Imagem de Cientistas desvendam a 'alma' do Sol observando partículas embaixo da terra no site Mega Curioso

Cientistas observaram pela primeira vez o núcleo do Sol através de neutrinos

Nos subterr&acirc;neos de uma montanha, cientistas conseguiram observar pela primeira vez o n&uacute;cleo do Sol atrav&eacute;s de suas emiss&otilde;es de neutrinos, escorregadias part&iacute;culas elementares que demonstram que nossa estrela continuar&aacute; brilhando por pelo menos mais 100 mil anos.
"Se &eacute; certo que os olhos s&atilde;o o espelho da alma, ent&atilde;o, com esses neutrinos n&atilde;o estamos vendo apenas a face do Sol, mas tamb&eacute;m seu n&uacute;cleo. Conseguimos vislumbrar a alma do Sol", anunciou o f&iacute;sico Andrea Pocar, da Universidade de Massachusetts, em Amherst (nordeste dos Estados Unidos), que participou dessa descoberta feita gra&ccedil;as ao detector Borexino.&nbsp;O detector est&aacute; enterrado sob 1,4 mil metros de rocha no laborat&oacute;rio do Gran Sasso, na It&aacute;lia (centro).
A energia do Sol prov&eacute;m, em 99%, da fus&atilde;o de n&uacute;cleos de hidrog&ecirc;nio no cora&ccedil;&atilde;o da estrela. Essa rea&ccedil;&atilde;o transforma os pr&oacute;tons (part&iacute;culas com carga positiva) em um n&uacute;cleo de deut&eacute;rio (uma forma de hidrog&ecirc;nio) e libera, entre outras part&iacute;culas, um neutrino de baixa energia denominado "neutrino pp" ("pr&oacute;ton-pr&oacute;ton") - resumiu o Centro Nacional de Pesquisa Cient&iacute;fica (CNRS) da Fran&ccedil;a, que tamb&eacute;m participou da experi&ecirc;ncia.
Desprovidos de carga el&eacute;trica e muito pouco sens&iacute;veis &agrave; gravidade, os neutrinos interagem escassamente com os &aacute;tomos e, portanto, atravessam a mat&eacute;ria, quase sem consequ&ecirc;ncias.
Essas caracter&iacute;sticas permitem aos "neutrinos pp", produzidos pelo n&uacute;cleo solar, atravessar em poucos segundos o plasma solar e chegar &agrave; Terra apenas oito minutos mais tarde, a uma velocidade pr&oacute;xima &agrave; da luz. Trata-se de um bombardeio maci&ccedil;o, mas indolor ao nosso planeta, na raz&atilde;o de dezenas de milhares de part&iacute;culas por cent&iacute;metro quadrado por segundo.
Inversamente, a energia produzida por essa rea&ccedil;&atilde;o &eacute; transportada sob a forma de f&oacute;tons e demorar&aacute; "uma ou duas centenas de milhares de anos para atravessar a mat&eacute;ria densa do Sol" antes de chegar &agrave; sua superf&iacute;cie e depois &agrave; Terra, explicou o CNRS.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/28/28101700704110.jpg" />
<h2>Testemunhas diretas</h2>
Os neutrinos observados na experi&ecirc;ncia Borexino s&atilde;o efetivamente "testemunhas diretas do que acontece atualmente no cora&ccedil;&atilde;o da estrela, enquanto sua energia nos aquece" sob a forma de raios luminosos, energia essa que foi produzida h&aacute; dezenas de milhares de anos.
"Ao comparar esses dois tipos de energia emitida pelo Sol, obtemos informa&ccedil;&otilde;es sobre seu equil&iacute;brio termodin&acirc;mico por um per&iacute;odo de uns 100 mil anos", destacou Andrea Pocar.
Os resultados mostram que a atividade do Sol praticamente n&atilde;o mudou desde ent&atilde;o e "confirmam que nossa estrela continuar&aacute; funcionando de forma an&aacute;loga durante, pelo menos, mais 100 mil anos", continua o CNRS.
Essa informa&ccedil;&atilde;o p&ocirc;de ser obtida gra&ccedil;as &agrave; experi&ecirc;ncia Borexino, da qual participa uma centena de cientistas do mundo todo em um t&uacute;nel escavado sob os Apeninos. Suas rochas absorvem os raios c&oacute;smicos que bombardeiam permanentemente a Terra e que poderiam falsificar as medi&ccedil;&otilde;es.
&Eacute; ali que, em uma esfera inoxid&aacute;vel de 14 metros de di&acirc;metro, por sua vez protegida por um enorme dep&oacute;sito d'&aacute;gua, o detector consegue captar os escorregadios neutrinos do Sol em um entorno o mais isolado poss&iacute;vel das intera&ccedil;&otilde;es do mundo exterior.
Para consegui-lo, Borexino utiliza um "centelhador org&acirc;nico" cheio de um hidrocarboneto l&iacute;quido resultante de "um petr&oacute;leo realmente muito, muito antigo", de v&aacute;rios milh&otilde;es de anos de idade, acrescentou Andrea Pocar.&nbsp;"N&oacute;s o usamos para eliminar todo o carbono 14 poss&iacute;vel", j&aacute; que essa forma naturalmente radioativa de carbono, que desaparece com o tempo, "cobre os sinais de neutrinos que queremos detectar".
O l&iacute;quido ultrapuro dentro do detector cont&eacute;m uma radioatividade dez bilh&otilde;es de vezes maior do que um copo d'&aacute;gua, segundo o CNRS. S&atilde;o "caracter&iacute;sticas &uacute;nicas" que permitiram observar "quase em tempo real" os fluxos de neutrinos lan&ccedil;ados pelo Sol.
Via <a target="_blank" href="http://www.emresumo.com.br/2014/08/28/cientistas-desvendam-alma-sol-observando-particulas-embaixo-da-terra_35799.html">Em Resumo</a>

