Imagem de Tratado do Espaço Sideral: o controverso documento do direito espacial no megacurioso

O acordo de 1967 estabelece uma estrutura de como as nações devem se comportar no espaço, mas suas falhas podem causar problemas

<head></head><body>Em meio às tensões provocadas pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120180-quando-o-mundo-quase-entrou-numa-guerra-nuclear-em-1983.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria&nbsp;</a>e a disputa acirrada pelo poderio do espaço durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119953-como-foi-decidido-o-fim-da-corrida-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Corrida Espacial</a>, os Estados Unidos, o Reino Unido e a então União Soviética elaboraram um tratado que se tornaria a espinha dorsal do direito espacial internacional, visando atenuar a proporção do sentimento bélico crescente entre as nações com as explorações espaciais.O Tratado sobre os Princípios que Governam as Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Exterior, incluindo a Lua e Outros Corpos Celestes, popularmente conhecido como Tratado do Espaço Sideral (assinado em 1967), esperava garantir a exploração pacífica do espaço, fornecendo uma estrutura duradoura de como as nações deveriam se comportar ao usar ou estar na órbita da Terra.Essa grande lista de princípios dita o que as nações podem fazer ou não no espaço e além dele, como, por exemplo, a contaminação de planetas do sistema solar. Mas existe um grande problema em meio a tudo isso.<h2>Uma lista inconclusiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/19/19144605173325.jpg" alt="(Fonte: United Nations/Reprodução)">(Fonte: United Nations/Reprodução)Em matéria ao The Verge, o professor de pesquisa política espacial e assuntos internacionais da Universidade George Washington, Henry Hertzfeld, disse que o maior problema do tratado é que ele não é muito detalhado, o que não resolve todos os problemas que implicam na exploração espacial.Grande parte disso se deve pelo fato de que o então presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, propôs que os princípios do Tratado do Espaço Sideral fossem baseados no Tratado da Antártida, ratificado em 1959. Como resultado, há muitas semelhanças entre um e outro ao longo dos 17 artigos curtos que o configuram, mudando apenas onde essas condutas devem ser aplicadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/19/19144832706327.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)O acordo, então, foi feito apenas para resolver problemas que poderiam surgir conforme a tecnologia espacial avançava, visto que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118352-o-voo-de-yuri-gagarin-60-anos-do-primeiro-homem-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Yuri Gagarin</a> estava longe de sair da Terra, assim como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120702-como-surgiu-a-conspiracao-de-que-o-pouso-na-lua-nao-aconteceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neil Armstrong</a> estava de pisar na Lua pela primeira vez na História da humanidade.Ainda que seja a fonte mais importante e fundamental da lei espacial internacional, atuando como base para toda a legislação espacial criada no último meio século, o tratado segue sendo flexível em sua interpretação e limitado, deixando muitas brechas ainda não corrigidas ao longo do caminho acerca de como uma nação deve se comportar lá em cima.<h2>Olhando pelas rachaduras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/19/19144927706330.jpg" alt="(Fonte: ThinkStock)">(Fonte: ThinkStock)Um exemplo disso é que o Tratado do Espaço Sideral sempre estabeleceu que as nações deviam ter livre acesso ao espaço. Todas elas, sem exceção, deveriam utilizá-lo de maneira pacífica e em benefício e interesse dos países.Em um de seus artigos, o acordo ressalta que o espaço e seus corpos celestes não podem ser apropriados por uma nação, portanto, nenhum país pode reivindicar a Lua como propriedade, por exemplo. Essa regra é a mesma que consta no Tratado da Antártida, visando frear o que aconteceu durante a exploração da Antártida na primeira metade do século XX, quando começaram a se apropriar de porções territoriais.Em 2015, no entanto, o Congresso dos EUA aprovou a Lei de Competitividade de Lançamentos Espaciais Comerciais dos EUA, que garantiu que qualquer empresa sediada em território americano obteria os direitos de qualquer coisa que coletasse do espaço, argumentando que tais ações "não são proibidas pelo Tratado do Espaço Sideral".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/19/19145352082331.jpg" alt="(Fonte: Harvey Georges/Associated Press)">(Fonte: Harvey Georges/Associated Press)Portanto, isso permitiu que empresas privadas, como a Moon Express, planejassem viagens lunares com o objetivo a longo prazo de minerar a superfície da Lua em busca de água, por exemplo, ou extrair água e outros recursos de asteroides, como a Planetary Resources pensa em fazer.Ainda que alguns especialistas aleguem que esse tipo de interpretação seja razoável, nem todos os 104 países que aderiram ao acordo podem achar o mesmo. “Mesmo que tenhamos resolvido isso em nosso país (EUA) e dito que está dentro de nossas obrigações do tratado, nem todos podem concordar internacionalmente”, disse Hertzfeld.</body>

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Tratado do Espaço Sideral: o controverso documento do direito espacial

Imagem de 5 experiências feitas no espaço que parecem sem sentido no megacurioso

Os avanços tecnológicos feitos no espaço foram muito importantes para a humanidade, mas nem todos eles fazem sentido...

