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O cérebro humano é especial, mas as diferenças são sutis

<head></head><body>Sem dúvidas, conseguimos fazer coisas que nenhum outro animal faz. Escrevemos poesia, construímos cidades e até mandamos naves para outros planetas. Enfim, somos considerados a espécie mais inteligente da Terra devido à capacidade do cérebro humano.Por outro lado, existem algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/58793-9-fatos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-desconhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diferenças entre o cérebro dos humanos e o cérebro dos outros animais</a> que o torna, inclusive, inferior em alguns aspectos. Veja!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/11/11124945414221.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Cheiro</h2>O olfato humano não é um dos melhores. Mesmo considerando que nossos cérebros sejam maiores em comparação com a maioria dos animais, a parte responsável pelo olfato, o bulbo olfativo, é relativamente pequena.Os maiores bulbos olfativos entre todos os mamíferos pertencem à cutia e a capivara. Os bulbos dos ursos são cinco vezes maiores que os nossos.<h2>Localização e navegação</h2>Devido à presença de um grande neocórtex, os humanos têm uma alta capacidade de processamento complexo. Por exemplo, coisas relacionadas ao pensamento consciente, linguagem e autoconsciência.Apesar de todas as proezas que o cérebro humano é capaz de fazer, ele não lida bem com a localização e a navegação por lugares. Algumas espécies de pombo se saem bem melhor nesse quesito, já que possuem uma coleção de células no cérebro que as ajuda a se orientar pelo campo magnético da Terra.<h2>Memória fotografia</h2>Graças à memória fotográfica, o&nbsp;cérebro de muitas crianças consegue memorizar informações. No entanto, quando comparados aos seres humanos, os chimpanzés apresentam o mesmo nível de qualidade que nós temos nesse quesito.<h2>Danos</h2>Os seres humanos carecem de mecanismos que protejam o cérebro de lesões traumáticas. Por outro lado, os pica-paus se adaptaram para evitar esse problema: desenvolveram uma estrutura no crânio com tiras de osso entrelaçadas que absorve o impacto quando estão bicando uma árvore.<h2>Ainda assim, somos especiais!</h2>Apesar de todas as batalhas que perderíamos para o reino animal, a exemplo das citadas acima, o nosso cérebro possui uma série de habilidades cognitivas que são exclusivamente humanas e que nenhum outro animal tem, e é isso que o torna diferente de outros cérebros na natureza. Porém, essas diferenças são muito sutis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/11/11124948102222.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Suzana Herculano-Houzel, neurocientista brasileira e autora de The Human Advantage, estuda a evolução das habilidades cognitiva do nosso cérebro há alguns anos.&nbsp;Segundo a especialista, existem muitos mitos relacionados ao cérebro que estão sendo superados nos últimos tempos. Entre os mais comuns está a alegação de que cérebros maiores são mais inteligentes.A neurocientista afirma que não é o tamanho que conta e, sim, o número de neurônios. De forma simples, mais neurônios, resultam em mais conexões possíveis. Consequentemente, há um nível maior de inteligência.<ul><li>Leia mais sobre a cientista brasileira aqui:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106689-genios-do-brasil-3-suzana-herculano-houzel-e-os-misterios-do-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Suzana Herculano-Houzel e os mistérios do cérebro</a></li></ul><h2>Evolução do cérebro humano</h2>A evolução permitiu ao cérebro humano se desenvolver de forma que ficasse maior, inclusive com relação ao nosso corpo, e com mais neurônios. Mas esse princípio não é uma regra, caso contrário, os maiores cérebros animais deveriam ser mais inteligentes que o nosso.De acordo com Herculano-Houzel, é possível que os neurônios aumentem de tamanho — isso explica a razão de cérebros muito grandes apresentarem menos capacidade cognitiva mesmo sendo maiores que o nosso.Embora saibamos que muitos dos motivos apontados como fatores que tornavam nossos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120815-6-mitos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-escuta-por-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebros únicos não passavam de mitos</a>, ainda há muitas formas pelas quais somos diferentes.Para os cientistas, elas envolvem leves diferenças em nossos genes, bem como fatores ambientais, culturais, sociais e nossa capacidade de adaptação ao longo de milhares de anos.Esses aspectos foram essenciais para tornar o nosso cérebro o que ele é hoje. Mas a combinação precisa ser exatamente correta para criar o cérebro humano em sua forma atual.Agora, os pesquisadores buscam entender como essas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103924-20-coisas-interessantes-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diferenças sutis</a>&nbsp;entre o cérebro humano e de outros animais funcionam, o que deverá ser possível em um futuro próximo graças a técnicas de coleta de dados mais robustas e o surgimento de novas tecnologias.</body>

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Quais são as diferenças entre o cérebro humano e o animal?

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Mau uso da internet está relacionado a alterações na anatomia cerebral

