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Entenda melhor a sensação de comichão que sentimos às vezes

Coceira &eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o bizarra. Ela pode ser causada por alguma doen&ccedil;a ou rea&ccedil;&atilde;o al&eacute;rgica, mas &agrave;s vezes surge s&oacute; de estimular o c&eacute;rebro com a ideia de prurido, por exemplo ouvindo alguma hist&oacute;ria bizarra ou mesmo uma foto de algu&eacute;m com bolhas na pele.
Em alguns casos ela &eacute; absolutamente enlouquecedora e acontecer sem motivo aparente. Arranhar a pele com as unhas ajuda a aliviar a sensa&ccedil;&atilde;o, mas deixa belas marcas vermelhas como efeito colateral.
Infelizmente, a ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o desvendou todos os mist&eacute;rios relacionados &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de prurido, mas deixou algumas boas pistas para entendermos o que causa a coceira e como poder&iacute;amos nos livrar dela de uma vez por todas.
<h2>Neurotransmissores</h2>
De acordo com um estudo publicado na Science, dois geneticistas, Santosh Mishra e Mark Hoon, conseguiram isolar a mol&eacute;cula produzida pelas c&eacute;lulas nervosas que sinaliza a necessidade de transmitir a sensa&ccedil;&atilde;o de comich&atilde;o para o c&eacute;rebro.
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O neurotransmissor chamado de Nppb (natriuretic polypeptide b) teria uma fun&ccedil;&atilde;o fundamental na percep&ccedil;&atilde;o da coceira, e seria poss&iacute;vel remover essa subst&acirc;ncia para impedir que algu&eacute;m sentisse qualquer tipo de prurido.
<h2>Evolu&ccedil;&atilde;o da pesquisa</h2>
Por enquanto, os pesquisadores tiveram sucesso removendo o Nppb de ratos e fazendo com que eles parassem completamente de tentar esfregar &aacute;reas do pr&oacute;prio corpo que foram expostas diversas subst&acirc;ncias que causariam comich&atilde;o. Os roedores simplesmente paravam de sentir urtic&aacute;ria sem perder sensibilidade a dor, calor ou movimento.
Quando os geneticistas injetaram novamente o neurotransmissor nos animais, eles voltaram a se co&ccedil;ar normalmente, de maneira id&ecirc;ntica ao grupo de controle que n&atilde;o perdeu a sensibilidade ao prurido.
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O &uacute;nico problema de remover o Nppb &eacute; que ele serve para outras fun&ccedil;&otilde;es importantes no corpo humano, como regular a press&atilde;o e circula&ccedil;&atilde;o do sangue. Por conta disso, simplesmente eliminar o Nppb teria efeitos colaterais indesej&aacute;veis.
<h2>Mas voc&ecirc; quer mesmo se livrar da coceira?</h2>
A coceira &agrave;s vezes pode ser algo bom, como voc&ecirc; se co&ccedil;ar durante a noite por conta de algum inseto que pousou na pele e acabar espantando algum mosquito que poderia transmitir doen&ccedil;as. Ou mesmo sentir a sensa&ccedil;&atilde;o desagrad&aacute;vel de encostar em uma planta como a urtiga e imediatamente interromper o contato, evitando maiores problemas.
Por&eacute;m, para pacientes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/69664-conheca-a-mulher-com-uma-doenca-tao-grave-que-deixava-pele-por-onde-andava.htm" target="_blank">urtic&aacute;ria cr&ocirc;nica</a>, que chegam a se machucar por causa da tend&ecirc;ncia que t&ecirc;m de sentir coceira mesmo sem nenhuma causa prov&aacute;vel ou mesmo pelo efeito colateral de medicamentos essenciais para a sa&uacute;de, esta poderia ser uma op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel para acabar com o sofrimento.
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De qualquer maneira, a pesquisa ainda precisa evoluir muito antes de uma droga supressora do neurotransmissor respons&aacute;vel pela sensa&ccedil;&atilde;o de prurido chegar ao mercado. Enquanto isso, &eacute; melhor tentar evitar co&ccedil;ar, pois, de acordo ditos populares, &eacute; s&oacute; come&ccedil;ar.

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Realmente sentimos coceira ou será que ela é uma coisa da nossa cabeça?

