu-nariz-tem-a-dizer-sobre-a-sua-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">determinadas causas da infecção</a>.Por exemplo: secreções amarelas ou verdes, com cheiro forte, podem indicar infecções causadas por bactérias. Assim, o tratamento indicado será por meio de antibióticos. A presença de sangue no muco deve ser encarada como um alerta para infecções mais graves. Um médico deve ser consultado imediatamenteQuando o muco é mais transparente, é mais provável que uma infecção viral ou um processo alérgico esteja em curso. A queda brusca de temperatura também pode aumentar a quantidade de muco.</body>

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Por que o ranho é tão pegajoso?

Imagem de "Sutiã com ultrassom" pode detectar câncer de mama ainda no início no megacurioso

Tecnologia permite que o dispositivo seja colocado no sutiã, mapeando todo o seio na tentativa de encontrar anormalidades

<head></head><body>O ano era 2015 quando a pesquisadora do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Canan Dagdeviren, recebeu a notícia devastadora de que sua tia estava enfrentando uma forma agressiva de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124777-anticoncepcionais-hormonais-aumentam-risco-de-cancer-de-mama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer de mama</a>. Impulsionada pela necessidade de encontrar soluções inovadoras, Dagdeviren concebeu a ideia de um dispositivo com ultrassom portátil que poderia revolucionar o rastreio do câncer.&nbsp;Quase sete anos depois, o que era apenas uma ideia se transformou em uma realidade palpável: um adesivo de ultrassom flexível e vestível, que pode ser colocado no bojo do sutiã e que tem o potencial de detectar cânceres mais cedo do que o normal.<h2 style="text-align: justify;">Monitoramento diário</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/08/08090237270022.jpg" alt="Dispositivo pode ser facilmente adaptado ao seio. (Fonte: Canan Dagdeviren, Eurekalert/ Divulgação)">Dispositivo pode ser facilmente adaptado ao seio. (Fonte: Canan Dagdeviren, Eurekalert/ Divulgação)Ao contrário das mamografias tradicionais, limitadas pela frequência de radiação e pela compressão desconfortável dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110176-por-que-os-seios-humanos-sao-maiores-se-comparados-aos-de-outros-mamiferos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seios</a>, o adesivo de ultrassom de Dagdeviren e sua equipe se adapta ao formato do peito, proporcionando uma análise contínua e em tempo real do tecido mamário. Nesse cenário, seria possível acompanhar as informações emitidas pelo aparelho logo cedo, enquanto se toma café, por exemplo.A miniaturização da tecnologia de ultrassom foi essencial para tornar isso possível, incorporando um material piezoelétrico revolucionário que faz com que a detecção seja capaz.O impacto potencial dessa inovação é imenso. Com um dispositivo como esse, as mulheres poderiam ter 730 pontos de dados por ano em vez de um ponto a cada dois anos, aumentando significativamente as chances de detectar nódulos malignos precocemente.&nbsp;A pesquisa de Dagdeviren, publicada na revista Science Advances, demonstrou a grande capacidade do adesivo de ultrassom ao detectar cistos de apenas 0,3 centímetros de diâmetro nos seios de uma mulher de 71 anos. Outros estudos tentarão ampliar o projeto.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Outras possibilidades</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/08/08090624581026.jpg" alt="Método pode facilitar a detecção de anomalias. (Fonte: Canan Dagdeviren, MIT/ Divulgação)">Método pode facilitar a detecção de anomalias. (Fonte: Canan Dagdeviren, MIT/ Divulgação)Você possivelmente pode estar se perguntando se esse método poderia ser usado para detecção de anomalias em outras partes do corpo. A resposta de Dagdeviren é sim. De acordo com a cientista, a tecnologia tem capacidade de ir além da detecção do câncer de mama, tendo alcance em todo nosso corpo. &nbsp;A própria pesquisadora já teve a curiosidade de testar o dispositivo em sua barriga <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123249-gravidez-silenciosa-como-e-possivel-estar-gravida-e-nao-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">durante a gravidez</a>, para ver o bebê se movendo, mostrando que o aparelho pode ter grande abrangência no seu uso no futuro. &nbsp;Além disso, Dagdeviren quer dar asas ao seu projeto, tanto que já planeja abrir sua própria empresa e, após conseguir a aprovação do FDA (Food and Drug Administration), implementar a tecnologia nos sistemas de saúde, principalmente para ajudar mulheres que têm alto risco de desenvolver o câncer de mama.&nbsp;Outro objetivo da cientista é alcançar populações desfavorecidas, incluindo mulheres negras e pardas. &nbsp;Muitos países não têm condições de oferecer esse serviço de forma abrangente e gratuita, o que eleva os casos de câncer de mama e as mortes. Por isso, medidas como essa são fundamentais para a promoção da saúde da mulher.&nbsp;</body>

