Imagem de Por que a COVID-19 está afetando mais os afro-americanos? no megacurioso

Uma análise recente nos Estados Unidos comprovou que das 3.300 mortes cujos dados demográficos foram confirmados, 42% eram negros

<head></head><body>Conforme a pandemia coronavírus continua a se espalhar pelo mundo, o número de fatalidades continua a aumentar, especialmente entre uma parcela já vulnerável das populações de muitos países: os negros.Nos Estados Unidos, uma análise recente da Associated Press serviu como uma das primeiras tentativas de examinar as disparidades raciais dos casos e mortes da covid-19 pelo país. Das vítimas cujos dados demográficos foram compartilhados publicamente pelas autoridades, cerca de 3.300 dos 13 mil falecimentos, os afro-americanos representavam cerca de 42% dos mortos. Uma porcentagem preocupante, já que os negros representam por volta de 21% da população total nas áreas cobertas pela análise.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15104139819048.jpeg" alt="(Fonte: AP Photo/Charles Rex Arbogast/reprodução)">(Fonte: AP Photo/Charles Rex Arbogast/reprodução)Um dos motivos por trás disso não é algo novo. A longa história do racismo sistêmico e desigualdade no acesso a cuidados de saúde e oportunidades econômicas tornou uma grande parte da população afro-americana muito mais vulneráveis ao vírus.Adultos negros sofrem com taxas mais altas de obesidade, diabetes e asma, o que os tornam mais suscetíveis. Além disso, eles também costumam relatar que os profissionais médicos levam suas doenças menos a sério quando procuram tratamento.Outro fato importante é que grande parte dos afro-americanos e membros de algumas etnias consideradas como minorias contam com uma vulnerabilidade adicional, eles trabalham em serviços considerados essenciais como: funcionários de mercados, auxiliares de enfermagem, profissionais de limpeza, funcionários de transporte público, entre outros. Isso os força a sair e lidar com público geral em um momento em que outros estão sob ordens estritas de ficar em casa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15104200725049.jpeg" alt="(Fonte: AP Photo/Frank Franklin II/Reprodução)">(Fonte: AP Photo/Frank Franklin II/Reprodução)Tina Sacks, professora assistente da Escola de Bem-Estar Social e presidente do Centro de Pesquisa sobre Mudança Social da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é especialista em disparidades raciais em saúde e assistência médica. Ela também trabalhou no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) por quase 10 anos, inclusive durante o surto de SARS (síndrome respiratória aguda grave).Quando questionada sobre outras razões do forte impacto da covid-19 na comunidade negra, Sacks explicou que as décadas de segregação racial também foram essenciais para o problema.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15104324710050.jpeg" alt="(Fonte: AP Photo/Charles Rex Arbogast/Reprodução)">(Fonte: AP Photo/Charles Rex Arbogast/Reprodução)“Bairros negros normalmente têm menos âncoras institucionais, como supermercados, boas escolas e lugares seguros para sair e se exercitar. Os negros são desproporcionalmente expostos a toxinas ambientais internas e externas em suas casas e bairros. Além de serem mais propensos a crescer na pobreza, a viver em moradias precárias, a frequentar escolas com poucos recursos e a acabar no sistema carcerário. Tudo isso causa um terrível impacto na saúde das pessoas negras ao longo da vida, tornando-as mais propensas a ter condições crônicas - como diabetes, asma e hipertensão - que as tornam mais vulneráveis à covid-19”, afirmou a professora.Por mais que os dados apresentados acima tenham sido coletados exclusivamente nos Estados Unidos, não é difícil estabelecer uma comparação com a realidade brasileira. A verdade é que muito ainda precisa ser debatido e resolvido, para garantir a segurança e bem-estar de toda a população, e não apenas de uma parte dela.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:37.231Z

Por que a covid-19 está afetando mais os afro-americanos?

Imagem de Homem procura namorada não infectada durante surto de coronavírus  no megacurioso

