Imagem de Bactéria duplica destruição de neurônios causados por zika no megacurioso

Neurotoxina produzida por bactéria presente na água pode explicar porque casos de microcefalia por Zika vírus foram mais comuns no Nordeste

Uma toxina encontrada em reservat&oacute;rios de &aacute;gua pode ser mais uma vil&atilde; do grave surto de microcefalia ocorrido no Nordeste. Estudo realizado no Brasil aponta que essa toxina &eacute; capaz de duplicar a morte de neur&ocirc;nios em pacientes infectados pelo&nbsp;Zika v&iacute;rus. A pesquisa realizada pelo Instituto D'Or (IDOR), pela Fiocruz e pelas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Rural de Pernambuco (UFRPE)&nbsp;demonstrou que a destrui&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas cerebrais foi duas vezes maior quando a toxina e o Zika agiram juntos.
Na mesma an&aacute;lise, o grupo descobriu que a preval&ecirc;ncia da bact&eacute;ria Raphidiopsis raciborskii e de sua toxina, a saxitoxina (STX), era significativamente maior nos reservat&oacute;rios de &aacute;gua do Nordeste quando comparado com outras regi&otilde;es.&nbsp;De 2015 a 2018, 63% dos casos de s&iacute;ndrome cong&ecirc;nita pelo Zika (que inclui a microcefalia) foram registrados nos estados do Nordeste, embora Sudeste e Centro-Oeste tenham sido as regi&otilde;es com maior n&uacute;mero de infectados pelo v&iacute;rus.
<h2 dir="ltr">A poss&iacute;vel culpada</h2>
Os pesquisadores analisaram os dados referentes ao per&iacute;odo de 2014 a 2018 no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia da Qualidade da &Aacute;gua para Consumo Humano (SisAgua) e verificaram que 50%&nbsp;dos munic&iacute;pios do Nordeste tinham saxitoxina em seus reservat&oacute;rios. No Sudeste, o &iacute;ndice foi de 25%; nas demais regi&otilde;es, menos de 5% das cidades apresentavam a toxina.
A saxitoxina &eacute; uma neurotoxina produzida por cianobact&eacute;rias, o que caracteriza exatamente o tipo da bact&eacute;ria (Raphidiopsis raciborskii) encontrada em maior n&uacute;mero de reservat&oacute;rios do Nordeste. Elas se multiplicam em ambientes de &aacute;guas calmas, sem correnteza ou turbul&ecirc;ncias.&nbsp;Al&eacute;m disso, o estudo revela que per&iacute;odos de seca favorecem a prolifera&ccedil;&atilde;o de cianobact&eacute;rias, deixando a popula&ccedil;&atilde;o das regi&otilde;es com estiagem mais vulner&aacute;veis ao consumo dessa &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/a-06160500431219.jpg" alt="a" />Prolifera&ccedil;&atilde;o de cianobact&eacute;rias em reservat&oacute;rios de &aacute;gua. (Fonte: Wikimedia Commons/Christian Fisher)
A STX tamb&eacute;m pode ser encontrada em mariscos, como ostras, mexilh&otilde;es e vieiras, quando est&atilde;o contaminados por certos tipos de algas. Se a concentra&ccedil;&atilde;o da toxina for alta, sua ingest&atilde;o pode causar intoxica&ccedil;&atilde;o, levando a uma paralisia fl&aacute;cida dos m&uacute;sculos.
<h2 dir="ltr">O horizonte</h2>
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ressaltou que adota "padr&otilde;es internacionais para a potabilidade da &aacute;gua, incluindo diretrizes da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), com obrigatoriedade de os prestadores de servi&ccedil;os de abastecimento&nbsp;realizarem o monitoramento constante de subst&acirc;ncias presentes nos mananciais de abastecimento e na &aacute;gua tratada, como cianobact&eacute;rias e cianotoxinas". Nesse caso,&nbsp;o Brasil foi o primeiro pa&iacute;s a inserir a obrigatoriedade do monitoramento de cianotoxinas e estabeleceu valores m&aacute;ximos permitidos, de acordo com o minist&eacute;rio.
Nessa fase da pesquisa, n&atilde;o se pode afirmar que o efeito potencializador do Zika pela SXT afete humanos, por isso os pesquisadores pretendem investigar como a STX deixa os neur&ocirc;nios mais vulner&aacute;veis ao&nbsp;v&iacute;rus.&nbsp;Caso a correla&ccedil;&atilde;o entre a toxina e a microcefalia seja comprovada, at&eacute; mesmo os padr&otilde;es internacionais sobre concentra&ccedil;&atilde;o de toxinas podem ter que ser revistos.
"Por mais que esses valores m&aacute;ximos sejam considerados seguros hoje, de forma isolada eles podem deixar de ser seguros em uma situa&ccedil;&atilde;o de intera&ccedil;&atilde;o com outro fator, como a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus Zika", destaca Stevens Rehen, pesquisador da UFRJ e do IDOR.

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Zika: bactéria duplica destruição de neurônios

Imagem de Aquecimento Global traz doenças antigas de volta no megacurioso

Cientistas alertam para a possibilidade de epidemias letais

Em um mundo que &eacute; impactado por novas tecnologias todos os dias, &eacute; bem dif&iacute;cil imaginar que algum dia morrer por causa de uma simples gripe j&aacute; foi bem comum, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois &eacute;, mas isso j&aacute; aconteceu. Claro que com o avan&ccedil;o da medicina e da ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, o cen&aacute;rio melhorou e muito.

