Imagem de Terra tem 20 quadrilhões de formigas, diz estudo no megacurioso

Nova estimativa garante que formigas somam quantidades impressionantes de indivíduos perambulando pelo planeta

<head></head><body>Se você pensa que 7 bilhões de seres humanos dividindo o mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122073-por-que-o-planeta-precisa-que-voce-recolha-o-coco-do-seu-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a> já é coisa o bastante, existem situações mais assombrosas. De acordo com um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Hong Kong, estima-se que pelo menos 20 quadrilhões de formigas dividem a Terra conosco.Ao estendermos esse número, veremos a impressionante quantia de 20.000.000.000.000.000 formigas — uma sequência inacreditável de zeros. Mesmo assim, ainda existe uma grande preocupação de que a morte em massa desses insetos possa derrubar alguns <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122860-meio-ambiente-5-problemas-serios-que-ameacam-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ecossistemas</a>. Entenda qual a importância desses animais em nosso mundo!<h2>A vida das formigas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/22/22020043564613.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para a obtenção dos dados, os pesquisadores de Hong Kong analisaram 489 estudos, os quais indicaram que a massa total de formigas na Terra alcança o número de 12 megatons de carbono seco, uma forma padrão de medir a biomassa dos animais. Resumidamente, caso todas as formigas fossem retiradas da terra e colocadas em uma balança, elas superariam o peso de todas as aves e mamíferos selvagens juntos.Para cada pessoa existente em nosso planeta atualmente, existem cerca de 2,5 milhões de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122506-5-fatos-sobre-a-formiga-cabo-verde-a-mais-perigosa-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formigas</a>. A quantidade é tão absurda que chega a ser inimaginável para um ser humano pensar em 20 quadrilhões de formigas em uma única pilha. Todos esses números são resultado de um século de análise de milhares de estudos no mundo todo.Embora não sejam criaturas muito admiradas por nós, as formigas possuem um papel primordial para a Terra. Ao abrir túneis no chão, elas arejam o solo e arrastam as sementes para o subsolo, onde poderão brotar. Além disso, são a principal fonte de alimento de inúmeros artrópodes, pássaros e mamíferos. Sem elas, florestas estariam empilhadas de madeira morta sem o seu grande poder de decomposição.<h2>Números preocupantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/22/22020106971614.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Apesar de 20 quadrilhões parecer um número absurdo, entomologistas estão observando um declínio preocupante nas populações de formigas ao redor do mundo — especialmente na Alemanha, Porto Rico e outras localizações. A destruição do habitat desses insetos, o crescente uso de pesticidas e as mudanças climáticas são fatores que contribuem para esse potencial.Segundo um estudo de 2019, mais de 40% das espécies de insetos podem ser extintas nas próximas décadas, sendo as borboletas e os besouros os maiores ameaçados — tendo as formigas como próximas da fila. No mundo científico, as formigas são animais que despertam grande interesse dos pesquisadores.Afinal, essas criaturas possuem grande biodiversidade e instintos de cooperação bastante únicos dentro do mundo animal. Na década de 1990, o pesquisador Edward Osborn Wilson já havia arriscado um palpite de que existiam cerca de 10 quadrilhões de formigas na Terra. O número não só é muito próximo do que os estudos atuais têm revelado, mas a estimativa mostra como analisar de perto essas incríveis criaturas já era algo forte no mundo científico há muito tempo.&nbsp;</body>

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Terra tem 20 quadrilhões de formigas, diz estudo

Imagem de Superpopulação: quantas pessoas a Terra consegue aguentar? no megacurioso

No passo que a humanidade está indo, é possível que até o fim do século haja cerca de 10 bilhões de pessoas no mundo

