Imagem de Brasileira de apenas 6 anos é a mais nova a entrar em sociedade de alto QI no megacurioso

Miyuki Yamanaka já leu 100 livros e é membra de duas sociedades de alto QI

Uma das pr&aacute;ticas que mais podem agu&ccedil;ar o aprendizado de uma crian&ccedil;a &eacute; a leitura. O aprendizado pode ser incentivado de diversas formas diante de tal h&aacute;bito.
Um exemplo disso &eacute; a sansei Miyuki Yamanaka, de 6 anos. Neta de japoneses e com ra&iacute;zes luso-brasileiras, ela j&aacute; &eacute; membra de duas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123776-jovem-de-14-anos-se-torna-pessoa-mais-nova-a-passar-no-ita.htm" target="_blank" title="Jovem de 14 anos se torna pessoa mais nova a passar no ITA">sociedades de pessoas com alto QI</a>:&nbsp;a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/124122-onde-o-qi-interfere-nas-nossas-vidas.htm" target="_blank" title="Onde o QI interfere nas nossas vidas?">Mensa</a> e a Intertel. Para entrar para a Mensa, &eacute; necess&aacute;rio ter acima de 98 de percentil em testes de QI. J&aacute; a Intertel &eacute; ainda mais restrita, exigindo mais de 99 de percentil.
Habilidades excepcionais
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/01/a-01181033528250.jpg" alt="a" />(Fonte: Arquivo pessoal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;
Segundo conta a m&atilde;e, Eliz Yamanaka, aos 6 anos rec&eacute;m completados a menina j&aacute; mostrou habilidades excepcionais ao obter resultados surpreendentes nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123441-os-inconvenientes-sobre-o-qi-medido-em-testes-que-as-pessoas-nao-aceitam.htm" target="_blank" title="Os inconvenientes sobre o QI medido em testes que as pessoas n&atilde;o aceitam">testes de QI</a>, com 140 pontos e um percentil de 99,6.
&ldquo;Ela come&ccedil;ou a andar e a falar antes de 9 meses de idade e a identificar palavras com apenas 4 anos. A partir da&iacute;, ela se tornou uma leitora apaixonada, j&aacute; tendo lido mais de 100 livros&rdquo;, contou.&nbsp;Ainda conforme a m&atilde;e, para surpresa de todos, a menina tamb&eacute;m j&aacute; entregou um livro escrito.
Eliz conta ainda que a filha possui prefer&ecirc;ncia por pinturas nas horas vagas. &ldquo;Aproveito a m&atilde;o de obra nos meus panos de prato&rdquo;, contou ela aos risos para emendar: &ldquo;Al&eacute;m disso, ela costuma cantarolar o tempo todo e tira muitas m&uacute;sicas com facilidades naquelas gaitas de boca&rdquo;.

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Brasileira de apenas 6 anos é a mais nova a entrar em sociedade de alto QI

Imagem de Nosso tempo de vida nunca foi tanto, mas também nunca foi tão pouco no megacurioso

A modernidade não permite que consigamos perceber o tempo corretamente

A modernidade trouxe consigo diversos avan&ccedil;os e facilidades que nos permitem viver de maneira mais pr&aacute;tica e eficiente que h&aacute; alguns anos, no entanto, um dos efeitos colaterais desse estilo de vida acelerado &eacute; que n&atilde;o conseguimos perceber o tempo corretamente, fazendo com que, a despeito de estarmos vivendo mais cronologicamente, tenhamos menos tempo para viver.
No s&eacute;culo XIX, viv&iacute;amos em m&eacute;dia 66,3 anos. J&aacute; atualmente, a expectativa de vida &eacute; superior aos 70, o que poderia significar mais tempo para viver novas experi&ecirc;ncias, alargar fases da vida e dar mais valor aos detalhes da nossa exist&ecirc;ncia, mas isso n&atilde;o surtiu o efeito desejado, pelo contr&aacute;rio.
A tecnologia nos permite realizar v&aacute;rias tarefas ao mesmo tempo, mas tamb&eacute;m pode nos levar a perder a no&ccedil;&atilde;o de quanto tempo estamos gastando com ela. As redes sociais e a internet s&atilde;o especialmente viciantes e podem nos levar a passar horas sem perceber, nos conduzindo a uma overdose de informa&ccedil;&atilde;o que consome grande parte do nosso dia em atividades improdutivas, repetitivas e sem valor futuro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/28/a-28181531004577.jpg" alt="a" />(Fonte: Getty Images)
Muitos acreditam que o tempo segue uma divis&atilde;o em tr&ecirc;s partes b&aacute;sicas: o passado, o presente e o futuro. Mas enquanto nossa pr&oacute;pria percep&ccedil;&atilde;o est&aacute; milissegundos atr&aacute;s dos fatos &mdash; afastando a ideia de presente &mdash;, e o futuro &eacute; apenas uma proje&ccedil;&atilde;o mut&aacute;vel que em nada afeta os fatos passados &mdash; o que afasta a ideia de futuro &mdash;, o passado &eacute; a &uacute;nica parte desse esquema que realmente afeta nossas vidas.
Nossas lembran&ccedil;as s&atilde;o o nosso bem mais precioso. Saber lidar bem como o passado &eacute; fundamental para aproveitar os anos de vida acrescentados em nossa exist&ecirc;ncia: reviver os atos do passado, buscar a felicidade por meio dos detalhes &mdash; muitas vezes relegados no nosso corrido dia a dia &mdash;, ter mais contato com a natureza, evitar o uso excessivo de tecnologia para que ela n&atilde;o corroa seus preciosos minutos de vida.
A vida n&atilde;o &eacute; uma corrida para tentarmos ir mais r&aacute;pido que os ciclos da natureza ou os ponteiros do rel&oacute;gio, at&eacute; porque isso &eacute; imposs&iacute;vel. Devemos acompanhar o passar do tempo como ele realmente passa, por isso, de forma sem&acirc;ntica, a melhor forma de usarmos bem nosso tempo &eacute; nos localizarmos com base em nossas experi&ecirc;ncias passadas.
Este pensamento foi uma das raz&otilde;es para eu formatar o m&eacute;todo GAPE CLOUD, onde suas ideias existem, s&atilde;o reais, mas est&atilde;o no universo paralelo da imagina&ccedil;&atilde;o, "armazenadas na nuvem". Nos dias atuais, s&atilde;o tantos dados de informa&ccedil;&otilde;es, que a pessoa pode n&atilde;o encontrar uma melhor maneira de tir&aacute;-la da nuvem, pois o universo real, social, n&atilde;o permite que ela tenha tempo para extrair as ideias e fazer delas um benef&iacute;cio profissional e financeiro. Este conceito &eacute; uma escola de h&aacute;bitos para que possamos organizar melhor o tempo para uma vida melhor.
***
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias, mestre em Psicologia, p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia entre outras p&oacute;s-gradua&ccedil;&otilde;es, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em Antropologia, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.

