Imagem de "Caixa misteriosa" achada em praia na Bahia tem origem nazista; entenda no megacurioso

Caso seja semelhante a outras caixas encontradas na Bahia no passado, artefato pode ser proveniente de um naufrágio da Segunda Guerra Mundial

A apari&ccedil;&atilde;o de uma "caixa misteriosa" em uma praia do bairro da Pituba, em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118181-salvador-471-anos-10-curiosidades-sobre-a-capital-da-bahia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Salvador</a>, chamou a aten&ccedil;&atilde;o das pessoas que passavam pelo local nesta segunda-feira (30). O objeto, que ainda n&atilde;o foi identificado por pesquisadores, &eacute; muito semelhante a outros que v&ecirc;m sendo localizados em diversas praias pela Bahia desde julho deste ano.
Segundo as informa&ccedil;&otilde;es iniciais, o fardo teria apar&ecirc;ncia bastante igual aos demais encontrados pelo estado. As autoridades repassaram os itens ao Instituto de Geoci&ecirc;ncias da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para mais investiga&ccedil;&otilde;es. No dia 2 de agosto, ao menos 8 caixas similares foram levadas pela correnteza at&eacute; a Praia do Flamengo, tamb&eacute;m em Salvador.
<h2>Tesouro da Segunda Guerra</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/YIZAKGR148vB_0JlorHg8lyNQwA=/0x0:1700x1066/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/i/H/AiXuw7Sxi6UYwG67V0jQ/whatsapp-image-2021-08-03-at-13.13.17.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/31/31140637994246.jfif" alt="(Fonte: TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Caso seja comprovado que a caixa encontrada na praia da Pituba tenha a mesma origem do que as demais, &eacute; bem prov&aacute;vel que as autoridades estejam lidando com um tesouro naufragado da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/45071-8-misterios-da-segunda-guerra-mundial-que-continuam-sem-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. Nos casos passados, a Universidade Federal do Cear&aacute; (UFC), em parceria com o Instituto de Ci&ecirc;ncias do Mar (Labomar), conseguiu descobrir que os artefatos nada mais eram do que resqu&iacute;cios de um navio nazista.
Segundo a declara&ccedil;&atilde;o oficial do ocean&oacute;grafo Carlos Teixeira, do Labomar, as caixas eram fardos de borracha de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116059-destrocos-de-navio-nazista-sao-encontrados-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">navio nazista</a> e estavam no fundo do mar h&aacute; 80 anos. O SS Rio Grande, como era chamada a embarca&ccedil;&atilde;o, foi afundado por uma frota americana em 1944 e permanece naufragado h&aacute; pelo menos 6 mil metros de profundidade.
Os primeiros ind&iacute;cios de que os pesquisadores estariam lidando com um tesouro nazista veio de uma inscri&ccedil;&atilde;o em um dos fardos encontrados no Cear&aacute; em 2019. A frase dizia: "Produzido na Indochina Francesa". Naquela &eacute;poca, essa regi&atilde;o era dominada por tropas japonesas, que, por sua vez, eram aliadas dos alem&atilde;es.
<h2>Coleta das caixas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/Ytf3bOh1ZOpO5nktZflhxV0rW1M=/0x0:1700x1066/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/t/v/Jdh8XST62w7IzzSUBIug/novo-projeto-2021-08-30t123032.307.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/31/31140559916245.jfif" alt="(Fonte: TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: TV Bahia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim como nos casos do surgimento de fardos na Praia do Flamengo e na Praia de Itapu&atilde; no in&iacute;cio do m&ecirc;s, a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) foi chamada para realizar a coleta da caixa misteriosa na Pituba. O material foi removido da faixa de areia com o aux&iacute;lio de um caminh&atilde;o e posteriormente coletado pelos pesquisadores.
Em nota oficial, a Capitania dos Portos da Bahia informou que os pacotes sem identifica&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m sido descobertos pelo litoral do Nordeste desde 2018 e que n&atilde;o houve nenhum registro de acidente n&aacute;utico durante esse per&iacute;odo que explicasse o aparecimento das caixas.
A institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ressaltou que o material n&atilde;o tem nenhuma caracter&iacute;stica poluente e que o restante que n&atilde;o foi levado para an&aacute;lise ser&aacute; descartado pelas autoridades competentes.&nbsp;

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''Caixa misteriosa' achada em praia na Bahia tem origem nazista

Imagem de O mistério da ligação recebida antes do assassinato de Kennedy no megacurioso

Do outro lado do mundo, um repórter recebeu uma dica 25 minutos antes da morte do presidente

