Saúde/bem-estar
02/08/2018 às 07:00•2 min de leitura
A impressionante construção sobre a qual vamos falar a seguir se encontra cerca de 125 metros acima da cidade de Jodhpur, situada no estado indiano do Rajastão, e foi erguida em 1459 pelo (então) líder local Rao Jodha, do clã Rathore — e se transformou em um dos maiores fortes da Índia. Veja uma foto:
Majestoso, né? (Wikimedia Commons/Debashis Ranjan Patra)
Conhecido como Forte Real de Mehrangarh, o nome do local significa “forte do sol” e, de acordo com o pessoal do site Atlas obscura, foi inspirado na lenda de que a família real de Jodhpur seria descendente de Surya, o Deus do Sol. A imponente construção serviu como fortaleza e também como palácio real e seus espessos paredões foram esculpidos a partir da própria colina onde ela se encontra.
Imponente é pouco! (Wikimedia Commons/Knowledge Seeker)
As muralhas de Mehrangarh, para você ter uma ideia, medem mais de 35 metros de altura e 21 m de largura e, para acessar o interior do forte, é necessário passar por sete portões — um deles com uma história bem sinistra que vamos contar logo mais. Além disso, a fortaleza abriga vários palácios (sim, há mais de um!), famosos por suas intrincadas esculturas e detalhes talhados em suas paredes, assim como diversos jardins.
(Wikimedia Commons/Sumeetduggal)
Hoje em dia, o Forte Real de Mehrangarh se transformou em uma popular atração turística e funciona como um enorme museu — que, na verdade, transporta os visitantes a uma viagem à Índia do passado, da época em que as famílias reais viviam em extrema opulência e extravagância. Na realidade, o museu é composto pelos palácios que mencionamos e é possível visitar todos eles.
Uma viagem ao passado (Wikimedia Commons/Monica Goel)
Nesses edifícios é possível encontrar uma vasta coleção de vestuários, instrumentos musicais, antiguidades, painéis, obras de arte, armas — incluindo vários canhões em extremo bom estado de conservação —, e inclusive quartos e cômodos reais decorados tal e como eles eram na época em que os marajás e suas famílias circulavam pelos palácios.
Interior de um dos palácios (Wikimedia Commons/Mariahwikiphoto)
E a gente comentou sobre uma história sinistra, né? Em um dos sete portões que existem na fortaleza, um que se chama Loha Pol, há uma porção de mãos marcadas em tinta vermelha nas paredes. Elas foram deixadas pelas viúvas de um marajá chamado Man Singh na ocasião de sua morte, em 1843, antes de elas se dirigirem à pira funerária do marido e se jogarem nas chamas para morrer com ele — prática conhecida como Satí que foi abolida no século 19, mas que ainda ocorre (felizmente, de forma rara) em regiões mais isoladas da Índia.
Vista de um dos canhões (Wikimedia Commons/Divesh Parihar)
***
Você conhece a newsletter do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conteúdo exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mundão afora! Cadastre seu email e não perca mais essa forma de mantermos contato!