Voc&ecirc; est&aacute; concentrado fazendo algo, de repente chega uma notifica&ccedil;&atilde;o. Pronto, sua ansiedade est&aacute; acionada para saber do que se trata. Perdeu a concentra&ccedil;&atilde;o. Sem&acirc;nticos que somos, essas a&ccedil;&otilde;es tornam-se culturais e nosso c&eacute;rebro se adapta &agrave; falta de concentra&ccedil;&atilde;o por esse e outros motivos, como o mau funcionamento da regi&atilde;o frontal do c&eacute;rebro relacionada &agrave; aten&ccedil;&atilde;o. O c&eacute;rebro demora para retomar a aten&ccedil;&atilde;o. Quando tentamos fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo, a capacidade de filtro do c&eacute;rebro reduz-se, prejudicando a mem&oacute;ria. Temos muitas informa&ccedil;&otilde;es, mas n&atilde;o h&aacute; foco, produtividade e memoriza&ccedil;&atilde;o.
H&aacute; tamb&eacute;m a sem&acirc;ntica do virtual, onde adaptamos o c&eacute;rebro a uma cultura do abstrato, irreal, ilus&oacute;rio, fantasioso, que &eacute; o que as redes sociais propagam. Trazendo &agrave; tona o narcisismo, pela falta de controle e limites, que nos torna ego&iacute;stas e incoerentes. O narcisismo faz parte do instinto reprodutivo para conquista, assim como libera neurotransmissores da recompensa e pode tornar-se cr&ocirc;nico, alterando a anatomia do c&eacute;rebro. A falta de percep&ccedil;&atilde;o da morte e de freio pelos julgamentos concretos e por meio da intera&ccedil;&atilde;o social f&iacute;sica eleva um "poder" imagin&aacute;rio mediante a esta sem&acirc;ntica cultural.
Nosso c&eacute;rebro &eacute; pl&aacute;stico, se adapta, mas como no exemplo do metaverso, onde a vida &eacute; virtual, sofreremos consequ&ecirc;ncias, j&aacute; que o instinto prevalece, &eacute; verdadeiro, a morte &eacute; um fator real, assim como os riscos dela s&atilde;o leg&iacute;timos, resultando em uma n&atilde;o adapta&ccedil;&atilde;o completa ao virtual e trazendo consequ&ecirc;ncias desta "burla" ao nosso c&oacute;digo gen&eacute;tico e mem&oacute;ria primitiva.
<h3>Por que as redes sociais e games em excesso nos deixam menos inteligentes?</h3>
Experi&ecirc;ncias que fazem voc&ecirc; se sentir bem ativam o centro de recompensa do c&eacute;rebro, que responde liberando dopamina. Essa libera&ccedil;&atilde;o faz com que seu c&eacute;rebro concentre mais sua aten&ccedil;&atilde;o na experi&ecirc;ncia. Como resultado, voc&ecirc; fica com uma forte lembran&ccedil;a do prazer que sentiu. Essa mem&oacute;ria forte pode lev&aacute;-lo a fazer um esfor&ccedil;o para experiment&aacute;-lo novamente.
O centro de recompensa em seu c&eacute;rebro libera dopamina em resposta a experi&ecirc;ncias prazerosas. Esta parte tamb&eacute;m est&aacute; intimamente ligada &agrave; mem&oacute;ria e &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o. A dopamina contribui para a sua experi&ecirc;ncia de prazer, mas n&atilde;o tem muito a ver com a cria&ccedil;&atilde;o de sentimentos prazerosos. Os neurotransmissores que causam sentimentos de prazer ou euforia incluem serotonina, endorfina e ocitocina.
A sobrecarga no centro de recompensa causa a diminui&ccedil;&atilde;o da libera&ccedil;&atilde;o deste neurotransmissor e a redu&ccedil;&atilde;o de seus receptores. A ansiedade para maior produ&ccedil;&atilde;o deste neurotransmissor aciona a am&iacute;gdala cerebral e, quando constante e intensa, tem uma hiperatividade, diminuindo o funcionamento do c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal, assim como causando encolhimento do hipocampo, esta &uacute;ltima, a regi&atilde;o que transforma as mem&oacute;rias de curto prazo em mem&oacute;rias de longo prazo, ou permanentes.
Para entender mais profundamente a quest&atilde;o, <a href="http://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1826/2610" target="_blank">acesse o artigo cient&iacute;fico publicado</a> sobre o assunto.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias; mestre em Psicologia; mestre em Psican&aacute;lise com forma&ccedil;&otilde;es em neuropsicologia, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em antropologia, p&oacute;s-graduado em Programa&ccedil;&atilde;o Neurolingu&iacute;stica, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenol&oacute;gica, MBA, autorrealiza&ccedil;&atilde;o, prop&oacute;sito e sentido, fil&oacute;sofo, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o em Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; Membro ativo da Redilat &mdash; La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, Cientista no Hospital Martin Dockweiler, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de M&eacute;xico, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neuroci&ecirc;ncias e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neuroci&ecirc;ncias do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federa&ccedil;&atilde;o Europeia de Neuroci&ecirc;ncias; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associa&ccedil;&atilde;o e sociedades de pessoas de alto QI, esta &uacute;ltima TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e intelig&ecirc;ncia com mais de 100 estudos publicados.

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Entenda os impactos da cultura das redes sociais no seu cérebro

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A regressão pode ser também vista como uma técnica — empregada, inclusive, por meio de métodos científicos

<head></head><body>A palavra "regressão" pode significar muitas coisas. Normalmente a associamos a métodos terapêuticos pelos quais um paciente, em busca de uma cura para seus problemas, retoma memórias do que teria experienciado em outras vidas, anteriores à atual. Mas será que é apenas isso?A verdade é que existe até uma área específica, chamada de Terapia de Vidas Passadas (TVP), regressão, regressão de memória ou ainda retrocognoterapia, que aborda esta técnica. No entanto, o Conselho Federal de Psicologia não reconhece este método como legítimo dentro da profissão. Como, então, a ciência vê a terapia da regressão?<h2>O funcionamento da Terapia de Vidas Passadas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/29/29233842797726.jpg" alt="(Fonte: Psicólogo e Terapia)">(Fonte: Psicólogo e Terapia)O nome Terapia de Vidas Passadas&nbsp;(Past Life Therapy) foi usado pela primeira vez pelo psicólogo Morris Netherton, em 1967, quando anunciou a criação de um método próprio baseado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/20549-como-a-hipnose-age-sobre-o-nosso-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hipnose</a>. Segundo ele, este tipo de terapia faria o paciente regressar a um passado guardado em seu inconsciente, onde se localizaria o núcleo de um trauma. Acessá-lo, portanto, faria com que o paciente liberasse uma energia psíquica que o levaria a uma sensação de alívio do seu sofrimento.&nbsp;É preciso destacar, também, que a ideia deste psicólogo era a de resgatar uma memória, e não exatamente as "<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/39770-3-historias-cabulosas-de-criancas-com-memorias-de-vidas-passadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vidas passadas</a>" sugeridas, por exemplo, no espiritismo. Por isso, haveria aqui uma distinção entre uma regressão da memória (proposta no conceito) e uma regressão espiritual — e a TVP estaria propondo a primeira abordagem.<h2>A regressão sob a perspectiva da ciência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/30/30174052983504.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Dentro da ciência, certamente a ideia da regressão às vidas passadas não é vista como algo verificável. É, portanto, algo que se situa no campo da religião e da espiritualidade. Isto não quer dizer, no entanto, que o conceito de regressão não apareça em algumas linhas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicologia</a>.Há, inclusive, uma explicação biológica para a regressão: como as memórias ficam armazenadas no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121394-acredite-e-possivel-criar-novos-neuronios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hipocampo</a>, muitas vezes o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121006-esquecer-pode-ser-sinal-de-uma-memoria-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquecimento</a> funciona como um mecanismo de defesa, para proteger alguém que viveu um trauma. Por vezes, o cérebro ainda recorre à imaginação para preencher os "buracos" deixados por esse esquecimento.Relembrar uma memória esquecida seria algo que envolve redefinir o caminho pré-determinado pelo cérebro para acessar uma informação. A ocorrência de insights (o momento único em que tomamos consciência de algo que estava no inconsciente) e de flashbacks (a sensação de estar revivendo um acontecimento) pode revelar que algo "enterrado" está vindo à tona.Na psicanálise, a regressão pode ser compreendida como o resultado do processo de resgate dessas memórias, levando ao que <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/61953-freud-grande-influencia-para-a-psicologia-atual-era-viciado-em-cocaina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sigmund Freud</a> chamou de "catarse" — que simboliza um momento em que ocorre finalmente a libertação ou a "purificação" da mente humana de algum tipo de padrão que outrora causava sofrimento. A regressão seria, portanto, uma ferramenta legítima para o acesso ao inconsciente, revisitando padrões de comportamento que não podem ser bem explicados por meio da mente consciente.Portanto, é possível compreender que a regressão pode ser uma técnica empregada por terapeutas e psicanalistas para ajudar seus pacientes em seus tratamentos — e que isso nada tem a ver com acreditar em vidas passadas.</body>

