Imagem de 6 dicas para ser feliz no trabalho, segundo a ciência no megacurioso

Descubra o que a ciência diz serem as melhores maneiras para você se sentir satisfeito dentro do mercado de trabalho

<head></head><body>Você sente que gasta toda a sua energia durante a semana dando duro no trabalho para tentar coletar o seu dinheiro suave, mas acaba seus dias se sentindo exausto e infeliz com a forma que as coisas estão acontecendo? Embora esse sentimento possa ser muito frustrante, essa infelizmente é uma realidade de muitos trabalhadores no mundo todo.Afinal, nem sempre fazer o que você gosta acaba sendo sinônimo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124085-trabalhar-com-o-que-ama-sonho-ou-pesadelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">felicidade</a>? Porém, existe alguma maneira de deixar todos esses sentimentos ruins de lado e finalmente se sentir realizado pelo que está acontecendo na sua vida profissional? Segundo a ciência, a resposta é sim. Veja só seis formas de se sentir feliz no seu trabalho de acordo com estudos!<h2>1. Crie conexões</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014211291056.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Principalmente durante a pandemia, muitas pessoas tiveram seu bem-estar mental prejudicado pela falta de contato social. Afinal, os seres humanos são seres vivos sociais e perder o ambiente de conversa com seus colegas de trabalho pode ser responsável por afetar sua produtividade nas suas horas suadas.Portanto, agora que muita coisa voltou ao normal no dia a dia da empresa, uma das melhores saídas para "encontrar a felicidade" é interagir com seus colegas de trabalho. Busque conhecer as pessoas que estão ao seu redor e crie laços mais profundos. Isso tornará seu dia mais agradável no fim das contas.<h2>2. Exercite-se</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014233153059.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora colocar o corpo para se exercitar possa não fazer parte do seu dia de trabalho, algumas horas de atividade física por semana podem afetar completamente o jeito que você se apresenta ao mundo, dedica-se ao seu trabalho e se sente satisfeito. O sedentarismo é um grande mal para os seres humanos e estar fisicamente ativo pode diminuir seu estresse e reduzir a sua intensidade emocional.Você pode tentar dar uma corridinha após sua jornada de trabalho ou simplesmente ir andando até a sua empresa caso o trajeto não seja muito longo. Em algumas hipóteses, exercitar-se no horário de pausa para almoço pode te trazer benefícios incríveis.<h2>3. Fuja de hábitos não saudáveis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014300232060.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124369-5-mitos-bastante-comuns-sobre-a-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Beber</a> todas com os amigos, tomar litros de café para sobreviver o dia ou fumar para desestressar podem soar como medidas interessantes para quem está se sentindo sobrecarregado. No entanto, a realidade é que esses hábitos nem um pouco saudáveis podem estar te prejudicando de uma forma que você não está percebendo.Não há nada de errado em tentar encontrar algumas fugas para fugir do caos, mas todo excesso só atrapalha. Tente manter uma vida saudável e você provavelmente verá resultados na forma que está lidando com seu emocional.&nbsp;<h2>4. Olhe seus pontos positivos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014323439063.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Dentro do mercado de trabalho, a cobrança tende a ser bem grande e isso reflete muito na forma como nós enxergamos nosso próprio trabalho. Comparar-se com os outros ou acreditar que você não é bom em nada não fará você se tornar um trabalhador mais eficiente, nem te fará mais feliz.Então o que fazer? Ouvir o feedback dos seus superiores é importante para evoluir, mas mesmo nas piores fases é sempre bom pensar em tudo de bom que você ainda tem para oferecer dentro da empresa. Valorize-se e lembre-se de ser grato pelas coisas boas que acontecem na sua vida.<h2>5. Otimize seu tempo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014341470064.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Quando estamos se sentindo sobrecarregados ou muito fatigados, costumamos adotar alguns hábitos que atrasam completamente nossa vida. O mais famoso deles é a nossa "querida" <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118094-o-que-e-procrastinacao-entenda-as-causas-e-as-consequencias.htm#:~:text=A%20grande%20culpa%20pela%20procrastina%C3%A7%C3%A3o,dor%20de%20cabe%C3%A7a%20seja%20iminente." rel="noopener noreferrer" target="_blank">procrastinação</a>. Logo, na nossa cabeça parece não haver nenhum tipo de problema gastar horas no TikTok antes de focarmos em uma missão importante.Contudo, isso só está fazendo você postergar seus afazeres e se sentir mais frustrado por não atingir suas expectativas. Saiba que você é capaz de fazer aquilo que te ordenaram e não há motivos para perder preciosos motivos do seu dia se concentrando em sentimentos angustiantes.<h2>6. Viva o momento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/30/30014403532066.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A grande realidade é que a vida é uma verdadeira montanha-russa. Isso quer dizer que nenhuma pessoa no mundo é feliz o tempo todo. Portanto, é inevitável que você terá momentos mais difíceis em algumas partes da vida e outros mais satisfatórios em outras partes. E o que fazer com essa informação? Aproveite a vida do jeito que ela é.&nbsp;Se tudo parece estar caindo aos pedaços, saiba que você poderá voltar ao topo em questão de instantes. Desfrute as companhias que você tem ao seu lado, concentre-se na sua saúde mental e dê o máximo de si para sobreviver aos caminhos que você escolheu traçar.&nbsp;</body>

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6 dicas para ser feliz no trabalho, segundo a ciência

Imagem de Gene protege povos amazônicos da doença de Chagas e orienta cura no megacurioso

Um estudo de adaptação genética realizado com povos amazônicos revelou uma proteção natural contra o protozoário causador da doença de Chagas

