Imagem de Reprodução entre iguais: técnica pode permitir a fertilização sem um óvulo no megacurioso

A partenogênese ocorre naturalmente na natureza em algumas espécies, mas nenhuma de mamífero; isso pode mudar no futuro com a mistura do espermatozoide com qualquer outra célula para gerar um embrião

Senta que l&aacute; vem treta: os cientistas est&atilde;o desenvolvendo uma t&eacute;cnica em que ser&aacute; poss&iacute;vel a reprodu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies sem a necessidade de um gameta feminino. Hoje em dia, mesmo para t&eacute;cnicas de clonagem, o &oacute;vulo &eacute; uma parte fundamental do processo. Entretanto, pesquisadores est&atilde;o tentando criar um novo ser atrav&eacute;s da uni&atilde;o de um espermatozoide com qualquer outra c&eacute;lula, como a da pele, por exemplo.
Dessa maneira, dois indiv&iacute;duos homossexuais poderiam gerar um ser geneticamente descendente deles pr&oacute;prios. E o que pode ser uma fa&iacute;sca de esperan&ccedil;a no universo LGBT tamb&eacute;m pode ser a solu&ccedil;&atilde;o para mulheres que nasceram ou se tornaram inf&eacute;rteis depois de tratamentos invasivos.
O caminho at&eacute; isso se tornar realidade ainda &eacute; longo: os cientistas come&ccedil;aram agora os experimentos com ratos. Muitos especialistas ainda consideram a ideia uma mera especula&ccedil;&atilde;o fantasiosa, mas a possibilidade est&aacute; rondando a ci&ecirc;ncia h&aacute; algum tempo. Essa t&eacute;cnica tamb&eacute;m poderia ser a salva&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o, cuja reprodu&ccedil;&atilde;o em cativeiro &eacute; bastante complicada. Em 2012, uma das varia&ccedil;&otilde;es de tartarugas-gigantes do arquip&eacute;lago de Gal&aacute;pagos viu seu &uacute;ltimo macho falecer sem ter cruzado com nenhuma das f&ecirc;meas, dando fim &agrave; esp&eacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/16/16170940836283.jpg" />T&eacute;cnica permitiria (ou permitir&aacute;?) que espermatozoides se fundam a c&eacute;lulas normais, que n&atilde;o sejam um &oacute;vulo, e, mesmo assim, gerem embri&otilde;es saud&aacute;veis
<h2>Partenog&ecirc;nese laboratorial</h2>
&ldquo;Nosso trabalho desafia v&aacute;rios dogmas. Desde que os primeiros embriologistas observaram os gametas dos mam&iacute;feros, por volta de 1827, e a fertiliza&ccedil;&atilde;o, 50 anos depois, s&oacute; um &oacute;vulo fertilizado por um espermatozoide pode resultar em nascimento dos mam&iacute;feros&rdquo;, explicou Tony Perry, embriologista molecular da Universidade de Bath, na Inglaterra, que est&aacute; por tr&aacute;s dessa pesquisa.
A partenog&ecirc;nese se refere ao crescimento de embri&otilde;es sem fertiliza&ccedil;&atilde;o. Ela ocorre naturalmente em plantas agamosp&eacute;rmicas, alguns invertebrados (como as pulgas) e poucos vertebrados (lagartos, salamandras e peixes). Para mam&iacute;feros, a t&eacute;cnica ainda est&aacute; no come&ccedil;o, j&aacute; que os embri&otilde;es gerados dessa forma morreram pouco tempo depois.
Agora, isso parece estar mudando: cientistas acreditam ser poss&iacute;vel manipular esses embri&otilde;es com o espermatozoide, transformando-os em embri&otilde;es normais, capazes de gerar uma prole. At&eacute; o momento, essa t&eacute;cnica resultou em 24% de taxa de sucesso &ndash; bem superior, por exemplo, &agrave; taxa de menos de 2% nos casos de clonagem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/16/16170802430281.jpg" />O drag&atilde;o-de-komodo &eacute; uma das esp&eacute;cies capazes de se reproduzirem por partenog&ecirc;nese de forma natural

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Reprodução entre iguais: técnica pode permitir a fertilização sem um óvulo

Imagem de Por que pessoas cegas também gesticulam ao falar? no megacurioso

Como eles aprendem os gestos sem observar as outras pessoas?