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Cientistas desvendam a 'alma' do Sol observando partículas embaixo da terra

Imagem de TrES-2b – Conheça o planeta mais escuro já descoberto pelo homem no site Mega Curioso

Escuro, muito quente e impossível de ser habitado. Esse é o TrES-2b, o lugar mais escuro já descoberto pelo homem. Sabe por quê? A gente explica

TrES-2b, definitivamente, n&atilde;o &eacute; um lugar recomendado para quem tem medo de escuro. Com esse nome que mais parece uma pessoa ou objeto sa&iacute;do diretamente de um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, ele &eacute; o planeta mais escuro j&aacute; descoberto at&eacute; hoje, n&atilde;o refletindo quase nenhuma luz a partir de sua pr&oacute;pria estrela.
Ele foi recentemente descoberto, em 2011, pelo observat&oacute;rio espacial Kepler. O planeta est&aacute; localizado fora do Sistema Solar e est&aacute; a 4,8 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da sua estrela. Ele tem mais ou menos o tamanho de J&uacute;piter e &eacute; extremamente quente, com cerca de 980&ordm;C (ou 1.800&ordm;F), ou seja, n&atilde;o &eacute; exatamente habit&aacute;vel.
<h2>Por que t&atilde;o escuro?</h2>
Toda essa profunda escurid&atilde;o &eacute; culpa do albedo. Voc&ecirc; deve estar se perguntando: &ldquo;Albedo? O que &eacute; isso?&rdquo;. Calma, a gente explica. &Eacute; a quantidade de luz refletida por uma superf&iacute;cie. Leve em considera&ccedil;&atilde;o que o planeta Terra reflete cerca de 30% e o Sol est&aacute; perto de 100% &mdash; o TrES-2b reflete por volta de 1% a partir da sua pr&oacute;pria estrela.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11133446156461.png" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11133446156461.png" />Compara&ccedil;&atilde;o de tamanho de TrES-2b (cinza) com J&uacute;piter</div>
Por esse motivo, ele &eacute; mais negro do que qualquer lugar j&aacute; descoberto pelo homem e est&aacute; localizado a 750 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Al&eacute;m disso e do fato de ser uma bola de g&aacute;s superquente, tamb&eacute;m &eacute; desprovido de ar respir&aacute;vel. Apesar de ter sido descoberto, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel fazermos uma visitinha.
Os cientistas ainda n&atilde;o sabem exatamente o motivo pelo qual isso acontece. Existe a possibilidade de o planeta ser composto por produtos qu&iacute;micos que absorvem luz, como s&oacute;dio gasoso, pot&aacute;ssio ou &oacute;xido de tit&acirc;nio, al&eacute;m de o lugar ser t&atilde;o quente que n&atilde;o permita que as nuvens se formem ou at&eacute; mesmo de esse fen&ocirc;meno ser algo t&atilde;o raro que os pesquisadores ainda n&atilde;o fazem ideia de sua causa.
O Telesc&oacute;pio Espacial James Webb est&aacute; sendo constru&iacute;do exatamente para que os pesquisadores possam descobrir o que est&aacute; acontecendo no TrES-2b. Enquanto isso, ficamos no escuro, s&oacute; na curiosidade!

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TrES-2b – Conheça o planeta mais escuro já descoberto pelo homem

Imagem de NASA consegue capturar imagens inéditas de uma erupção solar gigantesca no site Mega Curioso

O fenômeno impressionante foi filmado pelo satélite Iris, que foi lançado ao espaço justamente para ajudar os pesquisadores que estudam a estrela

