Artes/cultura
27/02/2018 às 12:20•5 min de leitura
Quem não gosta de se render à graça de uma boa comédia romântica de vez em quando? Leves e divertidos, os filmes água com açúcar não contam boas histórias só na tela. É nos bastidores, por trás das câmeras, que se desenrolam alguns dos fatos mais curiosos e engraçados do cinema. Listamos 25 deles para você testar o seu conhecimento e se divertir enquanto planeja o que rever na próxima sessão pipoca.
A inspiração foi da roteirista Karen McCullah, que na adolescência teve um namorado meio mala, merecedor de uma listinha especial: “Coisas que eu odeio no Anthony”. Hoje, os dois são amigos, e Anthony dá risada da referência feita pela ex.
Na primeira versão do roteiro, J. F. Lawton tinha idealizado a história de duas pessoas emocionalmente devastadas, que passariam uma semana juntas e terminariam sem a menor esperança de um final feliz. E mais: o nome do filme seria 3000.
A atriz já tinha uma carreira sólida e acabou escolhendo não repetir a dose, afinal Enquanto Você Dormia tinha semelhanças com Uma Linda Mulher. Quem entrou no lugar de Julia Roberts foi Sandra Bullock, que se deu bem interpretando o papel.
Dessa vez, porém, ela alegou que não podia assumir o papel. De qualquer forma, em 2014 Roberts declarou ter ficado feliz com os rumos do filme, quando foi substituída por Meg Ryan. “Ela e Tom Hanks foram perfeitos atuando juntos em Sintonia de Amor!”.
Só que, por orientação de uma assessora, Monroe não aceitou o papel por medo de que ele influenciasse negativamente sua carreira. A recusa enfureceu os executivos da Paramount Pictures, mas Audrey Hepburn se mostrou uma solução mais que perfeita.
A frase de Jack (Leonardo Di Caprio) na popa do Titanic, “Eu sou o rei do mundo!”, foi espontânea. Apesar de não estar no roteiro, o diretor, James Cameron, gostou tanto da iniciativa que decidiu manter a fala, hoje famosa, na versão final do filme.
A cena é aquela em que Mary tira o “gel de cabelo” da orelha de Ted (Ben Stiller) e aproveita para improvisar um penteado cômico. O medo era de que a piada não fosse bem aceita e gerasse repercussão negativa, afetando a imagem de Diaz. Para solucionar o problema, a equipe gravou versões diferentes – uma com e outra sem o produto e o penteado bizarro – e apresentou as duas para um público selecionado. A versão original foi tão bem aceita que a atriz aceitou que fosse ao ar.
Foi em Salt Lake City, uma cidade bastante religiosa dos Estados Unidos, e tudo porque Charles, personagem de Hugh Grant, solta um palavrão já na primeira cena. Detalhe: o ator estava lá como espectador e se assustou com a rejeição ao longa. Que bad!
A porta azul da casa de Will Thacker, seu personagem em Um Lugar Chamado Notting Hill, era originalmente da casa do roteirista Richard Curtis. Depois que o filme foi lançado, os novos donos do imóvel pintaram a porta de preto, tamanho era o incômodo com as visitas ao local. Depois, ele foi vendido, e a porta voltou a ser azul de novo.
Com raízes armênias e indígenas, Cher, a diva pop, teve dificuldades para interpretar Loretta Castorini em Feitiço da Lua. A personagem, de origem italiana, demandou um esforço extra da atriz, que só conseguiu entrar no clima com ajuda das lembranças da família italiana do ex, Sonny Bono. “Todo mundo come e fala e grita ao mesmo tempo, mas vive momentos muito bons, também”.
O seriado Seinfeld é conhecido por ter lançado a piada sobre o “Soup Nazi”, um iraniano que vendia uma sopa muito famosa em Nova York, mas que era famoso por ser pão-duro. A primeira referência a ele, na verdade, aconteceu em Sintonia de Amor, em uma cena no escritório da personagem de Meg Ryan. Nela, o vendedor, coitado, é descrito como “o cara mais mesquinho da América”. E, sim, ele existe de verdade.