A conquista do espa&ccedil;o pela humanidade foi uma passo fundamental para a nossa evolu&ccedil;&atilde;o. Isso porque permitiu &agrave; ci&ecirc;ncia desenvolver pesquisas que seriam dif&iacute;ceis de serem replicadas em solo terrestre. A ambi&ccedil;&atilde;o humana de sair da Terra e explorar o Universo tamb&eacute;m foi um fator que catalisou in&uacute;meras descobertas e evolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gicas.
Entretanto, existem algumas pesquisas que, quando sabemos que estiveram envolvidas com o espa&ccedil;o, nos causam estranhamento. Acompanhe-nos nessa jornada para conhecer cinco experi&ecirc;ncias conduzidas fora da &oacute;rbita terrestre que podem (ou n&atilde;o) fazer sentido algum.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121278-o-que-aconteceria-se-um-bebe-nascesse-no-espaco.htm" target="_blank">O que aconteceria se um beb&ecirc; nascesse no espa&ccedil;o?</a>
<h2>1. Os super camundongos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07191641140414.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
N&atilde;o ria, mas cientistas desenvolveram um experimento para criar super <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236503-novo-tratamento-cancer-usa-bacteria-controlada-som.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camundongos</a>... no espa&ccedil;o. Seguinte: alguns ratinhos foram modificados geneticamente, de modo que sua massa muscular dobrasse, a fim de compreender os efeitos que a microgravidade tem na perda de massa muscular e massa &oacute;ssea.
Assim, os camundongos modificados ficaram 33 dias no espa&ccedil;o e, nesse per&iacute;odo, n&atilde;o tiveram nenhuma perda, enquanto o grupo "normal" perdeu cerca de 18% de musculatura e massa &oacute;ssea. O experimento visa diminuir o impacto da microgravidade nos corpos dos astronautas a longo prazo.
<h2>2. Planta&ccedil;&otilde;es espaciais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07192302297416.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120970-por-que-a-nasa-esta-explorando-o-fundo-dos-oceanos-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> tem um projeto para o plantio de verduras no espa&ccedil;o, que iniciou com uma simples muda de alface romana, escolhida pela rapidez com que a esp&eacute;cie se desenvolve. Ap&oacute;s o plantio em situa&ccedil;&atilde;o controlada, as plantas ficam prontas para consumo em at&eacute; 28 dias.
A ag&ecirc;ncia espacial norte-americana quer criar um sistema de cultivo regenerativo, ou seja, que permita o plantio de vegetais de maneira cont&iacute;nua. Al&eacute;m de variedades de alface, repolho, couve e flores, que j&aacute; est&atilde;o sendo cultivadas, a ideia &eacute; que frutas e outras hortali&ccedil;as mais complexas tamb&eacute;m sejam plantadas no espa&ccedil;o.
<h2>3. Nova fragr&acirc;ncia de perfume</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07192657547420.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
H&aacute; pouco mais de 20 anos, a NASA assinou um contrato de parceria com a International Flavors and Fragrances (IFF), uma empresa dos Estados Unidos que produz sabores, fragr&acirc;ncias e ativos para cosm&eacute;ticos. A proposta era estudar o impacto da gravidade zero no cheiro de uma rosa.
O IFF pretendia desenvolver um novo perfume tendo como ponto de partida a experi&ecirc;ncia espacial. As amostras tiveram redu&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o dos &oacute;leos essenciais, alterando o cheiro da rosa. Como resultado, a IFF criou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117257-10-perfumes-com-aromas-totalmente-inusitados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfume</a> "Zen".
<h2>4. Estudo com g&ecirc;meos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/14/14163600044472.jpg" alt="Mark e Scott Kelly, respectivamente. (Fonte: Nasa/Robert Markowitz/Wikimedia Commons)" />Mark e Scott Kelly, respectivamente. (Fonte: Nasa/Robert Markowitz/Wikimedia Commons)
Experimento conduzido pela Nasa com os g&ecirc;meos Mark Kelly e Scott, o Twin Study (como &eacute; chamado) queria entender como a microgravidade afeta o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120627-como-o-corpo-humano-se-comporta-em-365-dias-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corpo humano</a>. Para isso, enquanto Scott estava no espa&ccedil;o, Mark ficou na Terra, sendo que ambos tiveram uma rotina de testes iguais.&nbsp;
Os resultados mostraram que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116045-por-causa-da-microgravidade-cerebro-se-reorganiza-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microgravidade</a> impacta, e muito, no nosso corpo: Scott teve perda de massa corporal, altera&ccedil;&atilde;o no formato do olho, ficou com o sistema imunol&oacute;gico hiperativo e sofreu altera&ccedil;&otilde;es em seus cromossomos.
<h2>5. Experimento de fogo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07193238359427.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
Com a cria&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233314-estacao-espacial-internacional-desativada-cair-terra-2031.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>, a NASA precisou pensar em todos os aspectos poss&iacute;veis para garantir a seguran&ccedil;a da esta&ccedil;&atilde;o, dos astronautas e cientistas que l&aacute; estariam. Um dos experimentos, chamado de SoFIE, consistia em incendiar a EEI de modo seguro.
Mas calma, tudo foi feito em um ambiente controlado para que os cientistas aprendam como o fogo se espalharia e como agiria nos diferentes materiais com os quais se trabalha em baixa gravidade. O sucesso de um experimento como esse &eacute; fundamental ao avan&ccedil;o para uma eventual coloniza&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o.

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5 experiências feitas no espaço que parecem sem sentido

Imagem de Catálogo Exótica: o projeto que ajudará na procura de vida alienígena no megacurioso