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Nosso tempo de vida nunca foi tanto, mas também nunca foi tão pouco

Imagem de Sinais de cirurgia cerebral são achados em crânio de 3,5 mil anos no megacurioso

A técnica de trepanação era usada em emergências médicas e para espantar maus espíritos

<head></head><body>Civilizações antigas de diferentes regiões tinham o costume de realizar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117463-trepanacao-a-pratica-medica-que-perfurava-a-cabeca-dos-pacientes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trepanação</a>, uma cirurgia craniana que poderia facilitar a cura de doenças ou espantar maus espíritos. Evidências desta prática foram encontradas em um crânio de 3,5 mil anos localizado no sítio arqueológico de Megiddo, em Israel.A descoberta foi relatada em um estudo publicado na revista&nbsp;PLOS ONE, no dia 22 de fevereiro. Liderada por pesquisadores das universidades Brown e Albany, nos Estados Unidos, a investigação se baseou nos restos mortais de dois irmãos que viveram no século XV a.C., achados no local.Em um dos crânios, havia um orifício quadrado de aproximadamente 30 mm, feito com um instrumento afiado. Não se sabe se a operação foi realizada com algum <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123627-como-as-pessoas-aliviavam-dores-antes-dos-anestesicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipo de anestesia</a> ou se o paciente sentiu todas as dores do procedimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27203603643508.jpg" alt="Local onde os crânios foram achados. (Fonte: Universidade Brown/Divulgação)">Local onde os crânios foram achados. (Fonte: Universidade Brown/Divulgação)Este pode ser o caso mais antigo de trepanação no Oriente Médio, onde é raro encontrar registros assim. A equipe de análise foi composta também por especialistas das universidades de Haifa, em Israel, e de Innsbruck, na Áustria, e do Instituto WF Albright para Pesquisa Arqueológica de Jerusalém.<h2>Irmãos tinham várias doenças</h2>A análise detalhada dos restos mortais da Idade do Bronze revelou uma série de curiosidades sobre a saúde dos irmãos — o parentesco foi descoberto graças ao exame de DNA. Segundo a bioarqueóloga Rachel Kalisher, eles enfrentaram vários problemas de saúde.Provavelmente integrantes da classe alta, os irmãos tinham sinais de anemia e várias anormalidades esqueléticas, problemas que teriam encurtado a existência de ambos. Há a suspeita de que eles morreram de uma doença infecciosa, possivelmente a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120147-chimpanzes-selvagens-sao-diagnosticados-com-lepra-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lepra</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/27/27203710250509.jpg" alt="Restos mortais analisados na pesquisa. (Fonte: PLOS ONE/Reprodução)">Restos mortais analisados na pesquisa. (Fonte: PLOS ONE/Reprodução)Bastante debilitado, o mais jovem teria falecido por volta dos 20 anos, conforme a coautora do estudo. Depois disso, o mais velho procurou ajuda médica para tentar se curar, partindo para uma solução mais drástica como a cirurgia craniana.Apesar dos esforços para mantê-lo vivo, a trepanação não foi bem-sucedida, com o homem morrendo logo após o procedimento, o que pode ter acontecido em dias, horas ou até minutos. Estima-se que ele tinha 21 anos ou mais quando faleceu, levando a família a exumar o primeiro corpo para enterrá-los juntos.<h2>Procedimento comum nas Américas</h2>Seja por razões médicas ou relacionadas a rituais, a prática da cirurgia cerebral era comum em todo o mundo antigo. Da África, onde um caso datado de 7 mil anos foi descoberto, à Ásia, o método também tinha adeptos durante a era medieval na Europa.Mas um local que chama a atenção pelo alto número de registros é o Peru. Segundo o antropólogo John Verano, há mais de 800 casos de trepanação registrados naquela região andina, inclusive com altas taxas de sobrevivência dos pacientes, especialmente nas cirurgias registradas entre os anos de 1400 e 1500 d.C.</body>