Imagem de Como a pressão arterial da mãe pode definir o gênero do bebê no megacurioso

Cientistas canadenses descobriram que há uma forte relação entre a pressão arterial da mulher e o gênero do bebê que ela espera

De acordo com a cren&ccedil;a popular, gestantes que t&ecirc;m muito desejo de coisas doces, que sentem enjoo pela manh&atilde; e que t&ecirc;m a barriga em formato de melancia tendem a estar gr&aacute;vidas de meninas.
Uma pesquisa recente, feita por cientistas canadenses, revela que o g&ecirc;nero dos beb&ecirc;s pode ser previsto desde antes mesmo de a mulher engravidar. A press&atilde;o arterial da futura mam&atilde;e, por volta da 26&ordf; semana antes da concep&ccedil;&atilde;o do beb&ecirc;, j&aacute; &eacute; um fator capaz de prever se ela ter&aacute; um menino ou uma menina.
Basicamente, uma press&atilde;o arterial mais alta indica que a mulher tem chances muito maiores de ter um menino; enquanto que uma press&atilde;o arterial baixa indica que ela ter&aacute; grandes chances de ser mam&atilde;e de uma menina.
A pesquisa, conduzida pelo endocrinologista Dr. Ravi Retnakaran, foi feita estabelecendo conex&otilde;es de estudos que j&aacute; trabalharam com os fatores que determinam o g&ecirc;nero de crian&ccedil;as &ndash; fatores que v&atilde;o desde eventos estressantes, como guerras e desastres naturais, a caracter&iacute;sticas fisiol&oacute;gicas dos pais dos beb&ecirc;s.
<h2>Muita press&atilde;o?</h2>
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Sabe-se, por exemplo, que em tempos de grande estresse h&aacute; mais chance de sobreviv&ecirc;ncia fetal em crian&ccedil;as de determinado g&ecirc;nero. Nessa nova pesquisa, a medida da press&atilde;o arterial sist&oacute;lica das mulheres mostrou que a m&eacute;dia de 10 por 6 facilitava a concep&ccedil;&atilde;o de beb&ecirc;s meninos e a m&eacute;dia de 10 por 3, de meninas.
De acordo com Retnakaran, esse levantamento sugere que quando a m&atilde;e tem uma press&atilde;o arterial mais alta, as chances de sobreviv&ecirc;ncia de fetos de meninas s&atilde;o menores, assim como o oposto acontece em mulheres com uma press&atilde;o arterial mais baixa.
O estudo avaliou 1.411 mulheres chinesas rec&eacute;m-casadas e que estavam tentando engravidar. Elas tiveram a press&atilde;o card&iacute;aca aferida em per&iacute;odos que, em m&eacute;dia, fecharam em 26 semanas antes da concep&ccedil;&atilde;o de seus filhos e, ent&atilde;o, continuaram a ser monitoradas ao longo da gesta&ccedil;&atilde;o. Dessas mulheres, 739 deram &agrave; luz a meninos e 672 a meninas.
Elas tamb&eacute;m foram avaliadas em aspectos como idade, n&iacute;vel de escolaridade, tabagismo, IMC, medidas da circunfer&ecirc;ncia abdominal, n&iacute;veis de colesterol, triglicer&iacute;deos e glicose.
<h2>Outras opini&otilde;es</h2>
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Charles Kingsland, especialista em fertilidade no Liverpool Women&rsquo;s Hospital, explicou que, estatisticamente, as mulheres com problemas de sa&uacute;de tendem a abortar mais quando est&atilde;o gr&aacute;vidas de meninos e que, por isso, ele acredita que a press&atilde;o arterial tamb&eacute;m pode ser um indicativo de g&ecirc;nero, em termos de concep&ccedil;&atilde;o.
Ainda assim, ele afirma que o estudo n&atilde;o levou em considera&ccedil;&atilde;o aspectos sobre etnias, de modo que n&atilde;o se sabe se esses resultados se aplicam a mulheres de todos os lugares do mundo: &ldquo;E se voc&ecirc; quiser uma menina? Voc&ecirc; apenas vai viver na S&iacute;ria por alguns meses?&rdquo;, questionou.
Para outros especialistas no assunto, como Geoffrey Trew, do Hammersmith Hospital, em Londres, a rela&ccedil;&atilde;o entre press&atilde;o arterial e a defini&ccedil;&atilde;o do g&ecirc;nero de um feto &eacute; uma grande novidade: &ldquo;Alguns r&eacute;pteis podem ter diferen&ccedil;as de sexo devido a varia&ccedil;&otilde;es de temperatura durante o desenvolvimento fetal, mas n&atilde;o com 26 semanas antes da concep&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse ele.

