Imagem de Água benta pode estar cheia de bactérias que fazem mal para a saúde no site Mega Curioso

Pesquisadores austríacos alertam para os riscos que as águas encontradas em fontes e igrejas podem trazer para a saúde da população

Apesar de suas propriedades purificantes, um estudo realizado na Universidade de Viena, na &Aacute;ustria, sugere que a &aacute;gua benta pode ser mais prejudicial do que ben&eacute;fica para a sa&uacute;de.
Os pesquisadores do Instituto de Higiene e Imunologia Aplicada examinaram a &aacute;gua de mais de 30 fontes espalhadas pelo pa&iacute;s e encontraram amostras que continham at&eacute; 62 milh&otilde;es de bact&eacute;rias por mililitro de &aacute;gua, sendo que nenhuma delas era pot&aacute;vel.
Os testes indicaram que 86% da &aacute;gua benta &ndash; normalmente usada em cerim&ocirc;nias de batismo e para molhar os l&aacute;bios dos fi&eacute;is &ndash; estavam infectados com bact&eacute;rias comumente encontradas em mat&eacute;rias fecais, como a E. coli, que pode causar diarreia, c&oacute;licas, dores abdominais e febre.
Nas mesmas amostras tamb&eacute;m foram identificados nitratos, que s&atilde;o subst&acirc;ncias facilmente encontradas em fertilizantes usados na agricultura. A <a title="Clique aqui para abrir" href="http://water.epa.gov/drink/contaminants/basicinformation/nitrate.cfm" target="_blank">Environmental Protection Agency</a> &ndash; ag&ecirc;ncia de sa&uacute;de americana &ndash; alerta que, se ingerida, a &aacute;gua contendo nitratos acima do n&iacute;vel tolerado podem causar doen&ccedil;as s&eacute;rias, especialmente em crian&ccedil;as menores de 6 meses, e at&eacute; mesmo levar &agrave; morte caso n&atilde;o seja tratada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/13048493417122539.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=110893820&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Conscientiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o</h2>
O estudo &ndash; que foi publicado no peri&oacute;dico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22960479" target="_blank">Journal of Water and Health</a> &ndash; tamb&eacute;m descobriu que todas as fontes presentes em igrejas e hospitais continham bact&eacute;rias e, quanto maior o n&uacute;mero de pessoas no local, maior era a quantidade de bact&eacute;rias encontradas nas amostras.
&ldquo;Precisamos alertar as pessoas sobre o consumo de &aacute;gua dessas fontes. Isso pode representar um problema que at&eacute; ent&atilde;o vem sendo subestimado, especialmente nos hospitais, onde existem muitas pessoas com o sistema imunol&oacute;gico enfraquecido&rdquo;, explica Dr. Alexander Kirschner, microbiologista na Universidade de Medicina de Viena.
J&aacute; aconteceram avan&ccedil;os quanto ao uso consciente e higi&ecirc;nico da &aacute;gua benta, incluindo a inven&ccedil;&atilde;o de um dispenser para &aacute;gua benta por um padre italiano alguns anos atr&aacute;s, enquanto estudos apontaram que a adi&ccedil;&atilde;o de sal &agrave; &aacute;gua poderia ajudar a mant&ecirc;-la desinfetada.
No entanto, Kirschner n&atilde;o acredita que o sal seja uma solu&ccedil;&atilde;o confi&aacute;vel para prevenir contamina&ccedil;&otilde;es e recomenda que os padres troquem regularmente a &aacute;gua benta nas igrejas e informem os frequentadores sobre os perigos e a hist&oacute;ria da &aacute;gua benta.

thumb-image-2024-02-29T13:57:48.739Z

Água benta pode estar cheia de bactérias que fazem mal para a saúde

Imagem de 5 criaturas bizarras capazes de sobreviver em ambientes extremos no site Mega Curioso

Conheça alguns seres vivos capazes de suportar condições incrivelmente inóspitas.

