Imagem de Tem Coca aí na geladeira, mas será que tem cocaína na Coca-Cola? no site Mega Curioso

O boato de que o refrigerante mais vendido em todo o mundo contém a droga em sua composição continua até hoje, mas será que ele tem fundamento?

Algumas pessoas n&atilde;o vivem sem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121508-coca-light-x-coca-zero-qual-a-diferenca-entre-as-duas.htm" target="_blank" title="Coca Light x Coca Zero: qual a diferen&ccedil;a entre as duas?">Coca-Cola</a>, o refrigerante mais popular do mundo. Dizem que cura ressaca, que mata a sede, que acaba at&eacute; com diarreia. O que ningu&eacute;m diz, por&eacute;m, &eacute; a lista de ingredientes que comp&otilde;e esse l&iacute;quido t&atilde;o cultuado.
A bebida, que teria sido criada por engano, &eacute; imitada por a&iacute;, mas os resultados &ldquo;gen&eacute;ricos&rdquo;, como voc&ecirc; bem sabe, n&atilde;o chegam nem perto do original. Qual seria, afinal, o ingrediente secreto da Coca-Cola? Tem gente por a&iacute; que acredita que h&aacute; coca&iacute;na no refrigerante e que seria por isso que gostamos tanto &mdash; e, inclusive, a droga seria o fator respons&aacute;vel por deixar alguns consumidores viciados.
<h2>J&aacute; teve Coca a&iacute; na geladeira!</h2>
A coca&iacute;na j&aacute; fez parte da receita da Coca-Cola, sim. Mas s&oacute; no passado. At&eacute; 1903, a bebida continha uma quantidade significativa da droga, afinal, os malef&iacute;cios do narc&oacute;tico s&oacute; foram conhecidos alguns anos depois &mdash; a droga chegou at&eacute; mesmo a ser usada como parte de terapias psicol&oacute;gicas e psiqui&aacute;tricas, e era legalizada nos EUA at&eacute; 1914.
<h2>Totalmente livre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/28/a-28102133083104.jpg" alt="a" />Fonte: Shutterstock
Mesmo com todas as evid&ecirc;ncias comprovando que havia, sim, coca&iacute;na na f&oacute;rmula do refrigerante, h&aacute; mais de 100 anos a companhia que produz a Coca-Cola afirma que n&atilde;o existe, nem nunca existiu, coca&iacute;na entre os ingredientes de fabrica&ccedil;&atilde;o da bebida. O que se sabe &eacute; que em 1903 muitos consumidores exigiram que o narc&oacute;tico fosse retirado de todas as bebidas produzidas pela empresa.
Ainda assim, o produto s&oacute; foi considerado 100% livre da droga em 1929, quando cientistas aperfei&ccedil;oaram o processo de remo&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias psicoativas das folhas de coca. Ou seja: desde 1929 n&atilde;o h&aacute; mais vest&iacute;gios de coca&iacute;na na bebida.
A f&oacute;rmula da Coca-Cola ainda continua secreta, mas o que se sabe &eacute; que n&atilde;o h&aacute; mais coca&iacute;na nela. Isso, por&eacute;m, n&atilde;o significa que o refrigerante seja inofensivo: ele &eacute; fonte de muito a&ccedil;&uacute;car e outras subst&acirc;ncias capazes de prejudicar dentes, ossos e a sa&uacute;de de modo geral, principalmente se consumido em excesso. Nunca, nunca mesmo, substitua &aacute;gua por Coca-Cola!
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Já teve cocaína na Coca-Cola mesmo?

Imagem de Transtornos depressivos podem levar a alterações nas células imunes no megacurioso

No campo da neurociência, vêm sendo questionadas as alterações que os transtornos depressivos podem causar nas células imunes

No campo da neuroci&ecirc;ncia, v&ecirc;m sendo questionadas as altera&ccedil;&otilde;es que os transtornos depressivos podem causar nas c&eacute;lulas imunes. Um tema pertinente nos dias de hoje, em que quadros depressivos est&atilde;o muito presentes.
Os estudos mais recentes neste campo t&ecirc;m demonstrado que as pessoas que sofreram de transtorno depressivo (TDP), a ter o diagn&oacute;stico marcado pela persist&ecirc;ncia dos sintomas depressivos por mais de dois anos, apresentam aumento da deformabilidade celular em mon&oacute;citos e neutr&oacute;filos (grupo de c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico que tem a fun&ccedil;&atilde;o de defender o organismo de corpos estranhos, como v&iacute;rus e bact&eacute;rias).
&Eacute; ainda importante mencionar que os eritr&oacute;citos (gl&oacute;bulos vermelhos ou hem&aacute;cias) e os linf&oacute;citos (gl&oacute;bulos brancos) foram mais deform&aacute;veis no transtorno depressivo persistente presente, desta forma pode fazer-se a associa&ccedil;&atilde;o entre o TDP ao aumento da deformabilidade das c&eacute;lulas sangu&iacute;neas.
As minhas pesquisas neste campo t&ecirc;m por ponto de apoio inicial este estudo que foi aprovado pelo comit&ecirc; de &eacute;tica local da Dresden University of Technology. Desta forma, apoiado pelo Hospital Universit&aacute;rio Martin Dockweiler com quem celebrei recentemente parceria, elaborei um artigo cientifico que foi avaliado e aprovado pelo comit&eacute; cientifico da revista COGNITIONS onde me aprofundo nas anormalidades fisiol&oacute;gicas mais consistentes e salientes na hiperatividade do eixo hipot&aacute;lamo-hip&oacute;fise-adrenal (HPA) e inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica de baixo grau associada a n&iacute;veis elevados de cortisol e citocinas pr&oacute;-inflamat&oacute;rias, respectivamente.
Na realidade, este trabalho agora apresentado tinha como objetivo ser o mais detalhado poss&iacute;vel na an&aacute;lise de como uma disfun&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro afeta o sistema imunol&oacute;gico.
Este estudo pode ser lido de forma completa neste <a href="https://cognitioniss.org/2022/04/20/10-38087-2595-8801-133/" target="_blank">link</a>.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias; mestre em Psicologia; mestre em Psican&aacute;lise com forma&ccedil;&otilde;es em neuropsicologia, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em antropologia, p&oacute;s-graduado em Programa&ccedil;&atilde;o Neurolingu&iacute;stica, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenol&oacute;gica, MBA, autorrealiza&ccedil;&atilde;o, prop&oacute;sito e sentido, fil&oacute;sofo, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o em Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat &mdash; La Red de Investigadores Latinoamericanos; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, professor e investigador cientista na Universidad Santander de M&eacute;xico, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neuroci&ecirc;ncias e da Society for Neuroscience &mdash; maior sociedade de neuroci&ecirc;ncias do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federa&ccedil;&atilde;o Europeia de Neuroci&ecirc;ncias; membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associa&ccedil;&atilde;o e sociedades de pessoas de alto QI, esta &uacute;ltima TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e intelig&ecirc;ncia com mais de 100 estudos publicados.