Foi em 22 de novembro de 1963, &agrave;s 12h30, que o ent&atilde;o presidente dos Estados Unidos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/40156-quem-matou-john-f-kennedy-confira-6-teorias-da-conspiracao-mais-populares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">John F. Kennedy</a>, passou desfilando em sua limusine no Dealey Plaza, no centro de Dallas (Texas, EUA), em meio a uma multid&atilde;o que se aglomerou para recepcionar o chefe de Estado.
Quando o segundo tiro disparado por Lee Harvey Oswald atravessou a garganta de Kennedy, o passeio se tornou uma das maiores trag&eacute;dias pol&iacute;ticas da hist&oacute;ria norte-americana.
Al&eacute;m de dor e d&uacute;vidas, o momento foi envolvido por conspira&ccedil;&otilde;es, como a do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119172-umbrella-man-o-homem-misterioso-no-assassinato-de-john-kennedy.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Umbrella Man</a>, e mist&eacute;rio. Um desses foi o telefonema que um jornal brit&acirc;nico teria recebido 25 minutos antes do brutal assassinato.
<h2>A voz de ningu&eacute;m</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10122832239187.jpg" alt="(Fonte: Sutori/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sutori/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Agrave;s 18h05, o jornal Cambridge News recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o an&ocirc;nima em que dizia que uma grande not&iacute;cia surgiria nos Estados Unidos. A princ&iacute;pio, o estranho telefonema n&atilde;o foi considerado, mas 4 dias ap&oacute;s o atentado entrou para um extenso memorando de investiga&ccedil;&atilde;o escrito pelo vice-diretor do Departamento Federal de Investiga&ccedil;&atilde;o (FBI), James Angleton.
Destinado a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117743-cointelpro-a-perigosa-guerra-secreta-do-fbi-que-chocou-uma-nacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">J. Edgar Hoover</a>, o ent&atilde;o chefe da ag&ecirc;ncia, o documento ressaltava que o servi&ccedil;o de intelig&ecirc;ncia brit&acirc;nico MI5 teve acesso a uma liga&ccedil;&atilde;o ins&oacute;lita recebida por um jornal do Reino Unido.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/dd2a23b51f5184d74118d5efbc53877035109e5c/0_213_3504_2102/master/3504.jpg?width=1200&amp;height=1200&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=crop&amp;s=af6072225682562372865b7e1236489a"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10122937145188.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Divulgado em 2017 pela BBC, o memorando detalhava que o autor da liga&ccedil;&atilde;o disse apenas que o rep&oacute;rter do jornal Cambridge News deveria telefonar &agrave; Embaixada dos EUA em Londres para reportar uma grande not&iacute;cia e desligou em seguida.
Conforme o documento, assim que o jornalista soube da morte do presidente, informou a pol&iacute;cia sobre a liga&ccedil;&atilde;o, e as autoridades contataram o MI5. Os investigadores mapearam a vida pessoal do profissional, descobrindo que ele era uma pessoa sensata e leal que n&atilde;o tinha hist&oacute;rico de problemas de seguran&ccedil;a.
<h2>Retic&ecirc;ncias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10123050520189.jpg" alt="(Fonte: The Seattle Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Seattle Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em mat&eacute;ria feita por Chris Elliott, a ent&atilde;o equipe do Cambridge News n&atilde;o tinha conhecimento da liga&ccedil;&atilde;o nem sabia a identidade do rep&oacute;rter at&eacute; 2017. O caso veio &agrave; tona pela primeira vez na d&eacute;cada de 1980, atrav&eacute;s da investiga&ccedil;&atilde;o do advogado Michael Eddowes.
Eddowes, que morreu em 1992, acreditava que o assassinato de Kennedy fazia parte de um grande c&iacute;rculo de conspira&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica que acontecia no pr&oacute;prio governo estadunidense. O advogado alimentava a possibilidade de o telefonema ter sido feito para salientar a ideia de que o crime havia sido orquestrado, n&atilde;o encomendado.
&ldquo;&Eacute; mais importante sabermos por que Kennedy foi assassinado do que por quem&rdquo;, disse o cineasta Oliver Stone, em seu document&aacute;rio JFK Revisited: Through The Looking Glass. &ldquo;Por que precisamos manter uma pol&iacute;tica hostil contra R&uacute;ssia, China, Ir&atilde; ou Cuba? Precisamos de rela&ccedil;&otilde;es est&aacute;veis com esses pa&iacute;ses, porque a amea&ccedil;a principal que sofremos &eacute; o aquecimento global. &Eacute; um problema mundial que exige solu&ccedil;&otilde;es mundiais. Os pa&iacute;ses, as pessoas, est&atilde;o acima de presidentes ou ditadores&rdquo;.
Ainda ningu&eacute;m conseguiu descobrir qual foi a natureza daquela liga&ccedil;&atilde;o.

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O mistério da ligação recebida antes do assassinato de Kennedy

Imagem de Grover Krantz arriscou sua vida científica por defender o Pé Grande no megacurioso

O antropólogo tinha uma carreira renomada e brilhante, mas suas crenças arruinaram tudo

