Estilo de vida
11/03/2020 às 05:00•1 min de leitura
Quem frequentou aulas de História deve saber que os campos de concentração nazistas, na Segunda Guerra Mundial, fazem parte de um dos capítulos mais macabros do nosso passado como sociedade. Mesmo décadas depois, a crueldade dos seguidores de Adolf Hitler ainda tem capacidade de surpreender. A última descoberta poderia ter saído de um filme de terror: um álbum de fotos feito de pele humana.
O livro foi encontrado em uma loja de antiguidades na Polônia. À primeira vista, parecia apenas um álbum velho, com capa de couro surrada e fotos de paisagens; no entanto, o comprador notou um cheiro ruim, pelos humanos e até tatuagens nele.
No Museu de Auschwitz — onde ficava o maior campo de concentração nazista —, pesquisadores atestaram se tratar mesmo de pele humana, provavelmente de um prisioneiro do campo de Buchenwald. Esse foi o primeiro dos campos criados por Hitler e ficou conhecido pela crueldade de seus guardas.
A mais famosa dentre as autoridades que cuidavam do campo foi Ilse Koch, a “bruxa de Buchenwald”. Ela era assistente do médico nazista Erich Wagner, que coletava pele humana dos prisioneiros para fazer estudos de sua tese de PhD. Como “brinde”, ela pegava os restos de pele humana para criar abajur, livro, álbum de fotos — como o encontrado na Polônia — e outros artigos bizarros.
De acordo com os pesquisadores do Museu de Auschwitz, antes de parar na loja de antiguidades, o álbum pertencia a uma família da Bavária, na Alemanha. É provável que ele tenha sido dado de presente a algum desses familiares por um dos guardas do campo e colega da bruxa de Buchenwald.