Imagem de Por que algumas pessoas nunca engordam? no megacurioso

Cientistas expõem diversos motivos pelos quais alguns indivíduos ganham peso ou emagrecem com facilidade

<head></head><body>Você com certeza conhece alguém que come de tudo e nunca <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/82605-15-habitos-que-podem-fazer-voce-engordar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engorda</a>. Também deve ter um amigo que não come tanto, mas ganha peso facilmente. Por que, afinal, algumas pessoas têm facilidade ou dificuldade para engordar? Não há uma única resposta, mas sim uma série de fatores que combinados ou isolados auxiliam nessas questões.<h2>Percepção e exercícios</h2>Segundo o &nbsp;Dr. Frank Greenway, médico responsável da Pennington Biomedical Research Center, um dos fatores é a percepção. Isto é, aquela pessoa que sempre consome uma refeição saudável talvez faça vários lanches ao longo do dia, o que ajuda a aumentar o peso. Ás vezes aquele colega que sempre come muito no almoço, costume maneirar na janta, ou faz muito exercício físico para compensar o ganho de calorias.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04144301402581.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Outro fator que auxilia para que algumas pessoas nunca engordem é o exercício físico. Contudo, não é necessário praticar esportes ou ir para academia para perder peso dessa forma.&nbsp;“Algumas pessoas simplesmente se movimentam mais ao longo do dia”, explica &nbsp;Kathleen Melanson, &nbsp;professora de nutrição na University of Rhode Island. Ou seja, indivíduos que têm a rotina mais agitada, trabalhos que exigem mais esforço físico ou mesmo pais de crianças pequenas, podem queimar calorias sem perceber.Dra. Ines Barroso, da Universidade de Cambridge, afirma que alguns não engordam simplesmente porque sentem menos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107223-saiba-porque-exercicios-diminuem-seu-apetite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apetite</a>. Vários sinais do nosso sistema nervoso e hormônios circulam em nosso organismo para nos avisar se estamos saciados ou com fome. Isso é chamado sistema regulador de apetite e algumas pessoas são mais sensíveis a estes estímulos do que outras.&nbsp;<h2 dir="ltr">Tendência Genética</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04144842373589.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genética</a> também é um ponto central nesta discussão. Pesquisadores descobriram mais de 250 sequências de DNA que estão associadas a obesidade, e em 2019, um estudo comprovou que pessoas obesas costumam ter estas combinações de material genético. Contudo, os cientistas esclarecem que nem todos com as sequências da obesidade estão acima do peso.&nbsp;O fator genético para engordar ou não ganhar peso está sempre relacionada ao estilo de vida de cada um, então o importante caso queira emagrecer ou ganhar massa muscular é fazer o acompanhamento médico correto e adotar uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos.</body>

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Por que algumas pessoas nunca engordam?

Imagem de Cientistas isolam anticorpos poderosos capazes de combater a covid-19 no megacurioso

Estudo prévio deve passar por análises e indica que o organismo pode produzir imunidade duradoura contra o novo coronavírus

Um estudo pr&eacute;vio publicado pela revista Nature revela que cientistas da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, descobriram uma arma e tanto para combater a covid-19. De acordo com a pesquisa, anticorpos poderosos que atuam contra o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo coronav&iacute;rus</a> foram isolados e podem auxiliar na produ&ccedil;&atilde;o em larga escala de solu&ccedil;&otilde;es eficazes para conter a infec&ccedil;&atilde;o no organismo.
A novidade, com o potencial de prevenir a doen&ccedil;a tamb&eacute;m em idosos, geralmente mais sens&iacute;veis, foi obtida a partir de pessoas contaminadas e que se recuperaram &mdash; j&aacute; tendo sido testada em roedores e demonstrado fortes resultados na prote&ccedil;&atilde;o dos animais. Outras avalia&ccedil;&otilde;es devem ser realizadas em esp&eacute;cies diferentes e, se tudo der certo, em humanos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Columbia University Irving Medical Center&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cuimc.columbia.edu/news/neutralizing-antibodies-isolated-covid-19-patients-may-suppress-virus"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23165532315106.jpg" alt="Resultados em estudo pr&eacute;vio deixam pesquisadores otimistas." />Resultados em estudo pr&eacute;vio deixaram pesquisadores otimistas.
David Ho, l&iacute;der do projeto, professor da Universidade Rockefeller e pioneiro no uso de proteases inibidoras do v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana, comemora: "N&oacute;s agora temos uma cole&ccedil;&atilde;o de anticorpos mais potentes e diversos comparados a outros que t&iacute;nhamos descoberto at&eacute; agora, e eles est&atilde;o prontos para serem aplicados em tratamentos".
<h2>O que tem de t&atilde;o especial?</h2>
Uma das maiores respostas do corpo humano &eacute; justamente a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos, que s&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154865-estudo-revela-proteinas-ajudam-prever-gravidade-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&iacute;nas</a> que se ligam ao pat&oacute;geno invasor para neutraliz&aacute;-lo e sinaliz&aacute;-lo como um agente a ser destru&iacute;do por c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico.
Nessa abordagem, tais componentes foram isolados a partir de amostras de sangue de indiv&iacute;duos que se recuperaram de formas moderadas e graves da doen&ccedil;a. Uma vez que podem ser produzidos em laborat&oacute;rio, al&eacute;m de serem mais eficazes que soros com uma grande variedade de anticorpos, eles passam por desenvolvimento e aprova&ccedil;&atilde;o de uso geralmente mais r&aacute;pidos que os processos enfrentados por medicamentos convencionais e vacinas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23165712722108.webp" alt="David Ho, l&iacute;der do estudo e professor da Universidade Rockefeller." />David Ho, l&iacute;der do estudo e professor da Universidade Rockefeller.
Ali&aacute;s, not&iacute;cias boas n&atilde;o faltam. Ho e sua equipe tamb&eacute;m perceberam que existe a possibilidade de pessoas serem capazes de desenvolver imunidade duradoura contra a doen&ccedil;a. "Descobrimos que esses anticorpos poderosos n&atilde;o s&atilde;o muito dif&iacute;ceis de serem gerados pelo sistema imunol&oacute;gico. Isso &eacute; um bom press&aacute;gio para o desenvolvimento da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155345-vacina-oxford-covid-19-segura-promissora-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a>", finaliza.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155500-cientistas-isolam-anticorpos-poderosos-capazes-combater-covid-19.htm">Cientistas isolam anticorpos poderosos capazes de combater a covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas isolam anticorpos poderosos capazes de combater a covid-19

Imagem de 41 dias à deriva: a terrível jornada de Tami Ashcraft no megacurioso

Após ser atingida por um furacão, como a jovem de 24 anos sobreviveu em alto-mar?