E promete possuir os recursos mais revolucionários da ciência

Nos Estados Unidos, especificamente em meados da d&eacute;cada de 1960, foi quando a ufologia come&ccedil;ou a ganhar espa&ccedil;o n&atilde;o s&oacute; na sociedade &mdash; nas manchetes sobre avistamentos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120583-pentagono-liberou-relatorio-ultrassecreto-de-17-anos-sobre-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Objetos Voadores N&atilde;o Identificados</a> (OVNIs) &mdash; como tamb&eacute;m na ci&ecirc;ncia. <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117012-wow-o-sinal-de-origem-extraterrestre-mais-provavel-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Sinal Wow&nbsp;</a>de 1977, estudado pelos cientistas do Instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), foi um bom exemplo do quanto esse campo passou a se engajar para al&eacute;m da grande histeria social que o t&oacute;pico se tornou.
Afinal de contas, eles estavam mais interessados em encontrar a verdadeira possibilidade de uma civiliza&ccedil;&atilde;o fora da Terra do que os humanoides inventados pela fic&ccedil;&atilde;o e inflamados pelo gosto popular. Sempre ficou claro que a vida alien&iacute;gena, ainda que n&atilde;o como imaginamos, exista em algum lugar profundo do Universo, portanto a astrobiologia&nbsp;surgiu com o intuito de investigar semelhan&ccedil;as entre ambientes extremos na Terra e aqueles no espa&ccedil;o para procurar condi&ccedil;&otilde;es em que a vida possa evoluir.
Foi compilando um comp&ecirc;ndio imenso e pr&aacute;tico de termos, m&eacute;todos, anomalias e outras refer&ecirc;ncias relacionadas a essa busca extraterrestre que surgiu o Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_blank">5 mist&eacute;rios do Universo que a ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2>A iniciativa</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Marietta College&nbsp;" data-fonte-url="https://www.marietta.edu/sites/default/files/styles/article_header/public/images/events/event-aliens.jpg?h=ddb1ad0c&amp;itok=FMR2PJz0"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27225938037006.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O projeto faz parte do Breakthrough Listen (BL), o maior programa de pesquisa cient&iacute;fica de todos os tempos, destinado a encontrar evid&ecirc;ncias de civiliza&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da Terra.
Lan&ccedil;ado em 2015 pelos empres&aacute;rios israelenses Julia e Yuri Milner, o programa vem de uma iniciativa que levar&aacute; 10 anos de trabalho e custar&aacute; US$ 100 milh&otilde;es, buscando atingir uma escala de estudo sem precedentes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27230037787007.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
O BL faz um levantamento de mais de 1 milh&atilde;o de estrelas pr&oacute;ximas da Terra, varrendo o centro da gal&aacute;xia e todo o plano gal&aacute;ctico por meio de instrumentos 50 vezes mais sens&iacute;veis que os telesc&oacute;pios existentes dedicados &agrave; busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre, cujas pesquisas de r&aacute;dio cobrem 10 vezes mais do c&eacute;u do que os programas anteriores, al&eacute;m de serem 100 vezes mais r&aacute;pidos.
O programa se prop&otilde;e a uma pesquisa profunda de todas as transmiss&otilde;es &oacute;pticas a laser, 1000 vezes mais eficazes em encontrar sinais de laser do que as pesquisas comuns de luz vis&iacute;vel. O BL combina esses instrumentos com softwares inovadores e t&eacute;cnicas de an&aacute;lise de dados. Ou seja, &eacute; um empreendimento que visa arrancar resultados valiosos que nunca foram alcan&ccedil;ados por ningu&eacute;m. Quem sabe o que eles podem encontrar?
<h2>A grande esperan&ccedil;a c&oacute;smica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27230209866008.jpg" alt="(Fonte: Futurism/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Futurism/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em um dos bra&ccedil;os do programa est&aacute; o "Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica", um documento de 122 p&aacute;ginas, gratuito e dispon&iacute;vel online ao p&uacute;blico sob o nome One of Everything: The Breakthrough Listen Exotica Catalog, contendo 700 objetos celestes potencialmente habitados por vida extraterrestre e uma quantidade imensa de dados relacionados &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o deles.
O autor do Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica, Dr. Brian Lacki, salientou que esses "objetos habit&aacute;veis" podem conter indicadores de tecnologia desenvolvida por alien&iacute;genas que seriam fundamentais para o estudo dos seres humanos.
Os objetos podem ser compostos de cometas &agrave; gal&aacute;xias, contendo as denominadas "assinaturas tecnol&oacute;gicas": qualquer propriedade ou efeito mensur&aacute;vel que forne&ccedil;a evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica de tecnologia passada ou presente. Os objetos podem conter as tecnoassinaturas, descobertas ao longo dos anos gra&ccedil;as aos projetos cient&iacute;ficos, como a busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre.
Para o Dr. Lacki, muitas descobertas importantes podem ter sido perdidas ao longo do tempo porque ningu&eacute;m estava procurando no lugar certo. Um exemplo disso seria a descoberta dos exoplanetas antes da d&eacute;cada de 1990. Se os astr&ocirc;nomos estivessem procurando por sistemas estelares diferentes dos nossos, eles poderiam ter chegado &agrave; conclus&atilde;o muito mais cedo.
Portanto, o "Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica" &eacute; uma esperan&ccedil;a de que qualquer programa possa us&aacute;-lo como um "cruzeiro de extors&atilde;o" ao redor do Universo, como disse Lacki em um comunicado &agrave; imprensa. &Eacute; esperan&ccedil;a de que o projeto possa ajudar na revela&ccedil;&atilde;o de outra vida nesse "oceano c&oacute;smico".

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Catálogo Exótica: o projeto que ajudará na procura de vida alienígena

Imagem de NASA captura imagens de três galáxias se unindo no megacurioso

Por conta dos processos gravitacionais, novas estrelas estão sendo formadas a partir do acúmulo de poeira estelar