<head></head><body>Um trabalho de Genética desenvolvido há quatro anos pela Universidade de São Paulo (USP) descobriu, por acaso, um gene que protege os povos amazônicos da doença de Chagas. Publicada no início deste mês (8) na revista Science Advances, a pesquisa relata o primeiro exemplo de seleção natural mediado por um patógeno entre seres humanos, nas Américas.O estudo investigou, originalmente, as possíveis pegadas de adaptação genética <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124341-5-fatos-completamente-surpreendentes-sobre-o-rio-amazonas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao complexo ecossistema amazônico</a>, através da análise genômica de 19 populações nativas. "Vale lembrar que essa floresta é um ambiente hostil, de difícil sobrevivência. A vegetação é muito alta, há pouca luz, temos a circulação de diversos patógenos", explicou a geneticista Tábita Hünemeier, coautora do trabalho, à BBC.&nbsp;Curiosamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107086-genios-do-brasil-7-carlos-chagas-o-pesadelo-das-doencas-tropicais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a doença de Chagas</a>, uma doença parasitária tropical em franca expansão no mundo, não causa grandes danos e sofrimentos aos povos tradicionais da Amazônia, apesar de o vetor da doença – o inseto barbeiro (Triatoma infestans) – existir em abundância na região, e crescer com o desmatamento.<h2>Por que a doença de Chagas afeta menos os povos amazônicos?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/28/28142324659231.jpg" alt="Populações amazônicas desenvolveram proteção genética contra a doença de Chagas.">Populações amazônicas desenvolveram proteção genética contra a doença de Chagas.A doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/44951-estes-10-parasitas-superperigosos-podem-estar-em-sua-comida.htm#:~:text=10%20%E2%80%93%20Trypanosoma%20cruzi,ao%20intestino%20e%20ao%20cora%C3%A7%C3%A3o." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Trypanosoma cruzi</a>, cuja transmissão aos seres humanos é causada pela picada e pelo contato com as fezes do inseto barbeiro. Uma das hipóteses tradicionais tentava vincular a maior resistência das comunidades amazônicas à doença com o tipo de habitação comum por lá.&nbsp;Como a explicação foi considerada simplista, a equipe de pesquisadores da USP avaliou o genoma de 118 pessoas, que fazem parte de 19 populações nativas diferentes espalhadas por toda a Amazônia. Posteriormente, esses dados genéticos foram comparados com os de outros povos das Américas e da Ásia.Diferentemente do que ocorre em outros locais do planeta, as populações ancestrais que habitam a maior floresta tropical da Terra revelaram alterações fundamentais em três genes específicos, sendo que os genes codificadores PPP3CA e DYNC1I1 "foram sugestivamente associados à soropositividade e resposta imune de T. cruzi", diz o estudo.<h2>Como os cientistas comprovaram as alterações no DNA dos amazônidas?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/28/28145308336250.jpg" alt="A análise genética envolveu 118 pessoas de 19 populações diferentes.">A análise genética envolveu 118 pessoas de 19 populações diferentes.Para comprovar suas hipóteses, os pesquisadores testaram um dos supostos genes adaptados, o PPP3CA. Em laboratório, esses especialistas introduziram esse trecho genético (que é muito comum entre populações da Amazônia) em sequências de células cardíacas, que são as mais impactadas pelo protozoário T. cruzi.O resultado foi fascinante, avalia Hünemeier: "Nós vimos uma redução de 25% na carga de parasitas que conseguiam entrar nas células cardíacas com o gene PPP3CA adaptado". Isso significa que a mutação no fenótipo dos habitantes da Amazônia está barrando, na prática, a entrada de mais patógenos causadores da doença de Chagas nas células do tecido muscular do coração.&nbsp;</body>

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Gene protege povos amazônicos da doença de Chagas e orienta cura

Imagem de 5 fatos equivocados sobre a peste bubônica no megacurioso

Terrível pandemia que matou mais de 20 milhões de pessoas, a peste bubônica marcou a história, mas nem tudo que se propaga a respeito dela é verdade

<head></head><body>Quando pensamos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120995-conheca-6-leis-ridiculas-da-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a>, a peste bubônica logo chega à nossa mente. A terrível pandemia que se alastrou especialmente pela Europa no século XIV e matou entre 1/3 e 2/3 de toda população do continente - o que, de acordo com pesquisadores contemporâneos, pode chegar ao total de 50 milhões de pessoas.A doença é causada pela bactéria Yersina pestis, encontrada em ratos e transmitida para o ser humano por meio de suas pulgas. Porém, ainda que permeie nosso imaginário, muitas pessoas compartilham fatos falsos sobre a doença.<h2>1. Europa não foi o único continente afetado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/21203802346214.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apesar de muito estrago ter sido feito na Europa durante a pandemia da peste bubônica, é importante deixar claro que ela não ocorreu apenas no continente europeu. A doença se espalhou pelo continente com muita força, especialmente porque era um período de crescimento das rotas comerciais.Ou seja, como as rotas também ocorriam com nações africanas e asiáticas, a doença acabou se espalhando por esses locais. Documentos históricos relatam mortes em todo o leste da Ásia, Oriente Médio e norte da África, este último uma região que sofreu de maneira muito semelhante à Europa.Historiadores modernos defendem que nesta parte da África a devastação pode ter sido maior, mas a ausência de documentos históricos não permite determinar isso com clareza.<h2>2. Não era considerada uma punição de Deus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/21203850392215.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)É comum que filmes e livros afirmem que as pessoas do século XIV acreditavam que a peste bubônica era um símbolo da ira de Deus para com os povos pecadores. É importante deixar claro que isso não é totalmente verídico.Ainda que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121652-como-os-seguidores-de-jesus-fundaram-o-cristianismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fé cristã</a> fosse parte comum do cotidiano das pessoas naquela época e que partes da população visse na pandemia um "castigo divino", a medicina da época, mesmo que sem tanto conhecimento científico como nos dias atuais, defendia que a praga estava ligada a diferentes fluidos corporais.<h2>3. A peste bubônica não matou indiscriminadamente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/21203932441216.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro dado importante a ser explicado sobre a pandemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122272-peste-bubonica-onde-foi-que-tudo-comecou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peste bubônica</a> é que ela não fez vítimas indiscriminadamente. Os grandes números de mortos podem nos fazer cair nessa avaliação rasa, mas pesquisas e levantamentos encontrados em documentos históricos já demonstraram que ela atacava, principalmente, jovens, idosos e pessoas com comorbidades.Um estudo recente feito com mais de 500 esqueletos de vítimas da peste mostrou que a maioria delas se encaixava nos critérios citados anteriormente. Junte a isso uma medicina que ainda engatinhava e grandes levas trabalhadores comuns e agricultores pobres que adoeciam com frequência, e o alto número de mortes tem uma justificativa.<h2>4. Não se usava a máscara de pássaro na época</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/21204626667220.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Festas à fantasia são cheias dessas máscaras que lembram pássaros e nos lembram da pandemia de peste bubônica. Bem, elas realmente existiram e foram utilizadas por médicos, mas não durante o século XIV, no período da peste bubônica. Aliás, não há nenhum tipo de documento que mencione o uso deste equipamento até o século XVII.Acredita-se, porém, que seu uso foi, sim, motivado por receio de que a praga ressurgisse. Os médicos passaram a usar as máscaras junto a trajes que acreditavam ser impenetráveis às doenças. Seu criador foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110800-voce-sabe-em-que-consistia-o-uniforme-que-os-medicos-da-peste-negra-usavam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">médico francês Charles de l'Orme</a>, no início do século XVII. No bico, eram colocadas ervas medicinais, para purificar o ar que entrava.<h2>5. As pessoas não cruzavam os braços e esperavam a morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/21204233393218.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Se você acredita que as pessoas que viviam na Europa (e demais regiões afetadas pela peste bubônica) simplesmente cruzavam os braços para esperar a morte, você está redondamente enganado. A medicina e os governantes tentaram muitas medidas para mitigar os efeitos da doença, e um bom exemplo são os italianos.Durante o ápice da crise sanitária, eles desenvolveram uma espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113956-como-o-isolamento-social-pode-afetar-a-sua-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">isolamento</a> de 30 dias para as regiões que apresentavam muitos casos. Quando notaram que, ainda assim, muitas pessoas morriam, decidiram acrescentar 10 dias, mudando o período para uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113731-o-que-e-e-qual-e-a-importancia-da-quarentena-na-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quarentena</a>. Esse nome parece familiar?A medida se espalhou por outras metrópoles europeias, pois surtiam um pequeno efeito, que só não foi maior em virtude da medicina ainda pouco avançada.</body>