Contudo, desde 2012, o derretimento das geleiras no &Aacute;rtico, tem trazido um alerta mundial no campo da sa&uacute;de. Al&eacute;m do degelo, ter exposto fal&eacute;sias da altura de um edif&iacute;cio, restos f&oacute;sseis de mamutes e outros animais, o derretimento tem feito com que alguns v&iacute;rus e venenos at&eacute; ent&atilde;o, extintos, voltassem a ser uma possibilidade real de causar algum tipo de doen&ccedil;a grave.

Para os cientistas, esse &eacute; um fen&ocirc;meno que pode ser chamado de &ldquo;bomba de carbono&rdquo;, devido ao seu grande potencial de contamina&ccedil;&atilde;o. A preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda maior, quando leva-se em considera&ccedil;&atilde;o as proje&ccedil;&otilde;es que apontam que o &Aacute;rtico est&aacute; derretendo duas vezes mais r&aacute;pido que o restante do globo.

Um exemplo de bact&eacute;ria antiga que voltou a atacar causando doen&ccedil;a e morte, foi um surto de antraz, que ocorreu na Sib&eacute;ria (tamb&eacute;m no &Aacute;rtico), no ano passado. Isso tudo porque a regi&atilde;o registrou uma m&eacute;dia de 5&ordm;C acima da temperatura normal. Com isso, o degelo se intensificou e a bact&eacute;ria que estava alojada em uma rena, morta h&aacute; mais de 70 anos foi liberada e voltou a infectar pessoas e animais. Ao todo, mais de 1.500 renas morreram e outras 10 pessoas ficaram doentes.

O receio e o alerta de cientistas e ambientalistas &eacute; que com o aquecimento global e o cont&iacute;nuo derretimento das geleiras, doen&ccedil;as como a gripe espanhola, que matou mais de 50 milh&otilde;es de pessoas entre os anos de 1918 e 1920, e a var&iacute;ola, considerada erradicada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de desde 1980, possam voltar a amea&ccedil;ar a humanidade em breve.

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Aquecimento Global traz doenças antigas de volta

Imagem de HIV: descoberta segunda mutação em gene que torna células imunes ao vírus no megacurioso

Equipe de geneticistas infectou em laboratório o sangue de uma família espanhola que sofre de uma rara doença genética, e o resultado abre novos caminhos para a cura da AIDS

Chamada uma vez de "flagelo moderno" da humanidade, a AIDS continua incur&aacute;vel, mas a certeza de que esta n&atilde;o &eacute; uma verdade imut&aacute;vel surgiu inesperadamente para pesquisadores espanh&oacute;is. Uma rara muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, presente em uma centena de pessoas portadoras de uma doen&ccedil;a muscular, provoca a imunidade contra o v&iacute;rus HIV.
A revela&ccedil;&atilde;o foi feita no dia 26 de julho por pesquisadores do Instituto de Sa&uacute;de Carlos III, em Madri. A primeira muta&ccedil;&atilde;o descoberta est&aacute; presente no gene CCR5, &eacute; rara e foi detectada no americano Timothy Brown, ex-soropositivo, o primeiro ser humano a ser curado de AIDS. Depois de passar por um tratamento experimental contra leucemia com c&eacute;lulas-tronco de um doador resistente ao HIV, ele se viu livre do v&iacute;rus por conta da imunidade adquirida com o procedimento.
Al&eacute;m do CCR5, a muta&ccedil;&atilde;o afeta o gene conhecido como Transportina 3 (TNPO3), ainda mais raro, que causa a distrofia muscular de cinturas do tipo 1F. O grupo de m&eacute;dicos que pesquisava o TNPO3 em uma fam&iacute;lia espanhola afetada se deu conta de que havia um time de geneticistas estudando o mesmo gene e seu papel na infec&ccedil;&atilde;o por HIV (que transporta o v&iacute;rus para dentro das c&eacute;lulas).
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01194139716047.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>Imagem de microsc&oacute;pio mostra o v&iacute;rus HIV se conectando &agrave; superf&iacute;cie de uma c&eacute;lula do sistema imune. (Fonte: Instituto Pasteur/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Resist&ecirc;ncia natural ao v&iacute;rus</h2>
O grupo de geneticistas infectou&nbsp;amostras de sangue da fam&iacute;lia espanhola portadora do TNPO3, e o que se viu no laborat&oacute;rio foi que os&nbsp;linf&oacute;citos de seus membros s&atilde;o resistentes ao v&iacute;rus, que n&atilde;o consegue infect&aacute;-los.
Segundo declarou &agrave; AFP o virologista do Instituto&nbsp;Carlos III e l&iacute;der da pesquisa, Jos&eacute; Alcami, "ainda h&aacute; muitas coisas sobre o HIV&nbsp;que n&atilde;o sabemos como, por exemplo, por que 5% dos pacientes infectados n&atilde;o desenvolvem a doen&ccedil;a. H&aacute; mecanismos de resist&ecirc;ncia &agrave; infec&ccedil;&atilde;o que ainda n&atilde;o conseguimos entender&nbsp;completamente".
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145497-hiv-descoberta-segunda-mutacao-gene-torna-celulas-imunes-virus.htm">HIV: descoberta segunda muta&ccedil;&atilde;o em gene que torna c&eacute;lulas imunes ao v&iacute;rus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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HIV: descoberta segunda mutação em gene que torna células imunes ao vírus

