Imagem de Vida íntima feminina: depilar ou não depilar? Eis a questão no megacurioso

A tendência de arrancar todos os pelos da região genital é relativamente nova, mas pode trazer uma série de danos à saúde – acredite ou não: depilar tudo não é sinônimo de higiene

Nascemos sem pelos e, muitas vezes, sem cabelos. S&atilde;o eles, os pelos e os cabelos, que marcam algumas fases da vida: surgem na puberdade, fogem na velhice e, no intervalo entre uma coisa e outra, geram lucro para a ind&uacute;stria de aparadores, ceras, aparelhos a laser, barbeadores, descolorantes e sal&otilde;es de depila&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m do lucro, provocam tabu. Em homem, tudo bem existir pelo: dentro do nariz, dentro da orelha, no peito, na regi&atilde;o genital, no bumbum, nas pernas, nas axilas, nos bra&ccedil;os, nas m&atilde;os. Com as mulheres, a coisa &eacute; diferente, e aquelas que buscam manter a cabeleira, natural a todos desde que o mundo &eacute; mundo, s&atilde;o criticadas, chamadas de desleixadas muitas vezes. S&atilde;o, n&atilde;o: eram.
Na verdade, o conflito de ideias, opini&otilde;es e ades&otilde;es ainda n&atilde;o decidiu se o lugar do verbo &eacute; no presente ou no passado. Bom, na verdade, &eacute; lembrar que quem tem mesmo que decidir alguma coisa s&atilde;o as mo&ccedil;as, cada uma delas individualmente. Pode depilar? Claro que pode! Pode n&atilde;o depilar? Pode tamb&eacute;m. Pode fazer em forma de cora&ccedil;&atilde;ozinho, baleia do Twitter, bigode do Titio-Av&ocirc;. Pode!
<h2>Moda</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/04/04170050303357.gif" width="600" height="223" />Oloco!
Ali&aacute;s, se h&aacute; pouco tempo (um s&eacute;culo em termos hist&oacute;ricos &eacute; pouco tempo), uma crise na venda de barbeadores come&ccedil;ou a <a href="http://www.vox.com/2015/5/22/8640457/leg-shaving-history" target="_blank">incentivar mulheres a depilarem suas pernas</a>, hoje o hype &eacute; diferente, e cada vez mais elas est&atilde;o aproveitando a oportunidade de decidir o que preferem.
Um <a href="http://www.livescience.com/55227-trends-pubic-hair-grooming.html" target="_blank">estudo recente</a> avaliou os padr&otilde;es de depila&ccedil;&atilde;o de 3,3 mil mulheres com idades entre 18 e 64 anos &ndash; s&oacute; o fato de a faixa et&aacute;ria ter sido t&atilde;o abrangente j&aacute; &eacute; um diferencial, pois os resultados permitem compara&ccedil;&otilde;es recentes nesse sentido.
A observa&ccedil;&atilde;o mais &oacute;bvia feita pela pesquisa foi a de que, de fato: mulheres mais jovens s&atilde;o as que mais depilam a regi&atilde;o pubiana, at&eacute; mesmo porque a depila&ccedil;&atilde;o &iacute;ntima completa &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o relativamente nova.
<h2>Corta tudo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/04/04170118225358.gif" width="600" height="232" />Quem nunca?
Com a pesquisa, descobriu-se que as mulheres entre 25 e 34 anos t&ecirc;m 83% menos inclina&ccedil;&atilde;o a depilar totalmente a regi&atilde;o pubiana, em compara&ccedil;&atilde;o com as que t&ecirc;m entre 18 e 24, e que esse percentual &eacute; de 96 no caso das mulheres com idades entre 55 e 64 anos.
Al&eacute;m do mais, a depila&ccedil;&atilde;o total &eacute; 50% mais comum entre mulheres brancas, de acordo com a pesquisa. Entre outros fatores que podem dizer se uma mulher vai ou n&atilde;o se depilar est&aacute; tamb&eacute;m o n&iacute;vel educacional: as que v&atilde;o &agrave; faculdade tendem a depilar 3,4 vezes mais do que as que n&atilde;o t&ecirc;m um diploma do Ensino M&eacute;dio. O mesmo vale para a renda salarial: as mulheres que ganham mais de US$ 100 mil por ano se depilam mais do que as que ganham menos de US$ 50 mil durante o mesmo per&iacute;odo.
Entre os m&eacute;todos usados pelas mo&ccedil;as, a raspagem com um barbeador &eacute; o mais comum (&eacute; usado em 61% dos casos). Das entrevistadas, 12% afirmaram usar depiladores el&eacute;tricos; 17,5% dizem aparar com a tesoura e apenas 4,6% apostam na depila&ccedil;&atilde;o com cera.
<h2>Por qu&ecirc;?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/04/04170140022359.gif" width="600" height="212" />Porque a gente pode.
A pesquisa foi al&eacute;m de apenas descobrir o tipo de depila&ccedil;&atilde;o das entrevistadas. Outra pergunta feita foi: por que voc&ecirc;s se depilam/ou n&atilde;o se depilam? Entre as respostas dadas est&aacute; o fato de que fazer aquela manuten&ccedil;&atilde;o frequente nos pelos p&uacute;bicos facilita algumas posi&ccedil;&otilde;es sexuais. Al&eacute;m do mais, as prefer&ecirc;ncias dos parceiros tamb&eacute;m t&ecirc;m muita import&acirc;ncia para a mulherada: 96% das mulheres disseram que se depilam por causa de seus companheiros ou companheiras.
Al&eacute;m do mais, 40% das entrevistadas j&aacute; precisaram ir ao m&eacute;dico em decorr&ecirc;ncia de algum problema provocado pela depila&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, as mulheres afirmam que se sentem mais sensuais se est&atilde;o depiladas e, para a autora do estudo, Dr. Tami Rowen, n&atilde;o h&aacute; nada de surpreendente a&iacute;, at&eacute; mesmo porque a depila&ccedil;&atilde;o se tornou um fator cultural.
<h2>&Eacute; mais higi&ecirc;nico mesmo?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/04/04170158022360.gif" width="600" height="115" />=(
Das entrevistadas, 60% afirmaram que fazem a depila&ccedil;&atilde;o com prop&oacute;sitos tamb&eacute;m de higiene, mas a verdade &eacute; que depilar a regi&atilde;o pubiana n&atilde;o torna a pessoa mais limpa. &ldquo;Pelos t&ecirc;m um prop&oacute;sito&rdquo;, explica Rowen. No caso da regi&atilde;o genital, eles servem como prote&ccedil;&atilde;o de tecidos importantes e realmente delicados. Ela diz tamb&eacute;m que algumas mulheres t&ecirc;m a regi&atilde;o dos grandes l&aacute;bios muito sens&iacute;vel, e que remover os pelos do local pode provocar cortes e les&otilde;es.
Em seu consult&oacute;rio, a m&eacute;dica j&aacute; viu casos que incluem cortes, abscessos, queimaduras, inflama&ccedil;&otilde;es nas ra&iacute;zes do pelo e outros problemas que a depila&ccedil;&atilde;o pode provocar. No caso das mulheres com a pele dos l&aacute;bios vaginais sens&iacute;vel, remover o pelo pode deixar a regi&atilde;o com ard&ecirc;ncia, irrita&ccedil;&atilde;o e muita coceira.
A li&ccedil;&atilde;o disso tudo? N&atilde;o h&aacute; uma f&oacute;rmula m&aacute;gica que garanta que a remo&ccedil;&atilde;o dos pelos vai acontecer sem danos &agrave; pele da mulher. O que a m&eacute;dica e pesquisadora recomenda &eacute; evitar realizar procedimentos definitivos na regi&atilde;o e, claro, pensar em outras alternativas de depila&ccedil;&atilde;o caso surja algum problema de sa&uacute;de.
*Publicado em 4/7/2016