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'Sutiã com ultrassom' pode detectar câncer de mama ainda no início

Imagem de Parte pouco conhecida do corpo pode ser a origem de diversas dores no megacurioso

Fáscia tem pouco irrigamento sanguíneo, mas vasta rede nervosa

<head></head><body>Você já deu atenção à sua fáscia? Talvez nunca diretamente, mas saiba que, além dos músculos e ossos, as atividades físicas também fortalecem essa estrutura do corpo humano que mal se ouve falar.A fáscia é uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127121-fasciite-necrosante-saiba-tudo-sobre-a-infeccao-da-bacteria-carnivora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parte do tecido conjuntivo</a> que fornece força e proteção a órgãos, vasos sanguíneos, ossos, fibras nervosas e músculos. Além disso, a fáscia é feita praticamente só de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124904-suplementos-de-colageno-na-pele-sao-ineficazes-contra-envelhecimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colágeno</a>, sendo bastante fina e muitas vezes imperceptível.&nbsp;Sabe aquelas fininhas linhas transparentes na superfície ou entre camadas de um bife? Pois, então, essa é a fáscia. A estrutura está espalhada por todo o corpo, tendo funções diversas. Agora, porém, os cientistas estão compreendendo mais sobre seu papel na saúde dos ossos e músculos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12182306074405.jpeg" alt="Diferentes representações da fáscia. (Imagem: Reprodução/Twitter)">Diferentes representações da fáscia. (Imagem: Reprodução/Twitter)<h2>Origem da dor</h2>A fáscia é como um invólucro que “abraça” o músculo e permite que um conjunto muscular não interfira no funcionamento do outro. Entretanto, novos estudos mostram que ela não desempenha apenas as funções de sustentação e conexão entre as estruturas: a fáscia também auxilia na contração das células musculares.Um exemplo desse funcionamento está no tornozelo: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123019-mostrar-os-tornozelos-era-obsceno-na-era-vitoriana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tendão de Aquiles</a> transfere a força vertical para a fáscia plantar (na planta do pé) na horizontal, permitindo o movimento do pé. Porém, a pouca irrigação sanguínea das fáscias requer atenção: lesões podem demorar muito para regenerar.Ainda que pouco irrigada, a fáscia pode chamar atenção por outros componentes. A fáscia superficial, entre a derme e a gordura, só perde em quantidade de terminações nervosas para a própria pele, indicam descobertas mais recentes. Assim, estimativas apontam que até 30% das dores relacionadas a cirurgias plásticas, lesões esportivas e envelhecimento podem ter origem na fáscia.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12182440825406.jpg" alt="Até 30% das dores podem ter origem fascial. (Imagem: Unsplash)">Até 30% das dores podem ter origem fascial. (Imagem: Unsplash)<h2>Tratamento e terapias</h2>A fáscia sempre foi de difícil visualização, principalmente em diagnósticos por imagens. Atualmente, pelo menos, a ressonância magnética e a ultrassonografia estão se mostrando eficazes na visualização da fáscia, principalmente em lugares como pé, ombro e pescoço. A fascite plantar, por exemplo, afeta de 5 a 7% da população, subindo para 22% entre os atletas. O diagnóstico rápido contribui para a recuperação.Nos anos 1980, o fisioterapeuta italiano Luigi Stecco desenvolveu uma manipulação fascial que alivia dores principalmente no tendão abaixo da rótula. Técnicas semelhantes de massagem também se mostraram eficazes para aliviar dores crônicas no ombro, mas ainda assim não são numerosas.A fita kinésio, muito usada em fisioterapia, funciona como uma “fáscia externa”, dando suporte a músculos de maneira semelhante à natural. Por isso, novas compreensões da estrutura podem gerar modernas técnicas de tratamento e prevenção de dores.Também é preciso compreender o papel da fáscia em espalhar infecções sobre seu tecido. No pescoço, rico em camadas de fáscia, isso pode ser um perigo ainda não muito conhecido pela ciência.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12181613617397.jpg" alt="A bandagem atua sobre grupos musculares específicos, assim como a fáscia. (Imagem: Pexels)">A bandagem atua sobre grupos musculares específicos, assim como a fáscia. (Imagem: Pexels)</body>