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5 fatos equivocados sobre a peste bubônica

Imagem de Síndrome de burnout: aumento de casos no mundo gera alerta no megacurioso

Pesquisa revela que a incidência do Burnout em trabalhadores de diversos países superou a registrada no período da pandemia de covid-19

<head></head><body>A síndrome de burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, tem ganhado maior destaque nos últimos anos. Segundo o ISMA-BR (International Stress Management Association), o Brasil ocupou a segunda posição nos casos de burnout no ranking mundial em 2021, ficando atrás apenas do Japão. A organização também apontou que 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com essa condição, conhecida por provocar exaustão física e mental.Seus sintomas podem se manifestar de diferentes formas, seja com desânimo, estresse e problemas gastrointestinais; seja com o desenvolvimento de outras patologias, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120947-enxaqueca-como-ela-pode-afetar-seu-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enxaqueca</a>, e mesmo em mudanças de humor mais pronunciadas antes que evolua para um quadro mais incapacitante e que force o afastamento do trabalho.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/13/13203235274466.jpg" alt="Insônia, pressão alta, fadiga e problemas gastrointestinais também são sintomas da síndrome de burnout. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Insônia, pressão alta, fadiga e problemas gastrointestinais também são sintomas da síndrome de burnout. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Efeitos prolongados da síndrome de burnout</h2>E se nos últimos anos ficou mais evidente o quanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120655-burnout-o-que-e-e-porque-se-tornou-doenca-ocupacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">burnout</a> afetou a vida de várias pessoas, hoje já tem sido possível perceber que a sua incidência não diminuiu na população.&nbsp;Uma pesquisa realizada pelo Future Forum com 10.243 trabalhadores de diversos países aponta que 42% dos profissionais relatam a sensação de esgotamento, sendo um valor acima do registrado durante a pandemia de covid-19.O cenário de instabilidade econômica e de retorno aos escritórios (após a adoção do home office em larga escala) também tem agravado esse cenário.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27124957919177.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O relatório ainda aponta o quanto a falta de flexibilidade nos modelos de trabalho influencia nos casos de burnout, visto que dentre os profissionais insatisfeitos com o atual regime, 53% se sentem esgotados. Dentre os satisfeitos, o valor foi menor, de 37%.Além das jornadas de trabalho prolongadas serem associadas à redução na produtividade e ao aumento no número de afastamentos, um ambiente de trabalho tóxico e que não oferece equilíbrio entre trabalho e vida pessoal pesa bastante.Em meio a essa dificuldade para encontrar o equilíbrio, a falta de atenção aos sinais de alerta contribui com a piora dos sintomas, e mais do que isso, faz com que pessoas convivam com essa condição incapacitante por um período prolongado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/13/13203334281467.jpg" alt="Nos casos mais incapacitantes, nem mesmo alguns dias de descanso serão o suficiente para atenuar os efeitos do Burnout. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Nos casos mais incapacitantes, nem mesmo alguns dias de descanso serão o suficiente para atenuar os efeitos do Burnout. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Dificuldade para combater o Burnout</h2>A insistência em atacar as consequências com a automedicação voltada para aliviar os sintomas, como dor de cabeça, é um dos agravantes. O abandono do tratamento proposto também dificulta a recuperação, já que os efeitos do burnout nem sempre podem ser atenuados com um período de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124707-na-alemanha-pais-estressados-tem-direito-a-3-semanas-de-ferias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">férias</a>.Se por um lado há um cenário tão caótico que corrobora para o surgimento de uma série de doenças e condições incapacitantes; por outro, é necessário que as empresas atuem de forma mais eficiente para impedir o surgimento de doenças.E para quem trabalha é fundamental desenvolver um olhar mais crítico para não subestimar os malefícios de uma rotina atribulada e buscar ter mais equilíbrio a longo prazo. Isso não é fácil, pois demanda planejamento e muito esforço. Afinal, o momento em que esses cuidados se iniciam é determinante para recuperar a energia e a saúde mental, atenuando os danos sofridos com maior facilidade.</body>

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Síndrome de burnout: aumento de casos no mundo gera alerta

Imagem de O que são "espaços liminares", que causam medo e fobia nas pessoas no megacurioso

Você já se pegou com o coração acelerado só por se deparar com um longo corredor de hotel?