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Regressão: vidas passadas são comprovadas cientificamente?

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Está curioso para saber se a noite é o melhor horário para estudar antes da sua prova? Veja o que a ciência diz a respeito

<head></head><body>A vida estudantil sempre traz consigo algumas dúvidas, e uma das principais é: afinal, qual é o melhor horário para estudar quando o assunto recai sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118691-quais-os-tipos-de-memoria-usados-pelo-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memorização</a> do conteúdo já conhecido?De acordo com diversos estudos realizados nos últimos anos, a comunidade científica indica que o melhor horário para fazer isso é antes de dormir.&nbsp;Entretanto, isso deve ser realizado ainda na parte da noite, e não durante a madrugada!<h2>O que diz o estudo?</h2>Um destes estudos foi conduzido pelo Brigham and Women’s Hospital localizado em Boston, nos Estados Unidos. O intuito dessa verificação era conferir se os participantes seriam capazes de apresentar resultados diferentes em um teste de memória com fotos sob duas condições variadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/31/31125633871228.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)A ideia é que os dois grupos fizessem o teste 12 horas após terem estudado. A diferença seria no fato de que um dos times observaria as fotos pouco antes de dormir por um período de oito horas, enquanto o outro tentaria a memorização na parte da manhã. Outro detalhe importante é que os dois estudaram pela mesma quantidade de tempo.Após a realização do teste, os pesquisadores perceberam que aqueles que estudaram pouco antes de dormir acertaram mais do que aqueles que fizeram isso na parte da manhã. Eles também perceberam que os membros do primeiro grupo se sentiram mais confiantes em suas respostas, chegando à conclusão de que, seja qual for o material analisado para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118700-6-tecnicas-que-podem-ajudar-a-melhorar-nossa-memoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memorização</a>, quem faz isso antes de ir para cama acaba tendo uma memória melhor no momento da avaliação.<h2>Por que isso acontece?</h2>Estudos realizados anteriormente indicaram que a consolidação do que estudamos aparentemente acontece enquanto estamos dormindo. É nesse período que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121020-como-o-cerebro-decide-do-que-vamos-nos-lembrar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> cria conexões que ajudam a reter as informações e a trabalhar a memória como um todo — e no apontamento feito pelo Brigham and Women’s Hospital, foi ressaltado ainda que se essa consolidação for feita pouco após a aquisição as chances de lembrança aumentam.</body>

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Afinal, estudar antes de dormir ajuda na memorização?

Imagem de Como nosso cérebro influencia na percepção da dor que sentimos? no megacurioso

Saiba mais sobre o complexo sistema que gere a dor em nosso corpo

<head></head><body>Todo mundo já sentiu algum tipo de dor. Seja um músculo distendido, um dedo machucado ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102197-6-pontos-que-ajudam-a-aliviar-a-dor-de-cabeca-em-poucos-minutos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pulsadas latejantes na cabeça</a>. Trata-se de algo tão comum e próprio do ser humano que muitas vezes nem nos perguntamos por que ou como sentimos dor.Embora pareça algo simples, existe um complexo e sofisticado sistema por trás das reações de dor percebidas pelo nosso corpo, em especial, pelo cérebro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25112908539148.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>O processo da dor</h2>O motivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120164-e-possivel-ensinar-o-cerebro-a-nao-sentir-dor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sentirmos dor</a> é relativamente óbvio: para nos proteger. Se seu cérebro registra uma sensação de dor, você normalmente tende a parar de fazer o que a causou. Isso é algo que remonta ao instinto ancestral humano de lutar ou fugir.Sentir dor é a forma que seu corpo tem de mostrar que algo que você está fazendo é&nbsp;prejudicial e precisa ser interrompido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25112911305149.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)A dor tem início a partir de uma fonte. Ela pode ser uma inflamação ou uma lesão, por exemplo. Quando você se machuca, a resposta física automática é estimular os receptores de dor que liberam substâncias químicas.São esses compostos químicos que levam a mensagem de “ai, doeu!” diretamente à sua medula espinhal. Por sua vez, a medula leva essa informação ao cérebro.&nbsp;Lá, é recebida pelo tálamo e, posteriormente, enviada ao córtex cerebral, parte do cérebro que faz o processamento da mensagem.É muita coisa apenas para dizer que a informação viaja do local do ferimento até o cérebro quase que instantaneamente.<h2>O complexo sistema de dor</h2>De acordo com uma matéria publicada recentemente no site de notícias acadêmicas e pesquisas científicas, The Conversation, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42817-voce-ja-parou-para-pensar-por-que-gritamos-quando-sentimos-dor-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nível da dor sentida</a> não depende apenas dos produtos químicos liberados pelo corpo. O nosso cérebro também pode fazer a dor a aumentar ou diminuir.Aqui é que entra um dos aspectos mais interessantes do intricado processo por trás da dor: os fatores são os mais variados possíveis. A exemplo do estado psicológico e até o nível educacional de um indivíduo que podem contribuir para uma maior ou menor sensação de dor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25112916508150.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Algumas descobertas são curiosas. Ainda segundo a publicação, existem indícios de que uma pessoa que não concluiu o ensino médio, e que apresenta um quadro de depressão ou ansiedade antes de se machucar, tende a sentir mais dor em comparação com as pessoas com escolaridade mais alta nas mesmas condições.Ou que alguém que sabe que terá alguma assistência, como financeira ou médica, quando sofre um acidente pode desenvolver um quadro de dor mais persistente em relação aquela que sabe que não terá nenhum tipo de auxílio.E não é somente a dor que depende de nosso estado emocional, psicológico, cultural ou escolar: os estudos também indicaram que esses fatores podem acelerar ou dificultar a recuperação de uma cirurgia ou doença.O nosso corpo é uma máquina. Assim como os carros e eletrônicos tem luzes de advertência, nós temos a dor. &nbsp;Além disso, essa ferramenta evita que as coisas piorem de forma irreversível ou que simplesmente deixemos de "funcionar".</body>