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Sinais de cirurgia cerebral são achados em crânio de 3,5 mil anos

Imagem de Cérebros humanos vêm diminuindo de tamanho há 3 mil anos? no megacurioso

Novos estudos apontam para uma diminuição significativa do cérebro há cerca de 3 mil anos, mas nem todos concordam com isso

<head></head><body>Segundo algumas estimativas científicas, desde a última vez que o Homo compartilhou um ancestral em comum com os chimpanzés, as dimensões de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124205-radiacao-gama-pode-causar-problemas-no-cerebro-de-passageiros-de-avioes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nosso cérebro</a>&nbsp;praticamente quadruplicaram, sendo que isso aconteceu&nbsp;no decorrer de 6 milhões de anos.Contudo, algumas pesquisas recentes sugerem que nossos cérebros tenham diminuído de tamanho desde o fim da última Era do Gelo. Para muitos cientistas, o momento exato e as razões para isso ter ocorrido permanecem um mistério. Mas, segundo o referido estudo, que chamou muito a atenção do meio científico, o cérebro acabou por reduzir seu tamanho&nbsp;pelo simples fato de termos nos tornado mais civilizados.O cérebro é o órgão mais enigmático e sofisticado do corpo humano. Segundo a pesquisa citada, ele começou a diminuir há cerca de 3 mil anos. A título de curiosidade, tal descoberta foi possível graças as formigas, usadas como modelo para demonstrar porque os cérebros podem diminuir ou aumentar de tamanho.<h2>Inteligência coletiva e a diminuição do cérebro humano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/12/12200311169004.png" alt="(Fonte: holdendrils / Pixabay/ Reprodução)">(Fonte: holdendrils / Pixabay/ Reprodução)Como dissemos anteriormente, um grupo de cientistas concluiu que o nosso cérebro passou por uma redução em suas dimensões no decorrer do período de transição para sociedades humanas modernas, algo que aconteceu a mais ou menos 3 mil anos atrás.Segundo o coautor dessa pesquisa, James Traniello, da Universidade de Boston, o estudo foi conduzido por uma equipe multidisciplinar: um neurobiólogo evolutivo, um ecologista comportamental e um antropólogo biológico.&nbsp;Os três pesquisadores começaram a investigar a evolução do cérebro humano e descobriram um fato curioso: pesquisas sobre humanos e formigas poderiam ajudar a entender o é que possível na natureza com relação ao cérebro. Isso, segundo James.O estudo foi publicado na revista eletrônica especializada Frontiers in Ecology and Evolution, e lança uma nova perspectiva sobre nossa "massa cinzenta".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/12/12200508996005.png" alt="(Fonte: OpenClipart-Vectors / Pixabay/ Reprodução)">(Fonte: OpenClipart-Vectors / Pixabay/ Reprodução)De acordo com os pesquisadores, a capacidade de nossos ancestrais de guardar informações externamente por meio de grupos sociais, fez com que nós&nbsp;perdêssemos a necessidade de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124221-nosso-cerebro-e-capaz-de-apagar-memorias-ruins.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">manter cérebros grandes</a>.A hipótese relatada no estudo, teve como base fósseis humanos e uma comparação feita com os padrões evolutivos observados em colônias de formigas.Traniello explica que, embora as sociedades das formigas e a humana sejam significativamente diferentes e tenham seguido caminhos diversos quanto a evolução social, as formigas compartilham com o ser humano aspectos importantes de sua vida social. Alguns exemplos são a tomada de decisões em conjunto, produção do próprio alimento e repartição do trabalho.Conforme o especialista, as semelhanças entre essas duas “sociedades” completamente distintas, pode contribuir de forma significativa para estudos que buscam entender o que pode causar alterações no tamanho do cérebro.De forma geral, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124184-cientistas-descobrem-nova-camada-na-anatomia-do-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebros tendem a consumir muita energia</a>. Sendo assim, o processo de externalização do conhecimento feito pelos humanos, fez com que o cérebro necessitasse de menos energia, resultando em um favorecimento para sua diminuição.<h2>Nem todo mundo concorda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/12/12200653900006.jpg" alt="(Fonte: Pete Linforth/ Pixabay/ Reprodução)">(Fonte: Pete Linforth/ Pixabay/ Reprodução)Já Brian Villmoare, antropólogo da UNLV, assim como o cientista Mark Grabowski, da Universidade John Moores de Liverpool, não concordam muito com as conclusões de James e sua equipe.Villmore diz haver uma série de implicações aqui. Ele destaca que a redução cerebral apontada no estudo citado, ocorreu em uma era em que muitas inovações importantes aconteceram no mundo, bem como eventos históricos. Por exemplo, o surgimento da civilização olmeca, o desenvolvimento da escrita chinesa, o surgimento do Novo Reino do Egito, entre muitos outros casos.&nbsp;De acordo com Villmoare, ao reexaminar os dados da pesquisa, não é possível afirmar categoricamente que as dimensões do cérebro humano sofreram alterações. O antropólogo vai além: ele afirma que, com base no conjunto de dados em questão, não foi possível notar nenhuma diminuição&nbsp;do cérebro dos humanos modernos.</body>

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Cérebros humanos vêm diminuindo de tamanho há 3 mil anos?