Imagem de Descobriram organismos a 2,4 mil metros de profundidade em mina no Canadá no megacurioso

Imagine as condi&ccedil;&otilde;es de um ambiente situado a mais de 2 mil metros de profundidade: aus&ecirc;ncia completa de luz, nada de vegeta&ccedil;&atilde;o ou ar puro e baixa disponibilidade de nutrientes&hellip; mas essas caracter&iacute;sticas n&atilde;o impediram a sobreviv&ecirc;ncia de organismos no fundo de uma mina no Canad&aacute;.
Pois &eacute;, caro leitor, existem formas de vida incrivelmente resilientes por a&iacute; &mdash; e os micr&oacute;bios encontrados agora n&atilde;o s&oacute; s&atilde;o exemplo disso como tamb&eacute;m apoiam a possibilidade de que planetas menos in&oacute;spitos possam igualmente abrigar microrganismos.
<h2>Organismos das profundezas</h2>
Os micr&oacute;bios foram encontrados em um bols&atilde;o de &aacute;gua situado a 2,4 mil metros de profundidade, em uma das cavernas mais antigas de que se tem not&iacute;cia no planeta contendo o l&iacute;quido, mantendo a &aacute;gua isolada da superf&iacute;cie durante milh&otilde;es de anos.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Toronto coletou amostras do local e submeteu o material a testes para comprovar que n&atilde;o havia ocorrido qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o decorrente das atividades conduzidas na mina. Em seguida, os pesquisadores obtiveram c&eacute;lulas incubadas nas amostras e forneceram fontes de nutrientes para ver o que acontecia.
<figure><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30130023390118.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: The Scientist/Universidade de Toronto/Stable Isotope Laboratory/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Durante os experimentos, os cientistas identificaram a ocorr&ecirc;ncia de atividade metab&oacute;lica, o que significa que havia organismos nas amostras processando os nutrientes. E como &eacute; que esses micr&oacute;bios conseguiam sobreviver em um ambiente t&atilde;o isolado e pouco acolhedor? Os pesquisadores explicaram que eles viviam gra&ccedil;as a rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas que ocorriam entre a &aacute;gua e as rochas nas profundezas.
N&atilde;o foi poss&iacute;vel identificar a que classe de micr&oacute;bios eles pertencem, mas os cientistas descobriram que, em vez de dependerem do oxig&ecirc;nio, os organismos sobrevivem a partir de sulfatos e nitrog&ecirc;nio. Ali&aacute;s, os mesmos especialistas j&aacute; tinham conduzido testes com amostras de &aacute;gua da caverna e conclu&iacute;ram que o ciclo de vida continua firme e forte no bols&atilde;o, em um l&iacute;quido isolado h&aacute; milh&otilde;es de anos.
Essa descoberta &eacute; importante porque, at&eacute; recentemente, pensava-se que a vida era dependente da fotoss&iacute;ntese para existir, o que limitava a presen&ccedil;a de organismos &agrave;s camadas mais superficiais do planeta. Contudo, estudos realizados nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas provaram que existem seres surpreendentes, capazes de sobreviver em locais onde jamais se poderia imaginar encontrar atividade biol&oacute;gica, o que expande o leque de possibilidades para se buscar formas de vida em outros planetas.

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Descobertos organismos a 2,4 mil metros de profundidade em mina no Canadá

Imagem de Jovem cientista chileno descobre bactéria capaz de "comer" pneus no megacurioso

Naturalmente, pneus podem levar até mil anos para se desfazer gerando grave poluição ao meio ambiente

A reciclagem de pneus era, at&eacute; agora, um dos maiores desafios de cientistas que se debru&ccedil;am sobre poss&iacute;veis m&eacute;todos de reutilizar a borracha retirando-a do meio ambiente sem que ela fa&ccedil;a um estrago ao planeta. Bom, um jovem chileno n&atilde;o apenas descobriu um meio de reciclar pneus, como n&atilde;o se trata exatamente de retir&aacute;-lo e destin&aacute;-lo e sim de deix&aacute;-lo ser &ldquo;devorado&rdquo;. A descoberta &eacute;, sem d&uacute;vida, um importante passo para a reciclagem e um salto para a redu&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o.
O cientista chileno tem 19 e encabe&ccedil;ou, junto com seu professor, uma importante descoberta para a ci&ecirc;ncia do mundo todo. Ele conseguiu detectar uma bact&eacute;ria com uma fun&ccedil;&atilde;o especial: se alimentar de borracha. A bact&eacute;ria &eacute; capaz de degradar pneus rapidamente enquanto naturalmente eles podem levar at&eacute; mil anos para se decompor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/a-27182402552157.jpg" alt="a" />Fonte: Unsplash/Imthaz Ahamed
<h3 style="margin-bottom: 11px;">Descoberta levar&aacute; cientista para congresso na Alemanha</h3>
Aos 19 anos, o jovem cientista Jorge Miles pode revolucionar a ci&ecirc;ncia com sua descoberta e ela ainda dar&aacute; a ele a chance de competir em um congresso na Alemanha, tamanha relev&acirc;ncia que seu achado cient&iacute;fico possui.
O estudo foi realizado em parceria com seu professor Patricio Nu&ntilde;ez e aponta ainda que gra&ccedil;as a esse m&eacute;todo de desfragmenta&ccedil;&atilde;o dos pneus, os res&iacute;duos podem ser rapidamente eliminados, sendo transformados em &aacute;lcoois que servem para produ&ccedil;&atilde;o de biocombust&iacute;veis. Al&eacute;m disso, poder&atilde;o servir de alimento, criando a&ccedil;&uacute;cares que podem servir para alimentar outras bact&eacute;rias &ndash; n&atilde;o s&atilde;o pr&oacute;prios para o ser humano.
<img alt="" height="444" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26200810076313.jpg" width="790" />
Fonte:&nbsp;Universidad Cat&oacute;lica
Para Tom&aacute;s P&eacute;res-Acle, do Instituto do Mil&ecirc;nio da Universidade de Valpara&iacute;so, essa &eacute; uma inova&ccedil;&atilde;o que pode, potencialmente, mudar o mundo. &ldquo;Hoje n&atilde;o existem m&eacute;todos eficazes que ajudem a degradar os pneus mais rapidamente&rdquo;, salienta.
O congresso Falling Walls Lab, no qual o chileno apresentar&aacute; sua descoberta acontece em novembro.