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Como nosso cérebro influencia na percepção da dor que sentimos?

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Distúrbios mentais acompanham mais de 450 milhões de pessoas em todo o mundo, e alguns deles são de causar arrepios

<head></head><body>Os nomes podem soar diferentes e você nem mesmo precisa ter ouvido falar a respeito, mas mais de 450 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma espécie de transtorno mental. O número já levou a que as autoridades de saúde considerem haver uma epidemia nos Estados Unidos, onde 25% das famílias possuem algum familiar acometido por uma doença.Com causas muito distintas, que podem ir de uma depressão severa a uma enxaqueca, a maior parte das causas ainda estão ligadas a lesões ou traumas cerebrais. Pode até acontecer de algum distúrbio citado aqui parecer engraçado, mas é sempre bom reforçar que saúde é um tema sério - e pode ser bem aterrorizante. Abaixo você encontra o que consideramos ser os 6 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117399-3-transtornos-mentais-muito-mal-interpretados-por-hollywood.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transtornos mentais</a> mais assustadores.<h2>1. Síndrome da mão alheia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11093405484075.jpg" alt="(Fonte: Nothing Ahead/Pexels)">(Fonte: Nothing Ahead/Pexels)Também conhecida pela alcunha de "síndrome da mão alienígena", é uma condição que atinge menos de 1% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). É uma síndrome neurológica que afeta o membro superior de forma unilateral. Quem é acometido por esta síndrome tem a sensação que aquela parte do corpo não lhe pertence e tem vontade própria.Ela é ligada a diversos tipos de lesões no cérebro, podendo ser desencadeada por tumores, lesões causadas por um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111292-estalar-o-pescoco-pode-levar-a-um-avc-sim-entenda-a-razao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AVC</a>, erros cirúrgicos e até mesmo doenças degenerativas. Não há tratamento específico para a doença, que costuma ser irreversível.<h2>2. Transtorno de identidade da integridade corporal (TIIC)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11093944390099.jpg" alt="(Fonte: Pebmed/Reprodução)">(Fonte: Pebmed/Reprodução)O transtorno de identidade da integridade corporal (TIIC) é uma condição muito rara, cujos portadores não se identificam com um corpo inteiro. O TIIC se caracteriza pelo desejo incontrolável de livrar-se de um ou mais membros saudáveis do corpo.É como se fossem tomados por um sentimento de que retirar aquela parte corrigiria uma discrepância entre a anatomia da pessoa e seu sentimento de "verdadeiro eu", conforme explicou o psiquiatra Michael First, em entrevista à revista Superinteressante.Quem é acometido por este transtorno não se acha feio, apenas sente que uma parte específica de seu corpo não deveria estar ali.<h2>3. Licantropia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11094602625106.jpg" alt="(Fonte: Patrice Schoefolt/Pexels)">(Fonte: Patrice Schoefolt/Pexels)Sabe o <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/224053-5-series-lobisomens-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobisomem</a>? Então, se ouvir alguém afirmar que está virando um, ou mesmo um lobo, essa pessoa, provavelmente, possui um raro transtorno psiquiátrico chamado licantropia. Ele é caracterizado pela ilusão que a pessoa afetada por ela tem de que pode se transformar em um lobisomem.Esse é um tipo de zoantropia, transtorno no qual o indivíduo acredita que é capaz de se transformar em um animal. Esse transtorno é relacionado a outras desordens psicológicas, como a psicose, a esquizofrenia, distúrbio bipolar ou até depressão.<h2>4. Síndrome de Capgras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11094823048108.jpg" alt="(Fonte: Cottonbro/Pexels)">(Fonte: Cottonbro/Pexels)Parece roteiro de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/229418-black-mirror-10-melhores-episodios-serie-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Black Mirror</a>, mas a Síndrome de Capgras é um distúrbio psiquiátrico sério. Indivíduos acometidos por este problema acreditam que alguma pessoa conhecida tenha sido trocada por um sósia, ou até mesmo um impostor. E é qualquer pessoa mesmo, seja pai, filho ou amigo.É um transtorno raro e difícil de diagnosticar e suas causas não são totalmente conhecidas. Contudo, acredita-se que possa ser causado por danos nas áreas do cérebro que identificam os rostos e oferecem resposta emocional.<h2>5. Síndrome do sotaque estrangeiro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11095747367117.jpg" alt="(Fonte: A Mente É Maravilhosa)">(Fonte: A Mente É Maravilhosa)A Síndrome do sotaque estrangeiro é um transtorno raro, caracterizado pelo paciente ter afetada sua fala, adicionando um sotaque estrangeiro à sua maneira de expressar sua língua nativa. Seria como você, nascido e criado no Brasil, do nada passasse a falar com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114966-sem-falar-por-2-meses-mulher-agora-mistura-sotaques-estrangeiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sotaque</a> típico do Texas, nos Estados Unidos.A ligação deste distúrbio costuma resultar de danos cerebrais, ainda que já tenham sido relatados casos decorrentes de problemas de desenvolvimento e de severo quadro de enxaqueca.<h2>6. Síndrome da cabeça explosiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11095915680119.jpg" alt="(Fonte: History)">(Fonte: History)Imagine estar dormindo e ter seu sono interrompido por uma grande explosão. É quase isso que acontece com quem é acometido pela Síndrome da Cabeça Explosiva, um distúrbio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118057-dia-mundial-do-sono-dormir-bem-pode-ser-mais-importante-que-comer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono</a> raro.A causa deste transtorno ainda não foi determinada, ainda que inúmeras hipóteses tenham sido levantadas, como convulsões e enxaqueca, por exemplo. Apesar de soar horrível, não há dor associada a esta condição, ainda que seja, realmente, assustadora e possa gerar crises de ansiedade e estresse.</body>