Nascido em 1931, Grover Sanders Krantz foi um professor, criptozo&oacute;logo e antrop&oacute;logo norte-americano, autor de mais de 60 artigos acad&ecirc;micos e 10 livros sobre a evolu&ccedil;&atilde;o humana, com pesquisas realizadas na China, na Europa e na Ilha de Java.
No entanto, Krantz tamb&eacute;m destinou boa parte de sua vida para estudar e defender de maneira ferrenha a exist&ecirc;ncia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118393-6-vezes-que-o-pe-grande-apareceu-para-marcar-a-historia-videos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">P&eacute; Grande</a>, arrebanhando dezenas de cr&iacute;ticos que tiraram cr&eacute;dito de seus outros trabalhos devido &agrave; sua cren&ccedil;a em algo folcl&oacute;rico.
Acusado de propagar uma "ci&ecirc;ncia marginal", o homem perdeu bolsas de pesquisa, promo&ccedil;&otilde;es no trabalho, prest&iacute;gio e at&eacute; teve sua vida pessoal afetada &mdash; incluindo o div&oacute;rcio com Evelyn Einstein, que era a filha adotiva de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118071-albert-einstein-o-que-aconteceu-com-os-filhos-do-genio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>. Apesar de tudo isso, ele n&atilde;o desistiu.
Segundo o&nbsp;Science Daily, a carreira de Krantz foi marcada por assuntos controversos, como a vez que ele defendeu a preserva&ccedil;&atilde;o dos restos do Homem Kennewick, um esqueleto paleo-americano e pr&eacute;-hist&oacute;rico encontrado no leito do Rio Columbia, em 28 de julho de 1996.
<h2>Resistindo at&eacute; o fim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11184640765452.jpg" alt="(Fonte: Retriverman/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Retriverman/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Interpretando o papel do t&iacute;pico cientista solit&aacute;rio devido ao tipo de temas que defendia, Krantz tamb&eacute;m batalhou 8 meses contra um c&acirc;ncer no p&acirc;ncreas, at&eacute; sua morte em 14 de fevereiro de 2002. No entanto, enganava-se aquele que acreditava que o estudioso viraria as costas para a ci&ecirc;ncia em seu fim.
Krantz n&atilde;o teve um vel&oacute;rio, em vez disso, ele deixou em seu testamento que seu corpo fosse doado para a fazenda de corpos da Universidade de Tennessee, onde s&atilde;o feitos estudos sobre as taxas de degenera&ccedil;&atilde;o do corpo humano para ajudar em investiga&ccedil;&otilde;es forenses.&nbsp;
Al&eacute;m de estudado pela ci&ecirc;ncia, ele queria que fosse visto por dentro por milhares de pessoas, e fosse preservado ao lado de seus preciosos cachorros.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vintage News Daily&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-qYpzob7_3RM/XpoEY78Kd5I/AAAAAAADxLA/Tlu5kjuJWQw6fkRD0t-wy5fUCBZMDaa3wCLcBGAsYHQ/s1600/skeletons-of-grover-krantz-and-his-dog-at-museum.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/11/11184739032454.jpg" alt="(Fonte: Vintage News Daily/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Vintage News Daily/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 2003, seus restos mortais foram enviados para o Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural da Institui&ccedil;&atilde;o Smithsonian para uma exibi&ccedil;&atilde;o, feita em 2009. Chamada Escrito em Osso: Arquivos Forenses do Chesapeake do S&eacute;culo XVII, a exposi&ccedil;&atilde;o mostrava o esqueleto articulado de Grover Krantz com seu c&atilde;o Clyde, da ra&ccedil;a L&eacute;brel irland&ecirc;s.
&ldquo;Fui professor durante toda a minha vida e acho que posso muito bem ser professor depois de morrer. Ent&atilde;o por que simplesmente n&atilde;o doar meu corpo &agrave; Ci&ecirc;ncia?&rdquo;, disse ele ao antrop&oacute;logo David Hunt, segundo a mat&eacute;ria do Smithsonian Magazine.
Atualmente, a descri&ccedil;&atilde;o na placa ao lado da vitrine onde est&aacute; o que sobrou de Krantz o identifica apenas como um antrop&oacute;logo que amava seus c&atilde;es. N&atilde;o h&aacute; men&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica sobre seus trabalhos, mas o seu legado na comunidade cient&iacute;fica permanece, t&atilde;o controverso quanto complexo, no reflexo confuso de um homem com a mente brilhante que foi desprezado pelos colegas da Ci&ecirc;ncia e enaltecido por conspiradores, crentes e supersticiosos.&nbsp;

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Grover Krantz arriscou sua vida científica por defender o Pé Grande

Imagem de "Menina Sem Nome": o túmulo mais visitado do Brasil no megacurioso

Pessoas viajam do Brasil inteiro para pedir milagres

Foi em 23 de junho de 1970 que a lenda mais marcante de Recife come&ccedil;ou, quando o cad&aacute;ver de uma menina foi encontrado na Praia do Pina pelo vendedor de coco Arlindo Jos&eacute; da Silva. A garotinha estava com o rosto afundado na areia e suas m&atilde;os estavam amarradas &agrave;s costas.
O homic&iacute;dio horrorizou os moradores da capital pernambucana e se tornou not&iacute;cia por todo o pa&iacute;s. A princ&iacute;pio, Arlindo foi preso como suspeito de ter cometido o crime, mas foi solto 6 dias depois quando as investiga&ccedil;&otilde;es da pol&iacute;cia apontaram para o mec&acirc;nico Geraldo Magno de Oliveira.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/05/05142530317056.jpg" alt="(Fonte: Tricurioso/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Tricurioso/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Logo em seguida, o homem confessou o crime em depoimento &agrave; pol&iacute;cia, relatando que convidou a menina para passar a noite com ele em troca de 5 cruzeiros. De acordo com Oliveira, quando ele disse que n&atilde;o tinha troco, a menina come&ccedil;ou a xing&aacute;-lo, ent&atilde;o ele cometeu o crime.
Por outro lado, pouco tempo depois o r&eacute;u declarou que todo o seu depoimento foi encenado, inclusive o que ele disse sobre a rea&ccedil;&atilde;o da garota e o que o levou ao crime. Ele teria inventado toda a hist&oacute;ria ap&oacute;s ser coagido e torturado pela equipe da pol&iacute;cia.&nbsp;Assim que sua pris&atilde;o preventiva foi decretada, Oliveira foi assassinado na cadeia antes de ser julgado.
<h2>Gra&ccedil;as alcan&ccedil;adas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/05/05142633942057.jpg" alt="(Fonte: Uol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Uol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto isso, os investigadores tentavam resolver o segundo e mais intrigante mist&eacute;rio: a identidade da v&iacute;tima. De acordo com a mat&eacute;ria do UOL, ningu&eacute;m foi reclamar o sumi&ccedil;o da menina durante as duas semanas em que o corpo dela ficou no Instituto de Medicina Legal (IML) de Recife, apesar de toda a repercuss&atilde;o do caso.
Sendo assim, com a autoriza&ccedil;&atilde;o da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, a garota foi enterrada como indigente em 3 de julho de 1970, no Cemit&eacute;rio de Santo Amaro. Acompanhada por uma prociss&atilde;o de pessoas que se comoveram com seu tr&aacute;gico fim, a v&iacute;tima ficou conhecida como "Menina Sem Nome".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/05/05142748973058.jpg" alt="(Fonte: Uol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Uol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
E n&atilde;o demorou muito para que a natureza perversa de sua morte se transformasse em uma lenda, quando os moradores locais come&ccedil;aram a espalhar que tiveram seus pedidos realizados pela garota ap&oacute;s visitarem seu t&uacute;mulo. De acordo com as hist&oacute;rias, voc&ecirc; pode pedir desde desejos de conquistas materiais at&eacute; a cura de pessoas doentes.
&Agrave; medida que a lenda da "Menina Sem Nome" foi se espalhando, seu t&uacute;mulo se tornou um dos mais conhecidos e visitados do pa&iacute;s, com pessoas vindo de todos os cantos do mapa para depositar doces, flores, brinquedos, perfumes e tamb&eacute;m milhares de cartas com agradecimentos ap&oacute;s terem suas preces ouvidas.&nbsp;
"A hist&oacute;ria est&aacute; enraizada na cultura de Pernambuco. O caso deixou de ser um fato jornal&iacute;stico e se tornou lenda a partir da hist&oacute;ria da exuma&ccedil;&atilde;o e dos milagres", disse Adriano Portela, jornalista produtor do document&aacute;rio sobre a lenda.
As visitas ao t&uacute;mulo aumentam de maneira exponencial principalmente a cada 2 de novembro, quando &eacute; comemorado o Dia de Finados.

