
Estilo de vida
20/04/2022 às 10:00•2 min de leitura
Disponível em vários formatos e sabores, o cigarro eletrônico virou moda entre os mais jovens, atraídos pelo design moderno que pode se assemelhar aos produtos convencionais de tabaco e até mesmo a um pendrive. Uma suposta inofensividade à saúde e a ausência do odor característico da versão tradicional são outros chamativos.
O vape, e-cigar ou vaporizador, como ele também ficou conhecido, costuma ser apontado como alternativa para as pessoas interessadas em abandonar o fumo comum, mesmo sem comprovação de qualquer benefício neste sentido.
Embora seja visto por muitos como um produto seguro, ele se transformou em problema de saúde pública em vários países, como aconteceu nos Estados Unidos. A seguir, reunimos seis fatos sobre o cigarro eletrônico que você precisa saber.
(Fonte: Shutterstock)
O líquido presente no cartucho dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que é aquecido para liberar o vapor simulando a fumaça, pode conter nicotina diluída em várias substâncias. Em alguns casos, a concentração chega a ser maior do que a encontrada nos produtos de tabaco convencionais, gerando mais dependência.
Vale destacar que o nível de nicotina varia conforme a marca e há até alguns produtos que não a possuem em sua composição.
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Os cigarros comuns contêm mais de 7 mil produtos químicos, muitos deles tóxicos. Por sua vez, os eletrônicos aquecem aromatizantes e outras substâncias, podendo incluir a nicotina, para criar o vapor inalado, mas ainda não se sabe a quantidade exata de produtos presentes neles.
Apesar desta incerteza, a Universidade Johns Hopkins acredita que os DEFs expõem o usuário a menos produtos tóxicos. Ou seja, ele pode ser menos prejudicial, mas não totalmente seguro.
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Além da intoxicação, o usuário do e-cigar ainda corre o risco de lidar com a explosão do dispositivo. Segundo o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há vários relatos do tipo, alguns com ferimentos graves.
Esse problema é associado às baterias dos cigarros eletrônicos, que podem explodir por defeito ou se manuseadas incorretamente em tipos específicos desses aparelhos.
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No momento, há muitas incógnitas sobre o uso do vape, principalmente a longo prazo. Mas alguns estudos indicam que a prática é ruim para o coração, contribuindo para aumentar a pressão arterial e facilitar o surgimento de doenças cardíacas, por causa da nicotina.
O uso exagerado do produto, com a inalação constante do vapor do cigarro eletrônico, também aumenta os riscos de doenças pulmonares crônicas e asma, uma vez que o aerossol liberado pode conter produtos químicos prejudiciais à saúde, como alguns causadores de câncer.
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Usar cigarro eletrônico para parar de fumar não é indicado pela Food and Drug Administration (FDA). Segundo a agência federal americana, pesquisas indicam o contrário, pois muitos fumantes continuam a usar o tabaco e, para piorar a situação, associado ao vape.
O melhor caminho para abandonar o vício é procurar métodos aprovados pelas autoridades de saúde.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização e a importação de dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009. A justificativa é que não há comprovação científica dos supostos benefícios do produto.
Mesmo sem regulamentação, os cigarros eletrônicos continuam sendo vendidos e utilizados no Brasil.
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