Apesar de, atualmente, muitas das nossas conversas acontecerem atrav&eacute;s dos teclados de computadores e celulares, os nossos gestos tamb&eacute;m s&atilde;o extremamente importantes. Segundo a psic&oacute;loga Susan Goldin-Meadow, da Universidade de Chicago, nosso discurso n&atilde;o &eacute; composto apenas por palavras: os nossos gestos s&atilde;o parte de como n&oacute;s nos comunicamos.
O mais intrigante &eacute; que, durante os estudos, eles descobriram que as pessoas cegas, mesmo as de nascen&ccedil;a, fazem gestos ao se comunicarem assim como os que t&ecirc;m vis&atilde;o. Ou seja, &eacute; algo intr&iacute;nseco &agrave; fala, e n&atilde;o algo que aprendemos observando os outros. Al&eacute;m disso, ela descobriu que os gestos t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o direta com a l&iacute;ngua nativa de cada pessoa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/16/16154844303211.gif" width="370" height="383" />
Para o estudo, Susan usou quatro equipes diferentes: dois grupos de ingleses &ndash; com e sem vis&atilde;o &ndash; e dois grupos de turcos &ndash; nas mesmas condi&ccedil;&otilde;es. A escolha foi feita com base na grande diferen&ccedil;a de vocabul&aacute;rio dos dois povos.
Durante a pesquisa, todos os grupos analisaram uma boneca em situa&ccedil;&otilde;es simples, como ao subir em uma casa na &aacute;rvore. Cada um, &agrave; sua maneira, deveria descrever a cena. Susan conseguiu perceber que os grupos de diferentes pa&iacute;ses tinham formas de gesticular diferentes, ao mesmo tempo em que eram similares entre os com vis&atilde;o e os sem. Segundo ela, os movimentos de m&atilde;o s&atilde;o coreografados de acordo com a estrutura gramatical de cada regi&atilde;o.
"Nossas descobertas, assim, ressaltaram a estreita liga&ccedil;&atilde;o entre o discurso e o gesto. Pessoas com defici&ecirc;ncia visual aprendem gestos espec&iacute;ficos do idioma aprendendo a falar a l&iacute;ngua, mesmo sem observar os outros se movendo&rdquo;, conclui.&nbsp;

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Por que pessoas cegas também gesticulam ao falar?

Imagem de Por que algumas pessoas são mais intensas emocionalmente do que outras? no megacurioso

Diante de uma notícia ruim ou de uma ótima, tem sempre alguém que reage de maneira mais intensa, já reparou?

Pessoas s&atilde;o singulares e diferentes umas das outras, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida, mas algumas s&atilde;o muito mais intensas e, quando alguma coisa negativa acontece, se desesperam, choram, sofrem; quando algo bom toma conta, saem saltitando pelo mundo &ndash; por outro lado, h&aacute; quem reaja de maneira mais comedida. Por que ser&aacute;?
Um <a href="http://www.jneurosci.org/content/35/16/6506" target="_blank">novo estudo</a> sugere que essa diferen&ccedil;a de rea&ccedil;&atilde;o emocional pode ter a ver com quest&otilde;es gen&eacute;ticas. Para isso, foram realizados testes que avaliam o processamento de emo&ccedil;&otilde;es dentro do c&eacute;rebro, o que pode explicar por que algumas pessoas s&atilde;o mais suscet&iacute;veis ao estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico, por exemplo.
&ldquo;As pessoas realmente veem o mundo de forma diferente. Para as que t&ecirc;m essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, as coisas emocionalmente relevantes no mundo se destacam muito mais&rdquo;, explicou a professora Rebecca Todd, respons&aacute;vel pelo estudo, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.spring.org.uk/2015/05/why-some-people-react-more-emotionally-to-lifes-ups-and-downs.php" target="_blank">Psy Blog</a>.
<h2>Heredit&aacute;rio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/15/15144732154272.gif" width="600" height="176" />
O gene estudado &eacute; o ADRA2b, respons&aacute;vel pela regula&ccedil;&atilde;o do neurotransmissor norepinefrina. Segundo outro l&iacute;der pela pesquisa, o professor Adam Anderson, as emo&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o processadas puramente da maneira como acontecem, mas sim influenciadas tamb&eacute;m pela maneira como o c&eacute;rebro as percebem.
Anderson explica que isso nos mostra que nossos genes realmente interferem na forma como enxergamos os aspectos positivos e negativos da vida, e que algumas pessoas tendem a ver experi&ecirc;ncias ruins como grandes amea&ccedil;as.
Todd explica que, apesar de parecer ruim ter respostas mais intensas &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es, a verdade &eacute; que isso pode ter seu lado positivo tamb&eacute;m, j&aacute; que essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica ajuda as pessoas que reagem com mais emo&ccedil;&atilde;o a perceberem o que &eacute;, de fato, relevante no mundo. Ela cita Marcel Proust como exemplo de pessoa altamente sens&iacute;vel que transformou o que sentia em criatividade e produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria de excelente qualidade. Agora nos conte: voc&ecirc; se encaixa em qual tipo de pessoa?

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Por que algumas pessoas são mais intensas emocionalmente do que outras?

Imagem de Chihuahua fica chapadão depois de comer biscoito com maconha no megacurioso

O simp&aacute;tico chihuahua Amendoim &ndash; Peanut, no original em ingl&ecirc;s &ndash; foi parar no veterin&aacute;rio depois de ingerir um biscoito que tinha maconha na sua composi&ccedil;&atilde;o
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14190522767399.jpg" />"Bateu!"
O usu&aacute;rio Choices63, do Reddit, compartilhou a hist&oacute;ria: &ldquo;N&oacute;s recebemos um convidado &agrave; noite, e o chihuahua encontrou seu esconderijo de biscoitos na mochila. Ele teve um bom trabalho para conseguir abrir a mala e comer o doce&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14190539251400.jpg" />"T&ocirc; loca&ccedil;o!"
Como era de se esperar, a droga n&atilde;o bateu bem: por ser um c&atilde;ozinho pequeno, o THC agiu muito r&aacute;pido e com muita pot&ecirc;ncia. A pira demorou 10 horas para passar, de acordo com o propriet&aacute;rio do c&atilde;o
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14190556157402.jpg" />"Voc&ecirc; n&atilde;o teria um petisco?"
N&oacute;s aqui do Mega Curioso achamos as fotos divertidas, apesar de tr&aacute;gicas. Por&eacute;m, aproveitamos para salientar que subst&acirc;ncias alucin&oacute;genas devem ser mantidas fora do alcance dos animais. Combinado?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14190758392404.gif" />"Feshow!"