<head></head><body>Nascida em 23 de março de 1960, em San Diego (EUA), Tami Ashcraft nutria uma paixão pelos mares desde a sua infância, sendo interessada por tudo ligado ao assunto. Assim que completou 24 anos, decidiu abandonar o conforto de sua casa e viajar pelo mundo trocando o seu trabalho pelo que a mantivesse indo cada vez mais longe. Depois de 1 ano e meio velejando pelo Pacífico Sul, ela acabou aprendendo tudo sobre comércio marítimo e como um barco funcionava na prática.Tami viu a sua vida mudar quando chegou ao Taiti (maior ilha da Polinésia Francesa) e conheceu um velejador britânico chamado Richard Sharp, que na época tinha 34 anos. Depois de muito conversarem, ele a convidou para velejar o Pacífico Sul a bordo de seu Mayluga.Durante os 5 meses que passaram juntos sob as estrelas, eles se conheceram, namoraram e ficaram noivos. Assim que atracaram novamente no Taiti, no início de outubro daquele mesmo ano, um amigo de Richard perguntou se ele aceitaria o trabalho de levar o iate Hazana até San Diego – uma viagem de mais de 6 mil quilômetros.&nbsp;O casal aceitou a empreitada e, um dia depois, já estava nas águas de novo.<h2>Mar em fúria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154607045205.jpg" alt="(Fonte: Hungarian Geographic/Reprodução)">(Fonte: Hungarian Geographic/Reprodução)A jornada de Tami e Richard começou tão bem quanto a última viagem que o casal tinha feito, muito embora não fosse nada bom velejar contra o vento. Depois de 2 semanas, eles já estavam ao norte do Equador quando ouviram falar da depressão tropical no Panamá, que surgia a oeste e aumentava de intensidade.Era o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111946-voce-sabe-como-e-escolhido-o-nome-de-um-furacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furacão Raymond</a>, com ventos de até 235 km/h, considerado um furacão moderado de categoria 4 na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103926-voce-sabe-quantas-categorias-existem-de-furacoes-e-o-que-elas-significam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escala Saffir-Simpson</a>. O casal tentou entrar na área segura para não ser pego, porém o tornado viajava muito rapidamente naquele momento. De modo geral, os furações dão uma guinada e saem pelas Bajas, no México; contudo, a água que continuava quente – fruto do fenômeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98010-4-efeitos-perturbadores-do-el-nino-em-todo-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a> – fez aquele seguir para o oeste.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154724561208.jpg" alt="(Fonte: Mogaz News/Reprodução)">(Fonte: Mogaz News/Reprodução)Em 12 de outubro de 1983, em pleno oceano Pacífico, o iate Hazana se encontrou com ondas violentas de mais de 10 metros de altura e ventos catastróficos do furação Raymond. Richard implorou para que Tami ficasse dentro da cabine enquanto ele tentava controlar o barco, pois tinha mais experiência.Assim que a jovem fechou a porta, porém, ouviu o noivo gritar “Ai, meu Deus!” antes de o barco virar bruscamente. A manobra lançou Tami contra a parede, fazendo-a bater a cabeça e desmaiar. Ela só acordou cerca de 27 horas depois, com o iate praticamente todo destruído.Não demorou muito para que a jovem percebesse a cruel realidade quando olhou à sua volta e não encontrou Richard: ele havia sido carregado pela fúria do furacão Raymond. Ele estava morto, e essa era a única certeza que ela tinha naquele momento.<h2>Barco à deriva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154855609209.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Sem sistema de rádio e navegação, não havia como Tami conseguir ajuda. Não havia nada que ela pudesse fazer, senão acionar o seu instinto de sobrevivência, mesmo enlutada. Ela precisava encontrar o local mais próximo para atracar o que restara do iate, uma vez que San Diego, o destino final do casal, já não era mais uma opção.Felizmente, ela encontrou um sextante para direcioná-la. De acordo com o instrumento, estava a 2.400 quilômetros de distância da cidade Hilo, no Havaí. Tami então improvisou uma vela com um poste quebrado e fabricou uma bomba para retirar a água de dentro da cabine do iate, que tinha se transformado em seu barco.Com um baixíssimo estoque de salada de frutas e sardinha em lata, a jovem passou 41 dias se esforçando para se manter viva, temendo o perigo que seus precários equipamentos apresentavam e se lamentando pela perda de seu noivo – cujo corpo jamais foi encontrado. Rapidamente, buscá-lo boiando pelas água se tornou o seu único lazer e também a sua ruína.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RNLI&nbsp;" data-fonte-url="https://rnli.org/-/media/rnli/images/magazine/tami-after-her-survival-credit-courtesy-of-tami-oldham-ashcraft-16x9.jpg?w=920&amp;h=518&amp;hash=6710C3A2B8CD626210CE3E4F239C15BD"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16155212751213.jpg" alt="(Fonte: RNLI/Reprodução)">(Fonte: RNLI/Reprodução)Enfraquecida a cada dia que passava, Tami começou a delirar devido à perda de sangue pelo corte em sua testa e à desidratação severa. Por vezes, ela entrou em um estado de paralisia tão grande que não sentia dor, fome, sede ou cansaço. Era uma voz interior que insistia que ela precisava manter as forças e continuar, apesar de tudo. Foi só por causa disso que todos os dias, às 12h, Tami consultava o horário em um relógio que encontrara e usava o sextante para reajustar a sua rota.Quando a jovem carregou uma espingarda e mirou o cano para a sua boca, pronta para explodir a própria cabeça por não aguentar mais todo o sofrimento, foi a mesma voz que falou três vezes para que ela parasse.Em 22 de novembro de 1983, ela foi resgatada por um barco de pesquisa japonês que a avistou boiando a poucos quilômetros do porto de Hilo.<h2>Sobrevivente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RNLI&nbsp;" data-fonte-url="https://rnli.org/-/media/rnli/images/magazine/tami-ashcraft-headshot-credit-north_west_gem_productions-16x9.jpg?w=920&amp;h=518&amp;hash=534608F45FE79140B4250279672D9904"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16160301349219.jpg" alt="(Fonte: RNLI/Reprodução)">(Fonte: RNLI/Reprodução)Depois que casou e teve o seu primeiro filho, Tami Ashcraft escreveu e autopublicou o seu livro de memórias Céu Vermelho de Luto: Uma Verdadeira História de Amor, Perda e Sobrevivência no Mar, relatando tudo o que viveu. Em meados de 2002, a obra foi lançada pela Editora Hachette sob o título À Deriva.Entre os admiradores do livro estavam os roteiristas Aaron e Jordan Kandell, que adquiriram os direitos de reprodução e o transformaram em uma adaptação cinematográfica, estrelando Shailene Woodley e Sam Claflin, em 2018. O filme gerou uma receita de quase US$ 60 milhões, o dobro de seu orçamento.Em entrevista ao Chicago Tribune, em 2003, Tami Ashcraft revelou que acreditava que a voz que a manteve viva era de seu espírito, que clamava pela sobrevivência, muito embora o seu emocional dissesse o contrário.&nbsp;Ainda, quando indagada sobre o conselho que daria às outras mulheres que enfrentavam obstáculos em suas vidas, Tami disse apenas: “Sejam determinadas”.</body>

