Ciência
20/10/2021 às 13:00•2 min de leitura
Ser mulher nunca foi uma vida fácil para alguém, especialmente nas sociedades mais antigas. No passado, não precisava de muito para que uma moça qualquer terminasse na fogueira sendo acusada de ser bruxa ou de mexer com feitiçaria. Apesar desses atos jamais terem sido justificados, alguns ultrapassavam completamente a linha da loucura.
Pensando nisso, nós separamos cinco motivos históricos totalmente bizarros pelos quais mulheres já foram acusadas de bruxaria e tiveram que sofrer consequências. Olhe só!
(Fonte: Pixabay)
Na Colônia da Baía de Massachusetts, nos Estados Unidos, até mesmo ficar doente parecia ser um problema para as mulheres, sobretudo se isso significava perder um dia de igreja. Com uma comunidade inteiramente puritana, os locais sempre foram extremamente religiosos.
Com uma reputação já não tão boa entre os moradores da região, Sarah Osburn (1643-1692), de 49 anos, não se ajudou quando disse ter adoecido após receber a visita de um espírito que lhe alertou para ficar longe da igreja — o que ela tinha-se recusado a fazer. Para sua "sorte", entretanto, ela faleceu antes mesmo de ser julgada por ser uma bruxa.
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Com fama de ser uma mulher mais velha que argumentava muito e fazer rituais com plantas medicinais, a escocesa Beatrix Leslie (1577-1661) foi acusada de matar 2 garotas em 1661. O argumento dos moradores locais era de que Leslie usava magia negra para aparecer no pesadelo das pessoas e torturá-las.
Como naquela época não era preciso muito para ser chamada de bruxa, a anciã recebeu a marca do demônio em seu corpo e foi forçada a tocar o corpo de suas vítimas. Logo após isso, ela foi executada.
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Quando o assunto era bruxaria, até mesmo o depoimento de uma jovem criança poderia ser levado em consideração como motivo para matar alguém. Foi mais ou menos isso o que aconteceu em uma série de julgamentos na Suécia em 1670, quando 71 execuções foram determinadas após a denúncia de um jovem.
Entre 1674 e 1675, o padre Laurentius Hornaeus (1645-1719) pediu para que 2 garotos ficassem na entrada da sua igreja e identificassem possíveis bruxas, alegando que todas as feiticeiras haviam uma marca na testa visível para as crianças. Para a surpresa de absolutamente ninguém, diversas pessoas foram acusadas injustamente.
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No Natal de 1617, uma tempestade muito forte atingiu o pequeno vilarejo norueguês de Vardo. Os homens da cidade, que pescavam em uma pequena embarcação, acabaram falecendo afogados nas ondas congelantes. As mulheres, que tiveram que lamentar a morte de seus maridos, entretanto, ganharam uma reputação ruim.
Habitantes de outras cidades acusavam a região de ser porta para o inferno e alegaram que as moças haviam feito bruxaria para conjurar a tempestade. Quando torturadas, muitas delas acabaram assumindo a responsabilidade. Ao todo, 90 mulheres foram queimadas em uma "caça às bruxas".
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Presa e acusada de bruxaria em 1597, Margaret Aitken, também conhecida como a Grande Bruxa de Balwearie, convenceu seus interrogadores de que tinha o poder para identificar qualquer bruxa apenas examinando os padrões das veias em seus olhos. Então, Aitken não só sobreviveu como conduziu uma caçada por diversas cidades.
Qualquer mulher identificada por ela era presa e torturada até confessar. Depois de alguns meses, a bruxa foi taxada como uma grande fraude e executada, mas não sem ter levado a vida de mais de 100 mulheres junto dela nesse período.