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Jovem cientista chileno descobre bactéria capaz de 'comer' pneus

Imagem de Nem todos os vírus são prejudiciais – e alguns podem proteger a nossa saúde no megacurioso

Vivemos fugindo de tudo quanto é tipo de micróbios, mas nem todos eles são os vilões que nós imaginamos

Influenza. Ebola. Marburg. Var&iacute;ola. Raiva. Todas essas doen&ccedil;as potencialmente letais s&atilde;o provocadas por infec&ccedil;&otilde;es virais agressivas &ndash; e existem muitas outras tamb&eacute;m bastante perigosas que s&atilde;o transmitidas por v&iacute;rus, como o sarampo, a hepatite, a febre amarela e a dengue. Entretanto, de acordo com <a href="https://theconversation.com/viruses-arent-all-nasty-some-can-actually-protect-our-health-117678" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">Cynthia Mathew</a>, pesquisadora da Universidade de Canberra, na Austr&aacute;lia, apesar do medo que se tem desses agentes, nem todos s&atilde;o prejudiciais e alguns v&iacute;rus inclusive podem ajudar a proteger a nossa sa&uacute;de.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Agentes duplos</h2>

Os v&iacute;rus, como voc&ecirc; deve recordar, s&atilde;o agentes infecciosos que invadem as c&eacute;lulas do hospedeiro, alteram o seu funcionamento e, a partir delas, liberam part&iacute;culas virais que acabam contagiando outras c&eacute;lulas e causando caos no organismo. No entanto, as infec&ccedil;&otilde;es virais, especialmente as que ocorrem na inf&acirc;ncia, s&atilde;o necess&aacute;rias para o correto desenvolvimento e fortalecimento do sistema imunol&oacute;gico. Sem falar que as vacinas &ndash; criadas a partir de vers&otilde;es inativas ou modificadas de v&iacute;rus &ndash; permitem que o nosso corpo crie as defesas necess&aacute;rias contra eventuais doen&ccedil;as. 

<figure class="image"><img alt="" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13153707080202.jpg" width="1500" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Medical XPress / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Al&eacute;m disso, segundo Cinthya, existem v&iacute;rus que atacam bact&eacute;rias e inclusive os que destroem outros v&iacute;rus e, sendo assim, ajudam a combater e uma s&eacute;rie de enfermidades. Os bacteri&oacute;fagos, por exemplo, que costumam &ldquo;fixar resid&ecirc;ncia&rdquo; nas membranas mucosas dos sistemas respirat&oacute;rio, digestivo e reprodutivo, atacam apenas bact&eacute;rias e funcionam como barreira de prote&ccedil;&atilde;o contra doen&ccedil;as. Ali&aacute;s, pesquisas sugerem que esses agentes s&atilde;o, na verdade, parte integrante do sistema imunol&oacute;gico e t&ecirc;m como papel ajudar o nosso organismo a prevenir a ocorr&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es.

Ainda de acordo com Cinthya, os bacteri&oacute;fagos inclusive come&ccedil;aram a ser &ldquo;recrutados&rdquo; para lutar contra problemas de sa&uacute;de como a salmonelose, a sepse e a disenteria e, com o aumento das infec&ccedil;&otilde;es resistentes a antibi&oacute;ticos e outros medicamentos, esse tipo de abordagem vem ganhando import&acirc;ncia na &aacute;rea m&eacute;dica. Mas os v&iacute;rus n&atilde;o s&atilde;o simplesmente introduzidos no organismo e lan&ccedil;ados ao ataque!

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Soldados programados</h2>

Os cientistas coletam esses agentes e os modificam para combater doen&ccedil;as &ndash; e j&aacute; existem terapias em que os v&iacute;rus s&atilde;o alterados geneticamente e programados para encontrar e destruir apenas pat&oacute;genos espec&iacute;ficos. Uma iniciativa, por exemplo, consiste na sele&ccedil;&atilde;o de determinados agentes virais inativos (um deles seria o que causa o herpes em humanos) que, em conjunto com certos leuc&oacute;citos, seriam&nbsp;capazes de identificar c&eacute;lulas infectadas, inclusive cancer&iacute;genas.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13153913689203.jpeg" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Twist Bioscience / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Essa abordagem ainda est&aacute; em estudo e precisa ser aprimorada, mas tira proveito de uma das artimanhas usadas pelos v&iacute;rus para garantir a sua pr&oacute;pria sobreviv&ecirc;ncia &ndash; uma t&aacute;tica na qual esses agentes atacam outros pat&oacute;genos para eliminar a competi&ccedil;&atilde;o e prevenir a deteriora&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de do hospedeiro. Pois essa t&eacute;cnica poder&aacute; ser empregada no futuro para tratar certos tipos de c&acirc;ncer e salvar muitas vidas.