Descobertas recentes revelaram a exist&ecirc;ncia de algumas criaturas capazes de sobreviver em ambientes nos quais os cientistas acreditavam que jamais existiria vida. Alguns exemplos s&atilde;o os microrganismos que foram descobertos em lagos isolados na <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/33306-lago-isolado-da-antartida-guarda-microrganismos-vivos-de-quase-3-mil-anos.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>, outros que foram detectados em um rio super&aacute;cido na <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/marte/35338-rio-salgado-da-espanha-indica-que-marte-tambem-pode-abrigar-vida.htm" target="_blank">Espanha</a> e at&eacute; mesmo os seres encontrados no interior de rochas.
Esses organismos s&atilde;o conhecidos como estrem&oacute;filos, e o fato de que possam resistir ao calor ou frio extremo, assim como &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, falta de &aacute;gua e nutrientes, revela uma incr&iacute;vel capacidade de sobreviv&ecirc;ncia n&atilde;o s&oacute; aqui na Terra, mas &mdash; por que n&atilde;o? &mdash; em outros locais do Universo tamb&eacute;m. O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">LiveScience</a> publicou uma lista com essas criaturas bizarras, e voc&ecirc; pode conferir 5 condi&ccedil;&otilde;es extremas &agrave;s quais elas podem suportar a seguir:
<h2>1 &ndash; Falta de &aacute;gua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/91014634113101436.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience </a>
Como voc&ecirc; sabe, o deserto do Atacama, no Chile, &eacute; considerado o local mais &aacute;rido do mundo. No entanto, em 2010 pesquisadores descobriram em uma caverna um tipo de organismo &mdash; a Dunaliella algae &mdash; capaz de sobreviver com uma quantidade m&iacute;nima de &aacute;gua. Ali&aacute;s, esses seres crescem sobre teias de aranha, absorvendo o orvalho depositado sobre os fios de seda pelas manh&atilde;s, resultantes da condensa&ccedil;&atilde;o da escassa umidade do ar.
<h2>2 &ndash; Excesso de calor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/91014634113101526.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience </a>
No famoso parque de Yellowstone, nos EUA, existem algumas nascentes cujas &aacute;guas chegam a atingir os 96 &deg;C de temperatura. E, apesar de parecer imposs&iacute;vel que alguma forma de vida possa suportar essas condi&ccedil;&otilde;es extremas, um g&ecirc;nero de bact&eacute;ria &mdash; o Aquifex &mdash; foi detectado nessas nascentes, provando ser capaz de sobreviver nesse tipo de ambiente.
<h2>3 &ndash; Interior de Rochas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/91014634113101619.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience </a>
Voc&ecirc; consegue imaginar algum organismo que possa sobreviver no interior de rochas, nos poros entre gr&atilde;os minerais ou nas fissuras presentes nos exoesqueletos de animais? Esses seres existem, s&atilde;o conhecidos como endolitos e j&aacute; foram encontrados inclusive a mais de 3 quil&ocirc;metros abaixo da superf&iacute;cie da Terra. A &aacute;gua &eacute; bem escassa a essas profundidades, e acredita-se que essas criaturas se alimentam de enxofre, pot&aacute;ssio e ferro.
<h2>4 &ndash; Radia&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/91014634113101738.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience </a>
Uma dose de radia&ccedil;&atilde;o de 10 grays &eacute; capaz de matar um humano. No entanto, a Deinococcus radiodurans &mdash; uma esp&eacute;cie de bact&eacute;ria &mdash; consegue suportar doses de 15 mil grays tranquilamente, al&eacute;m de tamb&eacute;m ser capaz de sobreviver ao frio, ao v&aacute;cuo, &agrave; desidrata&ccedil;&atilde;o e em ambientes &aacute;cidos. Ali&aacute;s, a D. radiodurans consta no <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.guinnessworldrecords.com/world-records/1000/most-radiation-resistant-lifeform" target="_blank">Guinness Book</a> como a bact&eacute;ria mais &ldquo;durona&rdquo; do planeta.
<h2>5 &ndash; Sem oxig&ecirc;nio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/9101463411310194.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/13377-extremophiles-world-weirdest-life.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/LiveScience </a>
A criatura acima &mdash; um loric&iacute;fero identificado como pertencente ao g&ecirc;nero Spinoloricus e cuja esp&eacute;cie ainda n&atilde;o foi formalmente descrita &mdash; foi descoberta apenas recentemente. Esse organismo foi encontrado em sedimentos de uma regi&atilde;o hipersalina na base do Mediterr&acirc;neo chamada L&rsquo;Atalante, localizada pr&oacute;xima &agrave; ilha de Creta, e conta com organelas especializadas que permitem que ele sobreviva completamente sem oxig&ecirc;nio.

thumb-image-2024-02-29T13:57:43.524Z

5 criaturas bizarras capazes de sobreviver em ambientes extremos

Imagem de Ameba 'zumbi' ataca novamente nos Estados Unidos no site Mega Curioso

Dessa vez, uma menina de 12 anos no Arkansas contraiu a meningite parasitária, que é causada pela ameba comedora de cérebro.