Para Brad, essa foi a saída para encontrar uma parceira de acordo com seu perfil

<head></head><body>Encontrar alguém para chamar de “meu amor” é o sonho de boa parte das pessoas. E esse também é o objetivo de Brad, um homem de 30 anos de idade morador da cidade de Nova York. Entretanto, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/71494-12-coisas-que-uma-pessoa-solteira-nao-deve-fazer-no-dia-dos-namorados.htm">jovem solteiro</a> encontrou uma maneira um pouco diferente de buscar uma namorada: nada de aplicativos de namoro com avaliação de compatibilidade — Brad foi às ruas com um panfleto muito específico que diz: “Procurando uma namorada para o coronavírus e além”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15102626116039.jpg" alt="Panfletos foram distribuídos em várias partes da cidade. (Fonte: Twitter/Reprodução)">Panfletos foram distribuídos em várias partes da cidade. (Fonte: Twitter/Reprodução)Brad segue sua jornada romântica espalhando cartazes pelas ruas populares e áreas públicas da cidade de Nova York, o que inclui um de seus cartões postais, o Central Park. No panfleto, ele se descreve como um sujeito bem estruturado, empregado, atraente e saudável, que está em busca de uma “monogamia livre de germes”.E tem mais: o anúncio que inclui foto e e-mail continua apontando os requisitos mais importantes para Brad. A pessoa interessada precisa ser “saudável, em forma e limpa”.A ação inusitada rendeu certa popularidade e algumas entrevistas. Em uma rápida conversa com o New York Post, Brad esclareceu um pouco o tipo de ideia por trás do método diferente de se buscar um relacionamento."Eu estava solteiro quando o bloqueio começou e me pergunto como e quando seria possível namorar novamente", explica ele. "O distanciamento social tornou difícil conhecer novas pessoas e agora estamos todos em máscaras, e essa é uma situação muito inacessível". Mas ele também ressalta: "Não é hora de namoro casual ou conexões, então estou buscando um relacionamento de longo prazo e exclusivo".Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus — as restrições e cuidados —, Brad diz optar por encontros que também respeitem o distanciamento social. Ele destaca que, apesar de todas as particularidades, tem firme esperança de que seu empenho seja traduzido em uma “oferta genuína de estabilidade emocional neste tempo estranho”.Brad também explicou que alinhar algumas pistas pessoais com seus panfletos foi a maneira que ele encontrou para tornar tudo mais direto e direcionado. Felizmente (ou não), a mulher que Brad atrair para um relacionamento estará em forma, livre de germes e, talvez, até encare um relacionamento sério. Afinal, para atender a um panfleto como esse é bem provável que ela tenha a mesma opinião que ele.Ah! Ele disse que já recebeu várias propostas...</body>

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Homem procura namorada não infectada durante surto de coronavírus 

Imagem de Donald Trump interrompe financiamento dos EUA para OMS no megacurioso

Presidente norte-americano acusa organização de ter acobertado fatos

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, <a href="http://www.tecmundo.com.br/donald-trump/" target="_blank" title="Donald Trump">Donald Trump</a>, anunciou o corte de or&ccedil;amento destinado &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de at&eacute; que sua administra&ccedil;&atilde;o revise detalhadamente as respostas da institui&ccedil;&atilde;o &agrave; pandemia da covid-19. Os valores chegam &agrave; casa dos US$ 500 milh&otilde;es por ano.&nbsp;
Segundo ele, outros pa&iacute;ses e entidades de sa&uacute;de oficiais ser&atilde;o consultados para determinar o destino dos recursos &ndash; que representam 15% do or&ccedil;amento da OMS. &ldquo;Hoje, estou instruindo minha equipe a interromper o financiamento da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de enquanto uma investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; conduzida para avaliar o papel da institui&ccedil;&atilde;o na dissemina&ccedil;&atilde;o do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, resultado de uma m&aacute; administra&ccedil;&atilde;o severa e acobertamento de fatos&rdquo;. A suspens&atilde;o pode durar 60 dias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15092818527012.jpg" alt="(Fonte: Sky News)" />(Fonte: Sky News)
Ainda de acordo com o presidente, a pandemia poderia ter sido contida com poucas mortes se a OMS tivesse desconfiado das informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pela China. &ldquo;A organiza&ccedil;&atilde;o falhou por n&atilde;o ter investigado apropriadamente os relat&oacute;rios de fontes em Wuhan que confrontavam diretamente o Governo chin&ecirc;s&rdquo;, se referindo &agrave; suspeita de possibilidade de contamina&ccedil;&atilde;o entre humanos j&aacute; surgida em dezembro de 2019. &ldquo;Esse atraso em declarar emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria custou um tempo valioso&rdquo;.
O ve&iacute;culo The Washington Post lembra que, mesmo a partir do dia 30 de janeiro de 2020, ap&oacute;s a OMS declarar emerg&ecirc;ncia, Donald Trump comparava a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151958-20-termos-entender-informacoes-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> a uma gripe e s&oacute; recomendou distanciamento na metade de mar&ccedil;o. Al&eacute;m disso, em 24 de janeiro, Trump elogiou a China publicamente por sua transpar&ecirc;ncia: "O pa&iacute;s tem trabalhado muito para conter o coronav&iacute;rus&rdquo;, afirmou no Twitter.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/15/15094341043017.png" alt="(Fonte: Twitter)" />(Fonte: Twitter)
Por fim, o presidente declarou que foi contra orienta&ccedil;&otilde;es da OMS e baniu viagens &agrave; China, o que pode ter salvado vidas. &ldquo;A organiza&ccedil;&atilde;o nos disse para cancelar o banimento, que n&atilde;o precisava disso. &lsquo;N&atilde;o fa&ccedil;am isso&rsquo;. Eles realmente tentaram&rdquo;. N&atilde;o h&aacute; registros p&uacute;blicos de tais recomenda&ccedil;&otilde;es.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114135-brasil-pode-ser-o-2-pais-mais-infectado-por-coronavirus-no-mundo.htm" target="_blank" title="Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo">Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152101-donald-trump-interrompe-financiamento-eua-oms.htm">Donald Trump interrompe financiamento dos EUA para OMS</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Donald Trump interrompe financiamento dos EUA para OMS

Imagem de Covid-19 pode dar origem a exércitos de ratos superpoderosos no megacurioso

Enfrentando escassez de alimentos, roedores se voltam ao canibalismo e podem iniciar gerações muito mais resistentes