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Vida íntima feminina: depilar ou não depilar? Eis a questão

Imagem de Você consegue descobrir qual gêmeo fuma só de olhar para essas fotos? no megacurioso

Ensaio quer mostrar o estrago visual que o tabaco causa 

As pessoas j&aacute; deveriam saber o quanto o cigarro &eacute; prejudicial para a sa&uacute;de, sendo respons&aacute;vel por diversas doen&ccedil;as pulmonares e card&iacute;acas, como enfisema e c&acirc;ncer. Por&eacute;m, um fot&oacute;grafo quis apelar para algo mais vis&iacute;vel: o estrago que essa droga causa na apar&ecirc;ncia.
Para isso, ele fez registros de irm&atilde;os g&ecirc;meos, um tabagista e o outro n&atilde;o, para demonstrar os danos profundos que esse v&iacute;cio causa na pele, no cabelo e nos dentes. Voc&ecirc; n&atilde;o vai precisar se esfor&ccedil;ar muito para adivinhar quais s&atilde;o os fumantes.
1.&nbsp;Nestes retratos, o homem da direita &eacute; o fumante. Voc&ecirc; pode notar que, em compara&ccedil;&atilde;o ao irm&atilde;o, ele tem olhos &ldquo;menores&rdquo;, como se estivessem mais apagados, al&eacute;m de mais rugas e marcas de express&atilde;o. At&eacute; mesmo o seu cabelo recuou mais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07152931517345.jpg" width="650" height="444" />
2.&nbsp;Embora tenham a mesma idade, a diferen&ccedil;a entre estas irm&atilde;s &eacute; muito grande. Um dos maiores danos sofridos pela mulher da direita &eacute; na pele, que ficou cheia de manchas e marcas. A &aacute;rea dos l&aacute;bios tamb&eacute;m foi profundamente afetada.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07152952720346.jpg" width="650" height="457" />
3.&nbsp;Esta compara&ccedil;&atilde;o &eacute; menos evidente, mas ainda aparente. A mulher do lado esquerdo &eacute; fumante e voc&ecirc; pode notar por suas rugas mais pronunciadas na testa, na regi&atilde;o dos olhos e em torno do nariz.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07153014313347.jpg" width="650" height="457" />
4.&nbsp;Nestes retratos, a mulher da direita &eacute; tabagista, por&eacute;m s&oacute; fuma cerca de dois cigarros por dia, o que faz a diferen&ccedil;a entre as duas ser menor. Voc&ecirc; pode notar que o cabelo e os olhos dela foram prejudicados.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07153032704348.jpg" width="650" height="400" />
5.&nbsp;Neste caso, a pele da mulher da direita est&aacute; bem marcada, principalmente embaixo dos olhos e em torno da boca, evidenciando o &ldquo;bigode chin&ecirc;s&rdquo;.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07153052969349.jpg" width="650" height="425" />
6. Estas irm&atilde;s j&aacute; s&atilde;o idosas e, apesar de a da esquerda ter mais cabelos brancos, &eacute; a da direita que faz uso do tabaco. A principal diferen&ccedil;a entre elas est&aacute; nos olhos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07153117751350.jpg" width="650" height="391" />
7.&nbsp;Outras duas irm&atilde;s com mais idade: a senhora da esquerda carrega mais marcas, evidenciadas em sua bochecha, em volta dos olhos e da boca e em seu pesco&ccedil;o.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07153136407351.jpg" width="650" height="381" />
*Publicado em 7/11/2016

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Você consegue descobrir qual gêmeo fuma só de olhar para essas fotos?

Imagem de 30 anos de SUS: quais são os desafios para os próximos anos? no megacurioso

Falta de investimento em infraestrutura, formação acadêmica e valorização profissional são alguns dos desafios a serem superados