A imagem que voc&ecirc; v&ecirc; acima mais parece uma m&aacute;scara de palha&ccedil;o de um filme de terror macabro &mdash; e n&atilde;o podemos negar que tamb&eacute;m lembra um pouco aquela do &ldquo;Todo Mundo em P&acirc;nico&rdquo; &mdash;, no entanto essa &eacute; uma vis&atilde;o microsc&oacute;pica da ameba Naegleria fowleri, que aterroriza quem frequenta as &aacute;guas de lagos, rios e at&eacute; parques aqu&aacute;ticos nos Estados Unidos durante os meses de ver&atilde;o.
Essa ameba entra pelo nariz das pessoas e vai direto para o c&eacute;rebro onde destr&oacute;i o tecido cerebral, provocando um tipo de meningite parasit&aacute;ria, a meningoencefalite amebiana prim&aacute;ria, ou PAM.&nbsp;Conhecida pelo termo de "<a title="Acesse aqui" href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/37030-aquecimento-global-amebas-comedoras-de-cerebro-proliferam-em-lagos-dos-eua.htm" target="_blank">ameba comedora de c&eacute;rebro</a>" faz com que ela pare&ccedil;a um microsc&oacute;pico zumbi perseguidor de cr&acirc;nios. No entanto, os pesquisadores explicam que o c&eacute;rebro &eacute; um alimento acidental para elas.
Isso acontece porque normalmente elas se alimentam de bact&eacute;rias, mas quando ela se instala nos seres humanos, utilizam o tecido cerebral como principal fonte de alimento, pois &eacute; a mais pr&oacute;xima de sua entrada (pelas vias respirat&oacute;rias). Por isso, os m&eacute;dicos e pesquisadores t&ecirc;m alertado quem vai nadar nesses lugares, a n&atilde;o mergulhar ou tapar o nariz com a m&atilde;o ou com um clipe espec&iacute;fico para isso.
<h2>Casos</h2>
O caso mais recente da doen&ccedil;a causada pela Naegleria fowleri aconteceu neste ano com uma menina de 12 anos, no estado norte-americano do Arkansas. O Centro para Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as dos Estados Unidos (CDC) confirmou que Kali Hardig contraiu a doen&ccedil;a depois de nadar no Willow Springs Water Parkn, em Little Rock.
Ela foi levada para um hospital local um dia depois de visitar o parque aqu&aacute;tico (que tem lagos artificiais e piscinas). "Eu n&atilde;o conseguia fazer a febre dela baixar. Ela disse que a cabe&ccedil;a do&iacute;a demais. Ent&atilde;o, ela come&ccedil;ou a vomitar e a virar os olhos&rdquo;, disse a m&atilde;e da menina ao <a title="Acesse aqui" href="http://www.livescience.com/38543-brain-eating-amoeba-naegleria-fowleri.html" target="_blank">Live Science</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5032809031010029.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.livescience.com/38543-brain-eating-amoeba-naegleria-fowleri.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Live Science</a>
Nos Estados Unidos, a maioria das infec&ccedil;&otilde;es ocorre no sul do pa&iacute;s durante os meses de ver&atilde;o. No entanto, elas s&atilde;o raras. Os primeiros sintomas de uma infec&ccedil;&atilde;o por Naegleria fowleri geralmente aparecem dentro de sete dias de exposi&ccedil;&atilde;o e incluem rigidez de nuca, dor de cabe&ccedil;a, febre, n&aacute;useas e v&ocirc;mitos. Mais tarde, confus&atilde;o mental, perda de equil&iacute;brio, convuls&otilde;es e alucina&ccedil;&otilde;es.
O organismo parasita j&aacute; infectou 128 pessoas desde 1962, sendo que apenas uma sobreviveu e a menina de 12 anos pode ser a segunda. Isso porque, enquanto a maioria das v&iacute;timas morre dentro de uma semana da exposi&ccedil;&atilde;o, a ameba agora parece estar ausente do fluido espinhal da garota, que est&aacute; respondendo bem ao tratamento com antibi&oacute;ticos e uma nova droga alem&atilde;, que &eacute; usada para o tratamento do c&acirc;ncer de mama e se mostrou eficaz para a leishmaniose.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:57:43.326Z

Ameba 'zumbi' ataca novamente nos Estados Unidos

Imagem de Colônias de bactérias se transformam em obras de arte psicodélica no site Mega Curioso

Fenômeno revela imagens incríveis e cheias de cores que foram descobertas por um biólogo.