Se voc&ecirc; acha que o confinamento por causa da pandemia da covid-19 est&aacute; afetando somente seres humanos, talvez deva repensar essa ideia. A sobreviv&ecirc;ncia de outras esp&eacute;cies tamb&eacute;m est&aacute; em jogo, e isso pode representar mais perigos futuros para nosso dia a dia. Bobby Corrigan, especialista em roedores urbanos, alerta para o surgimento de um verdadeiro ex&eacute;rcito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104150-pavor-de-rato-descobriram-uma-especie-gigante-que-abre-cocos-com-os-dentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ratos superdesenvolvidos</a> &ndash; e eles j&aacute; est&atilde;o se organizando.
Milhares de restaurantes foram fechados nos Estados Unidos por causa do coronav&iacute;rus. Devido &agrave; falta das refei&ccedil;&otilde;es calorosas oferecidas pelos lixos, esses animais entraram em um verdadeiro modo de sobreviv&ecirc;ncia. &ldquo;Eles viviam pr&oacute;ximos a esses estabelecimentos, talvez gera&ccedil;&otilde;es deles, e dependiam da comida descartada. Isso j&aacute; n&atilde;o &eacute; uma realidade. Ent&atilde;o, as escolhas s&atilde;o limitadas&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14232801334013.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Por isso, os roedores entram em verdadeiras batalhas para matar a fome. Neste processo, canibalismo &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o comum, assim como o consumo de filhotes. Logo, aqueles que sobreviverem ter&atilde;o um comportamento bem diferente daquele ao qual estamos acostumados.
&ldquo;S&atilde;o mam&iacute;feros como voc&ecirc; e eu. Quando estamos com muita, muita fome, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/34110-o-que-acontece-com-o-organismo-quando-ficamos-sem-comer-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o agimos da mesma maneira</a> &ndash; e, normalmente, a rea&ccedil;&atilde;o &eacute; muito ruim. Portanto, esses ratos est&atilde;o lutando entre si, com adultos matando os mais jovens no ninho e canibalizando filhotes&rdquo;, diz Corrigan. E eles n&atilde;o t&ecirc;m mais tanto medo de se expor, afinal, n&atilde;o t&ecirc;m muito a perder.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wvfGs3-Y2Ek" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>N&atilde;o &eacute; preciso p&acirc;nico (ainda)</h2>
&Eacute; dif&iacute;cil que hordas de roedores famintos organizem uma invas&atilde;o coletiva, mas eles estar&atilde;o cada vez mais presentes nas cidades se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/116750-ovarios-feitos-impressora-3d-permitem-gestacao-em-ratazanas-inferteis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medidas eficazes de combate</a> n&atilde;o forem colocadas em pr&aacute;tica. &ldquo;Moradores de rua, por exemplo, estar&atilde;o em s&eacute;rios apuros. Por isso, devemos focar nesse problema o quanto antes&rdquo;, diz LaToya Cantrell, prefeita de Nova Orleans.
Para tentar conter uma verdadeira praga de ratos mais agressivos, Muriel Bowser, prefeito de Washington, determinou que servi&ccedil;os voltados ao controle de pestes sejam, tamb&eacute;m, essenciais, incluindo o uso de gatos ferozes.
E n&atilde;o &eacute; para menos. Nos &uacute;ltimos 30 dias, cerca de 500 liga&ccedil;&otilde;es foram registradas relatando incidentes com os animais. J&aacute; em Baltimore, mais de 300 pedidos de ajuda ocuparam a prefeitura. Ou seja, n&atilde;o se trata de um ataque coordenado, mas de um aumento constante de problemas relacionados a eles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14232929350015.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
&ldquo;Ratos s&atilde;o especialistas em detectar cheiros e qualquer coisa relacionada a comida. Eles seguem essas mol&eacute;culas como m&iacute;sseis sens&iacute;veis a calor e, eventualmente, chegam a seu destino&rdquo;, diz Corrigan. Sabendo-se que s&atilde;o transmissores de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106164-botaram-a-culpa-nos-bichos-ratos-podem-nao-ter-espalhado-a-peste-negra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;as t&atilde;o perigosas quanto a covid-19</a>, &eacute; preciso ficar alerta.
Michael H. Parsons, pesquisador da Universidade Fordham, ressalta a necessidade de cuidado: &ldquo;N&atilde;o devemos deixar portas abertas para outras doen&ccedil;as. Se um rato for infectado com o coronav&iacute;rus, o microrganismo poderia sofrer muta&ccedil;&atilde;o e se tornar um pat&oacute;geno muito mais perigoso&rdquo;.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113870-covid-19-causa-massacre-de-milhares-de-ratinhos-de-laboratorio.htm" target="_blank" title="Covid-19 causa massacre de milhares de ratinhos de laborat&oacute;rio">Covid-19 causa massacre de milhares de ratinhos de laborat&oacute;rio</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152089-covid-19-dar-origem-exercitos-ratos-superpoderosos.htm">Covid-19 pode dar origem a exércitos de ratos superpoderosos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Covid-19 pode dar origem a exércitos de ratos superpoderosos

Imagem de Portadores silenciosos ajudam a espalhar o vírus da pandemia  no megacurioso

