Pesadelo: a vida nas trincheiras durante a 1ª Guerra Mundial

11/06/2021 às 14:002 min de leitura

Uma das táticas militares da Primeira Guerra Mundial foi a incorporação das trincheiras, famosas na Guerra Civil dos Estados Unidos, e que foram responsáveis por proporcionar uma vida de puro inferno aos soldados que passaram anos nos buracos feitos no chão, sofrendo com o vento, chuva e pestes por toda a parte.

O general William Tecumseh Sherman disse a notória frase: “Guerra é o inferno”, referindo-se ao conflito em geral, mas ele bem poderia ter descrito a situação de como era viver nas trincheiras.

Valas da morte

(Fonte: Pinterest/Reprodução)(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Estima-se que mais de 8 milhões de soldados morreram nos buracos escavados no chão para se proteger dos inimigos de batalha, mas antes disso eles tiveram que conviver com ratos e piolhos que os comiam vivos diariamente.

Em 1918, os médicos comprovaram que piolhos infectados causaram febre, dores de cabeça e musculares, disenteria, cólera, febre tifoide e outros tipos de doenças nos homens. Para piorar, a maioria dos soldados se alimentava das ratazanas, visto que a ração diária que recebiam nem sempre abarcava a todos ou conseguia chegar até eles. 

(Fonte: Centennial Commission/Reprodução)(Fonte: Centennial Commission/Reprodução)

A peste prosperou nas condições em nada higiênicas, principalmente com o frio e a umidade constantes, que foram responsáveis por causar o "pé de trincheira", uma condição em que o tecido morto dos pés dos soldados se espalhava para ambos os membros, exigindo amputação.

A "trincheira bucal", uma espécie de infecção gengival, provavelmente associada ao estresse do bombardeio contínuo, também foi um problema entre os soldados. Muitos deles foram diagnosticados com a doença "choque de bomba", que configurava uma doença mental debilitante, conhecida atualmente como Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT).

(Fonte: BBC/Reprodução)(Fonte: BBC/Reprodução)

Como se tudo isso não fosse o suficiente, os combatentes levaram para as trincheiras da Frente Ocidental, a sífilis e gonorreia depois de se relacionarem com prostitutas em bordéis baratos, tornando-se um vetor imenso de ambas as doenças. Isso só ajudou a deteriorar a condição na qual estavam e elevar as taxas de mortalidades diárias.

Até aquele ponto, a Primeira Guerra Mundial foi caracterizada como o conflito mais mortal da história do mundo.

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