O que parece uma obra de arte psicod&eacute;lica multicolorida e com detalhes incr&iacute;veis &eacute;, na verdade, a imagem de uma col&ocirc;nia de bact&eacute;rias do tipo Paenibacillus dendritiformis, que foi exposta a algumas condi&ccedil;&otilde;es para ganhar esse visual psicod&eacute;lico.
Essa e as outras imagens presentes neste artigo foram produzidas pelo bi&oacute;logo e f&iacute;sico Eshel Ben-Jacob, que descobriu no in&iacute;cio de 1990 duas novas esp&eacute;cies de bact&eacute;rias, sendo aquela que citamos acima e a Paenibacillus vortex. Ambas s&atilde;o cepas de bact&eacute;rias do solo, que vivem nas ra&iacute;zes das plantas.
<h2>A caminho da arte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4211815706152147.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://blogs.smithsonianmag.com/artscience/2013/08/colonies-of-growing-bacteria-make-psychedelic-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian</a>
"Toda a col&ocirc;nia pode ser pensada como um c&eacute;rebro grande, que recebe sinais, processa as informa&ccedil;&otilde;es e, em seguida, toma decis&otilde;es sobre para onde enviar as bact&eacute;rias e continua a se expandir", disse Ben-Jacob ao <a title="Acesse aqui" href="http://blogs.smithsonianmag.com/artscience/2013/08/colonies-of-growing-bacteria-make-psychedelic-art/" target="_blank">Smithsonian</a>.
Para chegar aos desenhos incr&iacute;veis, o bi&oacute;logo criou ambientes prop&iacute;cios para a cria&ccedil;&atilde;o das bact&eacute;rias em l&acirc;minas circulares e as exp&ocirc;s a diferentes condi&ccedil;&otilde;es, como varia&ccedil;&otilde;es de temperatura, por exemplo, em uma tentativa de imitar algumas das vari&aacute;veis naturais de onde esses micro-organismos crescem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4211815706152218.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://blogs.smithsonianmag.com/artscience/2013/08/colonies-of-growing-bacteria-make-psychedelic-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian</a>
Em vez de deixar as bact&eacute;rias crescerem em condi&ccedil;&otilde;es uniformes, para fins cient&iacute;ficos, ele as deixou crescer testando v&aacute;rias temperaturas e adicionando antibi&oacute;ticos para conseguir um efeito visual diferente. Dessa forma, as bact&eacute;rias reagiam em uma esp&eacute;cie de &ldquo;stress&rdquo; e secretavam uma subst&acirc;ncia lubrificante, que permitia um movimento e a forma&ccedil;&atilde;o de padr&otilde;es que pareciam fractais.
<h2>Bact&eacute;rias artistas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4211815706152243.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://blogs.smithsonianmag.com/artscience/2013/08/colonies-of-growing-bacteria-make-psychedelic-art/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian</a>
Com o tempo, Ben-Jacob veio a entender os comportamentos das bact&eacute;rias e passou a fazer mais experi&ecirc;ncias. "A fim de deixar as bact&eacute;rias expressarem a sua arte, voc&ecirc; tem que aprender a falar a l&iacute;ngua delas", afirmou o bi&oacute;logo.
As bact&eacute;rias s&atilde;o naturalmente incolores e, para torn&aacute;-las vis&iacute;veis, Ben-Jacob usou um tipo de tinta azul para tingir os micro-organismos. Assim, as bact&eacute;rias assumiram diferentes tons de azul, dependendo da densidade individual de cada uma. Ent&atilde;o, trabalhando com fotografias das col&ocirc;nias em Photoshop, o cientista traduziu os tons de azul em um espectro de qualquer cor de sua escolha.

thumb-image-2024-02-29T13:57:42.647Z

Colônias de bactérias se transformam em obras de arte psicodélica

Imagem de 26 passageiros passam mal durante viagem de 13 horas até a Austrália no site Mega Curioso

Eles eram alunos e professores que voltavam de uma viagem de férias pelo Brasil e Chile.

Viagens de avi&atilde;o podem ser longas e, &agrave;s vezes, muito mais cansativas do que se imagina, afinal, s&atilde;o muitas pessoas juntas, num mesmo ambiente, sem ter muito que fazer. Se essa j&aacute; n&atilde;o &eacute; uma descri&ccedil;&atilde;o feliz, imagina ent&atilde;o estar em um avi&atilde;o que sai do Chile em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Austr&aacute;lia, com 26 passageiros passando mal.
Foi isso o que aconteceu durante um voo da companhia Qantas, que viveu 13 horas cheias de inconvenientes. Os menos de 10 banheiros foram insuficientes para os 26 passageiros que tiveram problemas como diarreia e v&ocirc;mito em um dos trajetos mais desagrad&aacute;veis de todos os tempos.
Ap&oacute;s a viagem-pesadelo, 16 dos passageiros que passaram mal tiveram que ser encaminhados a um hospital, sendo que, desses, tr&ecirc;s n&atilde;o conseguiam sequer andar e tiveram que ser removidos com macas.
<h2>Contamina&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2190686045105553.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://homefoodsafety.org/safety-tips/wash" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/HomeFoodSafety</a>
Todas as pessoas que passaram mal pertenciam a um mesmo grupo &ndash; eram estudantes e professores que tinham viajado durante as f&eacute;rias pelo Brasil e Chile. De acordo com o portal <a href="http://www.smh.com.au/travel/travel-incidents/qantas-passengers-struck-down-with-gastro-on-flight-from-chile-20130802-2r2wh.html" target="_blank">The Sydney Morning Herald</a>, os contratempos malcheirosos, j&aacute; apelidados por alguns sites como &ldquo;pesadelo marrom&rdquo;, foram causados por um v&iacute;rus chamado norov&iacute;rus, que se encontra, geralmente, em alimentos crus preparados sem a devida higiene.
A companhia garantiu que o avi&atilde;o fosse desinfetado e que os passageiros doentes fossem tratados sem contato com os outros passageiros, ap&oacute;s o mais do que esperado desembarque. Na d&uacute;vida, &eacute; sempre bom tentar saber as origens do que voc&ecirc; come, hein! E lavar as m&atilde;os, uma das a&ccedil;&otilde;es mais simples de todas, pode realmente fazer a diferen&ccedil;a.