Eles não têm sintomas e, por isso, não procuram hospitais nem são testados, aumentando assim as cadeias de contaminação comunitária

Enquanto o mundo se esconde com medo, nos bastidores a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">medicina</a> e a matem&aacute;tica tentam ficar &agrave; frente do SARS-CoV-2, o v&iacute;rus que deixa um rastro de 1,98 milh&atilde;o de infectados e 125 mil mortos em seu avan&ccedil;o pelo planeta. Uma certeza une os dois grupos: faltam dados precisos de quantas pessoas j&aacute; foram atingidas pela doen&ccedil;a.
&ldquo;H&aacute; evid&ecirc;ncias de que o SARS-CoV-2 se espalha silenciosamente", disse ao site NPR.org a modeladora de doen&ccedil;as infecciosas da Universidade de Georgetown Shweta Bansal.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images/David Ramos&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/metropolitan-police-officer-halts-tourists-strolling-foto-jornalistica/1212541960"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14210032278175.jpg" alt="Um policial det&eacute;m turistas passeando por Barcelona, Espanha, em 15 de mar&ccedil;o; o pa&iacute;s contava ent&atilde;o com 1.809 mortos e quase 25 mil contaminados." />Um policial det&eacute;m turistas passeando por Barcelona, Espanha, em 15 de mar&ccedil;o; o pa&iacute;s contava ent&atilde;o com 1.809 mortos e quase 25 mil contaminados.
Segundo ela, os silent spreaders (ou propagadores silenciosos) se dividem entre assintom&aacute;ticos (pessoas com o v&iacute;rus ativo, sem manifestar sintomas), pr&eacute;-sintom&aacute;tico (quem est&aacute; incubando o v&iacute;rus e ainda n&atilde;o tem sintomas) e os levemente sintom&aacute;ticos (quem se sente indisposto e ainda mant&eacute;m contato com outras pessoas).
<h2>Cont&aacute;gio via assintom&aacute;ticos&nbsp;</h2>
Sem ser descoberto, o assintom&aacute;tico age como uma <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Mallon" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maria Tifoide</a> &ndash; se n&atilde;o estiver em isolamento social, espalhar&aacute; a doen&ccedil;a por onde quer que v&aacute;. &ldquo;Ele n&atilde;o tem febre, problemas gastrointestinais ou respirat&oacute;rios, tosse, nada ", explica a epidemiologista da Faculdade de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Kent State University Tara C. Smith.
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, sem serem testadas, nem mesmo saber que impacto essas pessoas t&ecirc;m na propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. Na cidade chinesa de Nanjing, um estudo cl&iacute;nico restrito acompanhou 24 indiv&iacute;duos (idade m&eacute;dia de 14 anos) que testaram positivo para a doen&ccedil;a; tr&ecirc;s semanas depois, sete ainda n&atilde;o apresentavam quaisquer sintomas.
A maior preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que essas pessoas interagem com familiares, vizinhos, amigos e mesmo estranhos, transmitindo o v&iacute;rus sem saber &ndash; o mesmo vale para pr&eacute;-sintom&aacute;ticos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AFP/Lillian Suwanrumpha&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/social-distancing-markers-are-pictured-on-food-court-foto-jornalistica/1207695773"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14211903747184.jpg" alt="Em Bangcog, restaurante marcou as mesas para manter os clientes afastados." />Em Bangcog, restaurante marcou as mesas para manter os clientes afastados.
<h2>Tempo para infectar bairros inteiros</h2>
Uma das caracter&iacute;sticas mais perversas do SARS-CoV-2 &eacute; seu longo tempo de incuba&ccedil;&atilde;o &ndash; de cinco dias at&eacute; duas semanas, de acordo com o Annals of Internal Medicine. &nbsp;Mesmo que a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) tenha divulgado que o cont&aacute;gio maior se d&aacute; quando os sintomas aparecem, &ldquo;temos evid&ecirc;ncias de que pessoas pr&eacute;-sintom&aacute;ticas podem transmitir o v&iacute;rus at&eacute; tr&ecirc;s dias antes de apresentarem sinais de infec&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Tara Smith.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images/David Ramos&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/people-keep-their-distance-as-they-wait-their-turn-foto-jornalistica/1212709501"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14212252867187.jpg" alt="Pessoas mant&ecirc;m dist&acirc;ncia enquanto esperam na fila para entrar em um supermercado em Barcelona, Espanha." />Pessoas mant&ecirc;m dist&acirc;ncia enquanto esperam na fila para entrar em um supermercado em Barcelona, Espanha.
Um estudo recente publicado pelo British Medical Journal (BMJ) mostra que 78% das pessoas com covid-19 n&atilde;o apresentam sintomas. O resultado aponta na mesma dire&ccedil;&atilde;o de pesquisas na China e na It&aacute;lia e dos dados da OMS: 80% dos quadros infecciosos s&atilde;o leves ou assintom&aacute;ticos; 15% s&atilde;o graves e 5%, cr&iacute;ticos.
A pesquisadora e professora de Modelagem Matem&aacute;tica da University College London (UCL) Jasmina Panovska-Griffiths, em artigo para o site The Conversation, acredita que &ldquo;esses dados s&atilde;o importantes porque esta pandemia &eacute; diferente de outras como a da SARS, quando a maioria dos casos era sintom&aacute;tica e rastre&aacute;vel.&rdquo;
<h2>Testagem ampla para determinar imunidade</h2>
A ampla testagem para anticorpos de covid-19 tornar&aacute; mais preciso os modelos matem&aacute;ticos sobre a dissemina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, ao revelar um n&uacute;mero total mais realista de infectados. "Hoje s&oacute; temos incertezas; embora a modelagem tenha um forte poder preditivo, ela &eacute; t&atilde;o boa quanto os dados que usa&rdquo;, explicou a <a href="http://www.tecmundo.com.br/matematica/" target="_blank" title="Matem&aacute;tica">matem&aacute;tica</a>.
&ldquo;Se o teste de anticorpos sugerir que grande parte da popula&ccedil;&atilde;o j&aacute; teve covid-19, h&aacute; uma chance menor de casos assintom&aacute;ticos e n&atilde;o diagnosticados disseminarem a infec&ccedil;&atilde;o assim que as restri&ccedil;&otilde;es forem levantadas. Caso contr&aacute;rio, o fim das medidas de distanciamento social ter&aacute; que ser adiado at&eacute; que uma vacina esteja dispon&iacute;vel", completa.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114135-brasil-pode-ser-o-2-pais-mais-infectado-por-coronavirus-no-mundo.htm" target="_blank" title="Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo">Brasil pode ser o 2&ordm; pa&iacute;s mais infectado por coronav&iacute;rus no mundo</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114120-covid-19-e-dez-vezes-mais-mortal-que-h1n1-revela-oms.htm" target="_blank" title="Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS">Covid-19 &eacute; dez vezes mais mortal que H1N1, revela OMS</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114108-covid-19-mundo-deve-sofrer-com-ondas-de-contagios-por-ate-2-anos.htm" target="_blank" title="Covid-19: mundo deve sofrer com ondas de cont&aacute;gios por at&eacute; 2 anos">Covid-19: mundo deve sofrer com ondas de cont&aacute;gios por at&eacute; 2 anos</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152085-portadores-silenciosos-ajudam-espalhar-virus-pandemia.htm">Portadores silenciosos ajudam a espalhar o vírus da pandemia </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Portadores silenciosos ajudam a espalhar o vírus da pandemia 