A gravidade pode unificar gal&aacute;xias ou separ&aacute;-las por completo, mas &eacute; certo que conseguir documentar esses processos &eacute; algo fascinante e raro &mdash; mesmo que estejamos em uma &eacute;poca com telesc&oacute;pios espaciais avan&ccedil;ados e modernos. Por esse motivo, as fotos divulgadas pela NASA e pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) no dia 14 de fevereiro s&atilde;o especiais.
Imagens obtidas atrav&eacute;s do Hubble mostraram 3 gal&aacute;xias se convergindo em 1 s&oacute;. Segundo os pesquisadores, essa nova forma&ccedil;&atilde;o est&aacute; localizada a 681 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de C&acirc;ncer.
Como a for&ccedil;a gravitacional dessa fus&atilde;o tripla &eacute; t&atilde;o intensa, poeiras estelares est&atilde;o se acumulando para formar novas estrelas, causando protuber&acirc;ncias na nuvem gal&aacute;ctica.&nbsp;
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_blank">5 mist&eacute;rios do Universo que a Ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2 class="uk-text-justify">Fus&atilde;o de gal&aacute;xias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/28/28115412372094.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
As fus&otilde;es s&atilde;o maneiras comuns de gal&aacute;xias crescerem e irem moldando novas estrelas desiguais e &uacute;nicas. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37834-voce-sabe-por-que-a-via-lactea-tem-esse-nome-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> que conhecemos hoje, por exemplo, &eacute; provavelmente resultado de uma fus&atilde;o de 2 ou mais gal&aacute;xias. Essa &eacute; uma vis&atilde;o baseada na enorme corcova localizada no centro da gal&aacute;xia &mdash; que indicaria a colis&atilde;o do processo de fus&atilde;o.
Uma fus&atilde;o pode ser proveniente de um processo de "g&aacute;s molhado" &mdash; em que as partes presentes na opera&ccedil;&atilde;o ainda est&atilde;o cheias de g&aacute;s e muito geladas &mdash; ou por "g&aacute;s seco", quando os corpos celestes j&aacute; est&atilde;o mais velhos e sem muito g&aacute;s. Fus&otilde;es molhadas t&ecirc;m uma maior taxa de cria&ccedil;&atilde;o de novas estrelas e costumam resultar em gal&aacute;xias el&iacute;pticas muito brilhantes.&nbsp;
Segundo os cientistas, a fus&atilde;o observada pelo Hubble est&aacute; em andamento h&aacute; mais de 1 s&eacute;culo e foi rotulada de IC 2431. Quem descobriu essa fus&atilde;o foi o astr&ocirc;nomo franc&ecirc;s Stephane Javelle em 1896, usando um telesc&oacute;pio muito menor. Na &eacute;poca, Javelle acreditava que existiam 4 gal&aacute;xias se fundindo naquela regi&atilde;o. Por&eacute;m, os cientistas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119879-6-invencoes-da-nasa-que-usamos-todos-os-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e da ESA acreditam ser apenas 3.
<h2 class="uk-text-justify">Imagens impressionantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/28/28115500669095.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A fus&atilde;o IC 2431 n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica que tem sido observada pelos astr&ocirc;nomos. A 5 mil anos-luz de dist&acirc;ncia daqui, uma colis&atilde;o entre 2 gal&aacute;xias em movimento est&aacute; causando uma tempestade de novas estrelas. A &uacute;ltima foto desse fen&ocirc;meno foi postada no dia 22 de fevereiro pela NASA.
Nas imagens, o Hubble identificou a antiga gal&aacute;xia NGC 2444 sugando a gal&aacute;xia NGC 2445. &Agrave; medida que a colis&atilde;o se aproxima, o campo gravitacional da NGC 2444 faz os gases da NGC 2445 serem estimulados e, assim, um rastro de jovens estrelas azuis &eacute; deixado para tr&aacute;s. As massas estelares rec&eacute;m-nascidas repousam no "cora&ccedil;&atilde;o" da gal&aacute;xia menor e estima-se que tenham de 1 a 2 milh&otilde;es de anos.&nbsp;
Entretanto, a fus&atilde;o de gal&aacute;xias tamb&eacute;m revela uma for&ccedil;a assustadora. Conforme observado pelas imagens obtidas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104360-sem-manutencao-telescopio-hubble-pode-cair-na-terra-por-volta-de-2030.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telesc&oacute;pio Hubble</a>, uma teia de gases negros tem vazado do n&uacute;cleo de nascimento das estrelas. Suas origens e seus componentes ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio para a Ci&ecirc;ncia, mas &eacute; poss&iacute;vel que isso esteja causando uma s&eacute;rie de novas explos&otilde;es na regi&atilde;o.

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NASA captura imagens de 3 galáxias se unindo

Imagem de O que aconteceria se um bebê nascesse no espaço? no megacurioso

Com extremas mudanças gravitacionais, o parto no espaço seria completamente diferente do que acontece na Terra

<head></head><body>A cada ano que passa, o ser humano parece mais conectado com missões intergalácticas e disposto a desbravar o universo. Isso significaria que, em dado momento, seria possível uma mulher acabar tendo um filho fora da Terra. Mas o que aconteceria se um bebê nascesse no espaço? O parto seria normal?Cientistas estudaram a gravidez de muitos animais fora de órbita, incluindo salamandras, peixes e ratos, mas testes nunca foram feitos com humanos. Ao todo, 60 mulheres já foram ao espaço desde que as missões espaciais tiveram início, porém nenhuma ficou grávida durante a viagem ou deu à luz enquanto estava flutuando em gravidade zero.<h2>Diferenças no parto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03184351262810.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Caso chegue o momento que os humanos tenham o primeiro bebê fora da Terra, algumas coisas precisam ser levadas em consideração. A primeira e mais óbvia é que existe uma diferença gravitacional gritante em nosso planeta e fora dele. Isso poderia fazer com que o trabalho de uma mãe fosse mais difícil na hora de empurrar a criança.Além disso, alguns riscos da gravidez seriam muito maiores no <a href="https://www.megacurioso.com.br/gravidade/36190-o-que-acontece-quando-voce-chora-no-espaco-com-a-gravidade-zero-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço</a> caso as mulheres decidissem viver fora da Terra por períodos indeterminados. Uma das grandes preocupações para os partos no espaço seriam a perda de densidade óssea sofrida pelos seres humanos fora de órbita.Sem o estresse da gravidade do nosso planeta, é comum que astronautas percam de 1% a 2% de sua densidade óssea para cada mês passado longe de casa. Isso seria especialmente preocupante em um cenário de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36337-o-que-sera-que-doi-mais-trabalho-de-parto-ou-chute-no-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parto</a>, pois seria muito mais fácil a pélvis feminina se quebrar durante esse processo. Inclusive, já é recomendado para mulheres com ossos quebradiços evitarem o parto natural.&nbsp;<h2>Diferenças anatômicas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03184353262811.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Com o parto natural basicamente descartado no espaço, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/40133-mito-ou-verdade-julio-cesar-foi-o-primeiro-bebe-a-nascer-de-cesariana-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cesarianas</a> se tornariam a primeira opção para as gestações caso os humanos escolhessem viver uma vida fora da Terra. E o que isso impacta nas nossas vidas? Se você não sabe, a maneira como damos à luz influencia diretamente na nossa anatomia.Para se ter ideia, o tamanho da cabeça dos bebês é diretamente restringido pelo tamanho do canal de parto das mães. Caso mais cesarianas fossem feitas, essa limitação do tamanho da cabeça não existiria e nossos descendentes provavelmente seriam mais cabeçudos do que o considerado "normal" nos dias de hoje.E essa não é a única mudança: a cor da nossa pele também seria diferente. No espaço, temos menos proteção contra radiações espaciais nocivas, como os raios cósmicos. De forma a combater esse problema, nós provavelmente teríamos que evoluir e desenvolver novos tipos de pigmentos da pele. O mais provável é que tonalidades mais escuras de pele se tornassem ainda mais comuns no espaço, mas essas mudanças poderiam demorar séculos ou milênios para acontecer.Ou seja, migrar para outro lugar no espaço poderia significar que toda a nossa espécie mudaria completamente, tendo uma aparência completamente diferente do que a que conhecemos hoje. Mesmo assim, ainda existe um enorme caminho para pavimentarmos até lá.</body>

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O que aconteceria se um bebê nascesse no espaço?