Atualmente, h&aacute; cerca 7,753 bilh&otilde;es de pessoas no planeta. Foi na virada do s&eacute;culo XIX que a casa de 1 bilh&atilde;o de habitantes foi alcan&ccedil;ada pela 1&ordf; vez na hist&oacute;ria, o que levou apenas 20 anos para que mais 1 bilh&atilde;o de pessoas nascessem. Em 1960, outro bilh&atilde;o j&aacute; havia sido adicionado em 40 anos, no per&iacute;odo considerado o de maior crescimento populacional at&eacute; ent&atilde;o.
Conforme os dados de proje&ccedil;&atilde;o elaborados pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), a popula&ccedil;&atilde;o global aumentar&aacute; para 10,9 bilh&otilde;es at&eacute; o final do s&eacute;culo. At&eacute; l&aacute;, &eacute; bem poss&iacute;vel que os problemas enfrentados at&eacute; agora com superpopula&ccedil;&atilde;o tenha dobrado ou talvez atingido seu limite e iniciado uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122688-sobrevivencialismo-a-pratica-que-voce-ja-teve-e-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era de extin&ccedil;&atilde;o</a>.
Tendo isso em mente, &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o pensar&nbsp;quantas pessoas a Terra suporta?
<h2>O caminho para o desastre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160340813076.jpg" alt="a" />(Fonte: Forbes)
Quando j&aacute; havia &ldquo;s&oacute;&rdquo; cerca de 900 milh&otilde;es de pessoas na Terra no final do s&eacute;culo XVIII, o fil&oacute;sofo Thomas Malthus (1766-1834) j&aacute; dizia, no ensaio An Essay on the Principle of Population&nbsp;(1798), que a r&aacute;pida reprodu&ccedil;&atilde;o dos seres humanos acabaria levando &agrave; superpopula&ccedil;&atilde;o do planeta, consumindo todos os oa recursos dispon&iacute;veis e terminando com a civiliza&ccedil;&atilde;o devido a uma fome em massa.
Ainda que isso n&atilde;o tenha acontecido &agrave; sombra do 1&ordm; bilh&atilde;o de pessoas no planeta, as palavras obscuras de Malthus ainda nos perseguem e, com mais for&ccedil;a ainda no momento, tendo em vista os in&uacute;meros vieses que adquiriu. Para a maioria dos especialistas, foi-se o tempo em que a humanidade deveria se preocupar em apenas morrer de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122671-as-sinistras-mensagens-reveladas-nas-pedras-da-fome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fome</a>.
Apesar disso, a escassez de alimentos ainda &eacute; uma das vari&aacute;veis, visto que h&aacute; restri&ccedil;&otilde;es na quantidade que a Terra pode produzir. O sociobi&oacute;logo Eward O. Wilson (1929-2021), da Universidade Harvard, escreveu no livro&nbsp;The Future of Life&nbsp;que, ainda que todos os gr&atilde;os cultivados sejam dedicados &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121579-o-que-aconteceria-se-a-industria-da-carne-acabasse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimenta&ccedil;&atilde;o humana</a>&nbsp;(e n&atilde;o ao gado), existe um limite para o quanto as quantidades dispon&iacute;veis podem se estender, visto que as restri&ccedil;&otilde;es da biosfera s&atilde;o fixas.
&ldquo;Se todos concordassem em se tornar vegetarianos, deixando pouco ou nada para o gado, os atuais 1,4 bilh&atilde;o de hectares de terra ar&aacute;vel (3,5 bilh&otilde;es de acres) sustentariam cerca de 10 bilh&otilde;es de pessoas&rdquo;, escreveu Wilson.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160422955077.jpg" alt="a" />(Fonte: Return to Now)
Joel E. Cohen, chefe do Laborat&oacute;rio de Popula&ccedil;&otilde;es da Rockfeller University e da Columbia University, em entrevista &agrave;&nbsp;LiveScience, disse haver pouco consenso sobre quantas pessoas a Terra pode suportar, embora, desde 1679, pesquisadores ou estudiosos, como o inventor do microsc&oacute;pio Anton van Leeuwenkoek (1632-1723), aleguem que o planeta pode suportar cerca de 13 bilh&otilde;es de humanos.
Cohen argumenta que a dispers&atilde;o das estimativas de quantas pessoas a Terra pode suportar aumentam ao longo do tempo. Partindo do princ&iacute;pio da "capacidade de carga", um termo ent&atilde;o usado s&oacute; por engenheiros at&eacute; que fosse aplicado na Ecologia em meados do s&eacute;culo XIX, uma popula&ccedil;&atilde;o permanecer&aacute; est&aacute;vel se as taxas de natalidade e mortalidade forem iguais, por&eacute;m resultados externos, como polui&ccedil;&atilde;o e doen&ccedil;as, podem aumentar ou diminuir a capacidade de carga de um h&aacute;bitat.
Em outras palavras, o quanto a Terra suporta de pessoas depende tanto das restri&ccedil;&otilde;es naturais quanto das escolhas humanas, que podem ir da economia &agrave; cultura, passando pela maneira como &eacute; produzido e consumido os bens, at&eacute; migra&ccedil;&otilde;es e expectativa de vida m&eacute;dia.
&ldquo;O futuro da popula&ccedil;&atilde;o mundial &eacute; impulsionado por uma mistura de sobreviv&ecirc;ncia e reprodu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Patrick Gerland, da Divis&atilde;o de Popula&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) em Nova York, &agrave;&nbsp;LiveScience. "Se voc&ecirc; tem uma propor&ccedil;&atilde;o de dois filhos por casal, ent&atilde;o voc&ecirc; pode continuar indo para um tamanho mais ou menos est&aacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o ou declinar. Se voc&ecirc; estiver acima disso, e a maioria das pessoas sobreviver, ent&atilde;o sua popula&ccedil;&atilde;o crescer&aacute;", ele explica.
<h2>A raiz profunda</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16160458076078.jpg" alt="a" />(Fonte: The Overpopulation Project)
A popula&ccedil;&atilde;o mundial caminha para a marca de 10,4 bilh&otilde;es de habitantes, segundo um consenso cient&iacute;fico, e isso deve acontecer em algum momento nos meados da d&eacute;cada de 2080. No entanto, em 2100, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) sup&otilde;e que seja prov&aacute;vel que a popula&ccedil;&atilde;o sofra uma queda para 7,3 bilh&otilde;es devido aos &iacute;ndices de fertilidade e mortalidade.
Seja como for, a Terra j&aacute; est&aacute; sobrecarregada desde a d&eacute;cada de 1970, isso porque o termo "superpopula&ccedil;&atilde;o" quer dizer, especificamente, uma situa&ccedil;&atilde;o em que o planeta n&atilde;o pode regenerar os recursos usados pela produ&ccedil;&atilde;o mundial a cada ano.
O aumento da popula&ccedil;&atilde;o implica degrada&ccedil;&otilde;es ecol&oacute;gicas, aumenta a demanda por mantimentos, sa&uacute;de, transporte, habita&ccedil;&atilde;o, mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e consumo excessivo de energia. Tudo isso contribui para conflitos sociopol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos, dobrando o risco de desastres em grande escala.
O caminho para desviar de um futuro catastr&oacute;fico envolve esfor&ccedil;os na conscientiza&ccedil;&atilde;o e no conhecimento do planejamento familiar, educa&ccedil;&atilde;o feminina &iacute;ntima em larga escala e o desmascaramento dos mitos envolvendo os m&eacute;todos contraceptivos. Os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e ecol&oacute;gicos no comportamento reprodutivo da popula&ccedil;&atilde;o &eacute; o primeiro passo de um conjunto de medidas para desenraizar muitos problemas.

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Superpopulação: quantas pessoas a Terra consegue aguentar?