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Como a pressão arterial da mãe pode definir o gênero do bebê

Imagem de Envelhecer com uma mente superpoderosa é mais fácil do que você imagina no megacurioso

Se chegar à terceira idade com as funções cerebrais nos trinques é uma preocupação sua, está na hora de você descobrir o segredo dos chamados “superagers”

Chegar &agrave; terceira idade com qualidade de vida, disposi&ccedil;&atilde;o e boa sa&uacute;de &eacute; o sonho de muita gente, e se essa preocupa&ccedil;&atilde;o j&aacute; faz parte da sua vida, talvez esteja na hora de saber mais sobre algumas pessoas que chegam &agrave; velhice com uma boa forma mental que deixa muito adolescente com inveja.
Conhecidos como &ldquo;superagers&rdquo;, esses senhores e essas senhoras de respeito est&atilde;o sendo estudados por pesquisadores que buscam desvendar os segredos do envelhecimento mental saud&aacute;vel. A neurologista Lisa Feldman Barrett e sua equipe estudaram as fun&ccedil;&otilde;es cerebrais de 17 superagers e de idosos comuns, para tra&ccedil;ar alguns dados comparativos.
Os exames revelaram que os superagers, que t&ecirc;m habilidades cognitivas t&atilde;o boas quanto &agrave;s de jovens de 25 anos de idade, possuem as regi&otilde;es cerebrais ligadas &agrave; emo&ccedil;&atilde;o mais espessas do que as pessoas que envelhecem normalmente. Para os pesquisadores, essas varia&ccedil;&otilde;es podem interferir no estado de alerta dos superagers.
<h2>Como ser um superager?</h2>
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Usando essa l&oacute;gica, Barrett acredita que, para envelhecer t&atilde;o bem quanto um superager, &eacute; preciso ocupar nossa massa cinzenta o m&aacute;ximo poss&iacute;vel e sempre trabalhar nossa capacidade cerebral ao extremo.
Pensando no c&eacute;rebro como um m&uacute;sculo, a forma mais sensata de mant&ecirc;-lo forte &eacute; fazendo com que ele fa&ccedil;a muitos exerc&iacute;cios, for&ccedil;ando-o a atingir seus picos de trabalho sempre que poss&iacute;vel. A dica &eacute; buscar tarefas que exijam altos n&iacute;veis de concentra&ccedil;&atilde;o, como jogar xadrez ou resolver equa&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas complexas. Convenhamos: com um pouco de boa vontade, isso qualquer um pode fazer.

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Envelhecer com uma mente superpoderosa é mais fácil do que você imagina

Imagem de Sabia que o cérebro de pessoas introvertidas trabalha de forma diferente? no megacurioso

Ao que tudo indica, há muito mais diferenças cerebrais entre introvertidos e extrovertidos do que poderíamos supor

