Imagem de Rocha espacial colide com Marte e revela pedaços de gelo no megacurioso

Pesquisadores esperam que pedregulhos de gelo expostos possam ajudar a entender melhor as condições climáticas anteriores do planeta vermelho

<head></head><body>Os pesquisadores da missão InSight, da NASA, tiveram uma grande surpresa quando a sonda detectou um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120547-terremoto-de-jiajing-o-dia-mais-mortal-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremoto</a> maciço em Marte — de magnitude 4. O abalo sísmico foi registrado no dia 24 de dezembro de 2021, mas a causa para tal fenômeno ter acontecido permaneceu desconhecida por algum tempo.Agora, no entanto, os cientistas encontraram novas evidências a respeito do que gerou o estrondo no planeta vermelho: um meteoroide atingiu Marte a 3,5 km de distância da sonda e acabou criando uma nova cratera de impacto na superfície marciana. Esse novo buraco, por sua vez, revelou pedaços de gelo do tamanho de pedregulhos. Entenda mais sobre o caso!<h2>Superfície de Marte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10013511876000.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Fotos de antes e depois capturadas de cima pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que circula o planeta vermelho desde 2006, avistaram uma nova cratera em fevereiro do ano passado. Ao juntar os pontos com os acontecimentos do passado, os estudos revelaram que o causador de tudo provavelmente foi um dos maiores ataques de meteoroides em Marte desde que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122827-programa-artemis-a-missao-da-nasa-para-enviar-humanos-de-volta-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> passou a monitorar esse planeta.Imagens de duas câmeras instaladas no orbitador mostraram a zona de explosão da cratera, o que permitiu aos cientistas compará-la com o epicentro do terremoto detectado pelo InSight. Além disso, os pedaços de gelo foram encontrados enterrados mais perto do quente equador marciano do que qualquer gelo já detectado na região.O gelo exposto e a dramática zona de explosão preservada despertaram uma enorme curiosidade nos pesquisadores. Na visão de quem trabalha com o tema, existe a esperança de que o gelo revelado pelo impacto ajude os cientistas a entender melhor as condições climáticas anteriores em Marte — além de como e quando o gelo foi depositado e enterrado ali.<h2>Impacto do meteoroide</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10013541032001.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Na estimativa feita pelos especialistas, imagina-se que o meteoroide — nome dado para uma rocha espacial antes de atingir o solo — teria cerca de 5 a 12 metros de diâmetro. Na Terra, esse tamanho seria pequeno o suficiente para queimar na nossa atmosfera antes de gerar qualquer problema, mas o mesmo não pode ser dito sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119214-marte-pode-ter-duzias-de-lagos-em-seu-polo-sul-diz-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>.Como a atmosfera do planeta vermelho é apenas 1% tão densa quanto a nossa, o impacto foi significativo. Os dados sísmicos registrados pelo InSight indicam que essa é uma das maiores crateras do nosso sistema solar já observadas enquanto estava sendo criada. Apesar de Marte já estar repleta de crateras enormes, todas elas são muito mais antigas do que qualquer missão que já explorou esse planeta.Em comunicado oficial, a líder de ciência de impacto da InSight na Brown University em Providence, Ingrid Daubar, afirmou que esse é um momento emocionante para a história geológica. Quando ao gelo descoberto abaixo da superfície marciana, os especialistas têm a esperança que esse material possa geral água potável para consumo, combustível para propulsores de foguetes e até mesmo o cultivo de plantações e plantas por futuros astronautas.&nbsp;</body>

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Rocha espacial colide com Marte e revela pedaços de gelo

Imagem de Novo "Planeta Marshmallow" é tão leve que poderia flutuar em uma banheira no megacurioso

A recente descoberta está localizada a 580 anos-luz da Terra, na constelação de Auriga 