Outra alternativa em desenvolvimento&nbsp;consiste no uso do pegiv&iacute;rus humano &ndash; tamb&eacute;m conhecido como v&iacute;rus GB-C ou v&iacute;rus da hepatite G &ndash;, que n&atilde;o causa sintomas, mas parece prolongar a expectativa de vida de pacientes infectados com o HIV.&nbsp;Aparentemente, sua presen&ccedil;a no organismo reduz a progress&atilde;o da doen&ccedil;a ao bloquear os receptores nas c&eacute;lulas necess&aacute;rios para que o v&iacute;rus possa invadi-las, al&eacute;m de promover a libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias que fazem com que o sistema imunol&oacute;gico entre em a&ccedil;&atilde;o.

O fato &eacute; que, assim como os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos provaram que &ndash; ao contr&aacute;rio do que se pensava no passado &ndash; os nossos corpos dependem da presen&ccedil;a de uma variedade de micr&oacute;bios, bact&eacute;rias e outros microrganismos para funcionar direitinho, in&uacute;meros estudos v&ecirc;m demonstrando que o mesmo ocorre com os v&iacute;rus. E o melhor entendimento de como esse agentes atuam pode dar origem a novas terapias e promover importantes evolu&ccedil;&otilde;es&nbsp;na &aacute;rea da sa&uacute;de.

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Nem todos os vírus são prejudiciais – e alguns podem proteger a nossa saúde

Imagem de Beber água da torneira pode causar danos à saúde no megacurioso

Se você tem o hábito de beber água direto da torneira seu copo pode estar recheado de substâncias tóxicas

Muitas pessoas ainda t&ecirc;m o h&aacute;bito de consumir &aacute;gua direto da torneira&nbsp;sem a utiliza&ccedil;&atilde;o de um filtro. Afinal, &eacute; s&oacute; abrir a torneira, colocar em um copo e "ver se est&aacute; tudo bem". O problema &eacute; que mesmo aparentemente l&iacute;mpida, a &aacute;gua pode carregar subst&acirc;ncias nocivas &agrave; sa&uacute;de como chumbo,&nbsp;merc&uacute;rio ou pesticidas.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="426" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2017/10/21/16/07/glass-2875091_640.jpg" width="640" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
</div>
E para evitar esse tipo de problema, o uso de filtros convencionais de cozinha&nbsp;ou mesmo levar a &aacute;gua &agrave; fervura&nbsp;podem ser boas solu&ccedil;&otilde;es. Mas para acabar com o problema de vez, a instala&ccedil;&atilde;o de um filtro junto &agrave; sa&iacute;da de &aacute;gua da torneira pode ser ainda mais efetivo. Isso porque, al&eacute;m do consumo direto de &aacute;gua, essas subst&acirc;ncias deixar&atilde;o de entrar em contato, por exemplo, atrav&eacute;s de verduras ou frutas lavadas com essa &aacute;gua.
<h2>Como funciona um filtro acoplado &agrave; torneira?</h2>
A maior parte dos filtros utiliza uma forma de carv&atilde;o ativado&nbsp;para absorver as mol&eacute;culas na superf&iacute;cie, impedindo que impurezas saiam dali. Al&eacute;m disso, h&aacute; uma troca i&ocirc;nica acontecendo: &iacute;ons prejudiciais versus &iacute;ons inofensivos de mesma carga trabalhando incesantemente para inibir essas subst&acirc;ncias. J&aacute; existem <a href="https://www.popsci.com/how-pur-water-filtration-works/">solu&ccedil;&otilde;es de filtro</a>&nbsp;mais avan&ccedil;ados que usam, por exemplo, cascas de coco como pequenas esponjas que prendem bact&eacute;rias e metais pesados, inibindo ainda mais a invas&atilde;o dessas subst&acirc;ncias.

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Beber água da torneira pode causar danos à saúde

Imagem de 5 doenças mais preocupantes do que o ebola no site Mega Curioso

O surto do vírus é pra lá de preocupante, mas existem enfermidades muito mais assassinas no mundo