H&aacute; alguns dias nos listamos aqui no Mega algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/100734-5-caracteristicas-de-pessoas-introvertidas.htm" target="_blank">caracter&iacute;sticas t&iacute;picas de pessoas introvertidas</a>. Nesse texto, falamos sobre a necessidade que pessoas introvertidas t&ecirc;m de ficarem sozinhas com certa frequ&ecirc;ncia &ndash; e isso n&atilde;o significa, de modo algum, que gostam menos de seus amigos ou familiares. O <a href="http://www.livescience.com/8500-brains-introverts-reveal-prefer.html?cmpid=514627_20151201_55808516&amp;adbid=10153114706511761&amp;adbpl=fb&amp;adbpr=30478646760" target="_blank">Live Science</a> publicou, recentemente, os resultados de um estudo que mostra um dos motivos pelos quais pessoas introvertidas gostam tanto de solid&atilde;o.
A pesquisa conseguiu comprovar que h&aacute; diferen&ccedil;as nos mecanismos cerebrais de pessoas introvertidas e de pessoas extrovertidas. Ao que tudo indica, os introvertidos s&atilde;o os que menos prestam aten&ccedil;&atilde;o nos rostos das pessoas. Isso explicaria por que eles trocam facilmente sess&otilde;es de intera&ccedil;&atilde;o social por livros, filmes, s&eacute;ries e afins.
Para a pesquisadora Inna Fishman, esse tipo de estudo nos ajuda a entender que os conceitos de personalidade n&atilde;o s&atilde;o puramente psicol&oacute;gicos, mas tamb&eacute;m neurocient&iacute;ficos, afinal muitas caracter&iacute;sticas neuronais influenciam na forma como uma pessoa se comporta.
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Existe sempre mais de uma maneira para definir o tipo de comportamento de uma pessoa. Pode-se dizer, portanto, que ela &eacute; organizada, ansiosa, animada, agitada, estudiosa, comunicativa, t&iacute;mida e por a&iacute; vai. Para a neuroci&ecirc;ncia, no entanto, h&aacute; cinco tipos principais de personalidades cerebrais, digamos assim: extrovers&atilde;o, neuroticismo, afabilidade, consci&ecirc;ncia e abertura/intelecto.
Para entender mais o funcionamento cerebral do introvertido, Fishman e seus colegas analisaram as atividades cerebrais de 28 pessoas com idades entre 18 e 40 anos. Entre os volunt&aacute;rios estavam tanto pessoas introvertidas quanto levemente extrovertidas e altamente extrovertidas.
Os cientistas se apegaram apenas a um tipo de atividade cerebral formada por impulsos el&eacute;tricos e conhecida como P300 &ndash; essa atividade &eacute; considerada um indicador de aten&ccedil;&atilde;o. Para avaliar as varia&ccedil;&otilde;es de padr&atilde;o de est&iacute;mulo cerebral, os participantes foram submetidos a diversas situa&ccedil;&otilde;es que inclu&iacute;am desde a realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas espec&iacute;ficas at&eacute; mudan&ccedil;as de ambiente, como altera&ccedil;&otilde;es nas salas onde as pessoas estavam, indo de um lugar calmo para outro extremamente agitado.
Para observar as diferen&ccedil;as de est&iacute;mulos cerebrais, os participantes foram submetidos a um teste que os cientistas chamam de &ldquo;tarefa exc&ecirc;ntrica&rdquo;. Basicamente, os volunt&aacute;rios viram uma s&eacute;rie de imagens parecidas, como v&aacute;rias fotos de carros azuis e, de repente, o padr&atilde;o mudava, e o que se via era a foto de um carro vermelho.
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No caso do teste realizado pela equipe de Fishman, os participantes viram v&aacute;rios rostos masculinos e, de tempos em tempos, um rosto feminino era exibido. Eles tamb&eacute;m observaram fotos de flores roxas que, de vez em quando, eram substitu&iacute;das por fotos de flores amarelas.
Quanto maior era o n&iacute;vel de extrovers&atilde;o de uma pessoa, mais sua regi&atilde;o cerebral era ativada com a exibi&ccedil;&atilde;o das fotos de rostos, o que nos diz que extrovertidos realmente prestam mais aten&ccedil;&atilde;o nos semblantes das pessoas. Os introvertidos, por outro lado, tiveram respostas iguais tanto para flores quanto para fotos de rostos de pessoas.
Para Fishman, isso mostra que o c&eacute;rebro de uma pessoa introvertida trata intera&ccedil;&otilde;es com pessoas da mesma forma que com objetos inanimados. &Eacute; sempre bom refor&ccedil;ar que isso n&atilde;o significa que pessoas introvertidas n&atilde;o valorizam o conv&iacute;vio social; elas apenas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o empolgadas com ele como acontece com os extrovertidos.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5813013-voce-se-considera-introvertido-ou-extrovertido.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; se considera introvertido ou extrovertido?">Voc&ecirc; se considera introvertido ou extrovertido?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Sabia que o cérebro de pessoas introvertidas trabalha de forma diferente?

Imagem de Síndrome de Anton: quando a pessoa não acredita que está cega no megacurioso

Esse tipo de quadro médico, embora seja extremamente raro, acontece em pacientes que ficaram cegos em decorrência de um AVC