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Transtornos depressivos podem levar a alterações nas células imunes

Imagem de Criando crianças: médicos desmentem 5 mitos sobre o assunto no megacurioso

Será que os 2 anos de idade realmente são uma fase ruim? Confira esse e alguns outros mitos desmentidos por pediatras

<head></head><body>Sempre que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118391-desde-o-nascimento-como-criar-uma-crianca-para-ser-inteligente.htm?msclkid=79226a08c2aa11eca97a77c429af6123" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criança</a> nasce é comum os pais ouvirem os mais variados comentários sobre como criá-los, alguns úteis, outros nem tanto. E, no meio de tudo isso, há alguns mitos que acabam engando várias pessoas.Por conta disso, alguns pediatras aparecem de tempos em tempos para desmentir muitas dessas associações, e você pode conferir algumas delas a seguir.<h2>1. Bebês mamam obrigatoriamente de madrugada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27153513266373.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockÉ muito comum mães passarem o conselho de que é preciso deixar um despertador do lado para dar de mamar ao bebê a cada duas ou três horas, mesmo de madrugada, e isso não é totalmente verdade.Segundo o pediatra Carlos González, essa necessidade não existe caso o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121278-o-que-aconteceria-se-um-bebe-nascesse-no-espaco.htm?msclkid=a088546cc2aa11eca8dc16a6863b3567" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebê</a> esteja ganhando peso adequadamente e o próprio médico da criança dará este indicativo.&nbsp;Este redator que vos escreve percebeu isso de maneira direta: minha filha mais velha de fato precisava seguir esse rito de mamar a cada três horas, mesmo de madrugada, mas isso não aconteceu com o mais novo: como ele é maior e mais pesado (ganhando pouco mais de um quilo no primeiro mês de vida e ficando com quase cinco no total), mamava apenas quando queria depois das 22h.<h2>2. Dois anos: a idade terrível</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27153517094374.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockNos últimos tempos, tornou-se comum ouvir que o segundo ano de vida de uma criança é conhecido como "terrible two" (ou "terríveis dois" numa tradução literal). E, mais uma vez, é algo que é mentira.A pediatra Blair Hammond, por exemplo, diz que esse é um período onde as crianças estão aprendendo a controlar suas emoções, então é natural que elas pareçam estar na montanha-russa mais agitada de suas vidas. E para nós pais o que vale é manter a calma, pois o aprendizado é constante.Aqui em casa, por exemplo, minha filha mais velha está nessa fase (ela tem dois anos e quatro meses) e se comporta bem na maior parte do tempo, mas em outros tende a se comportar como um gremlin que comeu depois da meia-noite. Porém, isso definitivamente não significa que todas as crianças serão assim.<h2>3. Restrições geram crianças mais comportadas</h2>Outro mito, segundo a doutora Hammond. O fato de você ser um pai mais autoritário não significa necessariamente que seus filhos serão comportados. Limites de fato são importantes, mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118804-6-criancas-prodigio-que-chocaram-o-mundo-com-suas-habilidades.htm?msclkid=7922a6e0c2aa11ecb29b278ea8838e08" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criança</a> não deve ser restrita de tudo — do contrário, você pode gerar uma criança amedrontada ou um rebelde sem causa.<h2>4. Bebê faz xixi nas calças para chamar a atenção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27153519828375.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: Shutterstock"Ah, ele está fazendo xixi porque quer que prestem atenção nele". Outro mito, pois segundo o doutor González seria surreal imaginar que uma criança vai fazer xixi ou cocô de propósito para chamar a atenção. E o pior: ficar toda suja no processo apenas para ser ouvida. Se ela de fato quiser isso, possivelmente vai encontrar outros meios para tal.<h2>5. Crianças são seletivas com comida</h2>O último mito da nossa lista. Muitos tendem a dizer que crianças são seletivas quando experimentam coisas novas, mas o fato é que elas não conhecem o gosto de todos os alimentos colocados no caminho. Em alguns casos, vale a pena tentar apresentar tais coisas de maneira diferente.Seu filho pode detestar cenoura cozida, mas adorar quando ela aparece crua em sua frente. Ou detestar berinjela frita e comer superbem quando está em uma salada. Novamente, não existe uma forma correta, o jeito é testar tudo o que for possível (e muitas vezes até umas 10 tentativas diferentes para dizer com certeza que a criança não gosta disso ou daquilo).</body>