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'Menina Sem Nome': o túmulo mais visitado do Brasil

Imagem de Ana Jansen: a antiga lenda que assombrou o Maranhão do século XX no megacurioso

Até hoje as pessoas duvidam que a mulher tenha existido mesmo

Nascida em S&atilde;o Lu&iacute;s do Maranh&atilde;o em 1787, filha de Vicente Gomes de Lemos Albuquerque e Rosa Maria Jansen M&uuml;ller, a relev&acirc;ncia de Ana Jansen para a hist&oacute;ria do nordeste durante o s&eacute;culo XIX foi t&atilde;o grande que ela se tornou uma lenda urbana &mdash; muitas pessoas ainda acreditam que a mulher nem sequer tenha existido.
Conhecida como Donana, descendente da nobreza europeia, ela foi recha&ccedil;ada pela fam&iacute;lia quando engravidou ainda adolescente de um homem desconhecido. Foi considerada uma mulher &ldquo;desonrada&rdquo; por perder a virgindade e ser uma m&atilde;e solteira, acabando expulsa de casa com seu rec&eacute;m-nascido nos bra&ccedil;os.
Ela passou por um per&iacute;odo de dificuldades antes de se tornar amante do rico coronel Isidoro Rodrigues Pereira, pertencente &agrave; fam&iacute;lia mais rica da &eacute;poca, com quem teve alguns filhos. Com a morte da esposa do homem, Donana casou-se com Isidoro, mas continuou sendo vista como uma p&aacute;ria pela sociedade, apesar da vida de luxo.
<h2>Uma mulher detestada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/04/04181654764417.jpg" alt="(Fonte: Infoescola/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Infoescola/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Sua reputa&ccedil;&atilde;o s&oacute; melhorou com a morte de seu marido, ap&oacute;s 15 anos de casados, quando ela se transformou na vi&uacute;va mais rica do nordeste e uma poderosa senhora de terras, detentora de escravizados e l&iacute;der pol&iacute;tica; passando a ser chamada de &ldquo;Rainha do Maranh&atilde;o&rdquo;.
A partir disso, Donana tomou as r&eacute;deas de sua vida e causou uma revolu&ccedil;&atilde;o no estado, conduzindo a maior produ&ccedil;&atilde;o de algod&atilde;o e cana-de-a&ccedil;&uacute;car do Imp&eacute;rio, al&eacute;m de possuir o maior n&uacute;mero de escravizados da regi&atilde;o.
Al&eacute;m de seu poder, que causava inveja e rep&uacute;dio em muitos, a mulher ficou conhecida pelo comportamento mal&eacute;fico com que tratava seus funcion&aacute;rios e escravizados, a&ccedil;oitando e mutilando-os com crueldade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/04/04181820186418.jpg" alt="(Fonte: Imirante/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Imirante/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No entanto, segundo o historiador Rodrigo do Norte, a maioria dos relatos sobre a maldade da mulher foram exagerados, principalmente devido ao &oacute;dio que ela inspirava na maior parcela da sociedade.
Essas hist&oacute;rias, por&eacute;m, se enraizaram no imagin&aacute;rio popular e ganharam proje&ccedil;&atilde;o quando a mulher faleceu, em 11 de abril de 1869, aos 82 anos, de causas naturais. A lenda que ficou mais famosa pela popula&ccedil;&atilde;o maranhense &eacute; a da &ldquo;Carruagem de Ana Jansen&rdquo;.&nbsp;
Segundo o mito, por suas a&ccedil;&otilde;es em vida, a mulher teria sido condenada a passar a eternidade vagando pelas ruas de S&atilde;o Lu&iacute;s em uma carruagem assombrada. Durante as noites de sexta-feira, o ve&iacute;culo conduzido por um escravizado ensanguentado sem cabe&ccedil;a e puxado por cavalos decapitados, perambularia pelas ruas de S&atilde;o Lu&iacute;s sob o coro de lamentos de seus escravizados torturados.