O &uacute;ltimo observat&oacute;rio solar da NASA capturou imagens do Sol liberando um fluxo de part&iacute;culas carregadas a 2,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros por hora. A cortina de radia&ccedil;&atilde;o &ndash; que foi observada no dia 9 de maio &ndash; &eacute; a primeira eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal (EMC) observada pelo sat&eacute;lite Interface Region Imaging Spectrograph (Iris).
A grava&ccedil;&atilde;o revela a EMC com detalhes, mostrando a atividade em uma &aacute;rea de cerca de 5 Terras de largura e 7,5 Terras de altura. Como o observat&oacute;rio precisa se posicionar um dia a frente, foi uma quest&atilde;o de sorte que a erup&ccedil;&atilde;o tenha ocorrido no momento em que a sonda estava apontando na dire&ccedil;&atilde;o do astro.
&ldquo;N&oacute;s focamos em regi&otilde;es ativas para tentar visualizar uma erup&ccedil;&atilde;o ou uma EMC e ent&atilde;o esperamos e torcemos para pegar alguma coisa. Esta &eacute; a primeira EMC claramente vis&iacute;vel para o Iris, ent&atilde;o a equipe est&aacute; muito empolgada&rdquo;, comentou Bart De Pontieu, cientista do Lockheed Martin Solar and Astrophysics Laboratory, na Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/SuAjao9e51U" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Entenda melhor</h2>
Durante uma EMC, as mudan&ccedil;as que ocorrem nos campos magn&eacute;ticos do Sol fazem com que uma enorme por&ccedil;&atilde;o da superf&iacute;cie do astro se expanda rapidamente, ejetando bilh&otilde;es de toneladas de part&iacute;culas no espa&ccedil;o.
O material que &eacute; expelido durante uma eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal demora de dois a tr&ecirc;s dias para alcan&ccedil;ar a Terra e entra em contato com as camadas mais externas dos campos magn&eacute;ticos do nosso planeta. Dessa maneira, uma EMC pode danificar sinais de comunica&ccedil;&atilde;o e causar explos&otilde;es inesperadas em esta&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas. A boa not&iacute;cia &eacute; que a EMC que ocorreu no in&iacute;cio do m&ecirc;s n&atilde;o teve um impacto significativo na Terra.
As EMCs costumam vir acompanhadas de erup&ccedil;&otilde;es solares, que s&atilde;o fen&ocirc;menos que produzem radia&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do espectro eletromagn&eacute;tico em todos os comprimentos de onda. O Iris consegue observar os dois tipos de acontecimento solar. O sat&eacute;lite foi lan&ccedil;ado em junho de 2013 com o objetivo de estudar melhor as camadas do Sol que ainda intrigam os cientistas.

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NASA consegue capturar imagens inéditas de uma erupção solar gigantesca

Imagem de Astrônomos da NASA detectam quadrado escuro na superfície do Sol no site Mega Curioso

Formação peculiar corresponde a um enorme buraco coronal observado no início de maio

A curiosa imagem acima, como voc&ecirc; pode ver, mostra o que parece ser um enorme quadrado escuro na superf&iacute;cie do Sol. A figura foi capturada pela sonda n&atilde;o-tripulada SDO &mdash; Solar Dynamics Observatory &mdash; da NASA entre os dias 5 e 7 de maio, e n&atilde;o corresponde a nenhum &nbsp;campo de futebol utilizado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/43323-3-conceitos-historicos-estranhos-sobre-os-aliens.htm" target="_blank">criaturas gigantes</a> que habitam a nossa estrela. O v&iacute;deo abaixo mostra a forma&ccedil;&atilde;o com maiores detalhes:
<div class="video-center"><iframe width="640" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/pxUBhrd3_C0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
De acordo com a <a href="http://www.space.com/25829-sun-square-hole-nasa-video.html" target="_blank">NASA</a>, as imagens mostram um buraco coronal, que nada mais &eacute; do que uma &aacute;rea na superf&iacute;cie do Sol na qual ventos solares de alt&iacute;ssima velocidade s&atilde;o lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o. Neste caso espec&iacute;fico, o interessante &eacute; que essa eje&ccedil;&atilde;o parece formar um quadrado quase perfeito na regi&atilde;o sul da nossa estrela, e dentro dele &eacute; poss&iacute;vel que pud&eacute;ssemos colocar todos os planetas do sistema solar juntos &mdash; o que voc&ecirc; acha?
Ainda de acordo com a ag&ecirc;ncia espacial, a sequ&ecirc;ncia foi capturada com luz ultravioleta, e o quadrad&atilde;o parece mais escuro devido &agrave; falta de materiais emitam a luz nesse comprimento de onda. Se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o, vai perceber que no interior do buraco coronal existem diversos pontinhos brilhantes, e eles correspondem aos locais nos quais o plasma quente &eacute; ejetado ao espa&ccedil;o.

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Astrônomos da NASA detectam quadrado escuro na superfície do Sol

Imagem de 5 mentiras que nos contam sobre o espaço no site Mega Curioso

Veja se você também foi enganado durante todo esse tempo e aproveite para derrubar alguns mitos comuns que temos sobre o espaço