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41 dias à deriva: a terrível jornada de Tami Ashcraft

Imagem de Febre não deve ser usada como indicador de covid-19, diz estudo no megacurioso

Segundo pesquisadores, menos da metade de pessoas com covid-19 apresenta febre como sintoma, que é comum em muitas outras doenças infecciosas

A checagem de temperatura n&atilde;o deve ser utilizada para identificar pessoas com covid-19, indica estudo. Durante a pandemia, essa pr&aacute;tica se tornou comum em diversos lugares p&uacute;blicos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153124-aeroporto-brasilia-monitorar-temperatura-passageiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como aeroportos</a>, j&aacute; que a febre &eacute; um dos sintomas da doen&ccedil;a.
Os Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC) dos Estados Unidos recomendaram que esse procedimento fosse realizado tamb&eacute;m nas empresas, para conferir diariamente se algum funcion&aacute;rio estaria contaminado; no entanto, pesquisadores agora apontam que a estrat&eacute;gia &eacute; ineficaz. "N&atilde;o h&aacute; nenhum dado que demonstre que isso previne transmiss&otilde;es [do v&iacute;rus Sars-CoV-2]", disse Eric Topol, vice-presidente-executivo da Scripps Research, institui&ccedil;&atilde;o estadunidense de pesquisa m&eacute;dica.
A a&ccedil;&atilde;o ficou comum no come&ccedil;o dos anos 2000, quando a s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (Sars) apareceu. Na &eacute;poca, a febre foi considerada um indicador confi&aacute;vel, j&aacute; que cerca de 86% dos contaminados apresentavam esse sintoma. "As verifica&ccedil;&otilde;es de temperatura s&atilde;o baratas, pr&aacute;ticas e r&aacute;pidas de executar e realizaram boas triagens para o Sars 1 em 2002 e 2003", disse a pesquisadora Mara Aspinall, especialista em diagn&oacute;sticos biom&eacute;dicos na Universidade Estadual do Arizona, ao site Popular Science.
<h2>Febre n&atilde;o &eacute; indicador de covid-19</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21161208824265.jpg" alt="a" />&nbsp; (Fonte: Unsplash)</figure>
Aspinall&nbsp;destaca que existem diferen&ccedil;as fundamentais entre a covid-19 e a Sars que "tornam as verifica&ccedil;&otilde;es de temperaturas quase in&uacute;teis desta vez". Os dados atuais sugerem que menos da metade das pessoas que contraem o Sars-CoV-2 desenvolve febre. Os assintom&aacute;ticos, sobretudo jovens, e os grupos de risco n&atilde;o costumam apresentar esse sintoma, e mesmo que essas pessoas eventualmente tenham febre j&aacute;&nbsp; s&atilde;o contagiosas antes de seus picos de temperatura.&nbsp;
A pesquisadora ainda lembra que "existem muitas outras doen&ccedil;as que causam febre, tornando esse teste de triagem impreciso", principalmente durante o outono e o inverno, quando as infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias ficam mais comuns.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155406-febre-nao-deve-usada-indicador-covid-19-diz-estudo.htm">Febre não deve ser usada como indicador de covid-19, diz estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Febre não deve ser usada como indicador de covid-19, diz estudo

Imagem de Qual é o último sentido que perdemos antes de morrer? no megacurioso

Um estudo realizado no Canadá indica que, mesmo nos últimos momentos, um dos cinco sentidos continua funcionando

