Ciência
25/10/2020 às 03:00•2 min de leitura
A participação das mulheres foi varrida da História incontáveis vezes. Enquanto diversas contribuições femininas à Ciência e às Artes só ficaram conhecidas nos séculos mais recentes, é importante saber que elas já movimentavam o mundo antes disso.
Separamos quatro mulheres e seus feitos importantes que você não pode deixar de conhecer. Veja a seguir:
Há 3.000 anos, na Mesopotâmia, Taputti foi a primeira química profissional do mundo. Perfumista e supervisora do palácio real, a sua contribuição foi descoberta em um tablete de escrita cuneiforme.
No mesmo tablete, há a informação de que ela usava uma destilaria para criar as suas essências, sendo essa a primeira menção deste equipamento científico.
Já preparou um banho-maria? É daqui que vem a expressão. Maria Prophetissima ou Maria, a Judia, viveu no Egito no século I d.C. e é considerada por muitos como a primeira alquimista da História ocidental — entre homens e mulheres.
Uma de suas invenções foi o uso do famoso banho-maria para conter a temperatura de um experimento acima do ponto de ebulição da água.
Uma das maiores intelectuais do mundo antigo, Hipátia viveu no século IV d.C. Professora, filósofa e matemática respeitada em Alexandria, a mulher também ficou conhecida por seus tratados matemáticos e seus modelos astronômicos.
Porém, devido à sua amizade com o governador romano Orestes, ela — que era pagã — foi acusada pelo bispo cristão Cirilo de desencaminhá-lo, em meio a uma luta pelo poder em Alexandria. Com isso, um grupo de cristãos a matou de forma brutal.
Relatos apontam que Agnodice nasceu em IV a.C., em Atenas, em uma época que os homens eram os únicos legitimados a exercerem Medicina.
Disfarçando-se de homem, a grega estudou Medicina em Alexandria e voltou para Atenas ainda sob disfarce para exercer a profissão. Na hora do parto, porém, ela revelava quem realmente era, ganhando a confiança de suas pacientes.
Devido ao seu grande sucesso, a médica foi levada a julgamento por “seduzir as pacientes”, foi então, ela se despiu e mostrou que era mulher.
As antigas acusações foram retiradas, mas Agnodice passou a ser julgada por exercer profissão. Foi aí que várias pacientes invadiram o tribunal e exigiram que ela fosse solta.