Voc&ecirc; deve estar acompanhando as not&iacute;cias sobre o surto de ebola que j&aacute; provocou a morte de mais de mil pessoas. Existe muita preocupa&ccedil;&atilde;o com respeito &agrave; doen&ccedil;a e a possibilidade de que ela se transforme em uma pandemia, e esse medo &eacute; bastante justific&aacute;vel. Afinal, dos infectados, entre 50 e 90% n&atilde;o sobrevivem ao v&iacute;rus. Contudo, apesar de o ebola aterrorizar o mundo inteiro, existem outras doen&ccedil;as que provocam muito mais mortes anualmente.
De acordo com o <a href="http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/aug/05/ebola-worrying-disease" target="_blank">The Guardian</a>, desde que os primeiros casos de ebola come&ccedil;aram a surgir &mdash; em fevereiro deste ano &mdash;, cerca de 300 mil pessoas morreram de mal&aacute;ria, enquanto outras 600 mil faleceram de tuberculose. Inclusive existe outra febre hemorr&aacute;gica parecida com a provocada pelo ebola, conhecida como febre de Lassa, que tamb&eacute;m provoca mais v&iacute;timas.
Assim, apesar de toda a apreens&atilde;o associada &agrave; possibilidade de que o ebola afete v&aacute;rias partes do planeta, a verdade &eacute; que existem outros males que assustam aos profissionais de sa&uacute;de muito mais. O pessoal do site <a href="http://www.motherjones.com/environment/2014/08/5-diseases-are-scarier-ebola" target="_blank">Mother Jones</a> conversou com alguns especialistas no assunto, e voc&ecirc; pode conferir a seguir quais doen&ccedil;as eles consideram mais mortais e assustadoras do que a provocada pelo ebola:
<h2>1 &ndash; Influenza</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/12/12164136596018.jpg" />
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, a gripe aparece em primeiro lugar na lista de v&aacute;rios infectologistas, j&aacute; que a estimativa, segundo a <a href="http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/" target="_blank">OMS,</a> &eacute; de que o v&iacute;rus provoque a morte de um n&uacute;mero entre 250 mil e meio milh&atilde;o de pessoas ao ano, al&eacute;m de mandar entre 3 e 5 milh&otilde;es de afetados ao hospital. E o v&iacute;rus &eacute; transmitido muito mais facilmente do que o ebola &mdash; que at&eacute; agora infectou mais de 1.700 pessoas.
Com uma estat&iacute;stica como essa, fica evidente o motivo de os especialistas considerarem a gripe um problema t&atilde;o grande. Contudo, embora a quest&atilde;o possa ser amenizada atrav&eacute;s da vacina&ccedil;&atilde;o, apenas uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o participa das campanhas. E, apesar de crian&ccedil;as, gestantes e idosos serem mais vulner&aacute;veis ao v&iacute;rus, algumas cepas podem ser especialmente perigosas para adultos saud&aacute;veis &mdash; ou voc&ecirc; j&aacute; se esqueceu da pandemia de H1N1 que em 2009 deixou um n&uacute;mero estimado em mais de <a href="http://www.cidrap.umn.edu/news-perspective/2012/06/cdc-estimate-global-h1n1-pandemic-deaths-284000" target="_blank">280 mil mortos</a>?
<h2>2 &ndash; Infec&ccedil;&otilde;es super-resistentes</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/12/12164212960020.jpg" />Staphylococcus aureus 
Nos &uacute;ltimos anos, cada vez mais agentes patog&ecirc;nicos v&ecirc;m se tornando resistentes &agrave; a&ccedil;&atilde;o de antibi&oacute;ticos, e a OMS v&ecirc; isso como um assunto bem s&eacute;rio. Afinal, imagine um mundo no qual ferimentos de pequeno porte e infec&ccedil;&otilde;es comuns se tornam mortais por n&atilde;o existirem medicamentos capazes de combat&ecirc;-los!
Ali&aacute;s, algumas doen&ccedil;as j&aacute; est&atilde;o come&ccedil;ando a dar dor de cabe&ccedil;a aos m&eacute;dicos, como infec&ccedil;&otilde;es urin&aacute;rias por E. colli e outras provocadas pela Staphylococcus aureus resistentes aos rem&eacute;dios dispon&iacute;veis atualmente, que est&atilde;o se tornando cada vez mais comuns. Nesse sentido, a organiza&ccedil;&atilde;o alerta para o fato de que novas drogas sejam desenvolvidas, pois v&aacute;rias enfermidades que s&atilde;o tratadas com antibi&oacute;ticos podem se tornar incur&aacute;veis futuramente.
<h2>3 &ndash; HPV</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/12/12164255751022.jpg" />
Milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo est&atilde;o infectadas pelo v&iacute;rus do papiloma humano, um agente que pode provocar o surgimento de diversos tipos de c&acirc;ncer, entre eles o de colo de &uacute;tero, que mata 270 mil mulheres anualmente. O mais triste &eacute; que a infec&ccedil;&atilde;o pode ser prevenida com uma simples vacina &mdash; que deve ser aplicada j&aacute; na pr&eacute;-adolesc&ecirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia &mdash;, mas faltam campanhas e incentivos para que isso ocorra massivamente.
<h2>4 &ndash; Alimentos contaminados</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/12/12164309276023.jpg" />Salmonella
Nos EUA, cerca de 76 milh&otilde;es de pessoas s&atilde;o hospitalizadas anualmente devido a problemas de sa&uacute;de provocados por agentes infecciosos &mdash; como a salmonella, listeria, campylobacter etc. &mdash; presentes nos alimentos ou na &aacute;gua. S&oacute; no ano de 1998, cerca de 1,8 milh&atilde;o de crian&ccedil;as de pa&iacute;ses em desenvolvimento &mdash; sem contar a China &mdash; morreram devido a complica&ccedil;&otilde;es provocadas por esses microrganismos.
O preocupante &eacute; que n&atilde;o existem vacinas contra esses agentes, e a &uacute;nica forma de combater o problema &eacute; monitorando a distribui&ccedil;&atilde;o de comida e &aacute;gua. No entanto, para isso &eacute; necess&aacute;rio investir na contrata&ccedil;&atilde;o de inspetores e em novas tecnologias e sistemas de controle e avalia&ccedil;&atilde;o de riscos, por exemplo, e esse, como voc&ecirc; bem sabe, &eacute; outro problema.
<h2>5 &ndash; Sarampo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/12/12164337731025.jpg" />
Apesar de existir uma vacina contra o sarampo, segundo a OMS, em 2012, a doen&ccedil;a provocou a morte de 122 mil pessoas, ou seja, 330 mortes por dia ou 14 a cada hora! No entanto, essa estat&iacute;stica ainda &eacute; muito melhor do que a que do ano de 1980 &mdash; antes de as campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o se espalharem pelo mundo &mdash;, quando foram registradas 2,6 milh&otilde;es de v&iacute;timas.
Desde ent&atilde;o, embora o sarampo ainda seja uma das principais causas de morte infantil no mundo, o n&uacute;mero de doentes caiu em 78% do ano 2000 at&eacute; 2012. Al&eacute;m disso, nesse intervalo, mais de 1 bilh&atilde;o de crian&ccedil;as que vivem em pa&iacute;ses de alto risco foram vacinadas, e, em 2012, 84% da garotada do planeta recebeu a vacina. O objetivo atual &eacute; reduzir o n&uacute;mero de v&iacute;timas em 95% &mdash; em compara&ccedil;&atilde;o ao ano 2000 &mdash; at&eacute; 2015 e, at&eacute; 2020, erradicar completamente a doen&ccedil;a do planeta.