thumb-image-2024-02-29T13:57:42.397Z

26 passageiros passam mal durante viagem de 13 horas até a Austrália

Imagem de Cientistas descobrem vírus duas vezes maior do que qualquer vírus conhecido no site Mega Curioso

Batizados como Pandoravírus, esses agentes reacendem discussão sobre o que a biologia considera como organismos vivos.

De acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.livescience.com/38286-jumbo-viruses-hint-at-fourth-domain-of-life.html?cmpid=529649" target="_blank">Live Science</a>, cientistas anunciaram a descoberta de v&iacute;rus enormes que desafiam a classifica&ccedil;&atilde;o que diferencia cientificamente essas estruturas das c&eacute;lulas vivas. De momento eles foram batizados como Pandorav&iacute;rus, em refer&ecirc;ncia &agrave; &ldquo;Caixa de Pandora&rdquo; da mitologia grega, j&aacute; que ningu&eacute;m sabe quais surpresas eles podem reservar.
Dois tipos diferentes de pandorav&iacute;rus foram descobertos, cada um em uma parte &mdash; bem distante uma da outra &mdash; do mundo. Um deles, o Pandoravirus salinus, foi coletado por uma equipe de pesquisadores na costa do Chile, enquanto o outro, o Pandoravirus dulcis, foi encontrado em um lago de &aacute;gua doce na Austr&aacute;lia. Por&eacute;m, o mais incr&iacute;vel sobre esses agentes &eacute; que eles s&atilde;o t&atilde;o grandes que podem ser observados com o uso de um simples microsc&oacute;pio.
<h2>Gigantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/36765909119172844.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/newly-discovered-pandoravirus-could-redefine-life-as-827838228?utm_source=feedburner&amp;utm_medium=feed&amp;utm_campaign=Feed%3A+gizmodo%2Ffull+%28Gizmodo%29" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9 </a>
Os v&iacute;rus j&aacute; foram considerados pelos cientistas como estruturas simples e pequeninas. Contudo, com a descoberta de part&iacute;culas virais bem maiores e geneticamente complexas, essa no&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a mudar.
Os miniv&iacute;rus, por exemplo, descobertos na d&eacute;cada de 90, contam com 600 nan&ocirc;metros de di&acirc;metro e cont&ecirc;m cerca de mil genes, o que os assemelha mais com uma bact&eacute;ria do que com um v&iacute;rus. Para que voc&ecirc; tenha uma ideia, o v&iacute;rus HIV mede 120 nan&ocirc;metros e cont&eacute;m apenas nove genes.
No entanto, os pandorav&iacute;rus n&atilde;o impressionam apenas com seu tamanho f&iacute;sico, mas com o do genoma tamb&eacute;m: o P. dulcis conta com aproximadamente 1.500 genes, e o P. salinus, com 2.500. Contudo, desse total, a grande maioria &eacute; completamente nova para a biologia.
<h2>Experimentos</h2>
Para comprovar que os pandorav&iacute;rus realmente s&atilde;o... v&iacute;rus, os pesquisadores realizaram v&aacute;rios experimentos. Depois de acompanhar o ciclo completo de replica&ccedil;&atilde;o desses agentes, os cientistas conclu&iacute;ram que eles cumprem os tr&ecirc;s crit&eacute;rios que definem os v&iacute;rus: eles n&atilde;o possuem os genes necess&aacute;rios para a produ&ccedil;&atilde;o de energia, n&atilde;o sintetizam prote&iacute;nas sem antes infectar um organismo vivo e produzem centenas de novas c&oacute;pias em um &uacute;nico ciclo.
Apesar disso, &eacute; ineg&aacute;vel que os pandorav&iacute;rus s&atilde;o completamente diferentes de qualquer outro agente j&aacute; descoberto no planeta. A teoria mais aceita de momento &eacute; que essas estruturas s&atilde;o o resultado da evolu&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas independentes que gradualmente perderam a maior parte de seus genes e se transformaram em parasitas. Entretanto ser&aacute; necess&aacute;rio encontrar mais esp&eacute;cimes para que os cientistas compreendam suas origens e estudem seus genes.
A identifica&ccedil;&atilde;o do pandorav&iacute;rus &eacute; uma prova de que o nosso conhecimento sobre a biodiversidade microbiana da Terra est&aacute; longe de ser completo e que descobertas incr&iacute;veis ainda podem estar por vir, com o potencial de mudar a concep&ccedil;&atilde;o atual sobre a origem e evolu&ccedil;&atilde;o da vida no planeta.