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Chihuahua fica chapadão depois de comer biscoito com maconha

Imagem de Brilho Eterno e A Origem: é possível implantar e apagar lembranças? no megacurioso

Acredite ou não, é possível, sim – e a gente vai até dar umas dicas de como fazer isso

Voc&ecirc; &eacute; do tipo que acha que tem uma mem&oacute;ria excelente e confia inteiramente nela? Pois bem... Talvez suas lembran&ccedil;as n&atilde;o sejam t&atilde;o dignas de confian&ccedil;a assim. A verdade &eacute; que o c&eacute;rebro humano n&atilde;o registra os fatos exatamente da maneira como eles acontecem e, quando se lembra deles, as mem&oacute;rias que surgem n&atilde;o s&atilde;o, portanto, exatamente fi&eacute;is.
Com base nessas informa&ccedil;&otilde;es, muitas pesquisas s&atilde;o realizadas com a inten&ccedil;&atilde;o de melhorar nossa qualidade de armazenamento de mem&oacute;rias e, claro, de entender como esses mecanismos funcionam. O que os <a href="http://www.mnn.com/health/fitness-well-being/stories/why-memory-isnt-reality-and-how-you-can-use-your-advantage" target="_blank">novos estudos</a> nos mostram? Que mem&oacute;rias s&atilde;o mais ajust&aacute;veis do que imaginamos.
O c&eacute;rebro funciona como um contador de hist&oacute;rias quando precisamos nos lembrar de alguma informa&ccedil;&atilde;o e, assim, vai reunindo eventos, informa&ccedil;&otilde;es e sensa&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m a ver n&atilde;o apenas com o que aconteceu, mas com o que fez sentido para voc&ecirc; no momento da ocorr&ecirc;ncia.
<h2>Processo criativo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14155619218267.gif" width="600" height="332" />
Para entender melhor esses processos, precisamos ter no&ccedil;&atilde;o de que nossa mente realmente cria as mem&oacute;rias e, no meio dessa cria&ccedil;&atilde;o toda, acaba incluindo sensa&ccedil;&otilde;es e cren&ccedil;as, que ser&atilde;o ativadas quando a mem&oacute;ria &eacute; resgatada. Se a lembran&ccedil;a &eacute; triste, seu c&eacute;rebro vai se lembrar dela de uma forma ainda mais triste na pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; precisar recuperar esse dado. O mesmo vale para aquele dia incr&iacute;vel na praia com os amigos: quando voc&ecirc; se lembrar dele, ele vai ser ainda mais feliz.
Para ter no&ccedil;&atilde;o do tamanho da coisa toda, pense apenas que seu c&eacute;rebro faz esse processo de cria&ccedil;&atilde;o e recupera&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias a todo o momento, em tempo real, e isso tem um impacto direto na sua vida. Hist&oacute;rias negativas tendem a piorar com o tempo, e somos capazes de acabar confundindo a participa&ccedil;&atilde;o de algumas pessoas nesses eventos, acreditando que, em vez de buscarem nos ajudar, elas queriam nos prejudicar, por exemplo.
Enxergando mem&oacute;rias dessa maneira, fica relativamente simples entender que nossas lembran&ccedil;as podem ser manipuladas, ainda que isso nos soe como algo assustador &ndash; de qualquer forma, fa&ccedil;a uma autoan&aacute;lise: ser&aacute; que suas mem&oacute;rias s&atilde;o realmente confi&aacute;veis ou voc&ecirc; admite que, com o passar do tempo, pode ter floreado as coisas?
<h2>Mecanismos de mem&oacute;ria</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14155640312268.gif" width="600" height="21" />
Inconscientemente, podemos acabar suprimindo lembran&ccedil;as negativas, que escolhemos esquecer, e enfeitamos lembran&ccedil;as felizes. Agora, gra&ccedil;as &agrave; febre das redes sociais, temos tamb&eacute;m o chamado &ldquo;efeito Instagram&rdquo;, que sugere que n&atilde;o somos capazes de lembrar momentos reais, j&aacute; que documentamos todos os momentos de nossas vidas de maneira fren&eacute;tica &ndash; por causa da preocupa&ccedil;&atilde;o em tirar fotos, acabamos n&atilde;o criando lembran&ccedil;as completas das experi&ecirc;ncias.
Nessa altura do campeonato, &eacute; normal pensarmos em um filme que trata dessa quest&atilde;o de manipula&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias: &ldquo;Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembran&ccedil;as&rdquo;. No longa, &eacute; explorada a possibilidade de deletar todas as mem&oacute;rias de um amor que n&atilde;o deu certo. J&aacute; em &ldquo;A Origem&rdquo;, mem&oacute;rias falsas s&atilde;o implantadas com a inten&ccedil;&atilde;o de influenciar sonhos. E a&iacute;: fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica ou possibilidade real?