Imagem de 5 mistérios incríveis não desvendados sobre a Via Lactea no megacurioso

Mesmo com avanço da tecnologia e de estudos científicos, ainda há muito a se descobrir na nossa galáxia

<head></head><body>Desde que o ser humano passou a explorar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121076-o-que-foi-descoberto-no-universo-na-busca-por-uma-nova-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a> com mais afinco, é inegável que nós desvendamos muitas coisas que nem sonhávamos saber no passado. Entretanto, estamos longe de poder dizer que sabemos muito sobre o que acontece fora do nosso planeta.No fim das contas, o espaço está sempre em expansão e tudo que sabemos é apenas uma parcela do que existe por aí. Mas e na nossa própria galáxia, a Via Láctea, o que ainda não descobrimos aqui "por perto"? Confira só alguns dos grandes mistérios que nós ainda não conseguimos desvendar através da ciência!<h2>1. Estrela de nêutrons</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/11115952586178.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Quando uma estrela grande entra em supernova, muitas vezes deixa para trás uma enorme nuvem de detritos. Um exemplo disso é a RCW103, localizada há 10 mil anos-luz da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121101-incontaveis-toneladas-de-diamantes-se-escondem-no-centro-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. No centro dela existe uma estrela de nêutron que pesa mais que o Sol, apesar de ter apenas alguns quilômetros de extensão.Apesar disso ser algo comum no centro de supernovas, a estrela de nêutrons da RCW103 é muito mais rápida do que o normal. A teoria dos cientistas é de que exista outra estrela muito escura para se ver orbitando ao redor desse astro, causando sua aceleração. Porém, isso é apenas uma suposição.<h2>2. A "Grande Erupção"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/11120112664179.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 1838, o brilho da estrela Eta Carinae cresceu até que ela se tornasse a segunda estrela mais brilhante no céu da Terra — e assim permaneceu por 10 anos enquanto diminuía gradativamente. Nesse meio tempo, essa estrela perdeu 14% de sua massa — o equivalente a 10 sóis — e esse evento foi batizado de "Grande Erupção".Por muito tempo, a principal teoria era que essa massa foi levada embora pelos ventos estelares. Uma análise da luz das estrelas poderia ajudar a confirmar essa teoria, mas nada foi feito visto que a espectroscopia ainda estava em sua infância na década de 1840. Possibilidades sobre a explosão incluem uma colisão entre duas estrelas binárias ou uma explosão termonuclear no núcleo da estrela.<h2>3. Parentes do Sol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/11120822508183.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Cerca de um terço das estrelas parecidas com o nosso Sol possuem períodos de brilho variados à medida que se aproximam do fim de suas vidas. Esse é um fenômeno estudado por décadas pela astrônoma australiana Christine Nicholls. A conclusão foi que todas as hipóteses possíveis até o momento simplesmente não funcionam.&nbsp;Nicholls e sua equipe monitoraram 58 estrelas por 2 anos e meio. Mais recentemente, os pesquisadores descobriram uma nova dica: as estrelas em mudança ejetam aglomerados de massa durante suas transições, o que poderia ser usado para uma nova análise. Entretanto, Christine disse que ainda não é capaz de desvendar esse bizarro mistério.<h2>4. Epsilon Aurigae</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/11120634383181.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O eclipse da estrela Epsilon Aurigae é um dos grandes mistérios da astronomia, visto que uma enorme nuvem de poeira a acompanha pelo espaço. A cada 27 anos, ela escurece quase que por completo por cerca de 18 meses. Esse fenômeno é estudado desde 1820.&nbsp;Observações do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110702-descubra-como-os-terraplanistas-explicam-os-eclipses-lunares-totais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eclipse</a> mais recente, que começou em 2009, sugerem um sistema binário feito de uma estrela moribunda e outra estrela cercada por um disco gigante de material. Mesmo assim, a maioria dos cientistas julga que ainda não existam informações o suficiente para compreender o que se passa ali.<h2>5. Polaris</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/11120728492182.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Polar, a estrela mais brilhante da constelação da Ursa Menor, possui uma série de particularidades indecifráveis. Recentemente, a maior dúvida está sobre a maneira como ela tem se tornado mais brilhante a cada ano que passa. De acordo com os últimos estudos, a Polaris aumentou bastante seu brilho no último século.Ela possui atualmente quase cinco vezes o brilho de quando foi observada pela primeira vez. Inclusive, essa e outras anomalias geram uma dificuldade grande dos pesquisadores conseguirem determinar o quão distante esse astro está da Terra. E não há qualquer indício de que tudo ficará mais fácil daqui para frente.&nbsp;</body>

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5 mistérios incríveis não desvendados sobre a Via Láctea

Imagem de NASA encontra sinais que podem significar vida em Marte no megacurioso

As assinaturas de carbono encontradas pelo rover Curiosity, da NASA, deixou os cientistas intrigados com a possibilidade de vida extraterrestre