Ela já era famosa quando o filme foi lançado, mas Ghost fez tanto sucesso que a carreira e o salário da atriz simplesmente explodiram. Prova disso é que, em 1995, ela recebeu 12,5 milhões de dólares por sua atuação em Striptease.
É o caso das cenas no aeroporto de Heathrow, em Londres, em que passageiros são recebidos por amigos e familiares. As gravações se estenderam por uma semana e, sempre que uma cena bonita era registrada, um membro da equipe de produção corria até as pessoas, explicava que elas haviam sido filmadas e pedia que consentissem o uso em um filme que estava sendo rodado ali. Deu certo!
De início, o diretor Judd Apatow não gostou muito da ideia; afinal, para ele, comediantes preocupados demais com a beleza podem perder o foco, mas no fim até que ele aceitou a ideia. “Andy (personagem de Carell) acabou convencendo que era virgem pelo fato de ser tímido e ansioso, e não por conta da aparência”, disse.
A treta tem motivo: Crowe havia sido consultado pela Warner sobre a possibilidade de transformar seu longa, Singles, em uma série de TV sobre “um grupo de seis solteirões de 20 e poucos anos que dividem um apartamento”. Ele recusou a oferta e, quando Friends foi lançada, chegou a acionar seus advogados para saber se a ideia de Singles não havia sido roubada. Resultado: não.
Apesar de o nome e o filme serem franceses, a Inglaterra e os Estados Unidos registraram uma explosão de registros de batismo com o nome “Amélie” depois do lançamento do filme, em 2001. O crescimento chegou a 1000%. Bela homenagem, aliás.
E o pior: John Cusack tinha escrito o papel pensando em Black. Foi o diretor Stephen Frears que salvou o dia e conseguiu convencer o ator, que no fim das contas acabou aceitando interpretar Barry Judd, um vendedor hiperativo e insensível.
O ator, que já era consagrado no cinema norte-americano, exigiu que os créditos do filme colocassem o nome de Audrey Hepburn, na época uma atriz pouco conhecida, em pé de igualdade com o dele. “Essa menina vai levar um Oscar logo, logo!”, disse.
Sim, ela foi rodada sem coreografia – e talvez justamente por isso tenha chegado a um resultado tão engraçado, com os dois atores trocando socos e tapas da maneira mais desengonçada e divertida possível.
Pouca gente sabe, mas, além de As Patricinhas de Beverly Hills, a diretora e roteirista Amy Heckerling rodou dois filmes que têm relação com a história interpretada por Alicia Silverstone em 1995. São eles: Picardias Estudantis, de 1982, e O Otário, de 2000.
Sim, acredite. No filme, Jack, personagem de Robert De Niro, tem um gato tão inteligente e bem treinado que faz cocô… no vaso! Depois de assistir ao filme, um casal australiano criou um produto para treinar gatos comuns a fazerem o mesmo.
A ideia não era dar vida a uma comédia romântica, mas sim a uma história mais obscura, envolvendo a vida e a psique dos personagens, que seriam explorados em subenredos românticos, misteriosos e fantásticos dentro do enredo principal.
Isso porque, em 2014, pesquisadores conseguiram manipular as memórias de ratos de laboratório – ou ao menos as emoções associadas a elas. Aliás, é exatamente isso que os cientistas buscam: a capacidade de controlar como reagimos a determinados acontecimentos. Segundo eles, apagar lembranças da memória não é a melhor saída. Faz sentido.
Ela revelou a curiosidade durante uma entrevista à Vanity Fair. Segundo a atriz, seu primeiro computador, acredite, foi presente de uma empresa envolvida nas gravações do longa estrelado por ela e Tom Hanks.
Originalmente, o longa terminava com um beijo entre Elle (Reese Witherspoon) e Emmett (Luke Wilson) na escadaria do tribunal, cortando então para Elle e Vivian (Selma Blair) formando o “Clube de Defesa Legal das Loiras”, mas a audiência não gostou do que viu, e o fim foi alterado para o que conhecemos hoje.