<head></head><body>As galáxias abrigam corpos celestes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108332-conheca-corpos-celestes-nomes-legais-espaco-sideral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nomes para lá de curiosos</a>, de acordo com suas peculiaridades: Planeta de Lava, Estrela de Energia Escura e Buraco Negro Primordial são alguns deles. Agora, cientistas descobriram um astro – um tanto quanto bem diferente – que pode liderar, de cabeça, essa lista.&nbsp;O Planeta TOI-3757b, cujo nome não aparenta ser nada amigável, está sendo chamado carinhosamente de “Planeta Marshmallow”. Isso porque sua densidade é de 0,27 gramas por centímetro cúbico, menos da metade da densidade de Saturno e cerca de um quarto da densidade da água, o fazendo ser comparado a um macio e fofinho marshmallow! Para se ter uma noção, se colocássemos o planeta inteiro em uma banheira gigante, ele flutuaria na água!<h2>Características incomuns</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/28/28011946214007.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Warwick/Mark Garlick)">(Fonte: Universidade de Warwick/Mark Garlick)O exoplaneta, ou seja, um planeta situado fora do nosso Sistema Solar, foi descoberto por um telescópio do Observatório Nacional Kitt Peak, no Arizona, Estados Unidos. Situado a 580 anos-luz da Terra, o planeta está localizado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122565-6-constelacoes-fascinantes-que-voce-deveria-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constelação</a> de Auriga. Apesar do nome delicado, ele consegue ser maior que Júpiter e foi considerado o exoplaneta gasoso com menor densidade orbitando uma estrela anã vermelha, mais fria que o Sol e outras estrelas maiores.&nbsp;Além disso, o astro também chama a atenção por suas volumosas dimensões – possui 150 mil quilômetros de largura. Para se ter uma ideia do quão grande ele é, fica a informação: o Planeta Terra tem "apenas" 12.756 quilômetros de diâmetro. E não para por aí! O movimento de órbita que o corpo celeste faz ao redor da estrela anã é muito rápido, conseguindo completar 1 ano em apenas 3,5 dias.&nbsp;Com todas essas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121949-5-das-coisas-mais-estranhas-existentes-no-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">características bizarras</a>, fica difícil o Planeta Marshmallow surpreender mais, certo? Errado! Os cientistas ainda estão muito intrigados com um determinado comportamento do astro.&nbsp;<h2>A estrela anã&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/28/28015856113000.jpg" alt="(Fonte: NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva/Spaceengine/M. Zamani)">(Fonte: NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva/Spaceengine/M. Zamani)Apesar de serem frias em relação ao nosso Sol e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121934-as-6-maiores-estrelas-hipergigantes-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras estrelas maiores</a>, as anãs vermelhas podem ser muito ativas e emitir erupções poderosas, sendo capazes de tirar um planeta de sua atmosfera. É isso que intriga tanto os astrônomos: como um ambiente tão inóspito e perigoso como esse Sistema Estelar pode ser o "lar" de um planeta tão fofinho, levinho e de uma densidade extremamente baixa?&nbsp;Felizmente, os cientistas já trabalham com as respostas e duas hipóteses sobre a possível combinação desses corpos surgiram. A primeira diz respeito ao núcleo do astro. Sua baixa densidade pode ser explicada pela presença de poucos elementos pesados no núcleo rochoso, gerando um impacto na densidade geral do planeta após a formação.&nbsp;Já a segunda hipótese tem relação com a órbita do exoplaneta. Os cientistas sugerem que ela seja ligeiramente elíptica, ou seja, se movimente de forma oval. Dessa forma, em alguns momentos o astro está mais afastado da estrela, e em outros mais perto. Esse superaquecimento durante o trajeto pode acabar fazendo com que a atmosfera do planeta inche.&nbsp;Para Shubham Kanodia, pesquisador do Laboratório de Ciência da Terra e Planetas, da Instituição Carnegie, planetas gigantes ao redor de estrelas anãs vermelhas são tradicionalmente muito difíceis de serem formados. Entretanto, a descoberta do Planeta Marshmallow é um grande passo para entender melhor como esses astros surgem.&nbsp;A expectativa para o futuro é que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122420-como-o-telescopio-james-webb-tirou-a-foto-mais-profunda-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial James Webb</a> consiga identificar de quais materiais é feita a atmosfera mais fofinha já encontrada em uma galáxia.</body>

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Novo 'Planeta Marshmallow' é tão leve que poderia flutuar em uma banheira

Imagem de 5 fatos impressionantes sobre os "Pilares da Criação" no megacurioso

Conheça mais sobre o aglomerado de poeira e gás que foi originalmente fotografado pelo telescópio Hubble em 1995

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122420-como-o-telescopio-james-webb-tirou-a-foto-mais-profunda-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial James Webb</a> foi posto para trabalhar nos últimos meses e conseguiu capturar uma imagem impressionante: os Pilares da Criação, um aglomerado de poeira, gás e estrelas bebês na Via Láctea. Os Pilares cativam pesquisadores desde que foram avistados pelo Telescópio Espacial Hubble em 1995.Além de sua beleza inigualável, essas imensas bolhas de gás e poeira no espaço foram comparadas a castelos no céu, estalagmites cósmicas, ou vislumbres de um recife de coral no espaço profundo. De acordo com a NASA, esse tipo de imagem é essencial para aprimorarmos nossos modelos de formação de estrelas. Ficou curioso para conhecer mais sobre o tema? Veja só essas cinco curiosidades sobre os Pilares da Criação!<h2>1. Distância da Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27193838680492.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Por mais que as fotos divulgadas recentemente pela NASA sejam de excelente qualidade e tragam um vislumbre sobre o que existe no espaço, os Pilares da Criação estão localizados a 6,5 mil anos-luz da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122942-mancha-solar-apontada-para-terra-preocupa-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. Mesmo assim, a Nebulosa da Águia (AKA M16), onde as bolhas de gás e poeira estão localizadas, pode ser vista a olho nu pelos humanos.Para isso, basta os admiradores de estrelas prestarem atenção na região entre as constelações de Serpens e Sagitário no céu noturno.&nbsp;<h2>2. Produto final</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27193840992493.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando vemos uma foto espacial sendo divulgada na mídia, instintivamente pensamos que não houve um grande trabalho para aquele resultado. No entanto, os astrônomos da Arizona State University, Jeff Hester e Paul Scowen, tiveram que juntar 32 imagens separadas tiradas pela câmera do Hubble em 1995 para alcançar o épico dos Pilares da Criação.O motivo? O Hubble usava a tecnologia de quatro câmeras separadas, cada uma capturando uma parte diferente de todo o objeto. Cada uma das quatro câmeras tirou duas imagens usando quatro filtros diferentes, que se uniram para um mesmo resultado.<h2>3. Lar da destruição</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27193843223494.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O nome "Pilares da Criação" vem pelo fato dessa região ser uma espécie de berçário estelar, feito de hidrogênio e poeira. Dentro dos pilares — que são enormes lacunas espaciais — novas estrelas vão se alimentando de gás. Porém, onde há criação também existe destruição.Isso ocorre porque um grupo de estrelas massivas e jovens, que estão iluminando toda a ação de longe das bolhas, vão destruindo tudo ao seu redor lentamente. A luz ultravioleta de novas estrelas corrói os pilares de poeira e gás em um processo chamado fotoerosão.<h2>4. Tamanho Colossal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27193851207495.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Por ser algo tão distante da Terra e de nossa realidade, dificilmente conseguimos imaginar com precisão como tudo no espaço pode ser colossal. E esse é o caso dos Pilares da Criação. Para se ter ideia, apenas o pilar da esquerda possui um pouco mais de quatro anos-luz de comprimento, o que significa 40 trilhões de quiômetros.Todo o complexo, por sua vez, possui cinco anos-luz de largura. Em métodos de comparação, o nosso sistema solar chega a ser menos que uma minúscula saliência no topo desses pilares.<h2>5. Formação do Sol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27193853348496.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Um fato curioso sobre os Pilares da Criação é que as evidências de estilhaços radioativos de uma supernova em nosso sistema solar sugerem que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121732-afinal-qual-e-a-cor-do-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> pode ter se formado de um aglomerado de outras estrelas massivas, muito parecido com o que acontece na Nebulosa Águia.Isso significa que, enquanto observamos esses incríveis fenômenos ao redor do universo, podemos estar vendo uma reprodução muito fidedigna de qual tipo de ambiente foi necessário para que o nosso Sol tenha se formado — consequentemente permitindo nossa existência.</body>