O que voc&ecirc; sabe sobre o espa&ccedil;o? De todas as coisas que v&ecirc;m &agrave; sua mente para responder uma pergunta como essa, ser&aacute; que tudo &eacute; verdade?! Pois saiba que, infelizmente, acreditar em mentiras sobre o espa&ccedil;o &eacute; mais comum do que podemos imaginar.
Isso n&atilde;o significa que tudo o que voc&ecirc; aprendeu na escola estava errado. Talvez uma parte dos equ&iacute;vocos que cometemos ao pensar sobre planetas, estrelas e a vida no espa&ccedil;o venha dos in&uacute;meros filmes que j&aacute; vimos sobre isso. Ainda, costumamos fazer uma s&eacute;rie de associa&ccedil;&otilde;es mentais sem muito crit&eacute;rio, o que nos leva a desenvolver conceitos equivocados.
Mas chegou a hora de derrubar todos os mitos que moram na sua mente e entender como as coisas realmente funcionam no universo. Confira cinco mentiras selecionadas a partir do site <a href="http://listverse.com/2013/11/05/10-common-misconceptions-about-space/" target="_blank">List Verse</a> e aproveite os coment&aacute;rios para compartilhar outros enganos em que voc&ecirc; j&aacute; acreditou.
<h2>#1 &ndash; Voc&ecirc; pode explodir no espa&ccedil;o</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173419178375.jpg" /></div>
Uma das mentiras mais comuns em que ainda acreditamos sobre o espa&ccedil;o &eacute; que se uma pessoa ficar exposta sem prote&ccedil;&atilde;o no v&aacute;cuo ela vai explodir. A l&oacute;gica &eacute; que, como n&atilde;o existe press&atilde;o, o nosso corpo simplesmente incharia e se partiria em mil pedacinhos. Acontece que o corpo humano &eacute; resistente o suficiente para que isso n&atilde;o aconte&ccedil;a. Nos realmente inchar&iacute;amos um pouco, mas isso n&atilde;o afetaria o organismo.
Prova disso &eacute; um teste de uma roupa espacial que foi realizado em 1966. Durante a experi&ecirc;ncia, ocorreu uma descompress&atilde;o equivalente a 12 mil p&eacute;s, o que fez com que o homem que testava o traje ficasse inconsciente, mas ele n&atilde;o explodiu e se recuperou bem.
<h2>#2 &ndash; Voc&ecirc; pode congelar no espa&ccedil;o</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173450098376.jpg" /></div>
Quem aqui nunca assistiu a um filme em que uma pessoa desavisada ficou perto de congelar no espa&ccedil;o?! A cena &eacute; cl&aacute;ssica e mostra o momento de tens&atilde;o em que a pessoa est&aacute; sem seu traje espacial e acaba desprotegida do lado de fora da nave, onde ela luta para n&atilde;o virar um peda&ccedil;o de gelo.
Mas a verdade &eacute; que acontece justamente o contr&aacute;rio no espa&ccedil;o &ndash; voc&ecirc; pode superaquecer. Achou estranho?! Se voc&ecirc; se lembrar das aulas de f&iacute;sica sobre correntes de convec&ccedil;&atilde;o tudo ficar&aacute; mais f&aacute;cil: quando a &aacute;gua &eacute; colocada sobre uma fonte de calor, ela aquece, sobe, esfria, desce para o fundo e esse ciclo se repete. Isso acontece porque quando a &aacute;gua quente chega &agrave; superf&iacute;cie, ela perde calor para o ar e retorna ao fundo.
Por&eacute;m, o mesmo n&atilde;o acontece com uma pessoa no espa&ccedil;o, j&aacute; que n&atilde;o existe outro elemento que torne poss&iacute;vel a transfer&ecirc;ncia de calor. Isso faz com que uma queda de temperatura suficiente para que a pessoa consiga congelar seja imposs&iacute;vel. Assim, o corpo continua gerando calor como de costume.
<h2>#3 &ndash; Seu sangue pode ferver e evaporar</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173509879378.jpg" /></div>
Parece natural pensar que, se o corpo vai superaquecer, haver&aacute; um ponto em que seu sangue come&ccedil;ar&aacute; a ferver, mas n&atilde;o &eacute; bem assim. Essa ideia vem do fato de que o ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o de um l&iacute;quido est&aacute; diretamente relacionado &agrave; press&atilde;o do ambiente. Quanto mais alta a press&atilde;o, mais alto o ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o e vice versa. Assim, &eacute; mais f&aacute;cil que um l&iacute;quido se transforme em g&aacute;s quando h&aacute; menos press&atilde;o agindo sobre ele.