Imagem de O que são doenças neurogenéticas? no megacurioso

Doença neurogenética é um termo amplo que engloba uma série de doenças ou condições que afetam o funcionamento dos músculos e do sistema nervoso

<head></head><body>Todos os anos milhares de pessoas são diagnosticadas com alguma doença neurogenética pelo mundo. Antes de qualquer coisa, é preciso esclarecer que esse termo não envolve apenas uma condição: trata-se de uma expressão abrangente usada para se referir a diversas condições e doenças que são causadas, principalmente, por uma mutação ou alteração no nosso DNA.As doenças neurogenéticas não tem um grupo específico, elas podem surgir em crianças, jovens e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">idosos</a>. Na maioria das vezes, os distúrbios se manifestam de forma crônica e deixam a pessoa em um estado bastante debilitante. Em situações mais graves, essas doenças podem ser degenerativas, colocando muitos limites na vida cotidiana do indivíduo afetado.<h2>Causas das doenças neurogenéticas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09193707790345.jpg" alt="(Fonte: MART PRODUCTION/ Pexels/ Reprodução)">(Fonte: MART PRODUCTION/ Pexels/ Reprodução)Como apontamos, a raiz das doenças neurogenéticas são alternâncias ou mutações do DNA humano. Essas alterações podem provocar condições que impactam significativamente o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124184-cientistas-descobrem-nova-camada-na-anatomia-do-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema nervoso</a>.Existem muitos tipos de doenças que entram na categoria de doença neurogenética. Algumas vezes, elas também são chamadas de neurodegenerativas devido aos danos que causam.Alguns exemplos incluem:<ul><li>Doença do corpo de Lewy;</li><li>Mal de Parkinson;</li><li>Atrofia Muscular Espinhal;</li><li>Esclerose Lateral Amiotrófica;</li><li>Ataxia de Friedreich;</li><li>Doença de Huntington;</li><li>Doença de Alzheimer.</li></ul>De acordo com o caso, os sintomas podem surgir logo após o nascimento ou bem mais tarde, quando a pessoa já está idosa. Mesmo considerando que a maioria das doenças neurogenéticas tenham origem em problemas genéticos, somente algumas delas são hereditárias.<h2>Como é feito o diagnóstico</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: RODNAE Productions/ Pexels/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-em-um-macacao-azul-segurando-uma-cama-de-hospital-branca-e-cinza-6129676/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09193844791346.jpg" alt="(Fonte: RODNAE Productions/ Pexels/ Reprodução)">(Fonte: RODNAE Productions/ Pexels/ Reprodução)A doença neurogenética geralmente causa incapacidade grave e, muitas vezes, progressiva no indivíduo. Para diagnosticar essas condições, os médicos fazem uma revisão do histórico médico do paciente, histórico familiar e testes adicionais, tais como:<ul><li>exames de sangue;</li><li>exames de urina;</li><li>biópsia;</li><li>punção lombar;</li><li>ressonância magnética;</li><li>testes genéticos.</li></ul>Já a classificação dos distúrbios neurogenéticos é feita da seguinte maneira:<ul><li>transtorno do Espectro do Autismo (TEA);</li><li>deficiência intelectual e cognitiva;</li><li>atraso no desenvolvimento;</li><li>convulsões e epilepsia (formas genéticas);</li><li>distúrbios neuromusculares, a exemplo da neurofibromatose;</li><li>distúrbios metabólicos;</li><li>condições neurodegenerativas.</li></ul><h2>Sintomas comuns de doenças neurogenéticas</h2>Os sinais e sintomas dessas condições são tão variados quanto as próprias doenças. Alguns dos mais frequentemente observados incluem:<ul><li>crescimento incomum da cabeça (como crescer de forma muito rápida ou muito devagar);</li><li>problemas de audição;</li><li>fraqueza muscular;</li><li>movimentos anormais e incontroláveis;</li><li>habilidade de desenvolvimento atrasadas;</li><li>epilepsia incontrolável.</li></ul>Esses são apenas alguns dos sintomas mais abrangentes. Cada doença neurogenética tem suas próprias características. Além disso, as manifestações podem variar de um indivíduo para outro.<h2>Tratamentos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/09/09194650286347.jpg" alt="(Fonte: Julie Viken / Pexels / Reprodução)">(Fonte: Julie Viken / Pexels / Reprodução)Os tratamentos disponíveis atualmente para gerenciar essas condições são bastante variados, afinal, tudo depende da doença em si e de seus sintomas. Algumas das opções usadas frequentemente para lidar com doenças neurogenéticas incluem:<h3>Aconselhamento genético pediátrico</h3>Aqui, um especialista qualificado em neurogenética busca explicar para a família em uma linguagem de fácil compreensão os resultados dos exames genéticos. Trata-se de uma maneira de ajudar os pais e responsáveis pelo recém-nascido a entender a condição, como ela pode mudar com o tempo e a terem uma ideia das necessidades da criança.<h3>Medicamentos</h3>Orientado por um diagnóstico genético, é possível que o especialista recomende o uso de algumas classes de medicamentos para controlar sintomas como convulsões, por exemplo.<h3>Cirurgia</h3>Algumas doenças neurogenéticas podem contribuir para a formação de tumores. Nesse sentido, as cirurgias têm um papel fundamental na remoção e tratamento dessas formações.<h3>Terapia ocupacional e fisioterapia</h3>Esses recursos são usados quando existe a perda de equilíbrio, espasticidade e tônus muscular fraco. Tanto a terapia física quanto a ocupacional podem ajudar a manter e melhorar esses aspectos quando usada com outras linhas de tratamento, como a medicamentosa.Por fim, nos últimos anos uma série de pesquisas têm sido conduzidas por cientistas de tudo o mundo visando <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124192-8-formas-de-lidar-com-a-diabetes-de-forma-tranquila.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entender melhor as doenças</a>&nbsp;neurogenéticas e desenvolver tratamentos mais eficientes, que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.&nbsp; </body>