Acredite voc&ecirc; ou n&atilde;o, a verdade &eacute; que, psicologicamente falando, &eacute; poss&iacute;vel implantar mem&oacute;rias atrav&eacute;s de algu&eacute;m que represente autoridade, em conversas sobre eventos reais, por meio de press&atilde;o social &ndash; com um pouco de treino, se torna incrivelmente f&aacute;cil implantar mem&oacute;rias falsas em uma pessoa.
<h2>Pode isso, Arnaldo?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14155655405269.gif" width="600" height="186" />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=58AxIGmjEP4" target="_blank">Neste experimento</a>, psic&oacute;logos entrevistaram algumas pessoas e comprovaram que &eacute; poss&iacute;vel implantar falsas mem&oacute;rias. Primeiro, eles escolheram um ambiente s&eacute;rio e organizado; depois fizeram perguntas aos participantes sobre uma mem&oacute;ria verdadeira; na sequ&ecirc;ncia, uma falsa mem&oacute;ria foi introduzida, mas cercada de detalhes reais.
Depois disso, a mem&oacute;ria falsa come&ccedil;a a ser implantada por meio da chamada &ldquo;infla&ccedil;&atilde;o da imagina&ccedil;&atilde;o&rdquo; &ndash; nessa etapa, a pessoa &eacute; convidada a fechar os olhos e voltar para o momento passado, compartilhado por ela no in&iacute;cio do experimento. Ent&atilde;o, ela ouve v&aacute;rias vezes comandos como &ldquo;tente se lembrar desse dia&rdquo;, &ldquo;tente se lembrar de como voc&ecirc; estava se sentindo&rdquo;, &ldquo;tente lembrar que pensamentos passavam pela sua cabe&ccedil;a&rdquo;.
Depois desse processo, vem a press&atilde;o social, e a pessoa ouve que, se n&atilde;o consegue se lembrar de determinado assunto, &eacute; porque n&atilde;o se esfor&ccedil;ou o suficiente para isso. Quem &eacute; que gosta de ouvir que n&atilde;o se dedicou o suficiente? Isso mesmo: ningu&eacute;m.
A partir da&iacute;, basta fazer perguntas mais direcionadas para que a pessoa consiga respond&ecirc;-las facilmente, por meio de confirma&ccedil;&otilde;es ou nega&ccedil;&otilde;es. A partir de ent&atilde;o, a falsa mem&oacute;ria come&ccedil;a a ser enraizada, afinal a pessoa tem informa&ccedil;&otilde;es reais sobre lugares e indiv&iacute;duos, mas com detalhes que nunca aconteceram de verdade.
<h2>Outros meios</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14155713921270.gif" width="600" height="193" />
H&aacute; alguns tipos de medicamentos que mexem com a nossa mem&oacute;ria tamb&eacute;m, como os que s&atilde;o usados no tratamento da Doen&ccedil;a de Alzheimer, que s&atilde;o capazes de aumentar as mem&oacute;rias, e os utilizados para tratar alguns tipos de fobias, os quais acabam deixando a mem&oacute;ria mais fraca, digamos assim.
Experimentos mais recentes mostram que &eacute; poss&iacute;vel implantar mem&oacute;rias por meio de laser &ndash; isso gra&ccedil;as a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=EXo3qA9V3eI" target="_blank">Steve Ramirez e Xu Liu</a>, dois cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, os quais conseguiram descobrir quais c&eacute;lulas cerebrais codificam mem&oacute;rias individuais e, a partir da&iacute;, alterar esse processo com feixes de laser, de modo a implantar a mem&oacute;ria de algo que nunca aconteceu. Assustador, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
<h2>Manipulando lembran&ccedil;as</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14155724390271.gif" width="600" height="252" />
Outra coisa interessante sobre o assunto &eacute; o fato de que, se mudamos nossas mem&oacute;rias inconscientemente, podemos fazer isso de maneira consciente tamb&eacute;m, pensando de maneira mais positiva sobre eventos passados, a fim de que, com o passar do tempo, as mem&oacute;rias fiquem mais positivas tamb&eacute;m.
Quer um exemplo? Pessoas que seguiram uma profiss&atilde;o e se arrependem por n&atilde;o terem optado por outra tendem a olhar para tr&aacute;s e pensar coisas como &ldquo;eu teria sido um &oacute;timo dentista&rdquo; e, a partir da&iacute;, se foquem no lado negativo das escolhas que fizeram &ndash; vale lembrar que talvez a profiss&atilde;o que n&atilde;o foi escolhida n&atilde;o fosse a ideal mesmo. O jeito, nesses casos, &eacute; se for&ccedil;ar a criar uma nova perspectiva por meio de pensamentos como &ldquo;eu estou exatamente onde deveria estar&rdquo;.
Uma vez que voc&ecirc; comece a apreciar a pessoa que &eacute; em vez de se lamentar pela que gostaria de ter sido, seu c&eacute;rebro tende a transformar mem&oacute;rias e a facilitar sua tomada de decis&otilde;es. O que voc&ecirc; pensa sobre esse assunto?

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Brilho Eterno e A Origem: é possível implantar e apagar lembranças?