<head></head><body>O que você sente quando se depara com um longo corredor de hotel vazio? Alguma vez já se pegou, por exemplo, com o coração acelerado ou respirando pesado ao ser surpreendido por uma sensação estranha ao caminhar por um grande estacionamento silencioso e iluminado apenas por uma luz branca de emergência?Essa sensação pode estar relacionada com a ideia de que espaços foram criados para conter vida e o fato de não haver nenhuma além da sua causa uma sensação para além da estranheza. Essa cautela — ou medo, ou fobia — é consequência do fenômeno dos espaços liminares.<h2>O que são?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/17/17134008952126.jpg" alt="(Fonte: The Atlantic/Reprodução)">(Fonte: The Atlantic/Reprodução)Para entender o que são os espaços liminares, é necessário saber que eles são descritos de maneiras diferentes e podem ter intenções diversas. Alguns psicólogos entendem os espaços liminares como um local de transição física, como um corredor, escada, estacionamento ou terminal de aeroporto; e que causam desconforto pelos pensamentos intrusos e as futuras possibilidades formuladas pela mente. Pode ser que eles estejam vazios porque as pessoas morreram, ou porque estão reclusas em um mundo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124104-the-last-of-us-uma-pandemia-zumbi-causada-por-fungos-e-possivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pós-pandêmico</a> ou<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/42088-voce-sabe-a-diferenca-entre-apocalipse-e-armagedom-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;apocalíptico</a>.Essas sensações de desconforto podem estar associadas ao que é chamado de efeito "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/122385-precisamos-que-robos-parecam-humanos-termos-medo-deles.htm?f" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vale da Estranheza</a>", um sentimento de repugnância ao se deparar com algo próximo do humano, mas não totalmente, ou próximo do real, mas não completamente. Em outras palavras, quem nunca se assustou com um manequim? Eles parecem humanos o suficiente em sua forma geral, mas não são convincentes o bastante para não parecerem assustadores.O filme M3GAN, que se tornou um sucesso recentemente, é bom exemplo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104154-9-situacoes-em-que-representacoes-humanas-nos-deixaram-de-cabelo-em-pe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como androides podem causar desconforto</a>, porque eles não são nem uma coisa, nem outra. Seguindo essa lógica, uma das maneiras como os espaços liminares são interpretados é o fato de produzirem o mesmo tipo de resposta pelo mesmo motivo. Ou seja, são lugares confortáveis que, na nossa mente, se tornam desconhecidos e, por consequência, ameaçadores.<h2>A outra explicação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/17/17134050379127.jpg" alt="(Fonte: Behance/Reprodução)">(Fonte: Behance/Reprodução)Por outro lado, o padre franciscano Richard Rohr dizia que esses lugares que conectam a outros são metáforas para sinalizar períodos de transição, enquadrando o espaço liminar em algo menos tangível e mais emocional.Esse é o espaço liminar psicológico, que pode ser reconhecido desde um momento de transição de vida até uma mudança entre duas formas de pensar. A psicologia também chama isso de "estados liminares" e essa diferenciação reconhece os aspectos mentais e, muitas vezes, os desafios envolvidos em estar empacado entre esses lugares.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/17/17134206215128.jpg" alt="(Fonte: Transition and Thrive/Reprodução)">(Fonte: Transition and Thrive/Reprodução)Uma vez que o cérebro humano primitivo foi treinado para evitar qualquer situação de imprevisibilidade, quando nos encontramos em espaços liminares, muitas vezes experimentamos sentimentos de ansiedade.A literatura médica entende que há dois tipos principais de espaços liminares psicológicos: o emocional e o metafórico. O estado metafórico tende a acompanhar as transições ou marcos da vida, como a ida da vida adolescente para a adulta. Já o espaço liminar emocional é descrito como o tempo entre o fim de uma parte da vida da pessoa e o início da próxima fase.Independentemente das descrições do que espaços liminares podem ser, é certo que a mente resiste, a princípio, em confrontar o desconhecido.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:46.181Z

O que são 'espaços liminares', que causam medo e fobia nas pessoas

Imagem de Objectofilia: a atração sexual e romântica por objetos no megacurioso

Em 2012, durante um programa de televisão, um homem revelou ter um relacionamento amoroso e sexual com seu carro

<head></head><body>Em 2012, a rede de televisão britânica TLC exibiu um episódio curioso do programa My Strange Addiction, contando a história de Nathaniel, um homem de Arkansas, nos Estados Unidos, que namora e tem relações sexuais com seu carro, um Chevy Monte Carlo 1998, chamado Chase.O relacionamento nada convencional, mas levado extremamente a sério, começou em meados de 2005, quando Nathaniel se apaixonou pelo carro no que disse ter sido amor à primeira vista. “Seu corpo e seu interior, tudo parecia se encaixar. Senti uma conexão instantânea”, revelou ele.Se está se perguntando como um homem simplesmente se apaixona de maneira verdadeira por um objeto, nem Nathaniel consegue explicar isso, mas a ciência, sim, e o nome é objectofilia.<h2>Como acontece</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15134453880173.jpg" alt="(Fonte: TLC/Reprodução)">(Fonte: TLC/Reprodução)Também chamado objetum sexual, a objectofilia é uma condição que desperta amor ou desejo sexual nas pessoas por objetos inanimados, ou até mesmo monumentos históricos, como foi o caso de Erika Eiffel, a mulher que se casou com a Torre Eiffel.No documentário Strange Love: Married to the Eiffel Tower, Erika disse que as pessoas acreditam que ela escolhe os objetos para estar sobre o controle da relação, uma vez que não consegue isso com humanos. No entanto, ela afirma que não tem nenhum controle sobre seu relacionamento com a torre. “Se fosse tudo questão de controle, eu adoraria minha torradeira”, brincou ela, quando, na verdade, o que ela sente é uma profunda admiração pelo objeto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15134552545176.jpg" alt="(Fonte: NY Post/Reprodução)">(Fonte: NY Post/Reprodução)Aqueles que se identificam com a objectofilia tendem a ser animistas, ou seja, pessoas que enxergam qualidades psicológicas e biológicas, consciência e até alma nos objetos; sendo que a comunicação que estabelecem tende a ser por meio de sensações. Isso, no entanto, não significa que elas possam, ou queiram, conversar com todos os objetos.Visto que a objectofilia não é considerada uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122127-teratofilia-a-estranha-obsessao-sexual-por-criaturas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parafilia</a>, porque apenas um grupo muito pequeno de pessoas se identifica com isso, impossibilitando estudos aprofundados, alguns especialistas argumentam que esses indivíduos geralmente estão no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122822-autismo-como-entender-seu-amplo-espectro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espectro do autismo&nbsp;</a>ou carregam altos níveis de sinestesia. Alguns trabalhos também sugerem que esse comportamento advém de experiências traumáticas sofridas na infância.<h2>Uma relação incomum</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15134648489178.jpg" alt="(Fonte: Mercury Press/Reprodução)">(Fonte: Mercury Press/Reprodução)Nathaniel disse que seu interesse por carros começou quando ele era adolescente e que, ao longo de sua vida, ele namorou muitas mulheres, mas que não amou nenhuma até conhecer Chase, que comprou em um lote de revenda em 2007 e imediatamente sentiu uma atração sexual e romântica pelo carro.O homem passou cinco anos fazendo sexo secretamente com o veículo devido ao medo que sentia do julgamento que enfrentaria das pessoas se revelasse sua objectofilia. “Sempre me preocupo com aquela pontinha de nojo que alguém possa ter”, afirmou ele.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15134725112179.jpg" alt="(Fonte: Mercury Press/Reprodução)">(Fonte: Mercury Press/Reprodução)Foi em 2022 que a objectofilia entrou nos holofotes novamente desde o programa&nbsp;My Strange Addiction, quando a história da alemã Sarah Rodo, de 23 anos, viralizou nas redes sociais, após revelar estar sexualmente atraída por seu brinquedo, um Boeing 737, e que estava planejando se casar com o modelo de avião.</body>