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Criando crianças: médicos desmentem 5 mitos sobre o assunto

Imagem de Células humanas recém-descobertas são cruciais para a respiração no megacurioso

Pesquisadores norte-americanos descobriram as 'novas' células em experiências para compreender o pulmão humano

<head></head><body>Com tantos avanços da ciência e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicina</a> nas últimas décadas, alguns podem pensar que não há nada de novo para descobrir dentro do corpo humano — afinal, nosso organismo já foi dissecado e estudado infinitas vezes. Ainda assim, agora em 2022, cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA) descobriram um novo tipo de célula nunca visto nas pessoas.&nbsp;Esse "novo" tipo foi batizado de "célula secretora das vias aéreas respiratórias", ou células RAS, na sigla em inglês. Mas o que isso quer dizer? Para começar, tais células produzem secreções — que são muito importantes para a saúde do sistema respiratório.&nbsp;A outra parte do nome significa que as "novas" células ficam nas vias aéreas que levam ar para o pulmão. Mais especificamente nos bronquíolos, o menor tipo de ramificação, que se conecta diretamente com os alvéolos. Os alvéolos, por sua vez, são os "saquinhos de ar" que fazem as trocas gasosas da respiração.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119718-6-invencoes-que-vao-revolucionar-a-medicina-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 invenções que vão revolucionar a Medicina no futuro</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26190454122511.jpg" alt="As células RAS ficam nos bronquíolos, a menor ramificação das vias aéreas, antes dos alvéolos (Imagem: Wikimedia Commons)">As células RAS ficam nos bronquíolos, a menor ramificação das vias aéreas, antes dos alvéolos (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>Dupla-função</h2>As novas células RAS, diga-se de passagem, podem ajudar no "conserto" de células alveolares doentes. Isso porque elas se assemelham às células-tronco, no sentido de que são capazes de se transformar em outros tipos de células, quando necessário.&nbsp;O que ocorre é que células RAS podem produzir células alveolares tipo 2 (AT2). As AT2 geram uma secreção que trata os alvéolos danificados. Sendo assim, podem efetivamente reparar os danos causados por doenças pulmonares — como aquelas causadas pelo tabagismo.&nbsp;Hoje em dia, quem tem essas doenças toma anti-inflamatórios ou usa oxigênio para aliviar os sintomas, mas sem retornar o pulmão ao seu estado saudável. Os cientistas acreditam que a descoberta das células RAS pode transformar esse cenário — embora mais pesquisas sejam necessárias para ter certeza disso.&nbsp;E os benefícios do tipo de célula recém-descoberto não param por aí: eles também produzem secreções que mantém os bronquíolos funcionando em capacidade máxima. Como óleos que mantém engrenagens trabalhando perfeitamente. Em resumo, essas células RAS nos ajudam a respirar — a gente é que não sabia disso.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120512-6-milagres-da-medicina-que-permanecem-sem-explicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 milagres da medicina que permanecem sem explicação</a></li></ul><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade da Pensilvânia/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pennmedicine.org/news/news-releases/2022/april/penn-researchers-discover-new-cell-type-in-human-lung-with-regenerative-properties"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26190618731513.jpg" alt="As células RAS podem se transformar em células AT2, que &quot;curam&quot; alvéolos doentes (Imagem: Universidade da Pensilvânia/Reprodução)">As células RAS podem se transformar em células AT2, que "curam" alvéolos doentes (Imagem: Universidade da Pensilvânia/Reprodução)<h2>Descoberta inesperada</h2>Para terminar, tão interessante quanto a descoberta em si é sua motivação.&nbsp;A história é a seguinte: os cientistas estavam fartos de fazer pesquisas com pulmões de ratos, que eles já sabiam ser bem diferentes dos humanos. Então, eles resolveram estudar as células pulmonares humanas, com a ajuda de doadores saudáveis, para compreender até onde iam as diferenças. A análise, feita com ajuda de novas tecnologias, foi o que permitiu a descoberta do novo tipo de célula secretora das vias aéreas respiratórias.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118861-6-grandes-avancos-da-medicina-que-aconteceram-ja-no-seculo-xxi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 grandes avanços da medicina que aconteceram já no século XXI</a></li></ul></body>

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Células humanas recém-descobertas são cruciais para a respiração

Imagem de  Emílio Ribas: o médico que mudou o combate de epidemias no Brasil no megacurioso