Por uma quest&atilde;o l&oacute;gica, esse tipo de racioc&iacute;nio nos faz assumir que no espa&ccedil;o &ndash; onde n&atilde;o h&aacute; press&atilde;o &ndash; os l&iacute;quidos ferveriam, incluindo o nosso sangue. Talvez isso fa&ccedil;a sentido para boa parte dos l&iacute;quidos, mas definitivamente n&atilde;o se aplica ao sangue porque ele est&aacute; protegido por um sistema fechado (que &eacute; o seu corpo) e ainda tem as veias que o mant&eacute;m comprimido em seu estado l&iacute;quido.
Por&eacute;m, os especialistas sabem que outros flu&iacute;dos corporais realmente podem sofrer altera&ccedil;&otilde;es. O j&aacute; mencionado homem que sofreu uma compress&atilde;o de 12 mil p&eacute;s disse que sentiu a saliva ferver na sua l&iacute;ngua. No entanto, em vez da sensa&ccedil;&atilde;o de calor em que todos n&oacute;s pensamos, ele relata que sentiu um ressecamento.
<h2>#4 &ndash; Merc&uacute;rio &eacute; o planeta mais quente</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173530877379.jpg" /></div>
Desde que Plut&atilde;o foi destitu&iacute;do do cargo de planeta, Merc&uacute;rio ficou com o t&iacute;tulo de menor planeta do Sistema Solar. E por estar t&atilde;o pr&oacute;ximo do Sol, tamb&eacute;m &eacute; natural imaginarmos que ele seja o planeta mais quente, n&atilde;o &eacute; mesmo?! Bem, se voc&ecirc; tamb&eacute;m j&aacute; pensou nisso, voc&ecirc; precisa saber que Merc&uacute;rio pode ser um lugar bem frio.
Primeiramente, precisamos nos lembrar de que, nos per&iacute;odos mais quentes, o astro alcan&ccedil;a a marca de 427&deg; C. Mesmo que essa temperatura se mantivesse durante o ano inteiro, o planeta vermelho ainda seria mais frio do que V&ecirc;nus, onde j&aacute; foi registrado 460&deg; C. A explica&ccedil;&atilde;o para V&ecirc;nus ser mais quente &ndash; mesmo estando mais distante do Sol &ndash; &eacute; sua atmosfera de di&oacute;xido de carbono, que segura o calor, enquanto Merc&uacute;rio n&atilde;o tem atmosfera.
Al&eacute;m disso, a &oacute;rbita e a rota&ccedil;&atilde;o do astro fazem toda a diferen&ccedil;a na sua temperatura. O pequeno planeta demora 88 dias para dar uma volta no Sol e 58 dias para dar uma volta em torno do pr&oacute;prio eixo &ndash; esses dois fatores nos mostram que existe tempo de sobra para que uma parte do planeta esfrie bastante, chegando at&eacute; -173&deg; C.
<h2>#5 &ndash; O espa&ccedil;o tem gravidade zero</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qtQchbUgeLE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Voc&ecirc; pode at&eacute; n&atilde;o acreditar, mas sat&eacute;lites, espa&ccedil;onaves e astronautas n&atilde;o tem uma experi&ecirc;ncia espacial livre de gravidade, afinal, a verdadeira gravidade zero quase n&atilde;o existe no espa&ccedil;o. Mas, por algum motivo, temos a sensa&ccedil;&atilde;o de que os astronautas e as espa&ccedil;onaves est&atilde;o flutuando. Pensamos isso porque eles est&atilde;o t&atilde;o distantes da Terra que parecem n&atilde;o ser mais afetados pela for&ccedil;a gravitacional, quando, na verdade, &eacute; justamente a presen&ccedil;a da gravidade que permite que eles flutuem.
O que acontece &eacute; que, ao orbitar a Terra ou outro corpo celestial grande o suficiente para ter gravidade, um objeto est&aacute; caindo. Mas como a Terra est&aacute; constantemente se movendo, n&atilde;o ocorrem colis&otilde;es. A gravidade da Terra tenta puxar o objeto para a sua superf&iacute;cie, mas como ela continua se movendo, o objeto em quest&atilde;o continua caindo &ndash; e &eacute; isso que nos d&aacute; a ilus&atilde;o de gravidade zero.
Os astronautas tamb&eacute;m est&atilde;o em queda dentro da aeronave, mas como eles se movem na mesma velocidade, parece que est&atilde;o flutuando. Para simular esse fen&ocirc;meno, algumas cenas do filme &ldquo;Apollo 13&rdquo; foram filmadas em um avi&atilde;o usado para treinar astronautas. A aeronave subiu a 30 mil p&eacute;s para se soltar em uma esp&eacute;cie de queda livre que resultava em 23 segundos de gravidade (quase) zero.