thumb-image-2024-02-29T13:57:39.983Z

Cientistas descobrem vírus duas vezes maior do que qualquer vírus conhecido

Imagem de Jogos bióticos: cientistas incorporam microrganismos aos games no site Mega Curioso

Pesquisadores utilizam organismos vivos para desenvolver joguinhos polêmicos.

Alguns jogos est&atilde;o se tornando cada vez mais &ldquo;org&acirc;nicos&rdquo;, literalmente! De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://mashable.com/2013/07/14/living-video-games/" target="_blank">Mashable</a>, existem ao redor do mundo cientistas malucos que est&atilde;o combinando em seus laborat&oacute;rios microrganismos e games para criar t&iacute;tulos... vivos. Caso voc&ecirc; nunca tenha ouvido falar sobre essa maluquice, saiba que um desses jogos inclusive j&aacute; foi desenvolvido!
Chamado Ciliaball, o t&iacute;tulo foi criado por um pesquisador da Universidade Stanford, nos EUA, e consiste em uma esp&eacute;cie de jogo de futebol entre duas equipes de microrganismos compostas por param&eacute;cias. O objetivo do game &eacute; fazer com que as criaturas &ldquo;chutem&rdquo; uma bola virtual de um lado a outro do campo; e para que elas fa&ccedil;am isso, os jogadores &mdash; s&aacute;dicos &mdash; devem aplicar descargas el&eacute;tricas no fluido no qual as bichinhas se encontram. Confira no v&iacute;deo abaixo:
Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/f2Ux4pQH7KY" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
<h2>Divers&atilde;o x &eacute;tica</h2>
Depois da descarga, as param&eacute;cias nadam para longe de onde partiu o choque e acertam a bola virtual enquanto fogem. Segundo o &ldquo;desenvolvedor&rdquo;, o bioengenheiro Ingmar Riedel-Kruse, o jogo bi&oacute;tico pode ser encarado como uma ferramenta educacional e pode servir para despertar o interesse de crian&ccedil;as com rela&ccedil;&atilde;o a temas cient&iacute;ficos. Contudo, at&eacute; onde controlar organismos vivos dessa forma &mdash; e incentivar os mais jovens a fazer isso &mdash; &eacute; &eacute;tico?
Riedel-Kruse se defende alegando que as pessoas matam milhares de microrganismos todos os dias com o uso de desinfetantes e produtos do tipo, e que ele segue os padr&otilde;es &eacute;ticos estabelecidos pela institui&ccedil;&atilde;o &agrave; qual o seu laborat&oacute;rio pertence. Entretanto, aproximadamente 10% das pessoas que conhecem os seus experimentos se perguntam sobre as implica&ccedil;&otilde;es &eacute;ticas dos joguinhos. E voc&ecirc;, leitor, o que acha de tudo isso?

thumb-image-2024-02-29T13:57:39.595Z

Jogos bióticos: cientistas incorporam microrganismos aos games

Imagem de 10 fotos incríveis revelam estruturas microscópicas de plantas e bactérias no site Mega Curioso

Cientista utiliza a microscopia confocal para conseguir close-ups extremos que revelam a beleza de células e tecidos vegetais.