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Conheça 6 dos transtornos mentais mais assustadores

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Pesquisa aponta que tomar decisões com cada palavra que você vai utilizar serve como um 'levantamento de peso' para o cérebro

Dominar uma &uacute;nica l&iacute;ngua j&aacute; &eacute; uma tarefa complicada, mas saber se comunicar em dois ou mais idiomas pode ser um verdadeiro esfor&ccedil;o para as nossas cabe&ccedil;as. Inclusive, h&aacute; ind&iacute;cios de que pessoas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120048-criancas-bilingues-se-desenvolvem-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bil&iacute;ngues</a> t&ecirc;m um modo de ver o mundo diferente do de outras pessoas.
Segundo estudos publicados pela Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, o bilinguismo tem diversas consequ&ecirc;ncias cognitivas, e apenas o ato de decidir qual palavra ser&aacute; usada j&aacute; serve como um "levantamento de peso" para os nossos c&eacute;rebros. Quer entender como falar outro <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118031-10-beneficios-de-aprender-um-novo-idioma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">idioma</a> pode deixar algu&eacute;m mais ligado? Leia os pr&oacute;ximos par&aacute;grafos!
<h2>Convers&atilde;o de idiomas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11161727612039.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Se voc&ecirc; domina mais de um idioma, &eacute; bem poss&iacute;vel que j&aacute; tenha notado as palavras se embaralharem em sua cabe&ccedil;a em algumas situa&ccedil;&otilde;es, certo? Isso pode ser chamado de converg&ecirc;ncia das l&iacute;nguas, um processo que gera certa "competi&ccedil;&atilde;o" entre todas as informa&ccedil;&otilde;es que j&aacute; absorvemos linguisticamente.
Em sua fala na reuni&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Americana para o Avan&ccedil;o da Ci&ecirc;ncia em Washington D.C., nos Estados Unidos, a pesquisadora Judith Kroll explicou um pouco mais do assunto: "Quando falo espanhol, n&atilde;o &eacute; uma mudan&ccedil;a cognitiva sem esfor&ccedil;o. Meu c&eacute;rebro precisa escolher ativamente o espanhol toda vez que digo uma palavra ou construo uma frase".
De acordo com ela, esse esfor&ccedil;o consciente de nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37120-4-mitos-sobre-o-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> continua acontecendo mesmo ap&oacute;s anos de estudo falando outra l&iacute;ngua que n&atilde;o seja a sua materna. Por esse motivo, &eacute; comum que bil&iacute;ngues se sintam um pouco cansados quando est&atilde;o se comunicando em outro idioma, e voltar a falar algo habitual pode soar como um verdadeiro al&iacute;vio.&nbsp;Mesmo assim, o per&iacute;odo de intervalo na troca de idiomas continua sendo um exerc&iacute;cio e isso faz que a pessoa se confunda dentro da sua l&iacute;ngua nativa.
<h2>Treinando o c&eacute;rebro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11162206925043.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Na vis&atilde;o de Kroll, o desafio cognitivo constante que os bil&iacute;ngues enfrentam pode ser respons&aacute;vel por uma melhora observada no que &eacute; chamado de fun&ccedil;&atilde;o executiva ou capacidade de filtrar informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias e tomar decis&otilde;es. Ent&atilde;o, para maximizar esses benef&iacute;cios, a pessoa n&atilde;o deve se for&ccedil;ar a n&atilde;o misturar as l&iacute;nguas.
&ldquo;Na verdade, &eacute; uma parte normal e t&iacute;pica da experi&ecirc;ncia bil&iacute;ngue. Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; como se meu c&eacute;rebro estivesse relaxando. Ainda estou escolhendo entre idiomas com cada palavra, s&oacute; que n&atilde;o estou fazendo a mesma escolha todas as vezes", afirmou. Dessa forma, &eacute; evidente pensar que a l&iacute;ngua materna tamb&eacute;m influencia outros idiomas.
Por esse motivo temos sotaques, vocabul&aacute;rios diferentes e podemos errar alguns aspectos bobos. Por&eacute;m, isso tamb&eacute;m significa que aprender uma segunda l&iacute;ngua tamb&eacute;m altera a forma como pensamos o nosso primeiro idioma, visto que n&atilde;o temos duas mentes monol&iacute;ngues operando ao mesmo tempo. Isso pode soar desconcertante e, por vezes, constrangedor, mas, no fim das contas, nosso c&eacute;rebro est&aacute; apenas trabalhando para ser cada vez mais forte e eficiente.&nbsp;

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Ser bilíngue muda a arquitetura do cérebro, segundo estudo

Imagem de Como não deixar a fama subir à cabeça? no megacurioso

Como a fama influencia características das personalidades humanas, como a imersão nesse mundo pode ser prejudicial nas relações, e como evitar que isso 'suba à cabeça'?