Estou lendo um dos livros mais incr&iacute;veis que j&aacute; ca&iacute;ram em minhas m&atilde;os. Chama-se &ldquo;Inc&oacute;gnito&rdquo; e foi escrito pelo neurocientista David Eagleman, que consegue tratar de temas interessantes da Neuroci&ecirc;ncia de uma forma que qualquer pessoa consegue entender.
Quando cheguei &agrave; p&aacute;gina 60 da vers&atilde;o brasileira da editora Rocco, me deparei com o seguinte trecho, que faz parte do cap&iacute;tulo que aborda quest&otilde;es relacionadas &agrave; vis&atilde;o humana: &ldquo;Considere a s&iacute;ndrome de Anton, um dist&uacute;rbio em que um derrame leva &agrave; cegueira &ndash; e o paciente nega a perda da vis&atilde;o&rdquo;.
Quando li isso, me perguntei o que voc&ecirc; talvez esteja se perguntando tamb&eacute;m: como &eacute; poss&iacute;vel que uma pessoa fique cega e n&atilde;o acredite nisso? Bem... O c&eacute;rebro humano &eacute; realmente fant&aacute;stico e capaz das mais diversas perip&eacute;cias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/18/18163649890529.jpg" />Seu c&eacute;rebro &eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel que consegue fazer com que voc&ecirc; ache que esta imagem est&aacute; em movimento.
Eagleman continuou a explicar o caso, na p&aacute;gina 61: &ldquo;Os que sofrem de s&iacute;ndrome de Anton n&atilde;o est&atilde;o fingindo que n&atilde;o s&atilde;o cegos; eles verdadeiramente acreditam que n&atilde;o o s&atilde;o. Suas respostas verbais, embora inexatas, n&atilde;o s&atilde;o mentiras. Eles est&atilde;o vivendo o que consideram ser a vis&atilde;o, mas tudo &eacute; gerado internamente&rdquo;, diz o autor.
Ele explica tamb&eacute;m que um paciente com essa s&iacute;ndrome n&atilde;o costuma procurar ajuda m&eacute;dica rapidamente, simplesmente por n&atilde;o perceber que ficou cego. Com o passar do tempo, e com os cont&iacute;nuos esbarr&otilde;es em m&oacute;veis, paredes e pessoas, o paciente come&ccedil;a a perceber que h&aacute; algo de errado com ele.
Isso acontece, segundo Eagleman, porque o c&eacute;rebro da pessoa j&aacute; tem uma s&eacute;rie de informa&ccedil;&otilde;es visuais que ela acumulou ao longo da vida e que, em casos bem espec&iacute;ficos e que se desencadeiam depois de um acidente vascular cerebral (AVC ou &ldquo;derrame&rdquo;, como &eacute; conhecido popularmente), passam a ser usados pelo c&eacute;rebro como se a pessoa estivesse realmente enxergando.
Nesta publica&ccedil;&atilde;o do <a href="http://www.jmedicalcasereports.com/content/3/1/9028" target="_blank">Journal of Medical Case Reports</a>, h&aacute; o relato de uma paciente de 83 anos que, apesar de n&atilde;o aceitar, ficou cega depois de sofrer um AVC. No relato do caso, os m&eacute;dicos explicam que a paciente agia como se n&atilde;o estivesse cega e que apresentava tamb&eacute;m um quadro de dem&ecirc;ncia leve. Quatro semanas ap&oacute;s iniciar o tratamento, a idosa j&aacute; estava enxergando sombras novamente, o que indica que, em alguns casos, essa cegueira pode ser tempor&aacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/18/18163736737532.jpg" />O c&iacute;rculo laranja da esquerda parece menor que o da direita, mas n&atilde;o &eacute;!
Se pensarmos na vis&atilde;o como um processo extremamente complexo de ilus&otilde;es, imagens congeladas, alucina&ccedil;&otilde;es e cria&ccedil;&otilde;es cerebrais, fica relativamente mais f&aacute;cil entender como o c&eacute;rebro desses pacientes recorre a imagens da mem&oacute;ria para criar a sensa&ccedil;&atilde;o da vis&atilde;o de uma maneira t&atilde;o perfeita que a pessoa chega a n&atilde;o se dar conta de que est&aacute; cega.
Em seu livro, Eagleman fala dos mecanismos da vis&atilde;o com o fasc&iacute;nio de quem estuda esse processo f&iacute;sico &ndash; e podemos entender aqui como f&iacute;sico de fisiol&oacute;gico e f&iacute;sico como aquilo que faz parte da F&iacute;sica &ndash; h&aacute; muito tempo e que nem por isso deixa de se surpreender com as habilidades extraordin&aacute;rias do c&eacute;rebro humano.
&ldquo;Embora pare&ccedil;am estranhas, as respostas da paciente podem ser compreendidas como seu modelo interno: as informa&ccedil;&otilde;es externas n&atilde;o est&atilde;o chegando aos lugares certos devido ao derrame, e assim a realidade da paciente simplesmente &eacute; aquela gerada pelo c&eacute;rebro, com pouca liga&ccedil;&atilde;o com o mundo real. Nesse sentido, o que ela vive n&atilde;o &eacute; diferente dos sonhos, das viagens por drogas ou das alucina&ccedil;&otilde;es&rdquo;, conclui.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/15109044-qual-caracteristica-do-cerebro-humano-mais-intriga-voce.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual caracter&iacute;stica do c&eacute;rebro humano mais intriga voc&ecirc;?">Qual caracter&iacute;stica do c&eacute;rebro humano mais intriga voc&ecirc;?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Síndrome de Anton: quando a pessoa não acredita que está cega

Imagem de Temos boas novas: trocar café da manhã por sorvete pode ser uma boa ideia no megacurioso

O consumo dessa delícia melhora o desempenho do nosso cérebro, e quem diz isso é a Ciência – entenda melhor a seguir 