Imagem de Brasil pode ser o 2º país mais infectado por coronavírus no mundo no megacurioso

Número de infectados no país já pode ter ultrapassado os 313 mil, segundo estudo realizado por pesquisadores da USP e UNB

De acordo com um estudo realizado pelo portal Covid-19 Brasil, que re&uacute;ne pesquisadores das Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), Universidade de Bras&iacute;lia (UNB), entre outros centros de pesquisas, o n&uacute;mero de infectados pelo novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> no Brasil j&aacute; ultrapassou os 313 mil indiv&iacute;duos. Isso seria 15 vezes mais que o n&uacute;mero oficial divulgado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
<h2>Subnotifica&ccedil;&atilde;o bate recorde no pa&iacute;s</h2>
A subnotifica&ccedil;&atilde;o est&aacute; relacionada com o n&uacute;mero de testes que s&atilde;o realizados por cada grupo de um milh&atilde;o de habitantes. Entre os pa&iacute;ses mais afetados pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/152049-rastreador-covid-19-google-chegara-android-via-play-store.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> no mundo, o Brasil &eacute; o que realiza menos testes: s&atilde;o 296 testes por milh&atilde;o de habitantes. Enquanto isso, os EUA testam 8.866 pessoas por milh&atilde;o.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ag&ecirc;ncia O Globo/Leo Martins&nbsp;" data-fonte-url="https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/numero-de-infectados-quinze-vezes-maior-aponta-estudo-sobre-coronavirus-1-24369920"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14150908271275.jpg" alt="Profissional de sa&uacute;de realizando teste r&aacute;pido de paciente em um hospital do Rio de Janeiro. (Fonte: Ag&ecirc;ncia O Globo/Leo Martins/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Profissional de sa&uacute;de realizando teste r&aacute;pido de paciente em um hospital do Rio de Janeiro. (Fonte: Ag&ecirc;ncia O Globo/Leo Martins/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>N&uacute;mero de infectados pode ser de 12 a 15 vezes maior que o oficial</h2>
Dois grupos de pesquisas diferentes apresentaram duas proje&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero de infectados. Em ambas, a diferen&ccedil;a entre as estimativas e os dados oficias &eacute; extremamente alarmante, pois colocam o Brasil como o segundo pa&iacute;s do mundo no n&uacute;mero de infectados pela covid-19, estando atr&aacute;s, apenas, dos EUA.
<ul>
<li>Segundo o estudo feito pela Covid-19 Brasil, at&eacute; s&aacute;bado (11), o pa&iacute;s tinha 313.288 infectados. Na mesma data, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informava 20.727 casos confirmados.</li>
<li>De acordo com os c&aacute;lculos do N&uacute;cleo de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia em Sa&uacute;de (NOIS), formados por cientistas da PUC-RJ, Fiocruz e Instituo D&rsquo;or, que utilizou uma metodologia diferente da usada pelo grupo anterior, at&eacute; sexta-feira (12), o Brasil tinha mais de 235 mil casos, enquanto os n&uacute;mero oficiais indicavam apenas 19.638. O n&uacute;mero &eacute; 12 vezes superior ao informado pelo &oacute;rg&atilde;o ligado ao governo federal.</li>
</ul>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de&nbsp;" data-fonte-url="https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/14/pesquisas-subnotificacao-casos-confirmados-brasil.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14151124818277.jpg" alt="Fonte: Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de/Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de/Divulga&ccedil;&atilde;o
<h2>N&uacute;mero de mortos tamb&eacute;m seria maior</h2>
Se as subnotifica&ccedil;&otilde;es alteram o n&uacute;mero real de infec&ccedil;&otilde;es, o mesmo acontece com o n&uacute;mero de pessoas que morreram com covid-19.
S&oacute; em S&atilde;o Paulo, h&aacute; uma fila de 30 mil exames esperando pelo resultado, incluindo testes que foram feitos com pessoas que j&aacute; morreram e ainda n&atilde;o foi comprovado se os &oacute;bitos t&ecirc;m rela&ccedil;&atilde;o com a doen&ccedil;a.
<h2>Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de falhou, diz professor da USP</h2>
De acordo com Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP em Ribeir&atilde;o Preto e integrante da iniciativa Covid-19 Brasil, os dados mostram que as autoridades brasileiras (representando o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de), n&atilde;o conseguiram monitorar adequadamente a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus pelo pa&iacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152067-brasil-2-pais-infectado-coronavirus-mundo.htm">Brasil pode ser o 2º país mais infectado por coronavírus no mundo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Brasil pode ser o 2º país mais infectado por coronavírus no mundo