As bact&eacute;rias se multiplicam com uma velocidade surpreendente. Ao dividir suas c&eacute;lulas, elas dobram de tamanho em quest&atilde;o de minutos. Isso significa que, ap&oacute;s algumas horas, uma cultura pode se transformar de uma &uacute;nica bact&eacute;ria em bilh&otilde;es delas. Durante esse processo, elas revelam as mais variadas formas, podendo ser circulares, sinuosas ou fractais.
De acordo com o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.huffingtonpost.com/2012/01/17/bacteria-pictures-by-fernan-federici_n_1211302.html" target="_blank">Huffington Post</a>, as col&ocirc;nias fractais s&atilde;o formadas pelas bact&eacute;rias Bacillus subtilis, que apresentam formatos diferentes de acordo com as condi&ccedil;&otilde;es do ambiente. Com a varia&ccedil;&atilde;o dos fatores externos &ndash; como a presen&ccedil;a de nutrientes e umidade, por exemplo &ndash; o desenvolvimento das c&eacute;lulas pode resultar em desenhos impressionantes.
Fernan Federici &eacute; um pesquisador do Haseloff Lab, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. L&aacute;, ele estuda a maneira como as c&eacute;lulas se desenvolvem em formas e estruturas complexas. Atrav&eacute;s da microscopia confocal, ele acompanha o crescimento de plantas e tecidos e cria imagens incr&iacute;veis da forma&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas e tecidos em plantas e bact&eacute;rias. Confira:
<h2>Bact&eacute;ria n&ordm; 1</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/678419028121623.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Bact&eacute;ria n&ordm; 2</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216234.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Bact&eacute;ria n&ordm; 3</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216310.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Bact&eacute;ria n&ordm; 4</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216414.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Bact&eacute;ria n&ordm; 5</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216517.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Tecido vegetal n&ordm; 1</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216554.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Tecido vegetal n&ordm; 2</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216621.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Tecido vegetal n&ordm; 3</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216645.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Tecido vegetal n&ordm; 4</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216717.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>
<h2>Tecido vegetal n&ordm; 5</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6784190281216735.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/anhedonias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:38.794Z

10 fotos incríveis revelam estruturas microscópicas de plantas e bactérias

Imagem de Pacientes com HIV se livram do vírus após transplante de medula óssea no site Mega Curioso

Os dois homens conviviam com a doença há décadas, e depois do procedimento deixaram de mostrar sinais de infecção.

De acordo com uma not&iacute;cia publicada pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.guardian.co.uk/society/2013/jul/03/hiv-bone-marrow-transplant" target="_blank">The Guardian</a>, dois homens infectados pelo HIV parecem ter sido curados depois de passar por transplantes de medula &oacute;ssea. Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, ambos conviviam com o v&iacute;rus h&aacute; d&eacute;cadas e, ap&oacute;s o procedimento, a presen&ccedil;a do microrganismo foi diminuindo gradualmente.
Os transplantes ocorreram em Boston, nos EUA, e os dois passaram pela cirurgia para combater casos de c&acirc;ncer no sangue. Contudo, testes realizados ap&oacute;s o procedimento revelaram que suas c&eacute;lulas haviam sido substitu&iacute;das pelas c&eacute;lulas dos doadores das medulas &oacute;sseas, e que a contagem do HIV em seus organismos havia se tornado indetect&aacute;vel.
Um dos pacientes deixou de fazer uso dos medicamentos indicados para os infectados pelo HIV h&aacute; quatro meses, enquanto que o outro parou h&aacute; sete semanas. Mesmo assim, nenhum dos dois mostra qualquer sinal da presen&ccedil;a do v&iacute;rus em suas c&eacute;lulas sangu&iacute;neas ou outros tecidos. As implica&ccedil;&otilde;es desses resultados s&atilde;o gigantescas, mas os m&eacute;dicos envolvidos no caso ainda s&atilde;o cautelosos na hora de anunciar uma poss&iacute;vel cura para a AIDS.
<h2>Acompanhamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4898697693182855.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Conforme explicaram, apesar de a presen&ccedil;a do HIV n&atilde;o ser mais detectada, isso n&atilde;o significa que o v&iacute;rus n&atilde;o tenha entrado em um estado latente e esteja alojado em algum &oacute;rg&atilde;o, como o c&eacute;rebro, por exemplo. Portanto, ser&aacute; necess&aacute;rio um monitoramento bem pr&oacute;ximo junto aos dois homens para que seja poss&iacute;vel compreender o real impacto do transplante de medula &oacute;ssea sobre o v&iacute;rus.
Outra quest&atilde;o levantada &eacute; que o transplante de medula &oacute;ssea n&atilde;o &eacute; vi&aacute;vel para todos os pacientes, sem contar que o &iacute;ndice de mortalidade se encontra entre 15 e 20%. Al&eacute;m disso, depois da cirurgia os pacientes s&atilde;o obrigados a usar medicamentos imunossupressores pelo resto de suas vidas.
Entretanto, parece que existe muita gente pelo mundo engajada em encontrar uma forma de acabar com o HIV de uma vez por todas, e s&oacute; este ano j&aacute; foram v&aacute;rios os avan&ccedil;os anunciados nesse sentido, como o desenvolvimento de novos <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/35775-medicos-afirmam-ter-curado-bebe-infectado-com-hiv.htm" target="_blank">tratamentos</a>, <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/35523-cientistas-franceses-iniciam-testes-de-vacina-contra-o-hiv-em-humanos.htm" target="_blank">vacinas</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/36007-pacientes-com-hiv-sao-curados-parcialmente-com-uso-de-fortes-medicamentos.htm" target="_blank">medicamentos</a>.

thumb-image-2024-02-29T13:57:37.439Z

Pacientes com HIV se livram do vírus após transplante de medula óssea

Imagem de Aquecimento global: amebas comedoras de cérebro proliferam em lagos dos EUA no site Mega Curioso

Com corpos hídricos mais aquecidos, microrganismos mortais para os humanos começam a se espalhar pelo país.