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Parte pouco conhecida do corpo pode ser a origem de diversas dores

Imagem de Diabetes: novos remédios regeneram produção de insulina em 24 horas no megacurioso

Cientistas descobriram que dois medicamentos aprovados pela FDA para tratamento de câncer podem ser usados também para retomar a produção de insulina

<head></head><body>Pesquisadores do Baker Heart and Diabetes Institute, de Melbourne na Austrália, divulgaram recentemente uma descoberta que pode representar um alento para milhões de diabéticos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124192-8-formas-de-lidar-com-a-diabetes-de-forma-tranquila.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que necessitam de múltiplas injeções diárias ou de uma bomba insulina</a> para controlar a sua doença.&nbsp;O novo estudo, publicado na Signal Transduction and Targeted Therapy, demonstra como células produtoras de insulina podem ser regeneradas diretamente no pâncreas. Para isso, os autores usaram dois inibidores da enzima EZH2 liberados pela FDA — GSK126 e Tazemetostat — para estimular a regeneração das células beta, a partir de células progenitoras ductais pancreáticas, que executam essa restauração tecidual do órgão.Os cientistas descobriram que esses dois pequenos inibidores de moléculas podem ajudar as células do pâncreas de pessoas jovens e adultas com diabetes tipo 1 (DM1) a se transformarem em células parecidas com as que produzem insulina. Isso é feito por meio de mudanças no material genético que permite que elas incorporem novas funções.&nbsp;<h2>Reprogramando células para produzir insulina</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12222932830004.jpg" alt="(Fonte: Keith Al-Hasani et al.)">(Fonte: Keith Al-Hasani et al.)A capacidade natural das células progenitoras ductais pancreáticas para regenerar células beta na DM1 já era conhecida dos cientistas. No entanto, a forma usual de desligar genes não funciona na resposta das células exócrinas existentes no pâncreas. Além disso, a EZH2 faz uma espécie de "censura repressiva" na capacidade de regeneração dessas células.Para driblar os freios da EZH2, a equipe usou o GSK126 e o Tazemetostat, originalmente aprovados pela agência reguladora de medicamentos dos EUA para tratamentos de câncer. Com isso, permitiram que as células ductais progenitoras desenvolvessem funções semelhantes às das células beta, fundamentais na regulação dos níveis de glicose no sangue.No artigo, os pesquisadores explicam que o direcionamento da EZH2 foi fundamental <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121697-tipos-de-diabetes-saiba-quais-sao-e-como-prevenir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para liberar o potencial regenerativo das células beta</a>. E concluem: "Células ductais pancreáticas reprogramadas exibem produção e secreção de insulina em resposta a um desafio fisiológico de glicose ex vivo [fora do organismo]".<h2>A retomada da produção de insulina</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/13/13094015750000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em um comunicado, os autores dizem que seu trabalho foi motivado pela morte dos indivíduos doares das amostras de tecido: um jovem (7 anos de idade e 1 mês de duração do diabetes) com DM1 recém-diagnosticado, um DM1 adulto de longo prazo (61 anos de idade e 33 anos de duração do diabetes) e um saudável não-diabético,Os testes realizados pela equipe revelaram o mesmo tipo de reação em todas as amostras de tecido, sugerindo que o mecanismo descoberto pode funcionar através das gerações. E o que é mais promissor foi que bastaram apenas 48 horas de estimulação para que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127208-mecanismo-libera-insulina-no-corpo-ao-ouvirmos-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a produção de insulina funcionasse normalmente</a>.As novas células produzidas são capazes não só de detectar os níveis de glicose como também ajustar a produção de insulina em conformidade, da mesma maneira que as células beta fazem, quando não são destruídas por engano pelo sistema imunológico no DM!.&nbsp;</body>

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Diabetes: novos remédios regeneram produção de insulina em 24 horas

Imagem de Covid longa pode explicar dificuldade de fazer exercícios em pacientes no megacurioso

Segundo novo estudo, os resquícios da doença poderiam causar sintomas físicos debilitantes que inclui fadiga extrema e duradoura