Imagem de Na 1ª vez, universitários usam sacola como camisinha e terminam no hospital no megacurioso

Caso aconteceu no Vietnã, onde 25% dos jovens relatam ter vergonha de comprar camisinha e a maioria inicia a vida sexual sem usar preservativo

Existe um esfor&ccedil;o mundial para que cada vez mais as pessoas usem preservativos nas suas rela&ccedil;&otilde;es sexuais. Para quem est&aacute; acostumado a isso, &eacute; mais f&aacute;cil entrar em uma farm&aacute;cia e escolher o modelo que mais lhe agrada: normal, extragrande, com mais sensibilidade, com sabor, que retarda a ejacula&ccedil;&atilde;o e por a&iacute; vai... Entretanto, para quem nunca fez sexo, &eacute; compreens&iacute;vel que exista a vergonha de fazer essa compra.
Foi isso que aconteceu com um casal no Vietn&atilde;, que n&atilde;o teve nomes nem idades divulgados. O rapaz era muito t&iacute;mido e n&atilde;o teve coragem de comprar uma camisinha. A mulher tampouco. A solu&ccedil;&atilde;o encontrada por ambos foi usar uma sacola pl&aacute;stica para evitar uma gravidez. Resultado: esfolia&ccedil;&atilde;o no p&ecirc;nis e no interior da vagina.
Quem revelou o caso bizarro foi o m&eacute;dico Nguyen The Luong, vice-diretor de um hospital em Han&oacute;i, capital do pa&iacute;s. Ele conta que os envolvidos eram estudantes universit&aacute;rios e que agora est&atilde;o tomando antibi&oacute;ticos para se recuperarem das les&otilde;es. Segundo Luong, o saco pl&aacute;stico n&atilde;o tem a lubrifica&ccedil;&atilde;o nem a elasticidade necess&aacute;rias para manter uma rela&ccedil;&atilde;o sexual &ndash; algo que para n&oacute;s parece meio &oacute;bvio.
Uma pesquisa feita com 2,7 mil estudantes universit&aacute;rios do Vietn&atilde; mostra que 16% deles j&aacute; haviam feito sexo; por&eacute;m, apenas 1/3 tinha usado camisinha na primeira rela&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, 25% dos entrevistados relataram sentir vergonha de adquirir o preservativo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14130536660170.gif" width="640" height="351" />Sacolas nunca devem ser usadas como preservativo

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Na 1ª vez, universitários usam sacola como camisinha e terminam no hospital

Imagem de Gêmeas unidas pelo coração sobrevivem a complicada cirurgia de separação no megacurioso

As chances de que Savannah e Scarlett resistissem ao procedimento eram praticamente zero

Durante quase toda a gravidez, as g&ecirc;meas Savannah e Scarlett foram fonte de preocupa&ccedil;&atilde;o constante para a m&atilde;e, Jackelin Clark. Isso porque, em um ultrassom realizado ainda no come&ccedil;o da gesta&ccedil;&atilde;o, os m&eacute;dicos perceberam que as irm&atilde;s estavam unidas pelo cora&ccedil;&atilde;o.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42225-conheca-4-dos-gemeos-siameses-mais-famosos-da-historia.htm" target="_blank">G&ecirc;meos siameses</a> &ndash; que nascem ligados por alguma parte do corpo &ndash; ocorrem em uma a cada 49 mil gravidezes e t&ecirc;m baixas taxas de sobreviv&ecirc;ncia. Daqueles que superam o parto, apenas 5% resistem ao primeiro dia de vida.
A situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era diferente com as g&ecirc;meas, que nasceram unidas por cora&ccedil;&atilde;o, f&iacute;gado, esterno e diafragma. Quando uma an&aacute;lise mais aprofundada mostrou que cada uma tinha seu pr&oacute;prio cora&ccedil;&atilde;o, as chances de uma poss&iacute;vel cirurgia aumentaram, embora ainda fossem extremamente baixas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12170226157346.jpg" />
Para treinar antes de realizar o procedimento, a equipe de m&eacute;dicos do Hospital Pedi&aacute;trico da Universidade da Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, criou uma impress&atilde;o em 3D dos cora&ccedil;&otilde;es das beb&ecirc;s. Mesmo com muita pr&aacute;tica e prepara&ccedil;&atilde;o, a cirurgia durou oito horas de apreens&atilde;o total por parte da fam&iacute;lia.
Embora a probabilidade de que tudo desse certo fosse praticamente nula, as garotas resistiram, est&atilde;o est&aacute;veis e se preparam para finalmente ir para casa. Uma das g&ecirc;meas tem uma condi&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca e precisar&aacute; passar por cirurgia novamente, mas as chances de que elas cres&ccedil;am saud&aacute;veis j&aacute; s&atilde;o mais altas do que nunca.