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O que são doenças neurogenéticas?

Imagem de Coringa 2: Folie à Deux, a síndrome psiquiátrica que dá nome ao filme no megacurioso

Novo filme do Coringa irá abordar distúrbio psiquiátrico que afeta Coringa e Arlequina

J&aacute; confirmada, a sequ&ecirc;ncia do sucesso <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/206073-filme-coringa-historia-personagem-pos-sorriso-rosto.htm" target="_blank" rel="sponsored">Coringa (2019)</a> promete abordar ainda mais os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123337-exame-de-sangue-pode-diagnosticar-transtornos-psiquiatricos-diz-estudo.htm" target="_blank" title="Exame de sangue pode diagnosticar transtornos psiqui&aacute;tricos, diz estudo">transtornos psiqui&aacute;tricos</a> do vil&atilde;o &mdash; dessa vez, mais precisamente, sua rela&ccedil;&atilde;o com a personagem Arlequina, vivida por Lady Gaga. O t&iacute;tulo da sequ&ecirc;ncia, Folie &agrave; Deux, faz refer&ecirc;ncia a uma s&iacute;ndrome psiqui&aacute;trica onde alucina&ccedil;&otilde;es e del&iacute;rios s&atilde;o compartilhados entre dois ou mais indiv&iacute;duos.
Segundo o neurocientista e <a href="https://www.megacurioso.com.br/coluna-de-comportamento" target="_blank" rel="sponsored">colunista do Mega Curioso</a> dr. Fabiano de Abreu Agrela, a s&iacute;ndrome &eacute; rara, mas pode afetar principalmente mulheres.&nbsp;&ldquo;Folie &agrave; Deux, tamb&eacute;m conhecida como 'transtorno psic&oacute;tico induzido' ou 'transtorno psic&oacute;tico compartilhado', &eacute; uma s&iacute;ndrome bastante rara, por isso &eacute; bem pouco conhecida. Ela ocorre quando um sujeito psic&oacute;tico, chamado de indutor prim&aacute;rio, afeta terceiros, considerados sujeitos secund&aacute;rios, com seus del&iacute;rios e alucina&ccedil;&otilde;es&rdquo;.
A s&iacute;ndrome foi primeiramente identificada no s&eacute;culo XIX pelos psiquiatras franceses Jules Falret e Charles Las&egrave;gue, por isso tamb&eacute;m pode ser chamada de "s&iacute;ndrome Las&egrave;gue-Falret". O transtorno pode, tamb&eacute;m, afetar grupos de mais de duas pessoas.
&ldquo;Normalmente, o transtorno afeta mulheres e acontece muito entre familiares, especialmente m&atilde;es e filhos, mas tamb&eacute;m pode ocorrer com quaisquer indiv&iacute;duos que tenham uma rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima, muitas vezes, mas n&atilde;o exclusivamente,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122315-como-a-obsessao-de-hoxha-por-bunkers-destruiu-a-albania-em-1970.htm" target="_blank" title="Como a obsess&atilde;o de Hoxha por bunkers destruiu a Alb&acirc;nia em 1970">causada por um confinamento</a> ou ambientes com pouca influ&ecirc;ncia do exterior&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/22/sa-22103121537075.jpg" alt="sa" />(Fonte: Getty Images)
&ldquo;O diagn&oacute;stico &eacute; feito por um psiquiatra por meio da observa&ccedil;&atilde;o dos sintomas apresentados pelos dois indiv&iacute;duos e da an&aacute;lise da sua conviv&ecirc;ncia. J&aacute; o tratamento consiste basicamente em separar as duas pessoas e realizar uma abordagem relativa ao transtorno, geralmente mais intensamente no indutor prim&aacute;rio&rdquo;, explica.