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5 fatos impressionantes sobre os 'Pilares da Criação'

Imagem de Como o fogo se comporta no espaço? no megacurioso

Experimentos de combustão conduzidos em gravidade zero na Estação Espacial Internacional mostram resultados surpreendentes

<head></head><body>Testes recentes feito a bordo da Estação Espacial Internacional mostraram que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122505-o-que-e-o-fogo-grego-a-arma-devastadora-do-imperio-bizantino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fogo</a> no espaço pode ser muito menos previsível e potencialmente mais letal do que já é na Terra. De acordo com o engenheiro aeroespacial da NASA, Dan Dietrich, a ciência observou incêndios em lugares onde nenhum ser humano achava capaz existir.Considerando que a combustão é provavelmente um dos experimentos químicos mais antigos da humanidade, é ainda uma grande surpresa para a comunidade científica que tal coisa continue a nos causar espanto, principalmente considerando que é algo feito de apenas três ingredientes básicos: oxigênio, calor e combustível. Entenda mais sobre a situação!<h2>Diferenças na combustão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04181344760517.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Quando uma chama queima na Terra, ela aquece toda a atmosfera ao seu redor, fazendo com que o ar se expanda e se torne menos denso. Sendo assim, a força da gravidade atrai o ar mais frio e mais denso para a base da chama, deslocando o ar quente para cima. Esse é o processo de convecção, que fornece oxigênio fresco ao fomo, que queimará até esse combustível acabar.Inclusive, é esse fluxo ascendente que faz com que as chamas em nosso planeta criem um formato de lágrima e pisquem esporadicamente. Porém, conforme descoberto pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122827-programa-artemis-a-missao-da-nasa-para-enviar-humanos-de-volta-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, coisas estranhas acontecem no espaço, onde a gravidade perde o controle sobre sólidos, líquidos e gases.Sem a gravidade, o ar quente se expande, mas não se move para cima, fazendo com que a chama persista por causa da difusão do oxigênio, só que com moléculas aleatórias à deriva no fogo. Além disso, a ausência do fluxo ascendente de ar quente faz com que os incêndios sejam em formato esféricos e extremamente lentos.<h2>Importância para o futuro</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/GNRlWQ-R06mVfyVo7nvRgQUib5k=/fit-in/1072x0/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/Phenomenon-Fire-Unbound-520.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04181142581515.jpg" alt="(Fonte: Paul Ferkul/NASA)">(Fonte: Paul Ferkul/NASA)De acordo com Dietrich, os <a href="http://-cultura/120776-6-astronautas-mais-jovens-a-desbravar-o-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a> da NASA se mostraram animados para realizar novos experimentos com combustão no espaço pelo fato dos incêndios espaciais parecerem algo alienígena. “Se você acender um pedaço de papel em microgravidade, o fogo se arrastará lentamente de uma ponta à outra”, disse.E por mais que o fogo lento pareça algo inofensivo, o fato de sobreviver por mais tempo na microgravidade pode ser definitivamente perigoso. Mesmo assim, a NASA já tem algumas aplicações práticas em mente para suas pesquisas. Utilizando esses métodos, os cientistas esperam descobrir se certos materiais são mais inflamáveis no espaço do que são na Terra e, portanto, se deveriam ser evitados.Os dados também sugerem que os extintores de incêndio das estações espaciais que esguicham mais gases em uma chama são menos eficazes do que terra firme, uma vez que concedem mais combustível para o fogo. Na visão de quem faz parte da equipe de trabalho, os experimentos realizados em microgravidade concedem uma oportunidade única para estudar a dinâmica do fogo e dos processos de combustão que seriam mascarados ou pelo menos complicados pela gravidade.&nbsp;</body>

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Como o fogo se comporta no espaço?

Imagem de Laniakea e o Arco Gigante: as maiores estruturas do Universo no megacurioso