Recentemente, o rover Curiosity da&nbsp;Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o <span style="color: #4d5156; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">(NASA) coletou amostras de rochas em p&oacute; na superf&iacute;cie de Marte. O surpreendente veio ap&oacute;s as an&aacute;lises que indicaram a rica presen&ccedil;a de um carbono que, na Terra, est&aacute; associado a processos biol&oacute;gicos da vida. Ainda &eacute; cedo para afirmar que exista vida antiga ou moderna em Marte, ainda n&atilde;o foram encontradas evid&ecirc;ncias conclusivas. Mas essa &eacute; certamente uma descoberta intrigante.
Mesmo que a hip&oacute;tese de vida acabe por ser desconsiderada, &eacute; necess&aacute;rio investigar o que poderia ter causado as assinaturas de carbono. Uma das coisas que devemos sempre considerar &eacute; que se trata de dois planetas completamente distintos. Portanto, o conhecimento que temos sobre as atividades terrestres talvez n&atilde;o possam ser aplicados em Marte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/rover-curiosity-08181311175402.jpg" alt="Rover Curiosity" />Seflie tirada pelo rover Curiosity&nbsp;na&nbsp;superf&iacute;cia de Marte.&nbsp;(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mesmo assim, a explica&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica que os cientistas do Curiosity apresentam em seu artigo &eacute; inspirada na vida da Terra, que envolvem bact&eacute;rias antigas que, na superf&iacute;cie, teriam produzido uma assinatura &uacute;nica de carbono ao liberar metano na atmosfera, onde a luz ultravioleta teria convertido esse g&aacute;s em mol&eacute;culas maiores e mais complexas. Essas novas mol&eacute;culas teriam chovido na superf&iacute;cie e teriam sido preservadas com sua assinatura distinta de carbono nas rochas do planeta vermelho.
Existem ainda outras duas hip&oacute;teses que devem ser consideradas: a primeira sugere que a assinatura de carbono pode ter resultado da intera&ccedil;&atilde;o da luz ultravioleta com o g&aacute;s di&oacute;xido de carbono na atmosfera marciana, produzindo novas mol&eacute;culas contendo carbono que teriam se estabelecido na superf&iacute;cie. Na segunda, o carbono poderia ter sido deixado para tr&aacute;s em um evento raro de centenas de milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando o sistema solar passou por uma gigantesca nuvem molecular rica no tipo de carbono detectado. O carbono &eacute; t&atilde;o importante porque &eacute; algo encontrado de forma cont&iacute;nua em toda a vida na Terra.
Marte &eacute; menor, mais frio, tem gravidade mais fraca e gases diferentes da Terra em sua atmosfera. O carbono pode ainda estar circulando sem nenhuma rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ideia de vida. Por&eacute;m, o que foi encontrado em Marte, na Terra, significaria atividade biol&oacute;gica. Por isso, a partir de agora, o fundamental &eacute; definir como o carbono se comporta em Marte e chegar &agrave;s conclus&otilde;es.
E enquanto aguardamos&hellip; O que voc&ecirc; acha?
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do&nbsp;Mega Curioso, &eacute; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias com o t&iacute;tulo reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neuroci&ecirc;ncia pela Logos University International/City University. &Eacute; mestre em Psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neuroci&ecirc;ncia, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Neuroci&ecirc;ncia em Comportamento, Neurolingu&iacute;stica e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializa&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). &Eacute; bacharel em Neuroci&ecirc;ncia e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e Hist&oacute;ria pela Faveni do Brasil; tecn&oacute;logo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializa&ccedil;&otilde;es em Intelig&ecirc;ncia Artificial na IBM e Programa&ccedil;&atilde;o em Python na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica (PUC).

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NASA encontra sinais que podem significar vida em Marte

Imagem de O que foi descoberto no universo na busca por uma Nova Terra? no megacurioso

A diversidade planetária em nossa vizinhança cósmica é muito maior do que pensávamos

Houve um tempo em que o ser humano olhava para as estrelas e apenas imaginava o que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112144-galaxias-estao-morrendo-pelo-cosmos-e-ninguem-sabe-a-razao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imensid&atilde;o do Universo</a> poderia esconder. Mas isso ficou no passado. Hoje, gra&ccedil;as aos telesc&oacute;pios de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o, conseguimos enxergar as profundezas do cosmos.
De acordo com a NASA, descobrimos 8.460 exoplanetas em potencial at&eacute; agora, embora eles ainda precisem ser estudados a fundo. Uma coisa &eacute; fato: em toda essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105796-voce-vai-se-sentir-viajando-pelo-cosmos-com-estas-nebulosas-espetaculares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jornada pelo universo</a> j&aacute; nos deparamos com mundos incr&iacute;veis e bizarros. A seguir, vamos conhecer alguns deles.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_blank">5 mist&eacute;rios do Universo que a ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2>Gliese 486b</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: RenderArea/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-9326021/Scientists-discover-new-rocky-Super-Earth-planet-called-Gliese-486b-host-ALIEN-life.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31101850999103.jpg" alt="(Fonte: RenderArea/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: RenderArea/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Gliese 486b &eacute; &uacute;nico planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela an&atilde; vermelha a 26 anos-luz de dist&acirc;ncia. Ele tem um raio 1,3 vezes maior que a Terra, sendo 2,8 vezes mais massivo que nosso planeta. O que tem atra&iacute;do a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas para esse mundo &eacute; que estudos sugerem que sua atmosfera poderia ser capaz de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111763-como-encontrar-aliens-no-cosmos-devemos-buscar-por-planetas-fluorescentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hospedar vida alien&iacute;gena</a>.
<h2>Upsilon Andromedae b</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31102032639104.jpg" alt="(Fonte: Wikiwand/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikiwand/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os cientistas acreditam que o exoplaneta Upsilon Andromedae b seja um gigante gasoso com massa de 10,25 J&uacute;piter &mdash; o maior planeta do nosso Sistema Solar. Devido a essa caracter&iacute;stica, deveria ser inabit&aacute;vel. No entanto, ele est&aacute; na chamada "zona habit&aacute;vel" e, por isso, pode ter uma ou mais luas com caracter&iacute;sticas semelhantes &agrave; da Terra que podem suportar vida.
<h2>55 Cancri E</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Lexpress/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.lexpress.fr/actualite/sciences/55-cancri-e-attention-cette-exoplanete-ressemble-a-l-enfer-sur-terre_1778435.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31102146483105.jpg" alt="(Fonte: Lexpress/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Lexpress/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O 55 Cancri E est&aacute; relativamente perto de n&oacute;s, a "apenas" 40 anos-luz de dist&acirc;ncia, na constela&ccedil;&atilde;o de C&acirc;ncer. As pesquisas feitas com esse mundo apontaram que ele tem o dobro do tamanho da Terra, sendo duas vezes mais denso e oito vezes mais massivo.
Boa parte de sua massa &eacute; formada por carbono. Por isso, devido &agrave; press&atilde;o e a temperatura de 2,4 mil &deg;C na superf&iacute;cie, os cientistas acreditam que essa &ldquo;superterra&rdquo; seja coberta de diamantes. Outro fato interessante, o 55 Cancri E est&aacute; t&atilde;o perto de sua estrela hospedeira que completa sua &oacute;rbita em apenas 18 horas.
<h2>TOI-2109b</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: ESA/ATG medialab/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencealert.com/gas-giant-exoplanet-has-the-most-extreme-orbit-discovered-yet-and-it-s-totally-doomed"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31102356577108.jpg" alt="(Fonte: ESA/ATG medialab/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: ESA/ATG medialab/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A temperatura na superf&iacute;cie do TOI-2109b ultrapassa os 3,3 mil&nbsp; &deg;C. Por si s&oacute;, isso j&aacute; &eacute; surpreendente. O que intriga os astr&ocirc;nomos, no entanto, &eacute; que ele tem dimens&otilde;es parecidas &agrave;s de J&uacute;piter, mas leva apenas 16 horas para completar sua &oacute;rbita. Para comparar, o gigante gasoso do nosso Sistema Solar precisa de 12 anos para concluir sua volta ao redor do Sol.
<h2>Kepler-16b</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31102507561110.jpg" alt="(Fonte: Nasa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nasa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A descoberta do&nbsp;Kepler-16b foi muito importante para as pesquisas astron&ocirc;micas sobre exoplanetas, especialmente por ajudar a ampliar as perspectivas sobre o que poder&iacute;amos encontrar. Al&eacute;m disso, ele deixou claro que nossa vizinhan&ccedil;a c&oacute;smica tem uma diversidade gigantesca de planetas.
Por ter dois s&oacute;is, foi apelidado de Tatooine &mdash; o planeta natal de Luke Skywalker na saga Star Wars. Ele leva 229 dias para completar sua &oacute;rbita quase circular em torno de suas duas estrelas-m&atilde;e. Al&eacute;m disso, foi o primeiro j&aacute; encontrado com esse sistema.
<h2>TrES-4</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/31/31102556702112.gif" alt="(Novos Planetas/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Novos Planetas/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O TrES-4 &eacute; 70% maior que J&uacute;piter e, por isso, ocupa o posto de maior planeta j&aacute; descoberto. Apesar do tamanho gigantesco, ele tem apenas 75% da massa do maior planeta do nosso Sistema. Sua densidade m&eacute;dia &eacute; de apenas 0,2 gramas por cent&iacute;metro c&uacute;bico. O que significa que &eacute; leve o suficiente para flutuar na &aacute;gua. N&atilde;o por acaso, foi apelidado de planeta-corti&ccedil;a e continua intrigando os cientistas, visto que sua massa deveria ser muito menor.
A lista de exoplanetas que j&aacute; descobrimos e estudamos &eacute; muito longa e prova que existem planetas e sistemas de todos os tipos. O tempo em que os astr&ocirc;nomos se perguntavam se alguma estrela em nossa gal&aacute;xia teria planetas j&aacute; passou. Agora, encontrar sistemas planet&aacute;rios parece ser a regra.