L&aacute; fora, o Brasil &eacute; visto como um pa&iacute;s de oportunidades, grandes belezas e um povo acolhedor. Aqui dentro, &eacute; poss&iacute;vel notar e conviver com diversos problemas t&iacute;picos de uma democracia rec&eacute;m-conquistada. Apesar de uma hist&oacute;ria secular, do redescobrimento em 1500 e da Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889, apenas em 1985 o pa&iacute;s abriu as portas para a redemocratiza&ccedil;&atilde;o, com a elei&ccedil;&atilde;o de Tancredo Neves &agrave; presid&ecirc;ncia, pondo fim ao regime militar que perdurou durante d&eacute;cadas.
Tancredo n&atilde;o chegou a tomar posse, j&aacute; que faleceu poucos dias antes de isso acontecer. Coube a seu vice, Jos&eacute; Sarney, conduzir o pa&iacute;s no processo que culminaria, em 1989, com as primeiras elei&ccedil;&otilde;es gerais para toda a popula&ccedil;&atilde;o &ndash; incluindo como votantes, pela primeira vez, at&eacute; mesmo os analfabetos.
Nesse processo, foi promulgada, em 1988, a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal que ficou conhecida como a &ldquo;Constitui&ccedil;&atilde;o Cidad&atilde;&rdquo;, j&aacute; que colocava em primeiro plano todos os brasileiros. Junto com ela, foi implementado o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de, o SUS, como forma de atender a uma proposi&ccedil;&atilde;o firmada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) que estipulava que a sa&uacute;de deveria ser algo para todos at&eacute; o ano 2000. 
<h2>Antes do SUS</h2>
Antes do SUS, a sa&uacute;de p&uacute;blica passara por maus momentos: o per&iacute;odo militar criou o Instituto Nacional de Previd&ecirc;ncia Social (INPS) e, posteriormente, o Instituto Nacional de Assist&ecirc;ncia M&eacute;dica da Previd&ecirc;ncia Social (INAMPS). O acesso a ambos era bem restrito, j&aacute; que apenas contribuintes poderiam ser atendidos por esses servi&ccedil;os.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/08/medico-com-tablet-08102812181065.jpg" alt="M&eacute;dico com tablet" />(Shutterstock)
Ainda assim, os que conseguiam agendamento m&eacute;dico precisavam lidar com uma medicina voltada apenas para a cura, e n&atilde;o necessariamente para o tratamento &ndash; e, &eacute; importante lembrar, nem todas as enfermidades s&atilde;o cur&aacute;veis. Naquela &eacute;poca, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de se preocupava mais em ampliar o saneamento e incentivar as campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o, fazendo com que a sa&uacute;de se tornasse cada vez mais sucateada.
Os governos militares investiram em obras grandiosas, como a Usina de Itaipu, a ponte Rio-Niter&oacute;i e a Transamaz&ocirc;nica &ndash; esta &uacute;ltima, apesar de ser a terceira maior rodovia do pa&iacute;s, conta com diversos trechos sem nem sequer uma pavimenta&ccedil;&atilde;o ou com diversos problemas estruturais.
<h2>A cria&ccedil;&atilde;o do SUS</h2>
Em 1986, a 8&ordf; Confer&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de entrou para a hist&oacute;ria por delinear as bases do que viria a ser o SUS: um sistema universal (acess&iacute;vel a qualquer brasileiro), integral (que tratasse de preven&ccedil;&atilde;o, cura e reabilita&ccedil;&atilde;o) e com equidade (prioridade para quem realmente precisa). 
As propostas de um sistema &uacute;nico ainda passavam pela parte operacional, descentralizando do governo federal as iniciativas em prol da sa&uacute;de: estados e munic&iacute;pios tamb&eacute;m eram respons&aacute;veis, atrav&eacute;s da cria&ccedil;&atilde;o de hospitais, postinhos e conselhos municipais que fossem capazes de atender a todas as demandas da popula&ccedil;&atilde;o.
<h2>30 anos depois: problemas acumulados</h2>
Ap&oacute;s 3 d&eacute;cadas de sua implementa&ccedil;&atilde;o, o SUS se tornou refer&ecirc;ncia em alguns assuntos, como o tratamento de pacientes com HIV. Mesmo assim, o sistema apresenta falhas gritantes, que fazem com que 55% das pessoas considerem a sa&uacute;de brasileira &ndash; tanto p&uacute;blica quanto privada &ndash; como p&eacute;ssima, segundo dados do Datafolha em pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/08/medicos-durante-cirurgia-08102858650066.jpg" alt="M&eacute;dicos durante cirurgia" />(Shutterstock)
&Eacute; importante ressaltar que quando o SUS foi implementado, em 1988, a popula&ccedil;&atilde;o brasileira era de 144 milh&otilde;es de pessoas. Hoje em dia, j&aacute; passamos de 207 milh&otilde;es, o que significa uma necessidade cada vez maior de investimentos em diversas &aacute;reas. Mesmo assim, o pa&iacute;s n&atilde;o consegue aumentar seu n&uacute;mero de vagas em leitos de interna&ccedil;&atilde;o, por exemplo. Pior: nos &uacute;ltimos 8 anos, mais de 34 mil leitos deixaram de existir, afetando principalmente as &aacute;reas de psiquiatria, pediatria cir&uacute;rgica, obstetr&iacute;cia e cirurgia geral.
Segundo dados do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), entre 2002 e 2015, mais de R$ 4,5 bilh&otilde;es de recursos destinados ao SUS foram desviados em esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o &ndash; cerca de um ter&ccedil;o do total de verbas desviadas em todas as esferas! Outro dado alarmante &eacute; que 93% dos munic&iacute;pios situados pr&oacute;ximo &agrave;s fronteiras do pa&iacute;s n&atilde;o possuem leitos de UTI.
Outro detalhe &eacute; que o sistema n&atilde;o est&aacute; prec&aacute;rio apenas para seus usu&aacute;rios: a pr&oacute;pria classe m&eacute;dica viu seus honor&aacute;rios ca&iacute;rem em at&eacute; 1.300 %, dependendo do procedimento. Isso mostra que o sucateamento da infraestrutura necess&aacute;ria para realmente cumprir as metas propostas na ocasi&atilde;o da cria&ccedil;&atilde;o do SUS tamb&eacute;m &eacute; refletido na desvaloriza&ccedil;&atilde;o da m&atilde;o de obra que faz com que o sistema permane&ccedil;a funcionando, agravando ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o como um todo.
<h2>Qual &eacute; o futuro do SUS?</h2>
Por conta de tudo isso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou um manifesto (leia completo <a href="http://propostaspelasaude.com.br/" target="_blank">neste link</a>) expondo as fragilidades da sa&uacute;de p&uacute;blica brasileira, ressaltando, por exemplo, a n&atilde;o implementa&ccedil;&atilde;o plena do SUS em n&iacute;vel nacional, a redu&ccedil;&atilde;o dos investimentos na &aacute;rea da sa&uacute;de, a falta de uma infraestrutura m&iacute;nima de atendimento, a falta de mecanismos de fiscaliza&ccedil;&atilde;o, a abertura desenfreada de escolas m&eacute;dicas, equ&iacute;vocos na forma&ccedil;&atilde;o profissional, os abusos praticados pelos planos privados de sa&uacute;de e por a&iacute; vai.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/08/medicos-unidos-08102934260017.jpg" alt="M&eacute;dicos unidos" />(Shutterstock)
O CFM ainda elenca quais cuidados os candidatos deste ano deveriam ter com a sa&uacute;de a partir de 2019. A interioriza&ccedil;&atilde;o da medicina &eacute; um deles, investindo em qualidade de atendimento nos pequenos munic&iacute;pios. A carreira de m&eacute;dico estatal tamb&eacute;m deve ser uma meta, para que os profissionais se sintam motivados a se tornarem fixos nos SUS.
Al&eacute;m disso, para ter m&eacute;dicos de qualidade &eacute; fundamental que o ensino da profiss&atilde;o no &acirc;mbito acad&ecirc;mico seja aprimorado. As faculdades que n&atilde;o formam profissionais decentes deveriam ser reavaliadas para que apenas m&eacute;dicos competentes cheguem ao mercado de trabalho, diminuindo a reclama&ccedil;&atilde;o dos pacientes dos sistemas p&uacute;blico e privado.
O acesso a exames deve ser facilitado, principalmente &agrave;queles que geram mais reclama&ccedil;&otilde;es pela grande fila de espera, como a resson&acirc;ncia, a ecografia e a mamografia. Para isso, &eacute; preciso investir em uma infraestrutura adequada de hospitais e postinhos em todos os munic&iacute;pios. 
A recomenda&ccedil;&atilde;o do CFM &eacute; que voc&ecirc; conhe&ccedil;a as propostas na &aacute;rea de sa&uacute;de de seus candidatos para saber se elas atendem &agrave;s necessidades emergenciais do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de. E, ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es, &eacute; fundamental que a popula&ccedil;&atilde;o cobre a implementa&ccedil;&atilde;o das propostas, para que o SUS n&atilde;o passe mais 4 anos respirando por aparelhos.

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30 anos de SUS: quais são os desafios para os próximos anos?