Emílio Ribas foi um dos mais brilhantes médicos brasileiros 

<head></head><body>Considerado o patrono da saúde pública do Estado de São Paulo, Emílio Marcondes Ribas (1862-1925), é um dos personagens mais importantes da medicina brasileira, sendo precursor na área sanitária e de microbiologia. Uma de suas principais e mais significativas realizações foi mudar a forma de se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118178-quais-sao-as-diferencas-entre-pandemia-epidemia-e-surto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combater epidemias no Brasil</a>.<h2>O antenado sanitarista</h2>Ribas era um médico que gostava de estar por dentro do que havia de mais novo na microbiologia e na medicina sanitária de sua época. Era um apaixonado por coisas inovadoras. Costumava acompanhar de perto tudo o que acontecida nos principais centros médicos da Europa, da América do Norte e da América do Sul.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Revista Galileu/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2021/04/quem-foi-emilio-ribas-sanitarista-brasileiro-que-combateu-febre-amarela.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/15/15195733024004.jpg" alt="Ribas é considerado um dos pais do sanitarismo no Brasil. (Fonte: Revista Galileu/ Reprodução)">Ribas é considerado um dos pais do sanitarismo no Brasil. (Fonte: Revista Galileu/ Reprodução)Todo esse empenho acabou se tornando o seu principal diferencial quando, em 1895, tornou-se inspetor sanitário e começou a atuar em São Paulo no combate às epidemias, principalmente a da febre amarela que assolava a população de cidades como São Caetano, Pirassununga, Rio Claro e Araraquara.<h2>Ribas, a cobaia de testes</h2>Em 1896, já como diretor do Serviço Sanitário do estado, conseguiu um dos maiores êxitos de sua carreira: acabou com um surto de febre amarela que atingia a cidade de Campinas.Nessa época, havia a crença de que essa doença era transmitida diretamente entre pessoas. Mas Emílio Ribas não estava totalmente convencido por essa ideia. Buscando uma melhor compreensão acompanhou os resultados e descobertas de experiências feitas por médicos EUA e de Cuba.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Biblioteca Guita/ José Mindlin/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://observatorio3setor.org.br/noticias/chegada-da-febre-amarela-no-brasil-teve-negacao-e-criticas-a-ajuda-aos-pobres/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/15/15205828153002.jpg" alt="A febre amarela assolou o Brasil na década de 1900. (Fonte: Biblioteca Guita/ José Mindlin/ Reprodução)">A febre amarela assolou o Brasil na década de 1900. (Fonte: Biblioteca Guita/ José Mindlin/ Reprodução)Para tirar suas próprias conclusões sobre a febre amarela e sua forma de transmissão, em 1903, Ribas decidiu realizar por aqui a mesma experiência que conheceu com os cubanos. Foram duas etapas de experimentos.&nbsp;A primeira envolveu seis voluntários que se deixaram ser picados diversas vezes por mosquitos infectados. Esse grupo contava com um italiano, três brasileiros, o próprio Ribas e seu amigo médico Adolfo Lutz, considerado o pai da medicina tropical.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106772-genios-do-brasil-4-adolfo-lutz-medico-tropical-e-doutor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolfo Lutz, médico tropical e doutor do mundo</a></li></ul>A segunda fase do experimento contou com três voluntários que haviam imigrado da Itália. Eles dormiram por várias vezes envolvidos em lençóis e roupas infectados com vômito, sangue e fluidos corporais dos doentes.Os resultados foram muito esclarecedores e Ribas conseguiu a comprovação de que precisava para afirmar que a febre amarela era transmitida pela picada dos mosquitos&nbsp;e não pelo contato com a pessoa doente ou itens infectados.Apesar da importância de sua descoberta, Emílio não escapou de algo que conhecemos bem até hoje: a desconfiança.&nbsp;Ele precisou lidar com seus colegas médicos que chegaram a protestar contra sua afirmação de que a febre amarela era transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/39857-cientistas-fazem-com-que-mosquitos-sejam-resistentes-a-dengue.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mosquito transmissor da dengue</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/25/25183907032715.jpg" alt="Aedes aegypti. (Fonte: Shutterstock/ Reprodução)">Aedes aegypti. (Fonte: Shutterstock/ Reprodução)Depois que foi contaminado pela doença, Ribas agiu rapidamente criando uma linha de combate intensiva para <a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/89441-quem-e-o-aedes-aegypti-conheca-o-mosquito-transmissor-de-3-graves-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acabar com os focos do mosquito</a>.Seu sucesso acabou sendo reconhecido, especialmente porque enquanto o&nbsp;médico Osvaldo Cruz ainda tentava lidar com os surtos da doença no Rio de Janeiro, Emílio praticamente tinha acabado com ela em São Paulo.Emílio morreu em fevereiro de 1925. Além de seu legado no combate à febre amarela, também deixou importantes trabalhos sobre outras doenças, como a lepra e a febre tifoide.</body>

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 Emílio Ribas: o médico que mudou o combate de epidemias no Brasil