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de um microrganismo chamado Naegleria fowleri? Trata-se de uma ameba que normalmente &eacute; encontrada nas &aacute;guas e no solo de todo o mundo e cuja infec&ccedil;&atilde;o pode ser fatal para os humanos. O problema &eacute; que a N. fowleri, quando inalada ou em contato com as fossas nasais, viaja at&eacute; o c&eacute;rebro, onde ela se aloja e multiplica, e passa a se alimentar dos fluidos cerebrais e da massa cinzenta.
Por sorte, eram poucos os casos de meningoencefalite amebiana prim&aacute;ria &mdash; a doen&ccedil;a provocada pelas amebas comedoras de c&eacute;rebro &mdash; registrados anualmente, mas, de acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.theverge.com/2013/6/27/4466280/brain-eating-amoeba-increasing-with-climate-change" target="_blank">The Verge</a>, essa estat&iacute;stica pode mudar bastante. Segundo eles explicaram, nos &uacute;ltimos anos pesquisadores norte-americanos detectaram uma grande prolifera&ccedil;&atilde;o das N. fowleri, provavelmente relacionada ao aquecimento global.
<h2>&ldquo;Splash&rdquo;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/63189963227174454.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
As v&iacute;timas t&iacute;picas da meningoencefalite amebiana prim&aacute;ria s&atilde;o rapazes jovens que s&atilde;o infectados enquanto mergulham ou brincam em &aacute;guas contaminadas. A ameba n&atilde;o causa problemas quando &eacute; ingerida, apenas quando entra em contato com as vias respirat&oacute;rias. &Eacute; necess&aacute;rio apenas um &uacute;nico microrganismo para causar bastante estrago, e os sintomas come&ccedil;am a aparecer uma semana depois do cont&aacute;gio.
Entre os principais sinais da doen&ccedil;a, est&atilde;o as dores de cabe&ccedil;a, v&ocirc;mito e confus&atilde;o. Contudo, como os casos de meningoencefalite amebiana prim&aacute;ria s&atilde;o raros e os sintomas iniciais s&atilde;o bastante comuns, o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a em tempo h&aacute;bil para que algo possa ser feito &eacute; bem complicado. E, infelizmente, o &iacute;ndice de mortalidade &eacute; de 99%.
<h2>Tratamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/63189963227174525.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
At&eacute; existe um protocolo m&eacute;dico para tratar os infectados, consistindo de um coquetel de antibi&oacute;ticos e antif&uacute;ngicos potentes, mas, como foram empregados em t&atilde;o poucos pacientes, n&atilde;o existe uma estat&iacute;stica confi&aacute;vel sobre a sua efic&aacute;cia. Outro medicamento &mdash; a miltefosina &mdash;, utilizado para tratar casos de c&acirc;ncer de mama, parece apresentar resultados positivos no tratamento de infec&ccedil;&otilde;es amebianas no c&eacute;rebro e come&ccedil;ar&aacute; a ser testado nos EUA.
O problema &eacute; que, como a doen&ccedil;a apresenta sintomas semelhantes aos da meningite bacteriana, &eacute; muito poss&iacute;vel que in&uacute;meros diagn&oacute;sticos tenham sido equivocados. Assim, os pesquisadores come&ccedil;aram a reunir dados sobre os locais nos quais as &uacute;ltimas v&iacute;timas da ameba foram infectadas &mdash; como a varia&ccedil;&atilde;o da temperatura das &aacute;guas e o &iacute;ndice de umidade &mdash; para, quem sabe, criar alertas sobre os locais que podem oferecer mais riscos de cont&aacute;gio.
Aqui no Brasil n&atilde;o ocorreram alertas oficiais recentes sobre as infec&ccedil;&otilde;es por N. fowleri, mas n&atilde;o custa nada ser cuidadoso. Portanto, quando voc&ecirc; for se refrescar em algum rio, lago ou piscina sem a apropriada manuten&ccedil;&atilde;o, evite que a &aacute;gua entre em contato com as suas narinas, mesmo que sejam apenas gotinhas! Afinal, ningu&eacute;m quer ter o c&eacute;rebro devorado por uma ameba, n&atilde;o &eacute; mesmo?

Vírus, Bactérias e Protozoários

Novidades