Artes/cultura
06/01/2020 às 09:12•1 min de leitura
Talvez você tenha reparado (ou não) que Philip, o marido da rainha Elizabeth, era chamado de príncipe e não de rei. Mais precisamente falando, seu título de nobreza era duque de Edimburgo, assim como a própria Elizabeth II era duquesa antes de atingir a mais elevada posição da monarquia britânica. No entanto, há uma explicação jurídica para ele não ter recebido o título de rei.
A razão pela qual o príncipe Philip não ganhou o título de rei é porque ele não era o herdeiro do trono britânico. Por isso, ele não poderia ser nomeado como tal. A herdeira do trono é Elizabeth II e o simples fato do príncipe Philip ter se casado com ela não lhe dava direito à posição.
Segundo a legislação britânica, pessoas da nobreza que se casam com rainhas não podem se tornar reis para assegurar a manutenção do trono inglês. Por outro lado, se o príncipe William, neto de Philip e Elizabeth II, assumir o trono, sua esposa Kate Middleton se transformará na nova rainha, por exemplo.
O príncipe Philip era primo em quarto grau de Elizabeth II. Contudo, apesar de possuir sangue real, ele não estava na linha sucessória britânica. O pai de Elizabeth II, George VI, era herdeiro do trono por meio da casa real de Windsor, o que, consequentemente, faz dela a herdeira.
Philip, por sua vez, era oriundo da dinastia Mountbatten por linhagem paterna. Essa dinastia governou a Grécia e a Dinamarca até 1922. O tio de Philip, que reinou na Grécia, foi o último monarca da casa em questão. Assim, ao se casar com a rainha da Inglaterra, ele continua sendo "apenas" príncipe e duque.