Ver uma pessoa querida partir desse mundo sempre &eacute; dif&iacute;cil. Contudo, talvez conforte seu cora&ccedil;&atilde;o saber que tudo que voc&ecirc; falar para ela, em seus &uacute;ltimos momentos, ser&aacute; ouvido &mdash; mesmo que eles j&aacute; estejam inconscientes e quase partindo.&nbsp;
Isso porque, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica&nbsp;(Canad&aacute;) e publicado na revista cient&iacute;fica Nature a audi&ccedil;&atilde;o &eacute; o &uacute;ltimo dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/43194-17-curiosidades-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-os-sentidos-dos-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinco sentidos</a> que para de funcionar, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113568-o-que-acontece-quando-a-gente-morre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os seres humanos est&atilde;o morrendo</a>.&nbsp;
&ldquo;Nossos dados mostram que um c&eacute;rebro a beira da morte pode responder ao som, mesmo em um estado inconsciente, at&eacute; as &uacute;ltimas horas de vida&rdquo;, afirmou Elizabeth Blundon, uma das autoras do estudo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/15/15225554446400.jpg" alt="Estudo indica que as pessoas continuam escutando, mesmo em seus &uacute;ltimos momentos (Fonte: Unsplash)" />Estudo indica que as pessoas continuam escutando, mesmo em seus &uacute;ltimos momentos (Fonte: Unsplash)
<h2>Como foi feito o estudo?</h2>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os autores do estudo monitoraram a atividade cerebral de alguns pacientes que estavam em seus &uacute;ltimos momentos de vida, j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/41877-panico-homem-fica-inconsistente-durante-salto-de-paraquedas-e-sobrevive.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inconscientes</a>, em um hospital psiqui&aacute;trico de Vancouver.&nbsp;
Durante as experi&ecirc;ncias, os pacientes ouviam um som padronizado, mas com algumas notas inesperadas no meio. O objetivo era encontrar alguns <a href="http://v" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais cerebrais</a> espec&iacute;ficos, que ocorrem quando o c&eacute;rebro percebe algum barulho estranho. Se esses sinais eram detectados, significava que a audi&ccedil;&atilde;o dos pacientes ainda estava funcionando.
Esses dados foram comparados com exames de um segundo grupo de pacientes do hospital psiqui&aacute;trico, que ainda estavam conscientes, e com um grupo de controle, formado por pessoas saud&aacute;veis (ou, usando o termo mais apropriado, neurot&iacute;picas).&nbsp;
O Dr. Lawrence Ward, um dos co-autores da pesquisa, explica que os padr&otilde;es cerebrais de cada participante foram analisados minuciosamente, para que os cientistas pudessem ter seguran&ccedil;a de que os sinais encontrados nos exames correspondiam ao que era esperado &mdash; e, portanto, indicavam mesmo o funcionamento da audi&ccedil;&atilde;o.
<h2>Os resultados da pesquisa</h2>
O artigo afirma que a maioria dos pacientes demonstrou, pelo menos, um dos sinais cerebrais esperados, identificado em ingl&ecirc;s pela sigla MMN (mismatch negativity&nbsp;ou &ldquo;negatividade de incompatibilidade&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre). Al&eacute;m disso, v&aacute;rios pacientes apresentaram ainda outros dois sinais, chamados de P3a e P3b.&nbsp;
Na compara&ccedil;&atilde;o, esses dados indicam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/46953-9-fatos-interessantes-a-respeito-do-ouvido-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistemas auditivos</a> dos pacientes no leito de morte continuava respondendo da mesma maneira que os das pessoas saud&aacute;veis. Contudo, por mais que os pacientes estejam ouvindo, ser&aacute; que eles realmente compreendem o que os outros est&atilde;o dizendo?&nbsp;
Segundo a Dra. Blundon, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar isso com seguran&ccedil;a e h&aacute; outras quest&otilde;es que precisam ser respondidas, em pesquisas posteriores. Mas, em nota, ela afirmou que &ldquo;essa primeira descoberta corrobora a ideia de que n&oacute;s temos que continuar conversando com as pessoas, quando elas est&atilde;o morrendo, porque algo est&aacute; acontecendo nos seus c&eacute;rebros&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/15/15225811759401.jpg" alt="Mesmo inconscientes, pacientes emitiam sinais que correspondem &agrave; audi&ccedil;&atilde;o (Fonte: Unsplash)" />Mesmo inconscientes, pacientes emitiam sinais que correspondem &agrave; audi&ccedil;&atilde;o (Fonte: Unsplash)
<h2>Um conforto importante, numa hora dif&iacute;cil</h2>
Para a Dra. Romayne Gallagher, co-autora do estudo, os dados refletem algo que ela observou em seus 30 anos como especialista em cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus &uacute;ltimos momentos: o som e a voz de pessoas queridas parecem confortar os pacientes.&nbsp;
Para ela, isso d&aacute; um significado a mais para os &uacute;ltimos dias e horas de vida dos pacientes. &ldquo;Isso mostra que estar presente, pessoalmente ou por telefone, &eacute; importante&rdquo;, afirmou a Dra. Gallagher, em nota publicada pela Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica. &ldquo;&Eacute; um conforto poder dizer adeus e expressar amor&rdquo;.&nbsp;

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Qual é o último sentido que perdemos antes de morrer?

Imagem de Proteína relacionada aos benefícios da atividade física é alvo de pesquisa no megacurioso

Enzima proporciona benefícios que podem auxiliar na criação de tratamentos alternativos