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Objectofilia: a atração sexual e romântica por objetos

Imagem de Hospital Colônia Itapuã: conheça o último leprosário do Brasil no megacurioso

O 'leprosário' foi criado segundo as políticas da época, que isolavam as pessoas com hanseníase, mas continua aberto

A hansen&iacute;ase &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o causada por bact&eacute;rias que causa danos no sistema nervoso, no sistema respirat&oacute;rio e, tamb&eacute;m, na pele. As pessoas desenvolvem feridas e podem perder sua capacidade de sentir dor.
Como, durante muito tempo, n&atilde;o existiu tratamento contra a infec&ccedil;&atilde;o, as pessoas acometidas por ela tamb&eacute;m sofriam grande estigma social &mdash; pois as feridas s&atilde;o vis&iacute;veis e pensava-se que a lepra era muito contagiosa. Embora seja, ela demanda contato direto com secre&ccedil;&otilde;es, e n&atilde;o apenas um toque na pele, para passar de uma pessoa para outra.&nbsp;
A quest&atilde;o &eacute; que n&atilde;o se sabia disso. Ent&atilde;o os "leprosos", como eram chamados, se tornavam p&aacute;rias. Eram totalmente isolados da sociedade. &nbsp;E n&atilde;o faz tanto tempo que essa situa&ccedil;&atilde;o mudou. Tanto que, em 1940, foi inaugurado o Hospital Col&ocirc;nia Itapu&atilde;, que era um lepros&aacute;rio para separar os doentes da sociedade.
Ele fica em Viam&atilde;o, a 60 km de Porto Alegre, em uma &aacute;rea rural bastante isolada com 1.253 hectares. A grande diferen&ccedil;a do Hospital Col&ocirc;nia Itapu&atilde; para os v&aacute;rios outros lepros&aacute;rios que existiam pelo Brasil afora &eacute; que ele est&aacute; aberto at&eacute; hoje.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122185-como-as-colonias-da-lepra-destruiram-as-vidas-de-milhares-de-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as col&ocirc;nias da lepra destru&iacute;ram as vidas de milhares de pessoas</a>
<h2>Mais que um hospital, uma cidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24110004558057.jpg" alt="Porta de entrada para a ala dos pacientes. (Fonte: Let&iacute;cia Castro/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Porta de entrada para a ala dos pacientes. (Fonte: Let&iacute;cia Castro/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Atualmente, sabe-se que a hansen&iacute;ase pode ser tratada com antibi&oacute;ticos, sem que a pessoa precise ser retirada do conv&iacute;vio em sociedade &mdash; ainda mais compulsoriamente. No entanto, de 1940 at&eacute; 1985, 2.474 pessoas com hansen&iacute;ase foram parar no Hospital Col&ocirc;nia Itapu&atilde; contra a sua vontade. Era uma lei que valeu por d&eacute;cadas.&nbsp;
Para que as pessoas vivessem isoladas da sociedade, a Col&ocirc;nia n&atilde;o era um hospital comum. Na verdade, era mais uma mini-cidade. Ela tinha tr&ecirc;s &aacute;reas bem divididas: a "&aacute;rea limpa", onde viviam os funcion&aacute;rios saud&aacute;veis, a &aacute;rea intermedi&aacute;ria e a "&aacute;rea suja", onde os doentes viviam, separados do resto do mundo por muros.&nbsp;
L&aacute; dentro, haviam ruas e pra&ccedil;as, casas e pavilh&otilde;es com quartos compartilhados, igrejas e at&eacute; um sal&atilde;o de festas &mdash; que foi constru&iacute;do pelos pr&oacute;prios moradores, que criaram uma olaria. Os hansenianos, uma vez isolados, criavam uma nova vida dentro da Col&ocirc;nia.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24110127887058.jpg" alt="&quot;Pavilh&atilde;o de Divers&otilde;es&quot;. (Fonte: Gabriela Klaus/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />"Pavilh&atilde;o de Divers&otilde;es". (Fonte: Gabriela Klaus/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
At&eacute; porque as visitas de familiares s&oacute; eram poss&iacute;veis atrav&eacute;s do muro que separava as &aacute;reas. Com o tempo, muitos largavam os doentes &agrave; pr&oacute;pria sorte &mdash; ent&atilde;o, criar novos la&ccedil;os com as pessoas que tamb&eacute;m viviam l&aacute; dentro era uma quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia. H&aacute; hist&oacute;rias de crian&ccedil;as diagnosticadas ainda cedo, que cresceram dentro do hospital, al&eacute;m de fam&iacute;lias que foram separadas pela pol&iacute;tica de isolamento.&nbsp;
Aristides Amaral, por exemplo, foi diagnosticado aos 31 anos, em 1974. N&atilde;o teve tempo nem de se despedir da esposa, antes de ser levado para a Col&ocirc;nia. Depois de um tempo, ela foi morar l&aacute;, burlando a seguran&ccedil;a do local. Terezinha ainda vive em uma casa dentro da "&aacute;rea suja" com a filha mais nova, Suzana, agora com 59 anos.&nbsp;
J&aacute; Valdeci foi para a Col&ocirc;nia cuidar da m&atilde;e, hanseniana, em 1959. Diferente de Terezinha, que nunca teve a doen&ccedil;a, Valdeci a teve. Ent&atilde;o construiu uma nova vida ali, casando-se tr&ecirc;s vezes com outros pacientes e dando &agrave; luz onze filhos. Todos tirados dela.&nbsp;
As crian&ccedil;as que nasciam dentro da Col&ocirc;nia eram imediatamente afastadas das m&atilde;es, que s&oacute; podiam ver (sem tocar). Ent&atilde;o, os beb&ecirc;s iam para orfanatos ou para ado&ccedil;&atilde;o. Estima-se que h&aacute; mais de 40 mil pessoas no Brasil que foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117330-a-fossa-de-800-bebes-o-que-acontecia-no-convento-do-bom-socorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">separadas de seus pais</a> hansenianos.
<h2>O futuro (e o passado) da Col&ocirc;nia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24110234675059.jpg" alt="(Fonte: Let&iacute;cia Castro/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Let&iacute;cia Castro/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A cura para a hansen&iacute;ase foi descoberta nos anos 1940, pouco tempo depois da inaugura&ccedil;&atilde;o do Hospital Col&ocirc;nia Itapu&atilde;. Mas at&eacute; que ela se tornasse acess&iacute;vel, j&aacute; era tarde para quem foi isolado do mundo nessa mini-cidade.&nbsp;
As leis que determinavam a interna&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria de pessoas com hansen&iacute;ase come&ccedil;aram a ser revertidas nos anos 1960, mas demoraram mais para serem adotadas em alguns estados. O Rio Grande do Sul foi um deles &mdash; tanto que Aristides foi para l&aacute; em 1974.&nbsp;
Com o tempo, as pessoas foram sendo liberadas para sair, at&eacute; porque muitas nem tinham mais hansen&iacute;ase, e novos pacientes pararam de chegar. Por essa &eacute;poca, o Hospital Psiqui&aacute;trico S&atilde;o Pedro, de Porto Alegre, estava sofrendo com superlota&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, come&ccedil;ou a enviar doentes mais graves para a Col&ocirc;nia Itapu&atilde;.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/24/24110341938060.jpg" alt="Igreja Evang&eacute;lica do HCI, inaugurada em 1948. (Fonte: Gabriela Klaus/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Igreja Evang&eacute;lica do HCI, inaugurada em 1948. (Fonte: Gabriela Klaus/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Sendo assim, a institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m se envolve na luta antimanicomial. Com mudan&ccedil;as na lei e na pr&oacute;pria maneira de tratar doen&ccedil;as psiqui&aacute;tricas, o Governo do Rio Grande do Sul pretende fechar a Col&ocirc;nia. Os pacientes psiqui&aacute;tricos ser&atilde;o transferidos para residenciais terap&ecirc;uticos, mais pr&oacute;ximos do resto do mundo.&nbsp;
Ainda assim, muitas pessoas decidiram n&atilde;o deixar a Col&ocirc;nia Itapu&atilde;, mesmo sendo livres para fazer isso. &Eacute; o caso de Terezinha, de sua filha Suzana e de Valdeci, que mencionamos antes. Ao todo, ainda h&aacute; cerca de 60 pessoas no hospital e muitas n&atilde;o querem deixar o lugar onde passaram a maior parte de suas vidas.
As autoridades afirmam que ningu&eacute;m ser&aacute; obrigado a deixar o Hospital Col&ocirc;nia Itapu&atilde;, mas incentiva a desocupa&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o para poder encerrar a hist&oacute;ria do &uacute;ltimo lepros&aacute;rio do Brasil.&nbsp;