Imagem de Estrutura da principal enzima do covid-19 é mapeada no megacurioso

Cientistas chineses que fizeram essa descobra agora avaliam possíveis candidatos a medicamentos contra o vírus

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade de ShanghaiTech, na China, conseguiram mapear a estrutura da principal protease do Sars-CoV-2, agente etiológico do novo coronavírus. A doença já matou mais de <a href="https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/10/mortes-por-coronavirus-no-mundo-chegam-a-100-mil.ghtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">100 mil</a> pessoas em todo o mundo.Foi criado um mapeamento por computação que auxiliou na descoberta de um inibidor base — chamado N3 — da protease principal do vírus, a Mpro. Ela é a enzima-chave do Sars-CoV-2 e tem um importante papel na replicação e transcrição desse microrganismo.O RNA do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113868-origem-do-coronavirus-pode-ser-combinacao-entre-virus-existentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vírus</a> é um polipeptídeo longo, dividido por diversas enzimas distintas. O papel da protease é "cortar" esse polipeptídeo em proteínas funcionais. A Mpro, encontrada no Sars-CoV-2, digere esse composto orgânico em 11 locais, segunda contam os autores do estudo, que foi publicado no periódico científico Nature&nbsp;em 9 de abril.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14143547067249.jpg" alt="Representação 3D da estrutura da enzina-chave do Sars-CoV-2">Representação 3D da estrutura da enzina-chave do Sars-CoV-2<h2>Futuro remédio contra o coronavírus</h2>Foram testadas mais de 10 mil substâncias que poderiam conseguir inibir a enzina Mpro. De todas, 6 tiveram resultados positivos e conseguiram interferir no funcionamento da enzina.De acordo com os porta-vozes do estudo em uma declaração à imprensa, essas substâncias poderão auxiliar a definir quais remédios podem combater o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> e até mesmo servir como base para a criação de vacinas para a imunização da população.As informações encontradas pela equipe chinesa foram divulgadas para mais de 300 grupos de investigação em todo o mundo como uma maneira de agilizar o processo de pesquisa em torno da doença.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14144419443252.jpg" alt="Descoberta auxiliará na criação de vacinas e medicamentos para combater o covid-19">Descoberta auxiliará na criação de vacinas e medicamentos para combater o covid-19</body>

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Estrutura da principal enzima do covid-19 é mapeada

Imagem de Coronavírus: segundo a OMS, há pelo menos 70 vacinas em testes no megacurioso

Em meio à pandemia da covid-19, informações da Organização Mundial de Saúde podem acalmar um pouco a população