<head></head><body>A covid-19 se mostrou ser uma doença ainda mais complexa que o imaginado com o passar do tempo, demonstrando sintomas cada vez mais distintos da infecção respiratória. Pacientes também chegaram a apresentar sintomas físicos igualmente debilitantes, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121286-fadiga-muscular-o-que-e-e-como-evita-la.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fadiga extrema</a> e duradoura, especialmente após a prática de algum exercício.Graças a um novo estudo realizado pelo Amsterdam University Medical Center, pesquisadores agora têm descoberto o que causa esse problema. "Estamos vendo mudanças claras nos músculos desses pacientes e a causa dessa fadiga é realmente biológica", destacou Michèle van Vugt, professora de medicina e coautora do estudo.<h2>Casos de covid longa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/08/08182728505359.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para investigar o que estava acontecendo, os pesquisadores pediram a 46 participantes — sendo 25 pacientes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126937-efeitos-da-covid-longa-sao-equivalentes-a-envelhecer-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid longa</a> e 21 sem a doença, para controle — que pedalassem por 15 minutos. Segundo os pesquisadores, esse tipo de exercício não deveria trazer grandes problemas para um ser humano comum. No entanto, os pacientes que já tiveram covid-19 ficaram claramente mais cansados.O grupo infectado apresentou uma capacidade de exercício notavelmente inferior ao grupo de controle, relataram os pesquisadores. Além disso, o estudo também identificou várias anormalidades no tecido muscular dos pacientes. "Nas células, vimos que as mitocôndrias do músculo, também conhecidas como fábricas de energia da célula, funcionam menos e produzem menos energia", explicou o professor assistente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Vrije Universiteit Amsterdam e coautor do estudo, Rob Wüst.&nbsp;E não foi só depois do exercício que essa diferença ficou aparente. Biópsias do músculo esquelético dos participantes, realizadas uma semana antes do exercício, mostraram que os músculos dos pacientes com covid longa tinham uma proporção maior de fibras glicolíticas em comparação ao grupo de controle. Sendo assim, mais músculos dependiam de açúcar, e não de oxigênio, para criar energia — causando uma fadiga mais rápida.<h2>Expectativas para o futuro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/08/08182750428361.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se o cenário não fosse grave o suficiente, a situação dos pacientes com covid longa é ainda pior. Não só as mitocôndrias desses indivíduos estavam funcionando pior do que antes, os músculos mostravam sinais de danos nos tecidos mais graves que os seus corpos estavam lutando para reparar.Ainda mais preocupante, todos os participantes estavam em idade ativa, em boa forma e saudáveis antes de contraírem a doença. Nenhum deles ficou doente a ponto de ser hospitalizado e todos tinham corações e pulmões saudáveis, mesmo após a rodada de exercícios.Então, para aqueles que sofrem com os efeitos colaterais de uma infecção por covid-19 meses após o vírus ter deixado o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128139-quanto-precisamos-reforcar-o-nosso-sistema-imunologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema imunológico</a>, a melhor dica é avaliar os novos limites físicos e não ultrapassá-los no momento."Caminhar é bom, ou andar de bicicleta elétrica, para manter alguma condição física. Tenha em mente que cada paciente tem um limite diferente", concluiu o investigador do Amsterdam University Medical Center e coautor do estudo, Brent Appelman.&nbsp;</body>

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Covid longa pode explicar dificuldade de fazer exercícios em pacientes

Imagem de Técnica inovadora apresenta 99% de eficácia contra células cancerígenas no megacurioso

Método que promete combater o câncer a partir da ação de moléculas vibratórias destruiu 99% das células de melanoma humano