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Hospital Colônia Itapuã: conheça o último leprosário do Brasil

Imagem de Afinal, por que temos dor de cabeça se o cérebro não sente dor? no megacurioso

Se essa pergunta já passou pela sua cabeça, veja aqui a resposta para essa que certamente é uma dúvida de muitas pessoas

Leve, moderada ou pesada. N&atilde;o importa a intensidade, todo mundo j&aacute; sofreu com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/85282-dor-de-cabeca-aprenda-a-identificar-quais-sao-os-tipos-mais-comuns.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dor de cabe&ccedil;a</a> em algum momento da vida. Nessa hora, a sensa&ccedil;&atilde;o de muitas pessoas &eacute; algo como "parece que meu c&eacute;rebro vai explodir". Por&eacute;m, e se dissermos que o c&eacute;rebro n&atilde;o sente dor?
Ficou em d&uacute;vida para saber como tudo isso acontece? &Eacute; s&oacute; prosseguir a leitura para descobrir as rela&ccedil;&otilde;es entre as dores de cabe&ccedil;a e o c&eacute;rebro.
<h2>Afinal, qual &eacute; a minha dor?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/13/13231557447492.jpg" alt="Dores de cabe&ccedil;a est&atilde;o entre os problemas mais comuns de muitas pessoas em seus cotidianos. (Fonte: Getty Images)" />Dores de cabe&ccedil;a est&atilde;o entre os problemas mais comuns de muitas pessoas em seus cotidianos. (Fonte: Getty Images)
Partindo do princ&iacute;pio, o c&eacute;rebro tem um papel fundamental na percep&ccedil;&atilde;o de qualquer dor existente no corpo, ainda que ele n&atilde;o possua termina&ccedil;&otilde;es nervosas.
Dentro do nosso corpo, existem termina&ccedil;&otilde;es nervosas conhecidas como nociceptores, que s&atilde;o as receptoras de dor que ficam na pele, articula&ccedil;&otilde;es e alguns &oacute;rg&atilde;os internos. Dessa forma, sempre que essas termina&ccedil;&otilde;es detectam varia&ccedil;&otilde;es que provocam est&iacute;mulos, enviam impulsos do sistema nervoso para o c&eacute;rebro.
No caso espec&iacute;fico da dor de cabe&ccedil;a, muitas vezes ela acontece em uma localidade diferente daquela em que realmente aparenta ser. Por conta disso, o c&eacute;rebro analisa os dados em quest&atilde;o para ent&atilde;o definir se vai dar uma resposta a esse est&iacute;mulo ou simplesmente ignor&aacute;-lo.
<h2>Por que parece que meu c&eacute;rebro vai explodir?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/fonte-getty-images-23142043624249.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Mencionamos anteriormente que o c&eacute;rebro n&atilde;o possui termina&ccedil;&otilde;es nervosas, por isso a sensa&ccedil;&atilde;o que temos de que ele vai explodir &eacute;, na verdade, a dor existente em estruturas que est&atilde;o ao seu redor, como tecidos nervosos e vasos sangu&iacute;neos.
Por conta disso, &eacute; comum nos depararmos com dois problemas cotidianos. O primeiro &eacute; a dor de cabe&ccedil;a associada a ingest&atilde;o de algo muito gelado (alterando o fluxo sangu&iacute;neo nas veias entre a parte posterior da garganta e o c&eacute;rebro), enquanto a outra &eacute; a ressaca &ndash; e, neste caso, ela provoca dor nos vasos sangu&iacute;neos da cabe&ccedil;a.
Para quem sofre com dores de cabe&ccedil;a, uma das formas de trat&aacute;-la &eacute; usando os famosos <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/30493-analgesicos-em-excesso-podem-piorar-a-dor-de-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">analg&eacute;sicos</a>. Por&eacute;m, a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e atividades como yoga podem ajudar a reduzir a frequ&ecirc;ncia com que elas acontecem.