Esse estudo pode mudar completamente o rumo da ciência

Voc&ecirc; sabe qual a maior estrutura do <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/46844-4-teorias-meio-malucas-mas-que-poderiam-explicar-o-nosso-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a>? Aqui vai uma dica: precisamos dar uma espiada no cosmos para encontr&aacute;-la. E com o avan&ccedil;o da tecnologia conseguimos enxergar muito mais do que os nossos olhos s&atilde;o capazes de perceber!
<h2>A imensid&atilde;o do Universo</h2>
<h2 style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/28/28211348321027.jpg" alt="a" /></h2>
Quando falamos do Universo, as dist&acirc;ncias s&atilde;o t&atilde;o grandes que n&atilde;o tem como calcular em quil&ocirc;metros. Por isso, os astr&ocirc;nomos criaram suas pr&oacute;prias unidades de medida. Uma delas &eacute; a dist&acirc;ncia que a luz pode percorrer, no v&aacute;cuo, em um ano &mdash; 9,46 trilh&otilde;es de km. Ela &eacute; chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ano-luz</a>.
Quando uma fonte de luz se move em nossa dire&ccedil;&atilde;o, seus comprimentos de onda s&atilde;o mais curtos, o que as direciona para a extremidade azul do espectro. &Agrave; medida que se afasta, as ondas se deslocam para o vermelho. &Eacute; dessa forma que os astr&ocirc;nomos conseguem dizer se um objeto c&oacute;smico est&aacute; se aproximando ou se afastando de n&oacute;s.
Sob a influ&ecirc;ncia da gravidade, os objetos c&oacute;smicos se unem no que s&atilde;o conhecidos como grupos de gal&aacute;xias. Esses grupos podem ser atra&iacute;dos para estruturas maiores, chamadas aglomerados de gal&aacute;xias. E esses aglomerados podem se agrupar, formando as maiores estruturas conhecidas no Universo: os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/61960-o-que-voce-sabe-o-universo-confira-algumas-curiosidades-sobre-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">superaglomerados</a> de gal&aacute;xias, que podem se estender por dist&acirc;ncias superiores a 100 milh&otilde;es de anos-luz.
<h2 style="text-align: justify;">Laniakea</h2>
Em 2014, a professora H&eacute;l&egrave;ne Courtois e a sua equipe de astr&ocirc;nomos, da Universidade de Lyon, anunciaram o mapeamento de um superaglomerado gigante em nossa gal&aacute;xia.
Para explicar seu formato, Courtois costuma usar a analogia de um sistema fluvial, em que riachos fluem para os rios, que se direcionam para o mar. E assim como a gravidade faz com que a chuva caia nos c&oacute;rregos e eles des&ccedil;am para os rios, as gal&aacute;xias s&atilde;o atra&iacute;das pelo poder da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/45265-atracao-gravitacional-da-terra-pode-derreter-um-pedacinho-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atra&ccedil;&atilde;o gravitacional</a> em dire&ccedil;&atilde;o a uma concentra&ccedil;&atilde;o enorme de massa: a Laniakea.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/28/28205943108026.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.bbc.com/portuguese/geral-62630268"> </a></figure>
Na imagem acima podemos imaginar como &eacute; esse superaglomerado. Cada um dos pontos &eacute; uma gal&aacute;xia e cada uma das linhas &eacute; o caminho que elas seguem. Laniakea cont&eacute;m cerca de 100 mil gal&aacute;xias como a nossa e 100 trilh&otilde;es de estrelas, se estendendendo por meio bilh&atilde;o de anos-luz. Seu nome significa &ldquo;c&eacute;u imenso&rdquo; em havaiano.
<h2 style="text-align: justify;">Arco Gigante</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/28/28212915870028.jpg" alt="a" /></figure>
S&oacute; agora que os cientistas est&atilde;o come&ccedil;ando a entender como os superaglomerados funcionam. Ainda falta descobrir como a gravidade mant&eacute;m esses sistemas gigantes unidos. Esses estudos tamb&eacute;m est&atilde;o sendo usados para questionar alguns princ&iacute;pios cient&iacute;ficos.
Nesse sentido, uma descoberta interessante foi feita pela estudante Alexia Lopez. Durante sua pesquisa, ela notou que, &agrave; medida que a luz viajava, nem toda ela chegava ao destino.&nbsp;
Por isso, ela criou um mapa 3D para tentar entender melhor e encontrou um padr&atilde;o: as manchas vermelhas s&atilde;o todas gal&aacute;xias ou aglomerados de gal&aacute;xias, e juntas elas parecem formar uma estrutura gigante em forma de arco, o Arco Gigante.
Esses novos estudos ainda est&atilde;o come&ccedil;ando, mas podem mudar toda a nossa percep&ccedil;&atilde;o do Universo.

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Laniakea e o Arco Gigante: as maiores estruturas do Universo

Imagem de Como o telescópio James Webb tirou a foto mais profunda do universo? no megacurioso

Imagens publicadas pelo telescópio James Webb revelam detalhes profundos do universo e marcam momento significativo para a exploração espacial