Imagem de 7 coisas que você nem imagina se não for médico no megacurioso

São muito mais surpreendentes do que você imagina

<head></head><body>Trabalha na área médica? Se a resposta for não, é muito provável que você não conheça nenhum item dessa lista que trazemos aqui. Elencamos aqui 7 coisas que os médicos costumam saber mas a maioria da população não.<h2>1. Nem todo cirurgião é superinteligente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13225837951747.jpg" alt="(Fonte: Clinmed)">(Fonte: Clinmed)Se você tem hábito de assistir a séries médicas, como Grey's Anatomy e ER,&nbsp;sabe que o posto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40567-confira-uma-breve-historia-da-cirurgia-atraves-de-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cirurgião</a> costuma ser visto com o topo da hierarquia entre os médicos. Mas nem sempre isso vai significar que os cirurgiões são superinformados ou megainteligentes na medicina geral.A verdade é que, normalmente, o clínico geral tem mais conhecimento médico — e o cirurgião entende mais, é óbvio, de cirurgias.<h2>2. Eles tendem a ter riscos altos de suicídio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13230009843748.jpg" alt="(Fonte: Medicinasa)">(Fonte: Medicinasa)Pense no pior erro que você cometeu na sua vida. É bem provável que ele não chegue nem aos pés de um equívoco cometido por um médico ou um cirurgião. Cometer um erro médico e ter que viver com ele pode ser intolerável para muitas pessoas.&nbsp;Segundo o Journal of the American Medical Association, um médico tira a própria vida todos os dias. A profissão tem altos índices de <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/91732-os-10-paises-com-as-maiores-taxas-de-suicidio-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suicídio</a>, o que se relaciona também com casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100658-8-sinais-sutis-de-que-voce-pode-estar-com-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a> e síndrome de burnout não diagnosticados e não tratados.<h2>3. A caligrafia feia pode levar a mortes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13230106421749.jpg" alt="(Fonte: MDig)">(Fonte: MDig)Muitos médicos têm uma letra feia e pouco legível. Ocorre que isso pode levar a mortes, o que eventualmente acontece. Há um número chocante que dizia que 7 mil mortes costumavam ocorrer por ano por conta de medicamentos errados — o que acontecia porque algum <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117527-farmaceutico-terraplanista-sabota-lote-de-vacinas-da-covid-19-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">farmacêutico</a> interpretava mal a receita prescrita pelo médico.&nbsp;Por isso, alegre-se toda vez que o seu médico lhe passar uma prescrição eletrônica — na verdade, esta prática diminuiu em 90% os casos de mortes por medicamentos ministrados erroneamente.<h2>4. O efeito placebo existe</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13230207343750.jpg" alt="(Fonte: MD Saúde)">(Fonte: MD Saúde)Caso você não saiba, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120362-o-que-e-o-efeito-placebo-e-de-onde-ele-surgiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito placebo</a> acontece quando alguém toma uma pílula ou remédio não recomendado para determinada situação de saúde, mas mesmo assim, tem efeitos positivos. Os cientistas explicam que muitas vezes a crença do paciente é suficiente para que ocorra a melhoria de um problema.Mesmo que os médicos saibam que isto existe, não conseguem explicar o porquê.<h2>5. Os médicos odeiam que seus pacientes consultem o dr. Google</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13230322812751.jpg" alt="(Fonte: ProDoctor)">(Fonte: ProDoctor)Conhece o dr. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104110-25-curiosidades-fascinantes-sobre-os-19-anos-do-google.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a>? Provavelmente sim: ele entra em ação quando você joga os sintomas que sente na ferramenta de busca e tenta descobrir qual é o seu problema de saúde. Estima-se que cerca de 35% dos pacientes chegam ao médico já tendo consultado o Google.Pois bem, os médicos odeiam que você faça isto. Estes pacientes costumam achar que já têm as respostas para as suas situações — e, muitas vezes, tendem a acreditar nos piores diagnósticos possíveis. Desmentir estas crenças tiradas no Google dá um trabalhão.<h2>6. Nem sempre os médicos precisam examinar o paciente para saber o diagnóstico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13225418573744.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Muitas vezes, os médicos descobrem o que há com seus pacientes usando apenas a entrevista, mas mesmo assim eles os examinam. Isto acontece porque muitas pessoas não acreditam no diagnóstico do médico caso não tenham sido tocadas por ele.<h2>7. Provavelmente você não espera um tempão no pronto atendimento porque falta equipe médica</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Correio Braziliense&nbsp;" data-fonte-url="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/01/05/pronto_socorro_do_hospital_felicio_rocho_2_90212-7288051.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13230545718753.jpg" alt="(Fonte: Correio Braziliense)">(Fonte: Correio Braziliense)Muitas vezes, as filas de atendimento no pronto socorro acontecem não pela falta de médicos atendendo, mas pelo excesso de gente indo ao hospital sem um "bom motivo", causando a sobrecarga do atendimento. Por isso, é recomendável sempre avaliar se a sua situação é realmente grave ou pode esperar por uma consulta não urgente.</body>

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7 coisas que você nem imagina se não for médico

Imagem de Como a tuberculose mudou a maneira como os vitorianos se vestiam no megacurioso

A doença fez a moda da época abrir mão dos costumes seculares que chegaram a causar a morte, principalmente, das mulheres