Imagem de Mas, afinal, animais podem ou não sofrer com Síndrome de Down? no megacurioso

Embora a internet esteja cheia de fotos de animais supostamente atingidos pela doença, a verdade é que, na maioria dos casos, os bichanos sofrem de outras enfermidades

Se voc&ecirc; &eacute; um usu&aacute;rio ass&iacute;duo das redes sociais, com certeza j&aacute; se deparou com uma foto ou duas retratando algum animal que teria nascido com S&iacute;ndrome de Down. A internet &mdash; especialmente a brasileira &mdash; parece gostar de propagar, no intuito de homenage&aacute;-los, imagens dessas criaturas que, supostamente, sofrem com a mesma condi&ccedil;&atilde;o que afeta mais de 150 mil brasileiros por ano.
Mas, no fim das contas, ser&aacute; que todas essas correntes online s&atilde;o verdadeiras? Sentimos muito em decepcion&aacute;-lo, mas a resposta mais simples e curta &eacute;: n&atilde;o. A maioria dos animais simplesmente s&atilde;o incapazes de desenvolver S&iacute;ndrome de Down, pelo simples fato de que suas constru&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas s&atilde;o bem diferentes das nossas (seres humanos).
Para quem n&atilde;o sabe, a S&iacute;ndrome de Down ocorre quando uma divis&atilde;o celular anormal causa uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de um indiv&iacute;duo, lhe dando tr&ecirc;s c&oacute;pias do cromossomo 21. Vale lembrar, ali&aacute;s, que um ser humano considerado &ldquo;padr&atilde;o&rdquo; possui dois pares de 23 cromossomos. J&aacute; os gatos, por exemplo, possuem apenas 19 cromossomos, o que torna improv&aacute;vel uma muta&ccedil;&atilde;o similar &agrave;quela que conhecemos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11152232530046.jpg" alt="" />
<h2>O que acontece de verdade?</h2>
Embora a fam&iacute;lia dos felinos tenha bem menos cromossomos do que n&oacute;s, ela parece ser o &ldquo;alvo&rdquo; favorito daqueles que gostam de veicular not&iacute;cias falsas na internet. Um exemplo not&oacute;rio de animal que supostamente teria nascido com S&iacute;ndrome de Down &eacute; o tigre-de-bengala-branco Kenny. A imagem do bichano &mdash; que morreu em 2008 &mdash; foi t&atilde;o propagada na internet que at&eacute; mesmo alguns jornais de renome acabaram enganados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11152415030123.jpg" alt="" />
Kenny, embora tivesse uma apar&ecirc;ncia facial bem distinta que lembrava vagamente &agrave;quelas que observamos em humanos com S&iacute;ndrome de Down, jamais sofreu com tal condi&ccedil;&atilde;o. Ele, na verdade, nasceu com deformidades decorrentes do endocruzamento; isto &eacute;, a cruza de animais geneticamente pr&oacute;ximos, como pais e filhos, irm&atilde;os e irm&atilde;s etc. &mdash; pr&aacute;tica que, embora seja proibida em alguns pa&iacute;ses, ainda &eacute; muito comum ao redor do mundo.
No caso do tigre-branco, ele foi resgatado em 2002 pela equipe do Ref&uacute;gio Selvagem de Turpentine Creek, no Arkansas (EUA), de um criadouro ilegal que praticava o endocruzamento para manter uma linhagem &ldquo;pura&rdquo;. A t&eacute;cnica pode at&eacute; funcionar algumas vezes, mas, mais cedo ou mais tarde, alguma cria exibir&aacute; deformidades &mdash; e Kenny foi o azarado da vez. Por&eacute;m, isso n&atilde;o tem nada a ver com S&iacute;ndrome de Down.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11152329202122.jpg" alt="" />
O mesmo se aplica ao Otto, um gatinho dom&eacute;stico oriundo da Turquia que tamb&eacute;m fez sucesso na internet pelo mesmo motivo. Ele morreu com apenas 2 meses de idade, e, embora ningu&eacute;m jamais tenha corrido atr&aacute;s dos donos do felino turco para saber o porqu&ecirc; de suas deformidades visuais (muitos apostam em defici&ecirc;ncias hormonais), a verdade &eacute; que ele jamais teve S&iacute;ndrome de Down.
<h2>H&aacute; exce&ccedil;&otilde;es</h2>
Os &uacute;nicos animais que podem apresentar uma doen&ccedil;a relativamente similar &agrave; que conhecemos s&atilde;o os s&iacute;mios&nbsp;&mdash; que, como todos n&oacute;s sabemos, possui uma gen&eacute;tica parecida com a nossa. Os macaquinhos possuem n&atilde;o apenas 23, mas sim 24 pares de cromossomos, e alguns indiv&iacute;duos j&aacute; foram diagnosticados com uma c&oacute;pia extra do cromossomo 22 &mdash; que, como voc&ecirc; pode imaginar, &eacute; parecido com o cromossomo 21 dos seres humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11152536842126.jpg" alt="" />
Tais chimpanz&eacute;s apresentaram, al&eacute;m de deformidades faciais, problemas card&iacute;acos e de crescimento, sintomas t&iacute;picos da S&iacute;ndrome de Down humana. Ainda assim, &eacute; cientificamente incorreto utilizar a mesma nomenclatura para tal desordem &mdash; principalmente se levarmos em conta o fato de que a ci&ecirc;ncia ainda est&aacute; estudando tais casos.
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Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

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Mas, afinal, animais podem ou não sofrer com Síndrome de Down?

Imagem de Insuficiência cardíaca: você tem noção da gravidade dessa doença? no megacurioso

Levantamento revela que 62% da população brasileira não conhece esse sério problema de saúde

Uma pesquisa in&eacute;dita da Ipsos, encomendada pela Novartis, apontou que 62% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira desconhecem a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca. Entre o grupo que declarou conhecer a doen&ccedil;a, apenas 2% souberam descrev&ecirc;-la de forma correta, associando a enfermidade &agrave; falta de capacidade do cora&ccedil;&atilde;o em bombear o sangue de maneira adequada e suficiente no organismo.
<h2>Problema desconhecido</h2>
A insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca n&atilde;o tem cura e consiste na segunda principal doen&ccedil;a card&iacute;aca no pa&iacute;s, afetando 2,8 milh&otilde;es de brasileiros. &Eacute; importante frisar que existem tratamentos capazes de melhorar o progn&oacute;stico ou diminuir a velocidade de progress&atilde;o da doen&ccedil;a, contribuindo para a qualidade de vida do paciente. No entanto, 33% dos entrevistados acreditam que a enfermidade pode ser sanada, apesar de cerca de 50% dos pacientes n&atilde;o sobreviverem ap&oacute;s 5 anos do diagn&oacute;stico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/coracao-e-corpo-humano-16124343214049.jpg" alt="Cora&ccedil;&atilde;o e corpo humano" />(American College of Cardiology)
A pesquisa revelou ainda que mais de um ter&ccedil;o (35%) da popula&ccedil;&atilde;o pensa que o c&acirc;ncer de mama (23%) ou de pr&oacute;stata (12%) s&atilde;o mais letais do que a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca, embora essa condi&ccedil;&atilde;o tenha maior mortalidade &mdash; uma vez que provoca de 2 a 3 vezes mais &oacute;bitos do que c&acirc;nceres avan&ccedil;ados, como o de mama, por exemplo.
Por outro lado, 67% j&aacute; sabem que a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca impacta na qualidade de vida e na realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas di&aacute;rias, e 71% t&ecirc;m ci&ecirc;ncia de que n&atilde;o se trata de uma doen&ccedil;a exclusiva de idosos.
<h2>Complica&ccedil;&otilde;es abrangentes</h2>
Pacientes diagnosticados com insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca enfrentam repetidas interna&ccedil;&otilde;es e sintomas, como falta de ar para atividades f&iacute;sicas, incha&ccedil;os nos tornozelos e p&eacute;s e tosse persistente, condi&ccedil;&otilde;es que impactam na realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas cotidianas e, consequentemente, na qualidade de vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/16/coracao-humano-16124420917050.jpg" alt="Cora&ccedil;&atilde;o humano" />(Dr Fuhrman)
A enfermidade tamb&eacute;m tem um peso importante e crescente na sa&uacute;de, gerando uma perda de R$ 22 bilh&otilde;es na economia do pa&iacute;s &mdash; por custos no sistema de sa&uacute;de e redu&ccedil;&atilde;o de produtividade.
Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos, a incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a nas mais jovens cresce em virtude do estilo de vida. Muito se deve aos fatores de risco que est&atilde;o presentes cada vez mais precocemente, como a m&aacute; alimenta&ccedil;&atilde;o, o sedentarismo, a hipertens&atilde;o e o diabetes.
A falta de cuidado com o cora&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; um ponto importante. De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros nunca foi ao cardiologista ou n&atilde;o vai h&aacute; 10 anos, e 12% da popula&ccedil;&atilde;o com mais de 45 anos tamb&eacute;m nunca foram ou n&atilde;o v&atilde;o h&aacute; 1 d&eacute;cada, apesar da recomenda&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS).
<h3>A pesquisa</h3>
A amostra do estudo realizado pela Ipsos &eacute; uma representatividade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira de &aacute;reas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016), tem margem de erro de mais ou menos 3 pontos percentuais e 95% de n&iacute;vel de confian&ccedil;a. As entrevistas foram pessoais em domic&iacute;lios, realizadas entre os dias 1&ordm; e 13 de agosto de 2018, e envolveram a participa&ccedil;&atilde;o de 1,2 mil pessoas &mdash; entre homens e mulheres de 72 munic&iacute;pios brasileiros com idades a partir dos 16 anos.
*Via assessoria.