Na &uacute;ltima segunda-feira (11), espectadores de todo o mundo ficaram fascinados com a publica&ccedil;&atilde;o da primeira foto colorida tirada pelo telesc&oacute;pio James Webb. A imagem do aglomerado de gal&aacute;xias SMACS 0723, conhecida como o Primeiro Campo Profundo de Webb, marca a hist&oacute;ria da <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a> com detalhes nunca antes observados via infravermelho, resultando no material capturado mais profundo e n&iacute;tido do universo distante at&eacute; hoje.
Segundo a NASA, a luz capturada pelo Webb viajou por mais de 13 bilh&otilde;es de anos &mdash; ou a maior parte da idade do universo &mdash;, em um feito poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; tecnologia Near-Infrared Camera (NIRCam), instrumento capaz de gerar imagens de comprimento de onda de 0,6 a 5 m&iacute;crons e funcional como um sensor de onda para manter espelhos de 18 se&ccedil;&otilde;es funcionando em autonomia. Dessa forma, o aparelho trouxe gal&aacute;xias distantes para um foco n&iacute;tido, revelando "estruturas min&uacute;sculas e fracas que nunca foram vistas anteriormente".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12135807132313.jpg" alt="Aglomerado de gal&aacute;xias SMACS 0723. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Aglomerado de gal&aacute;xias SMACS 0723. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O detentor do recorde anterior e respons&aacute;vel por capturar o vislumbre mais profundo e mais antigo do espa&ccedil;o &eacute; o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble. Sua s&eacute;rie de campos de imagem mostrou como gal&aacute;xias de estrelas brilhantes j&aacute; estavam reunidas em um jovem universo, centenas de milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121771-5-ideias-que-contrariam-a-teoria-do-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>. Por&eacute;m, o James Webb foi capaz de ir al&eacute;m e foi projetado para alcan&ccedil;ar pontos mais distantes p&oacute;s-expans&atilde;o, detectando luz fora do alcance vis&iacute;vel e produzindo imagens de objetos mais fracos.
Especialista na detec&ccedil;&atilde;o de comprimentos de onda infravermelhos e espectroscopia, o Webb pode penetrar nas nuvens de poeira que obscurecem as estrelas rec&eacute;m-nascidas e consegue atravessar o cosmos mais do que qualquer outra tecnologia existente. Ele possui 6,6 m de largura de di&acirc;metro do espelho prim&aacute;rio &mdash; contra os 2,4 m do Hubble &mdash; e detecta objetos at&eacute; 100 vezes mais fracos que seu "concorrente", escaneando o universo e vislumbrando gal&aacute;xias que nasceram apenas 200 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_blank">5 mist&eacute;rios do Universo que a ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2>Como o James Webb captura fotos t&atilde;o detalhadas?</h2>
De acordo com Jonathan McDowell, astrof&iacute;sico do Centro de Astrof&iacute;sica e do Centro de Raios-X Chandra, o telesc&oacute;pio apresenta desafios para obter dados invis&iacute;veis a olho nu e criar uma imagem cientificamente &uacute;til. Para isso, cinco etapas s&atilde;o requeridas e exigem um amplo suporte n&atilde;o apenas do aparelho, mas de outros membros do estudo engajados.
De in&iacute;cio, o telesc&oacute;pio &eacute; direcionado para um ponto de interesse a partir de pesquisas preliminares sobre localiza&ccedil;&atilde;o. As an&aacute;lises levam em considera&ccedil;&atilde;o a &oacute;rbita de um objeto, a velocidade de deslocamento, a posi&ccedil;&atilde;o atual e dados gerais sobre suas coordenadas. Em seguida, o aparelho deve ser calibrado para evitar imprecis&otilde;es.
&ldquo;&Agrave;s vezes, passamos metade do nosso tempo tirando fotos de coisas que j&aacute; conhecemos&rdquo;, diz McDowell. &ldquo;Vamos tirar fotos para verificar a sensibilidade da c&acirc;mera, certificar-nos de que a geometria da c&acirc;mera est&aacute; correta, ou tirar uma foto do aglomerado de estrelas onde voc&ecirc; sabe a que dist&acirc;ncia as estrelas est&atilde;o e que lhe diz a escala da sua foto."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12140857210330.jpg" alt="Telesc&oacute;pio James Webb. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Telesc&oacute;pio James Webb. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o telesc&oacute;pio adequadamente apontado na dire&ccedil;&atilde;o certa, a luz entra pelo diafragma do equipamento, em um recurso de abertura semelhante aos das c&acirc;meras digitais convencionais. Por&eacute;m, em vez de usar mecanismos do popular acess&oacute;rio, aparelhos como o Hubble se baseiam em um dispositivo de carga acoplada (CCD) para filtrar uma faixa de comprimento de onda ou uma cor espec&iacute;fica.
Por fim, a imagem &eacute; processada e ganha uma atribui&ccedil;&atilde;o de cores capazes de serem identificadas pelo olho humano. Essa edi&ccedil;&atilde;o possibilita que a foto adquira um contexto e possa fornecer informa&ccedil;&otilde;es suficientes para a coleta de dados posterior. &ldquo;Todas essas informa&ccedil;&otilde;es contextuais devem ser aplicadas para fornecer uma imagem cientificamente &uacute;til em vez de qualquer imagem&rdquo;, conclui McDowell. &ldquo;N&atilde;o &eacute; apenas uma foto bonita. &Eacute; uma foto bonita da qual voc&ecirc; pode medir n&uacute;meros.&rdquo;
<h2>Mais imagens divulgadas pela NASA</h2>
Como prometido pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122178-nasa-seleciona-os-melhores-e-os-piores-filmes-de-ficcao-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, um novo conjunto de imagens capturadas pelo James Webb foi divulgado nesta quarta-feira (12). As fotos contemplam o espectro do exoplaneta WASP-96b, com evid&ecirc;ncias de neblina e nuvens &mdash; assinatura clara de &aacute;gua &mdash;, e a nebulosa planet&aacute;ria do Anel Sul, com a presen&ccedil;a de conchas expelidas de poeira e g&aacute;s de estrelas envelhecidas que podem um dia se tornar um novo planeta.
Al&eacute;m disso, o conjunto compacto de gal&aacute;xias Stephan's Quintet, &nbsp;localizado na constela&ccedil;&atilde;o de Pegasus, teve mais detalhes revelados, ao lado dos "Cosmic Cliffs" na nebulosa Carina. Confira as imagens abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12140026913315.jpg" alt="Espectro do exoplaneta WASP-96b. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Espectro do exoplaneta WASP-96b. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12140253882317.jpg" alt="Nebulosa planet&aacute;ria do Anel Sul. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Nebulosa planet&aacute;ria do Anel Sul. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12140415382320.jpg" alt="Stephan's Quintet. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Stephan's Quintet. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12140549741326.jpg" alt="&quot;Cosmic Cliffs&quot; na nebulosa Carina. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />"Cosmic Cliffs" na nebulosa Carina. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Este &eacute; um momento singular e hist&oacute;rico&rdquo;, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Miss&otilde;es Cient&iacute;ficas da NASA. &ldquo;Foram necess&aacute;rias d&eacute;cadas de empenho e perseveran&ccedil;a para nos trazer at&eacute; aqui, e estou imensamente orgulhoso da equipe Webb. Essas primeiras imagens nos mostram o quanto podemos realizar quando nos unimos em torno de um objetivo comum, para resolver os mist&eacute;rios c&oacute;smicos que nos conectam a todos. &Eacute; um vislumbre impressionante dos insights que ainda est&atilde;o por vir.&rdquo;

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Como o telescópio James Webb tirou a foto mais profunda do universo?