<head></head><body>A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente uma lista com 70 vacinas que estão atualmente em desenvolvimento <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm">para combater a covid-19</a>. Sessenta e sete delas já estão em avaliação clínica e três já caminham para a fase de testes em ensaios clínicos.&nbsp;Desse último grupo, duas vacinas estão atualmente na primeira fase, o que significa que a segurança da vacina candidata está sendo avaliada, e a terceira delas já passou para a segunda fase, quando sua eficácia já está sendo testada pragmaticamente. O próximo passo, no entanto, seria um estudo em uma terceira fase, na qual a vacina pode ser testada em um grupo maior de pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14163826069051.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)<h2>Enfrentando o coronavírus</h2>Já são 1,9 milhões de casos confirmados em todo o mundo, contabilizando também pouco mais de 124 mil mortes em diversos países. Alguns deles, continuam adotando diversas medidas de prevenção à propagação da doença, com suas respectivas quarentenas e até mesmo a aplicação de multas para quem não seguir as recomendações de isolamento físico. No Brasil, alguns estados continuam decretando o encerramento de atividades não essenciais, além de cidades estarem paradas na maioria dos setoresDesde que os primeiros casos de covid-19 foram confirmados, os pesquisadores de diversos centro de pesquisas e universidades do mundo passaram a não medir esforços para encontrar uma vacina eficaz à doença. Muitas pesquisas foram realizadas e outras ainda estão em curso, como por exemplo, a que por meio de um levantamento analisa uma relação entre os casos de infecção por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113748-por-que-devemos-agir-agora-contra-o-coronavirus.htm">coronavírus</a> com políticas públicas de vacinação, além de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114073-vacina-bcg-como-ela-diminuiu-casos-de-covid-19-em-alguns-paises.htm">testar a eficácia da vacina da BCG</a>, contra tuberculose, nessa pandemia.Também vale lembrar que alguns países tomaram medidas de desespero, como o Irã. A população deste país <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113985-falsa-cura-para-o-coronavirus-mata-cerca-de-300-pessoas-no-ira.htm">propagou informações falsas acerca da cura da doença</a> com uma substância química altamente tóxica. As consequências vieram mais tarde, com cerca de 300 mortos e muitos nativos intoxicados. A OMS continua a fazer suas recomendações de cautela, pedindo para que nenhuma medida seja tomada sem base em conhecimentos científicos, previamente testados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14163857897052.jpg" alt="(Fonte: Congresso em Foco)">(Fonte: Congresso em Foco)Segundo a entidade, é preciso ter cautela, sendo crucial que as pessoas aguardem pelas novas recomendações e medidas. O departamento de pesquisas da OMS foi ativado desde o início de janeiro para acelerar o desenvolvimento de uma ou até mesmo mais vacinas para o vírus que toma conta do mundo.&nbsp;Além disso, a organização também pesquisa uma melhoria nas ferramentas de diagnóstico e também de tratamentos mais eficazes. As medidas de contenção servem, sobretudo, para que não haja um colapso gigantesco no sistema de saúde de diversos países, que não teria capacidade de atender a tantos infectados.“Embora uma vacina para uso geral leve tempo para ser desenvolvida, ela pode ser fundamental para controlar a pandemia mundial. Enquanto isso, aplaudimos a implementação de medidas de intervenção comunitária que reduzem a propagação do vírus e protegem as pessoas, incluindo populações vulneráveis e prometemos usar o tempo ganho com a ampla adoção de tais medidas para desenvolver uma vacina o mais rápido possível”, afirmou a <a href="https://www.who.int/news-room/detail/13-04-2020-public-statement-for-collaboration-on-covid-19-vaccine-development">Organização Mundial da Saúde</a> em recente declaração.Vamos aguardar por novas informações acerca das vacinas.</body>

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Coronavírus: segundo a OMS, há pelo menos 70 vacinas em testes

Imagem de Correr e pedalar na cidade aumentaria alcance do coronavírus no megacurioso

Um grupo de engenheiros europeus revelou como as gotículas respiratórias se espalham na corrente de ar

Pesquisadores belgas e holandeses mostraram como a aerodin&acirc;mica pode impulsionar o alcance do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus">Sars-CoV-2</a>, o novo coronav&iacute;rus. O grupo de engenheiros &mdash; que perdeu um dos seus integrantes para a covid-19 &mdash; revelou o impacto da velocidade e aerodin&acirc;mica na transmiss&atilde;o do v&iacute;rus, relacionando os dados com o h&aacute;bito de corridas urbanas e ciclismo.
O estudo explica como as got&iacute;culas respirat&oacute;rias permanecem no ar at&eacute; que alcancem o solo e qual a dist&acirc;ncia ideal para manter entre corredores e ciclistas. A an&aacute;lise considerou diferentes velocidades &mdash; caminhada, corrida r&aacute;pida e velocidade moderada em bicicletas &mdash; para entender o fluxo de ar promovido pelos atletas e como isso pode impactar outros indiv&iacute;duos no caminho.
Sem desencorajar a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios di&aacute;rios, os pesquisadores estimulam a corrida lado a lado &mdash; capaz de minimizar os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o entre corredores. Se isso n&atilde;o for poss&iacute;vel, eles alertam: os 1,5 metros de dist&acirc;ncia n&atilde;o s&atilde;o o bastante para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o entre corredores ou transeuntes; nesse caso, o ideal &eacute; permanecer, no m&iacute;nimo, a 2 metros de dist&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14152029254285.jpg" alt="Exemplos da corrente gerada por corredores em cen&aacute;rio ideal." />Exemplos da corrente gerada por corredores em cen&aacute;rio ideal.
Ao falarmos de ciclistas, o cen&aacute;rio muda de acordo com a velocidade: se estiver em velocidade de quase 30 Km/h; o pr&oacute;ximo atleta deve se manter a 20 metros de dist&acirc;ncia para evitar as got&iacute;culas. Al&eacute;m disso, o uso exclusivo das ciclovias pelos ciclistas &eacute; ainda mais importante, visto que a corrente de ar gerada pelo atleta tende a manter um rastro de got&iacute;culas.
Por serem apenas engenheiros, o grupo de pesquisadores se limitou a demonstrar como a aerodin&acirc;mica pode amplificar o alcance das got&iacute;culas respirat&oacute;rias. Ainda que bastante completo, o estudo n&atilde;o analisa o comportamento do corpo humano durante essas atividades. &ldquo;Temos que manter em mente, apesar disso, que n&oacute;s n&atilde;o sabemos o tamanho das part&iacute;culas contaminadas s&atilde;o liberadas por uma pessoa infectada, se o v&iacute;rus ainda est&aacute; &ldquo;vivo&rdquo; e &eacute; capaz de infectar outros&rdquo;, reiterou Linsey Marr, especialistas em doen&ccedil;as virais com contamina&ccedil;&atilde;o pelo ar.
Por fim, os cientistas tamb&eacute;m alertam que todo o estudo considera um cen&aacute;rio ideal onde n&atilde;o h&aacute; ventos nos espa&ccedil;os percorridos. Essas interfer&ecirc;ncias tem um forte impacto nos resultados, aumentando ainda mais o alcance das got&iacute;culas despejadas em alguns ambientes, incluindo praias, parques e avenidas muito movimentadas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152063-correr-pedalar-cidade-aumentaria-alcance-coronavirus.htm">Correr e pedalar na cidade aumentaria alcance do coronavírus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Correr e pedalar na cidade aumentaria alcance do coronavírus