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Insuficiência cardíaca: você tem noção da gravidade dessa doença?

Imagem de 11 mitos e verdades sobre hábitos de higiene e saúde no megacurioso

Precisa mesmo lavar as mãos sempre depois de usar o banheiro? E alimentos vencidos: é verdade que não se pode comê-los? Saiba essas e outras respostas a seguir

Sa&uacute;de e higiene s&atilde;o dois fatores que est&atilde;o altamente relacionados &ndash; tanto &eacute; assim que muitas doen&ccedil;as de pa&iacute;ses subdesenvolvidos t&ecirc;m a ver com quest&otilde;es b&aacute;sicas de sanitarismo. O fato &eacute; que diariamente somos bombardeados com dicas e mais dicas sobre o que devemos e o que n&atilde;o devemos fazer para termos uma boa sa&uacute;de e ficarmos sempre limpinhos.
O problema, nesse sentido, &eacute; que muitos produtos novos s&atilde;o criados mais por raz&otilde;es comerciais do que sanit&aacute;rias mesmo, e &agrave;s vezes algum h&aacute;bito que voc&ecirc; acredita ser saud&aacute;vel pode n&atilde;o ajudar em nada a sua sa&uacute;de. O <a href="http://www.huffingtonpost.com/entry/do-you-really-need-to-wash-your-hands-after-going-to-the-bathroom_us_56996e1ae4b0b4eb759e79bc" target="_blank">Huffington Post</a> reuniu uma s&eacute;rie de informa&ccedil;&otilde;es interessantes relacionadas a esse assunto, e n&oacute;s vamos compartilhar algumas delas com voc&ecirc; a seguir. Confira:
<h2>1 &ndash; &Eacute; realmente necess&aacute;rio lavar as m&atilde;os depois de usar o banheiro?</h2>
Um <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23621052" target="_blank">estudo realizado em 2013</a> revelou alguns dados alarmantes a respeito dos nossos h&aacute;bitos de higiene: 10% das pessoas simplesmente n&atilde;o lavam as m&atilde;os (que nojinho!); 33% delas lavam as m&atilde;os sem sabonete, e quase todas n&atilde;o ensaboam as m&atilde;os do jeito certo.
A verdade &eacute; que o simples ato de lavar bem as m&atilde;os pode evitar o aparecimento e o compartilhamento de diversas doen&ccedil;as. O ideal &eacute; esfregar as m&atilde;os com sabonete por 20 segundos antes do enxague.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145025707598.jpg" />
<h2>2 &ndash; Os higienizadores de m&atilde;os s&atilde;o eficientes?</h2>
Lavar as m&atilde;os &eacute; melhor, mas quando n&atilde;o h&aacute; um banheiro por perto e voc&ecirc; tem um higienizador &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o, pode confiar. D&ecirc; prefer&ecirc;ncia aos produtos &agrave; base de &aacute;lcool e que tenham pelo menos 60% desse ingrediente conhecido por limpar bem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145034989599.jpg" />
<h2>3 &ndash; Protetores de vaso sanit&aacute;rio s&atilde;o necess&aacute;rios?</h2>
&Agrave;s vezes, voc&ecirc; usa um banheiro p&uacute;blico e encontra, ao lado do vaso, aqueles pap&eacute;is ou pl&aacute;sticos de prote&ccedil;&atilde;o, certo? O uso &eacute; recomendado apenas para quem se sente melhor assim, mas a tampa do vaso n&atilde;o costuma transmitir doen&ccedil;as. O que deveria nos preocupar mesmo s&atilde;o ma&ccedil;anetas e torneiras de banheiro!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145120650601.jpg" />
<h2>4 &ndash; &Eacute; preciso ir ao dentista duas vezes ao ano?</h2>
Depende de cada situa&ccedil;&atilde;o. Fumantes, diab&eacute;ticos e pessoas que tendem a ter problemas de gengiva devem, sim, visitar um dentista com mais frequ&ecirc;ncia. O mais importante &eacute; manter uma higiene bucal correta, ir ao dentista pelo menos uma vez por ano e perguntar a ele quando voc&ecirc; deve voltar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145141664602.jpg" />
<h2>5 &ndash; Ser&aacute; que precisamos mesmo fazer um checkup anual da sa&uacute;de?</h2>
&Eacute; bastante popular a cren&ccedil;a de que devemos, todos, fazer uma revis&atilde;o geral da sa&uacute;de pelo menos uma vez ao ano. Na verdade, n&atilde;o &eacute; bem assim: se voc&ecirc; est&aacute; se sentindo bem, &eacute; jovem e n&atilde;o tem problemas cr&ocirc;nicos de sa&uacute;de, n&atilde;o precisa fazer exames todos os anos.
De qualquer forma, assim como no caso do dentista, seria bacana que voc&ecirc; fosse ao m&eacute;dico fazer alguns exames e que, depois desses resultados, perguntasse a ele quando precisa retornar ao consult&oacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145155501603.jpg" />
<h2>6 &ndash; Alongamentos depois das atividades f&iacute;sicas s&atilde;o realmente necess&aacute;rios?</h2>
Depois de pegar pesado na academia, fazer alguns exerc&iacute;cios de alongamento &eacute; o que ajuda seu corpo a voltar relaxar novamente e, ainda por cima, faz bem &agrave; sua sa&uacute;de muscular, pois fica mais dif&iacute;cil se machucar nas pr&oacute;ximas aulas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145209089604.jpg" />
<h2>7 &ndash; &Eacute; necess&aacute;rio mesmo limpar a esteira de yoga toda vez?</h2>
Sim, por favor. Mesmo que durante a aula voc&ecirc; n&atilde;o transpire em excesso, &eacute; fundamental higienizar o tapetezinho sempre, pois ele &eacute; feito de um material poroso que &eacute; praticamente um chamariz de microrganismos.
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<h2>8 &ndash; Comer alimentos vencidos faz mal?</h2>
Sim. Se voc&ecirc; comprou um produto que n&atilde;o pretende consumir em breve e v&ecirc; que ele est&aacute; quase vencendo, pode congel&aacute;-lo por alguns dias, mas o ideal &eacute; n&atilde;o ingerir nada que esteja com a data de validade vencida.
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<h2>9 &ndash; &Eacute; preciso lavar frutas e vegetais antes do consumo?</h2>
Por favor, fa&ccedil;a sempre isso! Lavar frutas, legumes e vegetais &eacute; ideal para a sua sa&uacute;de. Dessa forma, voc&ecirc; evita a ingest&atilde;o de res&iacute;duos de pesticidas, microrganismos diversos, bem como larvas e ovos de vermes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145259056607.jpg" />
<h2>10 &ndash; Temos sempre que lavar o rosto antes de dormir?</h2>
Esse h&aacute;bito precisa ser levado especialmente a s&eacute;rio por quem usa maquiagem, protetor solar e lo&ccedil;&otilde;es faciais, afinal faz bem dormir com uma pele sem res&iacute;duos desse tipo de produto. Al&eacute;m do mais, se voc&ecirc; usa cremes noturnos para a pele do rosto, &eacute; fundamental aplic&aacute;-los na pele limpinha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145316965608.jpg" />
<h2>11 &ndash; &Eacute; preciso usar filtro solar todos os dias?</h2>
Sim, mesmo se voc&ecirc; n&atilde;o vai pegar praia ou cair na piscina. Esse produto m&aacute;gico protege a pele n&atilde;o apenas de queimaduras solares, mas tamb&eacute;m do envelhecimento precoce e do c&acirc;ncer de pele. O ideal &eacute; preferir a prote&ccedil;&atilde;o de fator 30, no m&iacute;nimo, e optar por uma lo&ccedil;&atilde;o que seja &agrave; prova d&rsquo;&aacute;gua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28145328556609.jpg" />
*Publicado em 28/01/2016