Imagem de Meio Ambiente: 5 problemas sérios que ameaçam o planeta no megacurioso

Cada vez mais pessoas alertam para os riscos ambientais que ameaçam a vida na Terra. Conheça 5 problemas que a humanidade precisa solucionar

<head></head><body>Não existirá planeta se não adequarmos nossos comportamentos e pensarmos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119569-pobreza-menstrual-um-problema-de-politica-publica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">políticas públicas</a> voltadas ao meio ambiente. O alerta de ambientalistas, cientistas e pesquisadores é bem claro: estamos caminhando a passos largos para uma extinção causada por nós mesmos. Porém, há forma de contornarmos os problemas que ameaçam a Terra.Ainda que hajam negacionistas dos problemas ambientais, eles existem. O avanço da sociedade é importante, mas a evolução precisa ser sustentável. Para que esse futuro seja possível, precisamos repensar a maneira com que nos relacionamentos com o<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121794-como-a-demarcacao-de-terras-indigenas-ajuda-o-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;meio ambiente</a>. Por isso, é importante saber quais são os problemas que nos colocam em risco. Confira.<h2>1. Mudanças climáticas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01122455900124.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A mudança climática é uma realidade. A temperatura média da Terra tem subido, os períodos de chuva e seca têm se alongado e ocorrido fora de época, enfim, são realidades que podem variar de região a região, mas impactam a vida na Terra como um todo. O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215399-cientistas-alertam-derretimento-acelerado-geleira-juizo-final.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">derretimento de gelo</a>, por exemplo, eleva o nível dos mares, o que pode fazer com que parte dos continentes sejam inundadas.As secas prolongadas tornam o risco de incêndios maior, que pode acabar com a fauna e flora de grandes regiões. Para defender nossos ecossistemas e nossa biodiversidade, precisamos entender que as alterações do clima são reais e precisam ser contornadas.<h2>2. Uso do solo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01122705945128.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Fazer bom uso do solo é importante. Precisamos repensar a maneira como ocupamos os terrenos e avançamos nossa expansão urbana. Quando acabamos com florestas, impactamos todo o ecossistema, permitindo o assoreamento dos rios, o aumento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122678-aclimatacao-o-fenomeno-que-explica-as-diferentes-percepcoes-a-temperatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temperatura</a> e o aumento de queimadas, que elevam a temperatura e prejudicam o ar que respiramos.O uso da terra para plantação também precisa ser revisto. As técnicas de manipulação do solo e a rotação de plantio são importantes para não haver esgotamento dos nutrientes. Por fim, destinar espaço à indústria de carne deve ser feito com cuidado, já que o manejo de animais libera muito metano e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112987-dioxido-de-carbono-pode-afetar-sua-inteligencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dióxido de carbono</a>.<h2>3. Produção de energia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01122937625134.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A humanidade ainda é excessivamente dependente de fontes de energia não renováveis, como o petróleo. O uso de energia nuclear também é um risco, como nos mostrou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118761-chernobyl-por-que-o-desastre-nuclear-foi-bom-para-a-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o acidente de Chernobyl</a>.As hidrelétricas também causam severas mudanças no ambiente em que são instaladas, desde o fim de rios para a construção das barragens, como o alagamento de áreas anteriormente produtivas. Isso impacta negativamente e é um risco à biodiversidade.Por essa razão, o investimento em fontes de energia renováveis e limpas, como a eólica e a solar, devem ser incentivados pelos governos.<h2>4. Poluição</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01122608748127.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118375-o-que-foi-o-acordo-de-paris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Acordo de Paris</a> que havia sido firmado para que os países reduzissem a emissão de gases causadores do efeito estufa não tem sido cumprido, inclusive com a saída de algumas nações. Todavia, é fundamental que governantes e empresários compreendam a importância de que a poluição química seja controlada.Além de prejudicar o meio ambiente, ela é nociva à saúde humana. O uso de agrotóxicos, por exemplo, prejudica o solo e causa riscos ao intoxicar a produção de alimentos, de modo direto ou indireto. Além de aumentar a temperatura, a emissão de gases poluentes também prejudica a respiração. O risco é alto e os preços a pagarmos são elevados.<h2>5. Espécies invasivas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/01/01123223848135.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O <a href="https://www.tecmundo.com.br/economia/104276-mapa-interativo-mostra-fluxo-maritimo-comercio-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comércio global</a> é importante para as economias, mas é necessário que seja feito com cuidado. Não faltam casos de espécies invasoras, conhecidas como pragas, que tenham migrado de uma região para outra, às vezes até mesmo de continentes, e prejudicado o ecossistema, sem contar outros pontos.Um caso bastante conhecido é o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121735-6-fatos-incriveis-sobre-o-besouro-rola-bosta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">besouro</a> de chifre longo asiático, levado para os Estados Unidos em cargas e acabou por transformar a realidade das florestas locais, atacando plantas e alimentos. As pragas custam bilhões à produção agrícola, sem contar os prejuízos à natureza.</body>

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Meio Ambiente: 5 problemas sérios que ameaçam o planeta

Imagem de Peixe-robô que 'engole' microplásticos vai poder limpar oceanos no megacurioso

O dispositivo, de apenas 1,3 cm, carrega até 5 kg de resíduos recolhidos do fundo do mar