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Afinal, por que temos dor de cabeça se o cérebro não sente dor?

Imagem de BIID: o transtorno que faz as pessoas desejarem ser PcDs no megacurioso

A norte-americana Jewel Shuping derramou limpador de ralo nos olhos para ficar cega, porque, desde pequena, não se conformava em não ter nascido sem a visão

Desde pequena, o sonho de Jewel Shuping, moradora da Carolina do Norte, sempre foi diferente das demais crian&ccedil;as. Enquanto algumas delas falavam sobre viajar para longe, se tornar m&eacute;dicos ou bombeiros, o sonho de Jewel era ser cega &ndash; sendo que nasceu com a vis&atilde;o perfeitamente saud&aacute;vel.
Ao longo dos anos, o que era apenas um sonho &ndash; e poderia ser considerado "coisa de crian&ccedil;a" &ndash; n&atilde;o desapareceu. Muito pelo contr&aacute;rio, passou de sonho para uma verdadeira obsess&atilde;o, a ponto de causar picos de estresse e depress&atilde;o em Jewel.
<span class="img-fc" data-fonte="Ruaridh Connellan/Barcroft Media" data-fonte-url="https://www.dailymail.co.uk/health/article-3256029/Woman-dreamed-blind-DRAIN-CLEANER-poured-eyes-fulfil-lifelong-wish-says-happier-ever.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15232111708473.jpg" alt="Jewel Schuping. (Fonte: Ruaridh Connellan/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Jewel Schuping. (Fonte: Ruaridh Connellan/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
At&eacute; que, aos 21 anos, Jewel decidiu resolver o problema por conta pr&oacute;pria. Ela derramou limpador de ralo em seus olhos e esperou at&eacute; que os danos em suas c&oacute;rneas fossem irrevers&iacute;veis para procurar atendimento m&eacute;dico &ndash; e foi o que aconteceu. Gradualmente, a jovem perdeu a vis&atilde;o, e hoje, quase completamente cega, sente que n&atilde;o poderia estar mais satisfeita.
Jewel Shuping &eacute; portadora de Transtorno de Identidade de Integridade Corporal (BIID), uma condi&ccedil;&atilde;o rar&iacute;ssima que faz as pessoas fisicamente aptas acreditarem que deveriam ser deficientes.
<h2>Um corpo estranho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/15/15232219467474.jpg" alt="(Fonte: ChooChin/Shutterstock)" />(Fonte: ChooChin/Shutterstock)
Os portadores de BIID n&atilde;o conseguem se livrar de um sentimento insaci&aacute;vel de incompletude, uma verdadeira ant&iacute;tese, porque, em fun&ccedil;&atilde;o de se sentirem verdadeiramente completos, eles precisam se livrar de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122834-para-onde-vao-os-membros-amputados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parte de seu corpo</a>, como foi o caso de Shuping.
Um estudo publicado na revista&nbsp;Current Biology por Gianluca Saeta, doutorando na Universidade de Zurique, que entrevistou 16 homens que desejavam <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124391-a-historia-perturbadora-das-amputacoes-ao-longo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amputar&nbsp;</a>seus membros inferiores, mostra que os pesquisadores acreditam que a condi&ccedil;&atilde;o seja motivada por uma incompatibilidade entre a imagem mental de algu&eacute;m sobre sua imagem corporal e f&iacute;sico real. Ou seja, no BIID, uma parte do c&eacute;rebro associada &agrave; imagem corporal tem menos conectividade funcional com outras partes do c&eacute;rebro.
Segundo Peter Brugger, professor de neurologia e neuropsiquiatria da Universidade de Zurique, a arquitetura neural dos portadores de BIID &eacute; visivelmente diferente no l&oacute;bulo paracentral, a parte do c&eacute;rebro que controla como nos sentimos e interpretamos o feedback dos membros inferiores, com uma conectividade reduzida com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras &aacute;reas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124595-mapa-cerebral-de-inseto-mostra-mais-de-3-mil-neuronios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/21/fonte-getty-images-21163535110159.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Al&eacute;m disso, o l&oacute;bulo parietal superior direito, usado para construir a imagem total do corpo, tamb&eacute;m tem uma conectividade e densidade reduzida de massa cinzenta, indicando menos atividade neuronal.
Saetta explica que a sensa&ccedil;&atilde;o de que um membro nos pertence depende da extens&atilde;o em que a &aacute;rea sens&oacute;rio-motora dele est&aacute; funcionalmente conectada a todas as outras regi&otilde;es do c&eacute;rebro. Portanto, ter massa cinzenta suficiente na regi&atilde;o parietal direita do c&eacute;rebro &eacute; necess&aacute;rio para criar uma percep&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel do corpo no espa&ccedil;o.
<h2>O drama de uma mente inconformada</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="Rory Dunning/Barcroft Media" data-fonte-url="https://www.thesun.co.uk/living/3221172/man-who-pretends-to-be-an-amputee-wants-his-leg-cut-off-even-though-theres-nothing-wrong-with-it/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/16/16092534236534.jpg" alt="(Fonte: Rory Dunning/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Rory Dunning/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A vontade de Shuping ficar cega come&ccedil;ou aos 3 ou 4 anos, quando ela nem entendia o que isso significava, apenas sentia a necessidade de andar pelos corredores de sua casa de olhos fechados o dia inteiro. J&aacute; aos 6 anos, pensar em ser cega trazia um sentimento de conforto e paz, visto que poder enxergar era doloroso para ela.
&Agrave; medida que crescia, n&atilde;o s&oacute; o desejo aumentou, como ela passou a cada vez mais emular uma vida de cega, chegando a comprar uma bengala e aprender a ler Braille fluentemente. Foi, inclusive, o pensamento de que estava ficando cega e tudo ficaria bem que a ajudou a aguentar a dor do limpador de ralo derretendo seus olhos e queimando a pele do seu rosto conforme escorria.
A princ&iacute;pio, ela mentiu para seus familiares dizendo que a cegueira era fruto de um acidente que sofreu. Depois que descobriram a verdade, sua m&atilde;e e irm&atilde; cortaram rela&ccedil;&otilde;es com ela. Shuping entende, mas diz que a maneira como ficou deficiente realmente n&atilde;o importa, pois encara mais como uma necessidade, n&atilde;o uma escolha. Apesar disso, ela n&atilde;o se arrepende de sua decis&atilde;o, embora n&atilde;o recomende seu m&eacute;todo dr&aacute;stico a ningu&eacute;m.
<span class="img-fc" data-fonte="Ruaridh Connellan/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o" data-fonte-url="https://www.independent.co.uk/news/world/americas/woman-arranges-for-psychologist-to-pour-drain-cleaner-in-her-eyes-after-fantasising-about-being-blind-since-childhood-a6676546.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/16/16093139345537.jpg" alt="(Fonte: Ruaridh Connellan/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ruaridh Connellan/Barcroft Media/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
At&eacute; o momento, n&atilde;o existe uma cura ou tratamento conhecido para o BIID. Enquanto isso, os portadores vivem o desconforto de conviverem com partes do seu corpo que detestam. Como j&aacute; aconteceu com Shuping, alguns vivem o al&iacute;vio tempor&aacute;rio fingindo ser um amputado, por exemplo, usando muletas ou cadeira de rodas.
Visto que geralmente aqueles com BIID ficam em sil&ecirc;ncio, fora as pessoas que participam de f&oacute;runs online compartilhando seu sofrimento, isso dificulta para os pesquisadores fazerem uma leitura de quantas pessoas podem ter o transtorno no mundo.
Existem apenas cerca de 200 casos registrados de BIID na literatura m&eacute;dica, e a condi&ccedil;&atilde;o foi recentemente inclu&iacute;da na Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;as (CID).