Antes de tudo: obrigada, cientistas japoneses. Agora, a not&iacute;cia boa: comer tr&ecirc;s colheres de sorvete logo cedo pode ser o que voc&ecirc; precisa para dar aquela turbinada no seu c&eacute;rebro, de acordo com uma pesquisa realizada por Yoshihiko Koga, da Universidade de Kyorin, em T&oacute;quio.
Para chegar a essa feliz conclus&atilde;o, Koga pediu para que uma equipe de volunt&aacute;rios consumisse&nbsp;logo&nbsp;pela manh&atilde; o doce que &eacute; sin&ocirc;nimo de sucesso em todo ver&atilde;o. Depois dessa refei&ccedil;&atilde;o deliciosa, eles precisaram realizar alguns testes mentais em um computador.
Koga reparou que a ingest&atilde;o de sorvete faz com que as pessoas fiquem mais &aacute;geis na hora de realizar os testes. Al&eacute;m disso, elas demonstraram mais efici&ecirc;ncia quando tinham que processar e interpretar informa&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o a pessoas que ingerem outros tipos de alimentos no caf&eacute; da manh&atilde;.
<h2>Del&iacute;cia que faz bem</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/24/24095424516010.gif" width="600" height="251" />
N&atilde;o foi apenas o desempenho de cada participante que foi avaliado durante a pesquisa. As ondas cerebrais de cada um deles tamb&eacute;m foram medidas por Koga, que percebeu que h&aacute; um aumento de atividade nas ondas alfa, respons&aacute;veis pela concentra&ccedil;&atilde;o, pelo relaxamento e pela coordena&ccedil;&atilde;o da mente.
Para ter certeza de que isso n&atilde;o estava acontecendo apenas por causa da temperatura do sorvete, Koga realizou o mesmo tipo de experimento, s&oacute; que com &aacute;gua gelada no lugar da sobremesa. Os resultados desse segundo teste mostraram que quem bebeu a &aacute;gua se saiu relativamente melhor em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;queles que n&atilde;o tinham bebido &ndash; ainda assim, os resultados n&atilde;o foram t&atilde;o bons quanto os do grupo que comeu sorvete.
Koga, que &eacute; psicofisiologista, pesquisa a rela&ccedil;&atilde;o entre corpo e mente, buscando entender como aromas e sabores podem nos ajudar a ficar menos estressados e mais focados. N&atilde;o que algu&eacute;m que goste de sorvete duvide que essa del&iacute;cia fa&ccedil;a bem &agrave; mente, mas agora temos fundamento cient&iacute;fico para, de vez em quando, come&ccedil;ar o dia comendo algo que n&atilde;o seja caf&eacute; com p&atilde;o.

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Temos boas-novas: trocar café da manhã por sorvete é uma ótima ideia

Imagem de Ter uma vida sexual melhor pode depender apenas de ritmo, sabia? no megacurioso

Uma nova pesquisa revela que orgasmos intensos têm a ver com a atenção que damos ao ritmo das relações sexuais – entenda mais a seguir

Quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/68305-lista-reune-os-11-paises-mais-satisfeitos-quando-o-assunto-e-sexo.htm" target="_blank">o assunto &eacute; sexo</a>, existe sempre aquela certeza: n&atilde;o saber se gozou &eacute; o mesmo que n&atilde;o gozar, afinal, quando o cl&iacute;max nos atinge, &eacute; arrebatador &ndash; &eacute; imposs&iacute;vel ter d&uacute;vidas de que aconteceu. Para algumas pessoas, ent&atilde;o, a coisa toda &eacute; ainda mais intensa, e a sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de que, durante o orgasmo, a alma simplesmente sai do corpo.
Essa perda de controle mental e f&iacute;sica foi tema de um artigo publicado na revista <a href="http://www.socioaffectiveneuroscipsychol.net/index.php/snp/article/view/31763" target="_blank">Socioaffective Neuroscience &amp; Psychology</a>. O estudo de Adam Safron sugere que o ritmo no qual o corpo entra durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual &eacute; capaz de nos colocar em um real estado de transe, que consegue nos fazer perder a consci&ecirc;ncia e mergulhar em est&iacute;mulos sensoriais superintensos por alguns momentos.
Segundo Safron, esse processo todo &eacute; parecido com o que fazemos ao empurrar algu&eacute;m em um balan&ccedil;o. O fato &eacute; que o ritmo da rela&ccedil;&atilde;o sexual &eacute; capaz de se sincronizar com o ritmo da movimenta&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios. Com as duas coisas na mesma frequ&ecirc;ncia, o est&iacute;mulo acaba sendo mais intenso e a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar que o orgasmo provoca fica potencializada.
Por causa disso, acabamos perdendo a cabe&ccedil;a mesmo e, quando alcan&ccedil;amos o cl&iacute;max, temos a impress&atilde;o de que estamos indo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Lua. Em termos de Neuroci&ecirc;nca, o sexo pode nos levar a um estado de altera&ccedil;&atilde;o mental parecido com o que atingimos durante a medita&ccedil;&atilde;o.
<h2>N&atilde;o para!</h2>
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Para Safron, essa interpreta&ccedil;&atilde;o sexual &eacute; bastante diferente: &ldquo;Suspeito que ver a sexualidade como uma esp&eacute;cie de estado alterado de consci&ecirc;ncia poderia ajudar as pessoas a enxergar o sexo como algo extraordin&aacute;rio, potencialmente ajudando-as a dar uma maior valoriza&ccedil;&atilde;o a seus parceiros, e possivelmente at&eacute; as ajudando a evitar que o sexo perca o seu fasc&iacute;nio&rdquo;, disse ele, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.huffingtonpost.com/entry/sexual-pleasure-trance_us_581a0950e4b01f610e395c14?section=weird-news&amp;" target="_blank">The Huffington Post</a>.
Essa conclus&atilde;o ainda nos permite comparar o sexo com a m&uacute;sica, que pode nos tirar de crises de ansiedade, e com a dan&ccedil;a, j&aacute; que ambas as atividades tamb&eacute;m fazem com que as pessoas se percam em um determinado ritmo e acessem estados alterados de consci&ecirc;ncia.
N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que muitos rituais religiosos que buscam o transe e a intera&ccedil;&atilde;o coletiva recorrem &agrave; percuss&atilde;o r&iacute;tmica &ndash; e isso <a href="http://www.barnardhealth.us/medical-anthropology/references-kut.html" target="_blank">acontece desde as culturas mais primitivas</a>. Dessa maneira, podemos deduzir que manter o foco no ritmo do sexo pode melhorar a vida sexual de uma pessoa, e isso &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia.
Safron afirma que a capacidade de focar no ritmo da rela&ccedil;&atilde;o sexual pode nos fazer ter experi&ecirc;ncias melhores, mais intensas e mais satisfat&oacute;rias. &ldquo;Focalizar nos aspectos r&iacute;tmicos da sexualidade pode tanto ajudar as pessoas a desfrutar mais do sexo quanto a ser mais os amantes que elas querem ser&rdquo;, revela o pesquisador. N&atilde;o &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia?

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Ter uma vida sexual melhor pode depender apenas de ritmo, sabia?

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Como eles aprendem os gestos sem observar as outras pessoas?

Apesar de, atualmente, muitas das nossas conversas acontecerem atrav&eacute;s dos teclados de computadores e celulares, os nossos gestos tamb&eacute;m s&atilde;o extremamente importantes. Segundo a psic&oacute;loga Susan Goldin-Meadow, da Universidade de Chicago, nosso discurso n&atilde;o &eacute; composto apenas por palavras: os nossos gestos s&atilde;o parte de como n&oacute;s nos comunicamos.
O mais intrigante &eacute; que, durante os estudos, eles descobriram que as pessoas cegas, mesmo as de nascen&ccedil;a, fazem gestos ao se comunicarem assim como os que t&ecirc;m vis&atilde;o. Ou seja, &eacute; algo intr&iacute;nseco &agrave; fala, e n&atilde;o algo que aprendemos observando os outros. Al&eacute;m disso, ela descobriu que os gestos t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o direta com a l&iacute;ngua nativa de cada pessoa.
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Para o estudo, Susan usou quatro equipes diferentes: dois grupos de ingleses &ndash; com e sem vis&atilde;o &ndash; e dois grupos de turcos &ndash; nas mesmas condi&ccedil;&otilde;es. A escolha foi feita com base na grande diferen&ccedil;a de vocabul&aacute;rio dos dois povos.
Durante a pesquisa, todos os grupos analisaram uma boneca em situa&ccedil;&otilde;es simples, como ao subir em uma casa na &aacute;rvore. Cada um, &agrave; sua maneira, deveria descrever a cena. Susan conseguiu perceber que os grupos de diferentes pa&iacute;ses tinham formas de gesticular diferentes, ao mesmo tempo em que eram similares entre os com vis&atilde;o e os sem. Segundo ela, os movimentos de m&atilde;o s&atilde;o coreografados de acordo com a estrutura gramatical de cada regi&atilde;o.
"Nossas descobertas, assim, ressaltaram a estreita liga&ccedil;&atilde;o entre o discurso e o gesto. Pessoas com defici&ecirc;ncia visual aprendem gestos espec&iacute;ficos do idioma aprendendo a falar a l&iacute;ngua, mesmo sem observar os outros se movendo&rdquo;, conclui.&nbsp;

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Por que pessoas cegas também gesticulam ao falar?

Imagem de Por que algumas pessoas são mais intensas emocionalmente do que outras? no megacurioso

Diante de uma notícia ruim ou de uma ótima, tem sempre alguém que reage de maneira mais intensa, já reparou?