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11 mitos e verdades sobre hábitos de higiene e saúde

Imagem de Ser valentão pode ser bom para a saúde, diz estudo no site Mega Curioso

Pesquisadores descobrem que brigões podem correr menos riscos de desenvolver alguns problemas de saúde

Hoje em dia, &eacute; bastante comum lermos not&iacute;cias sobre o famoso &ldquo;bullying&rdquo; e suas consequ&ecirc;ncias sobre as pessoas que s&atilde;o v&iacute;timas desse tipo de viol&ecirc;ncia. No entanto, de acordo com o The Verge, um grupo de pesquisadores decidiu conferir os efeitos desse comportamento nos &ldquo;bullies&rdquo;, ou seja, nos indiv&iacute;duos valent&otilde;es que aterrorizam os demais.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, um estudo apresentado em um importante peri&oacute;dico cient&iacute;fico demonstrou que ser valent&atilde;o &mdash; especialmente para os que jamais foram v&iacute;timas de bullying &mdash; efetivamente pode trazer benef&iacute;cios para a sa&uacute;de quando comparado a pessoas que nunca se envolveram com esse tipo de comportamento.
<h2>Valent&otilde;es puros</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17104150328069.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17104150328069.jpg" /></div>
Os pesquisadores descobriram que os &ldquo;bullies puros&rdquo; &mdash; ou seja, os valent&otilde;es que nunca sofreram bullying &mdash; apresentam n&iacute;veis mais baixos de uma prote&iacute;na chamada c-reativa, que indica a ocorr&ecirc;ncia de processos inflamat&oacute;rios. Essa caracter&iacute;stica, conforme explicaram os cientistas envolvidos no estudo, pode significar uma redu&ccedil;&atilde;o no risco do desenvolvimento de condi&ccedil;&otilde;es como s&iacute;ndromes metab&oacute;licas e problemas cardiovasculares.
No estudo, os pesquisadores acompanharam mil crian&ccedil;as da regi&atilde;o da Carolina do Norte durante um per&iacute;odo de 7 anos. No decorrer desse tempo, os participantes tiveram amostras de sangue coletadas e foram entrevistados, respondendo a perguntas como, por exemplo, se haviam sofrido bullyig nos &uacute;ltimos 3 meses. Esse acompanhamento permitiu que os cientistas analisassem as altera&ccedil;&otilde;es nos n&iacute;veis da prote&iacute;na c-reativa.
Segundo os cientistas, outro resultado interessante foi que o organismo dos participantes que faziam e sofriam bullying n&atilde;o demonstrou qualquer efeito inflamat&oacute;rio positivo ou negativo, apresentando o mesmo resultado de pessoas que n&atilde;o se envolveram com esse tipo de comportamento. Em outras palavras, as a&ccedil;&otilde;es mistas &mdash; de ser bully e v&iacute;tima &mdash; parecem neutralizar os efeitos bons ou ruins sobre a sa&uacute;de.
<h2>Estresse</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17104212309070.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/17/17104212309070.jpg" /></div>
Os pesquisadores ainda n&atilde;o descobriram o que exatamente provoca essa altera&ccedil;&atilde;o nos n&iacute;veis da prote&iacute;na c-reativa, mas suspeitam que o estresse provocado por situa&ccedil;&otilde;es de bullying e maus-tratos pode afetar a forma como o corpo reage ao estresse em longo prazo. Isso porque essas experi&ecirc;ncias violentas podem liberar doses de cortisol &mdash; um horm&ocirc;nio associado &agrave; resposta ao estresse &mdash; cedo demais e com muita frequ&ecirc;ncia durante a inf&acirc;ncia.
Como resultado, o sistema de resposta do organismo &agrave;s situa&ccedil;&otilde;es de estresse se tornaria desregulado, deixando o corpo mais vulner&aacute;vel &agrave;s inflama&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, os &ldquo;bullies puros&rdquo; n&atilde;o experimentam &mdash; ou sofrem com &mdash; esse tipo de estresse. Pelo contr&aacute;rio: os pesquisadores apontaram que os valent&otilde;es desfrutam de um aumento no status social.
Os cientistas fizeram quest&atilde;o de deixar bem claro que ter n&iacute;veis altos da prote&iacute;na c-reativa n&atilde;o indica necessariamente m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, mas que esse fator deve ser compreendido como um sinalizador de poss&iacute;veis problemas no futuro. Al&eacute;m disso, com o estudo, os pesquisadores n&atilde;o est&atilde;o sugerindo que as crian&ccedil;as devam come&ccedil;ar a aterrorizar as outras.
Afinal, existem muitas outras formas de fortalecer o organismo contra a ocorr&ecirc;ncia de processos inflamat&oacute;rios, como pr&aacute;tica de esportes, participa&ccedil;&atilde;o em atividades sociais e fazer parte de clubes, por exemplo.
*Publicado em 17/05/2014

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Ser valentão pode ser bom para a saúde, diz estudo

Imagem de Confira 13 fatos e curiosidades sinistros relacionados com a raiva no megacurioso