A partir da minha experi&ecirc;ncia como PhD em Neuroci&ecirc;ncia, mestre em Psicologia, bi&oacute;logo e assessor de personalidades, explico os efeitos colaterais da fama e dou dicas de como n&atilde;o deix&aacute;-la "subir &agrave; cabe&ccedil;a".
A psican&aacute;lise freudiana foi precursora de muitos estudos do comportamento humano &mdash; id, ego e superego s&atilde;o amplamente abordados por pesquisadores, e essas facetas da personalidade humana podem influenciar tanto a rela&ccedil;&atilde;o pessoal, como interpessoal, assim como apontam pesquisas. Com isto, discorro sobre como a fama influencia caracter&iacute;sticas das personalidades humanas, como a imers&atilde;o nesse mundo pode ser prejudicial nas rela&ccedil;&otilde;es, e como evitar que isso "suba &agrave; cabe&ccedil;a".
<h2>O que &eacute; fama?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/a-22171034938641.jpg" alt="a" />Fonte: Shutterstock
O dicion&aacute;rio Michaelis define a fama como opini&atilde;o p&uacute;blica, que pode ser boa ou m&aacute;, sobre uma pessoa, um grupo, ou mesmo um objeto qualquer, atrelada &agrave; reputa&ccedil;&atilde;o que um indiv&iacute;duo ou algo constr&oacute;i em torno de si. Cientificamente, explico que a fama tem rela&ccedil;&atilde;o com o sistema de recompensa no c&eacute;rebro, processo iniciado no c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal ventromedial que atua na libera&ccedil;&atilde;o de neuro-horm&ocirc;nios como a dopamina, tamb&eacute;m respons&aacute;vel pela sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar.
Conforme a fama se desenvolve, pode revelar um lado egoc&ecirc;ntrico e tamb&eacute;m desencadeia transtornos, como o transtorno de personalidade narcisista, a depender do precursor gen&eacute;tico que tamb&eacute;m tem rela&ccedil;&atilde;o com a intelig&ecirc;ncia e o desenvolvimento da regi&atilde;o frontal do c&eacute;rebro.
A caracter&iacute;stica do id na psique humana &eacute; de ser totalmente inconsciente e governar os desejos org&acirc;nicos, como a busca pelo prazer e as puls&otilde;es primitivas. Baseado na intelig&ecirc;ncia e nos precursores gen&eacute;ticos do indiv&iacute;duo, detalho que o ego e o narcisismo, este relacionado ao instinto reprodutivo humano, podem surgir mediante &agrave; fama repentina ou ao sucesso que, como se diz popularmente, "sobe &agrave; cabe&ccedil;a". As pessoas com ego inflado tendem a ter o c&eacute;rebro acelerado e apresentam problemas cognitivos.
<h2>Narcisismo ou egocentrismo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/dc-22171107813644.jpg" alt="dc" />Fonte: Shutterstock
H&aacute; diferen&ccedil;a entre narcisismo e egocentrismo, e mesmo que ambos possam ser desencadeados pela fama, alerto que o narcisista tem um senso inflado de autoestima, e o ego&iacute;sta s&oacute; enxerga a si mesmo. O egocentrismo &eacute; uma caracter&iacute;stica de personalidade que desencadeia diversos transtornos, entre eles o de caracter&iacute;sticas dram&aacute;ticas. Muitas s&atilde;o os tra&ccedil;os de um egoc&ecirc;ntrico, como, por exemplo, a inseguran&ccedil;a, a baixa autoestima, a falta de empatia, a distor&ccedil;&atilde;o da realidade, exibicionismo e a inabilidade de aceitar cr&iacute;ticas.
As caracter&iacute;sticas psicol&oacute;gicas desses dois transtornos causados pela fama, podem ou n&atilde;o serem separadas, podendo todas constarem em ambos os desvios de personalidade. A partir disso, as caracter&iacute;sticas que est&atilde;o mais presentes em narcisistas, somadas &agrave;s do egoc&ecirc;ntrico, tamb&eacute;m geram no indiv&iacute;duo a necessidade de ser admirado, exagero na visualiza&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;prias conquistas, depend&ecirc;ncia de afeto. Muitos trocam de parceiro constantemente, t&ecirc;m uma preocupa&ccedil;&atilde;o excessiva com a pr&oacute;pria apar&ecirc;ncia, n&atilde;o s&atilde;o bons ouvintes sendo dotados de fortes tra&ccedil;os de inveja e arrog&acirc;ncia. Dados estes fatores, o narcisista n&atilde;o mant&eacute;m boas rela&ccedil;&otilde;es interpessoais, e sentem a necessidade de sempre estarem no controle, podem at&eacute; mesmo serem chamados de maquiav&eacute;licos.
A neuroanatomia de um egoc&ecirc;ntrico e de um narcisista tamb&eacute;m &eacute; diferenciada, apontam os resultados colhidos em minhas pesquisas. O volume de mat&eacute;ria cinzenta na regi&atilde;o da &iacute;nsula anterior &eacute; reduzido, &aacute;rea essa associada a empatia. Tamb&eacute;m no c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal h&aacute; interfer&ecirc;ncias relacionadas &agrave; tomada de decis&otilde;es, preven&ccedil;&atilde;o e l&oacute;gica. Por fim, outras desconex&otilde;es evidentes ocorrem na rede paral&iacute;mbica frontal, interconex&otilde;es estas que est&atilde;o envolvidas nas fun&ccedil;&otilde;es de processamento de emo&ccedil;&atilde;o, na defini&ccedil;&atilde;o de metas, na motiva&ccedil;&atilde;o e autocontrole.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/a-22171246423649.jpg" alt="a" />Fonte: Shutterstock
Com todas essas altera&ccedil;&otilde;es o indiv&iacute;duo tampouco sabe diferenciar a fama e o sucesso. O sucesso &eacute; consequ&ecirc;ncia da compet&ecirc;ncia explanada de um indiv&iacute;duo conectado a quest&otilde;es reais, e a fama &eacute; uma necessidade sem par&acirc;metros, mas que tem alta repercuss&atilde;o. O egocentrismo causa incoer&ecirc;ncia, j&aacute; que a personalidade egoc&ecirc;ntrica &eacute; uma caracter&iacute;stica de falta de percep&ccedil;&atilde;o da realidade, causada por todas as altera&ccedil;&otilde;es neuroanat&ocirc;micas.
Mas tranquilizo e dou algumas dicas para evitar cair nas armadilhas do ego: procure meios e ferramentas de autoconhecimento, sejam essas consultas regulares com psic&oacute;logo, assessores de personalidade, sejam atividades de sua escolha, como medita&ccedil;&atilde;o. Exercite a empatia, cultive suas rela&ccedil;&otilde;es, tanto as antigas como as proporcionadas pela fama, busque seus valores pessoais e seja resiliente com eles. Por fim, fa&ccedil;a as pazes com a ideia de que a fama pode ser passageira, e uma vez encontrada a sua ess&ecirc;ncia, n&atilde;o a perca, pois apenas com ela qualquer processo &eacute; duradouro.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias com o t&iacute;tulo reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neuroci&ecirc;ncia pela Logos University International/City University. &Eacute; tamb&eacute;m mestre em Psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neuroci&ecirc;ncia, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Neuroci&ecirc;ncia em Comportamento, Neurolingu&iacute;stica e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializa&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). &Eacute; bacharel em Neuroci&ecirc;ncia e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e Hist&oacute;ria pela Faveni do Brasil; tecn&oacute;logo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializa&ccedil;&otilde;es em Intelig&ecirc;ncia Artificial na IBM e Programa&ccedil;&atilde;o em Python na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica (PUC).

