Ciência
22/12/2021 às 09:30•3 min de leitura
O dia 25 de dezembro marca o nascimento do menino Jesus e o tão esperado Natal, que é uma data de festividades, reunião com familiares, felicidade, muita comida deliciosa e alguns presentes atenciosos. Entretanto, se hoje temos essas tradições bem claras em nossas mentes, nem sempre elas foram assim.
Afinal, quem garante que o primeiro Natal de todos foi minimamente parecido com o que vivenciamos hoje? Pensando nisso, nós fizemos uma lista com cinco fatos que você provavelmente nem imaginava a respeito da primeira edição das festividades natalinas na história doa Terra. Olhe só!
(Fonte: Shutterstock)
Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro ou pelo que podemos imaginar, ele não nasceu sequer nesse mês. A Bíblia cita que pastores estavam cuidando de seus rebanhos nos campos quando ele veio ao mundo, o que resultaria em uma divergência cronológica, porque Israel é bastante frio nessa época do ano, e os campos quase improdutivos — sem contar que as ovelhas provavelmente estariam abrigadas em algum outro lugar. Os pastores geralmente mantinham seus rebanhos nos campos durante a temporada de parição na primavera.
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Por mais que muitas pessoas enxerguem desse jeito, não há nenhuma menção na Bíblia de que Jesus nasceu dentro de um estábulo. Essa é uma noção comum, pois o texto sagrado cita que o menino foi colocado em uma manjedoura, que era usada para alimentar os animais da fazenda.
A teoria mais possível é de que Maria e José teriam encontrado abrigo na casa de um familiar em Belém, cidade natal de José. Porém, como o quarto de visitas estava ocupado, foi ofertado um outro aposento a eles. Era comum que famílias tivessem manjedouras em casa para animais menores e, foi nesse quarto, que Maria teria dado à luz.
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Em quase todo presépio de Natal, os três reis magos aparecem ao lado de Jesus, cada um carregando um presente. A verdade, porém, é que eles não estiveram presentes no dia do nascimento. Fato é que segundo a Bíblia eles encontraram uma "criança", e não um "bebê" como aparece anteriormente em Lucas 2:16.
Portanto, presume-se que eles tenham ido visitar o menino Jesus somente um tempo depois do parto, enquanto Maria e José continuavam habitando a casa de familiares ou haviam ficado em um aposento próprio em Belém.
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Todo Natal também celebra a jornada dos três reis magos para encontrar Jesus, mas a verdade é que nenhum deles realmente fazia parte da realeza. Na realidade, é mais provável que a palavra "magos" seja uma referência ao fato de eles serem sacerdotes ou sábios entre medos, persas e babilônios.
Eles eram homens educados, cujo estudo incluía Astronomia, Astrologia e encantamento. Isso se encaixa bem com a história do Natal, onde ficamos sabendo que os sábios "viram a estrela no leste" e vieram adorar o bebê.
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Parte da polêmica ao redor do nascimento de Jesus está em torno da concepção imaculada de Maria, o que, inclusive, fez que José decidisse se separar dela sem contar aos outros para poupá-la do apedrejamento. Entretanto, os dois eram casados quando descobriram a gravidez.
Isso significa que provavelmente eles assinaram um contrato judeu de matrimônio chamado ketubbah. Este era muito mais vinculativo do que nossos noivados modernos e só poderia ser quebrado por um divórcio. Posteriormente, descobrimos que José decide voltar para os braços de sua mulher após ter a visão de um anjo em seu sonho. Então, na visão do judeu médio no primeiro século, eles eram tecnicamente casados na época do nascimento de Jesus, embora não tivessem "consumado o casamento".