Uma pesquisa realizada por cientistas norte-americanos indica que uma prote&iacute;na pouco estudada do f&iacute;gado pode ser a respons&aacute;vel pelos benef&iacute;cios de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos ao c&eacute;rebro e auxiliar em seu rejuvenescimento. Resultados obtidos com ratos alimentam a expectativa de cria&ccedil;&atilde;o de terapias para gerar os efeitos neuroprotetores de tais atividades em pessoas incapazes de se exercitarem devido a limita&ccedil;&otilde;es.
Sabe-se que h&aacute;bitos do tipo s&atilde;o ferramentas poderosas para auxiliar o c&eacute;rebro no <a href="https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/37870-jogar-video-games-durante-uma-hora-por-dia-aumenta-a-atividade-cognitiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combate a decl&iacute;nios cognitivos</a> relacionados ao envelhecimento, mostrando-se efetivos nos tratamentos de doen&ccedil;as neurodegenerativas, como Alzheimer e dem&ecirc;ncia. Infelizmente, muitos indiv&iacute;duos com defici&ecirc;ncias diversas n&atilde;o podem se valer dessa vantagem, e a busca por alternativas que possam contempl&aacute;-los &eacute; um desafio a pesquisadores. O cen&aacute;rio, entretanto, pode mudar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13210654321420.jpg" alt="Novas terapias podem auxiliar aqueles que, por diversos motivos, n&atilde;o podem se exercitar." />Novas terapias podem auxiliar aqueles que, por diversos motivos, n&atilde;o podem se exercitar.
Uma parceria entre o Eli &amp; Edythe Broad Center for Regeneration Medicine e o Stem Cell Research revelou que f&iacute;gados de roedores produzem uma prote&iacute;na chamada Gpld1 ap&oacute;s se exercitarem, e n&iacute;veis elevados da macromol&eacute;cula em quest&atilde;o correspondem a resultados cognitivos aprimorados nos animais. Com essa informa&ccedil;&atilde;o, os respons&aacute;veis pela novidade tamb&eacute;m descobriram que o simples aumento da presen&ccedil;a da enzima no organismo deles oferece muitos dos benef&iacute;cios de pr&aacute;ticas de atividades f&iacute;sicas regulares.
Para verificar a correla&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel com seres humanos, foi solicitada a colabora&ccedil;&atilde;o do UCSF Memory and Aging Center, que atestou que a Gpld1 tamb&eacute;m &eacute; elevada no caso de pessoas idosas ativas. "Se houvesse uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/medicina/87742-cientistas-querem-criar-capsulas-efeitos-bons-exercicios-fisicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medica&ccedil;&atilde;o que produzisse os mesmos efeitos no c&eacute;rebro gerados por exerc&iacute;cios</a>, todo mundo tomaria. Nosso estudo sugere que pelo menos alguns deles podem, um dia, estar dispon&iacute;veis no formato de comprimidos", afirma Saul Villeda, PhD e professor assistente da UCSF.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13210804087424.jpg" alt="Aumento da Gpld1 est&aacute; associado &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o de atividades cognitivas." />Aumento da Gpld1 est&aacute; associado &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o de atividades cognitivas.
<h2>Resultado inesperado</h2>
Buscando descobrir quais <a href="https://www.tecmundo.com.br/medicina/103215-pesquisadores-descobrem-nova-proteina-responsavel-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fatores biol&oacute;gicos</a> no sangue podem estar por tr&aacute;s desses mecanismos, a equipe coletou amostras de ratos com idade avan&ccedil;ada que se exercitaram por 7 semanas e as administraram em animais sedent&aacute;rios. Bastaram 4 semanas de tratamento para que fossem verificados aprimoramentos na mem&oacute;ria dos exemplares, atingindo pontos semelhantes aos demonstrados pelas cobaias ativas. A partir de exames, detectou-se maior produ&ccedil;&atilde;o de neur&ocirc;nios na regi&atilde;o cerebral conhecida como hipocampo, a mesma beneficiada por atividades f&iacute;sicas.
Das 30 poss&iacute;veis candidatas a ocuparem o posto de an&aacute;lise cuidadosa, 19 prote&iacute;nas, surpreendentemente, tinham liga&ccedil;&atilde;o com o f&iacute;gado. Dessas, 2 se mostraram as mais promissoras, e a Gpld1 foi escolhida pela quantidade escassa de pesquisas relacionadas. A&iacute;, Villeda explica: "Conclu&iacute;mos que, se algu&eacute;m a tivesse investigado minuciosamente, teria encontrado o efeito".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13210957010425.jpg" alt="Saul Villeda, PhD e professor assistente da UCSF envolvido no estudo." />Saul Villeda, PhD e professor assistente da UCSF envolvido no estudo.
Com o objetivo de confirmar a hip&oacute;tese de ela estar realmente ligada aos benef&iacute;cios de exerc&iacute;cios, os cientistas usaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/engenharia/94538-engenharia-genetica-acabar-doencas-transmitidas-mosquitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engenharia gen&eacute;tica</a> para superproduzir a enzima nos ratos idosos e mediram seus desempenhos cognitivos em v&aacute;rios testes. Tr&ecirc;s semanas depois, depararam-se com evolu&ccedil;&atilde;o equivalente a 6 semanas de atividades regulares. "Para ser sincero, n&atilde;o esperava encontrar uma &uacute;nica mol&eacute;cula que pudesse explicar os benef&iacute;cios do exerc&iacute;cio no c&eacute;rebro. Quando vi esses dados, fiquei chocado".
<h2>Est&aacute; tudo interligado</h2>
Experimentos adicionais mostraram que a Gpld1 n&atilde;o passa pela barreira hematoencef&aacute;lica que protege o c&eacute;rebro de agentes t&oacute;xicos ou infecciosos no sangue e parece atuar na redu&ccedil;&atilde;o de inflama&ccedil;&otilde;es e coagula&ccedil;&otilde;es por todo o corpo, condi&ccedil;&otilde;es associadas &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148970-vacina-demencia-alzheimer-testada-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dem&ecirc;ncia e ao decl&iacute;nio cognitivo</a> relacionados &agrave; idade. Agora, o laborat&oacute;rio pretende entender como ela interage com outros sistemas na esperan&ccedil;a de produzir tratamentos que ofere&ccedil;am as vantagens de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos.
"Atrav&eacute;s da prote&iacute;na, o f&iacute;gado responde &agrave;s atividades e diz para o c&eacute;rebro antigo ficar jovem. Isso me faz pensar no que mais estamos perdendo na neuroci&ecirc;ncia, ignorando amplamente os efeitos dram&aacute;ticos que outros &oacute;rg&atilde;os podem ter sobre o c&eacute;rebro e vice-versa", finaliza Villeda.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155180-proteina-relacionada-beneficios-atividade-fisica-alvo-pesquisa.htm">Proteína relacionada aos benefícios da atividade física é alvo de pesquisa</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Proteína relacionada aos benefícios da atividade física é alvo de pesquisa

Imagem de Vacina para o câncer: testes pré-clínicos têm resultados promissores no megacurioso

Nova vacina pode impedir o avanço e até prevenir vários tipos de tumores, um avanço em relação a outras experiências