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5 doenças mais preocupantes do que o ebola

Imagem de Por que o mundo precisa de mosquitos? Para existir chocolate! no site Mega Curioso

Entre as 3.500 espécies conhecidas do inseto, uma delas é responsável pela polinização do cacau

Min&uacute;sculos, mas respons&aacute;veis pelo surgimento de muitas doen&ccedil;as e pragas, os mosquitos acabaram sendo odiados por muita gente ao redor do mundo, e frequentemente falamos que eles bem que poderiam n&atilde;o existir, certo? Em contrapartida, h&aacute; aquela j&aacute; velha no&ccedil;&atilde;o de que qualquer esp&eacute;cie, quando em extin&ccedil;&atilde;o, desequilibraria nosso ecossistema. Afinal, ser&aacute; que o fim dos mosquitos em nosso planeta seria mesmo um problema?
Antes que voc&ecirc; fique mal por todo esse &oacute;dio no cora&ccedil;&atilde;o, saiba que o sentimento tem motivos bem compreens&iacute;veis: mosquitos transmitem mal&aacute;ria, doen&ccedil;a que atinge 247 milh&otilde;es de pessoas por ano e mata 1 milh&atilde;o delas; isso sem contar outras enfermidades como febre amarela e dengue.
<h2>Esp&eacute;cies</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/7113418028162821.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia, existem 3.500 esp&eacute;cies de mosquitos nomeadas ao redor do mundo, mas s&oacute; nos incomodam e transmitem doen&ccedil;as cerca de 200 delas. N&atilde;o h&aacute; lugar livre desses insetos, pois muitos s&atilde;o capazes de viver em v&aacute;rios tipos de ambiente, j&aacute; que est&atilde;o habituados com a vida na Terra, onde, segundo a pesquisadora Jittawadee Murphy, vivem h&aacute; mais de 100 milh&otilde;es de anos.
N&atilde;o s&oacute; os mosquitos est&atilde;o aqui h&aacute; muito tempo como influenciam, de fato, a vida de muitas outras esp&eacute;cies. Acabar com esses insetos irritantes poderia deixar alguns animais sem alimentos e muitas plantas sem polinizadores. Ainda assim, alguns cientistas acreditam que mosquitos poderiam ser extintos e substitu&iacute;dos por outros organismos nos nichos nos quais fizessem falta.
<h2>Extin&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/7113418028162846.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
O entomologista Carlos Brisola Marcondes, da Universidade Federal de Santa Catarina, disse, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no portal <a href="http://www.nature.com/news/2010/100721/full/466432a.html" target="_blank">Nature</a>, que um mundo sem mosquito seria mais seguro a n&oacute;s, humanos.
Ainda assim, a falta deles acabaria por afetar esp&eacute;cies que, seguindo alguns poucos racioc&iacute;nios bem l&oacute;gicos, fariam nossa rotina ficar um pouco diferente, a come&ccedil;ar pelo crescimento de algumas plantas. Se voc&ecirc; acha que n&atilde;o faz sentido a rela&ccedil;&atilde;o entre esse tipo de inseto e a vida das plantas, talvez voc&ecirc; se surpreenda, mas algumas esp&eacute;cies de mosquito vivem em bols&otilde;es de &aacute;gua em diferentes biomas ao redor do mundo, em companhia de micro-organismos como rot&iacute;feros, bact&eacute;rias e protozo&aacute;rios.
A presen&ccedil;a de mosquitos nesses ambientes garante a produ&ccedil;&atilde;o de nutrientes como nitrog&ecirc;nio, fundamental &agrave;s plantas que abrigam esses insetos e os outros micro-organismos j&aacute; citados. Trata-se, realmente, de um ciclo de coopera&ccedil;&atilde;o entre os envolvidos. Nesse caso, a extin&ccedil;&atilde;o de mosquitos prejudicaria &ndash; e muito &ndash; o desenvolvimento de alguns vegetais.
<h2>Cacau</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/7113418028162917.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gourmetsaude.com/gs/?p=250" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/GourmetSa&uacute;de</a>
Estudos j&aacute; chegaram a descobrir que a presen&ccedil;a de mosquitos em ambientes com protozo&aacute;rios permite que o n&uacute;mero desse tipo de micro-organismo se mantenha equilibrado, fazendo com que outras esp&eacute;cies possam coexistir.
O mosquito conhecido como &ldquo;do mangue&rdquo; ou &ldquo;mosca preta&rdquo; &eacute; campe&atilde;o em reclama&ccedil;&otilde;es e voc&ecirc; provavelmente iria querer que ele sumisse da sua vida, certo? Pois saiba que, sem ele, um fruto muito bem quisto por todos n&oacute;s, o cacau, estaria sem o seu polinizador. Ou seja, sem mosquitos no mundo &eacute; bem prov&aacute;vel que n&atilde;o houvesse cacau tamb&eacute;m e, por consequ&ecirc;ncia, voc&ecirc; n&atilde;o poderia comer aquele chocolatezinho depois do almo&ccedil;o.
Parece mesmo que esses pequenos insetos, muitas vezes odiados, fazem a diferen&ccedil;a em nosso ecossistema. E a&iacute;, voc&ecirc; ainda gostaria que eles fossem eliminados?
*Publicado em 28/05/2013
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Por que o mundo precisa de mosquitos? Para existir chocolate!