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Gêmeas unidas pelo coração sobrevivem a complicada cirurgia de separação

Imagem de Transformação? Pessoas mostram o poder do ângulo certo no megacurioso

Não se engane com aquelas fotos que mostram verdadeiros “milagres” nas dietas

Sabe aquele dia em que voc&ecirc; se olha no espelho e n&atilde;o se sente legal? Tira uma foto e n&atilde;o fica nada satisfeito com o que v&ecirc;? A&iacute;, minutos depois, voc&ecirc; d&aacute; aquela verificada no Instagram e se depara com v&aacute;rias pessoas esbanjando corpos que parecem perfeitos.
Calma, nem tudo &eacute; o que parece. Para provar isso, v&aacute;rias pessoas est&atilde;o postando duas fotos tiradas com apenas 30 segundos de diferen&ccedil;a, tudo para mostrar a influ&ecirc;ncia que o &acirc;ngulo certo, uma boa luz e uma &oacute;tima postura podem ter.
1. Esta mulher conta como teve que se &ldquo;deformar&rdquo; para tirar a segunda foto: &ldquo;Eu estava sugando meu est&ocirc;mago tanto que pensei que ia desmaiar&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164247782320.jpg" width="650" height="444" />
2.&nbsp;Neste outro compartilhamento, &eacute; poss&iacute;vel ver a diferen&ccedil;a entre uma postura corporal correta e uma mais relaxada&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164316704321.jpg" width="650" height="818" />
3.&nbsp;Mais uma participante do desafio
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164349157322.jpg" width="650" height="429" />
4. Apesar de n&atilde;o ter tirado a foto no mesmo dia,&nbsp;a usu&aacute;ria maeve_madden resolveu mostrar como os&nbsp;horm&ocirc;nios, os incha&ccedil;os e as intoler&acirc;ncias alimentares podem deix&aacute;-la&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164514282325.jpg" width="650" height="814" />

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Transformação? Pessoas mostram o poder do ângulo certo

Imagem de O que a ONU tem a ver com a epidemia de cólera que vem arrasando o Haiti? no megacurioso

Infelizmente, a Organização das Nações Unidas tem tudo a ver com propagação da doença pelo país