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Ana Jansen: a antiga lenda que assombrou o Maranhão do século XX

Imagem de Fera de Gévaudan: a criatura que assombrou a França do século XVIII no megacurioso

Em 1764, mulheres e crianças começaram a morrer de maneira brutal e misteriosa

Era real ou m&iacute;tico?
A princ&iacute;pio, a crescente imprensa de 1764 n&atilde;o soube dizer, apenas que a primeira v&iacute;tima foi uma garota de 14 anos chamada Jeanne Boulet, que vigiava suas ovelhas quando foi atacada. A morte dela foi seguida por outras, em sua maioria de mulheres e crian&ccedil;as, que tinham as gargantas rasgadas ou as cabe&ccedil;as arrancadas pela brutalidade da fera.
Na &eacute;poca, G&eacute;vaudan, localizada no sul da Fran&ccedil;a (atual Loz&egrave;re), era uma regi&atilde;o t&atilde;o misteriosa quanto a criatura que a aterrorizava. Muitos historiadores e escritores usaram a prov&iacute;ncia como palco de acontecimentos monstruosos e "m&aacute;gicos", pois tudo naquela terra indomada inspirava curiosidade.
A viol&ecirc;ncia da Fera de G&eacute;vaudan, como a criatura ficou conhecida, espalhou-se tanto que as not&iacute;cias viajaram do campo at&eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115239-palacio-de-versalhes-curiosidades-sobre-a-bizarra-vida-da-nobreza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pal&aacute;cio de Versalhes</a> com apenas uma pergunta: quem deteria a fera?
<h2>A primeira v&iacute;tima</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RallyPoint&nbsp;" data-fonte-url="https://d26horl2n8pviu.cloudfront.net/link_data_pictures/images/000/439/201/shared_link/las-grandes-persecuciones-de-animales-salvajes-body-image-1416585630.jpg?1569075591"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26201949387400.jpg" alt="(Fonte: RallyPoint/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: RallyPoint/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1764, a Fran&ccedil;a estava em frangalhos, tanto social quanto economicamente, ap&oacute;s as diversas derrotas com o fim da Guerra dos Sete Anos e o rei Lu&iacute;s XV tendo perdido a maior parte do seu imp&eacute;rio ultramarino. Ent&atilde;o, de repente, aquela besta que estava matando alde&otilde;es se tornou o inimigo perfeito para reunir a na&ccedil;&atilde;o ao redor de um prop&oacute;sito.
Com as not&iacute;cias pol&iacute;ticas censuradas pelo rei, a imprensa teve que recorrer a fontes de informa&ccedil;&atilde;o e entretenimento para se sustentar, portanto, tornar a fera uma calamidade nacional foi o melhor meio de atrair mais assinaturas para que os jornais pudessem se sustentar.
A partir disso, as autoridades locais e aristocratas montaram uma for&ccedil;a-tarefa para localizar a fera de G&eacute;vaudan. &Eacute;tienne Lafon, um delegado do governo regional, organizou a primeira opera&ccedil;&atilde;o com um grupo de volunt&aacute;rios de 30 mil homens.&nbsp;
Com a ajuda de Jean Baptiste Duhamel, l&iacute;der da infantaria, eles paramentaram os homens em modelos militares, deixaram iscas envenenadas e at&eacute; fizeram alguns soldados se vestirem de camponesas na esperan&ccedil;a de atrair a besta. Uma recompensa compat&iacute;vel a 1 ano de sal&aacute;rio de um oper&aacute;rio da &eacute;poca foi estipulada para quem capturasse o animal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26202106934401.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A criatura foi descrita como maior do que um lobo, com um focinho parecido com o de um bezerro e uma crina muito comprida &mdash; o que parecia indicar uma hiena. Por&eacute;m, Duhamel descreveu o animal de maneira ainda mais fant&aacute;stica, com "um peito t&atilde;o largo quanto um cavalo, um corpo longo igual ao de um leopardo e uma pele que era vermelha com uma faixa preta".
As testemunhas alegaram que a besta tinha habilidades sobrenaturais, podendo andar sobre as patas traseiras e que sua pele repelia balas, al&eacute;m de ela ter fogo no lugar dos olhos.
<h2>Real ou inven&ccedil;&atilde;o?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26202308121402.jpg" alt="(Fonte: AminoApps/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: AminoApps/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por meio de hist&oacute;rias populares sobre mulheres e crian&ccedil;as que sobreviveram aos ataques, a imprensa defendeu e enfatizou a virtude do campesinato. Em 12 de janeiro de 1765, Jacques Portefaix teria afastado a besta com lan&ccedil;as e impedido que ela atacasse um grupo de crian&ccedil;as. Por sua coragem, Lu&iacute;s XV pagou uma recompensa a todas as crian&ccedil;as e fez que fossem educadas &agrave;s suas custas.
Atacada em 11 de agosto do mesmo ano, Marie-Jeanne Vallet conseguiu se defender e ferir a besta, ganhando o t&iacute;tulo de "donzela de G&eacute;vaudan". Atualmente, uma est&aacute;tua em sua homenagem permanece no vilarejo de Auvers, no sul da Fran&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26202430246403.jpg" alt="(Fonte: Jaap Rameijer/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jaap Rameijer/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Dizem que o fazendeiro local Jean Chastel finalmente matou a criatura com uma bala na cabe&ccedil;a, em 19 de junho de 1767, por&eacute;m o corpo dela nunca foi exposto publicamente. No entanto, a selvageria de fato parou na regi&atilde;o, ap&oacute;s contabilizar mais de 300 v&iacute;timas.
Segundo o historiador Jay M. Smith, as mortes em G&eacute;vaudan provavelmente aconteceram devido &agrave; grave infesta&ccedil;&atilde;o de lobos muito grandes que teriam atacado as comunidades mais isoladas e vulner&aacute;veis. Ent&atilde;o, essa fera m&iacute;tica seria em grande parte inven&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria m&iacute;dia para continuar ganhando dinheiro e do pr&oacute;prio rei em manter um objetivo em meio a tanto caos e fracasso.
Seja como for, o legado da fera de G&eacute;vaudan permanece.