Uma nova t&eacute;cnica que est&aacute; sendo desenvolvida promete destruir as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas de uma maneira revolucion&aacute;ria. O trabalho de pesquisa desse poss&iacute;vel tratamento est&aacute; sendo conduzido por pesquisadores da Rice University, em conjunto com equipes da Texas A&amp;M University e University of Texas.
A t&eacute;cnica se assemelha a uma esp&eacute;cie de "britadeira molecular", mas com a grande vantagem de ser ainda mais r&aacute;pida que outros m&eacute;todos j&aacute; desenvolvidos em pelo menos um milh&atilde;o de vezes.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125518-5-grandes-avancos-historicos-na-luta-contra-o-cancer.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 grandes avan&ccedil;os hist&oacute;ricos na luta contra o c&acirc;ncer</a></li>
</ul>
<h2>Uma "britadeira molecular" capaz de destruir c&eacute;lulas cancer&iacute;genas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05125829391160.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para isso, mol&eacute;culas de aminocianina s&atilde;o estimuladas pela luz infravermelha e geram o efeito vibrat&oacute;rio capaz de destruir as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas, com uma a&ccedil;&atilde;o que ocorre de forma s&iacute;ncrona. Outra diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o a outras m&aacute;quinas moleculares j&aacute; existentes diz respeito ao pr&oacute;prio uso da luz, visto que estas funcionam a partir da luz vis&iacute;vel, e n&atilde;o do infravermelho.
Durante o movimento, os &aacute;tomos das mol&eacute;culas d&atilde;o forma a plasmons, que atuam coletivamente. Estes, por sua vez, s&atilde;o a chave dessa vibra&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que atuam rasgando as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas ap&oacute;s separ&aacute;-las das demais, segundo o estudo publicado na revista Nature Chemistry em dezembro de 2023.
Neste tratamento, as c&eacute;lulas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123573-por-que-tantas-pessoas-estao-tendo-cancer-antes-dos-50-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;ncer</a> morreriam rapidamente de necrose, portanto. Al&eacute;m disso, a morte n&atilde;o &eacute; induzida por uma a&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica. Esse efeito foi observado em doses muito baixas de aminociasinas e de luz, em c&eacute;lulas in vitro.
Ciceron Ayala-Orozco, principal autor do estudo, explica como isso &eacute; poss&iacute;vel: "devido &agrave; sua estrutura e propriedades qu&iacute;micas, os n&uacute;cleos dessas mol&eacute;culas podem oscilar em sincronia quando expostas ao est&iacute;mulo certo." O m&eacute;todo n&atilde;o foi classificado nem como terapia <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269249-sus-incorpora-tecnologia-avancada-combate-cancer-pele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotodin&acirc;mica</a>, nem fotot&eacute;rmica, j&aacute; que faz uso de for&ccedil;a mec&acirc;nica em escala molecular.
<h2>Efic&aacute;cia e vantagens</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05130321998163.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Dois grandes resultados foram divulgados: a efici&ecirc;ncia da "britadeira molecular" foi comprovada com a morte de 99% das c&eacute;lulas de melanoma cultivadas em laborat&oacute;rio. Em camundongos, houve redu&ccedil;&atilde;o de 50% do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127787-jovem-de-14-anos-inventa-sabonete-para-tratamento-de-cancer-de-pele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melanoma</a>.
O m&eacute;todo &eacute; considerado promissor, visto que pesquisadores veem como bastante remota a probabilidade das mol&eacute;culas desenvolverem algum bloqueio a esse tipo de mecanismo e tornarem o tratamento nulo.
Geralmente, a aminocianina &eacute; usada como corante sint&eacute;tico fluorescente em exames de diagn&oacute;stico por imagem, identificando tumores, mas essa nova aplica&ccedil;&atilde;o pode representar um avan&ccedil;o para a medicina, j&aacute; que o composto tem a capacidade de aderir &agrave; parte externa das c&eacute;lulas.
Al&eacute;m disso, essa tecnologia possui um alcance muito maior, capaz de penetrar at&eacute; dez cent&iacute;metros no corpo humano. Em compara&ccedil;&atilde;o &agrave; luz vis&iacute;vel, essa diferen&ccedil;a se mostra importante, j&aacute; que esta &eacute; capaz de avan&ccedil;ar por apenas meio cent&iacute;metro.
A grande vantagem &eacute; que se torna poss&iacute;vel oferecer um tratamento mais r&aacute;pido, sem recorrer a procedimentos invasivos para remover tumores de ossos e &oacute;rg&atilde;os afetados, reduzindo tamb&eacute;m o desconforto do paciente durante o tratamento.

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Técnica inovadora apresenta 99% de eficácia contra células cancerígenas

Imagem de Primeiro transplante parcial de coração em bebê segue crescendo com ele um ano depois no megacurioso

As válvulas cardíacas transplantadas como parte do primeiro transplante parcial de coração em um ser humano estão agora crescendo com a criança que as recebeu