A c&oacute;lera, como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, &eacute; uma doen&ccedil;a que afeta os intestinos e provoca sintomas como diarreia intensa e o v&ocirc;mito. Al&eacute;m disso, nos casos mais severos, ela pode levar &agrave; desidrata&ccedil;&atilde;o grave e at&eacute; &agrave; morte em apenas poucas horas. Ela &eacute; transmitida atrav&eacute;s da &aacute;gua e de alimentos contaminados com mat&eacute;ria fecal infectada por algumas estirpes das bact&eacute;rias Vibrio cholerae, o que significa que os surtos costumam acontecer em locais onde a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem acesso a saneamento b&aacute;sico e &aacute;gua tratada, onde as condi&ccedil;&otilde;es de higiene n&atilde;o s&atilde;o ideais.
Isso n&atilde;o inclui somente as comunidades mais pobres de pa&iacute;ses em desenvolvimento, mas tamb&eacute;m regi&otilde;es afetadas por desastres naturais e conflitos armados, por exemplo. Infelizmente, apesar de a c&oacute;lera poder ser prevenida &mdash; e tratada &mdash;, todos os anos entre 3 milh&otilde;es e 5 milh&otilde;es de pessoas s&atilde;o infectadas no mundo, e aproximadamente 100 mil doentes morrem anualmente.
<h2>Epidemia no Haiti</h2>
De acordo com Nickolaus Hines, do portal <a href="http://all-that-is-interesting.com/cholera-haiti-united-nations" target="_blank">All That Is Interesting</a>, segundo fontes oficiais, desde o catastr&oacute;fico terremoto que abalou o Haiti h&aacute; seis anos, a epidemia matou cerca de 10 mil pessoas. Entretanto, como a maioria dos casos sequer &eacute; comunicada &agrave;s autoridades, na verdade, estimativas apontam que o n&uacute;mero de mortos pela c&oacute;lera pode chegar a 30 mil pessoas &mdash; sendo que mais de 2 milh&otilde;es podem ter sido infectadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12142517494250.jpg" />Mulher contempla sua casa completamente destru&iacute;da ap&oacute;s o terremoto
Ainda de acordo com Nickolaus, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas anunciou novas medidas que podem ajudar no tratamento dos doentes e no combate &agrave; epidemia. Contudo, segundo Nickolaus, a ONU &eacute; a principal respons&aacute;vel pela chegada da doen&ccedil;a no Haiti e pela devastadora situa&ccedil;&atilde;o enfrentada pela popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s &mdash; e se n&atilde;o fosse pela pr&oacute;pria organiza&ccedil;&atilde;o, a doen&ccedil;a jamais teria se espalhado pela na&ccedil;&atilde;o caribenha.
Caso voc&ecirc; n&atilde;o se recorde, em janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 sacudiu o Haiti e provocou a morte de um n&uacute;mero estimado entre 220 mil e 316 mil pessoas. O sismo tamb&eacute;m ocasionou o desmoronamento de uma grande quantidade de edif&iacute;cios e resid&ecirc;ncias &mdash; problema que foi agravado pelas m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es da maioria das constru&ccedil;&otilde;es situadas nos locais mais afetados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12142546946251.jpg" />Hospital improvisado para receber os infectados pela c&oacute;lera
Assim, al&eacute;m dos milhares de mortos e feridos, milh&otilde;es de pessoas ficaram desabrigadas. Em pouco tempo as For&ccedil;as de Manuten&ccedil;&atilde;o da Paz da ONU come&ccedil;aram a chegar ao Haiti &mdash; com elas, a c&oacute;lera. Acontece que, apesar da boa inten&ccedil;&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o, ela cometeu uma sucess&atilde;o de erros: as equipes de ajuda n&atilde;o passaram por testes nem triagens antes de desembarcar na na&ccedil;&atilde;o arrasada e iniciaram a constru&ccedil;&atilde;o de abrigos sem muito planejamento.
<h2>Consequ&ecirc;ncias</h2>
Segundo Nickolaus, n&atilde;o demorou at&eacute; que a popula&ccedil;&atilde;o haitiana come&ccedil;asse a enfrentar problemas com o saneamento b&aacute;sico &mdash; em boa parte por culpa da presen&ccedil;a do pessoal da ONU. O problema &eacute; que a organiza&ccedil;&atilde;o sabia de todos esses problemas e inclusive tinha em m&atilde;os um relat&oacute;rio que trazia informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre os riscos oferecidos &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o fez nada a respeito.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12142714788252.jpg" />O terremoto deixou uma enorme parcela da popula&ccedil;&atilde;o desabrigada
Especificamente, o documento informava a ONU sobre o despejo de esgoto em rios e a respeito da escassez de produtos de higiene pessoal, al&eacute;m de mencionar a falta de banheiros. O relat&oacute;rio ainda lan&ccedil;ava o alerta de que o descuido dos respons&aacute;veis em lidar com a situa&ccedil;&atilde;o podia deixar a miss&atilde;o vulner&aacute;vel a acusa&ccedil;&otilde;es de envolvimento na propaga&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as e na contamina&ccedil;&atilde;o ambiental.
Dito e feito: em pouco tempo, dejetos come&ccedil;aram a ser lan&ccedil;ados no Rio Meille, que, por sua vez, des&aacute;gua no Rio Artibonite, o maior do pa&iacute;s. Com os dejetos, a c&oacute;lera tamb&eacute;m acabou caindo nesse curso d&rsquo;&aacute;gua &mdash; usado pela popula&ccedil;&atilde;o para a higiene pessoal e como fonte de &aacute;gua para beber. Mesmo assim, sabendo que a doen&ccedil;a estava chegando, segundo Nickolaus, os abrigos estabelecidos pela ONU continuaram a despejar o esgoto no ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12142927802256.jpg" />A ONU conhecia o risco e n&atilde;o fez nada
Em uma quest&atilde;o de dias, mais de 10 mil casos de suspeita de c&oacute;lera foram registrados em comunidades abrigadas pr&oacute;ximo &agrave;s margens dos rios, e logo o Haiti come&ccedil;ava a enfrentar sua maior epidemia da doen&ccedil;a. E a ONU? Em nenhum momento a organiza&ccedil;&atilde;o assumiu qualquer responsabilidade pelo problema.
Sabe o pior? Um estudo feito pela Universidade de Yale revelou que a epidemia poderia ter sido evitada com um simples exame cujo kit custa US$ 3,54 (menos de R$ 12) por pessoa. Se os testes tivessem sido feitos em todos os integrantes das equipes de resgate que foram ao Haiti, a ONU teria gastado certa de US$ 2 mil (cerca de R$ 6,5 mil) &mdash; e reduzido o risco de epidemia de c&oacute;lera em 98%.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12143012677257.jpg" />A epidemia podia ter sido evitada
Por&eacute;m, devido &agrave; combina&ccedil;&atilde;o de fatores que explicamos acima, um em cada 16 haitianos j&aacute; foi infectado pela c&oacute;lera. E s&oacute; depois de muitas acusa&ccedil;&otilde;es, press&atilde;o e uma enxurrada de processos legais &eacute; que a ONU come&ccedil;ou a reconhecer seus erros e prop&ocirc;s um plano de a&ccedil;&atilde;o para remediar o problema. No entanto, assumir publicamente a responsabilidade pela morte de milhares de pessoas, isso a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas ainda n&atilde;o fez, n&atilde;o!

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O que a ONU tem a ver com a epidemia de cólera que vem arrasando o Haiti?

Imagem de 6 motivos comuns que fazem com que um relacionamento termine no megacurioso

Terapeutas especialistas em aconselhamentos de casais reuniram os fatores mais comuns quando o assunto é o fim de um relacionamento