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Fera de Gévaudan: a criatura que assombrou a França do século XVIII

Imagem de Shizo Kanakuri: o atleta que "desapareceu" no meio de uma corrida no megacurioso

Atleta que sumiu de maratona olímpica foi um dos 32 corredores que desistiram horas antes da largada

<head></head><body>Em julho de 1912, mais de 18 mil espectadores se reuniram no Estádio Olímpico de Estocolmo, na Suécia, para assistir a uma maratona. Porém, o que era para ser um dia de festejos rapidamente tornou-se um evento estranho e, dos 68 corredores esperados para a exibição, apenas 36 apareceram, com o restante desistindo horas antes da largada e um deles, o japonês Shizo Kanakuri, simplesmente desapareceu.Shizo foi um dos únicos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117536-shavarsh-karapetyan-o-atleta-e-heroi-de-sete-vidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atletas</a> representantes do Japão convocados para a quinta Olimpíada, em Estocolmo, e marcou a primeira participação nipônica na competição. Na época, com apenas 20 anos de idade, o atleta movimentou torcidas inteiras pelo seu país e era visto como um nome promissor, mas os fãs não estavam nem um pouco preparados para o que seu ídolo iria enfrentar.Durante a viagem para a Suécia, o corredor enfrentou temperaturas extraordinariamente quentes e uma péssima dieta alimentar, algo que impactou diretamente seu desempenho e sua estabilidade mental. A falta de condições e o desgaste físico o levaram a perder as esperanças em suas habilidades e, a meio caminho da corrida, já no dia em que se mostraria para o mundo, Kanakuri tomou a decisão de abandonar a prova.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14093114001044.jpg" alt="(Fonte: The Run - Twitter / Reprodução)">(Fonte: The Run - Twitter / Reprodução)Exausto e morrendo de calor, Shizo foi reconhecido por uma família sueca durante o caminho para o Estádio Olímpico de Estocolmo e foi ajudado, ganhando pães, suco e um lugar para descansar. Após relaxar e se recuperar parcialmente, o atleta retornou calmamente à sua hospedagem olímpica e viajou de volta ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119213-ritual-da-cebolinha-conheca-a-cerimonia-mais-curiosa-do-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>, mas acabou esquecendo de alertar os funcionários do evento e foi dado como desaparecido, com milhares de fãs esperando-o ansiosamente na arena.<h2>A redenção do maratonista</h2>Ao voltar para o Japão, Kanakuri voltou a competir e a estabelecer <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119105-mulher-sul-africana-da-a-luz-10-gemeos-e-quebra-recorde-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recordes</a>, tornando-se referência no atletismo e chegando a ensinar jovens corredores. Sua história serviu de inspiração não apenas para quem estava entrando no mundo esportivo, mas também para a própria imprensa sueca, que estampou seu rosto em tabloides e o transformou em herói em meados de 1953, ano em que foi técnico de Keizo Yamada, campeão da Maratona de Boston.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14093021908041.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)Transformado em lenda pelo país do leste europeu e conhecido como o "japonês que desapareceu", Shizo foi convidado, em 1967, para retornar ao Estádio Olímpico de Estocolmo e finalmente cruzar a linha de chegada, em um evento que seria transmitido para todo o planeta. Assim, o feito lhe renderia mais tarde uma página do Guinness World Record com o título de "maior tempo para completar uma maratona", encerrando o percurso em 54 anos, 249 dias, 5 horas, 32 minutos e 20,3 segundos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14093324609045.jpeg" alt="(Fonte: Pinterest / Reprodução)">(Fonte: Pinterest / Reprodução)Kanakuri viveu até 1983, quando morreu aos 92 anos. Seus feitos épicos lhe renderam um museu na cidade de Nagomi e uma homenagem na maratona de revezamento entre Tóquio e Hakone. "Tem sido uma corrida longa, mas então eu tenho uma esposa, seis filhos e 10 netos durante ela, e isso leva tempo, você sabe", concluiu o atleta, logo após encerrar sua corrida histórica.</body>

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Shizo Kanakuri: o atleta que 'desapareceu' no meio de uma corrida

Imagem de Neville Presho e o mistério que destruiu sua vida no megacurioso

Em 1994, a casa de veraneio do cineasta simplesmente desapareceu, e a busca por respostas foi o seu fim