<head></head><body>Até que Robert Koch anunciasse a descoberta do agente causador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118126-tuberculose-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-ela-tem-cura.htm#:~:text=A%20tuberculose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,%2C%20sistema%20genitourin%C3%A1rio%20e%20linfonodos)." rel="noopener noreferrer" target="_blank">tuberculose</a>, o bacilo de Koch, em 1882, foi um marco fundamental para o conhecimento da doença e futuras tentativas de controle e tratamento — a bactéria foi a causa de mais mortes em países industrializados do que qualquer outra doença ao longo do século XIX e início do século XX.Estima-se que entre 70% a 90% da população urbana da Europa tenham se infectado com o bacilo, dos quais 80% deles desenvolveram a doença ativa e morreram. No início dos anos 1800, a tuberculose havia matado uma em cada sete de todas as pessoas que já viveram, fazendo a população buscar cura até em sanatórios, acreditando que o clima ameno e a paisagem bucólica faria alguma diferença no curso da doença.Até o final do século XX, foi estimado 7,6 milhões de novos casos em países em desenvolvimento e 400 mil em nações industrializadas. O poder de deflagração da doença alterou vários aspectos da sociedade, indo da economia, passando pela arquitetura e chegando na moda.<h2>Erguendo as saias</h2><span class="img-fc" data-fonte="Heritage Image Partnership Ltd /Alamy" data-fonte-url="https://www.alamyimages.fr/deux-suffragettes-marcher-le-long-d-un-trottoir-londres-1900-artiste-inconnu-image60059076.html?pv=1&amp;stamp=2&amp;imageid=F3950BE7-EDE8-41A6-84D9-7E1A33F90154&amp;p=855655&amp;n=0&amp;orientation=0&amp;pn=1&amp;searchtype=0&amp;IsFromSearch=1&amp;srch=foo%3dbar%26st%3d0%26pn%3d1%26ps%3d100%26sortby%3d5%26resultview%3dsortbyNewest%26npgs%3d0%26qt%3dman%2520walking%2520along%2520the%2520street%26qt_raw%3dhomme%2520marchant%2520le%2520long%2520de%2520la%2520rue%26lic%3d3%26mr%3d0%26pr%3d0%26ot%3d0%26creative%3d%26ag%3d0%26hc%3d0%26pc%3d%26blackwhite%3d1%26cutout%3d%26tbar%3d1%26et%3d0x000000000000000000000%26vp%3d0%26loc%3d0%26imgt%3d0%26dtfr%3d%26dtto%3d%26size%3d0xFF%26archive%3d1%26groupid%3d%26pseudoid%3d%26a%3d%26cdid%3d%26cdsrt%3d%26name%3d%26qn%3d%26apalib%3d%26apalic%3d%26lightbox%3d%26gname%3d%26gtype%3d%26xstx%3d0%26simid%3d%26saveQry%3d%26editorial%3d1%26nu%3d%26t%3d%26edoptin%3d%26customgeoip%3d%26cap%3d1%26cbstore%3d1%26vd%3d0%26lb%3d%26fi%3d2%26edrf%3d0%26ispremium%3d1%26flip%3d0%26pl%3d"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/08/08162556095383.jpg" alt="(Fonte: Heritage Image Partnership Ltd /Alamy)">(Fonte: Heritage Image Partnership Ltd /Alamy)A Paris Fashion Week de 2022 mostrou o quanto a pandemia da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121017-por-que-a-gordura-corporal-e-um-fator-de-risco-para-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> influenciou e mudou a vida de todos, desde como nos vestimos até como fazemos compras, deixando muita roupa casual no guarda-roupa devido à quarentena em casa. Alternativas mais confortáveis e caseiras, resgatadas até mesmo dos anos 2000, são a atual tendência para a moda.Quando a tuberculose atingiu os vitorianos na Europa, a doença ganhou apelidos como "consumo", devido à quantidade de peso que os enfermos perdiam, e "peste branca" pela aparência extremamente pálida que adquiriam.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/08/08172102229425.jpg" alt="(Fonte: Wellcome Images/Wikimedia Commons)">(Fonte: Wellcome Images/Wikimedia Commons)Em uma época em que parecer pálido era sinônimo de riqueza, visto que as mulheres não se expunham a trabalhos ao sol, a pele nessa tonalidade, a cintura fina, lábios e bochechas coradas devido à temperatura febril do corpo — se tornaram atrativos.Conforme a medicina foi entendendo melhor a transmissão dos germes, as mulheres chegaram à conclusão de que não era higiênico arrastar o lixo das ruas cobertas de cuspes para casa, na bainha de seus longos e pesados vestidos. Foi nesse momento em que a moda os encurtou e eliminou caudas pela primeira vez na História, um passo essencial para a modernidade e conforto feminino.<h2>Pequenos passos para o futuro</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Magazine&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/RFoULpWCDyl_vSVm_Qo_nA-_IjM=/1000x750/filters:no_upscale():focal(381x190:382x191)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/b8/69/b869261f-a697-49ad-810a-7e551b5e9b77/1888_petersons_magazine_fashion_plate.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/08/08172208542430.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No entanto, a maquiagem branca que aparentava um rosto doente e os espartilhos que deixavam as mulheres mais magras e as impossibilitavam de respirar direito, caíram em desuso porque a moda notou que imitar o estado de uma pessoa doente poderia ser agourento.Foi assim que nasceram os "espartilhos de saúde", mais flexíveis e sem a pressão que esmagava a cintura da mulher. Eles foram complementados com saias volumosas que davam o efeito de uma cintura mais fina pelo seu corte de tecido.Visto que a doença fazia as mulheres parecerem muito mais fracas do que a sociedade já as achava, os tecidos leves deram lugar a materiais mais grossos e resistentes para mantê-las em pé.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/18/18182435185602.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Contudo, as mulheres não foram as únicas vítimas da moda. Os homens adotaram visuais diferentes ao rasparem suas longas barbas e costeletas pela primeira vez em muito tempo para evitar que saliva se acumulasse nelas e carregasse a bactéria. Fora isso, a moda para eles adquiriu um aspecto sombrio, para evocar uma aparência mais séria, refletindo a delicadeza do momento sem toda a vivacidade georgiana.Mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120004-o-luto-na-era-vitoriana-possuia-um-conjunto-de-etiquetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Vitoriana</a> não foi a última vez que a moda romantizou uma doença devastadora, na década de 1990, a ascensão da "heroína chique" despertou o mesmo desejo europeu de parecer doente e frágil para tentar evocar uma aparência nobre.</body>