Pessoas s&atilde;o singulares e diferentes umas das outras, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida, mas algumas s&atilde;o muito mais intensas e, quando alguma coisa negativa acontece, se desesperam, choram, sofrem; quando algo bom toma conta, saem saltitando pelo mundo &ndash; por outro lado, h&aacute; quem reaja de maneira mais comedida. Por que ser&aacute;?
Um <a href="http://www.jneurosci.org/content/35/16/6506" target="_blank">novo estudo</a> sugere que essa diferen&ccedil;a de rea&ccedil;&atilde;o emocional pode ter a ver com quest&otilde;es gen&eacute;ticas. Para isso, foram realizados testes que avaliam o processamento de emo&ccedil;&otilde;es dentro do c&eacute;rebro, o que pode explicar por que algumas pessoas s&atilde;o mais suscet&iacute;veis ao estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico, por exemplo.
&ldquo;As pessoas realmente veem o mundo de forma diferente. Para as que t&ecirc;m essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, as coisas emocionalmente relevantes no mundo se destacam muito mais&rdquo;, explicou a professora Rebecca Todd, respons&aacute;vel pelo estudo, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no <a href="http://www.spring.org.uk/2015/05/why-some-people-react-more-emotionally-to-lifes-ups-and-downs.php" target="_blank">Psy Blog</a>.
<h2>Heredit&aacute;rio</h2>
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O gene estudado &eacute; o ADRA2b, respons&aacute;vel pela regula&ccedil;&atilde;o do neurotransmissor norepinefrina. Segundo outro l&iacute;der pela pesquisa, o professor Adam Anderson, as emo&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o processadas puramente da maneira como acontecem, mas sim influenciadas tamb&eacute;m pela maneira como o c&eacute;rebro as percebem.
Anderson explica que isso nos mostra que nossos genes realmente interferem na forma como enxergamos os aspectos positivos e negativos da vida, e que algumas pessoas tendem a ver experi&ecirc;ncias ruins como grandes amea&ccedil;as.
Todd explica que, apesar de parecer ruim ter respostas mais intensas &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es, a verdade &eacute; que isso pode ter seu lado positivo tamb&eacute;m, j&aacute; que essa varia&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica ajuda as pessoas que reagem com mais emo&ccedil;&atilde;o a perceberem o que &eacute;, de fato, relevante no mundo. Ela cita Marcel Proust como exemplo de pessoa altamente sens&iacute;vel que transformou o que sentia em criatividade e produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria de excelente qualidade. Agora nos conte: voc&ecirc; se encaixa em qual tipo de pessoa?

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Por que algumas pessoas são mais intensas emocionalmente do que outras?

Imagem de Estes gatos estrábicos são a coisa mais fofa que você vai ver hoje no megacurioso

A condição — mais comum do que se pensa — não está relacionada a nenhuma doença, mas é indispensável que o bichano seja avaliado por um veterinário

Pode n&atilde;o parecer, mas o estrabismo em gatos &eacute; mais comum do que se imagina
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Muitos gat&oacute;filos acreditam que o desvio ocular &mdash; como tamb&eacute;m &eacute; chamada essa condi&ccedil;&atilde;o &mdash; &eacute; uma quest&atilde;o essencialmente est&eacute;tica
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Por&eacute;m, ele pode prejudicar a percep&ccedil;&atilde;o de profundidade e a nitidez da vis&atilde;o do animal
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Geralmente, n&atilde;o est&aacute; relacionado a nenhuma doen&ccedil;a, mas &eacute; importante que o bichano seja avaliado por um veterin&aacute;rio para que seja descartado qualquer problema mais grave
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As causas para o surgimento dessa condi&ccedil;&atilde;o, de acordo com especialistas, t&ecirc;m origem no sistema nervoso do felino ou s&atilde;o decorrentes de alguma altera&ccedil;&atilde;o em seus genes
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Os gatos de algumas ra&ccedil;as t&ecirc;m mais chances de serem estr&aacute;bicos, tais como persas, siameses e angor&aacute;s&nbsp;
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Diferente do que acontece com os humanos, a cirurgia para corre&ccedil;&atilde;o do estrabismo, na maioria das vezes, n&atilde;o &eacute; realizada neles &mdash; exceto em casos extremos, como os de origem neurol&oacute;gica
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Como voc&ecirc; pode notar, tal condi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o afeta a disposi&ccedil;&atilde;o dos bichanos
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Inclusive, n&atilde;o reduz em nada a chance de eles derreterem o cora&ccedil;&atilde;o de qualquer um
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