Imagem de Estudo indica potencial alvo para o tratamento do coronavírus no megacurioso

Brasileiros da Unesp relataram diminuição da atividade de gene pulmonar em idosos, resultando no aumento de casos graves entre a faixa etária

Cientistas da Unesp, em parceria com a Fapesp, identificaram o poss&iacute;vel alvo potencial para o tratamento do coronav&iacute;rus no Brasil. Segundo relatado em estudo publicado na plataforma&nbsp;<a href="https://www.biorxiv.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bioRxiv</a>, os casos graves envolvendo o aumento de fatalidades entre idosos com mais de 60 anos podem estar relacionados diretamente com o gene TRIB3, localizado no tecido epitelial pulmonar, que est&aacute; tendo suas atividades diminu&iacute;das nos &oacute;rg&atilde;os de tais pacientes.
Coordenado pelo professor Robson Carvalho, do Instituto de Bioci&ecirc;ncias (IBB), o projeto, que utiliza dados de pesquisas anteriores sobre o estudo de caquexia em pacientes com c&acirc;ncer de pulm&atilde;o, relata que o TRIB3 &eacute; respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas que interagem diretamente com as prote&iacute;nas virais, podendo chegar a inibir a infec&ccedil;&atilde;o e a replica&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus semelhantes ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114116-video-simula-como-a-tosse-pode-espalhar-o-coronavirus-no-local.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SARS-CoV-2</a>. Dessa forma, com a diminui&ccedil;&atilde;o de sua atividade em idosos, a tend&ecirc;ncia &eacute; a altera&ccedil;&atilde;o comportamental do v&iacute;rus, que torna-se mais agressivo.
&ldquo;Dado que a TRIB3 foi anteriormente relatada como capaz de diminuir a infec&ccedil;&atilde;o e a replica&ccedil;&atilde;o de outros v&iacute;rus, a diminui&ccedil;&atilde;o da express&atilde;o de TRIB3 nos pulm&otilde;es durante o envelhecimento pode ajudar a explicar por que pacientes idosos do sexo masculino est&atilde;o relacionados a casos mais graves da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114040-covid-19-como-acontece-a-infeccao-em-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Covid-19</a>. Dessa forma, medicamentos que estimulem a express&atilde;o da TRIB3 devem ser avaliados como um tratamento potencial para a doen&ccedil;a&rdquo;, relata o artigo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14140204685219.jpg" alt="(Fonte: IRF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: IRF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O trabalho, iniciado h&aacute; cerca de um ano e somente em mar&ccedil;o foi redirecionado para o tratamento do coronav&iacute;rus, utilizou dados de sequenciamento de RNA de 427 amostras pulmonares e, atrav&eacute;s da an&aacute;lise do conjunto de mol&eacute;culas de RNAs, determinantes na atividade gen&eacute;tica local, demonstrou resultados interessantes em pacientes de 20 a 79 anos, provando que as prote&iacute;nas do TRIB3 t&ecirc;m alta probabilidade de intera&ccedil;&atilde;o com as do SARS-CoV-2.
A an&aacute;lise, que apresentou dados que curiosamente n&atilde;o ocorrem em mulheres, indica uma propens&atilde;o ao surgimento e agravamento de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias em homens ao longo dos anos, tornando-os alvo imediato para uma a&ccedil;&atilde;o mais agressiva do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114081-momento-em-que-coronavirus-infecta-celula-e-registrado-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.
Enquanto na Europa j&aacute; se iniciaram os tratamentos em pacientes com c&acirc;ncer de endom&eacute;trio, permitindo o aumento da atividade do gene pulmonar, no Brasil os ensaios v&ecirc;m dando seus primeiros passos e podem trazer not&iacute;cias satisfat&oacute;rias, indicando que o ciclo biol&oacute;gico do v&iacute;rus pode ter sido inibido.

Vírus, Bactérias e Protozoários

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