Ciência
27/11/2017 às 06:30•2 min de leitura
Que "Titanic" foi um dos grandes clássicos do cinema, ninguém duvida. O filme, que conta a história do famoso navio de mesmo nome e que, de quebra, nos faz torcer pelo casal Rose e Jack, acaba sem um final muito feliz para os dois já que, depois do naufrágio, Rose consegue sobreviver ao ficar boiando em cima de uma porta, mas Jack morre congelado. Triste, né? Tristíssimo.
Depois de um bom tempo da estreia do filme nos cinemas, algumas pessoas começaram a se perguntar por que diabos Rose não deu um espaçozinho para que Jack se juntasse a ela na porta flutuante – se fosse assim, ele poderia ter sobrevivido também.
As especulações foram se espalhando e chegaram ao ponto de que alguns fãs dedicados do filme defenderam a teoria de que, no final das contas, Jack era uma personagem criada pela mente de Rose. Com base nessa teoria, se Jack nem mesmo existia de verdade, não tinha como ele ser salvo – será?
Jack caberia ali, não é mesmo?
A verdade é que ninguém melhor do que James Cameron, diretor do filme, para nos explicar o que aconteceu. Em uma entrevista que ele deu à Vanity Fair, Cameron acabou sendo indagado sobre essa questão da porta.
“A resposta é muito simples: porque diz na página 147 (do roteiro) que o Jack morre. Muito simples”, disse ele. Para o diretor, toda essa especulação não passa de uma bobagem, e ele ainda não entende como pode ser questionado sobre isso 20 anos após a estreia do filme.
Por outro lado, Cameron acredita que essa vontade que os espectadores têm de não ver a morte de Jack só demonstra que a personagem foi bem criada e cativou o público realmente.
Cameron disse, ainda, que se Jack tivesse sobrevivido, o fim do filme seria sem significado: “O filme é sobre morte e separação: ele tinha que morrer. Então fosse como foi ou com uma chaminé do navio caindo sobre ele, ele seria morto. Isso é arte, as coisas acontecem por razões artísticas, não por razões físicas”, sentenciou. E aí, será que agora a discussão acaba de vez?