<head></head><body>Era 1994 quando Neville Presho, um cineasta e engenheiro civil do Condado de County na Irlanda do Norte, se deparou com uma imagem que arruinaria sua vida de diversas formas: a sua casa de veraneio com vista para o mar havia literalmente desaparecido do lugar.Depois de 8 anos sem visitá-la na Ilha de Tory, na Irlanda, Presho recebeu uma carta notificando que a residência havia sido danificada por uma tempestade, mas quando ele chegou lá a história era bem diferente.“Tudo o que eu vi foram quinze centímetros de tubulação de plástico se projetando do solo. Havia apenas grandes pedras ao redor do perímetro”, disse ele no documentário The House That Vanished, produzido pela BBC Radio 4 e apresentado por Siobhán McSweeney.<h2>Um problema que arruinou sua vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13153541780367.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Presho começou a perguntar para os vizinhos o que havia acontecido e, por incrível que pareça, ninguém disse ter visto qualquer coisa — o que só tornava o mistério ainda mais esquisito.Alguns disseram que a casa foi apanhada por um redemoinho, outras aconselharam o proprietário a nem perguntar, e alguns relataram até um "brilho estranho" no céu.“Ele disse que, a certa altura, as pessoas pararam de acreditar nele, e um psiquiatra pensou que ele havia imaginado tudo aquilo”, disse Conor McKay, produtor do documentário.Então, a partir daquele momento, Presho nunca mais foi o mesmo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13153639029369.jpg" alt="Neville Presho. (Fonte: Heightzone/Reprodução)">Neville Presho. (Fonte: Heightzone/Reprodução)De repente, o cineasta muito respeitado, cujos documentários ganharam diversos prêmios internacionais, adoeceu e foi diagnosticado com uma doença mental bastante grave enquanto procurava por respostas para o que havia acontecido com sua casa.Ele levou o caso ao tribunal, mas tudo o que conseguiu foi ouvir que sua casa "provavelmente foi consumida por um incêndio criminoso", muito embora não houvesse nenhuma evidência para comprovar isso. De alguma forma, era como se as pessoas não quisessem se esforçar, ou escondessem, a verdade do proprietário.<h2>A descoberta</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/static/sys-images/Guardian/Pix/pictures/2009/11/10/1257870210299/The-Tory-Island-home-of-f-001.jpg?width=300&amp;quality=45&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;dpr=2&amp;s=007712348a62439a3be6e314fa0e6d71"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13153802856370.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodução)">(Fonte: The Guardian/Reprodução)Segundo o PressReader, Presho só conseguiu respostas depois que conheceu o jornalista Anton McCabe, em meados de 2003, que impulsionou o caso através do Irish Daily Star com uma matéria de destaque.Após anos de buscas, a hipótese mais firme surgiu: o suspeito seria o hoteleiro Patrick Doohan, que teria derrubado a casa em uma tentativa de aumentar o estacionamento de seu hotel. Essa foi a melhor resposta que Presho teve em anos, e que parecia de fato convincente, muito embora não houvesse provas concretas que conectassem Doohan aos fatos.No entanto, o juiz decidiu que Doohan provavelmente havia algum envolvimento com o incidente, já que ele havia se beneficiado de maneira suspeita do resultado. Então, só em 2009, Presho recebeu uma indenização de 46 mil euros pela invasão e interferência em sua propriedade.Contudo, já era tarde demais para o proprietário, que tinha em mãos um diagnóstico arrasador de doença mental desenvolvido pelo crime cometido, e um divórcio em decorrência a sua luta por respostas.</body>

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Neville Presho e o mistério que destruiu sua vida

Imagem de Charles Hatfield: o homem que fazia chover no megacurioso

Em 1900, ele se tornou tão famoso que foi chamado para salvar San Diego da seca – mas algo deu errado

<head></head><body>Pelo menos desde 1841, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, tem enfrentado vários períodos de seca extrema, com uma precipitação muito limitada que tende a acontecer em abundância nos meses de inverno, na parte norte do estado. A cidade de San Diego sempre foi uma das mais afetadas, devido a sua quantidade populacional e a dependência de reservatórios.No final de 1915, com os reservatórios secos e sem chuva há semanas, o Conselho Municipal de San Diego tomou uma medida desesperada: entrou em contato com Charles Hatfied, um "fazedor de chuva".<h2>O homem que fazia chover</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25182311401417.jpg" alt="(Fonte: Hidden San Diego/Reprodução)">(Fonte: Hidden San Diego/Reprodução)Charles Mallory Hatfield nasceu em 15 de julho de 1875, no Kansas, e era apenas um vendedor de máquinas de costura antes de se tornar um "invocador de chuvas". Quando não estava trabalhando, ele estudava pluvicultura e criava métodos para a produção de chuva. Foi assim que ele se autodenominou um "acelerador de umidade ambulante".Finalmente, em 1902, ele criou uma mistura de 23 produtos químicos em um tanque de evaporação que deveria atrair a chuva. Hatfield seguia a mesma linha de outros "fazedores de chuva", que pautavam seu trabalho em uma pseudociência que não era muito diferente do conceito de magia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25182442197418.png" alt="(Fonte: Live Journal/Reprodução)">(Fonte: Live Journal/Reprodução)No entanto, em vez de apelos em rituais, o homem acreditava que poderia fazer chover evaporando misturas de dinamite, nitroglicerina e outros componentes que ele nunca revelou.A maior jogada de marketing que alavancou sua carreira, porém, foi que Hatfield não cobrava nada até que o cliente visse o resultado acontecer. Em 1904, ele começou abordando pequenos agricultores e cobrando apenas US$ 50 por seus serviços. Um ano depois, com uma série de resultados, ele aumentou o preço para mil dólares por polegada de chuva.<h2>A inundação</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Paranormal News&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRm_H1K1P_Xvjeo6EORHol-MocQJkKUaSYU2ou3E063A935-34pvePSdzNxn8omKkCzx1Dsd6069tk&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25182604649419.jpg" alt="(Fonte: Paranormal News/Reprodução)">(Fonte: Paranormal News/Reprodução)Com o sucesso do homem, as autoridades viram ele como a última esperança do estado, apesar de membros do conselho achar idiotice a ideia. Hatfield foi contratado por US$ 10 mil, prometendo encher o Reservatório de Morena.Começando imediatamente, o homem e seu irmão construíram uma torre de onde ele poderia conduzir seu trabalho de maneira secreta e sem ser incomodado. No começo de janeiro de 1916, para a surpresa dos céticos, começou a chover em San Diego.Em duas semanas, Hatfield prometeu que choveria mais ainda – e realmente aconteceu. No entanto, a cidade começou a ser alagada quando a chuva passou a cair sem trégua, e a alegria dos habitantes se transformou em preocupação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25182731085420.jpg" alt="(Fonte: InfoAgro/Reprodução)">(Fonte: InfoAgro/Reprodução)Em 27 de janeiro, as enchentes incontroláveis alagaram as ruas, destruindo casas e comércios, transformando a cidade em um grande reservatório – visto que o de Morena havia transbordado. Quando o dilúvio cessou, cerca de 20 pessoas haviam morrido na catástrofe.Temendo ser linchado, Charles Hatfield fugiu da cidade sem receber pelo seu trabalho. Depois ele voltou para tentar coletar seu dinheiro, prometendo processar o Conselho Municipal. Porém, um vereador disse que ele seria pago apenas se assumisse a responsabilidade por todos os danos públicos e mortes.Hatfield optou por não receber nada e voltar para o Kansas, onde retomou seu trabalho de vendedor de máquinas de costura quando a Grande Depressão alagou seu negócio de fazer chuva.&nbsp;Ele morreu em 12 de janeiro de 1958, se gabando de ter feito chover pelo menos 500 vezes. Contudo, foi descoberto que ele costumava atender locais onde a chuva já estava prevista, o que poderia fazer dele mais um fã da previsão do tempo do que um "fazedor de chuva".</body>