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Coringa 2: Folie à Deux, a síndrome psiquiátrica que dá nome ao filme

Imagem de Demência frontotemporal de Bruce Willis é uma variação comum da doença no megacurioso

A demência frontotemporal afeta habilidades cognitivas, bem como a fala e comunicação não verbal

Recentemente, a not&iacute;cia do diagn&oacute;stico de dem&ecirc;ncia de Bruce Willis abalou seus f&atilde;s e simpatizantes pelo mundo. Al&eacute;m de, claro, fomentar a curiosidade a respeito de sua condi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;A dem&ecirc;ncia frontotemporal &eacute; uma doen&ccedil;a neurodegenerativa que afeta diversos aspectos do indiv&iacute;duo, incluindo a personalidade, linguagem, aten&ccedil;&atilde;o e mem&oacute;ria &ndash; embora o &uacute;ltimo seja menos intenso do que no Alzheimer.
Ainda n&atilde;o h&aacute; consenso sobre como a doen&ccedil;a se desenvolve, mas ela pode estar ligada a fatores gen&eacute;ticos, assim como ao estilo de vida, alcoolismo, tabagismo e sedentarismo, que podem facilitar seu surgimento.
Ela ocorre devido a altera&ccedil;&otilde;es que geram aglomerados de prote&iacute;nas no interior das c&eacute;lulas cerebrais, impedindo as de funcionar de forma adequada. Normalmente, esse ac&uacute;mulo de prote&iacute;nas ocorre em &aacute;reas como o lobo frontal e temporal do c&eacute;rebro.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119381-qual-a-diferenca-entre-demencia-e-alzheimer.htm" target="_blank" rel="sponsored">Qual a diferen&ccedil;a entre dem&ecirc;ncia e Alzheimer?</a>
<h2 dir="ltr">Existe tratamento?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/17/fonte-getty-images-17123513383159.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A dem&ecirc;ncia frontotemporal tende a afetar pessoas entre 45 e 65 anos, deixando sinais pouco percept&iacute;veis de in&iacute;cio, como mudan&ccedil;as leves na personalidade que se agravam com o passar do tempo.
Al&eacute;m disso, pode fazer com que o indiv&iacute;duo se torne mais desinibido, perca a aten&ccedil;&atilde;o, tenha interesse por temas que antes n&atilde;o possu&iacute;a, desenvolva comportamentos compulsivos; assim como tamb&eacute;m causa afasia, que &eacute; a dificuldade em utilizar e compreender a linguagem.
O seu diagn&oacute;stico &eacute; feito por meio da busca de sinais da doen&ccedil;a e exclus&atilde;o de outras causas por meio de avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e testes neurol&oacute;gicos, mas tamb&eacute;m podem ser utilizadas tomografias computadorizadas ou resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas.
Atualmente, n&atilde;o h&aacute; cura para a dem&ecirc;ncia frontotemporal ou at&eacute; mesmo tratamentos que retardem a sua evolu&ccedil;&atilde;o. No entanto, existem t&eacute;cnicas que podem ser usadas para controlar melhor os sintomas, sendo elas o uso de determinados medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia; e est&iacute;mulo da comunica&ccedil;&atilde;o e participa&ccedil;&atilde;o de grupos de apoio. No fim, o que importa &eacute; ajudar a dar uma melhor qualidade de vida ao indiv&iacute;duo.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119819-quais-doencas-no-cerebro-levam-a-demencia.htm" target="_blank" rel="sponsored">Quais s&atilde;o as doen&ccedil;as no c&eacute;rebro que levam &agrave; dem&ecirc;ncia?</a>
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do&nbsp;Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias, mestre em Psicologia, p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia entre outras p&oacute;s-gradua&ccedil;&otilde;es, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em Antropologia, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad de Santander.

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Demência frontotemporal de Bruce Willis é uma variação comum da doença

Imagem de Entenda como as sinapses no ouvido nos mantêm equilibrados no megacurioso

As sinapses que nos permitem andar, dançar e girar a cabeça são diferentes das outras do corpo humano