<head></head><body>Um pequeno robô em formato de peixe e com capacidade para “engolir” microplásticos é a nova aposta de cientistas chineses para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120990-6-atitudes-efetivas-para-acabar-com-a-poluicao-dos-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">limpar oceanos e mares poluídos</a>. Futuramente, o dispositivo terá papel essencial neste trabalho, ajudando na remoção de partículas altamente danosas para animais e humanos.Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Sichuan, na China, o peixe-robô é construído com uma substância forte e flexível, semelhante à madrepérola, e possui apenas 1,3 cm de comprimento. Um sistema a laser, localizado na cauda, orienta os movimentos.Nadando a uma velocidade de 30 mm/s, o dispositivo usa moléculas carregadas negativamente para atrair os microplásticos, “sugando” os resíduos em áreas difíceis de acessar. Apesar do tamanho reduzido, o equipamento transporta até 5 kg de poluentes, de acordo com o estudo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/31/31102149794073.jpg" alt="(Fonte: American Chemical Society/Divulgação)">(Fonte: American Chemical Society/Divulgação)Outra vantagem do robô miniaturizado é a sua composição biocompatível. Isso significa que se for engolido por peixes ou outros animais marinhos não provocará nenhum problema às espécies, segundo os pesquisadores, que ressaltaram ainda a sua capacidade de se regenerar quando danificado.<h2>Testes em águas profundas: o próximo passo</h2>No momento, o peixe-robô que engole microplásticos é um protótipo. Os responsáveis pelo projeto têm realizado testes com o equipamento em águas rasas, demonstrando a sua eficiência na coleta dos resíduos, enquanto o passo seguinte é o experimento em águas profundas, algo que ainda deve demorar a acontecer.Quando for possível usá-lo no fundo do mar, a expectativa é de que ele também ofereça a análise da poluição marinha em tempo real. As suas características —minúsculo e flexível — permitem ainda a utilização em outras tarefas, como na realização de cirurgias, sendo introduzido no corpo sem maiores dificuldades.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/31/31155436577342.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Encontrados em grandes quantidades no fundo dos oceanos, os microplásticos são pequenos detritos de plásticos, com tamanho médio de 5 mm. Confundidos com comida, eles podem ficar presos no intestino dos animais marinhos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122170-como-o-plastico-esta-matando-as-tartarugas-marinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">levá-los à morte</a>, além de liberar substâncias tóxicas na água.Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230589-estudo-mostra-microplasticos-prejudicar-celulas-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resíduos também representam riscos para os humanos</a>, podendo chegar ao corpo pelo consumo de peixes e frutos do mar que absorveram as partículas ou via outros meios, inclusive da própria água. Vale lembrar que microplásticos já foram detectados em água potável e da torneira.<h2>Mais robôs catadores de lixo</h2>Além da nanotecnologia, como no caso deste peixe-robô chinês, há outros projetos em desenvolvimento envolvendo a robótica na limpeza dos oceanos. Um deles é liderado pela Universidade Técnica de Delft, na Holanda, inclui modelos bem maiores e inteligência artificial capaz de distinguir lixo de animais e algas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Comissão Europeia/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://ec.europa.eu/research-and-innovation/en/horizon-magazine/how-robots-and-bubbles-could-soon-help-clean-underwater-litter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/31/31104027939089.jpg" alt="(Fonte: Comissão Europeia/Divulgação)">(Fonte: Comissão Europeia/Divulgação)Denominado SeaClear, o sistema deve começar a operar no final de 2023, conseguindo coletar até 80% do lixo no fundo do mar que encontrar. Outro destaque é o projeto Maelstrom, cujos testes acontecem em Veneza (Itália), e abrange a remoção e a reciclagem dos resíduos.</body>

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Peixe-robô que 'engole' microplásticos vai poder limpar oceanos

Imagem de Primeira colher de papel cartão biodegradável chega ao Brasil no megacurioso

Enquanto as tradicionais colheres de plástico levam mais de 400 anos para se decompor na natureza, novo produto promete se degradar em 12 a 18 meses

<head></head><body>Na luta para desenvolver produtos mais benéficos para o meio ambiente, a fornecedora de embalagens Innovapack trouxe uma inovação para o Brasil: a primeira colher de papel cartão reciclável e biodegradável. O utensílio não só é feito para possuir contato direto com qualquer tipo de alimento, mas também é bastante resistente e mostrou-se eficiente em vários níveis de temperatura.Além disso, a Colher Biohz, como foi chamada, possui propriedades anti-umidade e anti-gordura. A expectativa é que a produção desse utensílio seja escalada para 35 milhões de unidades no estado de São Paulo em seu primeiro ano de vendas, gerando um grande impacto nesse segmento e trazendo uma opção mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112363-materialismo-verde-menos-e-mais-tambem-na-sustentabilidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sustentável</a> para os consumidores.<h2>Criando o produto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/29/29123713175277.jpg" alt="(Fonte: Innovapack/Divulgação)">(Fonte: Innovapack/Divulgação)Em declaração oficial, o diretor comercial da Innovapack, Cláudio Gonçalves, falou um pouco mais sobre o motivo da empresa ter escolhido justamente a colher para iniciar uma linha de talheres biodegradáveis. "Queríamos começar com um produto massivo e reinventá-lo de uma forma mais sustentável. Foram vários os designs que foram testados até chegar ao ideal", explicou.De acordo com Gonçalves, a Colher Biohz foi feita com um design inovador e totalmente diferente de qualquer outra colher de papel cartão no mundo — principalmente por conta de seu cabo ergonômico e mais resistente. O diretor comercial ainda alega que esse produto é uma alternativa conveniente e sustentável às colheres de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122167-por-que-nao-podemos-simplesmente-parar-de-usar-plastico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plástico</a> vendidas em alta quantidade por aí.Segundo os dados levantados pela Innovapack, um talher descartável é usado por cerca de 20 minutos, em média, e podem demorar até 400 anos para se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111785-jovem-cientista-chileno-descobre-bacteria-capaz-de-comer-pneus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">degradarem</a> caso sejam feitos de plástico. Logo, existia uma necessidade urgente no mercado de trazer um produto que pudesse ser mais amigável à natureza do nosso planeta e que levasse menos de um ano e meio para se decompor.<h2>Poluição de plástico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/29/29123739535278.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Conforme descrito no relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a redução drástica do plástico desnecessário e evitável é crucial para que nós enfrentemos a crise global de poluição. O relatório destaca que o plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e adverte que até 2040, os volumes de plástico que fluem para o mar quase triplicarão, com uma quantidade anual entre 23 e 37 milhões de toneladas.Em nota, o diretor geral da Innovapack, Marcelo Gaspar, destacou o perigo que o uso de plásticos descartáveis representam para o nosso planeta em tempos modernos. "Os plásticos descartáveis de um só uso representam um problema sério a ser &nbsp; resolvido mundialmente. Precisamos realizar a substituição destes itens e a colher em papel cartão é a primeira de vários produtos que serão agregados a linha Biohz", disse.O objetivo da empresa era focar no desenvolvimento e fabricação de produtos que fossem inovadores, mas ao mesmo tempo também fossem funcionais, disruptivos, recicláveis e ecologicamente corretos — tudo isso sem abandonar um preço competitivo. Embora seja uma novidade no Brasil, esse produto já havia sido lançado na Argentina no ano passado.</body>

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Primeira colher de papel cartão biodegradável chega ao Brasil

Imagem de Racismo ambiental: a prática que destrói o planeta e a vida das minorias no megacurioso

Desde o século passado, megacorporações despejam resíduos tóxicos em comunidades negras em troca de dinheiro