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O que foi descoberto no Universo na busca por uma Nova Terra?

Imagem de Luas de Júpiter: quantas existem no maior planeta do Sistema Solar? no megacurioso

Entenda um pouco mais da origem e identificação das dezenas de luas que orbitam os entornos de Júpiter

Al&eacute;m de ser o maior planeta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120151-como-e-o-clima-nos-outros-planetas-do-nosso-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>, com uma massa cerca de 2,5 vezes a de todos os outros planetas do sistema somados, J&uacute;piter chama a aten&ccedil;&atilde;o por uma grande presen&ccedil;a de sat&eacute;lites naturais em sua &oacute;rbita, visto que um total de 79 est&atilde;o dispersos em seu entorno.
Atualmente, o corpo celeste fica atr&aacute;s apenas de Saturno como dono da maior quantidade de luas, embora descobertas recentes indiquem que mais segredos podem estar ocultos ao redor do gigante gasoso.
As primeiras luas de J&uacute;piter foram descobertas em 1610 por Galileu Galilei (1564-1642), que contou com o apoio de um telesc&oacute;pio para acompanhar o movimento de 4 corpos estranhos que pairavam no espa&ccedil;o. Ap&oacute;s noites de observa&ccedil;&atilde;o, o f&iacute;sico se inspirou em nomes da mitologia greco-romana para batizar as luas galileanas, chamando-as de Ganimedes, Calisto, Europa e Io, que mais tarde foram classificadas como os maiores sat&eacute;lites naturais do planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01102624394137.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Acredita-se que a forte presen&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120974-porque-existem-tantas-viagens-a-lua-programadas-para-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luas</a> pequenas e gigantes &mdash; Ganimedes, por exemplo, &eacute; apenas 2,4 vezes menor do que a Terra &mdash; seja resultado de uma grande &aacute;rea de estabilidade gravitacional em torno de J&uacute;piter. Al&eacute;m disso, o planeta tem o campo magn&eacute;tico mais poderoso do Sistema Solar, e qualquer objeto que ouse passar por suas proximidades &eacute; atra&iacute;do como lua ou &eacute; desintegrado pelas mar&eacute;s gravitacionais.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119938-galileu-galilei-a-revolucao-causada-pelas-descobertas-sobre-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galileu Galilei: a revolu&ccedil;&atilde;o causada pelas descobertas sobre a lua</a>
<h2 class="uk-text-justify">Primeiro passo para os estudos lunares</h2>
As descobertas de Galileu forneceram a base necess&aacute;ria para a compreens&atilde;o das propriedades atmosf&eacute;ricas de J&uacute;piter, j&aacute; que foram capazes de determinar que as luas s&atilde;o os principais fornecedores da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120781-poeira-espacial-pode-revelar-os-segredos-sobre-o-passado-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poeira</a> que forma os an&eacute;is ao redor do planeta.
Estudos apontam que as luas galileanas ainda continuam atraindo o maior interesse da comunidade acad&ecirc;mica, especialmente por apresentarem uma intera&ccedil;&atilde;o de destaque com per&iacute;odos orbitais que variam de 7 horas a quase 3 anos terrestres.
Atualmente, 53 luas de J&uacute;piter t&ecirc;m nomes, enquanto as outras 26 conhecidas est&atilde;o aguardando classifica&ccedil;&atilde;o oficial. Al&eacute;m disso, outros 7 grupos integram os sat&eacute;lites orbitais do planeta gasoso, sendo eles o Almateia, Temisto, Himalia, Carpo, Ananke, Carme e Pasife.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01102541331136.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto as luas primordiais de J&uacute;piter chegam a ser maiores do que os chamados "planetas-an&otilde;es" (Ceres, Makemake, Haumea, Eris e Plut&atilde;o), outros corpos chamam a aten&ccedil;&atilde;o por ir na "contram&atilde;o" e serem min&uacute;sculos se comparados &agrave; maioria. &Eacute; o caso de uma lua sem nome descoberta em 2017 pelo astr&ocirc;nomo Scott S. Sheppard, que leva 1,5 ano para orbitar o planeta e tem menos de 1 km de di&acirc;metro, cerca de 5 mil vezes menor do que Ganimedes.
A pr&oacute;xima grande miss&atilde;o para explorar as luas de J&uacute;piter &eacute; o Europa Clipper da National Aeronautics and Space Administration (NASA), prevista para ocorrer em 10 de outubro de 2024 e planejada para realizar um reconhecimento detalhado de Europa &mdash; a fim de verificar se o sat&eacute;lite natural tem uma "zona habit&aacute;vel" e armazena o dobro de quantidade de &aacute;gua existente na Terra.