Imagem de Teoria das Cordas: como Pitágoras ajuda a entender o Universo no megacurioso

Através da música, filósofo grego formulou o pensamento que pode unificar todas as teorias sobre o funcionamento do Universo

<head></head><body>Alguma vez você já olhou para as estrelas e se perguntou: "seria possível explicar todos os fenômenos que estão acontecendo no Universo com apenas uma teoria?". Talvez isso pareça muito específico, mas essa pergunta vem sendo feita por diversos físicos ao longo do último século. E uma das ideias para essa teoria unificada nasceu há cerca de 2.500 anos.<h2>A Teoria de Tudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/24/24105549151149.jpg" alt="">Conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115238-a-teoria-de-tudo-modelo-indica-particula-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria de Tudo</a>, ela seria capaz de responder algumas perguntas extremamente complexas e que a nossa física atual não consegue explicar. Mas quais seriam estas perguntas?&nbsp;O que ocorreu antes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121771-5-ideias-que-contrariam-a-teoria-do-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>? Se o Universo está em expansão, para onde ele expande (ou, o que existe do lado de fora do Universo)? Existem outros universos? Quantas dimensões o Universo permite?O problema é que atualmente, duas das teorias mais famosas que nos permitem estudar o Universo apresentam respostas contraditórias para algumas dessas perguntas. A primeira delas é a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein. Ela nos ajuda a prever os movimentos das estrelas e das galáxias. Porém, ela não pode ser aplicada para entender o comportamento das partículas subatômicas.Por outro lado, a Teoria Quântica funciona de maneira perfeita para compreender os átomos. O seu problema é que, segunda ela, o Universo deveria ser sugado para dentro de um buraco negro. A ideia central da Teoria de Tudo é unificar teorias como essas duas, em uma única explicação que dê conta de todos esses questionamentos.<h2>Pitágoras e a Teoria das Cordas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/24/24105203649139.jpg" alt="Das cordas de uma lira para a compreensão do Universo.">Das cordas de uma lira para a compreensão do Universo.Os cientistas têm procurado demonstrar uma teoria unificada de diferentes maneiras e uma das mais populares atualmente é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113871-astronomos-miram-em-aglomerado-galactico-para-provar-teoria-das-cordas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria das Cordas</a>. E para entender como ela funciona, é preciso voltar cerca de 2.500 anos, até Pitágoras.Em dado momento, o filósofo grego observou o funcionamento de uma lira e percebeu que cordas diferentes emitem notas diferentes. Ele começou a aplicar este pensamento para outros fenômenos, acreditando que a natureza poderia ser explicada através da matemática da música.Agora, nós avançamos para o século XX, quando físicos começam a pensar sobre a possibilidade de existirem mais de quatro dimensões e que elas possam ser dobradas umas sobre as outras. E então, no final da década de 1960, Yoichiro Nambu, Holger Bech Nielsen e Leonard Susskind propuseram que as partículas subatômicas que formam o Universo podem ter o comportamento de cordas vibrantes.De maneira bem resumida, o que a Teoria das Cordas propõe, é que cada uma das centenas de partículas subatômicas existentes nada mais são do que cordas vibrando em frequências diferentes. Ou, como propôs Pitágoras, são notas musicas diferentes sendo tocadas em um mesmo instrumento, no caso, o Universo.Vale lembrar que como toda a teoria, a Teoria das Cordas é uma proposição que ainda não foi comprovada. Ela sugere coisas que ainda não foram observadas — e outras que hoje parecem ser impossíveis de serem confirmadas empiricamente. Isso faz com que ela seja um alvo fácil de críticas.</body>

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Teoria das Cordas: como Pitágoras ajuda a entender o Universo

Imagem de As 6 maiores estrelas hipergigantes do universo no megacurioso

Acostumados a pensar no Sol como uma enorme estrela, o Universo possui outras muito maiores. Conheça as estrelas hipergigantes!