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BIID: o transtorno que faz as pessoas desejarem ser PcDs

Imagem de Por que beber água pode ajudar a retardar o envelhecimento? no megacurioso

Um novo estudo revelou como a hidratação adequada pode retardar o envelhecimento e evitar o surgimento de várias doenças

<head></head><body>A famosa orientação que prega a necessidade de beber no mínimo dois litros de água por dia tem sido considerada exagerada nos últimos tempos, uma vez que a quantidade recomendada varia em função de vários fatores, como a idade e o metabolismo de cada pessoa, conforme indicou um estudo realizado pela Universidade de Aberdeen no ano passado.A partir disso, o consumo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122646-agua-nao-e-tudo-igual-conheca-os-tipos-e-qual-e-mais-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água</a> entre 1,5 litro e 1,8 litro por dia tem sido melhor aceito. Essencial para o funcionamento do organismo, trata-se de uma substância que compõe cerca de 60% a 70% o corpo humano e que atua em diversas funções, como na regulação da temperatura interna, auxílio da digestão e na hidratação.Esse último processo, em específico, foi alvo de um estudo realizado por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH) publicado em janeiro de 2023 na revista eBioMedicine, de modo que o objetivo da equipe de estudiosos foi o de entender melhor qual seria a relação entre a hidratação e o envelhecimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/16/16172541472169.jpg" alt="Níveis mais baixos de hidratação foram associados a uma maior concentração de sódio sérico no sangue. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Níveis mais baixos de hidratação foram associados a uma maior concentração de sódio sérico no sangue. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Resultados do estudo</h2>Para isso, foi selecionado um grupo de 11.255 adultos de meia idade saudáveis para serem analisados por 25 anos, iniciando em 1987. Assim, foi possível analisar os impactos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122830-as-3-melhores-bebidas-hidratantes-sem-ser-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidratação</a> no organismo ao longo desse período.Os pesquisadores notaram que os índices de sódio no sangue ficaram em patamares mais elevados entre os indivíduos que não se hidrataram bem no longo prazo. E como consequência, essas pessoas apresentaram uma idade biológica superior à que realmente tinham.Quando em comparação com pessoas que apresentaram níveis de sódio sérico entre 137 a 142 mEq/L, esse risco foi considerado entre 10% e 15% mais elevado no grupo que apresentou níveis de sódio sérico acima de 142 mEq/L.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/16/16172710717171.jpg" alt="Níveis de sódio mais elevados foram associados ao envelhecimento acelerado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Níveis de sódio mais elevados foram associados ao envelhecimento acelerado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Analisando o papel da hidratação no organismo</h2>Ainda nesse cenário, a hidratação inadequada ao longo da vida foi associada ao aumento do risco de morte prematura em 21%, e uma chance 39% maior de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122136-avc-silencioso-o-que-e-e-quando-voce-deve-procurar-ajuda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidente vascular cerebral</a> (AVC). Já para os que tinham níveis acima de 144 mEq/L, por sua vez, o risco de apresentar uma idade biológica mais elevada que a cronológica foi de aproximadamente 50%.Na pesquisa também foi observado como indivíduos que se mantiveram melhor hidratados ao longo da vida, com níveis de sódio sérico entre 138 e 140 mEq/L, apresentaram um menor risco de desenvolver doenças crônicas.Apesar da quantidade ingerida de água não ter sido analisada entre os participantes do estudo, a pesquisa conseguiu trazer uma nova perspectiva para o papel da ingestão diária de líquidos e de alimentos que possuem água, que são maioria, na manutenção da saúde.Conjuntamente, esses dados sugerem que manter o organismo hidratado é uma forma eficiente de retardar o envelhecimento e evitar uma morte prematura. E por ser algo já detectável durante a meia idade, os resultados obtidos reforçam a importância de adotar hábitos saudáveis na dieta desde cedo.</body>

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