<head></head><body>Enquanto a maioria das pessoas aguarda, ansiosamente, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">vacina contra a covid-19</a>, outro tipo de vacina que também vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas está sendo desenvolvida na Austrália.&nbsp;Uma pesquisa do Translation Research Institute, em parceria com a Universidade de Queensland, criou uma nova fórmula que atua contra <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103793-25-dados-interessantes-e-assustadores-relacionados-com-o-cancer.htm">vários tipos de câncer</a>.&nbsp;"Nossa vacina é composta de anticorpos humanos em fusão com proteínas específicas dos tumores", explica a pesquisadora que liderou o estudo, Kristen Radford, em nota. Dessa forma, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115138-entenda-por-que-a-vacina-contra-o-coronavirus-pode-chegar-em-tempo-recorde.htm">vacina</a> contra o câncer atua de forma semelhante àquelas usadas para outras doenças: ela estimula uma resposta do sistema imunológico, que fica preparado para quando o câncer de verdade surgir.&nbsp;A pesquisadora também disse ter esperança de que essa vacina possa ser usada para tratar doenças no sangue (como leucemia e linfoma não-Hodgkin), além de cânceres de mama, pulmão, rins, ovários e pâncreas, além do glioblastoma (um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110154-homem-se-cura-de-tumor-cerebral-no-dia-anterior-a-cirurgia.htm">tumor maligno, no cérebro</a>). A ideia é que a vacina seja usada não apenas para impedir o avanço dos tumores, mas também prevenir o surgimento deles.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/14/14142524373226.jpg" alt="A equipe que está desenvolvendo a vacina contra o câncer (Fonte: Translational Research Institute)">A equipe que está desenvolvendo a vacina contra o câncer (Fonte: Translational Research Institute)<h2>Um grande avanço</h2>A descoberta australiana é um grande avanço em relação a outras vacinas para câncer que já estão sendo desenvolvidas, uma vez que pode tratar vários tipos de tumores de uma vez e ser fabricada em grande escala. Isso pode diminuir os custos de tratamento e as limitações logísticas que inviabilizam certas vacinas.&nbsp;Além disso, segundo os pesquisadores, a vacina foca nas células-chave para desencadear a resposta imunológica do organismo, o que aumenta as chances do tratamento ser efetivo e diminui os <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/73069-5-efeitos-colaterais-surpreendentes-causados-por-alguns-medicamentos.htm">efeitos colaterais</a>.Por enquanto, foram feitos testes pré-clínicos, em células humanas e em ratos modificados. A vacina ainda precisa de mais etapas de pesquisa — como os testes clínicos, em humanos —, antes de chegar ao mercado. Mas os resultados publicados até agora já são bastante promissores, não é mesmo?</body>

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Vacina para o câncer: testes pré-clínicos têm resultados promissores

Imagem de Não foi só a covid: que doenças já influenciaram a política nacional? no megacurioso

Da independência à redemocratização, a saúde dos governantes mudou os rumos da política e da história do Brasil várias vezes