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Como a tuberculose mudou a maneira como os vitorianos se vestiam

Imagem de Pipoca de micro-ondas tem composto que pode causar Alzheimer no megacurioso

Estudo conduzido pela USP revela que pipoca de micro-ondas possui composto que pode ter associação com desenvolvimento de demência

<head></head><body>Um estudo divulgado pelo Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo revelou que o consumo excessivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/78302-aposte-na-pipoca-de-panela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pipoca</a> de micro-ondas pode ter relação com o desenvolvimento de Alzheimer.De acordo com o levantamento da universidade, o tipo de pipoca em questão apresenta diacetil, responsável por dar ao alimento aroma e gosto amanteigado. Os testes foram feitos em ratos de laboratório que consumiram o composto em questão por 90 dias seguidos, e após esse prazo os cientistas identificaram a presença de moléculas ligadas à doença, além de indicadores que podem ter associação com o surgimento de câncer.“Observamos que realmente existe a tendência do diacetil causar danos ao cérebro. De 48 proteínas cerebrais que avaliamos após a exposição dos animais ao produto, 46 sofreram algum tipo de desregulação ou modificação em sua estrutura por conta do consumo prolongado do composto", explicou o doutorando Lucas Ximenes, autor da pesquisa.&nbsp;"Nós identificamos o aumento da concentração de proteínas beta-amiloides, que são normalmente encontradas em pacientes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119586-alzheimer-como-ajudar-um-paciente-com-essa-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer.</a> Além disso, outras alterações verificadas no cérebro dos ratos podem estar relacionadas ao surgimento de demência e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103673-tratamentos-alternativos-para-o-cancer-aumentam-as-chances-de-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a>”, continuou o estudioso.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/18/18195130439638.jpg" alt="O diacetil presente na pipoca de micro-ondas não é nocivo apenas para quem consome o produto, mas também para aqueles que trabalham em sua produção. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">O diacetil presente na pipoca de micro-ondas não é nocivo apenas para quem consome o produto, mas também para aqueles que trabalham em sua produção. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Alerta para todos</h2>Outro ponto importante do estudo é o fato de que o diacetil não afeta apenas quem consome a pipoca de micro-ondas, mas também aqueles que trabalham em sua produção. No caso, o contato do consumidor com o produto é muito menor do que o daqueles que trabalham com o composto e acabam inalando grandes quantidades diariamente.Vale ressaltar que o diacetil não é encontrado apenas na pipoca de micro-ondas. Ainda que em quantidades melhores, também vemos esse produto na composição de cafés, cervejas, chocolates, leites e iogurtes, apenas para citar alguns exemplos.</body>

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Pipoca de micro-ondas tem composto que pode causar Alzheimer

Imagem de Tipos de diabetes: saiba quais são e como prevenir no megacurioso

O diabetes é causado por problemas de má absorção ou falta de insulina. Mas você sabia que existem vários tipos?

<head></head><body>Você sabia que existem vários tipos de diabetes? De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com essa condição, que surge quando a glicose, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120829-por-que-o-acucar-das-frutas-e-mais-saudavel-do-que-o-processado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">açúcar do sangue</a>, está muito alta.A glicose é a principal fonte de energia para o corpo humano. Nós a obtemos por meio dos alimentos que ingerimos. Já a insulina, produzida pelo pâncreas é um hormônio que tem a função de ajudar a<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118720-os-6-melhores-frutos-do-mar-para-quem-tem-diabetes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;glicose dos alimentos</a> a entrar nas células para fornecer energia.Porém, quando o corpo não produz insulina em quantidade adequada, ou não a usa bem, a glicose pode ficar no sangue sem chegar até as células. Devido ao aumento dos níveis desse açúcar na corrente sanguínea uma série de problemas de saúde podem surgir, sendo o diabetes o principal deles.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20172455835568.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)<h2>Quais são os tipos de diabetes?</h2>São três os tipos de diabetes mais comuns: o tipo 1, tipo 2 e o diabetes gestacional. Veja mais detalhes sobre eles abaixo.<h3>Diabetes tipo 1</h3>No tipo 1 o corpo humano não produz insulina. Aqui, o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas que fabricam o hormônio.&nbsp;Em boa parte dos casos o diagnóstico acontece ainda durante a infância ou em adultos jovens. No entanto, pode aparecer em qualquer fase da vida. Pessoas com esse tipo de diabetes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231615-pesquisa-revela-hormonio-capaz-controlar-acucar-sangue-insulina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">precisam tomar insulina&nbsp;</a>diariamente para que o corpo permaneça funcionando.<h3>Diabetes tipo 2</h3>Com o tipo 2 o corpo da pessoa pode tanto não usar bem a insulina quanto não produzi-la.&nbsp;É possível ter diabetes tipo 2 em qualquer fase da vida. Contudo, essa condição surge com mais frequência em pessoas de meia-idade ou idosas. Além disso, esse é o tipo mais comum de diabetes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20172459007569.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)<h3>Diabetes gestacional</h3>Algumas mulheres podem apresentar um quadro de diabetes gestacional quando engravidam. Na extensa maioria dos casos, o problema tende a desaparecer quando o bebê nasce.&nbsp;A principal causa da doença é o aumento dos níveis de hormônios ligados à gravidez que apresentam&nbsp;taxas de resistência à insulina na pessoa grávida.É interessante observar que quem tem diabetes gestacional, tem mais chances de desenvolver um quadro de diabetes tipo 2 mais tarde.<h2>Outros tipos de diabetes</h2>Alguns tipos menos comuns dessa doença são o diabetes relacionado à fibrose cística e o&nbsp;diabetes monogênico, uma forma hereditária da doença.Também temos o pré-diabetes, considerado um estágio anterior ao diabetes tipo 2. A principal característica da condição são níveis mais altos de açúcar no sangue, porém, não tão altos a ponto de confirmarem um diagnóstico com diabetes tipo 2.<h2>Como prevenir?</h2>Existem tratamentos para lidar de forma eficiente com essa doença, a exemplo das injeções de insulina.&nbsp;Porém, se a pessoa não se cuidar seguindo as recomendações médicas ela pode ter uma série de complicações, como danos nos nervos, estreitamento das artérias, colesterol alto, pressão alta, problemas cardiovasculares, danos nos pés, infecções na pele e até cegueira.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20172502085570.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)Por outro lado, é possível prevenir os principais tipos de diabetes adotando alguns bons hábitos, tais como, ter uma dieta saudável, parar de fumar, praticar exercícios regularmente, cuidar do peso, evitar o consumo de álcool e, claro, manter a rotina de visitas ao médico sempre em dia!&nbsp;</body>

