
Ciência
29/11/2016 às 15:32•1 min de leitura
O rei Olaf 2º, da Noruega, é um dos nomes mais importantes da história de seu país. Também conhecido com Olaf Haraldsson, ele lutou na batalha de Stiklestad para defender o cristianismo por lá – saiba que estamos falando de algo que aconteceu no ano de 1030! Ele morreu no conflito, e isso fez Olaf se tornar padroeiro da Noruega e virar santo pela Igreja Ortodoxa.
Mas será que a história realmente conta a realidade? Não existem muitos vestígios dessa batalha, e algumas pessoas acreditam que ela possa ter sido forjada para santificar a persona de Olaf. Afinal, nada como um pouco de martírio para elevar uma pessoa a um status que talvez nem ela tenha quisto. Só que se as condições de sua morte podem ser duvidosa, o lugar de seu sepultamento é bastante conhecido.
Ao morrer, Olaf foi enterrado na cidade de Trondheim. Um ano depois, o caixão foi desenterrado e mostrou seu corpo em perfeitas condições, aumentando ainda mais sua aura de santidade. Por conta disso, ele foi transferido para a Igreja de São Clemente, passou por outros templos e acabou parando na Catedral de Nidaros, na mesma cidade, onde se encontra até hoje.
Rei Olaf 2º foi canonizado e se tornou padroeiro da Noruega
O primeiro mausoléu do santo nórdico, na Igreja de São Clemente, permaneceu perdido na história, já que a construção desapareceu no tempo. Recentemente, porém, isso mudou: arqueólogos disseram ter encontrado o altar no qual Olaf repousou em um sítio no qual supõe-se que estava a tal igreja.
“Este é um local único na história da Noruega em termos de religião, cultura e política”, explicou Anne Peterson, diretora da escavação que encontrou o lugar sagrado. Ela ressalta que boa parte da identidade nacional norueguesa se deve ao culto a Olaf. O rei foi canonizado em 1164, mais de 130 anos após sua morte. Ele também é padroeiro dos escultores e dos casamentos difíceis!
Pouca coisa sobrou da Igreja de São Clemente, mas arqueólogos acreditam ter achado o seu local recentemente