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Como não deixar a fama subir à cabeça?

Imagem de Acredite, é possível "criar" novos neurônios no megacurioso

Por décadas, imaginou-se que os neurônios vinham conosco do útero e nunca se regeneravam

<head></head><body>Por muito tempo, a ciência acreditou que não era possível desenvolver novas células cerebrais depois que atingíssemos a idade adulta. Mas hoje as pesquisas estão provando que, diferente do que pensávamos, é possível criar novos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121144-aprendemos-com-os-erros-e-a-neurociencia-pode-comprovar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neurônios</a>.Amar Sahay, neurocientista do Massachusetts General Hospital, afiliado a Harvard, explica: "a realidade é que todos têm a capacidade de desenvolver novas células que podem ajudar a melhorar as funções cognitivas". Estas descobertas são vistas como muito promissoras, pois trazem esperança para novos tratamentos contra doenças como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100658-8-sinais-sutis-de-que-voce-pode-estar-com-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a>, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99250-sindrome-do-estresse-pos-traumatico-por-que-acontece-e-como-superar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transtorno de estresse pós-traumático</a> (TEPT), o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119586-alzheimer-como-ajudar-um-paciente-com-essa-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer</a> e outras formas de demência.A crença de que neurônios não se regeneram se desenvolveu, em parte, por conta das perdas motoras e cognitivas que começamos a apresentar à medida que envelhecemos, o que aconteceria por volta dos 25 anos — a partir daí, seria "ladeira abaixo" para o cérebro. Mas agora os pesquisadores estão descobrindo que há células neurais que conseguem se refazer ao longo da vida.<h2>Novas descobertas na neurociência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/15/15234440739000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Novas pesquisas no campo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neurociência</a> começaram a se desenvolver no fim da década de 1990, quando cientistas da Universidade Rockefellers, em Nova York, passaram a investigar o cérebro de macacos saguis. Eles injetaram um marcador químico nestes animais para poder identificar as células cerebrais maduras e novas.O estudo mostrou que o hipocampo (área do cérebro associada a memórias e emoções) dos macacos continuou a gerar novos neurônios (a chamada neurogênese), independente da idade que eles tinham. Posteriormente, estas pesquisas confirmaram que as células do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119668-como-a-insonia-atrapalha-o-nossa-memoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hipocampo</a>, quando morriam, eram substituídas por outras. Para a surpresa dos pesquisadores, estas células novas cooperam para que o hipocampo mantenha suas funções centrais.<h2>O "cultivo" dos neurônios</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/15/15234606832001.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os pesquisadores responsáveis por estas descobertas, inclusive, dão recomendações para quem está interessado em "gerar" novas células cerebrais. As dicas envolvem a realização de ações que visam, basicamente, 3 objetivos: cuidar dos neurônios que já existem, cultivar neurônios novos e evitar que esses morram.Para preservar os seus neurônios, os especialistas recomendam fugir do estresse, dormir sempre a quantidade necessária (dormir "desintoxica" o cérebro e o faz eliminar resíduos ligados à demência e ao Alzheimer), e seguir uma dieta saudável, fugindo das gorduras, alimentos refinados e doces.Agora, se o objetivo é cultivar novas células cerebrais, as dicas são: comer bastante mirtilos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120987-porque-comer-chocolate-diariamente-pode-ser-bom-para-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate amargo</a> (que contêm flavonoides); "engajar" o cérebro em atividades que o tirem de sua zona de conforto; comer alimentos ricos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119523-qual-a-relacao-do-omega-3-com-o-aumento-da-expectativa-de-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ômega-3</a>, como abacates e certos tipos de peixes gordurosos; fazer exercícios regulares; comer bastante cúrcuma (que, segundo descobriram os pesquisadores, ajuda a evitar distúrbios neurológicos); fazer sexo; expor-se à luz solar (que faz o corpo produzir vitamina D); beber chá verde; e, por fim, praticar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233324-jejum-intermitente-conheca-mitos-verdades-pratica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jejum intermitente</a> (isso ajudaria a desestressar o cérebro).Manter todos esses hábitos relativamente simples com regularidade o ajudará a preservar seus novos neurônios e, assim, poderá aproveitar as vantagens de ter um cérebro sempre jovem.</body>

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Acredite, é possível 'criar' novos neurônios

Imagem de Neuroplasticidade como prevenção contra perda de memória por doenças no megacurioso

A plasticidade cerebral promove mais células gliais que dão suporte ao tecido cerebral