<head></head><body>O processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120227-o-que-e-gentrificacao-e-por-que-esse-processo-e-tao-danoso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gentrificação</a> de uma área urbana, ou, em palavras populares, "aburguesamento", difere-se do racismo ambiental principalmente por ter como alvo um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120981-como-o-racismo-se-manifestou-em-palavras-ao-longo-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grupo minoritário</a> que já sofre com todos os tipos de opressões sociais, como os negros.O problema se concentra em como bairros povoados por grupos em condições socioeconômicas muito vulneráveis são sobrecarregados com números desproporcionais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119129-kabwe-a-cidade-da-africa-mais-toxica-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resíduos tóxicos</a>, depósitos de lixo e outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120388-como-a-fiscalizacao-da-poluicao-permite-que-empresas-quebrem-regras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fontes de poluição ambiental</a>, reduzindo a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, colocando-a em risco com as possibilidades de infecções e doenças de naturezas diferentes.Ou seja, conforme a luta contra as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a> crescem, as comunidades minoritárias sofrem de maneira desproporcional.<h2>A raiz do problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153146082116.jpg" alt="(Fonte: Atlantic Council/Reprodução)">(Fonte: Atlantic Council/Reprodução)Embora não seja adotado por órgãos do governo federal, o termo "racismo ambiental" foi cunhado por Benhamin Chavis, ex-chefe da Comissão de Justiça Racial da Igreja Unida de Cristo, durante os protestos de 1982 contra o plano de colocar um aterro de resíduos perigosos em Warren, na Carolina do Norte (EUA), onde havia uma comunidade predominantemente negra.Com isso, a Agência de Proteção Ambiental tomou a inciativa de investigar três aterros em situação semelhante em estados do sul do país, descobrindo que todos estavam, convenientemente ou não, alojados em áreas negras ou de baixa renda. Em 1987, foi lançado um relatório por Chavis intitulado "Resíduos Tóxicos e Raça nos Estados Unidos: Um Relatório Nacional sobre as Características Econômicas de Comunidades com Locais de Resíduos Perigosos", desenterrando todo o preconceito que tentava sepultar as comunidades minoritárias ao cometer crimes ambientais nas cercanias onde se estabeleceram.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.com/environment/article/environmental-justice-origins-why-finally-getting-the-attention-it-deserves"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153328785118.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)Diante do escândalo que desencadeou uma série de ações governamentais em prol da justiça ambiental, o então presidente norte-americano<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115624-george-h-w-bush-escapou-do-canibalismo-de-chichijima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;George Bush</a> fundou o Escritório de Justiça Ambiental na Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Em seguida, Bill Clinton promoveu uma série de proteções ao assinar uma ordem executiva que exigia que agências federais tratassem da justiça ambiental em populações minoritárias e de baixa renda em todas as políticas.O Congresso, porém, nunca aprovou nenhum projeto para tornar a medida, efetivamente, uma lei. E, muito embora até o gabinete do então presidente Barack Obama tenha se comprometido em lutar pela justiça ambiental, nenhuma legislação foi aprovada. Durante a administração do presidente Donald Trump, tão somente nada foi feito quanto o orçamento da EPA foi todo revertido, deixando ainda mais vulnerável as comunidades negras que sofrem com o problema.<h2>A voz como ferramenta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153445879121.jpg" alt="(Fonte: NRDC/Reprodução)">(Fonte: NRDC/Reprodução)Combater o problema imenso que se tornou o racismo ambiental é complicado porque há muitas barreiras até chegar na raiz da questão, a começar pelas econômicas. Isso porque as indústrias que chegam nas áreas vulneráveis habitadas pelos negros e muito pobres, oferecem trabalhos que pagam bem o suficiente para que eles sobrevivam naquela realidade, em “troca” de poluir o ambiente em que estão.Portanto, fica meio difícil para elas não escolherem pelo dinheiro, ainda que seus familiares estejam perecendo com doenças, normalmente cânceres de todos os tipos, e porque a fome acaba sempre chegando em primeiro lugar. A saúde a longo prazo acaba nunca sendo a primeira opção para essas pessoas.Em meio a esse caos sem saída, começar a praticar a autoeducação é uma maneira de conseguir entender o que está acontecendo, por isso estudantes de universidades se mostraram cada vez mais ativos em comunidades minoritárias alvos de racismo ambiental, tentando conscientizar os moradores que não tem acesso a esse tipo de informação sobre os perigos que correm, tendo como base o relatório de Chavis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153558223123.jpg" alt="(Fonte: PBS/Reprodução)">(Fonte: PBS/Reprodução)É também possível colaborar na amplificação das vozes dos defensores da justiça social nessas comunidades, criando plataformas para que as populações minoritárias compartilhem suas experiências com o racismo ambiental. A internet se tornou uma ferramenta essencial para isso, podendo alcançar um público e atenção expressivo. No entanto, é preciso que essa ajuda virtual não caia no slacktivismo: uma nova tendência em que as pessoas limitam seu ativismo as suas postagens nas redes sociais. Doar, se for possível para sua realidade, ou ser voluntário ativo já é um passo imenso.Usar o poder do boicote para conseguir responsabilizar as corporações que perpetuam o racismo ambiental no processo de desenvolvimento de suas mercadorias, é outra maneira de trazer justiça para as vítimas. As empresas se tornaram cada vez mais transparentes com relação às práticas ambientais, porém ainda acham comum o que acontece em comunidades vulneráveis.Se isso funcionar, uma opção é investir seu dinheiro em economia local, por exemplo, comprando mantimentos de pequenas empresas. Enquanto isso, é preciso que as pessoas em posições de poder sejam cada vez mais pressionadas para proibir a locação de resíduos perigosos em comunidades minoritárias.A voz é a única ferramenta para combater o problema no momento, e ela precisa ser usada.</body>

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Racismo ambiental: a prática que destrói o planeta e a vida das minorias

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Saiba como funciona o hidrogênio verde, fonte de energia que deve ser cada vez mais explorada no Brasil