<head></head><body>Olhar para o céu é um hábito que muita gente adota desde a infância, ainda que nas grandes cidades a poluição possa dificultar. A olho nu é difícil enxergar, mas o Universo possui <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a> hipergigantes, capazes de tornarem o Sol um pequenino astro.O fascínio sobre essa imensidão é grande a ponto de alguns profissionais tornarem o estudo destes corpos celestes sua obsessão. Que tal conhecer um pouco mais a respeitos das maiores estrelas do nosso Universo? Confira!<h2>1. UY Scuti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/17/17174542533552.jpg" alt="(Fonte: TheNerdSatan/Wikimedia Commons)">(Fonte: TheNerdSatan/Wikimedia Commons)Imagine uma estrela 1.700 vezes maior que o Sol. É exatamente essa a proporção que diferencia a maior estrela do Sistema Solar da UY Scuti, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234863-astrominibr-misterio-sumico-estrela-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hipergigante estrela</a> do Universo, que fica no topo de nosso ranking. Estrelas desse gênero são raras, com luminosidade, massa e tamanho muito grandes.&nbsp;Ela se encontra a 9.500 anos-luz de distância da Terra, localizada do lado de fora de Scutum (constelação do hemisfério celestial sul), sudoeste de Alpha Scuti e noroeste de Gamma Scuti. Foi catalogada pela primeira vez no século XIX, no ano de 1860.<h2>2. V766 Centauri Aa/HR 5171</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/13/13153443664303.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Localizada na constelação Centaurus, entre 4.900 e 11.700 anos-luz de distância do planeta Terra, a V766 Centauri fica a sudoeste de Beta Centauri e, diferente da anterior, é uma estrela hipergigante amarela.Sua temperatura em comparação ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120672-sonda-da-nasa-consegue-tocar-o-sol-em-feito-inedito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> é 21% mais baixa, enquanto seu diâmetro, apesar de incerto, é mais de 1.000 vezes maior. Foi catalogada pela primeira vez no Harvard Revised, em 1908, sofrendo algumas atualizações no seu registro ao longo das décadas seguintes.<h2>3. KY Cygni</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/13/13153645821309.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Descoberta no ano de 1930, a KY Cygni é uma estrela supergigante vermelha de imensa magnitude. Seu diâmetro é de 1,976 bilhão de quilômetro, e está localizada a 5.000 anos-luz do Planeta Terra.Sua vermelhidão se deve à extinção interestelar, um fenômeno em que a poeira e o gás de um objeto astronômico absorve e dispersa radiação eletromagnética. Apesar de suas propriedades ainda serem incertas, os cientistas sabem que a temperatura nessa estrela fica em torno de 3.500 Kelvins, equivalente a 3.226 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230971-aprenda-converter-celsius-fahrenheit.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">graus Celsius</a>. Haja calor!<h2>4. AH Scorpii</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/17/17174138721542.jpg" alt="(Fonte: ESO/L. Calçada/University of Warwick/Wikimedia Commons)">(Fonte: ESO/L. Calçada/University of Warwick/Wikimedia Commons)Uma das estrelas supergigantes vermelhas mais luminosas da Via Láctea, a AH Scorpii está localizada na constelação Scorpius. Com diâmetro aproximado de 1,963 bilhão de quilômetros, ela está distante de nosso planeta 1.060 anos-luz.Segundo os astrônomos, a AH Scorpii é cerca de 40% mais fria que o astro-rei de nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119161-6-grandes-segredos-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>. Entretanto, como a comparação é com o Sol, ser mais frio não significa que você precisaria de um casaco.<h2>5. W Cephei</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VXnqhLum7Vs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Localizada na parte inferior da constelação Cepheus, a W Cephei é uma estrela supergigante vermelho-alaranjada de grande magnitude. Foi vista pela pela primeira vez em 1896 e catalogada inicialmente há mais de 100 anos, em 1903, como um astro binário e variável.A menor parte dela foi incluída, em 1925, em uma lista de estrelas Be, uma espécie do gênero espectral B, um tipo frio e não supergigante. A maior parte, chamada de primária, tem massa 13 vezes maior e é 21% mais fria que o Sol.<h2>6. Westerlund 1 W237</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/13/13194036423000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Última integrante de nossa lista, mas não menos importante, a Westerlund 1 W237 é uma estrela supergigante vermelha localizada na constelação de Ara. Ela está rodeada por outras grandes estrelas, como a Westerlund 1-20 e a Westerlund 1-26. Em seu aglomerado estelar, é uma de quatro outras supergigantes vermelhas conhecidas.No seu gênero, é uma das maiores conhecidas e uma das mais luminosas. Sua distância para a Terra é de aproximadamente 8.500 <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm#:~:text=Na%20pr%C3%A1tica%2C%20um%20ano%2Dluz,9.461.000.000.000%20quil%C3%B4metros." rel="noopener noreferrer" target="_blank">anos-luz</a>, um número não muito preciso pelas dificuldades de aferição, optando por calcular a partir do aglomerado estelar. Seu raio mede 1,241 vezes o solar, tornando-o maior que a órbita de Júpiter.</body>

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As 6 maiores estrelas hipergigantes do universo

Imagem de 5 ideias que contrariam a teoria do Big Bang no megacurioso

Teoria que sustenta a cosmologia moderna segue alvo de debate pela comunidade acadêmica e sugere furos ainda mal explicados

