Drops de Cinema #008: A verdade por trás de 'Prenda-me se for Capaz'

25/07/2018 às 04:313 min de leitura

Você já se perguntou se a frase “baseado em fatos reais” é verdadeira ou só balela? Pois o Mega Curioso trouxe a coluna Drops de Cinema para sanar suas dúvidas e mostrar a verdade por trás dos filmes inspirados em fatos reais. Venha conferir com a gente!

A história de um falsário adolescente, metido a James Bond, capaz de preencher cheques falsos, enganar diversos bancos e escapar do FBI e de seu “caçador”, Carl Hanratty, algumas vezes pode parecer muito fantástica para ser verdade, mas aconteceu.

O filme "Prenda-me se for Capaz", de 2002, estrelado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, conta a história de Frank Abagnale, um vigarista precoce que, após tirar muito proveito de seus golpes e ser preso depois de muito custo, acaba se tornando consultor do FBI, a fim de ajudar a prender outros falsários.

O que mudou da realidade para o filme?

Frank já havia tentado passar alguns golpes antes do que é mostrado no filme, o que acabou dando certo prejuízo a seu pai. Isso fez com que sua mãe o colocasse em uma escola mais disciplinadora, focada em adolescentes problemáticos.

Quando seu pai faliu e se separou de sua mãe, ele realmente fugiu de casa. A diferença é que ele nunca mais encontrou o pai depois disso.

O piloto

Não era fácil para um adolescente viver sozinho, muito menos com cheques sem fundo, e Frank percebeu que o uniforme passava credibilidade.

Ele realmente foi dissimulado o bastante para conseguir um uniforme alegando que o hotel tinha perdido o seu, e também teve acesso a todas as informações de que precisava, se passando por um estudante interessado (o que foi feito por telefone, não pessoalmente).

Depois de pegar o uniforme, ele teve que ir até o hangar para conseguir os emblemas necessários para se passar por piloto e ver direitinho como eram os crachás, para falsificá-los depois.

Foi nessa pequena “excursão” que Frank ficou de ouvidos atentos para aprender os termos utilizados pelo pessoal do aeroporto. A partir de então, foi só falsificar os crachás e aproveitar as viagens.

O médico

De acordo com sua biografia, Frank não tinha nenhum interesse particular em personificar um médico, apenas viu isso como uma forma de ficar fora do radar do FBI por um tempo.

Como era mestre em falsificar documentos, ele fabricou um diploma e conseguiu emprego em um hospital como pediatra. O problema é que ele não sabia absolutamente nada a respeito da função, e, quando não havia outro médico de plantão, ele deixava os pacientes em sérios apuros.

Em determinado momento, ele foi substituído por um médico de verdade e partiu para a advocacia.

O advogado

Com um diploma de Harvard forjado e tendo sido aprovado no Exame da Ordem depois da terceira tentativa, ele conseguiu um emprego no escritório de um renomado advogado.

Seu trabalho era bem simples; de acordo com o próprio Frank, era praticamente um estagiário, só cuidava do café. O problema é que seu chefe era realmente graduado em Harvard e, vez ou outra, questionava Frank a respeito da universidade, das matérias, dos professores. Por isso, ele acabou preferindo pedir demissão antes que fosse descoberta a fraude.

O agente Hanratty

Tirando os exageros esperados, como a fuga de Frank Abagnale pelo banheiro do avião (que de acordo com especialistas, seria impossível), o filme foi bastante fiel à história do farsante, inclusive em relação ao nome dos personagens. No entanto, um foi modificado: o do agente Carl Hanratty.

De acordo com o MentalFloss, Carl Hanratty é a personificação de toda a equipe que perseguiu Abagnale, mas baseado especialmente no agente Joseph Shea, o chefe da operação. Aparentemente, seu nome não foi revelado porque ele ainda estava na ativa no FBI quando o filme foi lançado.

Como ele foi preso?

Depois de toda essa correria e de usar cheques fraudados em diversos países, Abagnale foi preso porque uma aeromoça reconheceu sua foto em um cartaz de “procura-se” e o denunciou.

Depois disso, foi uma questão de tempo até ele ser preso na França e os Estados Unidos conseguirem fazer um acordo de extradição para que ele cumprisse sua pena em solo norte-americano.

Por causa de sua habilidade em fraudar cheques e documentos, ele foi recrutado como consultor do FBI enquanto ainda cumpria sua pena e hoje é dono de uma companhia especializada em detectar fraudes financeiras.

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