<head></head><body>Na entrevista concedida nesta segunda-feira ao Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro mencionou o potencial do chamado hidrogênio verde como uma fonte de energia que será explorada em um eventual segundo governo, e cuja produção poderia equivaler a "50 usinas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/42012-a-maior-hidroeletrica-do-planeta-e-capaz-de-alterar-a-rotacao-da-terra-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Itaipu</a>".Muita gente está desde então se perguntando sobre o que seria esse combustível. Será que ele realmente tem todo esse potencial energético e econômico sugerido pelo presidente?<h2>O que é o hidrogênio verde?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23144509961283.jpg" alt="(Fonte: Tratamento de Água)">(Fonte: Tratamento de Água)Se você ainda lembra das aulas de química e biologia, deve saber que o hidrogênio é o elemento químico mais abundante do universo: ele equivale ao total de 75% da massa que compõe tudo que existe no cosmo. Já no corpo humano, ele é o elemento mais frequente em número de átomos.Ocorre que o hidrogênio precisa ser produzido. O meio mais usado para isso é a eletrólise da água: ela é decomposta e o hidrogênio e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120018-cada-vez-mais-peixes-buscam-aguas-rasas-por-falta-de-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> são separados por meio da eletricidade. Este hidrogênio isolado é utilizado para gerar energia para combustíveis, insumo para indústrias, aquecimento de edificações, etc. Mas há um ônus: a eletrólise causa impacto ambiental. Ou seja, o processo acarreta emissão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115240-ate-2025-niveis-de-co2-serao-maiores-do-que-ha-3-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CO2</a> para a atmosfera, aumentando a temperatura média global.Por conta disso, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/energia/40340-hidrogenio-extraido-de-rochas-pode-representar-uma-nova-fonte-de-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidrogênio</a> é classificado conforme a forma pela qual ele é obtido. O hidrogênio cinza é o que é gerado a partir de fontes fósseis, como o gás natural. O hidrogênio azul é também obtido por energia fóssil, mas, durante o seu processo de produção, há a captura do carbono que é gerado, evitando que ele seja emitido ao meio ambiente.Por fim, temos o hidrogênio verde, produzido por fontes de energia limpas e renováveis, como a matriz hidrelétrica, eólica, biomassa, biogás, etc. Ao ser classificada como limpa, isso significa não haver emissão de CO2 na atmosfera.<h2>Qual é o potencial do hidrogênio verde para o Brasil?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23144545202285.jpg" alt="(Fonte: Órigo Energia)">(Fonte: Órigo Energia)Segundo os especialistas, o Brasil tem grande potencial para produzir e exportar este hidrogênio verde, com boas possibilidades de lucro. Há quem diga que este será o "combustível do futuro"."O potencial do Brasil já foi identificado internacionalmente. Sabemos que todos países que têm sol de dia e vento à noite serão países ricos", declarou Mônica Saraiva Panik, diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Hidrogênio Verde (ABH2), durante seminário organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará.Por isso, regiões quentes durante o dia com o vento à noite, como o Nordeste, seriam perfeitas para a produção desta commodity. Recentemente, foi anunciado que a Unigel, uma das maiores indústrias da América Latina no segmento de fertilizantes e amônia, pretende instalar na Bahia a maior fábrica brasileira de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226371-empresa-construir-usina-hidrogenio-verde-r-29-bilhoes-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidrogênio verde</a>.A promessa é que a fábrica comece a funcionar em 2023 e gere 10 mil toneladas anuais deste tipo de energia. Parte do hidrogênio verde será ainda convertido em amônia verde — que serve de matéria-prima para os setores siderúrgico, de fertilizantes e de refino de petróleo.Outra expectativa em torno do hidrogênio verde é que ele gere muitos lucros para o país. Por conta da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120964-russia-e-ucrania-entenda-o-conflito.htm#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20do%20conflito%20entre%20os%20dois%20pa%C3%ADses&amp;text=Existe%20ent%C3%A3o%20uma%20briga%20hist%C3%B3rica,Kievan%20Rus%2C%20fundado%20por%20vikings." rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra entre Rússia e Ucrânia</a>, a situação do comércio internacional de combustíveis está muito inflacionado. Portanto, explorar mais essa commodity parece ser uma das grandes possibilidades de geração de receita ao Brasil.O clima do país faz com que o hidrogênio verde tenha ainda mais potencial aqui. “Temos todas as condições de produzir hidrogênio verde em condições internacionalmente competitivas”, diz Duna Uribe, diretora executiva e comercial do Complexo Industrial e Portuário Pacem, no Ceará. No entanto, ela lembra que é preciso haver uma regulação em toda cadeia produtiva deste combustível, uma vez que se trata de um gás extremamente explosivo.</body>

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O que é o hidrogênio verde que Bolsonaro falou no Jornal Nacional?

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Devido às ondas de calor mortais que assolam os EUA, o presidente Biden está sendo pressionado para acionar a medida, que traz grandes consequências para o país e o mundo