Conhecimento como ferramenta de prevenção

1 &ndash; A raiva &eacute; uma doen&ccedil;a viral bastante grave e letal que provoca a inflama&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro tanto em seres humanos como em outros mam&iacute;feros. Ela tamb&eacute;m &eacute; conhecida como &ldquo;hidrofobia&rdquo;.
2 &ndash; Na maioria dos casos, a raiva &mdash; que &eacute; provocada por um v&iacute;rus do g&ecirc;nero Lyssavirus &mdash; &eacute; transmitida aos humanos por meio da saliva, arranh&otilde;es e mordidas de animais. Por isso, a doen&ccedil;a &eacute; considerada uma zoonose.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/virus-da-raiva-10110839655065.jpg" alt="V&iacute;rus da Raiva" />(Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 1)
3 &ndash; Entre os sintomas mais comuns da raiva em humanos est&atilde;o o formigamento e dor no local afetado pela mordida do animal, febre, confus&atilde;o mental, avers&atilde;o &agrave; &aacute;gua, comportamento anormal, espasmos musculares, dificuldade para engolir, ansiedade extrema e perda de consci&ecirc;ncia. Uma vez os sinais aparecem, quase sempre o caso evolui para o &oacute;bito.
4 &ndash; Em animais, entre os sintomas da doen&ccedil;a temos a saliva&ccedil;&atilde;o excessiva, o comportamento anormal e agressivo, e a paralisia.
5 &ndash; Segundo levantamentos realizados pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, quase 60 mil pessoas morrem em decorr&ecirc;ncia da raiva todos os anos no mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/cao-raivoso-10110935452068.jpg" alt="C&atilde;o raivoso" />(Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 2)
6 &ndash; Com exce&ccedil;&atilde;o da Ant&aacute;rtida, do Jap&atilde;o, do Reino Unido e de algumas ilhas, locais onde a raiva foi considerada erradicada, casos da doen&ccedil;a continuam sendo registrados em todo o planeta anualmente.
7 &ndash; Entretanto, mais de 95% dos casos de raiva que ocorrem no mundo s&atilde;o registrados na &Aacute;frica e na &Aacute;sia, especialmente entre a popula&ccedil;&atilde;o de baixa renda e com pouco acesso &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica.
8 &ndash; Embora a raiva possa ser contra&iacute;da a partir da mordida de v&aacute;rios animais, cerca de 99% dos casos confirmados s&atilde;o causados atrav&eacute;s de ataques de c&atilde;es infectados pelo v&iacute;rus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/vacina-antirrabica-10111024890070.jpg" alt="Vacina antirr&aacute;bica" />(Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de)
9 &ndash; Por conta disso, a educa&ccedil;&atilde;o, especialmente para as crian&ccedil;as de baixa renda, &eacute; uma importante ferramenta de combate &agrave; doen&ccedil;a &mdash; uma vez que, atrav&eacute;s de aulas e palestras, elas podem aprender a reconhecer sinais da raiva em animais de rua, a como evitar ataques e o que fazer em caso de mordida.
10 &ndash; Os morcegos tamb&eacute;m s&atilde;o famosos transmissores da doen&ccedil;a e, independentemente de que se trate da mordida de um desses mam&iacute;feros voadores, de um cachorro ou qualquer outro mam&iacute;fero, a v&iacute;tima deve lavar a ferida imediatamente com &aacute;gua e sab&atilde;o e procurar ajuda m&eacute;dica o quanto antes.
11 &ndash; O mecanismo de a&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus da raiva consiste em se instalar primeiro nos nervos perif&eacute;ricos e, depois no sistema nervoso central e gl&acirc;ndulas salivares. A partir da&iacute;, ele come&ccedil;a a se multiplicar e a propagar pelo organismo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/louis-pasteur-10111112046071.jpg" alt="Louis Pasteur" />Louis Pasteur trabalhando em seu laborat&oacute;rio (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 3)
12 &ndash; Existem, como todos sabem, vacinas para evitar o cont&aacute;gio e transmiss&atilde;o da doen&ccedil;a, mas o tratamento dos infectados envolve a aplica&ccedil;&atilde;o de vacina p&oacute;s-exposi&ccedil;&atilde;o e, em casos mais severos, o uso de imunoglobulinas &mdash; ou terapias baseadas no emprego de anticorpos.
13 &ndash; E falando em tratamento, quando Louis Pasteur estava trabalhando no desenvolvimento de vacinas para a raiva, ele e seus assistentes combinaram que, se algum deles fosse infectado, o portador da doen&ccedil;a deveria ser morto com um tiro na cabe&ccedil;a.
***
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Confira 13 fatos e curiosidades sinistros relacionados com a raiva

Imagem de 7 padrões de beleza intrigantes que já foram tendência no passado no megacurioso

Alguns atravessaram os séculos e são praticados até hoje

Algumas das manifesta&ccedil;&otilde;es mais claras da diversidade da nossa esp&eacute;cie s&atilde;o os padr&otilde;es de beleza adotados pelos povos ao longo do tempo. Mesmo que tais pr&aacute;ticas pare&ccedil;am, em alguns casos, distantes do atual contexto de globaliza&ccedil;&atilde;o em que estamos inseridos, algumas delas continuam vivas at&eacute; hoje e evidenciam por que a nossa exist&ecirc;ncia &eacute; um acontecimento t&atilde;o plural e complexo. A seguir, voc&ecirc; descobre algumas provas disso:
<h2>1. Desenhar sobrancelhas com formatos diferentes</h2>
Engana-se quem pensa que o cuidado com a apar&ecirc;ncia das sobrancelhas &eacute; algo recente. J&aacute; foi costume, na China, rasp&aacute;-las e desenhar formas totalmente novas no lugar. Havia as totalmente redondas ou retas, as onduladas e as inspiradas em elementos da natureza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/desenhar-sobrancelhas-09151808621218.jpg" alt="Desenhar sobrancelhas" /> 
<h2>2. Tatuar sorrisos ao redor dos l&aacute;bios</h2>
Para arranjarem um casamento, as mulheres da etnia Ainu &mdash; origin&aacute;ria do extremo norte do atual territ&oacute;rio japon&ecirc;s &mdash;, a partir do in&iacute;cio da puberdade, come&ccedil;avam a tatuar sorrisos em volta dos l&aacute;bios. A conclus&atilde;o dos desenhos, marcada por dores e cicatrizes, indicava que elas estavam prontas para o matrim&ocirc;nio. Em 1871, a pr&aacute;tica passou a ser considerada oficialmente proibida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/tatuar-sorrisos-09151826449219.jpg" alt="Tatuar sorrisos" />
<h2>3. Ter um sorriso escuro</h2>
Como n&oacute;s j&aacute; mostramos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/oriente-bizarro/42935-costumes-do-japao-ohaguro-a-antiga-pratica-de-pintar-os-dentes-de-preto.htm">aqui</a>, pintar os dentes de preto fazia parte de uma tradi&ccedil;&atilde;o japonesa chamada &ldquo;ohaguro&rdquo;. Trata-se de uma t&eacute;cnica milenar que consistia em aplicar na arcada dent&aacute;ria, quase que diariamente, uma subst&acirc;ncia escura &mdash; preparada &agrave; base de tinta, acetato de ferro e ervas &mdash; para mant&ecirc;-la sempre escura e brilhante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/ter-um-sorriso-escuro-09151838449220.jpg" alt="Ter um sorriso escuro" />
<h2>4. Concurso de beleza masculina</h2>
Diferente da Terra do Sol Nascente, o que vale neste concurso de beleza masculina da tribo Woddabe, da Nig&eacute;ria, &eacute; a brancura dos dentes. Este &eacute; apenas um dos crit&eacute;rios avaliados por um j&uacute;ri formado inteiramente por mulheres. H&aacute; v&aacute;rias gera&ccedil;&otilde;es, elas analisam tamb&eacute;m a performance dos candidatos e a sua pintura corporal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/beleza-masculina-09151857433221.jpg" alt="beleza masculina" />
<h2>5. Deixar as pernas &agrave; mostra</h2>
Enquanto as mulheres ocultavam suas pernas debaixo de v&aacute;rias camadas de roupas, os homens da Idade M&eacute;dia faziam quest&atilde;o de deix&aacute;-las sempre &agrave; mostra. Para tanto, eles usavam meias cuja finalidade era justamente real&ccedil;ar as suas panturrilhas torneadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/pernas-a-mostra-09151912730222.jpg" alt="pernas &agrave; mostra" />
<h2>6. Perfurar o nariz</h2>
Na &Iacute;ndia, persiste at&eacute; os dias de hoje o h&aacute;bito de perfurar o nariz para adorn&aacute;-los com joias e pingentes. Uma das pe&ccedil;as mais populares entre as indianas &eacute; o acess&oacute;rio que liga a orelha ao nariz atrav&eacute;s de uma corrente com balangand&atilde;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/perfurar-o-nariz-09151924512223.jpg" alt="Perfurar o nariz" />
<h2>7. Ter os cabelos extremamente longos</h2>
Na remota aldeia de Huangluo, no interior da China, vivem mulheres cujos cabelos s&atilde;o cortados uma vez na vida, sempre aos 16 anos. A explica&ccedil;&atilde;o para esse costume, mantido at&eacute; hoje, &eacute; que longas madeixas garantiriam a elas longevidade e uma vida pr&oacute;spera. Conta-se que, antigamente, os homens que as vissem de cabelos soltos eram obrigados, segundo as regras locais, a pedi-las em casamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/09/cabelos-extremamente-longos-09151940199225.jpg" alt="cabelos extremamente longos" />
*Publicado em 12/10/2017