Uma pesquisa publicada no in&iacute;cio deste ano descreveu pela primeira vez, em detalhes, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123966-segundo-a-ciencia-por-que-os-humanos-andam-de-maneira-estranha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a capacidade do sistema vestibular humano</a> em conduzir alguns dos reflexos mais r&aacute;pidos do sistema nervoso que nos permitem (mas n&atilde;o a todos) andar, dan&ccedil;ar e girar rapidamente a cabe&ccedil;a sem sentir tontura ou perder o equil&iacute;brio.
Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAD), o novo estudo explica o funcionamento das "sinapses de c&eacute;lulas capilares e c&aacute;lice vestibulares", jun&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas corridas no ouvido interno. Nesse local, s&atilde;o detectadas a posi&ccedil;&atilde;o da nossa cabe&ccedil;a e os movimentos que a desviam em v&aacute;rias dire&ccedil;&otilde;es.
A grande quest&atilde;o &eacute; que "ningu&eacute;m entendeu completamente como essa sinapse pode ser t&atilde;o r&aacute;pida", explica o coautor do estudo, Rob Raphael, bioengenheiro da Universidade Rice em Houston, nos EUA. Afinal, as sinapses compartilham informa&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s da chamada transmiss&atilde;o quantal que demanda, pelo menos, 0,5 milissegundos para enviar informa&ccedil;&otilde;es.
<h2>A transmiss&atilde;o "n&atilde;o-quantal"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/fonte-getty-images-08161934684311.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para explicar esse "atraso" sin&aacute;ptico na transmiss&atilde;o quantal, estudos anteriores mostraram a exist&ecirc;ncia de uma forma de transmiss&atilde;o "n&atilde;o quantal" (NQT). De acordo com os pesquisadores, em mam&iacute;feros e outros amniotas, os neur&ocirc;nios aferentes (que recebem os est&iacute;mulos produzidos fora do corpo) "formam terminais de c&aacute;lice incomumente grandes em certas c&eacute;lulas ciliadas", onde as sinapses ocorrem em NQT.
Durante <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219487-cerebro-humano-mapeado-precisao-revela-detalhes-vistos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essas transmiss&otilde;es de impulsos nervosos</a> especializadas, um neur&ocirc;nio receptor de sinal acondiciona a extremidade de sua c&eacute;lula ciliada parceira com uma esp&eacute;cie de x&iacute;cara, denominada c&aacute;lice. Mas o encaixe n&atilde;o &eacute; perfeito: entre o c&aacute;lice e a c&eacute;lula fica uma pequena lacuna, com apenas alguns bilion&eacute;simos de metro.
A hip&oacute;tese do estudo &eacute; de que o mecanismo NQT esteja relacionado com os &iacute;ons que fluem pelos canais dessas fendas, criando um potencial el&eacute;trico capaz de acelerar o fluxo de informa&ccedil;&otilde;es a velocidades inimagin&aacute;veis. Por&eacute;m, o suposto papel de um potencial el&eacute;trico na fenda ainda n&atilde;o havia sido testado em um modelo quantitativo.&nbsp;
<h2>Como os cientistas demonstraram a transmiss&atilde;o n&atilde;o quantal?</h2>
<iframe width="480" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/AQ2pJtDGqfM" title="Inner ear has a need for speed" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216620-dispositivo-simula-sinapses-humanas-aprende-via-associacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Usando um modelo computacional</a> que captura observa&ccedil;&otilde;es experimentais de NQT, os cientistas simularam uma transmiss&atilde;o n&atilde;o quantal enquanto tentavam entender em detalhes o que ocorria na fenda sin&aacute;ptica. As mudan&ccedil;as no potencial el&eacute;trico ficaram expl&iacute;citas quando eles rastrearam o fluxo dos &iacute;ons de pot&aacute;ssio nos canais dos capilares e da fenda.&nbsp;
Foi tamb&eacute;m poss&iacute;vel demonstrar que a magnitude e a velocidade da NQT dependem da estrutura do c&aacute;lice, ou seja, o aumento da sua altura reduz a lat&ecirc;ncia do potencial de a&ccedil;&atilde;o no seu aferente.&nbsp;
Rob Raphael afirma que essa liga&ccedil;&atilde;o entre a estrutura e a fun&ccedil;&atilde;o do c&aacute;lice "&eacute; um exemplo de como a evolu&ccedil;&atilde;o impulsiona a especializa&ccedil;&atilde;o morfol&oacute;gica". Para ele,"assim que os animais emergiram do mar e come&ccedil;aram a se mover na terra, balan&ccedil;ar nas &aacute;rvores e voar, houve um aumento na demanda do sistema vestibular". &nbsp;E a&iacute; surgiu o c&aacute;lice.

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Entenda como as sinapses do ouvido nos mantêm equilibrados

Imagem de Nosso cérebro é capaz de apagar memórias ruins? no megacurioso

Estudos indicam que o cérebro humano teria uma série de mecanismos capazes de apagar memórias traumáticas ao longo do tempo

<head></head><body>Para os seres humanos, lembrar-se de todos os detalhes de um dia comum e feliz não é exatamente a coisa mais fácil do mundo. Afinal, o tempo passa e algumas recordações vão ficando borradas, partes de uma história são perdidas e o nosso cérebro faz questão de armazenar apenas alguns trechos.No entanto, dias trágicos são aqueles que não conseguimos esquecer nem se tentamos muito. Normalmente, os piores dias que vivemos em nossas vidas são aqueles que temos as maiores recordações e lembranças intactas. Mas será que existe algum mecanismo dentro do corpo humano capaz de obliterar essas memórias <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124123-como-nosso-cerebro-lida-com-o-luto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">traumáticas</a>? Veja só o que dizem os cientistas!<h2>Por que lembramos de coisas ruins?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01180103287493.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A memória humana tende a guardar muitas das coisas que nos acontecem durante o dia, mas muitas delas acabam sendo esquecidas inevitavelmente. Porém, é um consenso que memórias ruins são armazenadas com muito mais frequência do que as boas. Para isso, nosso sistema nervoso precisa modificar certos circuitos neurais, sintetizando proteínas e exercendo gasto energético celular.Mas qual o motivo de gastarmos energia para guardar uma memória que certamente nos trará traumas posteriormente? De acordo com especialistas, muito disso está ligado ao fato de que essas experiências negativas estão fortemente associadas às emoções. Visto que nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124114-cerebros-de-lulas-e-humanos-evoluiram-da-mesma-maneira-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> classifica memórias com base em sua utilidade, ele imagina que aquelas com forte teor emocional são mais úteis para nossa sobrevivência.Se ficamos com muito medo de uma área perigosa do lugar onde vivemos, nosso órgão armazena essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123438-seu-cerebro-realmente-mostra-o-filme-da-sua-vida-antes-da-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lembrança</a> para ativarmos um estado de alerta todas as vezes que passarmos naquele local. Contudo, quando se trata de uma experiência realmente traumática, as lembranças ruins podem gerar sequelas que afetam nossa forma de viver.<h2>Como apagar uma memória ruim?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01180216536494.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Estudos mais recentes feitos por pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, sugerem que existem alguns fatores externos determinantes para salvarmos ou excluirmos uma memória. Por exemplo, a luz e o som, coisas que vivenciamos todos os dias, são grandes moduladores de memórias e de funções cerebrais, sobretudo quando dormimos.O sono é essencial para o processamento de uma memória. Memórias recém-adquiridas só se transformam em memórias de longo prazo durante o repouso noturno. Dessa forma, os cientistas sugerem que estímulos auditivos e visuais poderiam ser usados em sessões de terapia do sono para "desinstalar" uma memória. Porém, esse ainda é um estudo que está em fase experimental.Outra coisa interessante é que existem evidências científicas de que alguns medicamentos poderiam contribuir para o apagamento da memória traumática. O propranolol, usado para tratar casos de hipertensão arterial, é usado em animais de laboratório para que eles esqueçam um trauma aprendido.A teoria dos pesquisadores é a chave do processo estaria em uma proteína que interage com nossos neurônios e determina se uma memória deve ser alterada ou não. Caso essa proteína seja degradada, as memórias se tornariam modificáveis. Porém, mais uma vez, tudo isso ainda está no campo teórico.&nbsp;</body>