Quando o c&eacute;rebro humano se reorganiza para aprender algo novo ou &eacute; sujeito a novas experi&ecirc;ncias que t&ecirc;m o poder de o afetar e moldar, este est&aacute; exercendo o que chamamos de neuroplasticidade. A neuroplasticidade pode ser entendida como uma forma de est&iacute;mulo cerebral ben&eacute;fica para os tecidos neurais.
A neuroplasticidade cerebral promovida mediante o processo de aprendizagem condiciona n&atilde;o apenas uma boa sa&uacute;de mental, como tamb&eacute;m diminui os danos de doen&ccedil;as que atacam as c&eacute;lulas neuronais. Logo, exercitar o c&eacute;rebro permite ampliar e melhorar a forma dos neur&ocirc;nios, promovendo resultados ben&eacute;ficos para a sa&uacute;de ao longo da vida e diminuindo as chances de desenvolver doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas. Dentre os benef&iacute;cios promovidos por esta t&eacute;cnica, est&aacute; a multiplica&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas gliais que d&atilde;o suporte ao funcionamento do &oacute;rg&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o contra agentes nocivos.
<h2>Cuidados com os neur&ocirc;nios</h2>
Um dos exemplos que podemos tomar em considera&ccedil;&atilde;o &eacute; a pandemia que vivemos nos &uacute;ltimos dois anos. A prote&iacute;na da covid-19 se acopla aos astr&oacute;citos, que s&atilde;o c&eacute;lulas gliais que d&atilde;o suporte aos neur&ocirc;nios. Elas possuem as mais diversas fun&ccedil;&otilde;es, entre elas est&atilde;o prote&ccedil;&atilde;o e nutri&ccedil;&atilde;o neural. O coronav&iacute;rus prejudica o funcionamento dos astr&oacute;citos e consequentemente desencadeia perda de mem&oacute;ria. Portanto, exercer a neuroplasticidade e fortalecer a sa&uacute;de desses tecidos &eacute; um cuidado preventivo para os males do v&iacute;rus.
H&aacute; v&aacute;rios exemplos que nos provam que quanto mais pusermos o nosso c&eacute;rebro para trabalhar aliando outras mudan&ccedil;as de h&aacute;bitos conseguimos ter um c&eacute;rebro mais saud&aacute;vel e melhor preparado. N&atilde;o devemos esquecer que o c&eacute;rebro &eacute; pl&aacute;stico e pode sempre melhorar.
Um estudo feito pela cientista Marian Diamond constatou que Einstein tinha mais c&eacute;lulas gliais por neur&ocirc;nio que a maioria das pessoas, fator relacionado com a sua intelig&ecirc;ncia. Portanto, as pessoas mais inteligentes t&ecirc;m neur&ocirc;nios maiores e podem ter mais c&eacute;lulas gliais para que consigam um melhor suporte.
Al&eacute;m disso, como referido acima existem pequenos h&aacute;bitos que podem fazer toda a diferen&ccedil;a para o desenvolvimento do c&eacute;rebro atrav&eacute;s da neuroplasticidade.
<ul>
<li>1. Alimenta&ccedil;&atilde;o: Estamos cansados de saber que dietas como a japonesa e do mediterr&acirc;neo ajudam nesta neuroplasticidade.</li>
<li>2. Exerc&iacute;cios f&iacute;sicos: Sim, h&aacute; uma libera&ccedil;&atilde;o de neurotransmissores que ajudam no processo de memoriza&ccedil;&atilde;o, crucial para a neuroplasticidade.</li>
<li>3. Dormir de noite e n&atilde;o de madrugada: Come&ccedil;amos a liberar melatonina, neurotransmissor crucial para o "reset" do c&eacute;rebro ao anoitecer, sua produ&ccedil;&atilde;o mais intensa acontece de duas &agrave;s quatro da madrugada. Durante o sono ocorre, no sistema nervoso central, uma limpeza de subst&acirc;ncias nocivas como as beta-amiloide. No hipocampo as mem&oacute;rias s&atilde;o recolhidas provisoriamente durante a noite e depois v&atilde;o para o lobo frontal, onde se d&aacute; a escolha entre o que interessa ou n&atilde;o guardar, armazenando as escolhidas por meio de ondas do sono profundo, para o c&oacute;rtex cerebral onde s&atilde;o armazenadas. O sono lento e profundo ajuda a consolidar o que se aprendeu.</li>
<li>4. Auto-observa&ccedil;&atilde;o: observar atentamente seus pensamentos, sentimentos e sensa&ccedil;&otilde;es corporais.</li>
<li>5. Procure as perguntas e n&atilde;o as respostas: Elas s&atilde;o melhores para que explore o conte&uacute;do mais completo enquanto as perguntas s&atilde;o mais bem definidas e a emo&ccedil;&atilde;o na expectativa &eacute; ilimitada at&eacute; que a resposta a limita.</li>
<li>6. Fa&ccedil;a o oposto: Se est&aacute; ruim, troca, mude o seu ponto de vista, mas n&atilde;o apenas isso, mude a m&atilde;o que escova os dentes, ande de costas, inverta as m&atilde;os no teclado, mude os exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. Obrigue o seu c&eacute;rebro a trabalhar em novas vertentes j&aacute; que fazer a mesma coisa consolida o modo autom&aacute;tico do c&eacute;rebro.</li>
<li>7. Controle a ansiedade: A ansiedade aciona o sistema simp&aacute;tico do corpo, alterne acionando o sistema nervoso perif&eacute;rico para tirar o foco da ansiedade, como faz isso? Mexendo em partes do corpo como p&eacute;s, n&aacute;degas, coxas, bra&ccedil;os, aperte com vontade e sita. Pense em palavras que te tragam pensamentos relaxantes, uma palavra j&aacute; te leva a outra atmosfera mental. Mude o pensamento, revertendo-o para o que n&atilde;o te traga ansiedade.</li>
<li>8. Metas alcan&ccedil;&aacute;veis: Tenha metas em que sua capacidade as fa&ccedil;a alcan&ccedil;ar. Melhor milhares de metas alcan&ccedil;&aacute;veis do que uma s&oacute; imposs&iacute;vel que possa te frustrar caso n&atilde;o a conquiste. As metas s&atilde;o motivos de vida e te levam a procurar conhecimento para conquist&aacute;-las.</li>
<li>9. Est&iacute;mulo intelectual: Ler, estudar, escrever trabalhos com pesquisas, fazer resumos, aprender m&uacute;sica, novos idiomas, e &aacute;udios e v&iacute;deos que tragam conhecimento s&atilde;o menos eficazes, mas &eacute; melhor que nada.</li>
<li>10. Arte e dan&ccedil;a: Isso mesmo, dance, ou pinte um quadro, que tal desenhar o que aprendeu? Explore seu lado artista, afinal, Leonardo da Vinci foi um g&ecirc;nio.</li>
</ul>
***
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias; mestre em Psicologia; mestre em Psican&aacute;lise com forma&ccedil;&otilde;es em neuropsicologia, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em antropologia, p&oacute;s-graduado em Programa&ccedil;&atilde;o Neurolingu&iacute;stica, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenol&oacute;gica, MBA, autorrealiza&ccedil;&atilde;o, prop&oacute;sito e sentido, fil&oacute;sofo, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o em Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; Membro ativo da Redilat &mdash; La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de M&eacute;xico, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neuroci&ecirc;ncias e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neuroci&ecirc;ncias do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federa&ccedil;&atilde;o Europeia de Neuroci&ecirc;ncias; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associa&ccedil;&atilde;o e sociedades de pessoas de alto QI, esta &uacute;ltima TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e intelig&ecirc;ncia com mais de 100 estudos publicados.

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