
Estilo de vida
13/01/2017 às 10:07•2 min de leitura
De acordo com a crença popular, gestantes que têm muito desejo de coisas doces, que sentem enjoo pela manhã e que têm a barriga em formato de melancia tendem a estar grávidas de meninas.
Uma pesquisa recente, feita por cientistas canadenses, revela que o gênero dos bebês pode ser previsto desde antes mesmo de a mulher engravidar. A pressão arterial da futura mamãe, por volta da 26ª semana antes da concepção do bebê, já é um fator capaz de prever se ela terá um menino ou uma menina.
Basicamente, uma pressão arterial mais alta indica que a mulher tem chances muito maiores de ter um menino; enquanto que uma pressão arterial baixa indica que ela terá grandes chances de ser mamãe de uma menina.
A pesquisa, conduzida pelo endocrinologista Dr. Ravi Retnakaran, foi feita estabelecendo conexões de estudos que já trabalharam com os fatores que determinam o gênero de crianças – fatores que vão desde eventos estressantes, como guerras e desastres naturais, a características fisiológicas dos pais dos bebês.
Sabe-se, por exemplo, que em tempos de grande estresse há mais chance de sobrevivência fetal em crianças de determinado gênero. Nessa nova pesquisa, a medida da pressão arterial sistólica das mulheres mostrou que a média de 10 por 6 facilitava a concepção de bebês meninos e a média de 10 por 3, de meninas.
De acordo com Retnakaran, esse levantamento sugere que quando a mãe tem uma pressão arterial mais alta, as chances de sobrevivência de fetos de meninas são menores, assim como o oposto acontece em mulheres com uma pressão arterial mais baixa.
O estudo avaliou 1.411 mulheres chinesas recém-casadas e que estavam tentando engravidar. Elas tiveram a pressão cardíaca aferida em períodos que, em média, fecharam em 26 semanas antes da concepção de seus filhos e, então, continuaram a ser monitoradas ao longo da gestação. Dessas mulheres, 739 deram à luz a meninos e 672 a meninas.
Elas também foram avaliadas em aspectos como idade, nível de escolaridade, tabagismo, IMC, medidas da circunferência abdominal, níveis de colesterol, triglicerídeos e glicose.
Charles Kingsland, especialista em fertilidade no Liverpool Women’s Hospital, explicou que, estatisticamente, as mulheres com problemas de saúde tendem a abortar mais quando estão grávidas de meninos e que, por isso, ele acredita que a pressão arterial também pode ser um indicativo de gênero, em termos de concepção.
Ainda assim, ele afirma que o estudo não levou em consideração aspectos sobre etnias, de modo que não se sabe se esses resultados se aplicam a mulheres de todos os lugares do mundo: “E se você quiser uma menina? Você apenas vai viver na Síria por alguns meses?”, questionou.
Para outros especialistas no assunto, como Geoffrey Trew, do Hammersmith Hospital, em Londres, a relação entre pressão arterial e a definição do gênero de um feto é uma grande novidade: “Alguns répteis podem ter diferenças de sexo devido a variações de temperatura durante o desenvolvimento fetal, mas não com 26 semanas antes da concepção”, disse ele.
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