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Tipos de diabetes: saiba quais são e como prevenir

Imagem de 6 fatos sobre o cigarro eletrônico que você precisa saber no megacurioso

Sucesso entre os jovens, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar podem trazer riscos para a saúde

<head></head><body>Disponível em vários formatos e sabores, o&nbsp;cigarro eletrônico virou moda entre os mais jovens, atraídos pelo design moderno que pode se assemelhar aos produtos convencionais de tabaco e até mesmo a um pendrive. Uma suposta inofensividade à saúde e a ausência do odor característico da versão tradicional são outros chamativos.O vape, e-cigar ou vaporizador, como ele também ficou conhecido, costuma ser apontado como alternativa para as pessoas interessadas em abandonar o fumo comum, mesmo sem comprovação de qualquer benefício neste sentido.Embora seja visto por muitos como um produto seguro, ele se transformou em problema de saúde pública em vários países, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/112113-casos-graves-relacionados-ao-cigarro-eletronico-crescem-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aconteceu nos Estados Unidos</a>. A seguir, reunimos seis fatos sobre o cigarro eletrônico que você precisa saber.<h2>1. Cigarro eletrônico pode conter nicotina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154218455454.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O líquido presente no cartucho dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que é aquecido para liberar o vapor simulando a fumaça, pode conter nicotina&nbsp;diluída em várias substâncias. Em alguns casos, a concentração chega a ser maior do que a encontrada nos produtos de tabaco convencionais, gerando mais dependência.Vale destacar que o nível de nicotina varia conforme a marca e há até alguns produtos que não a possuem em sua composição.<h2>2. É menos prejudicial que o cigarro convencional, mas não seguro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154221517455.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os cigarros comuns contêm mais de 7 mil produtos químicos, muitos deles tóxicos. Por sua vez, os eletrônicos aquecem aromatizantes e outras substâncias, podendo incluir a nicotina, para criar o vapor inalado, mas ainda não se sabe a quantidade exata de produtos presentes neles.Apesar desta incerteza, a Universidade Johns Hopkins acredita que os DEFs expõem o usuário a menos produtos tóxicos. Ou seja, ele pode ser menos prejudicial, mas não totalmente seguro.<h2>3. Pode explodir</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154224345456.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Além da intoxicação, o usuário do e-cigar ainda corre o risco de lidar com a explosão do dispositivo. Segundo o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há vários relatos do tipo, alguns com ferimentos graves.Esse problema é associado às baterias dos cigarros eletrônicos, que podem explodir por defeito ou se manuseadas incorretamente em tipos específicos desses aparelhos.<h2>4. Pode afetar o coração e os pulmões</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154227361457.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)No momento, há muitas incógnitas sobre o uso do vape, principalmente a longo prazo. Mas alguns estudos indicam que a prática é ruim para o coração, contribuindo para aumentar a pressão arterial&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103758-fique-esperto-12-curiosidades-relacionadas-com-doencas-cardiacas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">facilitar o surgimento de doenças cardíacas</a>, por causa da nicotina.O uso exagerado do produto, com a inalação constante do vapor do cigarro eletrônico, também aumenta os riscos de doenças pulmonares crônicas e asma, uma vez que o aerossol liberado pode conter produtos químicos prejudiciais à saúde, como alguns causadores de câncer.<h2>5. Não é aprovado como tratamento para parar de fumar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154230080458.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Usar cigarro eletrônico para parar de fumar não é indicado pela Food and Drug Administration (FDA). Segundo a agência federal americana, pesquisas indicam o contrário, pois muitos fumantes continuam a usar o tabaco e, para piorar a situação, associado ao vape.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103955-voce-sabe-qual-e-a-melhor-forma-de-parar-de-fumar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhor caminho para abandonar o vício</a> é procurar métodos aprovados pelas autoridades de saúde.<h2>6. Proibido pela Anvisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20154233377459.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização e a importação de dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009. A justificativa é que não há comprovação científica dos supostos benefícios do produto.Mesmo sem regulamentação, os cigarros eletrônicos continuam sendo vendidos e utilizados no Brasil.</body>

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