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Luas de Júpiter: quantas existem no maior planeta do Sistema Solar?

Imagem de Cientistas descobriram o 1º planeta a orbitar 3 estrelas no megacurioso

Usando o telescópio de última geração ALMA, astrônomos afirmam ter encontrado o primeiro planeta de um sistema estelar a orbitar três sóis

Distante 1,3 mil anos-luz da Terra, cientistas afirmam ter encontrado um planeta na Constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion, chamado GW Ori, que seria o primeiro do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120316-como-o-universo-pode-acabar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a> a orbitar tr&ecirc;s s&oacute;is. De acordo com os pesquisadores, a explica&ccedil;&atilde;o mais prov&aacute;vel para esse tipo de comportamento seria que o planeta tivesse a dimens&atilde;o semelhante &agrave; de J&uacute;piter &mdash; ou at&eacute; mesmo maior.
A suposta descoberta foi publicada em um artigo no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society&nbsp;em setembro de 2021. O sistema estelar de GW Ori &eacute; objeto de estudo de astr&ocirc;nomos h&aacute; tempos, e a estrutura dele, composta de 3 estrelas, &eacute; cercada por um grande disco de poeira e g&aacute;s, tendo tr&ecirc;s an&eacute;is desalinhados entre si.
<h2 class="uk-text-justify">Telesc&oacute;pio de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o foi fundamental &agrave;s pesquisas sobre o GW Ori</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/28/28154404793306.jpg" alt="(Fonte: ALMA/W. Garnier)" />(Fonte: ALMA/W. Garnier)
Planetas como a Terra orbitam <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a>&nbsp;como o Sol. Isso aprendemos logo no in&iacute;cio de nossa vida escolar. Contudo, voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de planetas que orbitam duas estrelas? E tr&ecirc;s, quatro ou cinco?
Nos Andes Chilenos, no Planalto de &nbsp;Chajnantor, o Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO) opera o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), um telesc&oacute;pio de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o com o qual os astr&ocirc;nomos encontraram os tr&ecirc;s an&eacute;is de poeira ao redor de GW Ori.
Essa regi&atilde;o, de condi&ccedil;&otilde;es &iacute;mpares de observa&ccedil;&atilde;o, foi fundamental &agrave; descoberta e melhor an&aacute;lise do que ocorre na constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion. O desalinhamento dos an&eacute;is tamb&eacute;m chamou bastante a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas, que apontaram o jovem planeta como o primeiro a ter tr&ecirc;s s&oacute;is orbitando-o concomitantemente.
<h2 class="uk-text-justify">Descoberta ampliaria a compreens&atilde;o sobre a forma&ccedil;&atilde;o de planetas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESO/L. Cal&ccedil;ada, Exeter/Kraus&nbsp;" data-fonte-url="https://static01.nyt.com/images/2021/09/28/science/28sci-triplesun2/merlin_195475752_47a0e2fa-827f-49a8-9371-0860ac7fde1d-superJumbo.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/28/28154600840311.jpg" alt="(Fonte: ESO/L. Cal&ccedil;ada, Exeter/Kraus)" />(Fonte: ESO/L. Cal&ccedil;ada, Exeter/Kraus)
Para chegar &agrave;s hip&oacute;teses apresentadas no artigo, os autores do estudo fizeram simula&ccedil;&otilde;es 3D baseadas em outros an&eacute;is de poeira. Dessa forma, buscaram compreender como a lacuna do disco havia-se formado.
Segundo Jeremy Smallwood, um dos cientistas envolvidos com a pesquisa e a publica&ccedil;&atilde;o do material, a confirma&ccedil;&atilde;o dessa descoberta ampliaria os conhecimentos sobre a forma&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria. "Isso pode significar que a forma&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais ativa do que pens&aacute;vamos", contou em entrevista &agrave; Forbes.
Como o planeta ainda n&atilde;o foi detectado, o telesc&oacute;pio ALMA seguir&aacute; sendo utilizado pelos astr&ocirc;nomos ao longo dos pr&oacute;ximos meses. Essas novas observa&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o fornecer evid&ecirc;ncias diretas da exist&ecirc;ncia do planeta ou planetas.
<h2 class="uk-text-justify">Sistemas com v&aacute;rias estrelas s&atilde;o relativamente comuns</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Forbes/Stellarium&nbsp;" data-fonte-url="https://imageio.forbes.com/specials-images/imageserve/615ae854096feece6f79c049/The-location-of-GW-Orionis--a-triple-star-system-in-the-constellation-of-Orion--The/960x0.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/28/28154759513316.jpg" alt="(Fonte: Forbes/Stellarium)" />(Fonte: Forbes/Stellarium)
A poss&iacute;vel descoberta do GW Ori e de suas tr&ecirc;s estrelas orbitais pode parecer um fato raro, por&eacute;m sistemas como o Solar, com uma &uacute;nica estrela, &eacute; que fogem &agrave; regra.
Astr&ocirc;nomos estimam que, aproximadamente, 85% das estrelas est&atilde;o em sistemas bin&aacute;rios, em que 2 estrelas orbitam um centro de massa comum. Destas, algo pr&oacute;ximo a 10% estariam em sistemas estelares triplos ou m&uacute;ltiplos.&nbsp;&Eacute; essa pequena porcentagem de sistemas com mais de 2 estrelas que mais entusiasma quem pesquisa o assunto. Ela sugere que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116340-cientistas-descobrem-24-planetas-que-podem-ser-melhores-do-que-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas</a> poderiam surgir em qualquer lugar, inclusive os cada vez menos comuns.

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