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5 mentiras que nos contam sobre o espaço

Imagem de NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida no site Mega Curioso

Cientistas acreditam na possibilidade de haver vida, pois o Kepler-186f apresenta condições muito semelhantes às de nosso planeta

Atrav&eacute;s do telesc&oacute;pio espacial Kepler, a NASA j&aacute; foi capaz de identificar <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36277-nasa-descobre-tres-planetas-possivelmente-habitaveis.htm" target="_blank">alguns planetas possivelmente habit&aacute;veis</a>. Mas eventualmente havia uma caracter&iacute;stica ou outra que poderia diminuir as chances de encontrarmos vida fora da Terra. Por&eacute;m, ontem (17) a ag&ecirc;ncia espacial divulgou a not&iacute;cia de que o telesc&oacute;pio encontrou um planeta muito semelhante &agrave; Terra.
A NASA revelou que o Kepler-186f &eacute; o primeiro planeta confirmado a ter o tamanho da Terra e estar localizado na zona habit&aacute;vel de outra estrela. Isso significa que o novo astro tem o tamanho ideal e a dist&acirc;ncia certa de seu sol para que ele possa apresentar caracter&iacute;sticas similares &agrave;s de nosso planeta &ndash; ou seja, uma composi&ccedil;&atilde;o rochosa e &aacute;gua em estado l&iacute;quido na superf&iacute;cie.
<h2>Um primo da Terra</h2>
Essa descoberta &eacute; resultado da an&aacute;lise de dados que foram coletados pelo Kepler entre mar&ccedil;o de 2009 e maio de 2013. Nesse per&iacute;odo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42228-nasa-anuncia-descoberta-de-mais-de-715-exoplanetas.htm" target="_blank">outros planetas</a> descobertos eram muito grandes (o que seria um ind&iacute;cio de sua composi&ccedil;&atilde;o gasosa) ou estavam perto ou longe demais da estrela mais pr&oacute;xima (o que dificultaria a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua na superf&iacute;cie).
Ainda, os planetas anteriormente encontrados em zonas habit&aacute;veis eram 40% maiores do que a Terra. Por outro lado, o Kepler-186f tem uma diferen&ccedil;a de apenas 10% com o nosso planeta. Al&eacute;m disso, os cientistas j&aacute; sabem que o astro leva 130 dias para completar a &oacute;rbita em torno de sua estrela e recebe um ter&ccedil;o a menos de luz do que a Terra.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18124406348034.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" />Fonte: <a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-119" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></div>
Os pesquisadores tamb&eacute;m observaram que o Kepler-186f orbita uma estrela an&atilde;-vermelha, que &eacute; menor, mais fria e menos brilhante do que o sol. Ainda, sabe-se que o novo planeta &ndash; que, por causa das diferen&ccedil;as, est&aacute; sendo considerado mais um primo do que um irm&atilde;o g&ecirc;meo da Terra &ndash; est&aacute; a 500 anos-luz de dist&acirc;ncia.
<h2>Novas investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
&ldquo;Estar na zona habit&aacute;vel n&atilde;o significa que o planeta &eacute; habit&aacute;vel. A temperatura no planeta depende muito do tipo de atmosfera que ele tem&rdquo;, explica Thomas Barclay, pesquisador do Bay Area Environmental Research Institute.
Contudo, a atmosfera do Kepler-186f ainda &eacute; desconhecida. O telesc&oacute;pio espacial n&atilde;o possui tecnologia suficiente para detectar se as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas s&atilde;o ideais para a presen&ccedil;a de &aacute;gua e para que as temperaturas sejam toler&aacute;veis para haver vida da maneira que conhecemos. Uma an&aacute;lise mais detalhada do astro ser&aacute; feita pelo telesc&oacute;pio espacial James Webb, que deve ser colocado em &oacute;rbita em 2018.
&ldquo;A revela&ccedil;&atilde;o do Kepler-186f &eacute; um passo significante em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; descoberta de outros planetas como a Terra. Futuras miss&otilde;es da NASA (...) descobrir&atilde;o os exoplanetas rochosos mais pr&oacute;ximos e determinar&atilde;o sua composi&ccedil;&atilde;o e as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas, dando continuidade &agrave; busca da humanidade por outros mundos como a Terra&rdquo;, comenta Paul Hertz, diretor da divis&atilde;o de astrof&iacute;sica da sede da NASA em Washigton.

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NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida

Imagem de Surfista cura doença no olho enfiando o rosto em onda gigante no site Mega Curioso

Pterígio seria operado, mas ele escolheu um tratamento alternativo muito mais barato

Um surfista, de 61 anos, curou uma doen&ccedil;a que tinha no olho, chamada pter&iacute;gio, de uma maneira simples e que ele conhecia bem: enfiando a cabe&ccedil;a na &aacute;gua enquanto surfava. Com isso, ele escapou de ir para cirurgia e ainda se divertiu durante o procedimento.
O pter&iacute;gio &eacute; uma irrita&ccedil;&atilde;o perigosa que aparece em pessoas que ficam muito tempo expostas ao sol, logo, a doen&ccedil;a &eacute; bastante comum entre os surfistas. O problema &eacute; que, com o tempo, essa irrita&ccedil;&atilde;o cobre toda a c&oacute;rnea, causando perda da vis&atilde;o e uma sensa&ccedil;&atilde;o estranha, como se a pessoa tivesse algo no olho.
Nos Estados Unidos, o pter&iacute;gio &eacute; conhecido como &ldquo;olho de surfista&rdquo;, justamente por ser algo que acontece mais entre os praticantes do esporte. O excesso de exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz solar causa a irrita&ccedil;&atilde;o e d&aacute; lugar &agrave; doen&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/10912476611101558.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://casereports.bmj.com/content/2014/bcr-2014-203896.full" target="_blank">BMJ Case Reports</a>
Acima, vemos o surfista &ndash; na prancha amarela &ndash; pegando uma onda de 10 metros na ilha de Oahu no Hava&iacute;, local conhecido por suas ondas gigantes. Na ilha, as ondas costumam ter uma m&eacute;dia de 15 metros de altura e chegam a alcan&ccedil;ar 70 km/h.
Este interessante caso aconteceu em 2013, mas foi publicado na revista m&eacute;dica BMJ Case Reports no final do m&ecirc;s passado (26). Segundo o autor da publica&ccedil;&atilde;o, o doutor Thomas Gordon Campbell, &ldquo;esta &eacute; a primeira vez que algu&eacute;m registra esta esp&eacute;cie de tratamento para o olho de surfista&rdquo;.
A interven&ccedil;&atilde;o do atleta aconteceu em junho de 2013 e, at&eacute; hoje, o pter&iacute;gio n&atilde;o retornou. No entanto, Campbell recomenda que, caso a irrita&ccedil;&atilde;o volte, o surfista procure tratamentos mais convencionais.
Voc&ecirc; teria coragem de enfiar a cabe&ccedil;a &ndash; com o olho aberto &ndash; na &aacute;gua enquanto surfa em uma onda de 10 metros de altura?