<head></head><body>Um bebê se tornou o primeiro receptor de transplante parcial de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124227-por-que-o-simbolo-do-coracao-nao-parece-um-coracao-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coração</a> do mundo em 2022. Agora, mais de um ano depois, os tecidos transplantados da criança continuam apresentando excelente função e estão crescendo junto com o seu corpo, relatam os médicos.Em comunicado oficial, o chefe de cirurgia cardíaca pediátrica do Duke Children's Hospital &amp; Health Center em Durham, Joseph Turek, destacou que o caso é a prova de que esse tipo de tecnologia realmente funciona e poderá ser usada por outras crianças no futuro.<h2>Caso histórico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05143926777219.jpg" alt="(Fonte: Duke Health/Divulgação)">(Fonte: Duke Health/Divulgação)Owen Monroe, a criança que recebeu o transplante, passou pelo procedimento inovador na primavera de 2022, quando tinha apenas 18 dias de idade. Antes do seu nascimento, ele foi diagnosticado com uma malformação cardíaca em que existe apenas um grande <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114834-coronavirus-ataca-tambem-vasos-sanguineos-e-o-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vaso sanguíneo</a> para transportar o sangue para fora do coração — em vez dos dois menores que normalmente são encontrados nos corações humanos.O fato de ter apenas um vaso de saída aumenta a quantidade de sangue despejado nos pulmões, dificultando a respiração. Isso também reduz a quantidade de sangue que flui para o resto do corpo. Agravando o problema ainda mais, o único vaso sanguíneo de saída de Owen também estava vazando.O tratamento da malformação exigia um transplante completo de coração, o que pode exigir muito tempo de espera até conseguir um órgão doador, ou um transplante de implantes de válvulas cardíacas que não cresceriam com o corpo do bebê. Esses implantes, normalmente retirados de doadores falecidos, precisam ser substituídos com frequência e cada cirurgia subsequente colocaria a vida da criança em risco.Diante dessas escolhas, os médicos e os pais de Owen optaram por uma terceira opção de tratamento que até então só havia sido testada em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120853-transplante-de-coracao-de-porco-para-humano-e-bem-sucedido-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porcos</a>: o transplante parcial de coração. Segundo os relatos de Turek e seus colegas, até agora essa decisão deu muito certo e tem demonstrado resultados cada vez mais positivos.<h2>Pioneirismo cirúrgico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05143958219221.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As válvulas e artérias usadas no transplante parcial de coração de Owen vieram de uma menina de dois dias que morreu logo após um parto complicado e cujo coração foi doado imediatamente após a morte. Os músculos cardíacos da doadora não eram saudáveis o suficiente para a realização de um transplante completo, mas ela tinha "válvulas de saída estruturalmente normais com excelente função", observaram os autores do estudo.Esses tecidos cardíacos ainda vivos foram transplantados para Owen em um procedimento de oito horas. Ele recebeu alta hospitalar 30 dias depois da cirurgia, precisando de uma dose menor de medicamentos imunossupressores do que o normalmente necessário para transplantes de coração inteiros. “Pacientes normais de transplante de coração recorrem a dois agentes para lidar com seus problemas de rejeição”, disse Turek em entrevista à CNN.Desde o procedimento, as válvulas transplantadas de Owen aumentaram de tamanho junto ao resto do coração, e seu funcionamento tem sido excelente. A criança em crescimento tem atingido todos os seus marcos de desenvolvimento, como engatinhar, ficar em pé, procurar objetos e começar a emitir sons. Desde 2022, 13 transplantes parciais de coração adicionais, como o de Owen, já foram realizados em quatro centros médicos ao redor do mundo.</body>

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Primeiro transplante parcial de coração em bebê segue crescendo com ele um ano depois

Imagem de Formigas Matabele produzem antibióticos naturais para tratar ferimentos de batalha, afirma estudo no megacurioso

Descobertas recentes revelam que algumas formigas produzem compostos antimicrobianos que tratam feridas infectadas em suas próprias colônias