<head></head><body>Um dos assuntos mais comentados recentemente — além dos vários <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/">memes</a> que você já deve ter visto nas redes sociais — foi a notícia de que o Presidente da República, Jair Bolsonaro testou positivo para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">covid-19</a>. Independentemente de opiniões políticas, a favor ou contra o atual usuário da faixa presidencial, sempre que um chefe de estado passa por uma doença, as questões de saúde podem se tornar políticas.&nbsp;Mas não é só a covid-19 que está gerando impactos na política por acometer figuras importantes nesse cenário.&nbsp;Na pandemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113918-gripe-espanhola-de-1918-omissoes-cura-falsa-e-medo.htm">gripe espanhola</a>, por exemplo, o Brasil perdeu seu presidente eleito, Rodrigues Alves. Ele já tinha comandado o Executivo Nacional em outra ocasião, entre 1904 e 1906, e foi escolhido para um novo mandato, nas eleições de 1918. Porém, com sua morte, no início do ano seguinte, aos 70 anos, houve um novo sufrágio e Epitácio Pessoa governou pelos próximos anos.<h2>Justo hoje?</h2>Além da morte de Rodrigues Alves na pandemia, outras questões de saúde particulares dos mandatários geraram grandes mudanças na política e na história do Brasil, desde o início da nossa trajetória até casos mais recentes.&nbsp;No dia 7 de setembro de 1822 — o dia em que Dom Pedro I <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103907-o-que-a-historia-nao-conta-5-curiosidades-sobre-a-independencia-do-brasil.htm">proclamou a Independência</a>, às margens do Rio Ipiranga — nosso imperador sofria de uma grave dor de barriga. Ao que parece, Dom Pedro se sentia tão mal, que precisava descer da sua mula, de tempos em tempos, para se aliviar em matagais. Mas esse foi um problema passageiro, causado por algo que o imperador comeu ou bebeu no dia anterior.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10010423023420.jpg" alt="&quot;Independência ou Morte&quot;, de Pedro Américo (Fonte: Wikimedia Commons)">"Independência ou Morte", de Pedro Américo (Fonte: Wikimedia Commons)Muito mais séria era a dispneia do Marechal Deodoro da Fonseca, uma das figuras centrais da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110018-15-de-novembro-por-que-o-brasil-abandonou-a-monarquia-de-dom-pedro-ii.htm">Proclamação da República</a> e primeiro presidente do Brasil. Essa doença causa grande dificuldade para respirar e, consequentemente, falta de ar. Ela que levou Deodoro à morte, em 1892, um ano depois de deixar a presidência.&nbsp;Além disso, no próprio dia 15 de novembro, ele foi tirado da cama em meio a uma crise de sua doença, para liderar a destituição de Dom Pedro II e seu gabinete ministerial. Dois grandes momentos da nossa história que aconteceram em dias pouco confortáveis para seus protagonistas.&nbsp;<h2>Uma questão de saúde e de política</h2>Mais do que as coincidências descritas anteriormente, há ainda dois casos interessantes de como a saúde realmente influenciou os bastidores de governos brasileiros. Ambos, diga-se de passagem, envolvem sucessões presidenciais.O primeiro caso é o de Café Filho, o vice-presidente que assumiu a chefia do Executivo após o suicídio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/102469-greve-e-massacre-deram-origem-ao-feriado-de-1-de-maio.htm">Getúlio Vargas</a>, em 1954. Ele não era a favor das ideias trabalhistas de seu antecessor, nem via com bons olhos a eleição de Juscelino Kubitschek — que tinha ideias semelhantes — no ano seguinte. Por isso, Café Filho pretendia dar um golpe de estado para impedir que o presidente eleito assumisse o cargo.Onde entra a doença, nesse caso? Bom, a história começa quando o Ministro da Guerra, Marechal Henrique Lott, fica sabendo dos planos de Café Filho e de seus colegas do partido UDN (União Democrática Nacional) e defende que a decisão das urnas deve ser respeitada e JK deve assumir.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10010655961421.jpg" alt="Posse de Juscelino Kubitschek (Fonte: Wikimedia Commons)">Posse de Juscelino Kubitschek (Fonte: Wikimedia Commons)Café Filho, então, pede afastamento por "problemas de saúde" e quem assume a presidência é o líder da Câmara, Carlos Luz, que defendia o golpe de forma ainda mais enfática. Henrique Lott consegue articular o impedimento de Carlos Luz e de Café Filho, passando o poder para as mãos de Nereu Ramos, que governa por alguns meses até JK assumir. E você achava que a confusão na política brasileira era coisa recente...Oficialmente, os relatos dizem que Café Filho tinha um "distúrbio cardivascular". Mas, até hoje, ninguém tem certeza se isso é verdade mesmo ou parte de um teatro político.&nbsp;<h2>A morte de Tancredo</h2>O segundo caso em que uma doença influenciou na sucessão presidencial é mais recente e lembrado: a morte de Tancredo Neves, em março de 1985, antes mesmo de assumir o cargo máximo da república. Mesmo sendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/36947-manifestacoes-populares-nao-sao-novidade-conheca-algumas-aqui.htm">eleito de forma indireta</a>, ele era celebrado como o primeiro presidente civil e opositor dos militares, após duas décadas de ditadura no Brasil.&nbsp;Tancredo começou a sentir as primeiras dores no abdômen — sintomas de sua doença — logo após a eleição. Porém, temendo que os militares se recusassem a entregar o poder, caso ele não pudesse assumir, Tancredo pensou em manter sua condição de saúde em segredo até a posse.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10011237495422.jpg" alt="Tancredo Neves e José Sarney (Fonte: Wikimedia Commons)">Tancredo Neves e José Sarney (Fonte: Wikimedia Commons)Isso não foi possível, já que o presidente começou a sentir dores mais fortes apenas um dia antes da cerimônia, em 14 de março. Tancredo foi encaminhado às pressas ao hospital e José Sarney, o vice, foi empossado no dia 15.&nbsp;Após cerca de um mês — e sete cirurgias nesse meio-tempo — Tancredo Neves faleceu no dia 21 de abril de 1985, feriado de Tiradentes, sem ser empossado. A causa oficial da morte foi diverticulite (uma inflamação no intestino), mas relatos posteriores afirmam que o presidente morreu por consequência de um tumor benigno.Ainda não sabemos os impactos que a pandemia de covid-19 vai trazer para a política brasileira (ou do mundo), mas se você quer saber mais curiosidades sobre esse assunto, <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/">clique aqui para ver outras matérias</a> que o Mega Curioso já publicou sobre.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.402Z

Não foi só a covid: que doenças já influenciaram a política nacional?

Imagem de Exploração do óleo de coco está prejudicando espécies ameaçadas no megacurioso

Reforçando as teorias do 'consumo consciente', pesquisadores orientam sobre a importância do conhecimento agrícola na colaboração com os cuidados ao meio ambiente e à segurança do ecossistema local

<head></head><body>Um novo estudo publicado nesta semana na revista Current Biology aponta um fato assustador sobre o&nbsp;óleo de coco, ou manteiga de coco. Amplamente extraído de florestas tropicais, sua exploração pode estar comprometendo a perpetuação de animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113970-zoologico-compartilha-fotos-de-orangotangos-brincando-com-lontras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ameaçados de extinção</a>, causando severos impactos ambientais especialmente se comparada com a obtenção natural de outros tipos de óleos vegetais.&nbsp;Patrocinado pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, a pesquisa mostra que a cada milhão de toneladas de azeite de coco que estão sendo produzidos, cerca de 20 espécies raras de plantas e animais estão sendo afetadas negativamente. Segundo os cientistas, o principal motivo para os índices assustadores é que grande parte das espécies ameaçadas vive nas mesmas florestas tropicais onde o coco é explorado, contendo uma taxa alta de diversidade animal e colocando em risco, também, outros espécimes de famílias menos incomuns.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09095124090017.jpg" alt="(Fonte: Mongabay/Reprodução)">(Fonte: Mongabay/Reprodução)"O resultado do nosso estudo foi uma surpresa", disse o líder da pesquisa,&nbsp;Erik Meijaard, do Borneo Futures em Brunei Darussalam. “Muitos consumidores ocidentais pensam nos produtos de coco como saudáveis e sua produção relativamente inofensiva para o meio ambiente. Acontece que precisamos pensar novamente sobre os impactos do coco".<h2>A importância do "consumo consciente"</h2>Segundo os pesquisadores, o conhecimento e a necessidade da disponibilidade de informações relevantes sobre os cuidados com a natureza e sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112706-petroleo-que-atinge-o-nordeste-possui-substancia-cancerigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impacto do consumo</a> de alguns alimentos vegetais surgem como fatores determinantes para evitar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146146-casos-graves-relacionados-cigarro-eletronico-crescem-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impactos naturais negativos</a>, defendendo a transparência no tocante ao compartilhamento de dados importantes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09095207934019.jpg" alt="(Fonte: The Conversation/Reprodução)">(Fonte: The Conversation/Reprodução)“Os consumidores, especialmente aqueles que se esforçam para ser mais responsáveis em seu consumo, dependem muito de informações que eles recebem da mídia, geralmente fornecida por pessoas com interesses próprios", comenta o&nbsp;Dr. Jesse F. Abrams, um dos coautores do estudo. "Ao tomar decisões sobre o que compramos, precisamos estar cientes de nossos preconceitos culturais e examinar o problema de uma lente que não é apenas baseada nas perspectivas ocidentais para evitar perigosos padrões duplos."Relacionado à extinção do&nbsp;pássaro olho-branco-de-Seychelles (Zosterops mayottensis semiflava) e&nbsp;do morcego Ontong Java (Pteropus howensis), dados comparativos evidenciam os riscos da extração do vegetal, sendo mais elevados do que em casos de exploração de culturas produtoras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113662-madeira-pode-substituir-petroleo-na-industria-quimica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">petróleo</a> como a palma, que prejudica uma média de 3,8 espécies por milhão de tonelada, a oliva, com 4,1 por milhão, e a soja, com 1,3 espécie por milhão.</body>