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Surfista cura doença no olho enfiando o rosto em onda gigante

Imagem de Foi por pouco! Terra poderia ter entrado em colapso em 2012 no site Mega Curioso

O nosso planeta escapou de uma poderosa explosão solar, que teria um grande impacto nos sistemas elétricos por aqui

Nem impacto de meteoros, nem terremotos ou tsunamis monstros. A causa para um poss&iacute;vel colpaso (mas n&atilde;o fim) do mundo em 2012 poderia ter sido uma fort&iacute;ssima explos&atilde;o solar, de acordo com o relato de cientistas.
Segundo o jornal <a href="http://www.clarin.com/sociedad/Tierra-salvo-potente-llamarada-solar_0_1106289482.html">Clar&iacute;n</a>, uma poderosa explos&atilde;o (ou tormenta) solar poderia ter danificado seriamente os sistemas el&eacute;tricos e inutilizado totalmente os sat&eacute;lites da Terra em 2012, conforme foi anunciado por pesquisadores norte-americanos na semana passada.
De acordo com as pesquisas realizadas, a explos&atilde;o solar poderia ter causado estragos no campo magn&eacute;tico da Terra, com efeitos semelhantes a uma que aconteceu em 1859 &mdash; conhecida como o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evento_de_Carrington">Evento de Carrington</a>. Naquela &eacute;poca, o impacto derrubou o sistema de tel&eacute;grafo de toda a Europa e Am&eacute;rica do Norte.
<h2>Pane geral e preju&iacute;zo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/79718156426153323.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evento_de_Carrington" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Conforme o que foi dito por Janet Luhmann, f&iacute;sica da Universidade de Berkeley, se o evento acontecesse nos dias atuais, os efeitos seriam catastr&oacute;ficos: "Se a explos&atilde;o tivesse impactado a Terra, provavelmente teria sido como 1859, mas hoje o efeito em toda a nossa tecnologia moderna teria sido desastroso&rdquo;, disse a cientista em um comunicado.
Um estudo realizado em 2013 estimou que uma tempestade solar como a de 1859 hoje representaria um impacto de 2,6 trilh&otilde;es de d&oacute;lares na economia global.
E a tempestade de 2012 em quest&atilde;o aconteceu no dia 23 de julho daquele ano. De acordo com os c&aacute;lculos de Janet Luhmann e sua equipe de cientistas, se o evento tivesse acontecido nove dias antes, ele teria atingido a Terra em cheio.
Caso tivesse acontecido, as labaredas solares empurrariam os campos magn&eacute;ticos do nosso planeta, provocando uma mudan&ccedil;a nas correntes el&eacute;tricas e fazendo com que os grandes transformadores el&eacute;tricos pegassem fogo &mdash; gerando uma pane geral nas redes.
A interfer&ecirc;ncia magn&eacute;tica tamb&eacute;m afetaria os sistemas de posicionamento por sat&eacute;lite, como o GPS. Alguns pesquisadores tamb&eacute;m consideram at&eacute; a possibilidade de um grande apag&atilde;o e detona&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas espont&acirc;neas. O estudo completo deste evento foi publicado na revista <a href="http://www.nature.com/ncomms/2014/140318/ncomms4481/full/ncomms4481.html">Nature</a>.

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Foi por pouco! Terra poderia ter entrado em colapso em 2012

Imagem de Descoberta estrela 1.300 vezes maior que o sol no site Mega Curioso

Astro gigante é a maior estrela amarela já encontrada em toda a Via Láctea

Por Jean-Louis SANTINI
WASHINGTON, 13 mar&ccedil;o 2014 (AFP) &ndash; Astr&ocirc;nomos descobriram a maior estrela amarela jamais vista em nossa Gal&aacute;xia, cerca de 1.300 vezes maior do que o Sol, de acordo com observa&ccedil;&otilde;es de telesc&oacute;pios do Observat&oacute;rio Europeu Austral, no norte do Chile, divulgadas nesta quarta-feira. O astro gigante, batizado de HR 5171 e situado a pelo menos 12 mil anos-luz da Terra na constela&ccedil;&atilde;o do Centauro, tamb&eacute;m est&aacute; entre as dez maiores estrelas conhecidas da Via L&aacute;ctea.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/S5ChxIJSHmk" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
&Eacute; 50% maior do que famosa supergigante vermelha Betelgeuse, na constela&ccedil;&atilde;o de Orion, e aproximadamente um milh&atilde;o de vezes mais brilhante do que o Sol, disse Olivier Chesneau, do Observat&oacute;rio da C&ocirc;te d&rsquo;Azur (Nice, sul da Fran&ccedil;a), membro da equipe internacional de astr&ocirc;nomos que fez a descoberta.
&ldquo;As novas observa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m revelam que esse gigante amarelo tem um companheiro, uma estrela menor muito pr&oacute;xima, com a qual forma um sistema estelar bin&aacute;rio&rdquo;, relatou o astr&ocirc;nomo, que classificou a descoberta como &ldquo;surpresa&rdquo;.
&ldquo;As duas estrelas est&atilde;o t&atilde;o perto que se tocam, e o sistema parece um amendoim gigante&rdquo;, afirmou Olivier Chesneau, em um comunicado. As novas descobertas levaram a equipe de astr&ocirc;nomos a estudar mais a fundo observa&ccedil;&otilde;es mais antigas da mesma estrela &ndash; que englobam um per&iacute;odo de mais de 60 anos &ndash; para ver como evoluiu.
As estrelas amarelas supergigantes s&atilde;o muito raras: apenas uma d&uacute;zia delas foi registrada em nossa Gal&aacute;xia. A mais conhecida &eacute; a Rho Cassiopeiae. Segundo os cientistas, elas est&atilde;o entre as maiores e mais brilhantes na ab&oacute;bada celeste e se encontram em uma etapa de sua exist&ecirc;ncia na qual s&atilde;o inst&aacute;veis e mudam rapidamente.
 Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/13/descoberta-estrela-1-300-vezes-maior-que-o-sol_3303.html?novo" target="_blank">EmResumo</a>