<head></head><body>Modelo que define a cosmologia moderna, a teoria do Big Bang&nbsp;é responsável por explicar a vida no universo, que teria sido formado graças à explosão de uma gigantesca estrela. Porém, o evento segue cada vez mais atraindo dúvidas, à medida que membros da comunidade científica encontram "furos no roteiro" e tais questões seguem sem respostas convincentes.Leia abaixo algumas das principais problemáticas que colocam a teoria em cheque e descubra como tais lacunas contrariam um dos maiores mistérios das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121294-nasa-captura-imagens-de-tres-galaxias-se-unindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxias</a>:<h2>1. Geração de lítio e hélio com a explosão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/25/25011329233001.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)A teoria do Big Bang prevê que certas quantidades de elementos leves, incluindo lítio, hélio e deutério, foram produzidas durante a explosão — com uma amostra de 400 átomos de lítio para cada trilhão de átomos de hidrogênio. Porém, estudos recentes afirmaram que quanto mais velha uma estrela, menor a quantidade de lítio e hélio produzidos, com casos em que a estimativa não alcança sequer 1% do sugerido para a época da criação do universo.Dessa forma, traçando uma cronologia reversa para um passado de quase 13,5 bilhões de anos, acredita-se que nenhuma porção das substâncias tenha existido na história das primeiras estrelas, tornando o caso inconsistente em relação à liberação abundante de materiais.<h2>2. Violação da Primeira Lei da Termodinâmica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27171336097473.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Apesar de muitos cientistas descartarem a aplicabilidade da Primeira Lei da Termodinâmica no universo primitivo, afirmando que os princípios tendem a ser desfeitos à medida que o evento de criação do cosmos se aproxima, críticos sugerem que o próprio conceito da explosão é uma violação das regras.Isso porque o fundamento de James P. Joule nega a possibilidade da criação ou destruição de qualquer matéria ou energia, principalmente em um caso em que a origem de algo grandioso remete a um vazio completo.<h2>3. Evento mais rápido que a velocidade da luz?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27172340863490.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O período inflacionário do Big Bang, avaliado entre 10,33 e 10,32 segundos após a explosão, contraria a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da Relatividade</a>, que indica a inexistência de alcances para além da velocidade da luz.A previsão, apesar de considerar o universo como liso e homogêneo, revelou o rápido surgimento de estruturas de galáxias cada vez maiores, como resultado da Radiação Cósmica de Fundo em Microondas (CMB) e de um consequentemente alinhamento não aleatório de flutuações, violando a ideia de isotropia ideal.<h2>4. Brilho da superfície</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27174104332505.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Astrofísicos e cosmólogos argumentam que o desvio para o vermelho dos corpos celestes foi erroneamente interpretado. A variável, que relaciona a redução da frequência das partículas de fótons segundo a velocidade de afastamento das galáxias, seria causada por uma espécie de ilusão de ótica e evidenciaria um tamanho acentuado dos objetos, com tendências a reduzir o brilho emanado pela superfície.Porém, observações confirmaram que o brilho da superfície era constante mesmo com as mudanças de distância, revelando suspeitas sobre um universo que não estava em expansão. Assim, teóricos puderam negar a possibilidade de fusões de galáxias e de aglomerados de estrelas hiper pequenas, visto que sua massa de astros luminosos seria maior que sua massa total.<h2>5. Ausência de matéria escura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27174830631506.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para que o Big Bang pudesse ocorrer, seria necessário a existência de partículas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111166-teoria-de-stephen-hawking-sobre-natureza-da-materia-escura-e-contestada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria escura</a>, responsáveis por gerar forças gravitacionais que movimentariam as galáxias a centenas de quilômetros por segundo.Porém, observações recentes encontraram irregularidades em sua quantidade, visto que as baixas velocidades médias, a configuração em disco de galáxias-satélites e a ausência do efeito de viscosidade no cosmos tornariam inviável uma explosão das proporções previstas.</body>

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5 ideias que contrariam a teoria do Big Bang

Imagem de Segundo o Pentágono, OVNIS foram responsáveis por queimaduras e gravidezes no megacurioso

Jornal britânico The Sun teve acesso a 1500 páginas oficiais do governo dos EUA sobre objetos voadores não identificados 

<head></head><body>Recentemente, a sede do Departamento de Defesa dos EUA, conhecida como Pentágono, divulgou 1500 páginas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220041-pentagono-divulga-relatorio-ovnis-confira-conclusoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">documentos relacionados</a> a objetos voadores não-identificados (OVNI). Nesses arquivos, existem vários relatos de cidadãos que tiveram queimaduras causadas por elementos radioativos, abduções e até casos de mulheres que "apareceram" grávidas.Esses documentos foram coletados pelo Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AAITIP), órgão oficial do governo criado para lidar com ameaças aeroespaciais. O AAITIP era um programa secreto das forças armadas estadunidenses que atuou entre os anos de 2007 e 2012, quando foi finalizado.Desde então, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/46846-conheca-9-fatos-curiosos-sobre-o-pentagono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pentágono</a> tem liberado os documentos do programa aos jornalistas que fazem pedidos pela Lei de Acesso à Informação dos EUA. O pedido que liberou essas 1500 páginas foi feito pelo jornal britânico The Sun. Os relatórios trazem depoimentos de testemunhas, relatórios militares, laudos médicos, imagens e outras informações ligadas ao aparecimento dessas naves.<h2>Tecnologia desconhecida “ameaça os interesses dos EUA”</h2><span class="img-fc" data-fonte="US Navy/Reprodução" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/cKWBK9HqcRijlS_pPo4zvGQ73JM=/0x0:1600x900/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/l/T/C9F87CRMuu4JmhazDSVQ/alienigenas-nos-eua.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13124255853217.jpg" alt="(Fonte: US Navy/Reprodução)">(Fonte: US Navy/Reprodução)Um trecho do relatório do The Sun mostra que uma das possíveis causas para as várias queimaduras radioativas das pessoas que tiveram contato com OVNIs seria o uso de um “sistema de propulsão relacionados à energia”. Esse sistema não seria de fácil defesa, por isso, foi caracterizado pela agência como uma “ameaça aos interesses dos EUA”.Ainda de acordo com esse relatório, 42 pessoas tiveram ferimentos desse tipo, todos supostamente causados pelo contato com naves que não foram identificadas. Contudo, o número total de pessoas com esse tipo de ferimento pode ser bem maior, pois o relatório acrescenta que outros 300 casos semelhantes não foram publicados.<h2>Governo americano chegou a investigar fantasmas e elfos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/25/25180828656668.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para organizar as investigações, o governo criou uma categoria para abrigar todos os relatos relacionados a fenômenos paranormais. Assim, gerava-se um relatório para os depoimentos que alegavam contato com fantasmas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121379-da-mitologia-a-literatura-a-origem-historica-dos-elfos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elfos</a>, pés-grande, alienígenas ou qualquer criatura não natural.O governo também conduziu estudos sobre tecnologias desconhecidas, ou até agora consideradas inviáveis, como capas de invisibilidade e robôs controlados pela mente. Planos para manter contato com civilizações alienígenas e projetos de colonização de outros planetas também estão presentes nas 1500 páginas obtidas pelo The Sun. </body>

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