<head></head><body>Recentemente, os Estados Unidos foram colocados no centro de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120110-estudo-diz-que-10-anos-nos-separam-de-uma-catastrofe-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">catástrofe climática global</a>: as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120125-no-seculo-xx-ondas-de-calor-extremo-mataram-pessoas-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas de calor extremo&nbsp;</a>que têm quebrado recordes diários de temperatura, devastando o sudoeste, planícies centrais e o centro-oeste do país. Elas são uma consequência das contínuas e rápidas mudanças climáticas, responsáveis por criarem um "domo de calor" com uma crista de alta pressão que envia correntes para o norte do país e permite que as condições quentes floresçam.Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas estejam sob algum tipo de alerta de calor, aconselhadas a ficarem em casa. Como consequência, dezenas de milhares de pessoas estão enfrentando cortes de energia, foram impedidas de mandarem os filhos para as escolas e até tiveram a água corrente interrompida por mais de 2 dias, como aconteceu em Odessa, no Texas.<span class="img-fc" data-fonte="Cristina Quicler/AFP/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.pt/detail/fotografia-de-noticias/street-thermometer-reads-47-degrees-celsius-fotografia-de-noticias/1241284085"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27174044610137.jpg" alt="(Fonte: Cristina Quicler/AFP/Getty Images)">(Fonte: Cristina Quicler/AFP/Getty Images)Uma pesquisa publicada no JAMA Network Openexternal e apoiada pelo NIH deixou claro que a situação dos EUA piorou ao longo dos anos. Isso porque, entre maio e setembro de 2008 e 2017, os estudiosos descobriram que os índices de morte por calor estão escalando durante os dias de verão. Em 2008, 752 pessoas morreram em contraste com as 2.337 em 2011.E os EUA não são os únicos que estão sofrendo com o problema. Países da Europa seguem queimando com o calor, acumulando mais de 2 mil mortes na Espanha e em Portugal. As autoridades britânicas já descreveram a onda de calor como uma emergência nacional e, desde o último 19 de julho, o atual presidente dos EUA, Joe Biden, tem sido pressionado para acionar a Declaração de Estado de Emergência Climática.<h2>O que acontece</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28082256665010.jpg" alt="(Fonte: Miguel Riopa/Getty Images)">(Fonte: Miguel Riopa/Getty Images)A medida pode ser só um alerta sobre as graves mudanças climáticas, como a que foi emitida pelo governo de Melbourne em 2016, em decorrência do aumento significativo das temperaturas, como também um ato legislativo acompanhado de uma ação imediata e a longo prazo – como a tomada pelo País de Gales em 2019, que estabeleceu o compromisso de alcançar um setor público neutro em carbono até 2030.Se Biden acabar cedendo à pressão, o poder executivo dos EUA tomaria medidas em certas questões climáticas após a aprovação do Congresso, como interromper as exportações de petróleo bruto americano, colocando uma moratória (atraso ou suspensão) na perfuração de petróleo offshore.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28082422993012.jpg" alt="(Fonte: Nathan Howard/AP/Reprodução)">(Fonte: Nathan Howard/AP/Reprodução)Além disso, poderia impor penalidades a países envolvidos na contribuição para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global&nbsp;</a>e mudanças climáticas, como o Brasil, responsável por desmatamento em larga escala em queimadas que acontecem nas florestas tropicais da Amazônia. Biden também poderia pegar dinheiro do orçamento militar e direcionar para setores que ele acredita que precisam de mais atenção.Essas medidas são consideradas extremas e podem causar grandes movimentações no governo americano, alterando outras entidades governamentais pelo mundo. Esse é um dos motivos de a decisão não ser tomada de maneira tão abrupta, apesar do estado de calamidade do país, visto que causaria ações judiciais complexas, por exemplo, de companhias de petróleo ou debates de partidos da oposição.<h2>A problemática</h2><span class="img-fc" data-fonte="Drew Angerer/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/president-joe-biden-departs-the-oval-office-and-foto-jornalistica/1242015319"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28082541415016.jpg" alt="(Fonte: Drew Angerer/Getty Images)">(Fonte: Drew Angerer/Getty Images)Vale ressaltar que as medidas tomadas pela Declaração de Emergência Climática, ainda que visem resoluções imediatas, podem demorar décadas para surtirem algum efeito. São os processos burocráticos e o escândalo econômico mundial que podem acontecer caso Biden decida desviar bilhões de dólares para construir, por exemplo, turbinas eólicas.Para ele conseguir realizar o processo de captação de dinheiro, construção das turbinas, preparação de terrenos e inúmeros contratos, levaria pelo menos mais de 10 anos até que essa medida causasse algum efeito na redução de dióxido de carbono na atmosfera – mas faria.O senador do Oregon, Jeff Merkley, disse no Twitter que Biden precisa tomar decisões grandes com relação ao clima, começando por declarar uma emergência climática, para que o governo possa tomar medidas ousadas agora sobre os impactos desastrosos que o caos climático tem em nossa saúde, meio ambiente e economia.</body>

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O que acontece se for acionada a Declaração de Emergência Climática?

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Mudanças climáticas têm deixado chuvas e secas mais extremas e frequentes

<head></head><body>No final de 2021 o Brasil enfrentou dois cenários que pareciam bastante improváveis e contraditórios. Enquanto os estados do sul, sudeste e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121433-seca-de-quase-75-da-agua-do-pantanal-indica-escassez-do-bioma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">centro-oeste</a> encaravam uma&nbsp;forte estiagem, que fez reservatórios secarem e deixou a população sem água, estados do nordeste passaram por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119765-populacao-atingida-por-enchentes-aumenta-24-desde-o-final-de-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempestades devastadoras</a>. Enquanto uma parte do país precisou lidar com a falta de água, a outra estava sendo prejudicada pelo excesso.&nbsp;E o Brasil <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120674-6-lugares-que-nao-existem-por-conta-das-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não é o único país a lidar com o problema</a>. Recentemente, os Estados Unidos passaram por inundações recordistas que atingiram o centro-oeste do país no final de julho e início de agosto, deixando pelo menos 35 mortos e centenas desaparecidos. Enquanto isso, do outro lado do país, o Lago Mead — maior reservatório dos EUA — estava em um nível historicamente baixo, enfrentando seu terceiro ano de seca.<h2>Um problema conhecido da ciência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/10/10110126459088.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A situação que faz lugares relativamente próximos enfrentarem situações tão opostas e extremas é uma consequência direta das mudanças climáticas. Conforme a Terra esquenta, a atmosfera passa a acumular mais vapor d’água, e isso cria uma situação perfeita tanto para tempestades quanto para estiagens. “Esta têm sido uma crise em câmera lenta há duas décadas, está apenas convergindo neste momento”, disse Michael Crimmins, climatologista da Universidade do Arizona.A atmosfera da Terra pode armazenar cerca de 7% mais água por?°C de aquecimento. Agora, considere que a temperatura atual do nosso planeta subiu cerca de 1,2 °C acima das temperaturas pré-industriais. Isso faz com que a atmosfera leve mais tempo para ficar saturada de água. O resumo dessa variação é que nós estamos tendo cada vez menos tempestades, mas quando ocorrem, elas despejam mais água de uma só vez, resultando em inundações.Por outro lado, as temperaturas mais altas também fazem com que a água evapore mais rápido. Isso propicia que certas regiões se tornem secas com mais facilidade, se tornando mais propensas a incêndios florestais e menos capazes de reter água. Além disso, o acúmulo excessivo de água favorece tempestades e diminui a probabilidade de neve, que em muitos casos funcionam como reservatório de água, que depois derrete e alimenta os grandes rios.<h2>Futuro incerto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/10/10112846062109.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)À medida que as mudanças climáticas se intensificam, veremos mais eventos extremos de chuva em todo o país e no mundo. Também veremos secas mais intensas. Crimmins explica que “lugares secos tenderão a ficar mais secos e lugares úmidos tenderão a ficar mais úmidos”.É praticamente um consenso entre especialistas que essas são as consequências das mudanças climáticas. É fundamental que trabalhemos para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Existem medidas a médio e longo prazo pensando no problema, mas elas apenas o aliviam. É preciso pensar em como minimizar os impactos do que já estamos vivendo enquanto nos readaptamos.</body>

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Como as enchentes e as secas acontecem ao mesmo tempo?