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Exploração do óleo de coco está prejudicando espécies ameaçadas

Imagem de Prevenção do câncer: chave pode estar no rato-toupeira-pelado no megacurioso

Uma nova pesquisa com ratos-toupeira pode lançar luz no caminho da prevenção do câncer

O rato-toupeira-pelado &eacute; um animal que atrai a aten&ccedil;&atilde;o de muitos pesquisadores do mundo. Desafiando as leis da biologia e sem ter uma apar&ecirc;ncia muito agrad&aacute;vel, o roedor, que tem um tempo de vida incrivelmente longo, tem uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103793-25-dados-interessantes-e-assustadores-relacionados-com-o-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resist&ecirc;ncia &uacute;nica ao c&acirc;ncer</a>. Isso &eacute; poss&iacute;vel devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es peculiares de seu corpo, que impedem a prolifera&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas comprometidas, de acordo com um estudo recente.
At&eacute; pouco tempo, a ideia era que os ratos-toupeira quase nunca tinham c&acirc;ncer porque as c&eacute;lulas saud&aacute;veis eram extremamente resistentes a se tornarem cancer&iacute;genas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08104943711184.webp" alt="Entender como o c&acirc;ncer age nas c&eacute;lulas dos ratos-toupeira pode ser um avan&ccedil;o nas pesquisas" />Entender como o c&acirc;ncer age nas c&eacute;lulas dos ratos-toupeira pode ser um avan&ccedil;o nas pesquisas.
A descoberta lan&ccedil;a novas luzes sobre futuros estudos de preven&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a nos seres humanos. De acordo com os resultados obtidos, o microambiente (um complexo sistema de mol&eacute;culas que rodeia uma c&eacute;lula, incluindo o sistema imunol&oacute;gico) desses animais &eacute; o que os torna diferentes e com caracter&iacute;sticas excepcionais de resist&ecirc;ncia ao c&acirc;ncer.
Esse microambiente &eacute; o que impede que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113735-estatina-consegue-matar-celulas-de-cancer-aponta-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">est&aacute;gios iniciais de c&acirc;ncer</a> possam se desenvolver nas c&eacute;lulas e se tornem tumores. Isso significa, de acordo com a pesquisa mais recente, que a resposta n&atilde;o estava em um mecanismo de resist&ecirc;ncia das c&eacute;lulas saud&aacute;veis, como se pensava.
Um dos principais autores do estudo, Dr. Walid Khaled aponta que "Os resultados foram uma surpresa para a equipe e transformaram completamente nossa compreens&atilde;o da resist&ecirc;ncia ao c&acirc;ncer em ratos-toupeira-pelados. Se pudermos entender o que h&aacute; de especial no sistema imunol&oacute;gico desses animais e como ele os protege do c&acirc;ncer, poderemos desenvolver interven&ccedil;&otilde;es para prevenir a doen&ccedil;a nas pessoas".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07205545232551.jpg" alt="Feios e excepcionais, ratos-toupeira-pelados podem ter a chave da preven&ccedil;&atilde;o contra o c&acirc;ncer" />Feios e excepcionais, ratos-toupeira-pelados podem ter a chave da preven&ccedil;&atilde;o contra o c&acirc;ncer
<h2>Briga cient&iacute;fica</h2>
Apesar de ser uma not&iacute;cia boa, essa pesquisa com ratos-toupeira-pelados est&aacute; no centro de uma briga. Pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), respons&aacute;veis pela an&aacute;lise anterior, n&atilde;o concordaram muito com os novos resultados, chegando a enviar uma nota &agrave; revista Nature sobre a quest&atilde;o.
De acordo com a equipe, os pesquisadores de Cambridge s&oacute; conseguiram resultados diferentes porque introduziram se&ccedil;&otilde;es adicionais de DNA nas c&eacute;lulas, o que resultou na produ&ccedil;&atilde;o de n&iacute;veis mais altos de prote&iacute;nas a partir dos genes respons&aacute;veis por causar o c&acirc;ncer. Isso significa que, no estudo recente e sob essa alega&ccedil;&atilde;o, os mecanismos naturais de resist&ecirc;ncia &agrave; doen&ccedil;a dos ratos-toupeira foram alterados. De acordo com Vera Gorbunova, da equipe estadunidense, "Na natureza, normalmente n&atilde;o ver&iacute;amos n&iacute;veis t&atilde;o altos dessa express&atilde;o gen&eacute;tica".
J&aacute; o time de Cambridge alega que ficou chocado com o m&eacute;todo usado na pesquisa anterior, algo que foi descoberto quando tentaram aproveitar o estudo, n&atilde;o somente pelo fato de as c&eacute;lulas geneticamente modificadas dos ratos-toupeira terem sido trabalhadas em uma subst&acirc;ncia que suporta apenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/43319-por-que-e-que-algumas-pessoas-desenvolvem-o-cancer-e-outras-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;lulas cancer&iacute;genas</a> mas tamb&eacute;m porque provocaram tumores quando injetadas em ratos.

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