5 coisas estranhas mantidas em bibliotecas e arquivos

17/02/2023 às 02:003 min de leitura

Qual foi o objeto mais estranho que você já encontrou em uma biblioteca ou em um arquivo? Em alguns lugares, é possível encontrar alguns itens bastante inusitados, como mechas de cabelos de pessoas famosas e até mesmo a cauda de um elefante.

Confira abaixo estes e outros objetos bastante inusitados!

1. Livros feitos de queijo

(Fonte: Catalog Press/Reprodução)(Fonte: Catalog Press/Reprodução)

Vinte fatias de queijo formam as páginas de um projeto artístico de Ben Denzer, muito bem guardadas em 6 bibliotecas, incluindo a da Universidade de Oxford. Criado com o objetivo de questionar a definição de um livro, as únicas palavras escritas no livro estão na sua capa — que não é feita de queijo —, onde é possível ler "20 Slices" (20 Fatias).

Apesar disso, ele é considerado oficialmente um livro. Darin Murphy, chefe do departamento de artes plásticas da biblioteca da Universidade Tufts, em Massachusetts, diz que o livro é uma boa maneira para iniciar discussões em suas aulas por ser “muito provocativo”.

2. Cabelo de figuras históricas notáveis

Cabelo dos Shelley. (Fonte: Wikimedia Commons)Cabelo dos Shelley. (Fonte: Wikimedia Commons)

É muito provável que você já tenha encontrado fios de cabelos em livros que pegou na biblioteca da sua escola. Porém, algumas instituições mantém mechas de cabelos de pessoas importantes preservadas por muitos anos como parte do acervo. A Biblioteca Britânica, em Londres, possui um manuscrito que contém uma mecha do cabelo de Mary Shelley, autora de Frankenstein, e outra do seu marido, o poeta Percy Bysshe Shelley.

Além disso, a Biblioteca Schaffer, em Nova York, possui uma mecha do cabelo de George Washington; e a Folger Shakespeare Library, em Washington, uma do ator shakespeariano Edwin Booth — irmão de John Wilkes Booth, que assassinou Abraham Lincoln.

3. A pele de uma toupeira

(Fonte: Administração Nacional de Arquivos e Registros/Reprodução)(Fonte: Administração Nacional de Arquivos e Registros/Reprodução)

Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, o soldado James J. Van Liew encontrou uma toupeira em sua barraca. Por algum motivo, ele achou que seria uma boa ideia capturá-la e enviá-la para a sua esposa, Charity Snider, com uma carta. Em 2005, um funcionário da Administração Nacional de Arquivos e Registros (NARA) estava examinando os arquivos de casos de pensão aprovados pelo Certificado de Viúvas da Guerra Civil e encontrou a pele do animal.

Os restos da toupeira provavelmente foram parar lá quando Charity precisou provar ser casada com James para reivindicar sua pensão de viúva da Guerra Civil. Ela não tinha outros documentos nem as cartas enviadas pelo marido, mas por algum motivo decidiu guardar a pele da toupeira.

Para comprovar que era realmente viúva de um soldado da Guerra Civil, Charity enviou a pele, junto do depoimento de quatro amigos que haviam lido e comprovaram o conteúdo do texto. Não se sabe se a toupeira ajudou ou não em seu caso, mas ela recebeu a pensão.

4. Máscara mortuária

(Fonte: State Library of Victoria/Reprodução)(Fonte: State Library of Victoria/Reprodução)

Máscara mortuária é uma máscara feita de cera ou gesso do rosto de pessoas recém-falecidas, para que os parentes e amigos do morto pudessem ter uma lembrança. Era também uma maneira de ter um registro preservado do rosto de uma pessoa notável.

A State Library Victoria, em Melbourne, na Austrália, tem uma pequena coleção dessas máscaras. A mais famosa delas é a do fora da lei Ned Kelly. Já a Biblioteca Pública de Nova York tem as dos poetas E. E. Cummings e James Merrill; e o Museu Britânico, a do Napoleão Bonaparte.

5. A cauda de um elefante

(Fonte: Tufts Library/Reprodução)(Fonte: Tufts Library/Reprodução)

Na Universidade Tufts em Medford, Massachusetts, a pele de um elefante de circo doada fez com que o animal — conhecido como Jumbo — se tornasse o seu mascote. Ele foi taxidermizado e estava exposto, dando origem a uma curiosa uma tradição. Eles tiravam o rabo do animal e colocavam moedas em seu interior para dar sorte.

Depois de algum tempo, a cauda acabou sendo quebrada e foi guardada em outro local, o que fez com que fosse salva, quando o restante do corpo do elefante foi destruído durante um incêndio. Atualmente, a cauda do elefante é um dos itens mais solicitados pelos alunos ao setor de arquivo e coleções digitais da Tufts.

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: