Imagem de Pessoas de olhos azuis são mais propensas ao alcoolismo? no megacurioso

Estudo mostra correlação de genes entre a cor dos olhos e o vício no álcool

Um estudo da Universidade de Vermont, nos EUA, causou um alvoro&ccedil;o ao afirmar que pessoas de olhos claros, principalmente azuis, s&atilde;o mais propensas ao alcoolismo. Mas ser&aacute; que isso &eacute; verdade?
O estudo foi feito com mais de 10 mil pacientes psiqui&aacute;tricos nos EUA, e o relat&oacute;rio foi publicado no American Journal of Medical Genetics: Neuropsychiatric Genetics. Notou-se, por exemplo, que o alcoolismo &eacute; mais incidente em norte-americanos de origem europeia, ou seja, de olhos claros, do que em pacientes que possuem os olhos escuros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/06/06170042183692.jpg" />Gene que controla a cor dos olhos pode estar correlacionado com a predisposi&ccedil;&atilde;o ao alcoolismo
<h2>Doen&ccedil;a gen&eacute;tica</h2>
J&aacute; foi comprovado que muitas das doen&ccedil;as que desenvolvemos possuem um componente gen&eacute;tico. O complicado &eacute; mapear todos os genes e as doen&ccedil;as para saber qual &eacute; a rela&ccedil;&atilde;o entre uma coisa e outra. Alexandra Ossola, do site Popular Science, ressalta que &eacute; poss&iacute;vel que os genes que determinam a cor dos olhos tamb&eacute;m estejam envolvidos no desenvolvimento do alcoolismo &ndash; mas essa correla&ccedil;&atilde;o n&atilde;o oferece nenhum diagn&oacute;stico pr&eacute;vio e nenhuma compreens&atilde;o al&eacute;m das que os cientistas j&aacute; possuem.
O pr&oacute;prio autor do estudo explica que um punhado de genes foram relacionados ao alcoolismo nos &uacute;ltimos 20 anos, por&eacute;m nenhum deles conseguiu explicar a totalidade da doen&ccedil;a e da depend&ecirc;ncia qu&iacute;mica. &ldquo;Uma grande porcentagem gen&eacute;tica ainda precisa ser mapeada e &eacute; desconhecida pelos pesquisadores&rdquo;, explicou Dawei Li.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/06/06165937364691.jpg" />Outros fatores gen&eacute;ticos ainda precisam ser analisados para o estudo ter uma maior aplica&ccedil;&atilde;o
<h2>Fatores que n&atilde;o s&atilde;o gen&eacute;ticos</h2>
Outro problema do estudo &eacute; que apesar de a ci&ecirc;ncia saber que existem alguns genes relacionados a doen&ccedil;as, muito deles apenas apontam uma predisposi&ccedil;&atilde;o a desenvolv&ecirc;-las. A maioria das enfermidades depende de fatores externos para se desenvolver.
&Eacute; o caso do alcoolismo: ainda que possa haver um grupo de genes que indiquem uma probabilidade maior de a pessoa ter problemas com a &ldquo;mardita&rdquo;, fatores como n&iacute;vel de renda, escolaridade, estresse e ambientes socioculturais podem influenciar uma pessoa a adquirir o v&iacute;cio pelo &aacute;lcool.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/06/06165712969686.jpg" />Cor dos olhos n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico fator para desenvolver o alcoolismo
<h2>Outras correla&ccedil;&otilde;es com os olhos azuis</h2>
Um estudo feito com mulheres, publicado l&aacute; no ano 2000, mostra que aquelas com olhos claros eram mais propensas ao consumo de &aacute;lcool. Por&eacute;m, esse estudo tamb&eacute;m n&atilde;o conclu&iacute;a muita coisa.
Al&eacute;m disso, os olhos azuis t&ecirc;m muitas outras correla&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o muito bem compreendidas pela ci&ecirc;ncia. Por exemplo, pesquisas apontam que quem possui os olhos claros tem uma toler&acirc;ncia &agrave; dor bem menor do que quem possui olhos escuros, sem contar que essas pessoas seriam mais competitivas que o resto da popula&ccedil;&atilde;o.
* Publicado originalmente em 06/07/2015

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Pessoas de olhos azuis são mais propensas ao alcoolismo?

Imagem de Autismo pode ser previsto em bebês por meio de Inteligência Artificial no megacurioso

Sistema desenvolvido em universidade norte-americana pode revolucionar o diagnóstico precoce de autismo em recém-nascidos

&Eacute; muito dif&iacute;cil prever que uma crian&ccedil;a vai desenvolver autismo a partir do momento em que nasce. A medicina realiza alguns testes, mas eles possuem baixa chance de acerto quando se trata desse mal. Na tentativa de diagnosticar esse quadro o mais cedo poss&iacute;vel, um grupo de <a href="http://www.tecmundo.com.br/pesquisa/" target="_blank" title="Pesquisa">pesquisadores</a>&nbsp;desenvolveu um algoritmo capaz de aprender a detectar autismo em beb&ecirc;s.
O pr&oacute;ximo passo agora &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de mais e mais testes para que a precis&atilde;o do m&eacute;todo se torne ainda maior
Desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, esse sistema realiza varreduras no c&eacute;rebro de rec&eacute;m-nascidos e pode detectar &ndash; em um per&iacute;odo de seis meses ap&oacute;s o nascimento &ndash; a possibilidade de a crian&ccedil;a desenvolver autismo, tudo isso usando <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>. A precis&atilde;o desse m&eacute;todo chega a 81% e possui uma sensibilidade de 88%. Com 12 meses, a exatid&atilde;o dos resultados &eacute; ainda maior.
<h2>Precis&atilde;o nos testes</h2>
O pr&oacute;ximo passo agora &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de mais e mais testes para que a precis&atilde;o do m&eacute;todo se torne ainda maior, o que pode validar essa plataforma de AI como meio principal e mais preciso de diagnosticar o autismo. Ainda existem obst&aacute;culos a serem ultrapassados, como o pre&ccedil;o alto das varreduras cerebrais dos beb&ecirc;s. Dessa maneira, a medicina pode passar a utilizar a intelig&ecirc;ncia artificial em mais uma &aacute;rea, ajudando pais a se adaptarem melhor na hora de recepcionar uma crian&ccedil;a que apresente esse quadro.

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Autismo pode ser previsto em bebês por meio de Inteligência Artificial

Imagem de Conheça a música criada cientificamente para deixar qualquer bebê feliz no megacurioso

Com base em diversos estudos, pesquisadores criam uma canção capaz de animar tanto as crianças quanto os seus pais

A pedido do C&amp;G Baby Club, o Dr. Caspar Addyman se uniu &agrave; psic&oacute;loga musical Lauren Stewart para criar uma &ldquo;can&ccedil;&atilde;o cientificamente comprovada para tornar beb&ecirc;s felizes&rdquo; que poderia ser dada aos pais. Em uma publica&ccedil;&atilde;o divulgada pela QZ, Addyman relatou como aconteceu esse processo e divulgou os resultados finais da iniciatva.
Segundo ele, a pesquisa envolveu conhecimentos anteriores sobre a maneira como beb&ecirc;s interagem com diferentes m&uacute;sicas e o estudo de &ldquo;earworms&rdquo;, aquelas can&ccedil;&otilde;es que &ldquo;grudam na orelha&rdquo; mesmo que n&atilde;o gostemos delas. &ldquo;Descobrimos, surpreendentemente, que h&aacute; poucas pesquisas sobre as prefer&ecirc;ncias musicais de beb&ecirc;s. Isso foi encorajador, j&aacute; que significou que era um projeto v&aacute;lido do ponto de vista cient&iacute;fico&rdquo;, afirma o m&eacute;dico.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XjpraGVs2Sg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A grava&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica foi realizada pela artista Imogen Heap, que teve que seguir algumas recomenda&ccedil;&otilde;es. A can&ccedil;&atilde;o teria que ser escrita em tom maior, incorporando uma melodia simples e repetitiva e aumentos de afina&ccedil;&atilde;o, viradas de bateria e outros elementos capazes de provocar antecipa&ccedil;&atilde;o e surpresa. Al&eacute;m disso, a composi&ccedil;&atilde;o teria que ser feita em um tempo r&aacute;pido e adotar um vocal feminino energ&eacute;tico, idealmente gravado na presen&ccedil;a de uma crian&ccedil;a.
Heap criou quatro melodias, duas r&aacute;pidas e duas lentas, sendo que cada uma tinha uma vers&atilde;o com e sem vocais. Antes de virar can&ccedil;&otilde;es completas, elas passaram pela avalia&ccedil;&atilde;o de 26 beb&ecirc;s com idades entre 6 e 12 meses, cujas respostas foram filmadas para detectar risadas, sorrisos e dan&ccedil;as &mdash; as prefer&ecirc;ncias dos pais tamb&eacute;m foram levadas em considera&ccedil;&atilde;o durante essa etapa.
<h2>Processo atencioso</h2>
Ap&oacute;s a melodia campe&atilde; ser escolhida, 2,5 mil pais do clube C&amp;G votaram para escolher &ldquo;sons bobos&rdquo; que faziam seus filhos felizes. Por fim, a artista incorporou esses elementos em uma can&ccedil;&atilde;o que pudesse agradar tanto aos pequenos quanto a seus pais, j&aacute; que felicidade &eacute; um sentimento que costuma ser compartilhado.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/99ejy8NzYW0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;Depois de uma rodada final de ajustes, tentamos um teste diferente. Se voc&ecirc; j&aacute; viu um beb&ecirc; animado, voc&ecirc; sabe que dois minutos e meio &eacute; um tempo grande para segurar a aten&ccedil;&atilde;o de uma &uacute;nica crian&ccedil;a, que dir&aacute; duas d&uacute;zias. Quando a &lsquo;Can&ccedil;&atilde;o Feliz&rsquo; tocou, nos deparamos com um mar de rostos concentrados. Essa parte final n&atilde;o foi muito cient&iacute;fica, mas definitivamente me convenceu de que t&iacute;nhamos um sucesso em m&atilde;os&rdquo;, afirma Addyman.
A can&ccedil;&atilde;o finalizada deve ser usada em diversas pesquisas envolvendo beb&ecirc;s, que incluem o estudo da maneira como eles s&atilde;o introduzidos ao mundo da m&uacute;sica. &ldquo;Esperamos poder tamb&eacute;m investigar mais a fundo as respostas fisiol&oacute;gicas a can&ccedil;&otilde;es felizes&rdquo;, conclui o pesquisador.

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Conheça a música criada cientificamente para deixar qualquer bebê feliz

Imagem de Por que algumas pessoas se irritam tanto com barulhos de mastigação? no megacurioso

A misofonia é uma condição que faz com que esse tipo de gatilho sonoro consiga realmente tirar uma pessoa do sério – entenda mais a seguir

Pode parecer maluquice ou exagero, mas o fato &eacute; que para algumas pessoas o barulho de gente mastigando algum tipo de comida &eacute; algo t&atilde;o desconfort&aacute;vel a ponto de provocar irrita&ccedil;&atilde;o intensa. Se voc&ecirc; sente isso ou se conhece algu&eacute;m assim, j&aacute; se perguntou por que isso acontece?
A culpada dessa intoler&acirc;ncia &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o chamada misofonia, e a verdade &eacute; que se sabe pouco sobre suas causas &ndash; o que se sabe, em termos cl&iacute;nicos, &eacute; que a pessoas com misofonia t&ecirc;m atividades cerebrais distintas quando escutam esses sons que servem de gatilho para o desconforto.
Com o passar do tempo, a condi&ccedil;&atilde;o pode fazer com que a pessoa se sinta irritada com sons de dedos estalando ou do teclado de um computador, por exemplo. &ldquo;Pessoas que sofrem de misofonia frequentemente precisam fazer ajustes em suas vidas&rdquo;, explicou Miren Edelstein, da Universidade da Calif&oacute;rnia.
<h2>O horror! O horror!</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/06/06103340245062.gif" width="600" height="202" />
A condi&ccedil;&atilde;o, que &eacute; bastante estranha para quem n&atilde;o sofre dela, recebeu esse nome em 2000, mas at&eacute; 2013 apenas dois estudos a seu respeito haviam sido publicados. At&eacute; ent&atilde;o, muitos pesquisadores acreditavam que a misofonia poderia ser um sintoma de alguma outra condi&ccedil;&atilde;o, como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Na verdade, n&atilde;o &eacute; bem assim: a misofonia &eacute; uma manifesta&ccedil;&atilde;o de alta sensibilidade em rela&ccedil;&atilde;o a sons espec&iacute;ficos produzidos por outras pessoas.
<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3691507/" target="_blank">Estudos mais recentes</a> revelaram que pessoas com essa condi&ccedil;&atilde;o acabam ativando a chamada resposta de luta ou fuga, que nada mais &eacute; do que um mecanismo cerebral de defesa que tem resposta imediata e nos coloca em estado de alerta &ndash; e de f&uacute;ria.
Para descobrir a a&ccedil;&atilde;o da misofonia em termos neurol&oacute;gicos, uma equipe de cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, <a href="http://www.ncl.ac.uk/ion/staff/profile/sukhbinderkumar.html#publications" target="_blank">realizou testes</a> com 20 pessoas que tinham a condi&ccedil;&atilde;o em sua maneira mais intensa e em 22 pessoas que n&atilde;o se incomodam com esse tipo de barulho. Os dois grupos de volunt&aacute;rios foram expostos a barulhos neutros, como o som da chuva; a desagrad&aacute;veis, como o de beb&ecirc;s chorando; e os sons que servem de gatilho para quem tem misofonia, que s&atilde;o os de mastiga&ccedil;&atilde;o.
<h2>&Eacute; uma quest&atilde;o neurol&oacute;gica mesmo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/06/06103414167064.gif" width="600" height="178" />
Todas as pessoas tiveram rea&ccedil;&otilde;es semelhantes em rela&ccedil;&atilde;o ao barulho da chuva e ao de beb&ecirc;s chorando. No entanto, na hora dos barulhos de mastiga&ccedil;&atilde;o, as pessoas misof&ocirc;nicas tiveram aumento de suas frequ&ecirc;ncias card&iacute;acas e da condut&acirc;ncia da pele, que &eacute; o que acontece quando o corpo entra no modo de resposta de fuga ou luta.
Imagens de resson&acirc;ncia dos volunt&aacute;rios revelaram que as pessoas misof&ocirc;nicas t&ecirc;m atividade cerebral mais intensa na regi&atilde;o do c&oacute;rtex insular anterior, uma &aacute;rea que serve ainda para nos mostrar em quais coisas devemos prestar aten&ccedil;&atilde;o. Ao ouvirem sons de mastiga&ccedil;&atilde;o, essas pessoas tinham n&atilde;o apenas mais atividade nessa &aacute;rea do c&eacute;rebro, mas tamb&eacute;m altos n&iacute;veis de conex&atilde;o entre essa &aacute;rea espec&iacute;fica com outras regi&otilde;es, especialmente as ligadas &agrave; regula&ccedil;&atilde;o emocional e &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;ria.
Essas descobertas sobre a condi&ccedil;&atilde;o revelaram que os sistemas cerebrais que influenciam nossa decis&atilde;o de prestar aten&ccedil;&atilde;o e a nossa resposta emocional s&atilde;o interrompidos em pessoas com misofonia, o que pode ser uma valida&ccedil;&atilde;o de que a condi&ccedil;&atilde;o realmente existe e merece ser mais bem estudada.
Futuramente, poder&atilde;o surgir formas de tratamento para a misofonia, j&aacute; que ela realmente atrapalha a vida de quem vive se sentindo irritado em demasia ao ouvir determinados tipos de barulho. At&eacute; l&aacute;, uma dica para quem tem problemas ao ouvir barulhos de mastiga&ccedil;&atilde;o &eacute; usar tamp&otilde;es ou tentar sincronizar a pr&oacute;pria mastiga&ccedil;&atilde;o com a de outras pessoas &ndash; uma musiquinha ambiente vai bem tamb&eacute;m.

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Por que algumas pessoas se irritam tanto com barulhos de mastigação?

Imagem de Você sabe por que o som de água nos ajuda a dormir mais facilmente? no megacurioso

Para algumas pessoas, o som das ondas quebrando na praia, o burburinho irregular de um riacho ou o som constante da chuva no telhado funciona melhor do que qualquer remédio; por que será?

Muitas pessoas dizem dormir mais facilmente ao ouvir o som de &aacute;gua, seja ele o lento vai e vem das ondas em uma praia, o burburinho irregular de um riacho ao longe ou o suave martelar da chuva na janela. Obviamente, diversos cientistas j&aacute; se perguntaram qual seria o motivo para isso, e v&aacute;rias pesquisas j&aacute; foram feitas sobre o assunto.
A resposta est&aacute; na forma como nossos c&eacute;rebros interpretam aquilo que ouvimos, tanto enquanto estamos acordados quanto depois de adormecer. Ao longo de nosso desenvolvimento cognitivo, passamos a identificar certos sons como indicativos de amea&ccedil;as ou de algo que precisa de aten&ccedil;&atilde;o imediata, como um grito repentino ou uma sirene, por exemplo.
Da mesma forma, outros ru&iacute;dos nos passam a sensa&ccedil;&atilde;o de que tudo est&aacute; seguro e de que podemos relaxar, como &eacute; o caso do som da &aacute;gua. De acordo com Orfeu Buxton, professor associado de sa&uacute;de biocomportamental da Universidade do Estado da Pensilv&acirc;nia, nos EUA, &ldquo;esses barulhos lentos, sibilantes, s&atilde;o sons n&atilde;o amea&ccedil;adores e, por isso, servem para acalmar as pessoas&rdquo;. &ldquo;&Eacute; como se eles estivessem dizendo &lsquo;n&atilde;o se preocupe, n&atilde;o se preocupe&rsquo;&rdquo;, continua o pesquisador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/23/23134521512051.gif" />
Basicamente, o que diferencia o ru&iacute;do da &aacute;gua &eacute; a forma como ele desarma o &ldquo;sistema de vigil&acirc;ncia&rdquo; do nosso c&eacute;rebro, que normalmente &eacute; ativado apenas quando nos sentimos amea&ccedil;ados. Mesmo o som das ondas quebrando na praia, que possui varia&ccedil;&otilde;es no ritmo e no volume, ainda &eacute; captado de uma forma menos intensa do que algo se quebrando subitamente ou um telefone tocando, por exemplo.
Em um estudo conduzido em um hospital em 2012, Buxton observou que 90% dos participantes que tinham acabado de adormecer eram facilmente acordados pelo barulho de alarme de algum aparelho, mesmo que o som estivesse extremamente baixo. E mesmo entre os que estavam em sono profundo, cerca de metade dos volunt&aacute;rios tamb&eacute;m foram despertados pelo barulho intermitente.
Nesse mesmo estudo, o cientista percebeu que ru&iacute;dos como o de um helic&oacute;ptero passando ao longe ou o tr&aacute;fego de ve&iacute;culos nas cercanias n&atilde;o acordaram os participantes com tanta frequ&ecirc;ncia quanto alarmes, telefones ou mesmo pessoas conversando. No caso da &aacute;gua, a const&acirc;ncia dos sons provocados por ela abafam outros barulhos, nos passando uma sensa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a maior, o que nos faz dormir mais facilmente.
Ent&atilde;o, da pr&oacute;xima vez que n&atilde;o estiver conseguindo dormir, colocar o som de um riacho para tocar em volume baixo no seu celular pode ser um &oacute;timo rem&eacute;dio. Quer dizer, a menos que voc&ecirc; seja daquelas pessoas que sentem uma vontade incontrol&aacute;vel de ir ao banheiro quando ouvem o som de &aacute;gua corrente.

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Você sabe por que o som de água nos ajuda a dormir mais facilmente?

Imagem de Será que a tortura pode realmente funcionar? no megacurioso

Autor de livro questiona a eficácia da tortura mostrando dados científicos para criticar essa prática

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto muito em filmes por a&iacute;: para arrancar uma verdade secreta de um inimigo, basta tortur&aacute;-lo. Entretanto, essa n&atilde;o &eacute; uma pr&aacute;tica apenas da fic&ccedil;&atilde;o; ela foi usada ao longo da Hist&oacute;ria, quase sempre gerando rea&ccedil;&otilde;es de indigna&ccedil;&atilde;o quando divulgada hoje. Mas ser&aacute; que a tortura realmente funciona?
Para Shane O&rsquo;Mara, autor do livro &ldquo;Why Torture Doesn&rsquo;t Work&rdquo;, a pr&aacute;tica &eacute; in&uacute;til. S&oacute; que, al&eacute;m de avaliar o aspecto moral da tortura, ele foi atr&aacute;s de dados cient&iacute;ficos para mostrar que torturar algu&eacute;m n&atilde;o &eacute; o melhor caminho para fazer com que a pessoa abra a boca. Claro que ele n&atilde;o torturou ningu&eacute;m em sua pesquisa, mas analisou dados sobre os efeitos f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos da dor intensa.
Al&eacute;m da dor f&iacute;sica, os torturadores costumam expor suas v&iacute;timas a frio ou calor intenso, as privam de sono, provocam afogamentos, trancam-nas em salas escuras, e por a&iacute; vai. De acordo com O&rsquo;Mara, a tortura n&atilde;o produz informa&ccedil;&otilde;es confi&aacute;veis, j&aacute; que a gravidade dos atos pode afetar a capacidade de racioc&iacute;nio do torturado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01174617874512.gif" width="640" height="226" />No cinema, estamos acostumados com cenas de tortura
<h2>Falta de discernimento</h2>
Como exemplo, O&rsquo;Mara revela o caso de um soldado que sobreviveu a torturas no Camboja, durante a d&eacute;cada de 60, confessando in&uacute;meras verdades&nbsp;a seus algozes, mas tamb&eacute;m afirmando que era hermafrodita, espi&atilde;o da CIA para um bispo cat&oacute;lico e filho do rei do Camboja. Ou seja, torna-se dif&iacute;cil saber qual das verdades era realmente verdadeira &ndash; neste caso, a v&iacute;tima era apenas um professor que sabia falar franc&ecirc;s.
Claro que os interrogadores podem ser mais preparados do que n&oacute;s para separar o joio do trigo e saber qual das afirma&ccedil;&otilde;es corresponde com a realidade. S&oacute; que n&atilde;o existe nenhuma comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que eles realmente tenham esse alto grau de discernimento, portanto a pr&aacute;tica da tortura se torna puro sadismo.
Sem contar, &eacute; claro, que essas pessoas se tornam mais desconfiadas de tudo. &Agrave;s vezes, a verdade pode n&atilde;o ser suficiente e acaba sendo encarada como mentira. Logo, a sess&atilde;o de tortura continua, mesmo o prisioneiro tendo revelado tudo o que sabia logo no come&ccedil;o. &ldquo;Ela [a tortura] &eacute; ineficaz, in&uacute;til, moralmente espantosa e imprevis&iacute;vel em seus resultados&rdquo;, analisa O&rsquo;Mara.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01173546268510.jpg" />Donald Trump defende o uso da tortura
Seu livro &eacute; de fundamental import&acirc;ncia, principalmente nos dias de hoje: Donald Trump, o novo presidente dos EUA, &eacute; um dos maiores defensores da volta da tortura no combate ao terrorismo isl&acirc;mico. S&oacute; que a tortura tende a causar p&acirc;nico e inconsci&ecirc;ncia, levando a estados permanentes de paranoia, al&eacute;m de causar danos neurol&oacute;gicos grav&iacute;ssimo em longo prazo. Ser&aacute; que vale a pena? Ou poderemos criar novos monstros com isso? 
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Será que a tortura pode realmente funcionar?

Imagem de Fórmula para uma memória saudável: muito conteúdo, prática e sono no site Mega Curioso

Para um melhor aprendizado, precisamos estudar com frequência, praticar aquilo que assimilamos e dormir bem

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/8/materias/22962663111141114.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock)
A mem&oacute;ria pode ser um tanto quanto trai&ccedil;oeira. Voc&ecirc; pode passar horas e horas estudando, mas basta um pouco de desaten&ccedil;&atilde;o para que tudo aquilo que voc&ecirc; aprendeu desapare&ccedil;a da sua cabe&ccedil;a em um passe de m&aacute;gica.
Contudo, de acordo com o site <a href="http://ideas.time.com/2012/08/01/remember-more-without-trying/" target="_blank">Time</a>, existe um esquema simples, e que pode ser facilmente controlado por voc&ecirc;, para melhorar a sua aprendizagem. Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, a t&eacute;cnica desenvolvida por cientistas da Universidade de Stanford &eacute; fazer com que o seu c&eacute;rebro assimile uma enorme quantidade de informa&ccedil;&atilde;o sem que ele perceba &ndash; o que &eacute; chamado de aprendizado impl&iacute;cito.
Para isso, voc&ecirc; precisa:
<ul>
<li>Fornecer uma vasta e grande montante de conte&uacute;do sobre o assunto que voc&ecirc; deseja aprender. Mergulhar completamente no contexto da mat&eacute;ria &eacute; o primeiro passo para que voc&ecirc; aprenda;</li>
<li>Praticar. Muitas vezes, n&oacute;s tendemos a deixar de praticar uma habilidade ou largar o estudo de algo que j&aacute; acreditamos ter assimilado por completo. Por&eacute;m, &eacute; essencial que n&oacute;s mantenhamos uma manuten&ccedil;&atilde;o desse aprendizado;</li>
<li>Dormir &eacute; o terceiro e &uacute;ltimo fator que tem grande influ&ecirc;ncia sobre a capacidade de o seu c&eacute;rebro assimilar novos conte&uacute;dos. Existem estudos que apontam que esse &oacute;rg&atilde;o identifica e consolida padr&otilde;es em nossas mem&oacute;rias enquanto estamos dormindo. No final, uma boa noite de sono pode ser melhor do passar a madrugada estudando.</li>
</ul>
Assim, a reportagem conclui que o ato de aprender est&aacute; mais relacionado com voc&ecirc; estudar sempre que poss&iacute;vel do que for&ccedil;ar seu c&eacute;rebro a assimilar novos conhecimentos at&eacute; a exaust&atilde;o. Al&eacute;m disso, a pr&aacute;tica &eacute; um bom caminho para ajudar a fixar novos conte&uacute;dos ou habilidades e deve andar ao lado de noites bem dormidas, para que o c&eacute;rebro esteja descansado e pronto para mais um dia de aprendizado.
Fonte: <a href="http://ideas.time.com/2012/08/01/remember-more-without-trying/" target="_blank">Time</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:05.089Z

Fórmula para uma memória saudável: muito conteúdo, prática e sono

Imagem de Suas melhores ideias surgem somente quando você não tem nada para fazer no site Mega Curioso

Pesquisa comprova que somos mais criativos quando estamos mais distraídos

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9539957157104158.jpg" alt="" width="600" height="342" />
Quantas vezes voc&ecirc; teve uma ideia genial enquanto estava no banheiro ou fazendo qualquer coisa in&uacute;til? Sabe aqueles projetos que surgem misteriosamente em sua cabe&ccedil;a em momentos inoportunos, mas nunca d&atilde;o as caras quando voc&ecirc; est&aacute; sentado em frente ao computador para transform&aacute;-los em realidade? Pois eles s&atilde;o uma verdade cient&iacute;fica, e n&atilde;o uma prova de que voc&ecirc; n&atilde;o nasceu para o trabalho.
Dois cientistas decidiram pesquisar esse curioso fen&ocirc;meno e chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que realmente temos as melhores ideias quando n&atilde;o queremos t&ecirc;-las. De acordo com Mareike Wieth e Rose Zack, respons&aacute;veis pela descoberta publicada no sob o t&iacute;tulo de &ldquo;<a href="http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13546783.2011.625663" target="_blank">Time of day effects on problem solving: When the non-optimal is optimal</a>&rdquo; ("Efeitos da hora do dia na resolu&ccedil;&atilde;o de problemas: quando o n&atilde;o ideal se torna ideal", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), o ato de n&atilde;o fazer nada nos deixa mais distra&iacute;dos, o que estimula a parte criativa do c&eacute;rebro.
Em resumo, nossas melhores ideias surgem quando somos menos produtivos &mdash; algo que todo mundo j&aacute; comprovou empiricamente. Para testar a veracidade de sua teoria, os pesquisadores pediram que volunt&aacute;rios respondessem a uma s&eacute;rie de perguntas, sendo algumas bem complexas e que demandavam mais tempo para processar o conte&uacute;do, e outras mais diretas. O resultado mostrou que o fluxo de ideias foi muito maior quando as quest&otilde;es mais simples surgiam.
A conclus&atilde;o foi poss&iacute;vel exatamente a partir desse ponto de vista. Sem se preocupar com o teor das perguntas e sua complexidade, os participantes se sentiam mais &agrave; vontade para explorar pontos que surgiam &agrave; medida que eles falavam.

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Suas melhores ideias surgem somente quando você não tem nada para fazer

Imagem de Mentes distraídas são mais inteligentes, aponta estudo no site Mega Curioso

Pesquisa com estudantes conclui que mentes dispersas apresentam maior capacidade de memória

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/2809520641713035.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock</a>)
Se voc&ecirc; costuma duvidar da capacidade mental daquele seu amigo que sempre se distrai realizando tarefas simples, reveja seus conceitos. Pesquisa publicada em uma revista especializada de ci&ecirc;ncia indica que pessoas com mentes dispersas costumam apresentar mais capacidade de &ldquo;mem&oacute;ria de trabalho&rdquo;. Isso significa que elas s&atilde;o capazes de realizar duas tarefas simultaneamente.
O estudo consistiu em colocar os participantes para pressionar um bot&atilde;o quando determinada letra surgia na tela. Enquanto isso, os pesquisadores os questionavam periodicamente se suas mentes estavam &ldquo;vagueando&rdquo;. Ao fim dos trabalhos, os participantes tinham que memorizar uma s&eacute;rie de letras interpostas a quest&otilde;es matem&aacute;ticas simples.
Quem apresentou mais dispers&atilde;o durante esses testes tamb&eacute;m obteve melhores resultados na avalia&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;ria. A explica&ccedil;&atilde;o &eacute; a seguinte: uma &aacute;rea extra do c&eacute;rebro &eacute; usada quando voc&ecirc; faz contas usando dois n&uacute;meros, mas n&atilde;o pode escrev&ecirc;-la e, segundo o <a title="Lost in daydreams? It could be a sign youre intelligent as absent-minded children have sharper brains Read more: http://www.dailymail.co.uk/health/article-2116032/Lost-daydreams-It-sign-youre-intelligent-absent-minded-children-sharper-brains.html#ixzz1pOGKriAU" href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2116032/Lost-daydreams-It-sign-youre-intelligent-absent-minded-children-sharper-brains.html" target="_blank">DailyMail</a>, essa capacidade &eacute; comumente associada a medidores de intelig&ecirc;ncia, como o QI.

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Mentes distraídas são mais inteligentes, sabia?

Imagem de Menina de 5 anos sofre com raríssimo mal de Alzheimer infantil no megacurioso

Síndrome de Sanfilippo causa perda de memória e habilidades motoras, além de resultar em morte prematura ainda na adolescência

Quando a gente escuta sobre a doen&ccedil;a de Alzheimer, logo pensamos na imagem de um vovozinho ou vovozinha que tenha sofrido com esse problema. Mas voc&ecirc; sabia que algo semelhante pode acometer at&eacute; os mais jovens? A s&iacute;ndrome de Sanfilippo &eacute; causada pela defici&ecirc;ncia de enzimas e se assemelha ao Alzheimer em seus sintomas.
A garotinha escocesa Sophia Scott, de apenas 5 anos, tem essa doen&ccedil;a. Ela se esquece inclusive de fun&ccedil;&otilde;es motoras, como a habilidade de andar ou falar. A s&iacute;ndrome n&atilde;o tem cura e apresenta uma alta taxa de mortalidade ainda na segunda d&eacute;cada de vida, algo que deixou os pais da menina estarrecidos e em busca de tratamentos.
Darren Scott, de 38 anos, explica que o diagn&oacute;stico foi dado pouco antes de Sophia completar 4 anos. Al&eacute;m disso, foi explicado que gradualmente seu corpo iria sucumbir e que ela n&atilde;o passaria da adolesc&ecirc;ncia. Desesperador, hein? Ele e a esposa, Amanda, ainda n&atilde;o desistiram de encontrar algo para aliviar os problemas da filha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/16/16160836885011.jpg" />S&iacute;ndrome de Sanfillipo &eacute; gen&eacute;tica e causada pela defici&ecirc;ncia de enzimas 
<h2>Busca pela cura e aproveitamento do tempo que resta</h2>
Al&eacute;m de procurar tratamentos alternativos, o casal busca viver o m&aacute;ximo que pode com a Sophia. Por enquanto, ela ainda adora andar de scooter, dan&ccedil;ar, brincar com suas bonecas e fazer compras, mas Darren e Amanda sabem que, se os progn&oacute;sticos estiverem corretos, a pequena logo estar&aacute; impossibilitada de fazer tudo isso.
Recentemente, a fam&iacute;lia de Glasgow, na Esc&oacute;cia, viajou at&eacute; a Lap&ocirc;nia, para conhecer o Papai Noel. Uma viagem at&eacute; a Disney de Paris tamb&eacute;m j&aacute; est&aacute; nos planos, j&aacute; que n&atilde;o se sabe at&eacute; quando a menina ter&aacute; capacidade de acompanhar essas jornadas.
Em abril, Darren ir&aacute; sozinho para Europa, Estados Unidos e Austr&aacute;lia se encontrar com os maiores especialistas no assunto para buscar algo que amenize os efeitos da doen&ccedil;a em sua filha antes que seja tarde demais. Ele e a esposa tamb&eacute;m criar um fundo para financiar pesquisas na &aacute;rea e ajudar no tratamento da pequena quando a situa&ccedil;&atilde;o estiver mais complicada. At&eacute; o momento, eles j&aacute; arrecadaram o equivalente a R$ 155 mil.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/16/16161012150013.jpg" />Sophia viajou no final do ano passado para a Lap&ocirc;nia

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