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Várias espécies correm risco devido aos excessos humanos

<head></head><body>A história moderna da caça às baleias se baseia em dois pontos que a humanidade conhece bem: ganância e excesso. Quando a espécie mais lucrativa foi caçada a tal ponto de se tornar escassa, a próxima entrava na lista, depois a outra e assim por diante. Foi dessa forma que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120149-baleias-sao-animais-sociaveis-com-os-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caçamos baleias-azuis</a>, baleias-fin, baleias-sei e baleias-de-minke até não podermos mais.Como por muitas décadas nada foi feito para proteger esses animais, especialistas ambientais costumam dizer que a pesca baleeira&nbsp;seria mais como mineração sem fiscalização do que uma pesca sustentável.<h2>Como tudo começou</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11161829173301.jpg" alt="Baleia-jubarte no mar de Cortez, México. (Fonte: Gettyimages)">Baleia-jubarte no mar de Cortez, México. (Fonte: Gettyimages)O&nbsp;homem primitivo&nbsp;começou a caçar baleias unicamente por necessidade, especialmente nas zonas mais geladas do planeta: a carne e a gordura desses animais conseguiam atender às questões básicas de sobrevivência. Foi assim que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121764-baleias-assassinas-7-fatos-instigantes-sobre-as-orcas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carne de baleia</a> passou a estar presente nas principais refeições de indígenas da Groenlândia, por exemplo.Esses grupos usavam praticamente tudo de uma baleia: a gordura garantia energia e vitaminas ao corpo, bem como combustível para iluminação. A carne é rica em proteína, ferro e niacina. Os ossos podiam ser usados para construção de ferramentas e trenós.As baleias integram o grupo de cetáceos com mais de 90 espécies conhecidas.&nbsp;Nem todas estão ameaçadas de extinção, mas, no contexto geral, os cetáceos enfrentam duras ameaças às suas espécies, levando algumas delas à beira do desaparecimento total.Até a virada do século, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118694-conheca-os-estranhos-ancestrais-terrestres-das-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleias foram caçadas</a> por tudo o que podiam oferecer de forma exaustiva. Somente na década atual é que parte das populações ameaçadas começaram a se recuperar. No entanto, isso não é o bastante.<h2>A caça moderna de baleias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11162348017305.jpg" alt="(Fonte: Gettyimages)">(Fonte: Gettyimages)Como era de se esperar, chegou o tempo em que as coisas saíram do “modo sobrevivência” e chegaram às práticas comerciais: quanto mais as pessoas precisassem da gordura e da carne das baleias, mais dinheiro os caçadores ganhavam. E quanto mais dinheiro os baleeiros embolsavam, mais caçavam. Não demorou muito para que isso se tornasse um negócio lucrativo para muitos países.Aqui, cabe destacar o povo basco. Esse grupo étnico, com raízes na região sudoeste da França e noroeste da Espanha, deu início à primeira operação comercial oficial de caça às baleias. Isso aconteceu por volta do ano 1000. Os principais alvos eram as baleias-franca.Outros países viram que a prática era lucrativa e desenvolveram seus próprios modelos de caça de baleia. Os ingleses começaram a perseguir as baleias-da-groenlândia em 1611, nos arredores das colônias norte-americanas. O Japão iniciou seu projeto de caça comercial em 1675. Já os estadunidenses começaram a investir pesado na prática em 1712.Boa parte dos baleeiros comerciais preferiam caçar cachalotes, já que eram mais fáceis de pegar e carregavam muito óleo. Outras espécies, como as baleias-sei, as baleias-fin e as baleias-azuis eram um problema, pois além de grandes, nadavam mais rápido que os navios.Então, em 1863, o baleeiro norueguês, Svend Foyn, apresentou ao mundo o Spes et Fides, o primeiro navio baleeiro a vapor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11162239798304.jpg" alt="(Fonte: Gettyimages)">(Fonte: Gettyimages)Obviamente, com a nova tecnologia as coisas apenas piorariam para as baleias. Além do navio exclusivo, Foyn ainda criou o canhão de arpão: um equipamento que disparava um arpão com explosivos que detonavam dentro da baleia.Além de empregar dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo, o óleo de baleia estava presente em diversos itens do dia a dia das pessoas, tais como sabão, detergentes, lubrificantes, combustível para luminárias, margarina e até cosméticos. Sem contar a carne.<h2>Faz sentido continuar a caçar baleias?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11162549017313.jpg" alt="(Fonte: Gettyimages)">(Fonte: Gettyimages)Devido à pressão de ONGs, da sociedade e de entidades ambientais, a maioria dos países proibiu a caça às baleias. Afinal, os riscos de fazer com que esses animais sumissem dos mares não eram poucos e muito menos pequenos.Contudo, algumas nações, especialmente a&nbsp;Noruega e o Japão, continuam a caçá-las. A explicação é que estão fazendo isso em nome da ciência. Ou seja, capturando baleias para estudá-las cientificamente. Contudo, uma olhada mais atenta permite notar que as “razões científicas” por trás da retomada da caça comercial de baleias, não tem nada de científico.&nbsp;Normalmente, as baleias capturadas sob esse pretexto acabam em mesas de restaurantes, sendo que, não raro, cada animal pode ter um valor de mercado em torno dos US$ 1 milhão quando destinada para o consumo humano.</body>

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