Imagem de 7 coisas nojentas que podem estar na sua escova de dente (e você nem sonha) no megacurioso

Bactérias, fungos e vírus adoram a “floresta” de cerdas de sua escova e a transformam em sua moradia

<h2>1. Escherichia coli</h2>
Se a sua pia fica perto do vaso sanit&aacute;rio, saiba que a sua escova deve ter acumulado muita bact&eacute;rias E. coli &ndash; sim, aquela do coc&ocirc;. Quando voc&ecirc; d&aacute; descarga com a tampa do vaso aberta, voc&ecirc; lan&ccedil;a essas monstrengas nojentas por todo o banheiro. A ingest&atilde;o delas pode causar desde diarreias simples a outros problemas estomacais.
Dica: aperte a descarga com a tampa do vaso abaixada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171431621479.jpg" />
<h2>2. Staphylococcus aureus</h2>
Essa bact&eacute;ria normalmente vive em sua pele e em suas vias respirat&oacute;rias. Por isso, torna-se muito f&aacute;cil para ela se alojar nas cerdas da sua escova. Apesar de &ldquo;conviver&rdquo; conosco, ela pode causar infec&ccedil;&otilde;es dermatol&oacute;gicas bastante resistentes a antibi&oacute;ticos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171453664480.jpg" />
<h2>3. Streptococcus mutans</h2>
Essa &eacute; a bact&eacute;ria que causa a c&aacute;rie, ent&atilde;o nada mais &oacute;bvio que ela tamb&eacute;m se acumule em sua escova. Por&eacute;m, h&aacute; um glitch nessa hist&oacute;ria: escovas com cerdas claras ret&ecirc;m at&eacute; 50% menos desse tipo de bact&eacute;ria, j&aacute; que elas possuem menos poros que as cerdas coloridas.
Dica: evite escovas com cerdas coloridas ou emborrachadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171519263481.jpg" />
<h2>4. &nbsp;Lactobacillus e Pseudomonas</h2>
Essas duas bact&eacute;rias s&atilde;o associadas com pneumonias, principalmente em ambientes hospitalares. Apesar de serem amig&aacute;veis na maior parte do tempo (at&eacute; mesmo sendo usadas para tratar diarreias), elas podem se aliar &agrave;s bact&eacute;rias das c&aacute;ries e tamb&eacute;m causar infec&ccedil;&otilde;es oculares. Essas duas bact&eacute;rias adoram cerdas envelhecidas.
Dica: troque sua escova regularmente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171634581483.jpg" />
<h2>5. Herpes</h2>
O v&iacute;rus do herpes &eacute; bastante comum, e muitas pessoas o possuem. O do tipo 1, que se aloja nas cerdas da escova, &eacute; respons&aacute;vel pela herpes oral. O v&iacute;rus pode sobreviver na sua escova por at&eacute; uma semana. Quem compartilha escova tamb&eacute;m pode compartilhar o herpes.
Dica: tenha a sua pr&oacute;pria escova de dente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171704720484.jpg" />
<h2>6. C&acirc;ndida</h2>
Esse fungo causa diferentes tipos de infec&ccedil;&otilde;es ou assaduras. Na boca, a esp&eacute;cie mais comum &eacute; a Candida albicans, que provoca aftas. Esse fungo pode passar de uma escova para outra se elas forem armazenadas juntas.
Dica: guarde sua escova na vertical e livre do contato com outras escovas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10171734891485.jpg" />
<h2>7. Umidade</h2>
Quanto mais &uacute;mida a escova, mas f&aacute;cil de as bact&eacute;rias proliferarem. Assim que a escova seca completamente, acontece uma grande queda na &ldquo;popula&ccedil;&atilde;o&rdquo; dessas intrusas.
Dica: se poss&iacute;vel, tenha duas escovas de dente e jamais cubra suas cerdas, para facilitar a secagem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/10/10172302478491.jpg" />
*Publicado em 10/3/2016
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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