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Descoberta estrela 1.300 vezes maior que o sol

Imagem de Astrônomos acreditam ter descoberto a estrela mais antiga do universo no site Mega Curioso

Especialistas estimam que a estrela, que está a 6 mil anos-luz da Terra, tenha 13 bilhões de anos

A not&iacute;cia que foi divulgada na semana passada no site <a href="http://www.livescience.com/43268-oldest-star-universe-discovery.html">Live Science</a> revela que astr&ocirc;nomos acreditam ter descoberto o que deve ser a estrela mais antiga do universo conhecida at&eacute; hoje. Segundo os cientistas da Australian National University, a estrela deve ter se formado pouco depois do Big Bang que ocorreu h&aacute; 13,8 bilh&otilde;es de anos.
O corpo celeste &ndash; que se chama SMSS J031300.362670839.3 &ndash; est&aacute; a 6 mil anos-luz da Terra e se formou a partir dos restos de uma estrela ainda mais antiga que tinha 60 vezes a massa do Sol. Anna Frebel, astr&ocirc;noma do MIT, revela que, apesar de n&atilde;o saber a idade real do astro, estima-se que a estrela tenha pelo menos 13 bilh&otilde;es de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/87079785922121212.jpg" alt=" />Imagem mostra a localiza&ccedil;&atilde;o da estrela mais antiga j&aacute; encontrada no universo. Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/43268-oldest-star-universe-discovery.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Live Science</a>
&ldquo;Essa &eacute; a primeira vez que conseguimos afirmam sem ambiguidades que encontramos a impress&atilde;o digital qu&iacute;mica de uma antiga estrela. Esse &eacute; um dos primeiros passos para entender como elas eram. O que essa estrela nos permitiu &eacute; gravar a impress&atilde;o digital das antigas estrelas&rdquo;, explica Stefan Keller, pesquisador do ANU Research School of Astronomy and Astrophysics.
Outra caracter&iacute;stica muito interessante descoberta por Keller e sua equipe &eacute; que o corpo celeste descoberto tem uma composi&ccedil;&atilde;o inesperada. Os astr&ocirc;nomos acreditavam que estrelas como a que deu origem &agrave; SMSS J031300.362670839.3 teriam morrido em enormes explos&otilde;es de supernovas que teriam espalhado grandes quantidades de ferro no espa&ccedil;o.
Por&eacute;m, as an&aacute;lises realizadas at&eacute; ent&atilde;o mostraram que a composi&ccedil;&atilde;o da SMSS J031300.362670839.3 n&atilde;o cont&eacute;m ferro. Em vez disso, o corpo celeste apresentou elementos mais leves, como o carbono. &ldquo;Isso indica que a explos&atilde;o da supernova que gerou as primeiras estrelas surpreendentemente tinha baixa energia. Embora fosse suficiente para desintegrar uma estrela antiga, quase todos os elementos pesados, como o ferro, teriam sido consumidos por um buraco negro que se formou no centro da explos&atilde;o&rdquo;, explica Keller.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/87079785922121259.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Os cientistas tamb&eacute;m descobriram que a composi&ccedil;&atilde;o da mais antiga estrela j&aacute; descoberta &eacute; bastante diferente do Sol: &ldquo;Para fazer uma estrela como o Sol, &eacute; preciso pegar ingredientes b&aacute;sicos como o hidrog&ecirc;nio e o h&eacute;lio do Big Bang e adicionar uma quantidade enorme de ferro &ndash; o equivalente a cerca de mil vezes a massa da Terra. J&aacute; para fazer essa estrela, &eacute; preciso de um asteroide de ferro maior do que a Austr&aacute;lia e muito carbono. &Eacute; uma receita bem diferente que nos diz muito sobre a natureza das primeiras estrelas e a maneira como elas morreram&rdquo;, comenta o cientista.
Frebel explica que por causa de sua baixa massa, a estrela &ndash; que se encontra na Via L&aacute;ctea &ndash; ainda tem muito tempo de vida. Keller e sua equipe encontraram a SMSS J031300.362670839.3 com o telesc&oacute;pio ANU Sky Mapper, que fica na Austr&aacute;lia, e confirmaram suas observa&ccedil;&otilde;es com o telesc&oacute;pio Magellan, localizado no Chile.

Sol

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