Por muito tempo, os cientistas t&ecirc;m conhecimento sobre as propriedades antibi&oacute;ticas presentes nas subst&acirc;ncias qu&iacute;micas produzidas por algumas esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121468-6-coisas-incriveis-que-as-formigas-fazem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formigas</a>. No entanto, a descoberta recente sobre o uso desses compostos para tratar feridas de batalha em suas pr&oacute;prias col&ocirc;nias surpreendeu os pesquisadores.
A formiga Matabele (Megaponera analis) realiza incurs&otilde;es peri&oacute;dicas em col&ocirc;nias de cupins em busca de alimentos, enfrentando riscos significativos. As feridas resultantes desses confrontos poderiam ser fatais se n&atilde;o fossem tratadas adequadamente. O estudo, liderado pelo Dr. Erik Frank, da Julius-Maximilians-Universit&auml;t W&uuml;rzburg, destaca a sofistica&ccedil;&atilde;o desses tratamentos, proporcionando uma perspectiva &uacute;nica sobre como insetos sociais abordam cuidados m&eacute;dicos em seu meio.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127605-6-maneiras-curiosas-de-insetos-trabalharem-em-equipe.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 maneiras curiosas de insetos trabalharem em equipe</a></li>
</ul>
<h2>Diagn&oacute;stico avan&ccedil;ado de infec&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03160257263292.jpg" alt="Uma formiga cuida das pernas de outra, arrancadas em uma briga com cupins. (Fonte: Erik Frank/Universidade de W&uuml;rzburg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Uma formiga cuida das pernas de outra, arrancadas em uma briga com cupins. (Fonte: Erik Frank/Universidade de W&uuml;rzburg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
As formigas Matabele demonstraram uma habilidade not&aacute;vel em diagnosticar infec&ccedil;&otilde;es em suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128330-durante-o-inverno-formigas-realizam-sacrificio-por-sua-colonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">col&ocirc;nias</a>. Quando as feridas de batalha se tornam infectadas, o perfil de hidrocarbonetos da cut&iacute;cula da formiga sofre altera&ccedil;&otilde;es detect&aacute;veis por suas companheiras. As mudan&ccedil;as qu&iacute;micas na cut&iacute;cula funcionam como um sinal, desencadeando uma resposta imediata para tratar as feridas, permitindo com que elas identifiquem rapidamente a necessidade de interven&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
Em resposta ao diagn&oacute;stico de infec&ccedil;&atilde;o, as formigas Matabele extraem uma secre&ccedil;&atilde;o antibi&oacute;tica de suas gl&acirc;ndulas metapleurais e a aplicam nas feridas usando suas mand&iacute;bulas. Os testes de laborat&oacute;rio confirmaram que essa aplica&ccedil;&atilde;o de l&iacute;quido antibi&oacute;tico reduziu a taxa de mortalidade das formigas infectadas em aproximadamente 90%.
<h2>Contribui&ccedil;&atilde;o para pesquisas m&eacute;dicas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa&nbsp;" data-fonte-url="https://www.uni-wuerzburg.de/en/news-and-events/news/detail/news/ant-antibiotics/"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03160555008294.jpg" alt="As gl&acirc;ndulas onde as subst&acirc;ncias antibi&oacute;ticas s&atilde;o produzidas est&atilde;o localizadas nas laterais do t&oacute;rax da formiga. (Fonte: Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As gl&acirc;ndulas onde as subst&acirc;ncias antibi&oacute;ticas s&atilde;o produzidas est&atilde;o localizadas nas laterais do t&oacute;rax da formiga. (Fonte: Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A bact&eacute;ria Pseudomonas aeruginosa, frequentemente associada a infec&ccedil;&otilde;es resistentes a antibi&oacute;ticos em humanos, foi identificada como causadora de infec&ccedil;&otilde;es nos ferimentos de formigas Matabele. Essa descoberta apresenta um caminho para a identifica&ccedil;&atilde;o de antibi&oacute;ticos espec&iacute;ficos produzidos por esses insetos. Os cientistas agora buscam explorar as propriedades desses compostos para poss&iacute;vel utiliza&ccedil;&atilde;o em tratamentos m&eacute;dicos humanos, proporcionando uma nova perspectiva na luta contra infec&ccedil;&otilde;es resistentes.
Em um cen&aacute;rio em que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127528-superbacterias-como-evitar-a-resistencia-aos-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resist&ecirc;ncia a antibi&oacute;ticos</a> &eacute; uma amea&ccedil;a crescente, o uso direcionado de compostos antimicrobianos produzidos internamente destaca uma sofistica&ccedil;&atilde;o not&aacute;vel nas pr&aacute;ticas m&eacute;dicas desses insetos sociais. A pesquisa n&atilde;o apenas amplia nosso entendimento sobre o comportamento das formigas Matabele, mas tamb&eacute;m inspira investiga&ccedil;&otilde;es para aplica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica em humanos. Essas pequenas criaturas continuam a surpreender, mostrando que, no reino animal, at&eacute; mesmo as formigas podem ser m&eacute;dicas h&aacute;beis.