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Charles Hatfield: o homem que fazia chover

Imagem de Kaspar Hauser: o mistério de 193 anos da Europa no megacurioso

Até hoje a história é motivo de debates, principalmente na Alemanha

<head></head><body>Na manhã de 26 de maio de 1828, entrou na cidade de Nuremberg, na Alemanha, um menino de aproximadamente 16 anos, usando pantalonas, uma gravata de seda, um colete, uma jaqueta cinza, com um lenço no pescoço com as iniciais 'KH' bordadas, e botas tão rasgadas que exibiam as pontas de seus dedos.Os policiais identificaram o garoto e resolveram abordá-lo, imaginando que se tratasse de um vagabundo. No entanto, o jovem não conseguiu falar mais do que algumas palavras gaguejadas, então apenas entregou um envelope endereçado a um capitão da cavalaria.Dentro havia uma carta dizendo que o jovem se chamava Kaspar Hauser e que o seu autor não tinha nenhum vínculo sanguíneo com ele, embora tivesse o criado como um filho. Foi também observado que desde 1812, Hauser não tinha contato com ninguém do mundo exterior. Ele sabia ler, escrever e desejava se tornar um cavaleiro como o pai, que teria sido um homem muito culto. A carta terminava com o autor dizendo que ele morreria se tivesse que levar Hauser até Nuremberg.<h2>Quem é você?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23172741820354.jpg" alt="(Fonte: The Vintage News/Reprodução)">(Fonte: The Vintage News/Reprodução)Hauser foi levado sob custódia, e os policiais o definiram como "um louco ou idiota", em parte pela maneira infantilizada como ele se comportava e por andar igual uma criança.As autoridades descobriram que ele sentia repulsa por qualquer comida ou bebida, exceto pão e água. Ele não conhecia objetos básicos, como espelhos, e acabou se queimando ao tentar agarrar a chama de uma vela com as próprias mãos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23172858741358.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Hauser foi colocado sob custódia de Lord Stanhope, um nobre britânico, que ensinou tudo o que o "menino da floresta", como ficou conhecido, precisava saber. Conforme aprendia a se comunicar de maneira inteligível, Hauser contou que teria passado sua vida inteira em uma prisão. Ele disse que nunca viu o rosto do homem que o trouxe até a entrada da cidade, pois foi forçado a olhar para o chão durante toda a viagem.O jovem detalhou ao professor Daumer, que estava tratando seu caso, sobre um sonho em que se viu em um castelo na companhia de uma mulher e um homem todo de preto segurando uma espada. Segundo o professor, havia a possibilidade de que o sonho pudesse ser uma remota lembrança da vida do jovem antes da prisão.<h2>O mistério da Europa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23172950662360.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Pouco a pouco, a história de Kaspar Hauser foi tomando conta da Europa, com as pessoas espalhando boatos de que ele poderia ser um príncipe, ou um impostor em busca de fama e fortuna com uma história fantasiosa.Em 1829, a cidade prendeu a respiração quando Hauser foi encontrado no porão de Daumer, sangrando de um ferimento na cabeça. Ele disse que reconheceu a voz do homem que o trouxera até Nuremberg, mas não conseguiu explicar o que aconteceu.Quatro anos mais tarde, ele entrou em sua casa em Ansbach em estado de choque, reclamando que foi atraído para o parque por um estranho e sido esfaqueado na lateral de seu corpo.Hauser até tentou levar seus amigos até o local do crime, porém acabou morrendo no meio do caminho devido ao ferimento profundo.No final das contas, o episódio só serviu para adicionar mais um capítulo de mistério na vida de Kaspar Hauser, que há 193 anos intriga as pessoas com relação a sua verdadeira identidade. O que pode ter acontecido com o jovem? Quem era ele?</body>

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