Quando entramos em um relacionamento novo, &eacute; normal acharmos que tudo &eacute; um mar de rosas e que vai ser sempre assim. No entanto, a empolga&ccedil;&atilde;o vai diminuindo com o passar do tempo, e, se o casal n&atilde;o se esfor&ccedil;ar para que a rela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o v&aacute; se apagando aos poucos, &agrave;s vezes o fim acontece.
A seguir, confira quais s&atilde;o as seis atitudes que mais acabam com relacionamentos &ndash; elas foram elencadas por uma s&eacute;rie de terapeutas, que falaram ao <a href="http://www.huffingtonpost.com/entry/most-common-reasons-relationships-end_us_57c07d8ce4b085c1ff293766" target="_blank">The Huffington Post</a>:
<h2>1 &ndash; Os dois deixam de ter interesse na vida um do outro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05122814782044.gif" width="600" height="191" />
Uma das grandes maravilhas sobre estar em um relacionamento s&eacute;rio com algu&eacute;m &eacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de admira&ccedil;&atilde;o que se tem pelo(a) companheiro(a). Manter a curiosidade e o interesse pela pessoa com quem voc&ecirc; divide a vida &eacute; fundamental para que o clima de romantismo e companheirismo continue aceso.
&ldquo;Aquela pessoa sentada em frente a voc&ecirc; na mesa do caf&eacute; da manh&atilde; pelos &uacute;ltimos seis anos ainda pode surpreender voc&ecirc;&rdquo;, disse a terapeuta de casais Melissa Fritchle, que aconselha seus pacientes a sempre fazer perguntas e dividir perspectivas diferentes sobre a vida.
<h2>2 &ndash; Quando a comunica&ccedil;&atilde;o &eacute; excessiva</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05122835282047.gif" width="600" height="163" />
Ainda que comunica&ccedil;&atilde;o seja essencial para qualquer relacionamento, &eacute; preciso n&atilde;o exagerar e evitar mandar mensagens constantes para a outra pessoa, perguntando freneticamente se ela est&aacute; bem, o que est&aacute; fazendo, com quem est&aacute; conversando e onde est&aacute;.
Ainda que seja cada vez mais comum mandarmos mensagens para as pessoas do nosso conv&iacute;vio, &eacute; preciso ter limites e evitar prejudicar nossos relacionamentos &ndash; ningu&eacute;m gosta de ser cobrado a todo o momento, isso &eacute; fato. &ldquo;Se uma pessoa sempre quer saber o que a outra est&aacute; fazendo, pensando ou como se sente sobre o relacionamento, a outra pessoa se sente incrivelmente pressionada&rdquo;, explica a psic&oacute;loga Kristin Davin.
<h2>3 &ndash; Quando o sexo vira motivo de briga</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05122848501048.gif" width="600" height="186" />
Por mais &oacute;bvio que pare&ccedil;a, vale lembrar que os momentos de sexo devem ser para unir o casal, e n&atilde;o o contr&aacute;rio. Infelizmente, &agrave;s vezes as pessoas n&atilde;o falam sobre o assunto, n&atilde;o dividem experi&ecirc;ncias e prefer&ecirc;ncias, e isso faz com que, com o passar do tempo, a vida sexual do casal se transforme em algo n&atilde;o satisfat&oacute;rio.
&Eacute; fundamental que haja di&aacute;logo sobre a vida &iacute;ntima do casal, assim como &eacute; ideal que o sexo seja feito com transpar&ecirc;ncia, prazer e sem fingimento. Se h&aacute; dificuldade em falar sobre o assunto, a ajuda de um terapeuta pode resolver o problema.
<h2>4 &ndash; Quando dinheiro vira o assunto principal</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05122859970049.gif" width="600" height="110" />
Falar sobre dinheiro faz parte de qualquer relacionamento, mas diferen&ccedil;as filos&oacute;ficas com rela&ccedil;&atilde;o ao dinheiro, &agrave; forma como se ganha e como se gasta &eacute; um fator que pode se transformar em um grande problema, principalmente se n&atilde;o h&aacute; di&aacute;logo e se nenhum dos dois est&aacute; disposto a ceder de alguma maneira. De acordo com a terapeuta Lynn Zakeri, &eacute; preciso tentar enxergar a situa&ccedil;&atilde;o pelo ponto de vista do parceiro.
<h2>5 &ndash; Quando uma das pessoas come&ccedil;a a se sentir sufocada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05122911751050.gif" width="600" height="220" />
Ainda que seja &oacute;timo que o casal tenha bons momentos juntos, &eacute; bom tamb&eacute;m que cada um mantenha a sua singularidade. &Eacute; inclusive saud&aacute;vel, portanto, que cada parceiro tenha uma vida pr&oacute;pria, seja na hora de encontrar os amigos mais pr&oacute;ximos ou no momento de curtir aquele happy hour com a galera do trabalho.
Quando a pessoa quer passar todo o tempo com o companheiro, acaba criando esse clima de sufocamento que facilmente pode chegar a um ponto insustent&aacute;vel, fazendo com que o outro fique menos dedicado &agrave; rela&ccedil;&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Quando o casamento deixa de ser uma prioridade</h2>
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Casar-se com algu&eacute;m &eacute; assumir um compromisso bastante s&eacute;rio, colocando a outra pessoa e a sua rela&ccedil;&atilde;o com ela sempre em primeiro lugar. &ldquo;Na minha experi&ecirc;ncia, a raz&atilde;o mais comum pela qual um relacionamento acaba &eacute; porque h&aacute; tantos outros compromissos competindo por aten&ccedil;&atilde;o, seja o trabalho, os hor&aacute;rios dos esportes das crian&ccedil;as ou vidas sociais separadas &ndash; a lista s&oacute; aumenta&rdquo;, conta a terapeuta Christine Wilke.
Ela nos aconselha, portanto, a n&atilde;o esquecer que o casamento &eacute; uma prioridade e que n&atilde;o deve ser colocado em segundo plano. Para a terapeuta, tirar do casamento esse status de prioridade &eacute; uma maneira de, aos poucos, se ver casado com uma pessoa totalmente estranha.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Se voc&ecirc; tem ou j&aacute; teve um relacionamento duradouro, compartilhe seus segredinhos com a gente nos coment&aacute;rios!&nbsp;

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