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Formigas Matabele produzem antibióticos naturais para tratar ferimentos de batalha, afirma estudo

Imagem de Mito ou verdade: suas orelhas e seu nariz continuam a crescer com a idade? no site Mega Curioso

As partes do corpo que tendem a aumentar conforme envelhecemos podem ser explicadas pela forma como o tempo afeta nossos tecidos

Quando olhamos fotos antigas de nossos familiares, muitas vezes notamos que nossos av&oacute;s mudaram drasticamente ao longo de suas vidas. Eles n&atilde;o apenas ganharam rugas e suas peles tornaram-se mais fl&aacute;cidas, &eacute; poss&iacute;vel notar tamb&eacute;m que seus narizes e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117933-qual-animal-tem-as-maiores-orelhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orelhas</a>&nbsp;parecem ter ficado maiores com o tempo.
Mas por que &eacute; que essas partes do corpo parecem continuar aumentando com a idade? Apesar de n&atilde;o ser devido ao crescimento real de seus tecidos, como acontece na nossa inf&acirc;ncia, esses &oacute;rg&atilde;os realmente crescem.
<h2>Mudan&ccedil;as no rosto</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27181949281013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
De acordo com estudos anteriores, as orelhas e nariz dos seres humanos est&atilde;o totalmente desenvolvidos aos 20 anos. Ap&oacute;s a adolesc&ecirc;ncia, ent&atilde;o, a maioria das mudan&ccedil;as na forma e no tamanho de nossos rostos pode ser atribu&iacute;da ao processo&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128414-envelhecer-pode-ter-desempenhado-papel-critico-na-evolucao-humana.htm#:~:text=Curtiu%3F,que%20inevitavelmente%20se%20tornam%20comuns." rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecimento</a>&nbsp;&mdash; inevit&aacute;vel para todas as pessoas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127371-por-que-acordamos-cada-vez-mais-cedo-conforme-envelhecemos.htm" target="_blank" rel="sponsored">Por que acordamos cada vez mais cedo conforme envelhecemos?</a></li>
</ul>
As estruturas subjacentes dessas partes do corpo s&atilde;o feitas de cartilagem, um tecido conjuntivo forte, mas flex&iacute;vel, e que tamb&eacute;m protege os ossos e as articula&ccedil;&otilde;es. A cartilagem &eacute; composta por c&eacute;lulas especializadas chamadas condr&oacute;citos, que est&atilde;o suspensas em uma matriz pegajosa e estabilizadas por uma rede de prote&iacute;nas estruturais chamadas col&aacute;geno e elastina.
&Agrave; medida que ficamos mais velhos, o&nbsp;nosso corpo torna-se menos eficiente na produ&ccedil;&atilde;o de novas fibras de col&aacute;geno e elastina, o que causa o enfraquecimento e afrouxamento de toda a estrutura da cartilagem. Al&eacute;m disso, a idade afeta a estrutura dos tecidos que circundam a cartilagem. Por exemplo, os tecidos faciais antes tensos come&ccedil;am a relaxar com a idade e, somado ao efeito da gravidade, os l&oacute;bulos das orelhas caem, assim como a ponta do nariz.
<h2>Efeitos da idade no corpo humano</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27182050232015.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Al&eacute;m de tudo que voc&ecirc; leu anteriormente, a pele do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124905-thomas-wadhouse-o-homem-com-o-maior-nariz-da-historia.htm#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20Guinness,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nariz</a>&nbsp;pode ficar mais pesada devido &agrave; maior atividade das gl&acirc;ndulas seb&aacute;ceas. Esse peso adicional da pele, por sua vez, pode projetar o nariz ainda mais para frente. A estrutura cartilaginosa das orelhas e do nariz tamb&eacute;m pode ficar mais frouxa se os ossos aos quais est&atilde;o ancorados perderem um pouco de sua densidade.
Isso pode ser causado por osteoporose ou osteopenia, que s&atilde;o as doen&ccedil;as &oacute;sseas degenerativas mais comuns entre pessoas mais velhas. Diminui&ccedil;&otilde;es no t&ocirc;nus muscular dentro e ao redor das orelhas e do nariz, que sustentam essas estruturas, tamb&eacute;m acontecem com a idade. No entanto, exatamente o quanto o tamanho do nariz e das orelhas mudar&aacute; ao longo dos anos depende completamente de uma s&eacute;rie de fatores gen&eacute;ticos e ambientais.
As caracter&iacute;sticas faciais s&atilde;o geralmente herdadas da nossa fam&iacute;lia, e o formato do nariz, em particular, parece estar ligado &agrave; composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de uma pessoa. Sendo assim, n&atilde;o adianta ficar se preocupando com anteced&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro da sua face. No fim das contas, a loteria gen&eacute;tica das nossas vidas tem muito a dizer sobre o seu futuro est&eacute;tico.

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