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Nosso cérebro é capaz de apagar memórias ruins?

Imagem de Transtornos mentais distintos podem ter origem em comum, sugere estudo no megacurioso

A existência de uma rede cerebral bastante particular pode explicar o processo de formação de pelo menos seis transtornos mentais diferentes

<head></head><body>Um estudo publicado na revista Nature no mês de janeiro pode ajudar a entender melhor o processo de desenvolvimento de diferentes transtornos mentais nas pessoas, abrindo caminho para a condução de novas pesquisas e possíveis novas formas de tratamento.Para chegar a um resultado, os pesquisadores consideraram uma série de dados e estudos relacionados sobre a temática, sugerindo uma abordagem diferente, além da análise de grupos de neuroimagens de lesões cerebrais associadas a doenças psiquiátricas em comparação com imagens da massa cinzenta em <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37120-4-mitos-sobre-o-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebros</a> de pessoas sem transtornos, que não apresentavam atrofia.Isso porque a substância cinzenta que temos no cérebro fica localizada na região periférica e na central do órgão, nos chamados núcleos. Nesse sentido, há uma série de estudos que apontam como condições que afetam a saúde mental, a exemplo da depressão, podem afetar a sua forma e volume, motivando que também fossem incluídos no estudo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01153737869350.jpg" alt="Estudo sugere que seis transtornos mentais, apesar de apresentarem sintomas distintos, podem ter um mesmo ponto de origem em comum. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">Estudo sugere que seis transtornos mentais, apesar de apresentarem sintomas distintos, podem ter um mesmo ponto de origem em comum. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Resultados da análise</h2>Graças a esse esforço, foi possível considerar dados de mais de 15 mil indivíduos analisados em 193 estudos, e levando os estudiosos à conclusão que há uma rede cerebral ligada a seis tipos de transtornos diferentes.São eles: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122908-depressao-conheca-os-6-tipos-mais-comuns-da-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a>, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), vício, esquizofrenia e transtorno bipolar. A descoberta surpreende porque não considera os transtornos de uma forma isolada ao mesmo tempo em que abre a possibilidade que outras condições possam estar ligadas a um único circuito, auxiliando na condução de futuros estudos nesse sentido.A existência dessa rede cerebral, por sua vez, ainda que não esteja amplamente compreendida, vai de encontro à teoria que uma única região pode afetar a saúde mental sozinha, e também ajuda a explicar porque muitas pessoas podiam apresentar mais de uma condição ao mesmo tempo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/01/01153739728351.jpg" alt="Nova abordagem pode auxiliar em futuros estudos sobre o desenvolvimento de transtornos mentais nas pessoas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">Nova abordagem pode auxiliar em futuros estudos sobre o desenvolvimento de transtornos mentais nas pessoas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Perspectivas abrem novas formas de abordagem</h2>Uma vez que a descoberta sugere que esse grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122391-transtornos-de-neurologicos-sao-de-nascenca-ou-os-desenvolvemos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transtorno</a> pode ter uma única origem, na prática, o fato de um indivíduo apresentar um dos seis transtornos também já representaria uma maior possibilidade de desenvolver outro – o que já era considerado entre especialistas –, reforçando a importância do tratamento contínuo para o paciente.Para este grupo com mais de um diagnóstico, em específico, também há uma cruel realidade: é comum que ele apresente uma evolução mais lenta em meio ao tratamento, e esse é um dos motivos que torna avanços na compreensão de como essas condições se originam muito importantes para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.Entender melhor como esse circuito funciona, portanto, pode ser uma tarefa desafiadora, uma vez que traça uma nova forma de abordagem para estudos, mas que poderá auxiliar na busca por respostas.</body>

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