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7 padrões de beleza intrigantes que já foram tendência no passado

Imagem de Mas, afinal, o que acontece se você parar de escovar os seus dentes? no megacurioso

A falta de higiene bucal pode acarretar diversas doenças — não apenas em sua boca, mas também em outros órgãos

Seja sincero: voc&ecirc; escova seus dentes todos os dias, ap&oacute;s as refei&ccedil;&otilde;es, como todos n&oacute;s aprendemos (ou dev&iacute;amos ter aprendido) na escola? N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar quem responda &ldquo;n&atilde;o&rdquo; a essa pergunta. H&aacute; quem se esque&ccedil;a de tal pr&aacute;tica; outros sentem &acirc;nsia pelo gosto da pasta de dente; e alguns simplesmente t&ecirc;m pregui&ccedil;a demais para realizar o ato. Independentemente da desculpa utilizada, voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar no que acontece quando n&oacute;s deixamos de escovar os nossos dentes?
Antes de mais nada, &eacute; essencial entender que todos n&oacute;s temos bact&eacute;rias na boca &mdash; isso &eacute; algo perfeitamente normal e faz parte do jeito como nosso organismo funciona. Essas bact&eacute;rias se alimentam de prote&iacute;nas e da glicose, ambas oriundas de restos de alimentos, e criam uma comunidade biol&oacute;gica conhecida como biofilme ou (como costumamos chamar de forma menos cient&iacute;fica) placa bacteriana.
O ac&uacute;mulo de placa bacteriana (t&aacute;rtaro) &mdash; acompanhada por uma prolifera&ccedil;&atilde;o desenfreada de bact&eacute;rias &mdash; acaba afetando as gengivas e culminando na famosa gengivite, que nada mais &eacute; do que uma irrita&ccedil;&atilde;o causada pelo aumento intenso do biofilme. Tal problema, extremamente comum no Brasil (mais de 2 milh&otilde;es de casos por ano, de acordo com estat&iacute;sticas de centros m&eacute;dicos), causa dores, sangramento e mau h&aacute;lito.
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<h2>Agora a coisa ficou s&eacute;ria</h2>
Mas os problemas n&atilde;o acabam por a&iacute;. Se o indiv&iacute;duo insiste em n&atilde;o escovar seus dentes, seu sistema imunol&oacute;gico entra em a&ccedil;&atilde;o e tenta combater a comunidade de bact&eacute;rias, o que cria um ambiente hostil em sua boca. Essa &ldquo;guerra&rdquo; desgasta os dentes e a gengiva, fazendo com que a doen&ccedil;a evolua para a gengivite. Nesse ponto, o tecido e as c&eacute;lulas come&ccedil;am a se danificar, separando os dentes da gengiva e criando uma &ldquo;bolsa&rdquo; na qual mais bact&eacute;rias podem se alojar.
Esse ciclo se repete at&eacute; que o cen&aacute;rio mais tr&aacute;gico acontece: os dentes perdem sua estrutura e caem. Estudos indicam que, nos EUA, 10% das pessoas com idade entre 50 a 64 anos perderam todos os seus dentes por conta de complica&ccedil;&otilde;es causadas pela periodontite. Ali&aacute;s, vale a pena ressaltar que, a essa altura do campeonato, n&atilde;o adianta nada voltar a escovar os dentes &mdash; &eacute; necess&aacute;rio fazer uma retirada cir&uacute;rgica das placas que se alojaram nas bolsas, fazendo um acompanhamento adequado com um dentista.
Infelizmente, a periodontite &eacute; igualmente comum no Brasil &mdash; al&eacute;m dos sintomas da gengivite, ela causa o amolecimento dos dentes e sangramentos espont&acirc;neos, al&eacute;m de muita dor, incha&ccedil;o e sensibilidade. Algumas pessoas s&atilde;o mais suscet&iacute;veis a sofrer com tal condi&ccedil;&atilde;o: fumantes, por exemplo, s&atilde;o mais propensos a ter tal doen&ccedil;a.
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<h2>E n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; os dentes que tomam preju&iacute;zo</h2>
Vale a pena observar que a m&aacute; higiene bucal pode causar outros problemas de sa&uacute;de, afetando mais partes do seu corpo al&eacute;m da boca. Pessoas com periodontite t&ecirc;m 4,5 vezes mais chances de desenvolver doen&ccedil;as renais, por exemplo; al&eacute;m disso, caso as bact&eacute;rias se infiltrem em sua corrente sangu&iacute;nea, at&eacute; seu c&eacute;rebro pode ser comprometido. Quem n&atilde;o escova os dentes diariamente corre um risco 65% maior de sofrer com dem&ecirc;ncia no futuro.
Em resumo, um h&aacute;bito simples e que muitas pessoas consideram &ldquo;besteira&rdquo; pode causar complica&ccedil;&otilde;es em seu corpo inteiro. Hoje em dia, todos n&oacute;s vivemos na correria e &eacute; f&aacute;cil desleixar da higiene bucal; por&eacute;m, vale a pena reservar alguns minutinhos do dia para escovar os dentes de forma apropriada, e, se poss&iacute;vel, utilizar fio dental e um enxaguante bucal. Isso garante que a comunidade de bact&eacute;rias esteja sempre est&aacute;vel e evita a forma&ccedil;&atilde;o do t&aacute;rtaro.
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